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MEC201 - PROJETO DE PRODUTO

AULA 06

Prof. Jairo Machado. Me. Eng.


jairo@upf.br
8 MÉTODOS PARA O DETALHAMENTO

8.1 Etapas de trabalho no detalhamento

Entende-se por detalhamento a parte do projeto, que complementa a


estrutura de construção para um projeto técnico, por meio de prescrições
definitivas para a forma, o dimensionamento e o acabamento superficial de
todos os componentes.

Tudo isso, por meio da especificação dos materiais, revisão das possibilidades
de produção e utilização, bem como revisão dos custos finais, criando as
documentações obrigatórias de desenho e afins para sua realização material.

O ponto central da fase de detalhamento é a elaboração da documentação


para a produção, especialmente dos desenhos técnicos de componentes
individuais ou para a fabricação (roteiros), dos desenhos de conjunto e do
desenho completo com a lista de peças.
Tendo em vista a utilização posterior do produto, frequentemente também são
compiladas instruções para operação, manutenção e reparação.

Na etapa de detalhamento, são elaborados documentos, que são básicos para


o acompanhamento do pedido, especialmente para o planejamento e controle
da produção.

O detalhamento do projeto definitivo não é somente o detalhamento de cada


componente, mas simultaneamente são efetuadas otimizações de detalhes
com respeito à forma, material, superfícies e tolerâncias.

De grande importância para o processo subsequente de produção é a


verificação dos documentos para a produção e dos desenhos dos componentes
quanto a:
• observância de normas, principalmente as normas da fábrica;
• cotagens claras e adequadas a produção;
• demais indicações necessárias à produção.
Etapas do trabalho de detalhamento
8.2 Sistemática da documentação para a produção

Base para a estruturação ou classificação dos subsídios para a produção é a


chamada estrutura do produto, a qual de reflete nos desenhos e listas de
componentes elaborados pelo departamento de projetos, na forma de um
conjunto de desenhos e listas de componentes.

A estrutura do produto pode conduzir para uma estrutura orientada para a


função ou orientada para a produção, ou ainda orientada para a montagem.

Por razões práticas, faz-se a divisão em grupos de forma hierárquica: 1., 2., …, n
ordem ou subdivisão em que o respectivo produto final é denominado como
sendo de ordem 0 e os conjuntos subdivididos formados pela divisão progressiva,
são denominados por número de ordem crescente.
Esquema da árvore de um produto
Resumo da árvore subdividida
considerando a produção de
um mancal
Resumo da árvore subdividida considerando a montagem de um mancal
8.2.1 Sistemas de desenho

Desenhos para a produção definem a peça, o conjunto, a máquina ou a fábrica


com todas as características necessárias para a fabricação.

As características se dividem em:


• Características macrogeométricas: (dimensões, forma, posição e superfícies
delimitadoras.
• características microgeométricas: são as indicações para acabamentos
superficiais.
• Características materiais.

Para cada característica deverão constar no desenho os desvios máximos


(tolerâncias), na forma de indicações específicas ou como indicações globais
(tolerâncias gerais).
Os desenhos para produção podem ser subdivididos em:

• Desenhos de execução com diferentes graus de completude (desenhos de


pré execução e execução final, desenhos de solda, etc).
• Desenhos de conjunto (montagem).
• Desenhos de peças sobressalentes.
• Desenhos de ensaios.
• Desenhos de implantação (desenhos de fundações).
• Desenhos da distribuição.

Outros tipos de desenhos são desenhos para pedidos, para aprovação,


desenhos dos meios de produção e desenhos de patentes.
8.3 Aspectos do uso do computador

Cadeia contínua de um processo 3D para um vagão ferroviário


8.4 Conceito PDM

O conceito Product Data Management atualmente é utilizado como ferramenta


para reduzir o tempo no desenvolvimento de produtos.

Os sistemas PDM são desenvolvidos por diferentes empresas, possibilitam


gerenciar e compartilhar dados do produto e automatizar o fluxo de trabalho,
integrando desde setores de engenharia até o chão de fábrica.

O objetivo principal, com a automatização do fluxo de projeto, é resultar em


produtos melhores, custos menores e menor tempo para o produto chegar ao
mercado.

