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ORIENTAÇÕES

DIDÁTICAS PARA
EDUCAÇÃO
INFANTIL
ENCONTROS E REENCONTROS
COM ARTISTAS BRASILEIROS
(PARTE I)

INFANTIL II, III E IV


APRESENTAÇÃO
Olá, professor(a)!

As Orientações Didáticas “Encontros e Reencontros com Artistas


Brasileiros (Parte I)” possibilitam o desenvolvimento da criatividade e
imaginação, dois ingredientes indispensáveis para a aprendizagem
significativa.

Assim, é importante que a criança tenha a possibilidade de conhecer e


interagir com artistas e suas obras, como poemas, ilustrações, gravuras,
músicas com suas letras e melodias, ritmos e compasso, que são
elementos para experimentação e produção de suas próprias
manifestações artísticas, utilizando tintas, colagens, lápis de cor, entre
outros.

Como esta proposta entra em ação num contexto ainda remoto, em


que as crianças pequenas realizarão as atividades com apoio de
familiares ou outros responsáveis, você professor(a), terá autonomia
para selecionar a melhor maneira de realizar as Orientações Didáticas,
de acordo com as necessidades da sua turma, para que as experiências
propostas tenham êxito tanto no alcance, quanto na efetiva realização.

Oriente a família sobre a importância da participação e


acompanhamento, para que a criança realize as experiências
propostas, separando os materiais necessários, o local adequado e
tempo de qualidade para boas experiências de aprendizagem.

É importante ressaltar que essas Orientações Didáticas foram pautadas


nos Objetivos de Aprendizagem que constam nos Campos de
Experiência do Currículo Municipal de Educação Infantil de Mogi das
Cruzes.

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INFANTIL II

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ENCONTROS E REENCONTROS COM ARTISTAS
BRASILEIROS (PARTE I)

LEGENDA DOS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:


EO - O EU, O OUTRO E O NÓS
CG - CORPOS, GESTOS E MOVIMENTOS
EF - ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
ET - ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
TS - TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Manipular e explorar materiais variados (TS);

 Utilizar gestos, posturas e objetos para se expressar, criar e se comunicar


(TS);

 Conhecer diferentes manifestações culturais (TS);

 Conhecer e apreciar obras de artes visuais (TS);

 Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los


e fazendo-se compreender (EO);

 Fortalecer os vínculos afetivos com as crianças, adultos e pessoas do


convívio social e familiar (EO);

 Formular e responder perguntas sobre fatos das histórias (EF);

 Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações (EF);

 Dialogar com crianças e adultos (EF);

 Relatar experiências, histórias e fatos (EF);

 Criar e contar histórias oralmente (EF);

 Compreender o uso social de seu nome (EF);

 Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros


textos (EF);
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 Desenvolver progressivamente as habilidades manuais (CG);

 Deslocar e explorar seu corpo no espaço, ao se envolver em


brincadeiras e atividades de diferentes naturezas (CG);

 Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura (CG);

 Conhecere respeitar as manifestações culturais regionais, relacionadas


ao movimento do seu corpo (CG).

Experiência 1

QUEM FOI CECÍLIA MEIRELES?


MATERIAIS

 biografia e uma foto da Cecília Meireles.

CECÍLIA MEIRELES nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 07 de


novembro de 1901. Seus pais eram portugueses e, infelizmente, ainda
criança, a escritora ficou órfã, ficando sob os cuidados da avó materna,
D. Jacinta Garcia Benevides. Esse contato tão prematuro com a morte
fez com que Cecília aprendesse desde muito cedo sobre a
efemeridade da vida, afinal de contas, ela pode ser breve. Essa relação
entre o efêmero e o eterno serviu como tema para muitos de seus
poemas.

Cecília foi professora, formou-se no Curso Normal do Instituto de


Educação do Rio de Janeiro em 1917 e, em 1919, publicou seu primeiro
livro de poemas, chamado “Espectro”. Depois desse, muitos outros
vieram, como “Nunca mais”, “Poema dos Poemas” e “Baladas para El-
Rei”. Em 1922, ela casou-se com o pintor português Fernando Correia
Dias, com quem teve três filhas. Alguns anos depois, após a morte de
seu primeiro marido, Cecília casou-se novamente com Heitor Vinícius
da Silveira Grilo, um professor e engenheiro agrônomo.

Além de escrever seus livros, Cecília tinha ainda uma página diária
sobre problemas relacionados com a educação no jornal Diário de
Notícias, para o qual contribuiu nos anos de 1930 e 1931. Foi ainda a
responsável pela organização da primeira biblioteca infantil do Rio de
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Janeiro, pois tinha uma estreita e intensa relação com a Literatura
infantil. Foi professora da Faculdade de Letras da então Universidade
do Distrito Federal (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro),
diretora de escola, produtora e redatora de programas culturais na
Rádio Ministério da Educação, no Rio de Janeiro.

Cecília Meireles faleceu em sua cidade natal no dia 9 de novembro de


1964, aos 63 anos. Um ano após a sua morte, em 1965, foi
homenageada com o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua
obra, que ganhou reconhecimento da Academia Brasileira de Letras.
Sua poesia simples e carregada de lirismo foi considerada uma das
mais puras e belas manifestações da literatura contemporânea. A
escritora deixou uma vasta obra, inclusive livros dedicados à literatura
infantil.
Fonte: Adaptado de escolakids.uol.com.br/portugues/cecilia-meireles.htm Acesso em 10 de março de 2021.

Conte para a criança que ela conhecerá uma artista brasileira que deixou
muitas contribuições para a nossa história. Selecione as informações
principais sobre essa renomada artista, que seja de fácil entendimento
pela criança, mostre uma foto dela e conte por meio de um vídeo ou até
mesmo de um podcast, quem foi Cecília Meireles.

Experiência 2
A FLOR AMARELA
MATERIAIS

 imagens de flores amarelas e cartões com palavras para a brincadeira


da rima.

Estabeleça um diálogo, perguntando se a criança conhece algum poema.


Pergunte se ela já viu uma flor amarela e cite algumas como: girassol,
acácia, gérbera, alamanda, ipê-amarelo, dente-de-leão entre outras. Caso
ache necessário, mostre fotos de flores amarelas e permita que a criança
as aprecie.
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Conte que ensinará um poema escrito por Cecília Meireles, chamado “A
flor amarela”. Leia o poema para a criança, podendo gravar um vídeo e
indicar que assista também ao vídeo “A Flor Amarela, Cecília Meireles”
disponível no link youtu.be/dGhsSoCz86I.

A FLOR AMARELA
CECÍLIA MEIRELES

Olha
a janela
da bela
Arabela.

Que flor
é aquela
que Arabela
molha?

É uma flor amarela.

Fonte: poesiapoemasefrases.blogspot.com/2014/11/a-flor-amarela-cecilia-meireles.html

Após a apreciação do poema, poderá fazer algumas perguntas como: Já


conheciam o poema? Por que você acha que a Cecília Meireles deu este
título para o poema? Qual é o nome da menina? O que ela gostava de
fazer? Qual será que é a flor amarela de Arabela? A palavra amarela
combina com Arabela? Proponha que a criança aprenda e recite o poema
para a família, podendo contar o que sabe sobre a autora.

Converse também a partir dos seguintes questionamentos: Onde


podemos encontrar flores? Quem tem ou já viu um jardim? Qual a
importância das flores na natureza? Você sabe o que é uma floricultura?
Na sua casa tem flores? Quais?

