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17
a) Dureza: ...................................................................................................... 41
2.11. Talude:............................................................................................................. 72
i
2.14. Pilha de Homogeneização: .............................................................................. 74
Introdução............................................................................................................... 131
6.4. Conceitos (Teor de fundo – Teor limiar e anomalia Geoquímica) ........... 165
Índice de Figuras
Figura 1.2: Extração manual de sal, nas salinas artesanais de grossos, RN.
Extraído de http://leomberg.blogspot.com.br/2010/05/extracao-manual-de-sal-
nas-salinas.html. 21 de maio de 2010. Acessado em 20/06/2016 ...................... 18
Figura 1.3: Foto Pegmatito e granito cinza: Autoral. Domo do Ambrósio Bahia. 18
Figura 1.4: Ilhas Flutuantes Lago Titicaca (Peru). Abaixo, Gelo Cânion de Arequipa
Peru. Fonte Autor ............................................................................................. 20
Figura 1.6: Cristal de calcita sendo martelado. Fonte: Pestana Joaquim. Site:
http://images.slideplayer.com.br/3/383616/slides/slide_25.jpg. Acessado em
20/06/2016 ....................................................................................................... 22
Figura 1.7: Britador da mina de fosfato da Vale Fertilizantes (Antiga Fosfertil) que
está localizada no município de Tapira – MG. Foto Autoral. .............................. 23
Figura 1.8: A acima Foto TCVA. Pepitas de ouro extraídas do garimpo em pontes
e Lacerda Site: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/10. Acessado em
20/06/2016. Abaixo cristal de diamante (formado por átomos de carbono). Extraído
de http://myblog-jj.blogspot.com.br/2007/10/rochas-minerais-gemas-diamante.
html. Acessado em 20/06/2016 ......................................................................... 24
Figura 1.9: Acima fotos de cristais de Ametista (SiO2) e calcita, Artigas RS,
Autoral. À esquerda o mineral galena (PBS), Extraído de
http://www.indiazinc.net/galena-ore.htm, acessado em 20/06/2016. Abaixo em
amarelo calcopirita (CuFeS 2) e em roxo bornita (Cu 5FeS4). Extraído de
http://tesourosdomundointeiro.blogspot.com.br/2012/06/calcopirita. html.
Acessado em 20/06/2016. ................................................................................ 25
Figura 1.14: Estrutura cristalina do mineral esfalerita (ZnS). A direita foto extraída
de http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/sulfetos/esfalerita.html em
05/05/2016. ...................................................................................................... 29
Figura 1.15: Arranjo especial dos íons de Na + e Cl- no composto halita (NaCl), A
imagem à esquerda mostra a célula unitária e à direita o mineral. Extraído de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristal em 05/05/2015. ............................................. 29
Figura 1.19: Solução solida representada pelos minerais do grupo das olivinas.
Acima forsterita extraída de
http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/silicatos/nesossilicatos/forsterita.html.
