Você está na página 1de 13

Machine Translated by Google 1

Paidéia
2020, v. 30, e3029.doi: https://doi.org/10.1590/1982-4327e3029
ISSN 1982-4327 (versão on-line)
Avaliação Psicológica

Estudo Psicométrico da Escala de Interesses por


Áreas da Psicologia - Versão Portuguesa

Rodolfo Augusto Matteo Ambiel1


Gustavo Henrique Martins1
Maria do Céu Taveira2
Ana Carolina Zuanazzi1
Jucimara Zacarias Martins1
Airton Antonio Cicchetto1

Resumo: Considerando a necessidade de compreensão das variáveis relacionadas à escolha pelas especialidades de Psicologia, este estudo teve
como objetivo apresentar o processo de adaptação e verificar evidências de validade baseadas na estrutura interna da versão portuguesa da Escala
de Interesses por Áreas de Psicologia (EIAPsi ) e relacioná-lo com a personalidade. A amostra foi constituída por 340 estudantes universitários
portugueses, utilizando o EIAPsi e o NEO Five-Factor Inventory (NEO-FFI). Foi realizada análise fatorial exploratória e correlações entre instrumentos.
Houve uma estrutura fatorial formada por 10 fatores para o EIAPsi com índices de precisão satisfatórios. As dimensões abertura e agradabilidade foram
as mais frequentemente correlacionadas às áreas da Psicologia. Concluímos que foram apresentadas evidências de validade inicial do instrumento,
indicando possibilidades de sua utilização no contexto português, especificamente em situações voltadas ao autoconhecimento (sala de aula ou clínica/
consultório) e orientando os alunos na escolha de sua área de atuação.

Palavras-chave: interesses profissionais, orientação vocacional, psicologia, ensino superior, traços de personalidade

Estudo Psicométrico da Escala de Interesses por


Áreas da Psicologia - Versão Portuguesa
Resumo: Ao considerar a necessidade de compreensão das variáveis relacionadas à escolha por especialidades da Psicologia, este estudo teve por
objetivo apresentar o processo de adaptação e verificar evidências de validade fundamentadas na estrutura interna para a versão portuguesa da Escala
de Interesses por Áreas da Psicologia ( EIAPSi) e relacioná-la com personalidade. A amostra foi composta por 340 universidades portuguesas,
utilizando o EIAPsi e o NEO Five-Factor Inventory (NEO-FFI). Foram realizadas Análise Fatorial Exploratória e correlações entre instrumentos. Verificou-
se uma estrutura fatorial formada por 10 fatores para a EIAPsi com índices de isolamento esmagadores. As dimensões abertura e amizade foram as
mais frequentemente correlacionadas às áreas da Psicologia. Conclui-se que as evidências de validade iniciais do instrumento foram apresentadas,
estabelecendo possibilidades de sua utilização no contexto português, especificamente em situações que visem o autoconhecimento (sala de aula ou
clínica/
consultório) e direcionamento dos estudantes para escolha da área de atuação.

Palavras-chave: interesses profissionais, orientação vocacional, psicologia, ensino superior, traços de personalidade

Estúdio Psicométrico da Escala de Interesses em


Áreas de Psicologia - Versão Portuguesa
Resumo: Considerando a necessidade de compreender as variáveis relacionadas com a eleição das especialidades em Psicologia, este estudo tuvo
tem como objetivo apresentar o processo de adaptação e verificar as evidências de validade baseadas na estrutura interna da versão portuguesa da
Escala de Interesses em Áreas de Psicologia (EIAPsi) e relacionamento com a personalidade. A mostra foi constituída por 340 estudantes universitários
portugueses, a quem se aplicou o EIAPsi e o NEO Five-Factor Inventory (NEO-FFI). Se levarmos a cabo uma análise fatorial exploratória e correlações
entre os instrumentos. Foi observada uma estrutura fatorial formada por 10 fatores para o EIAPsi com índices de precisão satisfatórios. As dimensões
de abertura e amplitude foram as que mais se correlacionaram com as áreas da Psicologia. Conclui-se que o instrumento apresentou evidências iniciais
de validade, o que indica seu potencial de uso no contexto português, sobre tudo em situações direcionadas ao autoconhecimento (aula ou clínica/
oficina) e o suporte aos estudantes na eleição da área de atuação .

Palavras-chave: interesses profissionais, orientação vocacional, psicologia, educação superior, aspectos de personalidade

Os interesses profissionais têm sido estudados desde meados do


1 Universidade São Francisco, Campinas-SP, Brasil
século XX, tendo John Holland (1997) como um dos principais
2 Universidade do Minho, Braga-Portugal
representantes no assunto. Na perspectiva de Holland, os interesses
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq; 138943/2015-0) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal profissionais podem ser entendidos como uma expressão dos traços de
de Nível Superior (CAPES; código de financiamento 001 ) personalidade no mundo do trabalho.
Portanto, o autor desenvolveu um modelo tipológico para
explicar a escolha profissional, baseado em seis características
Endereço para correspondência: Rodolfo Augusto Matteo Ambiel.
Universidade São Francisco. Rua Waldemar César da Silveira, 105, Jardim de personalidade (Lamas, 2017). Este modelo é conhecido
Cura D'ars, Campinas-SP, Brasil. CEP 13.045-510. E-mail: ambielram@gmail.com como RIASEC, sigla para os tipos de personalidade vocacional