Releia o poema, retome a rima ARABELA/AMARELA e pergunte se a


criança conhece alguma outra palavra que “combine” com estas do
7 poema. Explique que essas palavras rimam e proponha uma brincadeira
oral com rimas. Elenque algumas palavras, escreva-as em cartões e peça
para a criança estabelecer uma rima. Podemos citar como exemplo: BOLA/
COLA, MEIA/TEIA, GATO/PATO, MÃO/PÃO. Esta pode ser uma brincadeira
divertida em família.

Sugerimos que leia vários poemas escritos por Cecília Meireles para a
turma. Proporcione momentos em que as crianças brinquem com as
palavras e percebam diferenças e semelhanças entre ritmos e
sonoridades, pois o poema estimula o raciocínio e permite esta
brincadeira.

PARA SABER MAIS

Incentive a criança a assistir a mais vídeos com poemas de Cecília


Meireles:

Quintal da Cultura Poema Cecília Meireles - 07/11/11: youtu.be/1d4MiBsHNAQ.

Quintal da Cultura - Ou isto ou aquilo - 10/05/12: youtu.be/ghBjmQThf0k

Experiência 3
BRINCANDO COM AS RIMAS
MATERIAIS

 áudio da parlenda Dom Frederico.

Para incentivar a brincadeira com rimas, sugira brincar com parlendas.


Pergunte para a criança: Você conhece alguma parlenda? Qual? Incentive
a criança a dizer quais as parlendas ela conhece e já ir percebendo as
rimas contidas nelas. Você, professor(a), poderá dar exemplos, como
“Adoleta” ou “Pirulito que bate-bate”, demonstrando como se faz para
brincar, podendo inventar quais gestos utilizar e em qual sequência.

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Depois pergunte: Você conhece a brincadeira com a parlenda “Dom
Frederico”? Caso a criança não conheça, diga que é uma brincadeira da
região Sudeste do Brasil, que se faz com as mãos, batendo palmas e
fazendo movimentos de acordo com a música. Segue o vídeo para
conhecimento da parlenda “Brincadeiras Regionais: Dom Frederico”,
disponível pelo link: youtu.be/DK7Gbu5ABuA. Você, professor(a), poderá
acessar ainda o link youtu.be/Hg5S4PTQuDg sobre brincadeiras regionais e
assistir à primeira brincadeira, “Dom Frederico”, para entender um pouco
mais sobre os gestos dela.

Oriente a criança, em um primeiro momento, a explorar a brincadeira que


envolve palmas e outros gestos, permitindo que ela brinque livremente.
Em seguida, apresente a parlenda “Dom Frederico” e convide a criança a
cantar e fazer os gestos junto com você.

Primeiramente, ensine a fazer os movimentos vagarosamente, verso a


verso. Comente que a brincadeira inicia batendo palmas e fazendo os
gestos devagar e que a velocidade aumenta a cada repetição. A criança
poderá convidar os familiares para brincar junto com ela, fazendo quantas
vezes quiserem.

Lance o desafio de encontrar a melhor maneira de fazer os gestos,


lembrando que algumas palavras indicam o que deverá ser feito. Ao final,
incentive a criança a perceber quais rimas aparecem na parlenda.

DOM FREDERICO
Dom Fre-de-ri-co Bela fada perdeu a coroa
Dom Frederico perdeu a memória Pra se casar com Dom Fre-de-ri-co
Pra se casar com a costureira Dom Frederico diz que não
Costureira perdeu o dedão Bela fada caiu no chão
Pra se casar com o capitão Dom Frederico diz que sim
Capitão perdeu a espada Bela fada faz assim
Pra se casar com a bela fada “Smack”, “smack”, “smack”, “smack”.

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Experiência 4
NOSSO NOME
MATERIAIS

 crachá com nome da criança e materiais diversos para a escrita do nome


(brinquedos, areia, terra, massinha, tampinhas plásticas, entre outros).

Retome a leitura do poema “A flor amarela” de Cecília Meireles e


estabeleça um diálogo sobre o nome da personagem, a Arabela. Comente
também que a brincadeira com a parlenda "Dom Frederico” citou um
nome: Frederico.

Depois, comente que todas as coisas e pessoas têm nomes e proponha


que a criança faça uma pesquisa em família para saber a origem do seu
nome ou até mesmo de seu sobrenome e como foi a escolha do seu
nome.

Oriente os familiares ou adultos responsáveis a providenciarem um crachá


com o nome da criança, que poderá ser escrito com canetinha em uma
folha sulfite ou outro papel que tenha em casa, contanto que seja em letra
maiúscula, com todas as letras da mesma cor. Peça para que a criança leia
o próprio nome, passando o dedinho sobre ele e também dizendo as
letras que consegue identificar em seu nome.

A brincadeira a seguir será a de encontrar um objeto, uma fruta, ou outro


material que possa procurar dentro de casa e que comece com cada uma
das letras que compõe o nome da criança.

Fonte: Escola Ambiental - SME Mogi das Cruzes

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O nome próprio de uma criança é seu marco de identificação e, por isso, é
tão valorizado para ela. É por esse motivo que este trabalho gera uma
relação de identidade da criança com a escrita. O objetivo maior do
trabalho com a escrita do nome é fazer com que cada um se reconheça
como um sujeito importante que possui um nome que é só seu.

Sugira que a criança explore recursos variados para escrever a letra inicial
do nome ou até seu primeiro nome por inteiro. Como por exemplo: caixa
de areia ou terra, massinha, giz de lousa no chão, tampinhas, palitos,
massa de modelar, entre outros materiais. O ideal é variar ao máximo as
possibilidades de exploração.

Experiência 5
FLORES NOS QUADROS
MATERIAIS

 biografia e foto da Tarsila do Amaral, obra “Manacá”, papéis variados,


tintas, giz de cera, lápis de cor, cola.

Conte para a criança que muitos artistas pintaram quadros com flores e
que a natureza é grande inspiradora de artistas. Apresente fotos de obras
de artistas como: “Doze girassóis numa jarra” - Vicent Van Gogh ,
“Nenúfares” - Claude Mont , “Vaso com copos de leite” - Emílio Di
Cavalcante , entre outros, que utilizaram as flores como tema de suas
obras. Incentive a criança a apreciar as obras e estabeleça relações entre
as formas, cores e tipos de flores.

Em um segundo momento, apresente a artista brasileira Tarsila do Amaral.


Faça um breve relato sobre a biografia desta artista e mostre uma foto.
Mostre para a criança uma obra da Tarsila do Amaral que tem flores.
Sugerimos a obra "Manacá" disponível para acesso no link
enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1626/manaca. O título da pintura
refere-se a um conhecido arbusto ornamental brasileiro, que é muito
presente na região de Mogi das Cruzes. A pintura representa um manacá,
no centro, duas montanhas ao fundo, e, no primeiro plano, cactos e flores.
Torne este momento prazeroso e rico em informações.

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Proponha, em seguida, que a criança se torne uma artista por um dia. Ela
produzirá uma obra desenhando, pintando ou até mesmo fazendo
colagens. Não se trata de uma reprodução da obra da Tarsila do Amaral e
tampouco em desenho para colorir. Sugira uma produção livre ou ainda
poderá combinar uma temática como, por exemplo, flores. Para esta
experiência, poderão usar papel sulfite, outros papéis, tintas, pincéis, lápis
de cor, giz de cera, cola ou outro material de que a criança dispuser. O
importante é o momento criativo.

