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ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA

N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações


1. p.11 Devemos lidar com os sentimentos e Como o se abrir da Passos para lidar com
com as conseqüências desastrosas represa, assim é o sentimentos:
quando estes sentimentos são começo das brigas, Reconhecer a fonte dos
reprimidos, negados e não aceitos, desiste, pois, antes que sentimentos
p.61 bloqueados, ignorados, abafados. haja rixas. Pv. 17.14 Administrar os sentimentos
Controlar os sentimentos
Esvaziar-se dos sentimentos
represados. Sentimento ilhado (negado),
morto, amordaçado
Considerar todo o sentimento guardado (negado), volta a incomodar
p.63 por ter sido tão invadido quando  Fagner.
originado, quando não conseguira se
expressar devidamente.

p.64 “Algumas pessoas manifestam raiva


contra si mesmas até por sentirem raiva.
Como acreditam que sentir raiva é ruim,
rejeitam-se e se desprezam quando
percebem que sentem raiva”.
p.84
Passos para lidar com os sentimentos
1) Reconhecer que o sentimento que
reprime/ignora/projeta (estratégia
do espelho)
p.65 2) Assumir (aceitar)
3) Expressar
“Muitas vezes o simples falar da
raiva que já se sentiu um dia traz
um esvaziamento, um alívio e um
esclarecimento que podem libertar
a pessoa para uma nova postura
p.66 na vida.

“Só quando formas capazes de


reconhecer conscientemente que
enraivecemos, identificamos contra quem
é a raiva e assumirmos expressar essa
raiva, nem que seja só para si e para
Deus, é que seremos também capazes de
p.70 impedir o mal que a raiva reprimida pode
fazer contra nós mesmos e contra as
pessoas inocentes à nossa volta”.

“Quando não aprendemos a lidar com o


sentimento [de raiva] e vamos cada vez
mais o negando e reprimindo, ele se vai
acumulando em nossa memória
emocional. Com o decorrer do tempo,
uma ação ou um comportamento que
lembre fatos do passado [gatilho] que
resultaram em raiva acumulada acaba
provocando todo o depósito de raiva até
então guardada, e o resultado pode ser
uma explosão violenta”.