Abaixo faialita extraída de
https://www.mineralienatlas.de/lexikon/index.php/MineralData?mineral=Faialite 34
Figura 1.20: Sal amontoado por residentes locais na superfície da maior planície
de sal do mundo, a salina de Uyuni, em Potosí, Bolívia - Fonte:
http://www.infosurhoy.com/cocoon/saii/xhtml/pt/features/saii/features/2009/08/20/
feature-01. ........................................................................................................ 35
Figura 1.24: o vulcão Etna estava expelindo bolhas de magma quente: fonte
NASA. .............................................................................................................. 39
Figura 1.28: Á esquerda Âmbar. Á direita Petróleo. Figura a esquerda foi extraído
em 01/07/2013 de http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/grm.html e à figura a
direita foi extraído em 04/04/2014 de
http://www.dep.fem.unicamp.br/boletim/BE13/artigo4_arquivos/image001.jpg. .. 46
Figura 2.2: Lavra de bauxita, decapeamento de terreno com dragline. Foto MRN
In: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/eftMRN/img/decapeamento.jpg. Acessado
em 20/06/2016 .................................................................................................. 53
Figura 2.3: Duna, material solto sem força de coesão, Lençois Maranhenses
Fonte: Jota Marincek In: http://blog.venturas.com.br/wp-
content/uploads/2016/04/open-uri20160314-6-1x1hgzb.jpegmaterial. Acessado
em 20/06/2016 .................................................................................................. 54
Figura 2.4: Granito rocha composta pelos minerais essenciais: quartzo (cinza),
feldspato potássico(rosa) e mica (preto). .......................................................... 54
Figura 2.5: Minério de cromo, Campo Formoso – Bahia, Cia de Ferro Ligas da
Bahia - Ferbasa. Fonte Lauro Juarez, Rochas, Minerais, Gemas e Fósseis IN:
http://2.bp.blogspot.com/-uidhsUrxxcE/UlRb4egcVeI/AAAAAAAAAqM/RDMZ8Jb
SsH0/s320/cronita2.jpgAcessado em 20/07/2016. ............................................ 55
Figura 2.6: Minério de cobre Jaguararí – Bahia (Mineração Caraíba S.A) Fonte
Lauro Juarez, Rochas, Minerais, Gemas e Fósseis IN: http://3.bp.blogspot.com/ -
SyEJML87mgU/Uwn2CaXOe9I/AAAAAAAAA14/zEQNQzQl214/s1600/calcopirita.
jpg. Acessado em 20/07/2016. .......................................................................... 56
Figura 2.12: Afloramento de Quartzitos Itatiaia. Ouro Preto, Minas Gerais. Foto
Autoral .............................................................................................................. 61
Figura 2.15: Mina do Pico – Formação Cauê- Minério de ferro. Filito Rocha
Encaixante, Foto cedida pela MBR, em março de 2006. ................................... 62
Figura 2.17: Pilha de Estéril: Vale Fertilizantes. Araxá. MG, foto autoral, abril de
2015. ................................................................................................................ 63
Figura 2.20: Mina de fosfato, Vale Fertilizantes, Araxá, Foto Autoral. ............... 66
Figura 2.21: Mina a céu aberto Udachnaya Pipe (Mina de Diamantes), Rússia.
In:http://www.hojeeuvi.com/wp-content/uploads/2013/12/Mine-Mirny-03.jpg.
Acessado em 20/06/2016 ................................................................................. 67
Figura 2.23: Mina San José de cobre e ouro, Atacama Chile. In: http://www.rtve.es/
alacarta/videos/ rescate-de-mineros-en-chile/33-atacama-vuelven-mina-san-jose-
ano-despues/1221938/. Acessado em 20 07/2016. ........................................... 68
Figura 2.29: Mina de Niobio Anglo Gold. Extraído de Minérios e Minerales In:
http://www.minerios.com.br/Conteudo/Arquivos/Mat%C3%A9rias/DESMONTE_op
era%C3%A7%C3%A3o1.jpg. Acessado em 20/06/2016. ................................... 72
Figura 2.32: Talude de corte. Foto cedida pela MBR em maio de 2016. ............ 73
Figura 2.35. Pilha pulmão Mina de nióbio da CBMM. Seta. Observe que a pilha
encontra-se protegida das intempéries climáticas. A pilha pulmão está localizada
próximo do britador primário. ............................................................................ 76
Figura 2.42: Reserva de minério de ferro mundiais e produção anual durante o ano
de 2013. Fonte: DNPM/DIPLAM; USGS - Mineral Commodity Summaries – 2014.
(1) reserva lavrável; (2) Estimativa de produção da China baseada em minério
bruto; (e) dados estimados, exceto Brasil. ........................................................ 80
Figura 4.10: Via de acesso subterrânea, Mina de João Belo - Jacobina –Ba. .... 96
Figura 4.19: Caminhão fora de estrada. Vale fertilizantes e Vale Carajás. ...... 108
Figura 4.21: Britador Vale Fertilizantes- Araxá. Operação de cominuição. ...... 110
Figura 4.24: Célula de flotação (acima) e flotação em coluna. Mina de Fosfato Vale
Fertilizantes. ................................................................................................... 112
Figura 4.26: Barragem de rejeito de magnetita – Mina Vale Fertilizantes. ....... 113
Carla Maria Mendes Lacerda
xiii
Figura 4.27: Plano de Fechamento da cava de Germano – Samarco Mineração. O
rejeito produzido na mina está sendo bombeado com a finalidade de
preenchimento da cava. A direita uma ilustração da cava após a reabilitação. 115
Figura 4.30: Parque das Mangabeiras, Belo Horizonte. Área de lazer, esportes e
recreação. ............................................................ Erro! Indicador não definido.
