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Dicas para lhe ajudar a implementar a NR-20 em sua empresa

Advanced Training / Consulting


Atualizado em 09/2020
1. POR ONDE DEVO COMEÇAR A IMPLEMENTAÇÃO DA NR-20?

Sempre costumo dizer aos meus alunos: comecem pelo


“COMECEM PELO COMEÇO!”
começo! Parece uma frase bastante óbvia, entretanto
muitas pessoas querem complicar as coisas ou às vezes
não sabem por onde começar e acabam começando da
forma errada. A NR-20 possui em muitos momentos a
diferenciação quanto a tratativa na classe da Instalação. Um
exemplo é na tabela 1 do Anexo I da NR-20 que divide as
categorias de treinamentos que devem ser lecionados pela
atividade do colaborador com diferenciação pela classe da
Instalação. Então minha dica é:
COMECE A IMPLANTAÇÃO DA NR-20 COM A
CLASSIFICAÇÃO DA SUA INSTALAÇÃO.

Algumas instalações são diretamente classificadas,


apenas enquadrá-la na Tabela 1 da NR-20 e, outras precisam
primeiro fazer um Inventário dos gases e dos líquidos
inflamáveis e, dos combustíveis para que então possam
ser enquadrados nos itens b) das classificações. Além do
Inventário ser o ponta pé inicial da implementação da
norma, os outros 2 itens são extremamente relevantes. Ou
Check List
seja, a total implementação da norma pode demorar algum
tempo se você for começar neste instante.
A pergunta que muitos alunos fazem é: teria algum
item da norma em que eu deva começar? Minha resposta
sempre é: Pela norma inteira!
Entretanto, se algo pode ser considerado como
prioridade e ponto de partida, esses seriam as ANÁLISES
DE RISCO DA INSTALAÇÃO E OS TREINAMENTOS DOS
COLABORADORES.
2. COMO FAZER A CLASSIFICAÇÃO DA MINHA INSTALAÇÃO?

Pontos importantes que devem ser observados na classificação:

• Analisar o CNAE da instalação/empreendimento, assim pode verificar se ela pode


ser direcionada diretamente para alguma das classes da Tabela 1. Sempre que possível,
classificar a instalação por CNPJ, para ser mais fácil a organização da documentação. Não
sendo possível, classificar por tipo de instalações e tomando por base os riscos.

• Fazer inventário dos volumes separados de inflamáveis e líquidos combustíveis.


Considerar armazenamento de inflamáveis e líquidos combustíveis temporário ou fixo
pela capacidade máxima da instalação. Neste caso, a quantidade do tanque é sempre a
capacidade de projeto e NÃO o que é colocado de químico dentro do tanque. Por exemplo
se o tanque é para 10m3 de diesel, mas só é usado normalmente 8m3, deve-se usar no
inventário os 10m3.

• Classificar líquidos e gases diversos pelo item 20.3 e Tabela Item 20.4.1. Identificar os
produtos a granel e os envasados. Não é aplicável às instalações com menos de 1m3 de
Líquidos e/ou 1 tonelada de gases.
Lembre-se

?
• Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciada possui prioridade sobre a !
capacidade de armazenamento. Ou seja, se sua atividade já se encaixa em uma das atividades
previstas na Tabela 1 do item 20.4.1 o inventário não será mais necessário para a classificação.
• No item a.2 da Classe I e no item a.3 da Classe II, fala-se atividades de distribuição
canalizada de gases inflamáveis em instalações com Pressão Máxima de Trabalho Admissível –
PMTA. Fique atento a este detalhe, NÃO é PMTA de qualquer tubulação na instalação. Para ser
enquadrado neste item, a atividade da instalação precisa ser de Distribuição Canalizada.
3. CUIDADO COM AS DEFINIÇÕES

Em alguns momentos você terá dúvidas quanto alguns termos da norma significam e boa parte
destes termos estarão no final da norma na parte do glossário. É o caso por exemplo de qual a
diferença entre Manuseio e Manipulação. Já outros termos podem não ter a sua definição clara no
glossário e então sempre poderão permanecer algumas dúvidas. Fique atento as definições da norma
e alguns casos eles podem ser diferentes de outras normas. Este é o caso de definição de Líquidos
inflamáveis e combustíveis.

