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Introdução Bíblica/ Bibliologia (o estudo da bíblia)

AULA 01 - DIA 27 DE FEVEREIRO


Livro base= introdução bíblica como a bíblia chegou ate nós
Processo avaliativo = Prova escrita no ultimo dia de aula/ trabalhos com medias
pequenas.

Dentro do estudo da bibliologia tem-se também as matreiras:

>> Teontologia = Doutrina de Deus (estudo de Deus)


>> Cristologia = Doutrina de Cristo (estudo de Cristo)
>> Pneumatologia = Doutrina do Espirito (estudo do Espirito Santo)
>> Antropologia = Doutrina do homem (estudo do ser humano)
>> Ramartiologia = Doutrina do Pecado (estudos dos pecados)
>> Soteriologia = Doutrina da Salvação (estudo da salvação)
>> Angelologia = Doutrina dos anjos (estudo dos anjos)
>> Eclesiologia = Doutrina da igreja (estudo da igreja)
>> Escatologia = Doutrina dos últimos dias (estudo dos últimos dias/do fim)

São estas as doutrinas fundamentais da fé cristã.

 Conteúdo:

I- Origem da Bíblia

“Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada
dos dois lados. Ela vai ate o lugar mais fundo da alma e do espirito”. Hebreus 4.12

 A palavra bíblia tem origem na cidade Fenícia de Biblos, uma cidade conhecida
pela produção e venda de papiros na antiguidade, e com o tempo esse material
passou a ser chamado de Biblos. (sendo então a bíblia uma junção de vários
papiros, a união de vários Biblos, o agrupamento de vários livros, os quais
recebem o nome de bíblia).

II- Tempo de Registro

Primeiro livro registrado ano 1445 A.C (livro de êxodo)


Ultimo livro registrado ano 95 D.C (Livro de Apocalipse)

A bíblia teve uma media de 60 escritores. (porém autor só teve um, o próprio Deus)
3. bíblia Hebraica = é conhecida como tanah, são 5 livros do antigo testamento.
(expressão hebraica com o objetivo de descrição dessa bíblia, antigo testamento).

 A Tanah divide-se em (Torah (a lei), Nevi’im (profetas), e Kethubhim (Escritos).

Obs.: A Diferença entre os profetas maiores e menores se define pela extensão de


conteúdos, não se levando em conta o numero de capítulos, pois não havia essa
divisão ao tempo.

Divisão da bíblia em capítulos e versículos

A bíblia só passa a ser dividia/ organizada em capítulos no século 13 D.C, no ano de


1227, e demorou cerca de 1 ano para ser feita por Stephen Langton, Professor da
universidade de Paris e Bispo de Cantuária.

A organização em versículos da bíblia só é feita no século 16 D.C, num tempo de 44


anos de 1551 à 1595, por Robert Stephanus, impressor/ redator/ proprietário de uma
gráfica parisiense.

AULA 02 - DIA 06 DE MARÇO


COMO A BIBLIA CHEGOU ATÉ NÓS – A Escrita e as Línguas originais.

Dentro as denominações de traduções da bíblia, a SEPTUAGINTA, é conhecida como a


primeira tradução da bíblia. Que se dá em uma tradução da bíblia hebraica para o
grego. (entretanto, tem-se como conhecida também a tradução bíblica: PENTATEUCO
SAMARITANO, que se deu antes da septuaginta, mas não é uma tradução da bíblia
completa, somente do pentateuco ou torá).

Após vem a tradução vulgata Latina, seria uma tradução da septuaginta para o latim
comum, realizada por Jeronimo, e tradução para vários idiomas, incluindo o português,
com o objetivo de aumentar o alcance de leitura.

OBS: SERÁ COBRADO QUAIS AS VANTAGENS DA LINGUA ESCRITA PARA FINS DE BIBLIA.
(PRECISAO, CONTINUIDADE, OBJETIVIDADE, PROPAGACAO).

>>>LINGUAS UTILIZADAS PARA O REGISTRO DA BILBIA<<<

Escrito em Hebraico, com versículos em aramaico para o antigo testamento.