“É legítima a preocupação com toda e


qualquer manifestação de violência que
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possa destruir o outro, tanto física como
emocionalmente. Assumir os próprios
sentimentos de raiva e ajudar os filhos ou
aqueles que dependem de nós a lidarem
com esses sentimentos sem negá-los são
formas de contribuirmos para a
diminuição da violência”.
2. p.12 “[...] ao assumirem seus sentimentos de Desmascarar as sombras...
raiva até então proibidos, liberam também Raiva reprimida gera
sua agressividade positiva e saem da violência.
inércia, tornando-se mais produtivas e
criativas”.
3. Não REPRIMIR sentimentos Moisés sentiu raiva, Ao invés de falar ele bateu
p.12 ”Não precisamos reprimir os sentimentos mas foi “disciplinado” na rocha.
da raiva: o que temos de combater é o pela desobediência
comportamento raivoso, este, sim, é 7
Disse o Senhor a Moisés:
p.17 intolerável”. 8
Toma o bordão, ajunta o
povo, tu e Arão, teu irmão,
p.18 Somos responsáveis por nossas e, diante dele, falai à rocha,
ações/comportamentos e não pelo que e dará a sua água; assim
sentimos. lhe tirareis água da rocha e Os sentimentos são apenas
dareis a beber à
p.47 “[...] posso controlar meu comportamento congregação e aos seus sensações  Atenção
e decidir fazer aquilo que entendo ser a animais. Plena
p.48 melhor atitude”. 9
Então, Moisés tomou o
bordão de diante do Senhor , Música – Nenhuma
como lhe tinha ordenado.
A raiva é um sentimento legítimo (a 10
Moisés e Arão reuniram o
condenação há para quem
Palavra de Deus nos autoriza a povo diante da rocha, e está em Ti, Jesus, cuja vida
enraivecer/sentir), temos que combater o Moisés lhe disse: Ouvi, coberta está pelo sangue
p.16 comportamento raivoso, pois a Palavra de agora, rebeldes: porventura, que desceu na Cruz...
Deus nos adverte que este é um faremos sair água desta
rocha para vós outros?
p.12 comportamento pecaminoso. 11
Moisés levantou a mão e feriu
p.16 A manifestação da raiva é permitida por a rocha duas vezes com o seu
p.17 Deus pelo motivo certo (Deus manifesta bordão, e saíram muitas águas;
sua ira na hora certa, pelo motivo certo e e bebeu a congregação e os
seus animais.
p.16 para as pessoas certas). 12
Mas o Senhor disse a
p.13 Não há condenação bíblica em Moisés e a Arão: Visto que
p.15 decorrência de sentimentos, mas, sim, de não crestes em mim, para
ações. me santificardes diante dos
p.14 “A raiva é um sentimento inerente ao ser filhos de Israel, por isso, não
fareis entrar este povo na
humano [...]. Nem bom nem ruim”. É terra que lhe dei.
apenas um sentimento, uma sensação. (Nm 20.7-12)
Os sentimentos são neutros, assim 23
podemos aceitá-los em nós mesmos sem "Naquela ocasião implorei
ao Senhor:
condenação. 24
Ó Soberano Senhor, tu
Sentir = emocional; tem ligação com a começaste a mostrar ao teu
capacidade sensorial de perceber os servo a tua grandeza e a tua
sentimentos (medo, raiva, vergonha, mão poderosa! Que Deus
existe no céu ou na terra que
ânimo, desânimo, tristeza, amor, alegria, possa realizar as tuas obras
prazer, inquietação, inadequação, e os teus feitos poderosos?
25
humilhação, importância, satisfação e Deixa-me atravessar, eu te
outros). suplico, e ver a boa terra do
Ação = processo ligado à vontade (querer outro lado do Jordão, a bela
região montanhosa e o
e ter energia para executar a vontade – Líbano!
Ef. 3.20) = comportamento planejado 26
"Todavia, por causa de vocês, o
(razão): Senhor irou-se contra mim e não
(1) avaliar, (2) pensar/pesar, (3) refletir, quis me atender. 'Basta!', ele
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(4) decidir, (5) agir disse. 'Não me fale mais sobre
Reação = resposta a outro isso.
27
Suba ao ponto mais alto do
comportamento/sentimento que me atinge Pisga e olhe para o norte,
de alguma forma. para o sul, para o leste, e
Reação imediata = não passou pela para o oeste. Veja a terra
capacidade de reflexão – não há tempo com os seus próprios olhos,
pois você não atravessará o
para pensar. “A pessoa é engolida pela Jordão.
emoção”. 28
Portanto, dê ordens a
Reação planejada – ligada à vontade, a Josué, fortaleça-o e encoraje-
pessoa se organiza para reagir. “A o; porque será ele que
pessoa é capaz de conter em si o atravessará à frente deste
povo, e lhes repartirá por
desconforto que uma ação lhe causou e herança a terra que você
depois reagir de uma forma que não lhe apenas verá.'
traga prejuízos”. 29
"Então ficamos acampados
no vale, diante de Bete-Peor.
(Dt. 3.23-29)
3
p.16 Elias entrou em profunda depressão. Elias teve medo e fugiu para
Isolou-se, não se alimentou, pediu a salvar a vida. Em Berseba de
Judá ele deixou o seu servo
morte, mas Deus, amorosamente, 4
e entrou no deserto,
mandou-lhe um anjo que lhe ofereceu caminhando um dia. Chegou
comida e ânimo para que ele caminhasse a um pé de giesta, sentou-se
p.66 ao encontro do Divino, no monte Horebe. debaixo dele e orou, pedindo
a morte: "Já tive o bastante,
Senhor. Tira a minha vida;
“Não temos controle sobre nossos não sou melhor do que os
sentimentos, mas podemos decidir e meus antepassados".
controlar nossas ações”. (1Rs 19.3-4)