Disponível em www.scielo.br/ paideia 1


Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

Realista, Investigativo, Artístico, Social, Empreendedor e Convencional através do Decreto-Lei nº 57/2008 (Mendes, Abreu-Lima, & Almeida,
(Holanda, 1997). 2015). Em abril de 2015, havia 20.643 psicólogos inscritos na OPP (2015).
Depois disso, os interesses profissionais foram definidos por Lent,
Brown e Hackett (1994) como padrões de afinidade, indiferença ou No Decreto-Lei n.º 42 (2005), em coerência com os compromissos
aversão, relacionados às atividades profissionais. decorrentes da Declaração de Bolonha (assinada pelo país com outros
Segundo esses mesmos autores, os interesses são formados por crenças 29 países europeus em 19 de junho de 1999), foram instituídas normas
nas capacidades e expectativas de resultados de determinadas ações do reguladoras dos cursos superiores portugueses, entre as quais : a
indivíduo, que são reavaliadas cada vez que o sujeito passa por uma estrutura de três ciclos (licenciatura, mestrado e doutoramento) e a
nova experiência. Ainda nesta perspectiva, Rounds e Su (2014) criação de um novo sistema de créditos curriculares. Assim, de acordo
consideram que os interesses profissionais podem ser entendidos como com a legislação do país, para o exercício da profissão, em Portugal, a
preferências por atividades e contextos, e que também podem motivar o formação em Psicologia deve incluir pelo menos dois ciclos de estudos,
alcance de metas, além de serem um importante preditor de desempenho sendo três anos no nível de licenciatura mais dois anos no nível de
e sucesso. mestrado. O terceiro ciclo (opcional) refere-se ao nível de Doutor. O
Um estudo de meta-análise realizado por Low e Rounds (2007), exercício da profissão pressupõe ainda a realização e aprovação em
descobriu que os interesses profissionais são relativamente estáveis estágio profissional de um ano, numa de três áreas possíveis: psicologia
durante a vida de alguém, ainda mais estáveis do que a personalidade clínica e da saúde, psicologia educacional e psicologia do trabalho, das
do próprio indivíduo. Os anos de forte crescimento na estabilidade de organizações e da sociedade. As universidades têm vindo progressivamente
interesses ocorrem no início da idade adulta (18 a 22 anos), que a integrar estas mesmas áreas nos currículos do segundo e terceiro
corresponde ao momento em que o jovem ingressa na universidade e no ciclos do ensino superior em Psicologia. Além disso, o processo de
mercado de trabalho, restringindo assim os ambientes, o que acaba por especialidades profissionais foi posto em prática pela OPP em 2016,
limitar a formação de novos interesses. reconhecendo e certificando a formação e qualificação de psicólogos para
o exercício profissional como especialistas numa dessas áreas da
Existem diferentes formas de avaliar os interesses profissionais, Psicologia (European Federation of Psychologists' Association [EFPA] ,
existindo duas classificações principais neste sentido, a avaliação dos 2018; OPP, 2016).
interesses expressos e inventariados. Os primeiros são avaliados através
das respostas do indivíduo a perguntas abertas sobre quais profissões
lhe interessam mais. Mas os interesses inventariados/testados são
medidos através das pontuações da pessoa nos testes psicométricos
para avaliar os interesses globais, que provavelmente permanecerão Rodrigues, Ferreira e Bártolo-Ribeiro (2013) desenvolveram a Escala
relativamente estáveis ao longo do tempo e estarão mais de acordo com de Interesse em Psicologia em Portugal, que avalia os interesses
a própria escolha profissional (Lamas, 2017). profissionais dos estudantes de Psicologia. A amostra do estudo foi de
573 estudantes de nove instituições de ensino superior públicas e privadas.
Neste sentido, algumas investigações têm-se empenhado na
avaliação de interesses inventariados através de amostras gerais, Após Análise de Componentes Principais, os autores encontraram a
negligenciando muitas vezes a importância de avaliar também interesses estrutura composta por 21 itens como a melhor estrutura para a escala,
em domínios específicos, como é o caso da Psicologia, em que os alunos dividida igualmente em três áreas de atuação: Clínica, Educacional e
apresentam interesses diferentes entre possíveis áreas de atuação. Sobre Organizacional.
isso, alguns estudos avaliaram os interesses gerais de estudantes de Dois anos depois, foi publicado um estudo com a mesma escala
Psicologia (Bueno, Lemos, & Tomé, 2004; Espírito & Castro, 2012; para verificar a relação desses interesses por áreas da Psicologia com o
Magalhães, Straliotto, Keller, & Gomes, 2001), indicando interesse e modelo RIASEC (Ferreira, Rodrigues, & Ferreira, 2015). Para isso, esses
necessidade de estudo desta população . autores entrevistaram uma amostra de 304 estudantes de Psicologia dos
três primeiros anos do curso de graduação. Foram observadas correlações
Um dos motivos para a realização de investigações sobre estudantes positivas e significativas entre os interesses nas áreas Clínica e
de Psicologia pode ser devido à diversidade de áreas de atuação que o Educacional e a tipologia Social do modelo RIASEC.
curso apresenta, o que exige do aluno e/ou profissional um contato muito
amplo com informações, linhas teóricas e métodos, com a necessidade Os interesses na área Organizacional apresentaram correlação positiva
para escolhas e também para a educação continuada, que começa e significativa com o tipo Empreendedor.
durante a graduação. Nesse sentido, as grades curriculares dos cursos Outra escala, também em português, que avalia os interesses
de graduação em Psicologia buscam incluir diversas especialidades na profissionais nas diferentes áreas de atuação e possibilidades da
formação, o que exige que estudantes e profissionais escolham áreas, Psicologia, foi desenvolvida no Brasil por Ambiel e Martins (2016), e
para um investimento contínuo diante das demandas individuais, denominada Escala de Interesses por Áreas de Psicologia (EIAPsi). Os
educacionais e/ou sociais (Bedin, Sarriera, & Paradiso, 2013). autores contaram com a participação de 392 estudantes brasileiros de
psicologia.
Os resultados mostraram que a avaliação da escala discriminou
Para contextualizar a Psicologia em Portugal, a formação dos corretamente os interesses expressos pelas pessoas. Além disso, foram
primeiros psicólogos ocorreu no início da década de 1980, e em 2008 foi relatados bons índices de acurácia para os 11 fatores da escala, com
criada a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), valores de alfa superiores a 0,84 obtidos em todos

2
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

fatores. No entanto, ainda não existem estudos psicométricos com Nunes, 2012; Bueno et al., 2004; Bullock e Reardon, 2008; Hurtado
EIAPsi em amostras portuguesas, nem evidências de validade Rúa et al., 2019; Wille & De Fruyt, 2014); por fim, espera-se que o
baseadas na relação com outras variáveis. traço de personalidade Neuroticismo se correlacione negativamente
Conforme indicado anteriormente, Holland (1963) destaca que com as áreas de interesse medidas pelo EIAPsi (Bueno et al., 2004;
a personalidade do indivíduo se expressa nas atividades laborais. Bullock & Reardon, 2008; Hurtado Rúa et al., 2019; Wille & De Fruyt,
Além disso, Savickas (1995) destaca que os interesses são uma 2014).
forma de expressão da personalidade, considerando que podem
realizar uma intermediação entre o indivíduo e o mundo do trabalho.
Essa relação foi verificada no estudo de Shimada, Melo-Silva e Método
Taveira (2016). Por sua vez, a meta-análise realizada por Hurtado
Rúa, Stead e Poklar (2019), indicou que as Cinco Grandes dimensões Participantes
mais relacionadas aos interesses da RIASEC eram Abertura e
Extroversão. Este estudo foi realizado através de uma amostra de
Diante dessa questão, torna-se necessário discutir a interface entre conveniência, na qual participaram 340 estudantes portugueses de
interesses profissionais, personalidade e áreas da Psicologia, Psicologia, maioritariamente do sexo feminino (85%), provenientes
considerando a necessidade de compreender as variáveis existentes de universidades públicas (80,9%) e privadas (19,1%). A idade dos
e a possibilidade de oferecer uma formação que possa gerenciar as participantes variou de 18 a 53 anos (M = 20,99, DP = 4,42). Havia
demandas que surgem durante o processo, devido à a escolha entre participantes cursando o 1º (31,2%), 2º (33,2%), 3º (12,1%) anos de
as especialidades da Psicologia. graduação e 1º (23,5%) ano do curso de mestrado. Houve uma
Poucos estudos se propuseram a investigar esses construtos tentativa de coletar dados de alunos do 2º ano do mestrado. Porém,
no contexto da Psicologia, sendo a maioria deles voltados para a como estavam realizando os estágios obrigatórios fora do local onde
população em geral, analisando apenas possíveis diferenças de estava sendo realizada a pesquisa, isso se tornou inviável.
acordo com a escolaridade (Pedroso-Lima et al., 2014). Bueno et al.
(2004), por sua vez, constataram que havia uma tendência, entre os
novos alunos do curso de Psicologia, à contestação das normas, à Instrumentos
abertura à experiência, à extroversão e à baixa tolerância à
frustração, além de um maior interesse pelas atividades sociais em Questionário Sociodemográfico. Ele foi projetado para este
oposição às atividades relacionadas ao cálculo. estudo. Buscou avaliar as características sociodemográficas e
Associado a isto, o estereótipo do psicólogo ainda se refere ao acadêmicas dos participantes, por meio de perguntas sobre sexo,
profissional que atua maioritariamente nos contextos clínico, idade, tipo de instituição e ano de escolaridade.
educacional e organizacional (Magalhães et al., 2001; Yamamoto & Escala de Interesses por Áreas da Psicologia – versão
Costa, 2010). Considerando as exigências para a formação de portuguesa (EIAPsi-PT; Ambiel, Martins, & Taveira, 2020).
psicólogos, seja no contexto português ou internacional, com A EIAPsi avalia os interesses dos estudantes e profissionais de
aptidões e competências específicas, princípios éticos e Psicologia, relativamente às diferentes áreas da profissão.
contextualização com a vertente sociocultural, tem-se gerado um Os 90 itens da versão brasileira foram adaptados, respondidos em
vasto conjunto de possibilidades para a atuação deste profissional. escala Likert com cinco pontos, variando de “Eu odeio/detestaria
realizar essa atividade (1)” a “Eu amo/
Torna-se útil desenvolver instrumentos que avaliem, com boas adoraria realizar esta atividade (5)”. A versão brasileira do EIAPsi é
características psicométricas, os interesses em áreas específicas da composta por 11 fatores, sendo eles: Clínico (M = 3,94; DP = 0,71;
Psicologia, visando oferecer uma ferramenta complementar para ÿ = 0,83), Saúde (M = 3,56; DP = 0,86; ÿ = 0,89), Educacional (M =
auxiliar o processo de escolha nas áreas (Campos, Catão, & Fujii, 3,38 ; DP = 0,86; ÿ = 0,91), Organizacional (M = 3,19; DP = 1,00; ÿ
1999), objetivo proposto pelo EIAPSi (Ambiel & Martins, 2016, 2019). = 0,95), Social (M = 3,53; DP = 0,79; ÿ = 0,89), Avaliação Psicológica
(M = 3,57; DP = 0,77). ; ÿ = 0,87), Ensino e Pesquisa (M = 3,18; DP
Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi apresentar o processo = 0,88; ÿ = 0,92), Trânsito (M = 2,80; DP = 1,04; ÿ = 0,89), Esportes
de adaptação e verificar evidências de validade baseadas na (M = 2,80; DP = 0,97; ÿ = 0,93), Jurídico (M = 3,25; DP = 0,95; ÿ =
estrutura interna para a versão portuguesa do EIAPsi. Além disso, 0,90) e Neuropsicologia (M = 3,48; DP = 0,92; ÿ = 0,88) (Ambiel &
tendo em vista a forte relação entre características de personalidade Martins, 2019).
e interesses profissionais, procurou-se analisar, de forma exploratória,
a associação entre traços de personalidade no modelo Big Five e Inicialmente, o conteúdo dos 90 itens da versão brasileira da
áreas de interesse avaliadas pela escala. EIAPsi foi revisado por um doutor em psicologia. e um especialista
na área, para adaptar a escala ao contexto português. Um total de
Esperamos encontrar uma estrutura fatorial do EIAPsi 20 itens tiveram algum tipo de alteração relacionada à sua escrita/
semelhante à encontrada na versão brasileira, formada por 11 fatores/ semântica. As maiores alterações foram registradas nos itens “fazer
áreas da Psicologia (Ambiel & Martins, 2016, 2019); bem como estágio docente”, alterado para “habilitar-se para formação ou
correlações positivas entre traços de personalidade Abertura, formação universitária”, “participar de equipes multiprofissionais no
Extroversão, Consciência e Amabilidade e áreas de interesse planejamento e implementação de políticas de segurança no
medidas pelo EIAPsi (Ambiel, Noronha, & trânsito”, que foi