Sugira uma exposição virtual com obras de arte produzidas pelas crianças.
Peça que elas enviem para você, professor(a), sua produção e elabore um
vídeo para socializar com a turma. Conte que todo artista assina suas
obras e incentive-os a fazerem isto.

Para explorar outras obras dessa artista, um recurso muito interessante é o


jogo da memória virtual da Tarsila do Amaral. Ele pode ser acessado pelo
computador ou celular e não requer instalação prévia, apenas o acesso à
internet. Nesse recurso, as crianças poderão brincar e conhecer outras pinturas
de Tarsila do Amaral e explorar cada uma delas, além de brincar e se divertir.
Para tanto, indique que acessem o link: www.wordwall.net/play/12501/421/137
“Jogo da memória - obras Tarsila do Amaral”.

Experiência 6
PAISAGENS SONORAS COM TARSILA DO AMARAL
MATERIAIS

 sons variados (áudios ou vídeos) e obras da Tarsila do Amaral.

Paisagem sonora é um conceito com origem na palavra inglesa "soundscape"


e que se caracteriza pelo estudo e análise do universo sonoro que nos
rodeia. Uma paisagem sonora é composta pelos diferentes sons que
compõem um determinado ambiente, sejam esses sons de origem natural,
humana, industrial ou tecnológica. Na natureza, podemos ter um olhar
específico sobre os sons e o que eles nos dizem sobre nosso entorno.

Inicie com uma brincadeira com diversos sons, selecionados


12 anteriormente, para que a criança escute e identifique-os. Esta brincadeira
poderá contemplar sons do corpo, sons produzidos pelos animais, sons de
instrumentos, sons de meios de transportes, entre outros.

Selecione obras e incentive a criança produzir sons com o próprio corpo


ou com algum material que ela tenha em casa. Alguns exemplos que
podemos citar são: SONS COM AS MÃOS: golpear uma mão com a outra
em forma de concha, que produzirá um som mais grave; com as mãos
planas e os dedos esticados, que produzirá um som mais agudo; mãos na
barriga, mãos no peito, mãos nas coxas, mãos no rosto com a boca aberta
ou mãos na boca aberta; SONS COM OS DEDOS: estalar os dedos, juntar
dois dedos de uma mão contra dois da outra mão; SONS DA BOCA: estalar
a língua, barulho do beijo, imitar o som do vento, imitar o som da chuva;
SONS COM OS PÉS: bater os pés no chão juntos, ou um de cada vez. Para
conhecer mais, acesse: BARBATUQUES - Percussão Corporal, pelo link:
youtu.be/CUUQ9GkClm0.

A artista brasileira, Tarsila do Amaral, pintou muitas obras de arte. A


experiência se trata de visualizar suas obras e produzir um som diferente
para cada uma delas. Pergunte para a criança: E se as obras de arte da
Tarsila do Amaral tivessem sons? Permita que a criança crie os diversos
sons a partir dos exemplos que foram dados anteriormente.

Sugerimos algumas obras para esta experiência:

“A Cuca” (1924)

Acesse o link para obter mais informações e ver a obra:


enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1618/a-cuca

Proposta com a obra: Quais sons podemos produzir vendo esta imagem?
Como exemplo, podemos citar o sapo. Proponha a emissão do som do
sapo. Sugira a construção de um reco-reco com materiais recicláveis.
Avance nessa proposta, cantando músicas como: “O sapo não lava o pé”,
“Sapo cururu”, entre outras.

“E.F.C.B.” (1924)

Acesse o link para obter mais informações e ver a obra:


enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1617/estrada-de-ferro-central-do-brasil

Proposta com a obra: Quais sons podemos produzir vendo esta imagem?
Como exemplo: igreja (sino) e o trem. Proponha a emissão do som do trem
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e incentive a procurar na casa um objeto que faça o som semelhante a um
sino. Cante com as crianças cantigas referentes a esta obra. Sugerimos
“Trenzinho carrapato”, de Hélio Ziskind, disponível no site:
www.helioziskind.com.br, que tem muitas outras canções como
referência.

Acesse ainda o grupo Terra de Almofadas, com a música “Batuque do


trem”, pelo link: youtu.be/beTqx8w8no0.

“Morro da Favela” (1924)

Acesse o link para obter mais informações e ver a obra:


enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2324/morro-da-favela.

Proposta com a obra: Quais sons podemos produzir vendo esta imagem?
Como exemplo podemos citar o cachorro ou a fala das crianças.

Incentive a criança a assistir: Tarsilinha - Zeca Baleiro, pelo link: youtu.be/


XcfL65WyfKo para apreciar paisagens sonoras.

Outra indicação muito interessante para você, professor(a), explorar e


depois compartilhar com a turma é o recurso Chrome Music Lab. Este é
um site de experimentos desenvolvido pelo Google, que tem por objetivo
ajudar no aprendizado da música. De forma divertida, a criança aprende
como a música e os instrumentos musicais funcionam em sua essência.
Por meio de uma série de experimentos, os usuários poderão explorar e
aprender como a música funciona e é acessível por meio de qualquer
dispositivo com acesso à internet.

Para esta experiência, compartilhe o link: musiclab.chromeexperiments.com/


Kandinsky. Trata-se de um dos recursos do Chrome Music Lab, em que a
criança poderá desenhar com os dedos na tela do celular ou com o
mouse no computador, da maneira que quiser. Após o desenho concluído,
é só apertar o botão play e a imagem construída se torna musical,
podendo alterar as cores que representarão outra sonoridade a partir da
mesma produção.

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INFANTIL III

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ENCONTROS E REENCONTROS COM ARTISTAS
BRASILEIROS (PARTE I)

LEGENDA DOS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:


EO - O EU, O OUTRO E O NÓS
CG - CORPOS, GESTOS E MOVIMENTOS
EF - ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
ET - ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
TS - TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Criar rimas, aliterações e ritmos (EF);

 Explorar diferentes gêneros textuais em situações com função social


significativa (EF);

 Levantar hipóteses sobre características dos gêneros textuais (EF);

 Levantarhipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros


de palavra e textos, por meio de escrita espontânea (EF);

 Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida


(EO);

 Coordenar suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus


interesses e necessidades em situações diversas (CG);

 Conhecere respeitar as manifestações culturais regionais, relacionadas


ao movimento do seu corpo (CG);

 Relatar fatos importantes sobre sua história pessoal e familiar (ET);

 Conhecer e participar de diferentes manifestações culturais (TS);

 Conhecer, apreciar e criar produções artísticas (TS);

 Expressar-selivremente por meio de diferentes técnicas, criando


produções bidimensionais e tridimensionais (TS).

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Experiência 1

CONHECENDO OTÁVIO ROTH


MATERIAIS

 biografia e uma foto de Otávio Roth.

Para iniciar essa experiência, conte para a criança que irá conhecer o
escritor Otávio Roth. Para esta apresentação, você poderá gravar um vídeo
e iniciar com algumas perguntas como: Você sabe o que faz um escritor?
Você conhece algum escritor de livros?

Explique o que é uma biografia, selecione os fatos mais importantes da


vida de Otávio Roth e compartilhe de maneira que seja fácil a
compreensão pela criança.

OTÁVIO ROTH nasceu em São Paulo, em 1952. Morou em Israel,


Inglaterra, Noruega e Estados Unidos. Entre suas habilidades estão:
escritor, pintor, ilustrador, professor universitário, designer, gravador,
fotógrafo e artista gráfico.