Antigamente, quando os projetistas criavam os desenhos de engenharia 2D do


projeto de um produto em pranchetas, gerenciamento de dados significava
apenas reunir, catalogar e guardar os desenhos em papel em arquivos de aço.
As diferenças entre usar um sistema de gerenciamento de documentos em papel
e trabalhar com um sistema PDM são análogas as existentes entre localizar
materiais em uma biblioteca com um catálogo versus buscar informações on-line
com um mecanismo de pesquisa.

O desenvolvedor de produtos não quer saber quem está trabalhando em um


arquivo, qual é o status do projeto, qual é a revisão correta ou se alguém
substituiu ou excluiu acidentalmente um arquivo.

As ferramentas de projeto e análise 3D criam desafios exclusivos do


gerenciamento de dados. Ao contrário dos arquivos de desenhos planos,
distintos e autônomos, os arquivos 3D contêm muitas referências, associações e
inter-relacionamentos que os vinculam a outros arquivos.

É preciso um sistema PDM eficiente que controle o acesso aos dados, registre as
alterações do projeto em arquivos e gerencie as ramificações dessas alterações
em outros arquivos relacionados.
Alguns recursos encontrados em sistemas PDM são:

• Visualização de inúmeros tipos de documentos;


• Localização e reutilização de dados de projetos;
• Acesso remoto aos projetos;
• Auditoria;
• Acesso seguro;
• Processo de aprovação automatizado;
• Controle de revisões;
• Configuração personalizada;
• Equipes de projeto dispersas.
9 CAMPOS DE SOLUÇÃO

9.1 Princípios das uniões mecânicas

Para o atendimento de uma função, os componentes e os subconjuntos são


conectados entre si. O tipo de conexão caracteriza o tipo e as propriedades
dessas uniões e, assim, determina seu comportamento básico.

Existem conexões para arranjos fixos e móveis. Nos arranjos móveis trata-se
de articulações com diferentes graus de liberdade.

9.2 Funções e efeitos gerais

Uniões servem para transferir forças, momentos e movimentos entre peças


com posicionamento relativo claro e definido.
Eventualmente possuem funções adicionais, como absorver movimentos
relativos fora da direção do carregamento, vedar contra fluidos e isolar ou
transmitir energia térmica ou elétrica.

Cargas e esforços na seção a serem absorvidos na junta entre dois componentes. FL força
normal, FQ força cortante, Mb momento fletor, Mt momento torçor
Conexão material
A conexão ocorre pela união material entre os materiais envolvidos ou por
materiais aditivados, através de forças moleculares e de adesão na superfície
de atuação da interface.

A união transmite forças longitudinais e transversais, bem como momentos


fletores e de torção.

Ligação de dois componentes com carregamento axial. A superfícies de trabalho portantes,


FL força normal.
Características estruturais:
 Forma, posição, tamanho e números de superfícies da interface;
 Solicitações das interfaces após a fabricação (tensões internas) e sob
carga;
 Material das peças e materiais complementares;
 Temperaturas alcançadas na produção e na operação.

Características básicas:
 Fidelidade de posição;
 Não pode ser solto;
 Em caso de sobrecarga, danificado por quebra ou deformação plástica.

Características construtivas:
 Junções por solda;
 Junções por abrasão;
 Junções por adesivos.
Formas construtivas de ligações com união por forma. a Ligações soldadas; b Ligações
coladas; c Ligações por brasagem
Conexão pela forma

A conexão ocorre por meio de forças normais nas superfícies atuantes de


elementos que se entrelaçam nas regiões das interfaces, pela absorção das
pressões superficiais p e das tensões resultantes nas zonas de encaixe.

A união transmite forças longitudinais e transversais, bem como momentos


fletores e de torção.

Ligação de dois componentes unidos por atrito com carregamento axial. A par de
superfícies de trabalho, FL força normal, P pressão.
Características estruturais:

• Forma, posição, número e área dos pares de superfícies (elementos da


conexão);
• Aplicação de carga na área de interface;
• Distribuição de carga (da pressão superficial) pelos elementos da
conexão;
• A seleção de pares de materiais com diferentes módulos de elasticidade
influencia a distribuição da carga;
• Elevada rigidez dos componentes e elementos da conexão pela forma;
• Possibilidades de pré-tensionamento;
• Frequentemente é necessária uma compensação de tolerâncias (ajustes
duplos);
• Considerar possibilidades de montagem e desmontagem;
• Possibilidade de afrouxamento e a consequente segurança contra
afrouxamento.
Características básicas:

• Fidelidade de posição;
• Desmontável;
• Em caso de sobrecarga, danificado por quebra ou deformação plástica.