3
Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

alterado para “participar de equipes multiprofissionais focadas no e Mínimo Médio Parcial (MAP) foram utilizados para orientar a tomada de
planejamento e implementação de políticas de trânsito” e “dar feedback decisão sobre o número de fatores a serem extraídos. A possibilidade de o
das avaliações”, que foi alterado para “comunicar resultados de avaliações”. conjunto de dados ser ajustado a um modelo fatorial foi verificada pelo
Os demais itens tiveram apenas uma palavra alterada. Alguns exemplos índice Kaiser-Meyer-Olkin (KMO). Em seguida foi realizada uma Análise
dessas mudanças são as palavras: detentos, esportes, times, doutorado, Fatorial Exploratória, com estimador WLSMV e rotação Geomin da versão
demissão, planejamento. Vale ressaltar que todas as alterações realizadas portuguesa do EIAPsi. Assim, foram mantidos apenas itens com cargas
foram cuidadosamente pensadas, para que não se perdesse a caracterização fatoriais iguais ou superiores a 0,35, sendo esse valor adotado para
da atividade profissional que o item representava. minimizar possíveis confusões na manutenção dos itens, evitando assim a
permanência de itens com cargas muito próximas do mínimo aceitável
Após a adaptação dos itens, a escala passou por um processo de (0,30; Pasquali, 2003). ). Para interpretação dos índices de ajuste do
reflexão falada, para avaliar a compreensão dos itens, bem como o processo modelo serão utilizados os seguintes valores indicados por Hu e Bentler
de resposta ao instrumento. (1999): razão qui-quadrado para graus de liberdade (X²/gl < 3), Índice de
A avaliação da compreensão dos itens foi realizada de forma independente, Ajuste Confirmatório (CFI > 0,95), Tucker-Lewis Índice (TLI > 0,95), Raiz
por dois alunos portugueses do 1.º ano do mestrado em Psicologia. Em Quadrática Média do Erro de Aproximação (RMSEA < 0,05) e Raiz
dois itens foi identificada necessidade de alteração, para torná-los mais Quadrática Média Residual Padronizada (SRMR < 0,08).
compreensíveis. Assim o item “trabalhar em ONG garantindo apoio
psicológico aos seus membros” foi alterado para “trabalhar em Organizações
Não Governamentais (ONG) garantindo apoio psicológico aos seus A precisão dos fatores foi verificada por meio dos coeficientes alfa e ômega.
destinatários” e o item “desenvolver e implementar formação de Por fim, foram calculadas correlações de Pearson entre os fatores EIAPsi
competências profissionais” teve a redação alterada para “planear e e NEO-FFI.
executar sessões de formação de competências profissionais”. A resposta
ao instrumento ocorreu de forma satisfatória por ambos os estudantes, Considerações éticas
sugerindo a possibilidade de iniciar a coleta empírica.
O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
(Parecer nº: 770.173, nº CAAE: 34976414.4.0000.5514). Os estudantes
Inventário de Cinco Fatores NEO – NEO-FFI (Lima & Simões, 2000; foram informados sobre os objetivos da pesquisa e, após assinatura do
Magalhães et al., 2014). Este instrumento, que tem adaptações em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, responderam aos instrumentos.
diferentes línguas e culturas e está disponível para utilização em Portugal,
foi concebido para ser uma medida breve de avaliação da personalidade
através do modelo Big Five . É composto por 60 itens, divididos igualmente
em cinco dimensões de personalidade, nomeadamente Neuroticismo (por Resultados
exemplo, sinto-me muitas vezes inferior às outras pessoas), Extroversão
(por exemplo, gosto de ter muitas pessoas à minha volta), Amabilidade (por O índice KMO de 0,90 indicou a fatorabilidade do conjunto de dados
exemplo, tento ser gentil com todas as pessoas que conheço), Abertura à formado pelos 90 itens da versão portuguesa da EIAPsi. Em seguida o
experiência (por exemplo, fico maravilhado com os modelos que encontro método Hull indicou um fator, o MAP indicou seis fatores e a Análise
na arte e na natureza) e Conscienciosidade (por exemplo, mantenho as Paralela indicou nove fatores como a melhor estrutura fatorial.
minhas coisas limpas e em ordem).
A chave de resposta é dada em uma escala Likert que varia de “discordo Porém, como os itens foram construídos para representar atividades
totalmente (0)” a “concordo totalmente (4)”. O estudo de adaptação para a profissionais em 11 áreas da Psicologia, esta foi adotada como estrutura
versão portuguesa indicou índices de consistência interna satisfatórios, fatorial a ser testada na Análise Fatorial Exploratória. Ao analisar o conteúdo
com coeficientes alfa variando de 0,71 (Abertura) a 0,81 (Neuroticismo e dos itens agrupados em cada fator, constatou-se que apesar dos bons
Conscienciosidade) índices de ajuste do modelo (X²/gl = 1,38; CFI = 0,96; TLI = 0,95; RMSEA
= 0,03; SRMR = 0,03), o A solução era pouco interpretável em termos de
Procedimento agrupamento dos itens. Por esse motivo, optou-se pela estrutura formada
com 10 fatores para execução da análise.
Coleção de dados. A coleta empírica foi realizada presencialmente,
em formato papel e lápis, em sala de aula com média de 40 alunos para
cada aplicação e duração aproximada de 30 minutos, após aprovação do Ao analisar o conteúdo dos itens de cada fator, percebemos que três
professor responsável pela disciplina e conhecimento informado dos itens apresentaram cargas fatoriais em áreas não condizentes com seus
participantes. consentimento. Os instrumentos foram aplicados na seguinte respectivos conteúdos teóricos. Por esta razão, decidimos excluir estes três
ordem: Questionário de identificação, EIAPsi e NEO-FFI. Os participantes itens. São eles: o item “colaborar na integração de trabalhadores com
foram orientados a responder com atenção e seguindo a ordem de novos equipamentos ou equipes de trabalho” com carga de 0,38 (Ensino e
apresentação dos instrumentos. Pesquisa), o item “auxiliar na avaliação e orientação em audiências de
conciliação” com carga de 0,46 (Clínica e Saúde) e o item “planejar e
Análise de dados. Os dados foram tabulados e analisados com os executar treinamentos de competências profissionais” com cargas de 0,43
softwares SPSS 25, Análise Fatorial 10.8.04 e Mplus 7. Inicialmente foram
utilizados os métodos, Análise Paralela, Hull

4
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

(Esportes) e 0,36 (Organizacional). Além destes, mais dois itens foram a estrutura fatorial explicou 66% da variância. Os índices de ajuste do
excluídos devido às cargas fatoriais inferiores a 0,35 (“atuar na modelo foram bons (X²/gl = 1,44; CFI = 0,96; TLI = 0,94; RMSEA = 0,04;
compreensão da construção social da subjetividade dos sujeitos” e SRMR = 0,03), indicando que este é um modelo adequado para
“elaborar documentos relatando resultados de procedimentos de representar os dados daquela amostra.
avaliação”). Nenhum item foi excluído por apresentar carga fatorial inferior a 0,35. As
Após isso, foi realizada novamente a Análise Fatorial Exploratória cargas fatoriais dos itens e o fator que cada item representa serão
com os 85 itens restantes. Os dez- descritos na Tabela 1.