Estudou fotografia e cursou Comunicação e Marketing na ESPM e


Desenho Gráfico na Hornsey College of Art, em Londres, sob
orientação do Prof. Paul Pietch. Lá, desenvolveu sua técnica como
gravador e seu interesse por temas políticos. Em Oslo, produziu em
xilogravura a primeira série ilustrada da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, composta por 30 peças. Posteriormente produziu
uma série em inglês, e três álbuns foram adquiridos pela ONU. Estão
em exposição permanente nas sedes da ONU, em Nova York, Genebra
e Viena. Seu engajamento político rendeu outras parcerias com as
Nações Unidas e também com a Anistia Internacional.

Paralelamente ao trabalho como gravador, Otávio desenvolveu


robusta pesquisa sobre papel artesanal, sendo precursor do uso da
técnica no Brasil. Fundou, em 1979, a Handmade - 1ª Oficina de papel
artesanal do Brasil, com a finalidade de produzir papéis de qualidade
para uso artístico. Difundiu seus conhecimentos sobre papel e sobre a
história do livro em cursos, palestras e oficinas, tendo influenciado
17
fortemente a formação de papeleiros e pesquisadores do livro em
todo o País.

A partir do desenvolvimento de técnicas próprias, produziu instalações


em papel de grandes proporções, prestigiadas em museus de
diversos países. Além das instalações em papel artesanal,
desenvolveu uma série de instalações participativas, como “A Árvore”.

Otávio recebeu vários prêmios de literatura infanto-juvenil como


ilustrador e escritor e foi parceiro em várias publicações da escritora
Ruth Rocha. Morreu em 30 de agosto de 1993.
Fonte: Adaptado de www.otavioroth.com/biografia Acesso em 10 de março de 2021.

Experiência 2
LEITURA DE POEMA
MATERIAIS

 Poema e cartões com palavras para a brincadeira da rima, folha de papel


de sulfite, lápis.

Apresente para a criança o poema “Duas Dúzias de Coisinhas à Toa Que


Deixam a Gente Feliz” de Otávio Roth, realizando a leitura e podendo
compartilhar o vídeo disponível no link: youtu.be/1ZeV53KEW1M, para que a
criança possa apreciar as ilustrações também de autoria do artista Otávio
Roth.

DUAS DÚZIAS DE COISINHAS À TOA QUE


DEIXAM A GENTE FELIZ
OTÁVIO ROTH

PINTINHO SAINDO DO OVO,


COMEÇAR CADERNO NOVO,
ALEGRIA DO MEU POVO.
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ESPAGUETE AO DENTE,
UM PÉ DE MEIA QUENTE,
MELANCIA SEM SEMENTE.

ACORDAR COM CAFUNÉ,


VISITA PELA CHAMINÉ,
ESTALAR OS DEDOS DO PÉ.

QUEIJINHOS VINDOS DA FRANÇA,


MENINA LOIRA COM TRANÇA,
DOM QUIXOTE E SANCHO PANÇA.

BARQUINHO NA ENXURRADA,
QUEIJO COM GOIABADA,
BEIJINHOS DA NAMORADA.

JOANINHA NO NARIZ,
RESPINGO DE CHAFARIZ ,
FAZER UM AMIGO FELIZ.

ESTRELINHA PISCANDO NO CÉU,


MELAR O DEDO NO MEL,
ABRIR CLIPE DE PAPEL.

ALGUÉM SEMPRE POR PERTO,


UM SACO DE BOMBOM ABERTO,
UMA RIMA QUE DEU CERTO.

Fonte: tirinete.blogspot.com/2010/08/duas-duzias-de-coisinhas-toa-que-deixam_07.html. Acesso em 18/03/2021.

Após a apreciação do poema, lance perguntas como: Você já conhecia o


poema? Quais coisinhas lhe deixam feliz? Em seguida, converse com a
criança que o autor apresenta coisas simples do nosso dia a dia e que
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trazem alegria e felicidade para a vida da gente.
Releia o poema e explique que aparecem algumas rimas. Proponha uma
brincadeira oral com rimas para a criança. Elenque algumas palavras que
rimam no poema, escreva-as em cartões e peça para a criança
estabelecer uma rima. Podemos citar como exemplo: CAFUNÉ, CHAMINÉ,
PÉ rima com CAFÉ. Esta brincadeira pode ser bem divertida para realizar
com a família, pois o poema estimula o raciocínio ao brincar com
aliterações e rimas.

Experiência 3
COISINHAS QUE ME DEIXAM FELIZ
MATERIAIS

 celular para tirar foto, papel e lápis.

Os sentimentos estão presentes a todo tempo da nossa vida. As emoções


que emanam de cada pessoa interfere nas relações interpessoais de cada
um, e não é diferente com a criança. Como já abordamos anteriormente,
conhecer os sentimentos e como reagir a eles é fundamental para o
desenvolvimento sadio e integral de todos. Essa experiência possibilita
identificar a felicidade e a alegria em momentos simples e corriqueiros,
trazendo à tona a satisfação.

Para realizar essa experiência será necessária a participação da família.


Proponha à criança, pensar sobre as “coisinhas” que a deixam feliz. Ela
poderá falar diversas coisas que fazem despertar esse sentimento nela.
Com a autorização prévia da utilização de um celular da família para tirar
foto, incentive a criança a fotografar uma cena, um objeto, ou algo que lhe
deixa feliz, ou mesmo ser fotografada realizando alguma atividade que lhe
deixe feliz.

Depois de fotografar, a criança deve apreciar as imagens, escolher uma


que mais lhe agrade e pensar em um título para ela. Esta parte da
experiência será criar uma legenda para a foto. Seguem alguns exemplos:

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JOGAR BOLA NO CAMPINHO FAZER GUERRA DE TRAVESSEIRO

Fonte: freepik.com

Oriente a criança a escrever da maneira que sabe, uma legenda para a


foto que escolheu. Incentive as famílias a compartilharem a produção
fotográfica e a escrita da criança pelos canais de comunicação
disponibilizados pela escola. Você, professor(a), poderá organizar uma
exposição virtual no Padlet, como registro das “Coisinhas que me deixam
feliz”. Para isso basta acessar pt-br.padlet.com, inscrever-se e criar o mural
virtual da turma.

PARA SABER MAIS

Otávio Roth também escreveu e ilustrou “Outras Duas Dúzias de Coisinhas


à Toa Que Deixam a Gente Feliz”. Compartilhe o link com a sua turma:
youtu.be/ascvx0gsQCo.

Experiência 4

BRINCANDO DE ESTÁTUA - ESCULTURA VIVA


MATERIAIS

 imagens das esculturas de Mogi, músicas diversas para brincar de


estátua.

Nosso município é privilegiado com diversas esculturas instaladas em


21 espaços públicos, como praças e rotatórias de vias públicas. Além das
esculturas, os artistas que criaram essas obras de arte também residem
em Mogi das Cruzes, como os escultores Lúcio e Rodrigo Bittencourt, pai
e filho respectivamente, também o escultor Belini Romano, que realizam
suas obras a partir de reutilização de materiais de ferro e aço inoxidável e o
escultor Maurício Chaer, que utiliza cimento, ferro e pastilhas de
revestimento. Diversas esculturas desses quatro artistas estão em
exposição permanente pela cidade. Compartilhe os links a seguir, para
socializar com a turma algumas das esculturas espalhadas pela cidade.
Conheça o ateliê do artista plástico Belini Romano disponível no link:
globoplay.globo.com/v/4931858 e a reportagem sobre os espaços
públicos de Mogi que ganharam obras de artistas plásticos, disponível no
link: g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/espacos-publicos-
de-mogi-ganham-obras-de-artistas-plasticos.ghtml.

