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Com descrições:

Narrador principal: "Sou o único homem a bordo do meu barco. / Os outros são monstros
que não falam, / Tigres e ursos que amarrei aos remos, / E o meu desprezo reina sobre o
mar."
Narrador secundário: "Meu velho, Silvestre Vitalício, nos explicara que o mundo
terminara e nós éramos os últimos sobreviventes."
Visão: "Eu, Mwanito, o afinador de silêncios"
Focalização: "Escuto mas não sei / Se o que oiço é silêncio / Ou deus."

Ação primária e secundária:

Ação primária: "A primeira vez que vi uma mulher tinha onze anos e me surpreendi /
Subitamente tão desarmado que desabei em lágrimas."
Ação secundária:"Meu pai dera um nome ao lugarejo. / Simplesmente chamado assim:
«Jesusalém»."

Quantidade de espaço físico, geográfico, psicológico e social:

Espaço físico: "Jesusalém, uma cidade isolada do resto do mundo."


Espaço geográfico: "Jesusalém está localizada em uma região rural, longe de qualquer
outra cidade ou vila."
Espaço psicológico: "O espaço psicológico da história é a mente de Mwanito, que está em
constante conflito consigo mesmo e com o mundo ao seu redor."
Espaço social: "O espaço social da história é a família de Mwanito e a comunidade de
Jesusalém."

Tempo:

Tempo psicológico:"O tempo psicológico da história é o tempo que Mwanito leva para
descobrir a verdade sobre o mundo e seu lugar nele."
Tempo cronológico: "O tempo cronológico da história é o tempo que leva para os eventos
da história acontecerem."
Analepse: "A história contém analepses, ou flashbacks, que contam eventos que
aconteceram antes do início da história."
Prolepse: "A história não contém prolepses, ou flashforwards, que contam eventos que
acontecerão após o final da história."

Personagem:

Quanto ao papel: "Mwanito é o protagonista da história, enquanto Silvestre Vitalício,


Ntunzi, Zacaria Kalash e Tio Aproximado são personagens secundários."
Quanto à densidade psicológica: "Mwanito é o personagem mais densamente psicológico
da história, pois é ele quem passa por mais conflitos internos e mudanças ao longo da
história."

Técnicas narrativas:

Contar a história como aconteceu:"O narrador conta a história em ordem cronológica, sem
pausas ou encaixes."
Juntando as pausas da história: "O narrador não junta as pausas da história."
Encaixe e artenância ou por alternância: "O narrador não usa encaixe e artenância ou
alternância."

Modos de expressão:

Descrição: "A jumenta Jezibela, tão humana que afogava os devaneios sexuais de meu
velho pai."
Narração: "A chegada de Aproximado era razão de festa maior, / Uma sacudidela na
nossa árida monotonia."
Diálogo: "— Ele não é um irmão directo — justificava Silvestre. — Não quero / Muita
conversa, esse homem não conhece os nossos costumes."
Monólogo: "— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, /
Mwanito."
Reflexão: "Talvez Silvestre tivesse razão. Mas eu aprendi, tarde demais, que essa / Farda se
cola, às vezes, à alma dos homens."

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