Figura 4.36: Acima Área da mina antes da implantação do Projeto Éden. Fonte:
www.cornwall-calling.co.uk/eden/ e abaixo após. Fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/ ............................................................................. 127
Quadro 1.1: Minerais isoestruturais. Observe que quanto maior o peso atômico
dos cátions maior a densidade. ......................................................................... 43
Quadro 1.2: Minerais isoestruturais. Observe que quanto maior o peso atômico
dos cátions maior a densidade. ......................................................................... 44
1.1. Mineral
17
Figura 1.2: Extração manual de sal, nas salinas artesanais de grossos, RN.
Extraído de http://leomberg.blogspot.com.br/2010/05/extracao-manual-de-sal-
nas-salinas.html. 21 de maio de 2010. Acessado em 20/06/2016
Figura 1.3: Foto Pegmatito e granito cinza: Autoral. Domo do Ambrósio Bahia.
Vale ressaltar que a grande parte dos minerais é formada por compostos
químicos que resultam da combinação de diferentes elementos. Exemplos: o
mineral quartzo onde um átomo de silício se combina com dois átomos de oxigênio
(SiO2), a galena (PbS) que é um sulfeto de chumbo e a calcopirita (CuFeS 2) que
é um sulfeto de ferro e cobre (Figura 1.9).
Gelo
Figura 1.4: Ilhas Flutuantes Lago Titicaca (Peru). Abaixo, Gelo Cânion de
Arequipa Peru. Fonte Autor
Deve ficar bem claro que embora os minerais tenham uma composição
química definida não significa que ela é fixa, pois a mesma pode variar dentro
de certos limites. Observe os exemplos abaixo:
Figura 1.6: Cristal de calcita sendo martelado. Fonte: Pestana Joaquim. Site:
http://images.slideplayer.com.br/3/383616/slides/slide_25.jpg. Acessado em
20/06/2016
Figura 1.15: Arranjo especial dos íons de Na + e Cl- no composto halita (NaCl), A
imagem à esquerda mostra a célula unitária e à direita o mineral. Extraído de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristal em 05/05/2015.
a) solução e
Figura 1.20: Sal amontoado por residentes locais na superfície da maior planície
de sal do mundo, a salina de Uyuni, em Potosí, Bolívia - Fonte:
http://www.infosurhoy.com/cocoon/saii/xhtml/pt/features/saii/features/2009/08/20/
feature-01.
Figura 1.21: Formação de sal fotografada em vista aérea no mar morto. Lago no
mar morto. Figura acima foi Extraída em 29/06/2013 as 20horas do site
http://noticias.uol.com.br/album/111203semana_album.htm?abrefoto=3#fotoNav=
9 e a figura de baixo foi extraída em 01/07/20124 de
http://meioambiente.culturamix.com/natureza/tudo-sobre-o-mar-morto.
a) Dureza,
b) Densidade
c) Magnetismo
d) Propriedades elétricas
1) Talco
2) Gipso
3) Calcita
4) Fluorita
5) Apatita
6) Ortoclásio
7) Quartzo
8) Topázio
9) Coríndon
10) Diamante
QQ
cátion-ânion. F 1 2
d
2
Podemos concluir que quanto maior à distância (d) cátion-ânion, menor será
a dureza.
b) Densidade relativa
Na ligação iônica cátions (íons de carga positiva) se unem com ânions (íons
de carga negativa). Exemplo halita (NaCl), o cátion Na de Valencia (+1) une-se ao
ânion Cl (Valencia -1).
A mais fraca das ligações é do tipo Van der Walls, que unem moléculas e
unidades estruturais praticamente neutras, isto é com pequenas cargas residuais.