Aproveite para indicar a apreciação de algumas imagens dessas obras.


Seguem algumas indicações para ampliação de repertório:

 Bandeirante“Homem de Lata” - Belini Romano


www.unesp.br/prograd/eLivros/Iveta/CD/setup/18/Imagens-para-
imprimir/Monumento-ao-Bandeirante.JPG;

 Basquete - Rodrigo Bittencourt


www.mogidascruzesbasquete.com.br/inicio/noticias/1419-mogi-das-
cruzes-helbor-participara-da-entrega-oficial-da-escultura-em-
homenagem-ao-basquete;

 Pirâmide
Humana - Lúcio Bittencourt
www.mogidascruzes.sp.gov.br/ponto-turistico/cultural/piramide-humana;

 Figura
Tomando Sol - Maurício Chaer
mogiemfoco.com/2011/09/22/praca-do-nova-mogilar-ganha-
monumento-do-artista-plastico-mauricio-chaer.

Em um segundo momento, proponha à criança brincar de estátua. A


brincadeira tem variações bem conhecidas no universo infantil, com uma
música aleatória sendo interrompida, a criança não se mexe, pois é uma
estátua; ou num outro formato, a criança segue os comandos de uma
música para se movimentar e vira estátua, quando a música mandar.
Sugerimos compartilhar com a criança uma variante com a música “Estátua
Diferente do Tio Ricardo”, disponível pelo link: youtu.be/Adyzlg1sYmo. A
experiência pode ser bem significativa para a criança, se compartilhada com
22 outras pessoas da família para brincarem, dançarem e se divertirem.
Para finalizar proponha o jogo da memória dos escultores Lúcio e Rodrigo
Bittencourt, a experiência pode ser bem significativa se a criança identificar
as imagens do jogo, as esculturas e lugares da cidade onde estão instaladas.
O jogo está disponível no link: www.wordwall.net/play/12554/111/159 e pode
ser utilizado por computador ou celular, basta estar conectado com a
internet.

Experiência 5
CONSTRUINDO ESCULTURAS
MATERIAIS

 Massa de modelar, materiais recicláveis, blocos de montar, papéis


coloridos, cola, tesoura sem ponta, barbante ou lã, tinta guache, giz de
cera ou lápis de cor, galhos secos, sementes e folhas secas.

A criança enxerga tudo ao seu redor como uma oportunidade de brincar.


Brincar estimula e amplia o imaginário infantil, além de se configurar um
momento de conexão com o mundo, elaborando simbolicamente,
interpretando as mais diversas situações do seu dia a dia.

Para incentivar a criatividade e imaginação, proponha nesta experiência


que a criança convide a família para um ateliê de artes plásticas. Inspirado
pelas esculturas da experiência anterior e, com materiais diversos em
mãos e a ajuda de um familiar, proponha a criação de esculturas.

As esculturas podem ser feitas com massa de modelar, blocos de montar,


materiais recicláveis ou até gravetos e folhas secas. Caso façam a opção
pela escultura com graveto, a criança precisará de ajuda de um adulto
para emendar as partes com um barbante ou outro amarrilho para sua
composição. Para exemplificar a experiência, assista ao vídeo: “Como fazer
uma pessoa graveto?” disponível no link: youtu.be/Yqh0q6_c4Cs, acesse
também “Tempo Junto - 10 ideias criativas para fazer arte com esculturas”,
pois contém muitas inspirações que você poderá compartilhar com as
famílias para a realização da experiência, disponível pelo link:
www.tempojunto.com/2019/08/16/10-ideias-criativas-para-fazer-arte-com-
esculturas. Poderá sugerir que a criança faça uma escultura diferente com
cada material disponível e escolha um local da casa para deixar exposto a
23
todos os familiares, montando o seu ateliê. Proponha nomear as
esculturas e compartilhar com você, professor(a), pelos canais de
comunicação disponibilizados pela escola.

Experiência 6

ÁRVORE DA PAZ - CADA UM TEM SEU LUGAR


MATERIAIS

 Galho seco, vaso pequeno com terra ou outro objeto para fixar o galho
(argila, borracha, pedrinhas), papel sulfite ou outro papel, lápis de cor e
tesoura sem ponta, cola ou fita adesiva.

Esta experiência é inspirada na obra “A Árvore” de Otávio Roth, uma


instalação de arte participativa e itinerante idealizada por Roth e realizada
pela escola da ONU. O projeto contou com a participação 65 mil crianças
de 70 países diferentes, produzindo uma instalação bidimensional de
quase 400 metros quadrados, com foco em uma mensagem de paz e
harmonia entre os povos.

Seguindo a ideia da instalação artística “A Árvore”, de Otávio Roth, a


proposta será de a criança construir de forma colaborativa com a família
uma árvore a partir das informações dos direitos humanos presentes na
obra do autor.

Oriente que a criança inicialmente faça uma pesquisa em família sobre o


conhecimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o que
significa para a humanidade, levando à reflexão sobre os direitos e a paz
entre os povos. Para enriquecer essa experiência, você poderá compartilhar
a Declaração Universal dos Direitos Humanos com sua turma, em formato
de vídeo ou podcast, compartilhar a animação “Declaração Universal dos
Direitos Humanos, por Bibi”, disponível no link: youtu.be/UZU47s6eL5Q,
fazendo uma edição com a narração do que diz no vídeo ou compartilhar
uma contação de história inspirada no livro Declaração Universal dos
Direitos Humanos escrito por Ruth Rocha e ilustrada por Otávio Roth
disponível no link: youtu.be/4s_UiiWiZZw.

24
Após a apreciação da animação ou da contação de história, conforme a
sua escolha para a turma, convide a família a realizar a próxima
experiência sobre a árvore da paz. Proponha à criança, fazer folhas de
árvores em um papel, destinando uma folha para cada integrante da
família que irá compor a árvore. Em seguida os familiares poderão auxiliar
a criança a escrever o nome de cada um dos integrantes da família nas
folhas, simbolizando a importância de cada pessoa na família. Incentive a
escrita da maneira como a criança conseguir, oriente a colorir como quiser
e a recortar ao redor com a tesoura sem ponta.

Em seguida, sugira a montagem da “Minha árvore da paz”, em que a


criança deverá fixar, com o auxílio de algum adulto, o galho seco em um
vaso ou algum outro objeto que mantenha o galho de pé e pendurar as
folhas nos galhos, podendo utilizar cola ou fita adesiva para isso. Caso não
tenha o galho de árvore seco, poderá montar em uma cartolina: desenhe
uma árvore com diversos galhos e cole as folhas, montando uma espécie
de painel. Oriente a aproveitarem esse momento em família para
conversarem sobre a importância que tem uma família. O adulto que está
acompanhando a criança poderá dizer sobre a história da família,
relatando fatos importantes e incentivar a criança a contar para outras
pessoas o que descobriu de sua vida pessoal e familiar.