4. p.12 “[...] é necessário aprender a enraivecer


com aqueles que amamos, pois, muitas
vezes, são os que mais nos ferem,
fazendo manifestar-se em nós o
sentimento de raiva”.
5. p.12 “[...] equilibrar emoção e razão de forma
construtiva, obtendo benefícios para si
mesmo e para os que lhe estão
próximos”.
6. p.12 Saber manifestar a raiva “no momento
certo, pela motivação certa, do jeito certo
e para a pessoa certa”.
7. p.15 Perceber os sentimentos em Emocionário
conformidade e proporcionalidade com a O lado emocional está
situação vivenciada. equilibrado e saudável
p.18 quando apresenta a
capacidade de [...]
8. p.16 Reconhecer o sentimento para lidar com Sentimento ilhado (negado),
ele e para que ele não nos controle. morto, amordaçado
Não negar o sentimento. (negado), volta a incomodar
p.17 “[...] maturidade emocional consiste em  Fagner.
saber identificar o que ocorre na realidade
interna e em acolher esses sentimentos,
sem permitir que eles exerçam uma
tirania sobre o próprio comportamento” e
na realidade externa.
Não temos controle sobre o que sentimos.
9. p.17 Aceitar os sentimentos que há em nós Salmos 32:3-5 ARA
sem condenação. Enquanto calei os meus
pecados, envelheceram os
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“estabelecer relações harmoniosas entre meus ossos pelos meus
as realidades pessoais internas e as constantes gemidos todo o
dia. Porque a tua mão
realidades exteriores” pesava dia e noite sobre
mim, e o meu vigor se tornou
em sequidão de estio.
Confessei-te o meu pecado e
a minha iniquidade não mais
ocultei. Disse: confessarei ao
SENHOR as minhas
transgressões; e tu perdoaste
a iniquidade do meu pecado.

10. p.18 Reconhecer que “o outro não é


responsável por aquilo que sinto”.
“[...] esse alguém não é a causa do meu
sentir”. “[...] eles ajudam a aflorar o que já
estava em nós, ajudaram a vir à tona tais
sentimentos”.
Descobrir o porquê do outro “ter tanta
força sobre o nosso” sentimento, sobre as
nossas sensações, sobre as nossas
ações/comportamento/humor.

11. p.19 Compreender que há necessidades


universais que coexistem desde o
nascimento, como a de ser pego no colo
amorosamente, acalentado, ser aceito,
amado, protegido e cuidado.