Vale reforçar que a força de ligação influência nas propriedades físicas dos
minerais.
Quadro 1.1: Minerais isoestruturais. Observe que quanto maior o peso atômico
dos cátions maior a densidade.
Olivina
Carbonato
Quadro 1.2: Minerais isoestruturais. Observe que quanto maior o peso atômico
dos cátions maior a densidade.
1.2. Mineralóide
Figura 1.27: Á esquerda Âmbar. Á direita Petróleo. Figura a esquerda foi extraído
em 01/07/2013 de http://www.rc.unesp.br/museudpm/banco/grm.html e à figura a
direita foi extraído em 04/04/2014 de
http://www.dep.fem.unicamp.br/boletim/BE13/artigo4_arquivos/image001.jpg.
Figura 1.28: Topázio Imperial bruto. Foto autoral. Salto/ Ouro Preto, MG
f) Topázio imperial.
Figura 1.34: Lavra de bauxita, decapeamento de terreno com dragline. Foto MRN
In: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/eftMRN/img/decapeamento.jpg. Acessado
em 20/06/2016
Figura 1.36: Granito rocha composta pelos minerais essenciais: quartzo (cinza),
feldspato potássico(rosa) e mica (preto).
Figura 1.37: Minério de cromo, Campo Formoso – Bahia, Cia de Ferro Ligas da
Bahia - Ferbasa. Fonte Lauro Juarez, Rochas, Minerais, Gemas e Fósseis IN:
http://2.bp.blogspot.com/-uidhsUrxxcE/UlRb4egcVeI/AAAAAAAAAqM/RDMZ8Jb
SsH0/s320/cronita2.jpgAcessado em 20/07/2016.
2.3. Mineral-minério:
É o mineral (ou minerais) presente no minério que pode ser utilizado para a
extração econômica de um ou mais metais (Figuras 1.39 e 1.40).
2.5. Afloramento:
2.6. Capeamento:
Material detrítico que recobre uma jazida pouco inclinada ou de grande área
horizontal (Figura 1.46).
S
Pico de itabirito
Argilas lateríticas e minério itabirito
rolado
Contato
Formação Cauê
Filito
sericítico Filito
dolomítico
Foto Mina
Figura 1.47: 3: Mina
do Pico – Formação Cauê- Minério de ferro. Filito Rocha
Encaixante, Foto cedida pela MBR, em março de 2006.
Formação Ferrífera
Filito
Quartzito
Mina do PICO
Figura 1.49: Pilha de Estéril: Vale Fertilizantes. Araxá. MG, foto autoral, abril de
2015.
Lapa
2.9. Mina
É uma jazida em fase de Lavra (Figura 1.52.). A lavra pode ser a céu aberto
(Figuras 1.52 E 1.53), subterrânea (Figuras 1.54 e 1.55) e a partir de perfurações
(Figura 1.56).
Figura 1.54: Mina Subterrânea (São Bento), cedida pelos alunos do curso de
engenharia de minas, disciplina mecânica das rochas, 2005.
2.10. Cava.
Quando a lavra se faz por vários bancos a cava tem uma forma final
semelhante a uma pirâmide circular, invertida na terra, onde cada banco sucessivo
é lavrado com um raio menor devido às questões impostas pela estabilidade de
taludes e segurança (Figuras 1.58 a 1.61).
2.11. Talude:
Figura 1.64: Talude de corte. Foto cedida pela MBR em maio de 2016.
É o ângulo que uma linha tangencial (ou um plano tangencial) as cristas dos
sucessivos bancos faz com o plano horizontal imaginário (Figuras 2.33 e 2.34).
São pilhas que funcionam como estoque regulador de material para cobrir
eventuais paradas na produção. Estes estoques podem ser bastante úteis
funcionando como reserva para a operação em época de chuva, nas paradas
previstas ou de emergência para a mina (Figura 2.35).
2.16. Bota-fora
Figura 1.65: Cava da Mina do Pico. Vale – Minério de Ferro, linha preta representa
o ângulo geral de talude.