Sugestão de modelo de folha de árvore

Depois de montar a árvore com as folhas dos familiares, a criança poderá


escolher do quadro de palavras a seguir, e com a ajuda de um adulto,
alguns dos direitos que ela reconhece como: brincar, alimentação e
educação. Proponha que um adulto leia as palavras para a criança. Depois,
ela poderá dizer quais reconhece e já ouviu falar. As palavras poderão ser
identificadas no quadro e desenhadas em um papel para compor a árvore.
25 Oriente a recortar e pendurar também na “Minha árvore da paz”.
Quadro de palavras presentes na Declaração dos Direitos Humanos em
ordem alfabética:

ALIMENTAÇÃO IGUALDADE RESIDÊNCIA

BRINCAR JUSTIÇA SEGURANÇA

CULTURA LAZER TOLERÂNCIA

DIÁLOGO MOTIVAÇÃO UNIFICAÇÃO

EDUCAÇÃO NACIONALIDADE VIDA

FRATERNIDADE OPORTUNIDADE XAMANISMO

GARANTIA PROTEÇÃO ZELAR

HUMANIDADE QUOTA

Fonte: www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos

Incentive a criança e seus familiares, ao final da produção, a retomar cada


direito destacado pela criança, fotografar e compartilhar.

PARA SABER MAIS

Acesse o link e saiba mais sobre a instalação itinerante “A Árvore”.


www.otavioroth.com/a-arvore

26
INFANTIL IV

27
ENCONTROS E REENCONTROS COM ARTISTAS
BRASILEIROS (PARTE I)

LEGENDA DOS CAMPOS DE EXPERIÊNCIA:


EO - O EU, O OUTRO E O NÓS
CG - CORPOS, GESTOS E MOVIMENTOS
EF - ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
ET - ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES
TS - TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Conhecer e participar de diferentes manifestações culturais (TS);

 Conhecer, apreciar e criar produções artísticas (TS);

 Reconhecer e utilizar os parâmetros do som (TS);

 Investigar os efeitos de suas ações sobre os objetos e o ambiente (TS);

 Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida


(EO);

 Identificar
e selecionar fontes de informações para responder às
questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação (ET);

 Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências (EF);

 Levantarhipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros


por meio de escrita espontânea (EF);

 Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas (CG);

 Conhecer e respeitar as manifestações culturais de diferentes povos,


relacionadas ao movimento do seu corpo (CG).

28
Experiência 1

O QUE É UM MUSEU?
Nesta experiência, convidaremos a turma para visitar um museu virtual.
Oriente a família a iniciar a conversa perguntando: Você sabe o que é e para
que serve um museu? Você já visitou um museu? O que tem em um
museu? Acolha as respostas da criança e, para entender um pouco mais,
compartilhe o vídeo do Ticolicos “Por que existem os museus?”, disponível
no link: youtu.be/jZmh2eQWU50. A partir do vídeo, é possível conversar com
a criança que as obras de arte também registram e retratam a história de
uma comunidade, de um povo, de um país. Entende-se por obra de arte,
por exemplo, um texto, um quadro ou uma composição musical.

Para enriquecer essa experiência, proponha às famílias fazerem visitas aos


museus virtuais do município, pela Secretaria Municipal de Cultura de Mogi
das Cruzes disponíveis no link www.cultura.pmmc.com.br/museuvirtual. Nele
é possível acessar 5 museus e, se achar pertinente, poderá indicar outros
links para visitar e apreciar outros museus:

 Pinacoteca de São Paulo (acervo permanente):


www.portal.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-de-sp-acervo-permanente;

 Museu da Pessoa: acervo.museudapessoa.org/pt/educativo/colecoes-virtuais;

 Museu Casa Portinari: www.museucasadeportinari.org.br.

Pense na possibilidade de organizar uma exposição virtual com obras


produzidas pelas crianças da sua turma. Visite os museus indicados no
material e crie sua própria exposição virtual pelo Padlet pt-br.padlet.com.
Convide as crianças com suas famílias e até outros colegas professores e
turmas da sua escola para esta experiência inspirativa.

PARA SABER MAIS

Museu Virtual do Desenho da Criança: portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/


museudodesenho

29
Experiência 2

CONHECENDO CÂNDIDO PORTINARI


MATERIAIS

 Biografia e foto de Cândido Portinari.

CANDIDO PORTINARI nasceu em Brodósqui, São Paulo, em 1903, e


foi pintor, gravador, ilustrador e professor. Portinari mudou suas
técnicas de pintura ao longo do tempo, mas manteve como temática o
homem brasileiro e as questões sociais e históricas que o determinam.

O pintor inicia sua formação artística na Escola Nacional de Belas Artes


(Enba), no Rio de Janeiro, em 1920. Obtém o prêmio de viagem ao
exterior em 1928 e segue para a Europa no ano seguinte, episódio
crucial em sua trajetória artística. Lá, conhece várias obras renomadas
de artistas que têm grande influência em sua, em diferentes
momentos de sua carreira.

Ao retornar ao Brasil no início de 1931, passa a produzir com


intensidade, tendo suas obras baseadas em tipos brasileiros para
retratar o povo. Temos como exemplo os quadros O Mestiço e
Lavrador de Café (ambos de 1934), com figura do brasileiro retratada
por Portinari.

Portinari é um artista reconhecido não apenas por seus quadros, mas


também por seus famosos murais em prédios e monumentos
importantes. Em 1936, realiza seu primeiro mural, que integra o
Monumento Rodoviário da Estrada Rio-São Paulo. Em seguida, pinta
vários painéis para o novo prédio do Ministério da Educação e Cultura
(MEC), no Rio de Janeiro, com temas dos ciclos econômicos do Brasil.

Em 1979, seu filho João Cândido Portinari (1939) implanta o Projeto


Portinari, que reúne um vasto acervo documental sobre a produção, a
vida e a época do artista, com o objetivo de resgatar mais de 4.600
obras de Candido Portinari, que constituem, em sua grande maioria,
coleções particulares, inacessíveis ao grande público.

Cândido Portinari é um dos maiores expoentes da arte brasileira, não


apenas por suas qualidades artísticas e pelo seu reconhecimento
internacional, mas, principalmente, por contribuir com a fundação de
30
uma cultura nacional no Brasil. Sua obra é ao mesmo tempo singular,
ao retratar as mazelas sociais brasileiras, e universal, ao retratar o
sofrimento humano.
Fonte: enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10686/candido-portinari

Conte para as crianças que vamos conhecer um pouquinho sobre esse


artista brasileiro. Selecione as informações que achar necessárias sobre a
biografia do artista e mostre também uma foto para que as crianças
possam conhecê-lo. Você poderá gravar um vídeo ou um podcast com
essas informações e aproveitar para compartilhar algumas obras desse
grande pintor brasileiro. Para aprofundar essa experiência, compartilhe o
vídeo: TV Rá Tim Bum “Traçando Arte - Cândido Portinari”, disponível no
link: youtu.be/Obz0gSEvm2Y.

Experiência 3
QUADROS BRINCANTES
MATERIAIS

 ilustrações
de quadros de Portinari, folha sulfite ou outro papel, lápis de
escrever e borracha.

Para iniciar essa experiência, proponha uma conversa com a criança. Fale
como Portinari representou em suas obras não só o Brasil, seus
trabalhadores, as fazendas, mas também as brincadeiras de sua infância.
Diga que muitas obras de Portinari são brincantes, pois trazem
brincadeiras simples e divertidas.