Pela NR-20: Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor
menor ou igual a 60°C (sessenta graus Celsius) e líquidos combustíveis são
líquidos com ponto de fulgor maior que 60°C (sessenta graus Celsius) e menor
ou igual a 93°C (noventa e três graus Celsius).
Já na NBR 17505:2013 - Parte 1 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e
combustíveis: Líquidos Inflamáveis são líquidos que possuem ponto de fulgor
≤ 37,8 °C e Líquidos Combustíveis são líquidos que possuem ponto de fulgor
>37,8 °C.
Ou seja, quando estiver fazendo uma classificação, deixe claro qual a
referência que você está utilizando. Para a Agência Nacional do Petróleo,
Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no Artigo 1 da Resolução ANP n° 30,
de 26/10/2006, determina:
Sendo uma recomendação técnica e sua aplicação é de caráter
voluntária e opcional. Recomenda-se nesse caso a adoção da definição de
inflamáveis e líquidos combustíveis através da NR-20, para atendimento
dessa norma e aplicar o bom senso na elaboração de projetos, a fim de
obter a compatibilização das duas normas (NR-20 e NBR 17.505)
4. O QUE DEVO ANALISAR NO PROCESSO?

MAPEAMENTO DAS ATIVIDADES


Mapeamento das atividades com uso de produtos
combustíveis e inflamáveis que são realizados na planta
industrial: Armazenagem fixa, temporária, transporte,
manipulação, manuseio, processo, produção,
transferência e operação.

MAPEAMENTO DAS ENTRADAS E SAÍDAS


Mapeamento das entradas e saídas de inflamáveis e
combustíveis na planta.
Para encontrar todos os pontos do processo industrial que possuem Identificação dos Nomes dos Processos, Locais e
Setores como inflamáveis e combustíveis.
inflamáveis e líquidos combustíveis pode ser um pouco desafiador em Condições das embalagens/ recipientes utilizados:
abertos, fechados ou lacrados. Verificar os métodos e
alguns casos. Principalmente, quando o processo é mais complexo e longo. formas de manuseio dos produtos. Relatar as
quantidades manipuladas e estocadas por tipo de
Foi essa situação que encontramos em um processo na indústria papeleira, produto. Verificar as quantidades máxima de
armazenamento de forma fixa e transitória por área/
na qual no meio do processo existe a liberação da terebintina nos local da Planta e total da unidade de processo.

equipamentos. Um químico que não é matéria-prima nem produto, mas


acaba se formando no decorrer do processo e é inflamável. Casos como REALIZAR FLUXOGRAMAS GRÁFICOS E PLANILHA
Realizar fluxogramas gráficos e planilhas que
esse, podem ser solucionados estudando detalhadamente o fluxograma resumam todos os químicos envolvidos no processo e as
quantidades. Isso irá ajudar na elaboração do Inventário
do processo, todas suas entradas e saídas e assim encontrar todos os e também com as Análises de Riscos e com a Gestão da
Área como uma área NR-20.
químicos envolvidos. Para que isso ocorra, deve ser feito:
5. O QUE DEVE CONTER NO PRONTUÁRIO DA INSTALAÇÃO?

Um questionamento muito comum quando está sendo implementado a


NR-20 pela primeira vez é: - O que deve ter no Prontuário da Instalação? E
essa é uma pergunta muito simples de se responder, pois está diretamente
respondida no item 20.6 da própria norma. Mas é preciso estar atento com
as modificações de 2019: nr-20
20.6.1 O Prontuário da instalação deve ser organiza-
do, mantido e atualizado pelo empregador e
constituído pela seguinte documentação:

a) Projeto da Instalação;

b) Plano de Inspeção e Manutenção;

c) Análise de Riscos previstas no item


20.7.1;

d) Plano de prevenção e controle de


vazamentos, derramamentos, incêndios
e explosões e identificação das fontes
de emissões fugitivas;

e) Plano de Resposta a Emergências.


-OK.
ENTENDI QUE SÃO ESTES 5 ITENS QUE DEVO COLOCAR NO
MEU PRONTUÁRIO, MAS DENTRO DE CADA ITEM QUAIS SÃO AS
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS?