12. p.20 Reconhecer as três funções essenciais Holding –


para o fortalecimento do eu do sustentação/suporte
bebê/criança: confiável – segurança do
1) O holding bebê no colo firmemente,
2) O toque físico impedindo que caia.
3) O modo como se apresenta ao
cuidar (que deve ser de forma
integrada e disponível).
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13. p.20 SEMPRE REPARAR o SOCORRO
erro/frustração/privação que a quebra Arnaldo Antunes
Socorro, não estou sentindo nada
das funções essenciais para o Nem medo, nem calor, nem fogo
fortalecimento do eu gera no bebê/criança Não vai dar mais pra chorar
para evitar a sensação de privação que o Nem pra rir
bebê/criança pode experimentar. Socorro, alguma alma, mesmo
que penada
Nós temos que aprender a administrar a Me empreste suas penas
Já não sinto amor nem dor
p.20 frustração. Já não sinto nada
p.19 Socorro, alguém me dê um
coração
“todo ser humano nasce esperando a Que esse já não bate nem apanha
oferta de acolhimento [toque físico, ser Por favor, uma emoção pequena
pego amorosamente, acalentado, Qualquer coisa
p.23 protegido e cuidado], que é representada Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter
pelo rosto de uma pessoa que esteja algum que sirva
disponível, isto é, uma pessoa inteira e Qualquer coisa que se sinta,
p.21 presente. Para ele, quando há essa falta, Tem tantos sentimentos, deve ter
a criança entra em agonia”. algum que sirva
Socorro, alguma rua que me dê
Dar colo, carinho e beijos e ter muita sentido
Em qualquer cruzamento
paciência (andar a segunda milha). Ação Acostamento, encruzilhada
para ser feita com todas as idades! Socorro, eu já não sinto nada
Socorro, não estou sentindo nada
A privação gera no adulto bloqueio Nem medo, nem calor, nem fogo
emocional – “uma defesa construída para Nem vontade de chorar, nem pra
sobreviver às agonias das privações rir
intensas”. Socorro, alguma alma, mesmo
que penada
Me empreste suas penas
Já não sinto amor nem dor
Já não sinto nada
Socorro, alguém me dê um
coração
Que esse já não bate nem apanha
Por favor, uma emoção pequena
Qualquer coisa
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter
algum que sirva
Qualquer coisa que se sinta
Tem tantos sentimentos, deve ter
algum que sirva
Compositores: Alice Ruiz Schneronk /
Arnaldo Filho
14. p.14 Identificar qual capacidade foi afetada: a
razão, a emoção ou a vontade.
“Desde que uma pessoa é concebida,
dependendo da forma como foi aceita,
amada, reconhecida, e de como absorveu
o amor, a aceitação e o reconhecimento,
ela poderá ter afetado muito ou pouco a
razão, a emoção e a vontade. E muitas
vezes todas as capacidades poderão ser
danificadas ao mesmo tempo, alterando
assim o comportamento do indivíduo”.
15. p.15 Devemos acolher e expressar nossos
sentimentos e nosso próximo – sejam
eles prazerosos ou desconfortáveis -,
p.17 principalmente na infância.
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Tolerar os sentimentos/sensações em
nossa realidade interior.

16. p.18 Assumir a responsabilidade sobre o


comportamento raivoso/agressivo não
controlado e que fere física, moral ou
espiritualmente a mim e ao meu próximo.