Para o novo testamento, escrito em grego com versículos em aramaico e latim.
AULA 03 - DIA 13 DE MARÇO

Registro das Escrituras Sagradas (Materiais, formatos e cópias das Escrituras


Sagradas)

A bíblia foi registrada com um lapso temporal de 1600 anos, com inicio por volta de
1445 a.C com o livro do Êxodo, e tendo seu ultimo livro apocalipse escrito por volta de
95 d.C, esse registro se deu com 40 escritores.

Como a Bíblia foi registrada? Em que tipo de material se deu esse Registro? como esses
escritos existem ainda hoje?

 MATERIAIS USADOS PARA PRODUÇÃO DA BIBLIA

1. Pedra: a primeira versão de decálogo (os dez mandamentos) / registro, foi


escrito pelo próprio Deus em pedra;
2. Papiro: foi o segundo material utilizado para o registro das escrituras, era feito
de plantas aquáticas, e produzida de maneira artesanal;
3. Pergaminho: era feita de peles de animais, o nome vem da cidade de Pérgamo;
4. Velino: material de escrita semelhante ao pergaminho, era produzida a partir da
pele de filhotes de bezerros, cabritos ou cordeiros natimorto. Era uma espécie
de couro mais fino e delicado.
5. Papel: o primeiro livro de grande porte produzido por Gutemberg, através da
sua prensa foi a Bíblia.

 FORMATOS DA BÍBLIA

1- Foi Escrita primeiro em rolos, tanto de papiro quanto de pergaminho;


2- Depois foi escrita em códice, no século IV; (eram folhas encadernados por meio
de uma costura, na forma de um livro, mesmo não sendo um)
3- Depois foi escrita em livro. (a partir da invenção da imprensa)

EXTRA
3.3 MANUSCRITO

Manuscrito é uma cópia do autografo (autografo = Escrito Original), ou uma cópia de


uma cópia.

OBS.: O manuscrito mais antigo da bíblia foi escrito em 900dC. (conhecido como
manuscrito de qunran ou manuscrito do mar morto)
Atualmente não existem mais autógrafos, somente manuscritos, ou seja, não existem
mais escritos originais, somente copias dos originais.
Por situação da fragilidade dos materiais, por questões de instrumentos de escrita
rudimentares, por situação de precariedade de armazenamento, por esses fatores, os
originais não resistiram a ação do tempo, e deixaram de existir.

Ocorre que em função do zelo dos escribas judeus serem zeloso, em registrar as copias
do escrito original, entende-se com senso comum serem fidedignas todas as copias de
originais existentes.

EXERCICIO (FAZER UMA PAGINA MANUSCRITA, DE PESQUISA SOBRE O MANUSCRITO


DE QUNRAN OU DO MAR MORTO)

COMO POSSO CONFIAR NESSES MANUSCRITOS?

AULA 04 - DIA 20 DE MARÇO

Os Escribas

(o mais famoso dos escribas é Esdras, texto em Neemias 8:1)

Pessoas hábeis em registro de documentos e ofícios históricos, e além da produção, a


habilidade em preservação, desse material.

Devido suas habilidades em escrita e preservação dos escritos, os escribas são


comissionados pelos sacerdotes com a finalidade de copiar os textos originais, em face
ao material de registro dos escritos originais, e a ação do tempo que lhes deteriora.

O continuo manuseio das escrituras, os tornaram interpretes da lei, fazendo desse


serviço uma função do templo, com a responsabilidade de fornecer as cópias da
escritura.

Facções Judaicas:

 Essênios: Grupo dos Radicais Religiosos


 Saduceus: Grupo dos Sacerdotes
 Fariseus: Grupo dos Intelectuais
 Escribas: grupo dos interpretes da lei
 Zelotes: Grupo das milicias
 Herodianos: Grupo dos políticos

Escribas no novo Testamento


O Antigo testamento, relata a presença desse oficio tanto no âmbito do serviço do
templo, como no Palácio, onde serviam como cronistas, ou seja, como amanuense, um
auxiliar dos profetas com a missão de registrar.