tabela 1
Agrupamento de itens nos fatores do EIAPSi-Portugal
Unid Cargas Fatores
25 Atuar com pacientes terminais hospitalizados 7 0,86 Clínica e Saúde
Realizar consultas psicoterapêuticas em consultórios ou clínicas particulares 10 Assistir 0,84 Clínica e Saúde
famílias de pacientes terminais, auxiliando no processo de aceitação 74 Assistir o paciente, sua 0,82 Clínica e Saúde
família e a equipe de saúde. em unidade de saúde 45 Prestar assistência a pessoas que 0,82 Clínica e Saúde
passaram por um grande desastre 28 Assistir pessoas que sofreram algum tipo de 0,78 Clínica e Saúde
acidente 81 Trabalhar em centros e serviços de saúde na 0,74 Clínica e Saúde
comunidade, hospitais, clínicas psiquiátricas ou de saúde mental 23 Promover a reabilitação psicossocial
0,74 Clínica e Saúde
dos indivíduos com

depressão 33 Realizar atendimento psicoterapêutico com indivíduos, casais, famílias 0,72 Clínica e Saúde
e grupos 67 Auxiliar no preparo dos pacientes para entrada, permanência e alta hospitalar 57 0,72 Clínica e Saúde
Trabalhar para dispositivos de saúde pública 40 Intervir nos fenômenos psicológicos do 0,70 Clínica e Saúde
indivíduo 51 Assistir pacientes/clientes 0,60 Clínica e Saúde
com base em abordagem teórica específica 27 Supervisionar outros 0,50 Clínica e Saúde
psicólogos clínicos 39 Auxilia na preparação do atleta para o desempenho da 0,36 Clínica e Saúde
atividade 35 Colabora para a compreensão e 0,35 Clínica e Saúde
transformação das relações inter e intrapessoais em ambientes esportivos 46 Aplicar 0,93 Esportes

instrumentos para determinar perfil individual e coletivo para a prática de desporto 60 Ajudar atletas,
0,90 Esportes
treinadores e comissões técnicas a alcançar
um nível óptimo de saúde mental 84 Desenvolver acções para melhorar as capacidades psíquicas individuais 0,86 Esportes

com vista à optimização do desempenho de atletas de alta competição 70 Colaborar para a adesão e participação 0,85 Esportes

da população em geral na actividade física programas 21 Ajudar a população a participar de atividades


0,81 Esportes
físicas 30 Orientar os pais ou responsáveis sobre
a escolha do esporte e as implicações no ciclo de desenvolvimento da criança 13 Escrever relatórios e
0,71 Esportes
artigos científicos 49
Orientar o trabalho de alunos de graduação, mestrado e doutorado 1 0,51 Esportes

Publicar artigos científicos


0,56/0,46 Esporte/Educação

0,85 Ensino
0,81 Ensino
0,78 Ensino
36 Desenvolver problemas e hipóteses de pesquisa 0,78 Ensino
73 Opinar sobre manuscritos para revistas científicas da área 0,78 Ensino
65 Participe da disputa de mestrado e doutorado 0,67 Ensino
6 Propor projetos de pesquisa inovadores para responder questões em psicologia 0,62 Ensino
44 Comunicar os resultados da avaliação 0,61 Ensino
26 Em constante atualização em relação à literatura científica 0,59 Ensino
85 Realize coletas de dados usando diferentes técnicas 0,58 Ensino
56 Realize análises estatísticas 0,51 Ensino
43 Ministrar aulas sobre conteúdos específicos 0,81/0,50 Ensino/Educação
31 Treine-se para ser professor universitário 0,63/0,44 Ensino/Educação
8 Auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem 0,87 Educacional
75 Analisar e intervir no clima educativo 0,85 Educacional
22 Facilitar o desenvolvimento e integração dos alunos no contexto escolar 0,79 Educacional
79 Atuar preventivamente em creches e escolas 0,72 Educacional
19 Trabalhar na integração família-comunidade-escola 0,70 Educacional

Contínuo...

5
Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

tabela 1
Continuação
Unid Cargas Fatores

38 Analisar os diferentes segmentos do sistema educativo 0,70 Educacional

41 Avaliar a eficiência de programas educacionais com base em testes psicológicos e instrumentos apropriados
0,61 Educacional

55 Orientar a aplicação de programas de ensino específicos para portadores de necessidades especiais 0,56 Educacional

58 Trabalhar com crianças com dificuldades e/ou atrasos no desenvolvimento global 0,51 Educacional

14 Avaliação de detidos em liberdade condicional 0,89 Jurídico

3 Trabalhar com indivíduos em situações de processos judiciais 0,86 Jurídico

5 Elaborar relatórios sobre o funcionamento mental de indivíduos em processos judiciais 0,76 Jurídico

9 Colaborar na formulação de políticas criminais 0,72 Jurídico

24 Promover atividades que os detidos possam realizar em estabelecimentos penais 0,70 Jurídico

18 Atuação no apoio psicológico às famílias dos detentos 0,63/0,41 Jurídico/Clínica e Saúde


52 Envolver-se em pesquisas que ampliem o conhecimento psicológico aplicado ao direito 0,47/0,38 Jurídico/Ensino
54 Realizar avaliação das funções neuropsicológicas 0,85 Neuropsicologia
4 Compreenda a relação entre funcionamento cerebral e comportamento 0,83 Neuropsicologia
47 Desenvolver um plano de tratamento para a reabilitação neuropsicológica do paciente 0,73 Neuropsicologia
17 Auxiliar na decisão sobre tratamento médico para pacientes neurológicos 0,70 Neuropsicologia
11 Desenvolver jogos e atividades de avaliação, prevenção e reabilitação neuropsicológica
0,56 Neuropsicologia

64 Realizar trabalhos de investigação clínica, utilizando testes e exercícios neuropsicológicos 0,50/0,38 Neuropsicologia/Ensino
71 Trabalhar as relações entre os sujeitos no ambiente de trabalho 0,83 Organizacional
76 Facilitar o relacionamento entre pessoas e organizações, contribuindo para o desenvolvimento de
0,81 Organizacional
ambos
50 Assumir a responsabilidade pela melhoria das condições de trabalho na organização 0,80 Organizacional
68 Compreender o significado subjetivo atribuído pelos colaboradores ao trabalho realizado 0,77 Organizacional
37 Trabalho em empresas 0,76 Organizacional
82 Selecione funcionários para um novo emprego 0,73 Organizacional
29 Ajudar no bem-estar dos funcionários 0,69 Organizacional
16 Intervir em situações de conflito entre colaboradores 0,68 Organizacional
59 Participar do processo de demissão de funcionários da empresa 0,66 Organizacional
83 Identificar as representações sociais que medeiam as relações dos indivíduos com seus ambientes
0,44 Organizacional

42 Assessoria a ONGs e cooperativas de trabalho 0,58/0,55 Organizacional/Social


Organizacional/
77 Permitir a tomada de decisões com base em avaliações 0,48/0,42
Psicodiagnóstico
Organizacional/
78 Privilegiando processos grupais em avaliações e intervenções 0,43/0,40
Psicodiagnóstico
61 Planejar processos de avaliação em diferentes contextos de desempenho 0,45 Psicodiagnóstico
15 Realizar avaliações para chegar a um psicodiagnóstico 0,44 Psicodiagnóstico
62 Utilizar diversas técnicas para melhorar a eficiência das práticas psicoterapêuticas 0,42 Psicodiagnóstico
2 Conhecer e aplicar diversos testes psicológicos 0,40 Psicodiagnóstico
53 Saber selecionar adequadamente instrumentos para diferentes situações de avaliação 0,37 Psicodiagnóstico
12 Trabalhar em ONGs prestando apoio psicológico aos seus destinatários 0,68 Social

66 Planejar, avaliar e executar políticas públicas e programas comunitários 0,50 Social

72 Mediar as intervenções das equipes multiprofissionais em contextos comunitários 0,50 Social

20 Realização de pesquisas sociais e comunitárias 0,49 Social

34 Trabalhar com grupos vulneráveis em centros comunitários 0,51/0,44 Social/Clínica e Saúde

80 Projetar e implementar programas de saúde, educação e segurança no trânsito 0,77 Tráfego

32 Participar de equipes multiprofissionais focadas no planejamento e implementação de políticas


0,65 Tráfego
de trânsito
69 Avaliar as habilidades, habilidades e aptidões dos candidatos à carteira de motorista 0,64 Tráfego