Se, em conseqüência da raiva, eu


manifesto um comportamento agressivo,
a ponto de ferir o outro física, moral ou
espiritualmente, terei a responsabilidade
sobre esse comportamento.
17. p.21 Sair da proteção edificada, do pedestal, Construir novas amizades,
“na presença de outros rostos, que se abrir para o novo.
felizmente podem surgir no decorrer da
vida”.
18. p.22 Ser assertivo e sábio quando falar com A palavra branda desvia o
pessoa agressiva e eloqüente em seus furor...
argumentos (temperamentos colérico e Jesus se assentava com
sanguíneo) e não se afastar da publicanos e pecadores
companhia destas pessoas.
Cuidado para não falar com agressividade Jesus com Marta e Maria
na morte de Lázaro.
quando se dirigir às pessoas
(principalmente, aos temperamentos
colérico e sanguíneo).
19. p.23 Processo de maturidade
(1) Reconhecer sentimento/emoção
(2) Reconhecer a necessidade humana
que não foi atendida como geradora do
sentimento/emoção.
Dr. Victor Dias
A vivência do clima inibidor quando bebê
é sempre vivida como sensações de
intenso desamparo, impotência,
desespero, uma sensação de “sem saída”
e sensação de morte. O bebê sente isso
frente ao abandono, rejeição,
hostilidade, ansiedade e medo do
adulto, visto que ao captar qualquer
p.24 dessas sensações ele, bebê, sente-se
ameaçado na sua sobrevivência física e
psicológica e não tem nenhum recurso
físico ou psíquico para fazer frente a
p.24 essas ameaças. O único jeito é se
desesperar e agüentar, na tentativa de
sobreviver [pois, ele se vê sem saída e
solitário]. A vivência de carência é sentida
como uma forte solidão, o sentir-se
sozinho no mundo e uma intensa
sensação de falta. A tensão crônica é
vivida com uma intensa expectativa e
aflição em relação a algo que deve – a
qualquer momento – acontecer. [...]
desencanto com a vida, com as pessoas
e com tudo.
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20. p.24 Aceitar o passado mesmo com a dor João 3:30 ARA
que ele gera. 30
Convém que
Atirar a flecha da Vitória do Senhor
ele cresça e Não atirar as flechas
Passo 1 – trazer à memória o fato que eu (não enfrentar as
gerador/originário (momento em que a dor sombras) ao chão
foi gerada). diminua.
(Adamá) nos afetam
Dente da Ester – dor do
dente foi menor do que
e afetam todos os
uma intervenção posterior que estão ao nosso
Hebreus 12:11 redor.
(ARA)
Toda disciplina,
Passo 2 – sentir a dor do momento com efeito, no
[relembrar].
Passo 3 – enfrentar o fato momento não
gerador/originário (Fazer estas perguntas: parece ser
Em que este fato gerador pode me
prejudicar ou me fortalecer no momento
motivo de
presente??? Quais as conseqüências alegria, mas de
presentes de eu temê-lo ou de não fazê- tristeza; ao
lo??? O que fazer para que este fato
gerador não promova sensações depois,
negativas em minha vida??? O que fazer entretanto,
para desenvolver minhas potencialidades produz fruto
relacionadas a este fato gerador???
Quando vou começar a pôr em prática as pacífico aos que
decisões aqui relatadas???). têm sido por ela
exercitados, fruto
de justiça.
Passo 4 – ser capaz de sentir a dor
novamente e resisti-la.
Passo 5 – clamar pela Onipotência de
Deus
Passo 6 – ser capaz de lembrar sem
sentir dor (reconciliação com o passado)
“Ninguém pode mudar o passado. Mas,
podemos liberar todo e qualquer
sentimento a ponto de relatarmos nossa
história sem o peso da dor. Quando
p.25 integramos o passado ao presente,
deixamos de ser escravos do passado e
não repetimos os comportamentos que
mais nos feriram”.
Seus momentos depressivos são
oportunidades para reflexão e
enriquecimento... apesar de ter sofrido,
trazer para si mesma o que está excluído
é o caminho para se tornar mais inteira,
agindo mais pelo self.
“Hoje, quando olho para minha história
afetiva, sei que lá atrás ainda existiram
privações [fato gerador/originário] que
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deixaram mazelas, mas já senti [após
enfrentar as sombras – seis passos acima
descritos] todo o desconforto dessas
faltas. E posso falar delas reconciliada
com o meu passado”.

ENFRENTANDO AS SOMBRAS
“A figura que mais vinha à minha
memória, enquanto eu sentia na pele toda
a agonia das privações sofridas [fato
gerador/ originário], era a de um
caramujo que perdera a casca e
caminhava num areal, sob um sol
escaldante. Pela figura do caramujo, é
possível perceber o tamanho da agonia
que experimentava naqueles momentos”.
21. p.25- Re-CONEXÃO entre a realidade e o
6 sentimento
p.26 Saber distinguir se o que está sentindo é
seu ou se é um sentimento do outro que
empaticamente eu absorveu.
22. p.29 Saber expressar e verbalizar os
sentimentos.

23. p.28 Saber identificar os sintomas físicos como


p.29 expressão das sombras (quando não se
encontra palavras para descrever o
sentimento: (1) dificuldades em
estabelecer vínculos, (2) não sentem
alegria).
24. p.29 Não ter preconceito com sentimentos e
sensações que encontremos dentro de
nós. Ser autêntica.
Preconceitos: raiva é pecado, desânimo é
falta de fé, sentir medo é fraqueza,
tristeza é algo ruim, homem não chora.
25. p.32 Quando estivermos enfrentando as Irai-vos e não
sombras não devemos colocar máscaras
(rindo por fora, chorando por dentro, pequeis, não se
demonstrar ser durona e forte), nem nos ponha o sol
distrair, nem anestesiar a dor, devemos sobre a vossa
senti-la porque são só sentimentos que
nos visitam, não são permanentes, não ira.
podem dormir com você, não tem espaço.
26. p. 34 Permitir que o sentimento aflore (não fugir
dele, não negá-lo), buscando
compreender o que causou o sentimento
(estratégia 21).
“Sábio é receber a tristeza, permitir-se
p.46 ficar triste, mas junto buscar compreender
o que o deixa assim”.
“Silenciar a dor sem considerar a sua
mensagem é como desligar um alarme de
incêndio que esteja tocando, a fim de
evitar receber más notícias” (Philip
Yancey).
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27. p.35 Devemos enfrentar/solucionar os Procurar melhor