Características construtivas:

• Uniões por chaveta, pino, cavilha e rebites;


• Uniões cubo-eixo;
• Elementos que asseguram a posição;
• Uniões de engate rápido, uniões tensionadas e uniões por aperto.
Formas construtivas de
ligações de união por
forma. a rebites com
cisalhamento simples e
duplo; b ligações de
encaixe; c com entalhes
protendidos; d1 com
parafusos ajustados; d2
com bucha de
cisalhamento; e uniões
cubo-eixo com união por
forma.
Conexão por força
A conexão ocorre pela ação de forças entre as superfícies das peças conectadas.
De acordo com as diferentes origens das forças, fisicamente condicionadas
existem diferentes tipos de conexão por força.

Conexão por força de atrito


A conexão se dá por meio de forças de atrito nos pares de superfícies de
funcionamento, através de geração de forças de atrito normais FN e forças de
atritos resultantes das normais (FR).

Ligação de dois componentes unidos por atrito com carregamento axial. FR força de atrito,
FN força normal, μH coeficiente de atrito.
Características estruturais:

• É determinante o coeficiente de atrito por aderência (par de materiais);


• Geração de força normal;
• Observar as pressões superficiais nas superfícies de funcionamento;
• Prover número de pares de superfícies de funcionamento para uma
distribuição uniforme da força normal;
• Rigidez dos componentes e elementos tensionadores;
• Deformações relativas dos componentes da união na montagem e sob
carga;
• Facilidade de montagem e desmontagem;
• Possibilidade de afrouxamento e segurança contra afrouxamento.
Características básicas:
• Fiel a posição enquanto FL ≤ FR = μH FN;
• Desmontável;
• Em caso de sobrecarga, quando FL ≥ FR = μH FN, deslocamento
relativo: caso a pressão superficial seja grande, há risco de desbaste ou
aquecimento inaceitável pelo atrito prolongado.

Características construtivas:
• Uniões flangeadas e parafusadas;
• Uniões prensadas cubo-eixo com ou sem elementos elásticos
intermediários.
Formas construtivas de ligações unidas
por atrito. a Conjunto cubo-eixo unido
por atrito sem elementos
intermediários; b Conjunto cubo-eixo
unido por atrito com elemento elástico
intermediário; c Ligações com parafusos
pretendidos.
Conexão por campos de força

Princípios de funcionamento:
• Utilização de campos de força como, por exemplo, forças magnéticas
em campos magnéticos, campos de compressão em campos de
pressão hidrostáticos ou aerostáticos, forças de viscosidade em meios
viscosos.

Características estruturais:
• É necessária a constituição de um campo de forças;
• Disponibilizar energia externa ou meio viscoso;
• Considerar problemas de isolamento ou de vedação.

Características básicas:
• Relação força-deslocamento, frequentemente comportamento rígido;
• Desmontável.
Formas construtivas:
• Suportes hidrostáticos ou aerostáticos, embreagens hidrostáticas,
mancais magnéticos, obturadores magnéticos.

Conexão por forças elásticas

Princípios de funcionamento:
• Ao se deformarem, os elementos elásticos armazenam forças. As forças
dos elementos elásticos intercalados determinam localização e
comportamento dinâmicos dos componentes interligados.
Características estruturais:
• Intercalação de elementos elásticos;
• Dimensionamento dos elementos elásticos dentro de sua faixa de
elasticidade;
• Na deformação são armazenadas forças com maior ou menor histerese
(molas metálicas tem menores perdas internas, molas de borracha tem
perdas maiores);
• Considerar a durabilidade;
• Possibilidade de combinação com elementos amortecedores.

Características básicas:
• Relação força-deslocamento;
• Características armazenadoras com recuperação do trabalho de
deformação;
• Suscetibilidade as vibrações, também com possibilidade de
amortecimento;
• Desmontável.
Formas construtivas:
• Elementos elásticos deformáveis em acoplamentos e apoios, suportes
elásticos, elementos intermediários para amortecimento do impacto.