2.17. Produção:
2.18. Produtividade
Barragem de
estéril
contenção de
sedimentos
efluente
produtos
Recirculação de efluente
água industrial Barragem de rejeito
Perguntas importantes:
Conceitue:
a) Rochas,
b) Minério,
c) Minerais-minérios,
d) Minerais de ganga,
e) Capeamento,
f) Afloramento,
g) Talude,
h) Ângulo geral de talude,
3.1. Mineração
Segurança;
Economia;
Proteção Ambiental
82
3.3. Jazida
i) Tecnologia disponível;
Exemplo: Ferro
Exemplo: Estanho
Exemplo: Carvão
“A produção brasileira de carvão metalúrgico caiu para níveis muito baixos (50.000 t/ano)
e a de energético ficou quase estagnada nos últimos doze anos.
iii) Transportes
Sites:
www.dnpm.gov.br
file:///D:/Usuario/Downloads/BALANCO_MINERAL_008_2001.pdf
Em uma mina em atividade pode-se ter outro tipo de material, o qual poderia
ser considerado minério, embora no momento o seu aproveitamento pode não ser
uma possibilidade concreta. Estes materiais são depositados separadamente para
que no futuro possam ser reaproveitados e são denominados de protominérios.
87
Harlem Brundtland à época primeira-ministra da Noruega e por Mansour Khalid,
daí o nome final do documento.
Solo Orgânico
a) Pesquisa mineral
b) Desenvolvimento mineiro
c) Lavra
d) Beneficiamento
e) Fechamento de mina
f) Restauração e remediação
2- Código de Mineração).
Figura 4.3: Granodiorito cortado por pegmatito (Domo de Ambrósio – Bahia). Foto
autoral.
c) Remoção de capeamento;
Grota 3
Grota 4
Figura 4.12: Pilha de Estéril - Mina de Águas Claras – Vale, Foto cedida pela MBR
em 2006.
4.3.3. Lavra
Figura 4.13: Lavra a céu aberto – Acima Mina de Ferro Aguas Claras, Vale. Foto
cedida pela MBR em 2006.
Figura 4.21: Carregamento com explosivos, Cd Curso Ietec. Valdir Costa (UFOP).
Figura 4.25: Correia transportadora, Vale Fertilizante. Foto autoral (Na época da
foto a empresa era Fosfertil, 2006).
O projeto de fechamento de mina (5ª fase) visa dar um destino final a área
a fim de que ela possa ter uma condição melhor ou próxima ao que era (Figuras
4.33 a 4.42). A seguir serão mostrados alguns exemplos.
a) Cava de Germano
Ao longo dos anos foram feitos vários testes para assegurar a estabilidade
do solo. O trabalho de reabilitação segue um projeto paisagístico de Burle Marx
(um dos últimos realizados antes de sua morte), com a introdução de centenas de
Figura 4.36: Parque das Mangabeiras Belo Horizonte. Área de lazer, esportes e
recreação. Acima In: http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/images.do?evento
=imagem&urlPlc=mangabeiras_-_historia.jpg Abaixo, Henrique, D. In:
http://www.jornaledicaodobrasil. com.br/site/wp-content/uploads/2015/11/ Parque-
Mangabeiras.jpg. Acessado em 01/08/2016
Lago
A enorme cava em forma de cone vem sendo lentamente enchida por três
córregos e levará ainda 15 anos para ser inteiramente preenchida pelas águas,
quando passará a ser o lago mais profundo do Brasil, com 234 metros (Figura
4.38). Com o encerramento das atividades de lavra e beneficiamento de minério
de ferro na área, a empresa pretende formar um centro comercial com espaço
para feiras, hotéis, centro de escritórios e até um campus universitário. A
preservação da Mata do Jambreiro e a criação de um lago preenchendo a cava
fomentarão o interesse turístico.
Lago
A enorme cava em forma de cone vem sendo lentamente enchida por três
córregos e levará ainda 15 anos para ser inteiramente preenchida pelas águas,
quando passará a ser o lago mais profundo do Brasil, com 234 metros (Figura
4.38). Com o encerramento das atividades de lavra e beneficiamento de minério
de ferro na área, a empresa pretende formar um centro comercial com espaço
para feiras, hotéis, centro de escritórios e até um campus universitário. A
preservação da Mata do Jambreiro e a criação de um lago preenchendo a cava
fomentarão o interesse turístico.