p.38 problemas e não fugir deles, mesmo
que solucioná-los desperte estratégia
“indiferença, mágoa, ressentimento,
p.44 culpa, frustração, vergonha, o medo, a
solidão, a raiva e um desgaste
emocional grande”.
O corpo e a psique estão unidos por
ligação muito entrelaçada: as doenças
físicas podem ter efeito devastador
quando não solucionamos/enfrentamos
os sentimentos/sombras pela cisão do
corpo e da psique.
Se não for possível sentir, os
sentimentos/sombras encontrarão outra
forma de manifestação: a doença, por
exemplo, o corpo pode adoecer. Se a
p.45 boca não fala, o corpo fala: medo de pedir
férias o impediu de falar, mas o seu corpo
foi mais corajoso do que ele, decidiu parar
e parou. Quando calamos, o corpo fala.
Quando solucionamos/enfrentamos
poderemos adquirir novas concepções e
novas posturas em nosso viver.
Fazer uma anamnese sobre a doença
(doença pregressa, doença atual).
Perguntar:
1) Estou com medo de fracassar?
2) Estou com raiva? Quais os
sentimentos estão envolvidos?
3) Não consigo comunicar o que penso?
4) Não me sinto aceito?
5) Não me sinto valorizado?
6) Não tenho recursos físicos,
emocionais ou materiais para resolver
esta dificuldade?
7) Tem se alimentado?
8) Tem dormido bem?
9) O que na minha vida pode ter relação
com esta doença?
Fazer uma lista de prós e contras, de
ganhos e perdas.
Devemos tomar cuidadosamente a
medicação para a doença e avaliar a
situação que estamos vivendo.
28. p.38 Ter cuidado com o sentimento de Procurar
indiferença, pois ele significa “a morte
imaginária do agressor”. versículo.
“a indiferença parece não causar danos, Não matar.
mas o certo é que se quisermos viver
livremente, quando somos ofendidos e
feridos é necessário vivenciar cada
sentimento decorrente da ofensa”.
29. p.39 Identificar/prestar atenção em
assuntos que são recorrentes eles
escondem sombras
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(reprimidas/ignoradas/projetadas).
30. p.41 PERMITIR QUE A AGRESSIVIDADE Procurar melhor
AFLORE PELOS PADRÕES DE CRISTO
(INJUSTIÇA COM OS MENOS estratégia
FAVORECIDOS E OPRIMIDOS)
A agressividade é necessária para a
defesa da sobrevivência, para estabelecer
nossos limites, ampliarmos nosso espaço
e nos protegermos.
Por meio da agressividade abrimos novos
caminhos na vida e novos
empreendimentos com entusiasmo para
subir a escada da vitória do Senhor.
A agressividade se torna destrutiva
quando ela agrega sentimentos de fúria e
vingança, provocando um comportamento
violento que fere ou destrói a própria
pessoa, o outro ou o ambiente.
Lembre-se: Cristo viveu cada sentimento
de forma intensa e promete nos
acompanhar ao nos aperfeiçoarmos com
o sofrimento.
31. p.43 Não negar sentimentos/sombras para Procurar melhor
podermos abraçar energicamente a
p.42 plenitude do nosso ser e ter um estratégia
desempenho melhor dos nossos dons Procurar versículos.
quer os naturais ou os aprendidos.
CONSEQUÊNCIAS DE NÃO
ENFRENTARMOS OS
SENTIMENTOS/SOMBRAS