9.3 Diretrizes para aplicações das uniões

Priorizar uniões de materiais preferencialmente para:


• Absorção de cargas em quaisquer direções, inclusive cargas dinâmicas;
• Assegurar posicionamento;
• União firme e econômica, no caso de peças avulsas de uma mesma
família;
• Boas possibilidades de reparos por meio de solda, abrasão ou colagem;
• Vedação das juntas;
• Emprego de componentes de materiais diferentes.
Uniões por forma para:
• Desconexão fácil e frequente;
• Posicionamento definido dos componentes;
• Absorção de forças relativamente grandes;
• Uniões de componentes de materiais diferentes.

Uniões por atrito para:


• Uniões simples e econômicas, inclusive de componentes constituídos
por materiais diferentes;
• Absorção de sobrecargas por deslizamento;
• Acomodação dos componentes entre si;
• Fácil desmontagem dos componentes.
Uniões por meio de forças de campo para:
• União sem contato entre corpos rígidos;
• Redução das perdas por atrito;
• Controle do microposicionamento espacial;
• Influenciar o comportamento dinâmico.

Uniões por forças elásticas para:


• Utilização como acumulador de forças;
• Absorção de cargas por impactos;
• Influenciar o comportamento dinâmico, inclusive do acoplamento
através de elementos amortecedores;
• Compensar movimentos relativos;
• Compensar diferenças de tolerâncias e comprimentos.
Sistemas de acionamento e controle

Além dos elementos mecânicos de máquinas o projetista necessita da realização


das funções de acionamento e controle, classificados:

Acionamento:
- Acionamentos elétricos: conversão de energia elétrica em energia mecânica
de rotação ou translação (motores assíncronos, síncronos e de corrente
contínua);
- Acionamentos hidropneumáticos: geração de energia através de bombas
acionadas eletricamente.
Controle:

O controle destina-se a influenciar as variáveis de saída de um sistema por meio


de uma ou mais variáveis de entrada, com base nos princípios de funcionamento
peculiares ao sistema.

O controle é um componente indispensável de uma máquina, que permite


executar uma sequência de operações segundo um programa preestabelecido,
por essa razão, fazem parte de um acionamento não apenas o motor, mas
também o controle. São exemplos de controle:

• Controladores mecânicos;
• Controladores hidropneumáticos;
• Controladores elétricos;
• Controladores lógicos programáveis;
• Controladores numéricos.
Construções combinadas

Os constituintes do material são empregados de acordo com suas


características específicas e interligados entre si num componente, com auxílio
de uma matriz do material, assim, o trabalho e o retrabalho mecânico podem
ser significativamente reduzidos.

Os componentes absorventes das solicitações são principalmente fibras de


carbono, fibras de vidro e fibras sintéticas.

Aplicações:
• Redução do peso e da massa ou do momento de inércia;
• Evitar manifestações da corrosão;
• Objetivar acabamento liso, agradável;
• Evitar condutibilidade elétrica;
• Aproveitar a capacidade de absorção eletromagnética;
• Aumentar as propriedades de amortecimento.
Construção sanduíche em estruturas
leves. a) formas de sanduíche de favos;
b) estrutura acabada de sanduíche de
favo; c) viga caixão de sanduíche de favo.
Limites ou desvantagens:

• Em temperaturas muito baixas, a fragilidade aumenta


significativamente;
• Devido a uma plasticidade insuficiente, a ruptura por sobrecarga
acontece de forma muito brusca;
• Em componentes vitais, a capacidade operacional deve ser comprovada
no campo de provas;
• São críticos os pontos de aplicação de cargas em zonas de junção com
outros materiais;
• Materiais combinados formados por fibras necessitam de uma
cuidadosa produção e de um rígido controle de qualidade.
• Dependendo do processo de produção, os custos frequentemente são
maiores.
Mecatrônica

O conceito mecatrônica compõe-se de mechanics (mecânica ou engenharia


mecânica geral e eletronics (eletrônica ou eletrotécnica geral).

A mecatrônica experimenta obter sinergias pela integração da engenharia


mecânica, da eletrotécnica e da tecnologia de informação, para a busca da
solução, assim como também para montagem e produção.