Quando se trata da confiabilidade dos manuscritos?

A) O testemunho dos próprios manuscritos


Traduções que podem ser comparadas ao longo da história, que mostra a eficácia de
sentido em todos os textos, em razão a eficácia da reprodução dos textos em fidelidade
ao texto escrito no original. Pela exatidão dos textos massoréticos.

AULA 05 - DIA 27 DE MARÇO


INSPIRAÇÃO DAS SAGRADAS ESCRITURAS

Introdução

Obs.: A bíblia sagrada é o único livro de defende sua própria inspiração.

CONCEITO ETIMOLOGICO: vem de duas expressões, sendo uma delas a expressão grega
(RUACH), QUE QUER DIZER: sopro, vento, Espirito e espirito.
Que se deriva da expressão: THEOPNEUSTOS, QUE SIGNIFICA “soprado por Deus”.

Seria então a inspiração, a ação de Deus através do Seu Espirito, e que move homens a
escrever palavras sopradas por Ele sobre verdades para edificação de fé e para a
prática da verdade.

A inspiração diz respeito à: Processo, registro, preservação, cânon, traduções, versões,


correções da bíblia.

A inspiração é manifesta por 3 elementos:

 Causalidade divina: Deus como fonte primordial e a causa principal da


inspiração da Bíblia, ou seja, Deus estimulou o homem e não o homem que
estimulou a Deus. (Deus fala aos profetas diretamente e após isso, fala aos
outros homens por meio dos profetas).
 Mediação Profética: é o profeta o meio pelo qual Deus comunica aos homens a
revelação uma vez entregue aos profetas, que a essa escreveram, sendo então
os escritores uma espécie de escrivão, sem expressão pessoal sobre os textos,
apenas reproduzindo por meio da escrita o que lhe foi transmitido.
 Autoridade Escrita: O produto da autoridade Divina em operação por meio dos
profetas, como intermediários de Deus. Autoridade é o resultado do que foi
produzido pelos profetas, as escrituras sagradas.
Distinções importantes sobre o processo de inspiração:

 Revelação: diz respeito a exposição da verdade. (relacionado ao conteúdo)


 Iluminação: diz respeito a compreensão da verdade descoberta(revelada).
(compreensão)
 Inspiração: não consiste nem em uma, nem em outra. (relacionado ao registro)

Livro de Enoque >>>> Livro Apócrifo. (citação no livro de Judas)

1- Por quê Judas citou textos de livros não inspirados em um


texto inspirado? Como Explicar esse fato? Judas é realmente
inspirado? Se ele citou Enoque, quer dizer que esse conteúdo
é inspirado?

AULA 06 - DIA 03 abril

O processo da inspiração

OBS: Amanuência: é um acréscimo/comentário de algum escriba amanuense no


momento de uma copia realizada por ele.
Essas Amanuências quando se mantem no texto até hoje, recebe o nome essa
tradução de textos receptus.
Quando a tradução entende que a Amanuência não deveria se manter ali, recebe o
nome de textos críticos.

a) Inspiração sobre o autografo.

Quando se diz que a inspiração está sobre o autografo (texto original), eu não posso
manter no texto a Amanuência, mas partindo do sentido de que a inspiração está sobre
o texto em todos os seus estágios, seria correto afirmar que as Amanuências são
inspirações divinas no momento da cópia, que validam o texto bíblico do autografo.

b) Inspiração do ensino, mas não de todo o conteúdo da Bíblia

A Bíblia não ensina só a realidade positiva, a bíblia não ensina só o que fazer, mas
ensina também o que não fazer.
Seria dizer que o conteúdo da bíblia esta lá, e é inspirado, mas existem ações que não
deve ser replicadas, (Nabucodonosor e suas varias mulheres, não é porque ele tinha
varias mulheres que a bíblia diz que devemos ter mais de uma mulher).
AULA 07 - DIA 05 DE ABRIL

I- A natureza da Inspiração

1.1 Ortodoxia: reconhece a bíblia como a palavra de Deus. Com inicio no século II, com
o objetivo de combater as heresias, ensinavam que a Bíblia é a palavra de Deus,
adotado pelos teólogos Escolásticos, defendendo o registro verbal, onde o registro
escrito da bíblia é inspirado, sendo qualquer palavra contida na bíblia inspirada.
Com a participação humana na confecção da bíblia, houve uma divisão de
correntes de crença:

 Ditado verbal: onde acredita-se que Deus ditou o que os humanos registraram,
sendo um ditado de fato, palavra por palavra.