Quando não expressamos nossos
sentimentos por uma ou outra razão, nos
tornamos uma metade que se dissocia da
outra metade (cisão). Vivemos como se
algo que nos pertence não fosse nosso.
Ficamos desconectados de uma parte do
nosso ser inteiro.
32. p.46 Não tenha medo de buscar o
autoconhecimento
“Não precisamos temer o caminho do
autoconhecimento, pois, quanto mais
descobrirmos as raízes dos nossos
moldes, mais teremos recursos para nos
libertarmos de comportamentos
perniciosos e danosos, alicerçados na
graça perdoadora de nosso Senhor Jesus
Cristo. Aceitando a restauração prometida
no calvário, poderemos dar acolhimento a
nós mesmos e escolher novas opções de
vida que nos proporcionem mais
tranqüilidade e realização”.
33. p.47 COMPREENDER que a raiva é um
sentimento dinâmico – algo vivo
Fato originário – criança boazinha não
reage dessa maneira.
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34. p.48 Administrar sensações
primárias/SOMBRAS
A raiva/sentimentos decorrem de outros
sentimentos/fato originário. Quando
somos expostos a alguma situação ou
relacionamento em que surgem
sentimentos de humilhação, vergonha,
desprezo e principalmente rejeição, se
ainda não aprendemos a administrar
essas sensações, seremos tomados
pelos sentimentos.
35. p.48 Nos empenhar para conhecer nosso Procurar texto
coração e identificar toda e qualquer
raiva/sentimento resultante de bíblico?
incômodos (erros cometidos por nós, A palavra branda
contra nós) ou a raiva/sentimento que Seja compassivo
brota por não vermos nossos
interesses, necessidades e anseios,
muitas vezes até egoístas, supridos.
Estratégia do espelho
1) Coloque-se na frente de um
espelho e converse com você
sobre aquilo que lhe incomoda.
2) Não querendo ou não
conseguindo (eu demorei três
semanas para conseguir olhar
no espelho, isto é normal),
tranque-se no quarto, feche os
olhos e imagine-se sentado ao
seu lado. Fale com você como
se estivesse conversando com
uma pessoa mais velha e da sua
inteira confiança. Se não
confiar em si, visualize alguém
que lhe inspire confiança
(DEUS, NOSSO PAI).
3) Reflita sobre os seus
incômodos, sobre os seus erros,
sobre os seus acertos, sobre os
seus exageros (responda a
pergunta: O que?).
4) Identifique qual a origem do
incômodo, quando o sentiu pela
primeira vez? Com quem o
sentiu pela primeira vez?
5) Apresente soluções possíveis
para aquele momento (Como
p.48 mudar? Quais as possíveis
p.51 conseqüências de não mudar?
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Quais as possíveis
conseqüências de mudar? O
que fazer para mudar?
Quando fazer para mudar?)
6) Comece a trabalhar suas
sombras, a resolver seus
problemas com seus inimigos
internos, comece pelos mais
p.49 simples até chegar aos mais
complexos.
7) Perdoe. Peça perdão. Perdoe-se
e perdoe.
8) Seja feliz – A alegria do Senhor
a nossa força é! Neemias 8.10
Alegrai-vos sempre no
p.50 SENHOR; outra vez digo,
p.51 alegrai-vos. Fl 4.4