Num segundo momento, apresente para a criança algumas obras de


Portinari e faça algumas perguntas como: Qual a brincadeira ou brinquedo
foi representado no quadro? Você conhece essa brincadeira ou
brinquedo? Já brincou assim? Qual você acha que é o título desta obra?

Você poderá acessar as obras nos links abaixo para conhecer e apreciar,
para então compartilhar com a criança e orientar uma brincadeira de
31
adivinhar o título de cada obra. A criança poderá identificar a brincadeira
ou brinquedo retratado e até criar um título novo para a obra.

 Obra 1 - Futebol, 1935;

 Obra 2 - Meninos Brincando, 1955;

 Obra 3 - Menino com Pião, 1947;

 Obra 4 - Menino com Estilingue, 1947;

 Obra 5 - Palhacinhos na Gangorra, 1957;

 Obra 6 - Roda Infantil, 1932;

 Obra 7 - Meninos no Balanço, 1960;

 Obra 8 - Meninos Soltando Pipa, 1947;

 Obra 9 - Moleques Pulando Cela, 1958;

 Obra 10 - Menino com Diabolô, 1959.


Fonte das obras 1 a 9: www.muralzinhodeideias.com.br/brinquedos-e-brincadeiras-por-candido-portinari
Fonte da obra 10: artsandculture.google.com/asset/diabolo/zQGCTgxgUozlyA?hl=pt-br

Para fortalecer o vínculo com a sua turma, você pode gravar um vídeo
para contar para as crianças quais dessas brincadeiras e brinquedos você
brincava na sua infância. Oriente a família realizar esse mesmo movimento
de partilhar lembranças brincantes da infância, em seguida poderão
escolher uma das brincadeiras para fazerem juntos.

Oriente a criança que registre, escrevendo como puder as brincadeiras ou


brinquedos identificados nos quadros de Portinari. A lista poderá ser
compartilhada com a turma pelos canais de comunicação disponibilizados
pela escola.

Num segundo momento, a criança poderá também escrever uma lista


com as brincadeiras e brinquedos favoritos dela e uma outra lista com os
brinquedos e brincadeiras favoritos da infância de algum familiar. Além de
fazer o registro com a escrita espontânea, ela poderá comparar quais são
as brincadeiras preferidas dela com a de seu familiar e as brincadeiras
retratadas por Portinari em seus quadros. Será que a criança encontrará
algumas semelhanças? Essa também é uma oportunidade de conversa.
32
Experiência 4
AUTORRETRATO
MATERIAIS

 Espelho, celular para tirar fotos, folha de papel sulfite, lápis grafite, lápis
de cor ou giz de cera e canetinha.

Muitos pintores fazem autorretratos e retratam outras pessoas conhecidas


ou não em suas obras. Não é uma experiência simples para se propor para
a criança, mas contribui para a construção da identidade, no
reconhecimento de suas características e marcas pessoais, possibilita
visualizar suas diferenças físicas em relação às demais pessoas e pode ser
um momento muito estimulante e criativo.

O primeiro passo é explicar para a criança que o autorretrato é uma


representação artística de si mesmo. Para que a criança possa entender,
oriente um familiar ou outro adulto responsável que fique frente a um
espelho e comece a se descrever: o formato do seu rosto, o tom de sua
pele, como são os seus cabelos, se as sobrancelhas são grossas ou finas,
olhos grandes ou pequenos, cor dos cabelos e olhos, se há marcas no
rosto como pintas, rugas, entre outras. Oriente a criança para fazer o
mesmo, uma descrição oral de sua fisionomia e características. Se for
possível permita que a criança desenhe no espelho, fazendo o contorno
da sua própria imagem.

Fonte: www.tempojunto.com/2018/08/07/como-fazer-um-auto-retrato-com-as-criancas

33
Se desenhar no espelho não for uma opção, utilize um celular para fazer
uma fotografia da criança ou permita que ela faça uma selfie de forma que
seja possível observar bem seu próprio rosto.

Apresente alguns exemplos de autorretratos de artistas brasileiros, feitos


com técnicas variadas: grafite, lápis, óleo sobre tela, entre outros. Nos links
abaixo, você poderá acessar dois exemplos de autorretratos de Cândido
Portinari, para compartilhar com a sua turma:

 Autorretrato 1956 - www.portinari.org.br/#/acervo/obra/908/detalhes;

 Autorretrato, 1957 - www.portinari.org.br/#/acervo/obra/428/detalhes;

Após apreciar algumas obras de autorretrato, proponha à criança que faça


o seu próprio autorretrato. Ela poderá ficar na frente de um espelho ou
usar uma foto como inspiração e parâmetro. Essa técnica de modelo é
muito utilizada pelos artistas plásticos também. Assim, a criança sentirá
mais segurança e realizará sua produção com mais confiança.

Receba o material produzido pelas crianças de sua turma, pelos canais


disponibilizados pela sua unidade escolar. Aproveite esse material para
organizar a exposição virtual indicada na experiência 1 dessa orientação
didática. Após preparar a exposição, compartilhe o link com as famílias,
para que todas as crianças da turma possam realizar uma visita virtual e
apreciar as obras de arte produzidas por elas.

Experiência 5
VILLA-LOBOS
MATERIAIS

 músicas variadas.

Assim como Cândido Portinari nas artes plásticas, Heitor Villa-Lobos


expressou sua arte em forma de composições musicais, que revelavam a
simplicidade e riqueza do Brasil “caipira” e interiorano, nos arranjos para o
cancioneiro folclórico infantil. Apresentar Villa-Lobos para as crianças é dar
34
a elas a oportunidade de conhecer uma orquestra sinfônica, a partir de um
repertório próprio da infância.

Inicie a experiência explicando para a criança que a música também é


uma linguagem artística e que vamos aprender e nos divertir com o
compositor e maestro Heitor Villa-Lobos. Convide a turma para assistir a
uma animação que fala sobre a vida de Villa Lobos, “Musicalização: O
Folclore Erudito de VILLA LOBOS: um MINI DOC. BIOGRÁFICO”, disponível
pelo link youtu.be/eq5GfUQyrWg.

Após conhecer um pouco sobre o artista, apresente parte de sua obra


com cantigas populares do universo infantil, para as quais ele escreveu
arranjos. Explore os nomes dos instrumentos musicais. Pergunte se a
criança conhece algum instrumento, se ela já viu ou tem algum, se já viu
alguém tocá-lo pessoalmente e se conhece os instrumentos musicais de
uma orquestra. Aproveite para indicar algumas músicas orquestradas com
arranjos de Villa Lobos:

 Sapo Cururu - youtu.be/82Cp25kkUnM;

 Alecrim Dourado - youtu.be/eR2gR_n2jJA;

 Cai cai balão - youtu.be/guTFTYYvLJM;

 Se essa rua fosse minha - youtu.be/Q8bXupMMm_g.

Após apreciar as cantigas, converse com a criança e pergunte: você já


conhecia essas cantigas? Sabe cantar alguma? Quem as ensinou para
você? Esta será uma oportunidade de aproximação com a música erudita,
muitas vezes tão distante do cotidiano. Cantem outras cantigas
conhecidas pela criança.

PARA SABER MAIS

Que tal conhecer o “Dicionário ilustrado de instrumentos musicais para


musicalização infantil”, elaborado em 2019 por Geraldo Monteiro Neto,
exclusivamente para o município de Mogi das Cruzes? Acesse a versão
digital com e-mail corporativo, por meio do link: drive.google.com/file/d/
1bUZgbYUseR02sCSU7blg7Ui8c46HHOsA/view?usp=sharing.