63 Atuar como perito em exames de habilitação de motorista, reabilitação ou readaptação profissional


0,62 Tráfego

48 Analisar os diferentes fatores envolvidos nos acidentes de trânsito 0,58 Tráfego

6
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

Na Tabela 1 é possível observar que o número de itens por fator esta versão foi representada em dois fatores distintos. Assim, os factores
variou de cinco (Trânsito) a 16 itens (Clínica e Saúde), sendo alguns itens da EIAPsi Portugal são Clínica e Saúde, Desporto, Educação, Ensino e
computados em dois fatores, como é o caso, por exemplo, do item “ 64 - Investigação, Jurídico, Neuropsicologia, Organizações, Psicodiagnóstico,
realizar trabalhos de pesquisa clínica, utilizando testes e exercícios Social e Trânsito.
neuropsicológicos”, representando os fatores Neuropsicologia e Ensino e Na sequência apresentamos estatísticas descritivas das variáveis,
Pesquisa. O conjunto formado pelos 85 itens restantes representou dez além das correlações entre os fatores do EIAPsi e os fatores do NEO-FFI.
áreas da Psicologia. Essa estrutura fatorial é semelhante à encontrada A seguir, na Tabela 2, são apresentados os valores médios, desvio
na versão brasileira do EIAPsi, exceto para o fator Clínica e Saúde, que padrão e precisão dos dez fatores da EIAPsi e das cinco dimensões do
em NEO-FFI, bem como as correlações entre os construtos.

mesa 2
Descritivo e correlações das variáveis utilizadas
Média(DP) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

1.Legal 3,61(0,80) 0,86


2.Ensino e Pesquisa 2,88(0,79) 0,17 0,92
3.Clínica e Saúde 3,66(0,68) 0,29 0,23 0,91
4. Educacional 3,22(0,76) 0,11 0,37 0,34 0,91

5. Esportes 3,08(0,92) 0,05 0,20 0,07 0,46 0,93


6.Organizacional 3,12(0,74) 0,06 0,31 0,10 0,39 0,47 0,92
7.Neuropsicologia 3,58(0,87) 0,20 0,51 0,46 0,34 0,13 0,09 0,88
8.Social 3,34(0,71) 0,35 0,41 0,27 0,44 0,25 0,49 0,27 0,80

9.Psicodiagnóstico 3,55(0,58) 0,26 0,52 0,45 0,36 0,14 0,35 0,45 0,38 0,77
10.Trânsito 2,55(0,86) 0,15 0,33 0,32 0,45 0,50 0,57 0,29 0,37 0,33 0,88
11.Neuroticismo 1,93(0,65) 0,09 -0,07 0,14 0,03 -0,05 -0,11 -0,01 0,02 -0,12 0,01 0,84
12.Extroversão 2,60(0,46) 0,07 0,07 0,02 0,10 0,16 0,12 0,07 0,08 0,13 0,01 -0,45 0,75
13.Abertura 2,46(0,49) 0,14 0,42 0,09 0,14 0,04 0,10 0,33 0,31 0,22 -0,04 -0,02 0,15 0,68
14.Amabilidade 2,79(0,45) 0,04 -0,02 0,13 0,09 0,01 -0,01 0,10 0,18 0,18 -0,04 -0,28 0,31 0,06 0,70
15.Conscienciosidade 2,88(0,51) -0,03 0,09 0,11 0,03 0,06 0,05 0,13 0,01 0,18 0,07 -0,33 0,26 0,01 0,32 0,83
Observação. As correlações marcadas em negrito são significativas para p < 0,05. Na diagonal estão a precisão dos fatores medidos pelo alfa.

A Tabela 2 mostra que as áreas Trânsito e Ensino e Pesquisa Psicodiagnóstico. Destacam-se as correlações de força positivas e
obtiveram menor pontuação pelos participantes e a área Clínica e Saúde, moderadas que tiveram a dimensão Abertura como fator comum. Esta
por sua vez, obteve maior pontuação, seguida de Jurídico, Neuropsicologia dimensão da personalidade foi a que apresentou maior número de
e Psicodiagnóstico. Estes resultados indicam uma tendência da amostra correlações significativas com as áreas de interesse do EIAPsi (total de
em apresentar menor interesse pelas áreas do Ensino e do Trânsito e, seis). Dentre essas correlações, três são de força moderada, com as
por sua vez, reportar maior interesse pela Clínica e pela Saúde, que são áreas de Ensino e Pesquisa, Neuropsicologia e Social.
as áreas mais difundidas e características da profissão.

Quanto à precisão, foram encontrados valores de alfa satisfatórios


para todos os fatores da EIAPsi, com variação nos coeficientes alfa de Discussão
0,77 (Psicodiagnóstico) a 0,93 (Esportes). A consistência interna dos
fatores EIAPsi também foi verificada por meio do coeficiente ômega, que Este estudo teve como objetivo adaptar e verificar evidências de
indicou valores satisfatórios, variando de 0,77 (Psicodiagnóstico) a 0,93 validade baseadas na estrutura interna da versão portuguesa do EIAPSi.
(Esportes). Já nas dimensões do NEO-FFI, os coeficientes alfa foram Adicionalmente, objetivou-se analisar a associação entre traços de
considerados aceitáveis, pois apresentaram valores iguais ou superiores personalidade e áreas de interesse avaliadas pela escala. Assim, as
a 0,68. hipóteses levantadas para este estudo foram corroboradas, parcial ou
totalmente, uma vez que foi possível encontrar boas propriedades
Analisando as correlações entre os fatores do EIAPsi e do NEO-FFI, psicométricas para a versão portuguesa do EIAPsi, bem como observar
observa-se que todas as dimensões da personalidade correlacionaram- as correlações entre as dimensões da personalidade e as áreas da
se significativamente com pelo menos uma área de interesse da Psicologia medidas pelo escala.
Psicologia. A maioria das correlações significativas foram fracas. Pôde-se
observar, por exemplo, a correlação negativa entre Neuroticismo e Com base nos 85 itens incluídos na Análise Fatorial Exploratória,
interesses na área Organizacional, bem como a correlação positiva entre que se referem às atividades profissionais desempenhadas pelos
Abertura e interesses na área de psicólogos, foi possível representar dez áreas de atuação na Psicologia.
Essa diversidade de