 Conceitos inspirados: Defende que Deus haveria somente inspirado a ideia na


mente dos escritores, conduzindo seus instintos a produção/ escritura da bíblia.
Segundo Augustus Strong, por volta do século XVI, Deus deu seus pensamentos
aos profetas que exprimiram essas ideias em linguagem humana.

1.2 Modernismo: também é conhecido como movimento liberal, surgiu no fim do


período medieval, faz oposição a visão ortodoxa, ensina que a Bíblia meramente
continha a palavra de Deus, acreditando na inspiração parcial das escrituras.

O período cientifico na história medieval nesse tempo, deu origem ao pensamento


modernismo, segundo a explicação abaixo:

 História Medieval:
o Sociedade teocêntrica
o “Deus é a medida de todas as coisas”
o A verdade é absoluta
o A Filosofia pergunta e a teologia responde
o A Bíblia é a palavra de Deus
o Renascimento/renascentista: movimento cultural, pensamento
filosófico de Protágoras, declarando que: “o homem é a medida de
todas as coisas”
Saímos de uma sociedade teocêntrica para se tornar uma sociedade antropocêntrica,
pois o homem se torna o centro de tudo, e a verdade que era absoluta, se torna
relativa, com o relativismo.
Os valores mudam, e o que a filosofia pergunta, a ciência responde, esse pensamento
vem do positivismo, que surge por meio de Augusto Conti, e vai se reafirmando, com
base no pensamento positivista, por meio dos novos pensadores, como Charles
Darwin, com o objetivo de provar que tudo que se existe é parte de um processo
evolutivo.
Esse pensamento dá luz à ideia da necessidade do estudo cientifico, com base no
processo de:
 Experimentação
 Avaliação/ Análise
 Resultado

Esse pensamento foi implementado pelos cientistas: Francis Bacon e Rene Descarte.

O resultado de todo esse processo é o racionalismo: pensamento racional, que dá base


ao iluminismo, onde se acredita que a razão é a única fonte de luz (da verdade).

Nesse período é que surge a corrente modernista, e esse pensamento, com base na
racionalidade, diz que a bíblia não é a palavra de Deus, mas que seria um livro que
continha as palavras de Deus, e que a bíblia não seria 100% inspirada.
Esse pensamento se estendeu por um século inteiro, entre século XVIII e século XIV.

Esse movimento se dividiu em duas correntes:

 Conceito da Iluminação: Diz que as partes inspiradas da bíblia são resultados de


uma espécie de iluminação de Deus, mas que ao escrever o escritor introduz
conceitos e pensamentos humanos, o incluindo de acordo com a iluminação a
que se experimentava o escritor. Como as “Lenda, mitos e falsos ensinamentos”

 Conceito da intuição: eles negam completamente a inspiração divina na bíblia,


eles declaram que o texto bíblico era uma espécie de livro histórico onde os
judeus registravam seus acontecimentos, crenças e mitos, e que esse livro não
contem qualquer valor histórico.

Geisler informa que eles acreditavam que “partes da escritura expressavam a verdade,
mas outras partes, eram obviamente humana e apresentavam erros”.
Fundamentação para o pensamento de que a bíblia não era a palavra de Deus, mas
continha em partes dela Palavra de Deus, e contos de homens.

1.3 Neo-Ortodoxia: A bíblia se torna a palavra de Deus, defende uma nova ortodoxia,
onde afirmam que as escrituras se tornam palavra de Deus, quando ocorre um
encontro pessoal entre Deus e o homem.