Aí que vem a beleza desta norma. Para responder a cada item o aplicador deve ir até o local da
norma que trata do assunto de cada item específico. Por exemplo, o item a) Projeto da Instalação,
devemos ir até o 20.5.2 e verificar os tópicos de a) até f) do que precisa conter nesse item. O mesmo
ocorre com as outras exigências do Prontuário.
Outra preocupação: - Onde deverão estar agrupadas as informações do Prontuário?

Nossa dica é fazer um arquivo fichário que contenha as informações básicas


sobre o Prontuário NR-20 ou indicar de forma física ou eletrônica o local
onde está essa informação.
6. O QUE É IMPORTANTE PARA REALIZAR A ANÁLISE DE RISCO?

nr-20 ´ de Risco (AR)


Analise
Considerado o “coração” da NR-20, a Análise de Risco (AR) é extremamente importante
e serve de base para vários outros pontos da norma, como por exemplo: a parte do
Plano de Inspeção e Manutenção. Para realizar as Análise de Risco com eficiência, os
Profissionais de Segurança devem estar em constante atualização.
A aplicação de algumas metodologias de AR pode ser um tanto complexa, como no
caso de aplicação de um HAZOP.
A AR deve ser articulada com o PPRA/CIPA/SESMT, ter uma equipe multidisciplinar e
coordenada por profissional habilitado (PH) que deverá escolher a melhor metodologia
para ser aplicada em cada caso.
Saiba o correto entendimento do Perigo e Risco, isso vai ajudar nas visualizações das
situações adversas.
O PERIGO SABEMOS QUE NÃO TEM MUITO COMO SER ALTERADO,
JÁ O RISCO PODE, E MUITO, SER ALTERADO.

Um exemplo simples:
Um tanque de gasolina possui o “perigo” por conter um líquido
inflamável e não tem como alterarmos isso.
Agora, ter o conhecimento sobre:
O tanque estar construído de forma apropriada;
Se possui SPDA e bacia de contenção;
Se é cobrado Permissão de Trabalho; etc. poderá em muito diminuir o
Risco, deixando-o inclusive muito baixo.

RISCO x PERIGO
MAS LEMBRE-SE:
UMA VEZ QUE EXISTE O PERIGO, O RISCO NUNCA SERÁ
ZERO

Até usando a simbologia matemática para exemplificar isso:

Onde, o Risco será equivalente ao Perigo, reduzidos pelas Salvaguardas ou


Barreiras, multiplicados pela disciplina que são aplicadas.
Muitas vezes, enxergar as situações de Perigo e Risco não é tão trivial
quanto parece. Para realizar uma AR o executor precisa ter uma certa
“criatividade” para poder visualizar as situações de risco, deve pensar fora
da caixa.
Como se melhora sua percepção de risco?
Através do histórico e da experiência, ou seja, saber de casos que já
ocorreram por todo o mundo, perto da realidade da sua empresa e de
alguma forma tentar interligá-la verificando se isso poderá acontecer.
Através das Metodologias de Análise, que são ferramentas técnicas que
permitem uma aproximação sistemática na identificação e quantificação
de riscos associados ao estudo. E por conhecimento e intuição, que o
detalhe pessoal a AR, sua contribuição com seu conhecimento de vida,
experiências passadas que o levam a deduzir o que pode dar naquela
análise em estudo. E então deve-se trabalhar com a percepção adequada
de perigos e riscos.
Numa operação normal da empresa, as coisas não tendem a sair muito
do controle, estarão associadas somente quando há “Gestão de Mudança”.
Ou seja:
• Quando existe alteração da tecnologia de processo ou processamento;
• Aumento da capacidade de processamento de quaisquer insumos;
• Aumento da capacidade de armazenamento de insumos ou de
produtos;
• Alteração do perfil de produção ou a qualidade final dos produtos.
• Nessa hora é que a Gestão de Segurança deve ficar mais atenta, pois
estatisticamente é nessa hora que os acidentes ocorrem.
7. ESTRATÉGIA PARA FAZER O TREINAMENTO DOS COLABORADORES