7
Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

áreas avaliadas representa um avanço na avaliação de interesses Assim, os alunos mais curiosos, criativos e com preferência por atividades
específicos em Psicologia, uma vez que outros instrumentos relatados não convencionais (DeYoung, Quilty, Peterson, & Gray, 2014),
não se propuseram a mensurar detalhadamente as áreas, como ocorre possivelmente percebem nessas três áreas uma possibilidade de atuação
por meio do EIAPsi. No contexto português foi reportada a existência de mais dinâmica na Psicologia, sendo condizente com esse traço de
um instrumento único desenvolvido para o efeito, que avalia o interesse personalidade.
dos estudantes de Psicologia exclusivamente através de três áreas, Relativamente às dimensões do NEO-FFI, constatou-se que as
nomeadamente Clínica, Educacional e Organizacional (Ferreira et al., médias de cada dimensão estão próximas da média normativa dos
2015; Rodrigues et al., 2013). ), áreas também abrangidas pelo EIAPSi. estudantes do ensino superior portugueses (Pedroso-Lima et al., 2014),
com diferenças cujo tamanho do efeito, medido pelo d de Cohen , variou
Observámos que a primeira hipótese deste estudo não foi totalmente de 0,03 (Abertura) a 0,20 (Amabilidade), todos considerados baixos e
corroborada, porque a estrutura fatorial da versão portuguesa do EIAPsi nulos (Cohen, 1992). O neuroticismo também foi apontado como o menor
é formada por dez fatores, e não por 11 como era esperado (Ambiel & escore e as dimensões Amabilidade e Conscienciosidade como as mais
Martins, 2016, 2019). pontuadas nesta amostra, semelhante ao encontrado na amostra
Essa diferença ocorre porque os itens das áreas Clínica e Saúde estão normativa.
agrupados em um único fator, denominado Clínica e Saúde. Este
resultado pode ser melhor compreendido a partir das áreas de atuação A não verificação de notas diferenciadas para estudantes de
definidas pela Federação Europeia das Associações de Psicólogos Psicologia é um indício de que não haveria um perfil exclusivo para o
(EFPA), que agrega as áreas Clínica e de Saúde na mesma especialidade. curso, conforme verificado por Espírito e Castro (2012). Porém, para
Além disso, aponta as áreas da Psicologia Clínica e da Saúde, da Pedroso-Lima et al. (2014), sujeitos com nível superior já apresentam
Psicologia Educacional e da Psicologia do Trabalho e das Organizações, traços mais elevados de Abertura à Experiência e Conscienciosidade,
como as três principais áreas de atuação da profissão (EFPA, 2018). Da quando comparados com níveis de escolaridade mais baixos. Isso indica
mesma forma, a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP, 2015, 2016) que, mais do que uma área de formação específica, a própria inserção no
adota as mesmas áreas de atuação e de especialização. ensino superior já seria mais frequente em sujeitos com determinado perfil
de personalidade, conforme indicado no modelo de Holland (1963) e
Savickas (1995). Esta observação de Pedroso-Lima et al. (2014) também
Tendo em conta a configuração das áreas de atuação da profissão seria uma explicação para o fator Abertura ter apresentado mais
de Psicologia em Portugal, é possível compreender que os estudantes correlações com as áreas de interesse da Psicologia.
que participaram na investigação provavelmente entendem as áreas
Clínica e da Saúde como pertencentes a uma única grande área de
atuação, representada no EIAPsi avaliação como fator Clínico e de Saúde. Algumas limitações são identificadas neste estudo como a ausência
Outro dado complementar para a evidência da validade deste fator pode de alunos do 2º ano do curso de Mestrado em Psicologia.
ser notado pela maior média obtida na comparação com os demais, Como esses alunos estariam mais próximos de obter o título de psicólogo,
indicando a contínua preferência dos estudantes pela área Clínica (Ambiel é possível compreender que é necessário investigar as relações entre
& Martins, 2016; 2019; Campos et al., 1999; Ferreira et al., 2015; traços de personalidade e interesse pelas áreas da Psicologia para testar
Magalhães et al., 2001). Em contrapartida, outras áreas entendidas a hipótese de que esses dados permaneceriam proporcionais aos aqui
conjuntamente pelo OPP, como Social e Organizações, foram observados. . A estrutura fatorial do EIAPsi com 10 fatores pode ser
desagregadas nas respostas dos participantes da pesquisa, formando verificada em uma amostra maior, com estudantes e profissionais de
assim fatores distintos na avaliação do EIAPsi. Psicologia, por meio de Análise Fatorial Confirmatória, de modo a verificar
se esta é a melhor configuração para o instrumento, além de verificar se
a estrutura fatorial do o instrumento permanece o mesmo quando se
Outro resultado relevante em termos de evidência de validade para compara alunos de graduação com alunos de mestrado em Psicologia,
o EIAPsi consiste em correlações positivas, maioritariamente de devido a possíveis diferenças na compreensão das atividades profissionais
magnitudes moderadas e fortes, entre os fatores da escala. representadas nos itens.
Era esperada associação entre os fatores, uma vez que são avaliados
domínios específicos de atuação dos psicólogos, sendo a Psicologia uma
área de conhecimento comum a todos. Embora não tenha sido objetivo deste estudo, consideramos que em
Além disso, os valores dos coeficientes alfa e ômega apontaram para pesquisas futuras outras variáveis poderiam ser incluídas para verificar
níveis satisfatórios de acurácia por meio da consistência interna em todos evidências de validade convergente (como outras escalas de interesse) e
os fatores da EIAPsi. validade divergente (por exemplo, instrumentos cognitivos). O
À semelhança do que aconteceu nos estudos de Bullock e Reardon desenvolvimento de modelos preditivos para explicar as áreas de escolha
(2008), Hurtado Rúa et al. (2019) e Wille e De Fruyt (2014), esta pesquisa também permitiria desenvolver intervenções de carreira focadas em
também encontrou correlações positivas entre as áreas de interesse da estudantes de Psicologia.
Psicologia e as Big Five Este estudo pôde contribuir com um instrumento para avaliação dos
dimensões, com correlações negativas observadas apenas com o fator interesses para áreas da Psicologia, com importantes evidências de
Neuroticismo. Vale destacar as correlações positivas e moderadas entre validade transcultural e precisão satisfatória. Além de fornecer uma
Abertura e as áreas de Ensino e Pesquisa, Social e Psicodiagnóstico. descrição preliminar do perfil dos estudantes portugueses de Psicologia,
no que diz respeito à sua

8
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

Campos, LFL, Catão, EC, & Fujii, CM (1999).


traços de personalidade e interesses em áreas da Psicologia, verificando
Inventário cientista-prático de orientação profissional em psicologia:
também a relação desses dois construtos nesta amostra. Esperamos que
Um estudo exploratório. Psicologia Escolar e Educacional, 3(2),
o EIAPsi possa ser uma ferramenta útil para docentes e orientadores
139-150. doi:10.1590/S1413-85571999000200004
profissionais que pretendam promover o autoconhecimento dos estudantes
de Psicologia sobre áreas da profissão, para os auxiliar na escolha das
áreas onde pretendem estagiar e atuar. quando se formou. Porém, vale
ressaltar que outras áreas de formação também permitem diversas Cohen, J. (1992). Uma cartilha de poder. Boletim Psicológico, 112(1).

possibilidades de atuação, como a medicina e o direito, que também 155-159. doi: 10.1037/0033-2909.112.1.155

necessitam de investigação. Decreto-Lei n.º 42 (2005, 22 de fevereiro). Dispõe sobre a Declaração de


Bolonha, acordo que contém como objectivo central o estabelecimento,
até 2010, do espaço europeu de ensino superior, consistente,
compatível, competitivo e atractivo para estudantes europeus e de
Referências países terceiros, espaço que promova a coesão europeia através do
conhecimento , da mobilidade e da empregabilidade dos seus
Ambiel, RAM e Martins, GH (2016). Interesses profissionais expressos e
diplomados Dispõe sobre a Declaração de Bolonha, acordo que tem
inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a
como objetivo central ou estabelecido, até 2010, o espaço europeu
formação. Psicologia: Ensino & Formação, 7(1), 5-17.
do ensino superior, coerente, compatível, competitivo e atrativo para
doi:10.21826/2179-5800201671517
estudantes europeus e de países terceiros , um espaço que promove
uma coesão inicial com o conhecimento, a mobilidade e a
empregabilidade dos seus licenciados]. Diário da República, série 1.
Ambiel, RAM e Martins, GH (2019). Estudo psicométrico da Escala de Interesses por Obtido em https://dre.pt/
Áreas da Psicologia (EIAPsi)]. Psico, 50(4), e-32840.

doi:10.15448/1980-8623.2019.4.32840
aplicativo/arquivo/606224

DeYoung, CG, Quilty, LC, Peterson, JB e Gray, JR


(2014). Abertura à experiência, intelecto e capacidade cognitiva.
Ambiel, RAM e Martins, GH (2020). Escala de Interesses por Áreas da Psicologia –
Jornal de Avaliação de Personalidade, 96(1), 46-52.
versão portuguesa (EIAPsi-PT). São Paulo, Brasil: Universidade São Francisco.
doi:10.1080/00223891.2013.806327

Espírito, ACO e Castro, PF (2012). Avaliação da tipologia psicológica


observada em uma amostra de estudantes de um curso de psicologia.
Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 5(1), 86-107. Obtido
Bedin, LM, Sarriera, JC e Paradiso, AC (2013).
em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_
Desenvolvimento de carreira em psicólogos: Tarefas evolutivas de
estabelecimento. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 14(1),
87-98. Obtido em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_

arttext&pid=S1983-82202012000100007

Federação Europeia das Associações de Psicólogos. (2018).