Essa corrente que surgiu no inicio do século XX, foi influenciada pelo Existencialismo,
dizendo que a bíblia só se torna palavra de Deus quando o homem em contato com
ela, tem uma mudança de vida, uma influencia. Aí, para aquela pessoa a bíblia se torna
a palavra de Deus.

Essa corrente também tem duas visões:

 Visão demitizante: a Tarefa do cristão moderno era despir a bíblia de seus


mitos, e revelar o conhecimento existente nela. (conhecimento só era algo que
a ciência poderia explicar).
 Encontro Pessoal: reconhece que existe algumas imperfeições do registro
antigo, inclusive nos autógrafos, mas afirmava que a bíblia era a fonte da
revelação de Deus, mas que não era feita por meio de palavras. (nega a
inspiração escrita).

A bíblia se torna a palavra de Deus por meio do encontro pessoal do homem com a
bíblia e uma evolução vivida por ele por meio desse encontro com ela.

II- A DOUTRINA BÍBLICA DA INSPIRAÇÃO

2. A BÍBLIA E A NATUREZA DA INSPIRAÇÃO

2.1 a) inspiração é verbal, ou seja, cada palavra escrita na bíblia foi inspirada por Deus.
Fundamentação em diversos textos do antigo testamento por exemplo: Ex 24:4; 2Sam
23:2, Jem 1:4,7,9,11,13,14; 2:1,4 (todos falam da palavra de Deus dizendo diz o
Senhor).

b) Essa inspiração verbal vai ser ratificada pelo novo testamento em 2Pe 1:20, He
1:1.

2.2 A Inspiração é plena, não há uma parte da bíblia que não é inspirada, mesmo sendo
uma citação de alguém que não diretamente Deus, como quando Paulo fala, Judas, e
demais, essas falas são inspiradas por Deus.

Romanos 15:4 (Paulo diz que TUDO o que foi escrito), ou seja, tudo é inspirado.

2.3 A inspiração atribui autoridade ao que foi escrito, a inspiração concede ao texto
escrito a autoridade indiscutível, tornando-se, portanto, conteúdo de base em todos os
aspectos da vida humana.
A Palavra inspirada por Deus tem autoridade para transformar o homem pecador em
um homem de Deus.

2.4 A inspiração pressupõe inerrância: não contem erros:

 Deus não pode mentir (Hb 6:8)


 Sua Palavra é a verdade (Jo 17:17)
 Não contem erros históricos
 Não contem erros científicos
 Tudo o que a Bíblia ensina vem de Deus
e por isso, não tem erros.

3. Evidencias da inspiração

3.1 Evidências internas: se diz, assim diz o Senhor, e demais falas nesse sentido, mostra
a inspiração de Deus, incluindo nas falas dos profetas e discípulos, e apóstolos.
3.2 Evidencias externas: o trabalho da arqueologia que evidencia e ratifica a realidade
das histórias contidas na bíblia.
Além do fato de que em 21 séculos de história pessoas morrem em prol dessa verdade.
As mudanças de vida das pessoas que tem acesso e contato com a Palavra, a
indestrutibilidade do texto sagrado (quantas pessoas não tentaram acabar com a
bíblia, tira-la de circulação e desde sempre não existe meios pra isso).

AULA 08 - DIA 10 DE ABRIL

1. CÂNON DAS ESCRITURAS

Processo canônico, é o processo de avaliação a qual determinado escrito passou para


que seja considerado inspirado e incluído nas sagradas escrituras.

Diante da multiplicidade de doutrinas dispostas na atualidade, temos as escrituras


sagradas para atestar a veracidade de aplicação da determinada doutrina, sendo a
Bíblia um filtro quanto a falsas doutrinas.

 Características do Cânon

Conceito Etimológico:

significa vara de medir, um objeto utilizado na agricultura como técnica de medida,


com o objetivo de estabelecer um parâmetro, uma referencia, um padrão. (citação
bíblica da expressão em Ezequiel 40:3).

O Cânon nos primeiros momentos era um resumo do ensino cristão, depois passa a ser
conceituado a partir no século II, como representação do conjunto de livros
reconhecidos pela igreja cristã.