Objetivos de soluções mecatrônicas:


• Realizar novas funções;
• Aperfeiçoar o comportamento dos sistemas por comando e controle;
• Ampliar os limites de utilização;
• Realizar monitoramento automático do sistema;
• Conseguir a integração da construção em espaço reduzido;
• Aperfeiçoar a segurança operacional.
Limites das soluções mecatrônicas:

• Uma temperatura por demais elevada no ambiente vizinho (ex.


vibrações prejudicam componentes eletrônicos);
• Consertos não são possíveis ou convenientes. É necessária a substituição
do respectivo sistema mecatrônico ou de um de seus componentes;
• A relação custo/benefício não corresponde à situação do mercado,
porque determinados sensores/atuadores ou o sistema completo
(ainda) são muito caros.

O trabalho de desenvolvimento de soluções mecatrônicas processa-se em com


equipes multidisciplinares, com participação de engenheiros mecânicos,
engenheiros eletrônicos, especialistas em controles, desenvolvedores de
softwares e especialistas de produção dos respectivos componentes.

Exemplos: indústria automobilística, sistemas ABS, sistemas ESP, caixas de


transmissão automáticas.
Adaptrônica
O conceito adaptrônica é composto por adaptive structures and eletronics.
Pretende-se esprimir uma integração dos artefatos da engenharia mecânica com
as possibilidades da eletrotécnica e da eletrônica, valendo-se da tecnologia de
controle e da tecnologia da informação.

O objetivo é deixar as estruturas reagirem automaticamente a variações de


carregamento, influências de variáveis perturbadoras, alterações dos requisitos
da função e semelhantes por meio de auto-ajustes ativos, a fim de atender
integralmente a sua função.

É exercida uma influência direta sobre as características da estrutura da


construção, na qual atuadores e sensores são integrados à estrutura da função
como materiais multifuncionais.

Exemplos: vigas sem deformações, refletores autocorretivos, monoblocos de


carrocerias com baixo índice de vibrações.
Estrutura básica de sistemas adaptrônicos
10 Regras para minimização dos custos

Regras gerais:
• Buscar projetos pouco complexos, ou seja, pequeno número de
componentes ou de etapas de produção.
• Projetar tamanhos pequenos em razão dos menores custos de materiais.
• Possibilitar um número grande de peças (tamanho do lote).
• Limitar ajustes, permitir maiores tolerâncias e rugosidades.

Poupança de energia por meio de:


• Eliminação de conversões de energia.
• Redução nas perdas dos escoamentos.
• Redução nas perdas por atrito.
• Reaproveitamento da energia perdida.
• Emprego de componentes que apresentam menores perdas.
Economia de material por meio de:

• Uma adequada escolha do material.


• Seções apropriadas as solicitações.
• Divisão e bifurcação das cargas.
• Evitar superdimensionamento preservando a segurança.
• Produção econômica de componentes através de fundição, forjamento,
repuxo e semelhantes.
10.1 Resumo geral

A utilização de metódos de projeto reduz o trabalho, evita erros e falhas,


aumenta o aproveitamento dos materiais e melhora a qualidade do produto.

A indústria mostra evidente interesse numa metodologia de projeto


especialmente quando executa, com frequência, novos desenvolvimentos.

Na prática industrial verifica-se uma larga infiltração de métodos e


metodologias de projeto, mas frequentemente são aproveitados apenas
métodos isolados ou parte deles, empregados de acordo com a exigência do
momento.

A metodologia de projeto é objetivada sobretudo no setor de desenvolvimento


e de projetos inovadores, onde sempre é válido encontrar soluções não
convencionais (atender novas funções com novas soluções).
Para empresas que utilizam metodologia de projeto ocorreu:
• Aumento no número de patentes.
• Redução do tempo de desenvolvimento total do produto.
• Aumento da probabilidade de encontrar boas soluções.
• Facilidade no gerenciamento dos problemas e produtos complexos.

Observações críticas:
• A metodologia só é aplicável quando projetistas e executivos são
versados na metodologia e ambos a exigem de forma consequente.
• Intuição e criatividade não podem ser substituídas pela metologia, esta
pode ser apenas um meio auxiliar.

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