EuroPsy-O certificado europeu em psicologia.
arttext&pid=S1679-33902013000100009
Obtido em https://www.europsy.eu/europsy-
Bueno, JMH, Lemos, CG, & Tomé, FAMF (2004). register#:~:text=The%20main%20areas%20of%20
Interesses profissionais de um grupo de estudantes de psicologia e prática,5.
suas relações com inteligência e personalidade. Psicologia em
Ferreira, AI, Rodrigues, RI, & Ferreira, PC (2015).
Estudo, 9(2), 271-278. doi:10.1590/S1413-73722004000200013
Interesses profissionais dos estudantes das especialidades de
psicologia: Evidências psicométricas e correlações com as dimensões
do RIASEC. Revista Internacional de Orientação Educacional e
Profissional, 16(1), 91-111. doi:10.1007/s10775-015-9289-3

Bullock, EE e Reardon, RC (2008). Elevação do perfil de interesse, cinco


grandes traços de personalidade e construções secundárias na Holanda, JL (1963). Explorações de uma teoria de escolha e
pesquisa autodirigida: uma replicação e extensão. Jornal de Avaliação realização vocacional: II. Um estudo de previsão de quatro
de Carreira, 16(3), 326-338. doi:10.1177/1069072708317379 anos . Relatórios Psicológicos, 12(2), 547-594. doi:10.2466/
pr0.1963.12.2.547

9
Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

Holanda, JL (1997). Fazendo escolhas vocacionais: Uma teoria Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2016). Regulamento N.º
de personalidades vocacionais e ambientes de trabalho (3ª ed.). 107-A. Regulamento geral de especialidades profissionais da ordem
Odessa, FL: Recursos de avaliação psicológica. dos psicólogos portugueses. Diário da República, série 2. Obtido em
http://direitodamedicina.sanchoeassociados.
Hu, L.-T. e Bentler, PM (1999). Critérios de corte para índices de ajuste
em análise de estrutura de covariância: Critérios convencionais
versus novas alternativas. Modelagem de Equações Estruturais: Um
com/arquivo/regulamento-no-107-a2016-ordem-dos-
Jornal Multidisciplinar, 6(1), 1-55. doi:10.1080/10705519909540118
psicologos-portugueses-por-deliberacao-da-assembleia-de-
representantes-da-ordem-dos-psicologos-portugueses-de-5-
Hurtado Rúa, SM, Stead, GB, & Poklar, AE (2019). Traços de de-junho- de-2015-foi-aprovado/
personalidade de cinco fatores e tipos de interesse RIASEC: Pasquali, L. (2003). Psicometria: Teoria dos testes na psicologia
uma meta-análise multivariada. Jornal de Avaliação de Carreira, e na educação . Petrópolis, RJ: Vozes.
27(3), 527-543. doi:10.1177/1069072718780447

Lamas, KCA (2017). Conceito e relevância dos interesses Pedroso-Lima, M., Magalhães, E., Salgueira, A., Gonzalez, AJ,
profissionais no desenvolvimento de carreira: Estudo teórico. Costa, JJ, Costa, MJ, & Costa, P. (2014). A versão
Temas em Psicologia, 25(2), 703-717. doi:10.9788/ portuguesa do NEO-FFI: Caracterização em função da
TP2017.2-16Pt idade, género e escolaridade. Psicologia, 28(2), 1-10. Obtido
em http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_
Lent, RW, Brown, SD e Hackett, G. (1994). Rumo a uma teoria
social cognitiva unificadora de carreira e interesse acadêmico,
texto artístico&pid=S087420492014000200001
escolha e desempenho. Jornal de Comportamento
Vocacional, 45(1), 79-122. doi:10.1006/jvbe.1994.1027 Rodrigues, RI, Ferreira, AI, & Bártolo-Ribeiro, R. (2013).
Construção e desenvolvimento de um questionário de
Lima, MP, & Simões, A. (2000). NEO PI-R: Manual profissional .
interesses para a psicologia. Revista
Lisboa, Portugal: CEGOC.

Iberoamericana de Diagnóstico e Avaliação/ e Avaliação


Baixo, KSD e Rounds, J. (2007). Mudança de interesse e Psicológica, 36(2), 99-116. Obtido em https://www.
continuidade desde o início da adolescência até a meia idade adulta. aidep.org/sites/default/files/articles/R36/Art.%25205.pdf
Revista Internacional de Orientação Educacional e
Rodadas, J. e Su, R. (2014). A natureza e o poder dos interesses.
Profissional, 7(1), 23-36. doi:10.1007/s10775-006-9110-4
Direções Atuais na Ciência Psicológica, 23(2), 98-103.
Magalhães, E., Salgueira, A., Gonzalez, A.-J., Costa, JJ, Costa, doi:10.1177/0963721414522812
MJ, Costa, P., & Lima, MP (2014). NEO-FFI: Propriedades
Savickas, ML (1995). Examinando o significado pessoal dos
psicométricas de um inventário curto de personalidade em
interesses inventariados durante o aconselhamento de carreira.
contexto português. Psicologia: Reflexão e Crítica, 27(4),
Jornal de Avaliação de Carreira, 3(2), 188-201.
642-657. doi:10.1590/1678- doi:10.1177/106907279500300206
7153.201427405
Shimada, M., Melo-Silva, LL, & Taveira, MC (2016).
Magalhães, M., Straliotto, M., Keller, M., & Gomes, WB Interesses profissionais e personalidade: Estudo correlacional
(2001). Eu quero ajudar as pessoas: A escolha vocacional entre o BBT-Br e o BFP. Revista Brasileira de Orientação
da psicologia. Psicologia: Ciência e Profissão, 21(2), 10-27. Profissional, 17(1), 31-42. Obtido em http://pepsic.bvsalud.org/
doi:10.1590/S1414-98932001000200003 scielo.

Mendes, SA, Abreu-Lima, I., & Almeida, LS (2015). php?script=sci_arttext&pid=S1679-33902016000100005


Psicólogos escolares em Portugal: Perfil e Wille, B. e De Fruyt, F. (2014). As vocações como fonte de identidade:
necessidades de formação . Estudos de Psicologia relações recíprocas entre os cinco grandes traços de
(Campinas), personalidade e as características da RIASEC ao longo de 15
32(3), 405-416. doi:10.1590/0103-166X2015000300006 anos. Jornal de Psicologia Aplicada, 99(2), 262-281. doi:10.1037/a0034917

Ordem dos Psicólogos Portugueses. (2015). Projeto eu quero Yamamoto, OH e Costa, ALF (2010). Escritos sobre a profissão
ser psicólogo . de psicólogo no Brasil . Natal, RN: EDUFRN.
Obtido em http://euqueroserpsicologo.pt/p-projecto

10
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

Rodolfo Augusto Matteo Ambiel é professor da Universidade São


Francisco, Campinas-SP, Brasil.

Gustavo Henrique Martins é Ph.D. Candidato pela Universidade São


Francisco, Campinas-SP, Brasil.

Maria do Céu Taveira é professora titular da Universidade do


Minho, Braga-Portugal.

Ana Carolina Zuanazzi é Ph.D. da Universidade São


Francisco, Campinas-SP, Brasil.

Jucimara Zacarias Martins é Ph.D. da Universidade


São Francisco, Campinas-SP, Brasil.

Airton Antonio Cicchetto é Ph.D. Candidato pela Universidade São


Francisco, Campinas-SP, Brasil.

Contribuições dos autores:

Os autores Rodolfo Augusto Matteo Ambiel e Gustavo Henrique Martins


fizeram contribuições substanciais na concepção e delineamento deste
estudo, na análise e interpretação dos dados e na revisão do manuscrito
e aprovação da versão final. A autora Maria do Céu Taveira fez
contribuições substanciais na concepção e delineamento deste estudo e

na revisão do manuscrito e aprovação da versão final. Os autores Ana


Carolina Zuanazzi e Airton Antonio

Cicchetto fez contribuições substanciais na revisão do manuscrito e


aprovação da versão final. A autora Jucimara Zacarias Martins fez
contribuições substanciais na análise e interpretação dos dados e na
revisão do manuscrito e aprovação da versão final.