O processo canônico, levou cerca de um milênio para ser concluído, e não por decreto
rabínico, mas pela ação divina, o que levou cada livro a ser reconhecido por seu mérito
e pela sua recepção na comunidade dos fies.

>> A Necessidade da existência do cânon:

a) Pela Diversidade de Livros em circulação


b) Alguns livros eram tidos como livros suspeitos (livros colocados em duvida)
Alguns textos eram postos em duvidas por alas específicas da liderança judaica e cristã.
c) Pressões internas e externas (internas: indagações sobre que tipo de textos
poderiam ser lidos, e externas: perseguições e queima de livros)

2. OS CRITERIOS DA CANONICIDADE

 Natureza autoral (autoria divina)


Trata-se do fato de que a Bíblia seria de autoria do próprio Deus, vem com expressões
tais como: “assim diz o Senhor”, “O Senhor me disse”, “a Palavra do Senhor veio a
mim” ...
Diz que o livro deveria ter algum indicio da autoria de Deus.

 Natureza Literária

Autoria profética ou apostólica, essa era uma das razões da rejeição dos textos escritos
durante o período Inter bíblico. (período que não havia uma voz profética nacional)

 Natureza confiável

Para ser considerado o livro tinha que ser confiável, não podendo haver erros
históricos, doutrinários ou teológicos, e não podia contradizer o ensino de um livro que
já havia sido considerado inspirado.

 Natureza dinâmica

Os livros teriam que ser capazes de provocar transformação do leitor. (Texto de Paulo
em 2Tm 3.16)
Também aparece em hebreus 4:12, razão pela qual somente livros com natureza
transformadora podem ser considerados canônicos.

 Natureza aceitável das Escrituras (aplicado às traduções).

Era o nível de aceitação da tradução no meio cristão. (se houvesse transformação, na


leitura, esse seria o critério final.)

3. PROCESSO DE CANONIZACAO

Para ser canônico deveria ser o texto:

 Inspirado

Texto autorizado.

 Reconhecido

Uma vez que Deus autorizasse e autenticasse o livro com sua inspiração os homens de
Deus o reconheciam.

 Preservado

Após ser esse texto reconhecido como texto inspirado, deveria ser preservado esse
texto, inicia-se um processo de copias.
4. CÂNON NO ANTIGO TESTAMENTO

a) O desenvolvimento do Cânon

Temos informações limitadas quanto ao cânon do antigo testamento, entretanto,


existem dados que permitem traçar um esquema global e ilustrar alguns elos de vital
importância quanto a esse principio.

O primeiro fator de preservação se dá sobre a coleção progressiva dos livros da lei e os


profetas, que uma vez reconhecidos como inspirados, passam a ter seus escritos
preservados, por meio das copias fies.

Seguindo em ordem cronológica de canonização dos textos: primeiro a Lei, após e


retorno do exilio babilônico; depois os profetas, por volta do século III a.C; depois os
escritos>>> Que permaneceu aberto até o fim do século I d.C.

b) O Estabelecimento do Cânon

Levou um media de 1600 anos a contar dos tempos de Esdras o Escriba. Sendo Moises
o primeiro escritor e Neemias e Malaquias os últimos.

No período do cativeiro somente a toráh era reconhecida como canônico.


Depois de 70 anos houve uma nova seleção e foram canonizados os livros proféticos e
históricos. Com a aceitação de 22 livros das Escrituras hebraicas.

Contudo, estudiosos de eras posteriores começaram a levantar questões a respeito da


aceitação original de determinados livros.
Essa discussão deu origem ao surgimento de terminologias técnicas acerca dos lovros
da bíblia, como meio de classificação:

 Homologoumena (aceitos por todos)


 Antiogoumena (aceitos por alguns)
 Pseudepígrafos e apócrifos (rejeitados por todos)

c) O fechamento do cânon

Foi reconhecido e fechado definitivamente o cânon hebraico em 90 d.C, em Jâmnia na


Palestina.

5. O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO

(passar pelo slide)

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