O tipo de capacitação exigido está condicionado à atividade desempenhada


pelo trabalhador, à classe da instalação e ao fato de o trabalhador adentrar, ou não,
na área e manter, ou não, contato direto com o processo ou processamento. Estes
critérios encontram-se resumidos na Tabela 1 do Anexo I. A Tabela correlaciona os
critérios para a Capacitação, dividindo as atividades em possibilidades para as 3
classificações da instalação. Sendo então:
• Curso básico com carga horária de até 8 horas;
• Curso Intermediário com carga horária até 16 horas;
• Curso Avançado I com carga horária de 20 horas
• Avançado II com carga horária de 32 horas.
• Além do curso específico de até 16 horas.
Uma vez que a instalação já está classificada, chega a hora de dividir os
colaboradores nas atividades em que eles se encaixam.
O Curso de Iniciação sobre Inflamáveis e Combustíveis deve ser realizado
pelos trabalhadores que adentram na área ou local de extração, produção,
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis, mas NÃO mantêm contato direto com o processo ou processamento.
O Curso Específico é para os trabalhadores da Segurança e Saúde no Trabalho.
Já os que mantêm contato direto com o processo ou processamento devem ser
divididos em uma das 3 possibilidades da norma:
• Específica, Pontual e de curta duração;
• Manutenção e Inspeção ou Operação
• Atendimento às Emergências.
Porém, como algumas vezes pode ser difícil organizar cada uma
dessas atividades para cada colaborador, sugerimos a elaboração
de uma planilha com o nome de todos os colaboradores e então
listas de treinamentos
a opção de enquadrá-lo em uma das 3 opções de atividades.
Dessa forma ao final, teremos uma planilha com qual curso
cada trabalhador deverá realizar. Na sequência, se for contratar
uma empresa externa pode-se organizar as turmas por cursos,
ou até mesmo realizar a parte teórica via Ensino a Distância
(EaD), precisando fazer apenas a parte prática na empresa. Se
forem feitas turmas presenciais indicamos realizar no mesmo
dia as turmas de 8 horas e já as de 3 em um dos períodos. Não
achamos interessante misturar os de 16 horas com os de 3 horas.
Enfim, o bom senso pode ser usado nessa hora, para que a
norma seja atendida e os alunos saiam satisfeitos com o nível do
conhecimento repassado. Isso também faz parte da análise da
proficiência do instrutor. Desta forma já conseguimos organizar as
planilhas de treinamentos para 2, 3 mil funcionários, não deixando
ninguém de fora ou com o treinamento errado. Desenvolva
um programa de treinamento de integração junto com RH e
segurança do trabalho, para que assim todos possam lhe ajudar
na implementação da NR-20.
Lembre-se de manter controle dos treinamentos atualizados!
8. COMITÊ DE IMPLANTAÇÃO DA NR-20

Essa é uma dica para empresas maiores. Em todos estes


anos realizando os trabalhos de implementação da NR-20 nas
empresas, acabamos concluindo que nas maiores, o problema
sempre encontrado não é falta de documentos, mas sim a
falta de comunicação entre os setores. Como são muitos
documentos, procedimentos etc. por muitas vezes alguns
trabalhadores nem sabem que já existem documentos que
atenderiam alguns itens da norma e acabam deixando os itens
como Não Atendidos. Entretanto, como vamos mais afundo,
conhecendo cada setor, acabamos por descobrir e divulgar
informações até então desconhecidas. Para evitar esse tipo de
situação e organizar melhor os trabalhos de implementação
da norma, indicamos a elaboração de um Comitê de NR-20.
Nesse comitê multidisciplinar podem estar representantes dos
mais variados setores como: Projeto, Manutenção Mecânica/
Elétrica, Compras, RH, Segurança no Trabalho, Operacional,
Qualidade etc. Desta forma nas reuniões, cada membro
consegue contribuir com dados de sua área específica e o
Responsável direto pela implementação da NR-20 poderá saber
a quem solicitar cada documento faltante. Nas empresas que
conseguimos implantar esse tipo de Comitê e os membros se
dedicaram, principalmente com o Chefe do Comitê fazendo as
cobranças necessárias, os casos são de muito sucesso.
9. COMO IMPLEMENTAR O PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS?