Recebido: 28 de setembro de 2018

1ª Revisão: 11 de dezembro de 2018

2ª Revisão: 18 de fevereiro de 2019

Aprovado: 07 de março de 2019

Como citar este artigo:


Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, A.
C., Martins, JZ e Cicchetto, AA (2020). Estudo psicométrico da
escala de interesses por áreas da psicologia -
versão portuguesa. Paidéia (Ribeirão Preto), 30,
e3029.doi: https://doi.org/10.1590/1982-4327e3029

11
Machine Translated by Google

Paidéia, 30, e3029

Apêndice

Escala de Interesses por Áreas da Psicologia – versão portuguesa (EIAPsi-PT)


Rodolfo Augusto Matteo Ambiel, Gustavo Henrique Martins e Maria do Céu Taveira (2020)

A seguir, confira atividades específicas que os psicólogos podem exercer profissionalmente. Por favor, leia atentamente cada
uma e marque o número que corresponde ao seu grau de interesse por essa mesma atividade (quanto você gosta ou gostaria de
exercer cada atividade), de acordo com a escala seguinte:

Detesto/detestaria exercer Não gosto/não gostaria de Imparcial/neutro em Gosto/gostaria de exercer essa Adoro/adoraria exercer
essa atividade exercer essa atividade relação a essa atividade atividade essa atividade
1 2 3 4 5

1. Publicar artigos científicos 2. 1 2 3 4 5


Conhecer e aplicar diversos testes psicológicos 3. Atuar com 1 2 3 4 5
indivíduos em situação de processos judiciais 4. Compreender as relações 1 2 3 4 5
do funcionamento cerebral com o comportamento 5. Elaborar relatórios sobre o funcionamento 1 2 3 4 5
mental dos indivíduos em processos judiciais 6. Propor projetos de pesquisa inovadora para responder a questões 1 2 3 4 5
da psicologia 7. Realizar atendimentos psicoterapêuticos em consultórios ou clínicas particulares 8. 1 2 3 4 5
Auxiliar nos processos de ensino-aprendizagem 9. Colaborar na formulação de políticas penais 10. 1 2 3 4 5
Atender famílias com pacientes em estado terminal, auxiliando 1 2 3 4 5
no processo de acessibilidade 11. Desenvolver jogos e 1 2 3 4 5
atividades para avaliação, prevenção e reabilitação neuropsicológica 12. Trabalhar em ONGs garantindo suporte 1 2 3 4 5
psicológico aos seus destinatários 13. Escrever relatos e artigos científicos 14. Fazer a avaliação de detidos que 1 2 3 4 5
estão em liberdade condicional 15. Realizar avaliações para se chegar a um psicodiagnóstico 1 2 3 4 5
16. Intervir em situações de conflitos entre 1 2 3 4 5
funcionários 17. Auxiliar na decisão sobre o tratamento médico para pacientes 1 2 3 4 5
neurológicos 18. Atuar no apoio psicológico das famílias dos detidos 19. 1 2 3 4 5
Trabalhar na integração família-comunidade-escola 20. Realizar 1 2 3 4 5
pesquisas no âmbito social e comunitário 21. Ajudar na integração da população em atividades 1 2 345
físicas 22. Facilitar o desenvolvimento e integração de alunos no 1 2 345
âmbito escolar 23. Promover a reabilitação psicossocial de indivíduos 1 2 345
com depressão 24. Promover atividades que os detidos possam 1 2 345
realizar em estabelecimentos penais 25 Atuar junto a pacientes terminais 1 2 345
hospitalizados 26. Atualizar-se constantemente em relação à literatura científica 27. 1 2 3 4 5
Supervisionar outros psicólogos clínicos 28. Ajudar pessoas que sofreram algum tipo 1 2 3 4 5
de acidente 29. Auxiliar no bem-estar do trabalhador 30. Orientar pais ou responsáveis Quanto à escolha 1 2 3 4 5
da modalidade desportiva e às implicações no ciclo 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
de desenvolvimento da criança
31. Capacitar-se para a formação ou o ensino universitário 32. 1 2 3 4 5
Participar em equipes multiprofissionais viradas para o planejamento e realização de políticas de segurança rodoviária 1 2 3 4 5

33. Realizar atendimentos psicoterapêuticos com indivíduos, casais, famílias e grupos 34. Atuar 1 2 3 4 5
atendendo grupos em situação de vulnerabilidade, em centros comunitários 35. Colaborar para a 1 2 3 4 5
compreensão e transformação das relações inter e intrapessoais em ambientes 1 2 3 4 5
esportivo
36. Elaborar problemas de pesquisa e hipóteses 37. 1 2 3 4 5
Trabalhar em empresas 38. 1 2 3 4 5
Analisar os diversos segmentos do sistema educacional 39. Realizar 1 2 3 4 5
atendimentos com o intuito de preparar um atleta para o desempenho da atividade 40. Intervir nos fenômenos 1 2 3 4 5
psicológicos do indivíduo 41. Avaliar a eficiência de programas 1 2 3 4 5
educacionais a partir de testes psicológicos e instrumentos adequados 42. Assessorar ONGs e cooperativas de trabalho 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5

12
Machine Translated by Google

Ambiel, RAM, Martins, GH, Taveira, MC, Zuanazzi, AC, Martins, JZ, & Cicchetto, AA (2020). Estudos Psicométricos do EIAPSi-PT.

43. Ministrar aulas sobre conteúdos específicos 44. 1 2 3 4 5


Comunicar resultados de avaliações 45. Atender 1 2 3 4 5
pessoas que passaram por um grande desastre 46. Aplicar instrumentos 1 2 3 4 5
para determinação de perfil, individual e coletivo, para a prática esportiva 47. Elaborar um plano de tratamento para 1 2 3 4 5
reabilitação neuropsicológica do paciente 48. Analisar os diferentes fatores envolvidos em acidentes de 1 2 3 4 5
trânsito 49. Orientar trabalhos de alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado 1 2 3 4 5
50. Responsabilizar-se em melhorar as condições de trabalho na organização 51. Atender a 1 2 3 4 5
pacientes/clientes com base numa abordagem teórica específica 52. Envolver-se em pesquisas 1 2 3 4 5
que ampliam o conhecimento psicológico aplicado ao direito 53. Saber selecionar identificar 1 2 3 4 5
instrumentos para diferentes situações de avaliação 54. Realizar avaliação das funções neuropsicológicas 55. 1 2 3 4 5
Orientar a aplicação de programas específicos de ensino para indivíduos com necessidades especiais 56. 1 2 3 4 5
Realizar análises estatísticas 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
57. Atuar em dispositivos de saúde pública 58. 1 2 3 4 5
Trabalhar com crianças com dificuldade e/ou atrasos no desenvolvimento global 59. Participar no 1 2 3 4 5
processo de demissão de funcionários da empresa 60. Ajudar atletas, técnicos e 1 2 34345 5
comissões técnicas a alcançar um nível ótimo de saúde mental 61. Planear processos de avaliação em diversos 1 2
contextos de atuação 62. Utilizar diversas técnicas para melhorar a eficiência das 1 2 345
práticas psicoterapêuticas 63. Atuar como perito/a em exames de habilitação, reabilitação ou readaptação 1 2 345
profissional do motorista 64. Realizar trabalhos de investigação clínica, utilizando testes e exercícios neuropsicológicos 65. 1 2 345
Participar de juris de arguição de mestrado e doutorado 66. Planear, avaliar e executar políticas públicas e programas 1 2 3 4 5
comunitários 67. Auxiliar na preparação de pacientes para entrada, 1 2 3 4 5
permanência e alta hospitalar 68. Compreender o significado subjetivo atribuído pelos 1 2 3 4 5
funcionários ao trabalho exercido 69. Avaliar capacidades, habilidades e aptidões de candidatos à 1 2 3 4 5
carteira de motorista 70. Colaborar para a adesão e participação da população em geral em programas de 1 2 3 4 5
atividades físicas 71. Trabalhar com as relações entre os sujeitos existentes no ambiente de trabalho 72. 1 2 3 4 5
Mediar as intervenções de equipes multiprofissionais em contextos comunitários 73. Dar pareceres de manuscritos para as 1 2 3 4 5
revistas científicas da área 74. Assistir o paciente, sua família e a equipe de saúde, numa unidade de 1 2 3 4 5
saúde 75. Analisar e intervir no clima educacional 1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
1 2 3 4 5
76. Facilitar as relações entre pessoas e organizações, contribuindo para o desenvolvimento de ambas 77. Possibilitar 1 2 3 4 5
a tomada de decisão a partir de avaliações 78. Privilegiar os 1 2 3 4 5
processos grupais nas avaliações e intervenções 79. Atuar preventivamente 1 2 3 4 5
nas creches e escolas 80. Elaborar e implantar programas 1 2 3 4 5
de saúde, educação e segurança do trânsito 81. Atuar em centros e postos de saúde na 1 2 3 4 5
comunidade, hospitais, clínicas psiquiátricas ou de 1 2 3 4 5
atendimento em saúde mental
82. Selecionar funcionários para um novo emprego 83. identificar 1 2 3 4 5
as representações sociais que medeiam as relações dos indivíduos com os seus ambientes 1 84. Desenvolver ações para a melhoria das 2 3 4 5
capacidades psíquicas dos indivíduos com vista à melhoria do 1 rendimento de atletas de alta competição 2 3 4 5

85. Realizar coletas de dados utilizando diferentes técnicas 1 2 3 4 5

13

Você também pode gostar