Exemplos no mundo
4.3.6.Remediação e Restauração:
A reabilitação ambiental (6ª Fase) não deve ser encarada como uma
atividade a ser projetada e executada após as atividades de uma mina, mas sim
como um processo contínuo, que ocorre desde o planejamento inicial da
mineração indo até o fechamento desta (Figura 4.37).
Referências Bibliográficas
Código de Mineração
Site. www.dnpm.gov.br
3ª Avaliação
Abertura de acessos
DESENVOLVIMENTO MINEIRO
Remoção do Capeamento
(PREPARAÇÃO DA JAZIDA PARA
Captação de água
LAVRA)
Energia
LAVRA (APROVEITAMENTO
ECONÔMICO DA JAZIDA)
1) DESMONTE
2) CARREGAMENTO
3) TRANSPORTE
BENEFICIAMENTO
REMEDIAÇÃO E RESTAURAÇÃO
FECHAMENTO DE MINA
Siglas
130
Introdução
Republica) .
4).
Área livre
Vale ressaltar, que mesmo que uma área seja livre deve ser concedida uma
autorização prévia se estas forem ou se localizarem em: áreas de proteção
ambiental; zonas urbanas; áreas de proteção de barragens etc.
O Plano de Pesquisa deve ser elaborado pelo responsável técnico que deve
conhecer a geologia, a infraestrutura, o acesso e a correta localização da área.
Com base nesse conhecimento será previsto os trabalhos de pesquisa, bem como
o orçamento e um cronograma de trabalho.
40/2000) .
Este limite será de 1000 hectares: para substâncias não relacionadas nos
itens anteriores e rochas ornamentais o
(Artigo 1, Inc III, da Portaria DNPM- n 40/2000) .
O prazo, não será inferior a um ano, nem superior a três anos, a critério do
DNPM. (Artigo 22, Inc III letras a e b), sendo admitido a sua prorrogação. A prorrogação
será concedida mediante a avaliação do desenvolvimento dos trabalhos e se
requerida até 60 sessenta dias antes de vencer o prazo vigente. O requerimento
Esta extração será feita por meio de Guia de Utilização, obtida mediante
autorização do DNPM ( Artigo 1- Instrução normativa do DNPM n1/ 2000). O prazo desta guia é
no máximo de seis meses.
Vale ressaltar que se terminar o prazo acima sem que o titular tenha
requerido a concessão de lavra, o titular perderá o seu direito, cabendo ao Diretor-
Geral do DNPM. - mediante Edital publicado DOU, declarar a disponibilidade da
jazida pesquisada, para fins de requerimento da concessão (Artigo 32) .
Inciso I)
V - Planta de situação;
I - Memorial explicativo;
5.4.1. Prioridade
f) Não suspender a lavra por prazo superior a 120 dias, salvo motivo
justificado;
b) Licença de instalação
c) Licença de operação.
Referências Bibliográficas
6.1. Introdução
Alumínio 82.300 17 22
Ferro 56.300 20 40
Titânio 5.650 3 7
Manganês 1.000 7 20
Cromo 102 7 30
Al 82.300 22 3
Fe 56.300 40 8
F 625 12 200
Como observado na figura 3.2 os elementos com baixo PI são solúveis como
cátions simples, ex. Ca, Na. Já os Elementos com alto PI – atraem O 2 e formam
oxiânions solúveis, ex. PO 43 -, SO42 –. Finalmente os elementos com PI
intermediário são menos móveis em virtude de sua baixa solubilidade e forte
tendência à adsorção, ex. Al, Ti.
