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Mnemônica - Técnicas de Memorização para Os Estudos e o Dia A Dia - (Miguel M. Macieira)
Mnemônica - Técnicas de Memorização para Os Estudos e o Dia A Dia - (Miguel M. Macieira)
Miguel M. Macieira
Copyright © 2015 Miguel M. Macieira
Introdução
Capítulo 1: O Básico da Mnemônica
Capítulo 2: Técnicas de Memorização
Capítulo 3: Mais Dicas e Técnicas
Conclusão
Mais de Miguel M. Macieira
Introdução
O que é mnemônica?
A palavra mnemônica vem de Mnemosine, a deusa grega da memória.
Ao falar em mnemônica, estamos nos referindo às técnicas de memorização
que as pessoas usam para armazenar e recuperar as informações tidas como
importantes e úteis.
Além das técnicas que serão apresentadas neste trabalho, nada impede
que você use seus próprios métodos de memorização. Para tanto, a dica é
descobrir de qual tipo é o seu aprendizado: visual, auditivo ou sinestésico.
O emprego da mnemônica dependerá do perfil de cada pessoa.
***
Vantagens da mnemônica:
Desvantagens da mnemônica:
Memorização e associação
Além disso, imagens únicas ou mesmo “doidas” são sempre mais fáceis
de lembrar. Portanto, um uso efetivo da mnemônica é justamente associar a
informação nova às imagens malucas que você puder imaginar.
***
Veremos quais são essas imagens logo a seguir; mas é preciso dizer,
apesar de ser um tanto óbvio, que as imagens podem ser substituídas por
outras, a critério do leitor.
Essa técnica parte do princípio de que as imagens, assim como os
respectivos números, já são bem conhecidos do estudante. Vejamos quais
são:
1. Pum
2. Arroz
3. Trigo
4. Prato
5. Cinto
7. Seta
8. Biscoito
10. Pés
Vamos usar a técnica para decorar uma lista de filósofos gregos, a qual
começa com Parmênides, Heráclito e Sócrates:
E por falar em lista, segue outra técnica para guardar os itens de uma
lista: a técnica do número/forma.
O esquema padrão é:
2. Cisne.
4. A vela de um barco.
7. Machadinha; foice.
1. Talharim
2. Espaguete
3. Fusilli
4. Farfalle
As letras são uma “pista” das imagens que lhe são associadas. Trata-se
de uma pista fonética, como ficará claro a seguir.
A – Abacate
B – Bebê
C – Ceia
D – Dedo
E – Égua
G – General
H – Ágape (banquete)
I - Ilha
L – Elefante
M – Mala
N – Nata
O – Oboé
P – Pé
Q – Queijo
Além de ser uma bela forma de arte, a música também pode ajudar os
estudantes na preparação para provas. Quando há muitos itens para decorar,
o estudante pode criar uma música que contenha os principais conceitos da
matéria a ser assimilada. Essa técnica funciona bem com listas longas de
coisas a memorizar.
Essa técnica cria um nome qualquer para evocar uma lista de coisas. Por
exemplo, as cores. Nos países de língua inglesa, as pessoas decoram as
cores do espectro pelo nome Roy G. Biv – red, orange, yellow, green, blue,
índigo, violet (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta).
Não é necessário que o nome criado exista no dicionário.
Outra técnica, bem mais simples, consiste na repetição. Quando você for
apresentado a uma pessoa, peça que ela repita o nome. Conforme você vai
conversando, use o nome da pessoa: “Mas como aconteceu isso, Fulano?”.
“Pois é, Fulano, eu soube disso através do Sicrano”.
Aprendizado de idiomas
Decorando números
Se a sequência de números a decorar for pequena, use as técnicas de
listas anteriormente abordadas. Se, ao contrário, você tiver de gravar uma
série grande de números, será melhor se valer da viagem mental. Caso haja
realmente muitos números, combine os métodos: usando a viagem mental,
em cada marco crie uma lista do tipo número/rima ou número/forma.
Como ficou claro, sempre será necessário usar a imaginação para criar
associações relevantes quando o assunto é decorar listas. No entanto,
dependendo da quantidade de itens em uma lista, a escolha do método
apropriado varia: para listas curtas, prefira a técnica do número/rima ou a
do número/forma; para listas médias e longas, dê preferência à técnica da
viagem mental, combinando-a com outras técnicas se necessário.
***
Imagens visuais
Acrósticos
Trata-se de fases criadas com a primeira letra de cada item de que você
deseja se lembrar. Isso é interessante para memorizar senhas de banco que
usam letras. Por exemplo, se a sua senha de letras é L-Q-J, poderá lembrar
delas com a frase “Lamento as quimeras de Juscelino”.
Rimas e Aliteração
Fonte:http://en.wikipedia.org/wiki/Thirty_days_hath_September#Knuck
le_Mnemonic
Traduzindo:
Os outros têm 31
Exceto fevereiro
Repetição:
Todo mundo que já frequentou uma escola sabe o que é repetição. Em
mnemônica, a repetição é uma prática importante para se familiarizar com a
informação – afinal, você vai guardar e evocar da memória a mesma
informação, várias vezes.
Você pode tomar notas, repetir a informação após tê-la ouvido pela
primeira vez, ou parafrasear – dar uma nova abordagem – a informação
fornecida por outra pessoa.
Agrupamento
Organização
Em resumo
Espero que este livro tenha sido útil para você. Não há dúvida de que
uma boa memória é essencial nos dias de hoje. Aliás, sempre foi. O desafio
hoje em dia é, antes de tudo, separar as informações úteis das inúteis.
Vivemos uma era digital onde o fluxo constante de dados acaba gerando
uma “poluição de informações”, um redemoinho digital de assuntos,
tendências e modas, do qual temos de retirar aquilo que servirá para nossa
vida pessoal e profissional.
Uma vez descoberto aquilo que realmente fará a diferença na sua vida –
os assuntos ou as notícias realmente relevantes –, aí sim, use os métodos
delineados neste livro. E não se esqueça de praticá-los. Boa sorte!
Miguel M. Macieira
Mais de Miguel M. Macieira
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