35
Experiência 6
O TRENZINHO CAIPIRA
MATERIAIS

 uma sacola plástica, folha sulfite ou outro papel, giz de cera ou lápis de
cor, canetinha, tinta guache e pincel.

Com essa experiência, vamos explorar o andamento da música utilizando


um objeto bem simples e acessível de todos, que é a sacola plástica de
supermercado. Mas, antes, apresente “Bachianas Brasileiras nº 2”, mais
conhecida como “O Trenzinho do Caipira”, de Villa Lobos. Compartilhe a
apresentação da Orquestra Sinfônica Brasileira, disponível no link:
youtu.be/wIG4h7lvj4Y e oriente a criança a apreciar em um primeiro
momento. Depois, diga o nome da música, como ela é mais conhecida e
peça para ouvir novamente, percebendo a relação dela com o trem. Este
é um momento de escuta ativa para que a criança perceba, na
composição musical, o cenário em que o trem está, quando acelera,
quando diminui sua velocidade e, finalmente, quando chega à estação.

Num segundo momento, a criança acompanhará a orquestra com a sua


sacola plástica. O objeto representa o som do trem, que deve ser tocado
como uma sanfona que representa quando o trem acelera ou diminui sua
velocidade, seguindo o andamento da música.

Para entender a proposta da experiência, assista ao vídeo “Trenzinho


Atividade com sacolinha plástica História Contada”, disponível no link:
youtu.be/FCjZcbc4YaA. Assim, é possível trabalhar o ritmo lento, moderado
e rápido e fazer música com um objeto bem simples.

Proponha à criança, como finalização dessa experiência, ilustrar o cenário


por onde “O Trenzinho do Caipira” passou nessa viagem musical de Villa
Lobos. Para isso, ela poderá usar os materiais listados acima, usando sua
imaginação e criatividade.

PARA SABER MAIS

Anos após Heitor Villa Lobos compor a Bachiana Brasileira nº 2, “O


Trenzinho Caipira”, Ferreira Gullar ficou encantado com a composição
36
musical do maestro. Depois de muitas tentativas, finalmente escreveu um
poema para ser cantado com a Tocata. A história completa pode ser
conferida no link: www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0612200923.htm.
Posteriormente, a música foi gravada por Edu Lobo e muitos outros
cantores.

37
LINKS
INFANTIL II

CHROME MUSIC LAB. Kandinsky. Disponível em:


<musiclab.chromeexperiments.com/Kandinsky>. Acesso em 18/03/2021.

ITAÚ CULTURAL. Obra de arte - A cuca (1924). Disponível em:


<enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1618/a-cuca>. Acesso em
18/03/2021.

ITAÚ CULTURAL. Obra de arte - E.F.C.B. (1924). Disponível em:


<enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1617/estrada-de-ferro-central-do-brasil>.
Acesso em 18/03/2021.

ITAÚ CULTURAL. Obra de arte - Manacá. Disponível em:


<enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1626/manaca>. Acesso em
18/03/2021.

ITAÚ CULTURAL. Obra de arte - Morro da Favela (1924). Disponível em:


<enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2324/morro-da-favela>. Acesso em
18/03/2021.

WORDWALL. Jogo da memória - obras Tarsila do Amaral. Disponível em:


<www.wordwall.net/play/12501/421/137>. Acesso em 15/03/2021.

YOUTUBE. A Flor Amarela - Cecília Meirelles. Disponível em: <youtu.be/


dGhsSoCz86I>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Barbatuques - Percussão Corporal. Disponível em: <youtu.be/


CUUQ9GkClm0>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Batuque do trem - Terra de almofadas. Disponível em:


<youtu.be/beTqx8w8no0>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Brincadeiras Regionais: Dom Frederico. Disponível em:


<youtu.be/DK7Gbu5ABuA>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Brincadeiras Regionais: Sudeste. Disponível em: <youtu.be/


Hg5S4PTQuDg>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Quintal da Cultura: Ou isto ou aquilo. Disponível em: <youtu.be/


ghBjmQThf0k>. Acesso em 18/03/2021.

38
YOUTUBE. Quintal da Cultura: Poema - Cecília Meireles. Disponível em:
<youtu.be/1d4MiBsHNAQ>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Tarsilinha - Zeca Baleiro Feat. Ná Ozzetti. Disponível em:


<youtu.be/XcfL65WyfKo>. Acesso em 18/03/2021.

ZISKIND, HÉLIO. Trenzinho carrapato. Disponível em:


<www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=08.00.00&ver=por>. Acesso em
18/03/2021.

INFANTIL III

G1. Espaços públicos de Mogi ganham obras de artistas plásticos.


Disponível em: <g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/
espacos-publicos-de-mogi-ganham-obras-de-artistas-plasticos.ghtml>.
Acesso em 18/03/2021.

GLOBOPLAY. Conheça o ateliê do artista plástico Belini Romano.


Disponível em: <globoplay.globo.com/v/4931858>. Acesso em 18/03/2021.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES. Pirâmide Humana -


Lúcio Bittencourt. Disponível em: <www.mogidascruzes.sp.gov.br/ponto-
turistico/cultural/piramide-humana> Acesso em 18/03/2021.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES BASQUETE. Basquete -


Rodrigo Bittencourt. Disponível em: <www.mogidascruzesbasquete.com.br/
inicio/noticias/1419-mogi-das-cruzes-helbor-participara-da-entrega-oficial-
da-escultura-em-homenagem-ao-basquete> Acesso em 18/03/2021.

MOGI EM FOCO. Praça do Nova Mogilar ganha monumento do artista


plástico Maurício Chaer. Disponível em: <mogiemfoco.com/2011/09/22/praca-
do-nova-mogilar-ganha-monumento-do-artista-plastico-mauricio-chaer>
Acesso em 18/03/2021.

PADLET. Disponível em: <pt-br.padlet.com>. Acesso em 18/03/2021.

ROTH, OTÁVIO. A árvore - Otávio Roth. Disponível em: <www.otavioroth.com/


a-arvore>. Acesso em 18/03/2021.

TEMPO JUNTO. 10 ideias criativas para fazer arte com esculturas.


Disponível em: <www.tempojunto.com/2019/08/16/10-ideias-criativas-
para-fazer-arte-com-esculturas>. Acesso em 18/03/2021.
39
UNESP. Monumento ao Bandeirante - Belini Romano. Disponível em:
<www.unesp.br/prograd/eLivros/Iveta/CD/setup/18/Imagens-para-
imprimir/Monumento-ao-Bandeirante.JPG> Acesso em 18/03/2021.

WORDWALL. Jogo da memória - Esculturas de Aço da Família


Bittencourt. Disponível em: <www.wordwall.net/play/12554/111/159>.
Acesso em 15/03/2021.

YOUTUBE. Como fazer uma pessoa graveto? Disponível em: <youtu.be/


Yqh0q6_c4Cs>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA. Outras Duas Dúzias de Coisinhas à


Toa Que Deixam a Gente Feliz - Professora Marisa. Disponível em:
<youtu.be/ascvx0gsQCo>. Acesso em 18/03/2021.

YOUTUBE. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em:


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44
ORIENTAÇÕES
DIDÁTICAS PARA
EDUCAÇÃO
INFANTIL
ENCONTROS E REENCONTROS
COM ARTISTAS BRASILEIROS
(PARTE I)

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