Condições Ambientais
pH 5-8
Altamente móveis Cl, Br, I, S, Rn,He, C, Cl, Br, I, S, Rn,He, C, N, Cl, Br, I, Rn, He
N, Mo,B, (Se, Te, Re?) B
Moderavelmente móveis Ca, Na, Mg, Li, F Ca, Na, Mg, Sr,Li, F, Ca, Na, Mg, Li
Zn.Cd,Hg, Cu, Ag, Co,
Zn, Ag, U, V, Sr, Ba, Ra, F,
Ni, U, V, As, Mn, P
As (Sr, Hg, Sb?) Mn
Levemente móveis K, Rb, Ba, Mn,Si, Ge, K, Rb, Ba, Si, Ge, Ra K, Rb, Si, P, Fe
P, Pb,Cu, Ni, Co (Cd),
(Be, Ra, In, W?)
Imóveis Fe, Al, Ga, Sc, Ti, Fe, Al, Ga, Sc, Ti Fe, Al, Ga, Ti, Zr,Hf,
Th, Pa, Sn,ETR, Pt
Zr, Hf, Th, Pa, Zr, Hf, Th, Pa
metais,
S, ETR, S, ETR
Au, Cu, Ag, Pb, Zn, Cd,
Pt metais, Au Pt metais, Au
Hg, Ni, Co, As, Sb, Bi,
(Cr, Nb, Ta, Bi, Cs?) (As, Mo, Se)* U, V, Se, Te, Mo, In, Cr,
(Nb, Ta, Cs?)
Si Al Fe Mg Ca Na K
intemperismo
Lixiviação
Quartzo
Argilo-minerais
Óxidos de ferro
Mais realista que o Clarke, o teor de fundo é definido como o teor médio de
um elemento em materiais geológicos não mineralizados (background). A
distribuição de um elemento raramente é uniforme, com isso, a abundância normal
de um elemento será variável de acordo com o material em que estiver contido.
Por isso, para cada tipo de amostragem e para cada nova área a ser pesquisada,
novos teores de fundo deverão ser definidos. A figura 6.3. Ilustra os teores de
fundo de alguns elementos em rochas.
Como visto acima o teor de fundo de uma região depende dos tipos de
rochas presentes.
Rochas pegmatíticas Li, Rb, Cs, Be, ETR, Nb, Ta, U, Th, Zr, Hf
Associações hidrotermais
Metamorfismo de contato
Schelita-cassiterita W, Sn, Mo
Fluorita-helvita Be, F, B
Associação sedimentar
Lateritas Ni, Cr, óxidos, Mn, Co, W, As, Ba, P, Nb, Ti,
ETR
Anomalia Geoquímica
Limiar
Anomalias de fuga
As Veios de Au e Au
Pedosfera (solos)
Hidrosfera
Atmosfera
Biosfera
Sedimentos de corrente
Solo residual
Colúvio
Aluvião
Mineralização
Mineralização
Linha do freático
Mineralização
Linha do
freático
Isso é particularmente crítico nos casos em que cada amostra tenha grande
abrangência como é o caso dos sedimentos ativos de drenagem em
levantamentos regionais. Qualquer desvio das regras estabelecidas poderá gerar
problemas como super-estimação ou de sub-estimação dos teores encontrados.
O coletor das amostras deve fazer mais que apenas coletar a amostra, deve
portanto, observar todos os fatos que escapam da normalidade durante os
trabalhos, fazendo as anotações na caderneta de campo para subsidiar as
interpretações e conclusões do levantamento.
Medir o pH da água;
Tirar as coordenadas.
Com isso, a amostra não representa somente um ponto mas sim toda a
área da bacia a montante. Dessa maneira, o teor na amostra representa o teor
A coleta das amostras deve ser feita nos locais onde haja diminuição brusca
da velocidade do fluxo de água (figura 6.14.) e onde predominem partículas de
0.5cm ou mais de diâmetro, como barras em pontal (ilhas), barras marginais
(praias), porções internas das curvas dos rios, barreiras em drenagens formadas
por quaisquer obstáculos, etc;
Vale lembrar que existem algumas áreas onde os solos superficiais não
refletem a química das rochas subjacentes, são elas:
a) Áreas glaciais onde o solo (ou cobertura) foi transportado para outra
região;
Para cada amostra são preenchidas as fichas de campo. Vale ressaltar que
o horizonte B é escolhido devido à á composição argilosa.
Vantagens do método