Todas às vezes que fazemos a Gestão de Segurança de uma empresa PRE e capacitar as equipes de emergência, deve haver treinamentos
nos preocupamos em realizar um trabalho que tenha o objetivo de nunca (incluindo simulados) relativos aos PRE em diversos níveis. Inclusive em
acontecer um sinistro ou acidente. Entretanto, sabemos que estamos centros Industriais é possível a adoção de Planos de Emergência Mútua
expostos a muitos riscos e infelizmente os sinistros acabam acontecendo. (conjunto de empresas), na qual empresas se solidarizam com as outras
Por isso, a norma exige a Elaboração de um Plano de Resposta a a responderem emergências de forma conjunta, usando os recursos de
Emergências (PRE) e nela estejam estabelecidas os recursos humanos, todas na emergência. Poderão ser feitos exercícios articulados com o
materiais e procedimentos que irão ser empregados em uma situação Corpo de Bombeiro, Órgãos Ambientais e demais instituições envolvidas
emergencial. O item 20.15 da norma detalha como deve ser elaborado nas respostas às emergências. E então, nesses treinamentos e simulados
o PRE. O PRE deve estar alinhado com a Análise de Risco. Pois, a AR é podem ser criados mecanismos para a avaliação, aprovação e fiscalização
justamente as possibilidades do que pode dar “errado”, e o PRE considera dos PREs. Uma medida interessante é a realização de Briefing, antes
que isso irá ocorrer. do simulado para estabelecer as metas e objetivos daquele simulado
Deve haver uma brigada com trabalhadores não dedicados (voluntários), específico e, depois do simulado se realiza um Debriefing, para avaliar o
bem treinados e equipados para que possam fazer a primeira resposta de que aconteceu de bom e ruim no simulado e traçar os pontos a serem
maneira satisfatória e segura. Hoje, a legislação também aceita a mescla da melhorados.
Brigada de Emergência com os Bombeiros Civis ou Industrial, mais comum
em empresas de grande porte. Isso é interessante visto que existem
trabalhadores que só se preocupam com a prevenção e emergência
na empresa, e não é uma atividade secundária com os voluntários.
A capacitação dessas equipes deve estar incluída no programa de P LANO DE RESPOST AS
treinamento do trabalhador. A NR-20 solicita que os integrantes da equipe
de resposta a emergências devem ser submetidos a exames médicos
A EMERGÊNCIA S
específicos para a função que irão desempenhar, incluindo os fatores
de riscos psicossociais. Deve-se conjugar a análise dos fatores de riscos HELP H
psicossociais com o coordenador da PCMSO.
Os cursos ministrados devem ser lecionados por profissionais com
proficiência em emergências. Para que seja testada a eficiência do
10. ESTRATÉGIA GERAL DE IMPLEMENTAÇÃO DA NR-20

Como última dica, segue uma sequência lógica de implementação da NR-20:

OBTER A CLASSIFICAÇÃO DAS MANTER AS INSTALAÇÕES MANTER EM DIA OS TREINAMENTOS ENCONTRAR E MANTER A
INSTALAÇÕES PARA DEFINIÇÃO DOS ADEQUADAS PARA PREVENÇÃO DE DOS COLABORADORES DOCUMENTAÇÃO PERTINENTE AS
NÍVEIS DE DOCUMENTOS EXIGIDOS: RISCOS DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO INSTALAÇÕES ATUALIZADAS

• Através do Inventário de • Através da Análise de Riscos • No Prontuário NR-20


Atualizada ; catalogados e armazenados;
• • Através do Laudo de Áreas • Manter em dia os cursos com
das instalações; as devidas atualizações;
atualizado;
• Através do Controle de
Fontes de Ignição;
• Através do Plano de Inspeção
e Manutenção;

Desta forma você poderá implementar a NR-20 em qualquer tipo e tamanho de instalação, procurando sistematizar seu trabalho para que ele seja
efetivo e atinja seus objetivos. É importante saber o que procurar para então conseguir encontrar ou elaborar e assim ao final seu Prontuário estará
completo e irá atender legalmente a norma.
Espero que essas dicas lhe ajudem em seu trabalho de
implementação da NR-20 em sua empresa. Caso necessite de mais
informações ou ajuda, não hesite em nos chamar.

Grande abraço,

Eduardo Moritz
Eng. Químico
CREA-PR 168742/D
Advanced Training / Consulting

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