Seja cortês, amorosa, bondoso e gentil


consigo mesmo e com o próximo.
Posso ser cortês e amorosa também com
quem me importuna, mesmo não
p.52 agradando aquela pessoa, o que não
significa que eu anule ou ignore minhas
necessidades, tornando-me subserviente
onde o outro exige o que bem entende:
ou consciente de que nem todas as
p.54 necessidades do outro serão supridas
como se eu fosse sua escrava, mas, as
p.55 que estiverem ao meu alcance, posso
suprir.

Comportamentos que devemos


administrar
- machucarmos aqueles que mais
amamos.
Se um inimigo me insultasse, eu
poderia suportar; se um adversário
se levantasse contra mim, eu
poderia defender-me; mas logo
você, meu colega, meu
companheiro, meu amigo
chegado, você, com quem eu
partilhava agradável comunhão
enquanto íamos com a multidão
festiva para a casa de Deus! (Sl.
55.12-14)

O que fazer? Perdoar até setenta vezes


sete – Mt. 18.21-22
O amor que Deus pede não é
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acompanhado do sentimento de amor.
Amar o meu inimigo é orar e fazer o bem
para ele.
Amar (amor ágape), segundo a autora, é
uma atitude e um comportamento de
bondade.
Gostar (amor Eros/filos) é um sentimento
de prazer que temos na amizade, na
companhia e na interação com outra
pessoa.
Gostar depende da química. Amar é
decisão.
... gostar vai desaparecer quando se está
com raiva da pessoa com quem se
relaciona, e o amar não precisa
desaparecer, mesmo que a pessoa tenha
feito algo que ofenda e magoe. É o amor
ágape pode prevalecer
independentemente de como o outro vai
agir comigo ou com aqueles de quem
gostamos.
Abordagem Centrada na Pessoa – centrar
na pessoa e não no que ela faz comigo,
não no que recrimino nela (projeção).
Este é o amor de que necessitaremos
para conviver dignamente com os que
escolhemos para caminharem ao nosso
lado, como cônjuge, os amigos, os filhos,
os pacientes, pais, parentes, colegas de
trabalho, colegas de escola e também os
inimigos.
Optar por amar, amor ágape... na vida
familiar, em que será necessário amar
quando o outro não está nada amável,
isto se quisermos desenvolver uma
convivência e um ambiente saudável e
seguro.
Usar amor ágape...
O adolescente está sempre em guerra
com os pais, deixa de ser filho de alguém
para ser ele mesmo. Para a saúde
emocional do adolescente, os pais devem
amá-lo sem cobrar a retribuição. Neste
caso, devemos depositar mais do que
ficar retirando do saldo emocional.

36. p.50 Reconciliar-se com o passado e com Perdão é um Canção Em troca


as pessoas próximas (Guilherme Kerr Neto):
Se a raiva e o amor caminham juntos; se processo A gente carrega, por vezes, no peito
Histórias e brigas vividas lá atrás
ferimos mais as pessoas que amamos, e José do Egito O tempo não cura a ferida sem jeito
E mágoa profunda nem morte desfaz
ainda assim queremos casar e ter filhos; [1] Tratamento áspero Às vezes, no peito, a gente carrega
se queremos ter amizades duradouros; se [2] Acusação falsa com Os sons do passado, as vozes de então
A dor de uma frase ferina nos cega
queremos também alcançar a maturidade o fim de rever a pessoa Nos fisga e nos cerra calando a canção
emocional, o que exige a reconciliação querida [seu irmão São dores, são marcas, amores e mágoa
São plantas que o sol nem deixou florescer
com o passado, então, precisamos rever Benjamin, filho da São rios poluídos, são fontes sem água
Lembranças amargas, quem dera esquecer
como foi o relacionamento com aqueles mesma mãe] Mas toda essa dor foi sentida por Cristo
que nos deram a vida e ou que cuidaram [3] Reencontro com o E as nossas tristezas levou sobre si
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
Marcado e ferido, qual nunca foi visto
de nós enquanto éramos crianças e pai que o amava Na cruz do suplício, sofreu tudo ali
adolescentes. [4] Reconheceu que Por isso Ele sabe das dores tão nossas
p.12 Também é necessário refletirmos sobre houve a ofensa e que a Das marcas de fogo que o tempo deixou
Conhece as lembranças doídas e as fossas
como lidaremos não só com os ofensa o levou a fazer a Tomou nossas dores e as mágoas levou
Em troca nos deu o perdão que nos cura
sentimentos de raiva, mas também com vontade de Deus. O amor que alivia e a fé que refaz
os sentimentos e conceitos de amor, para [5] “os tranqüilizou e Moldou nossas vidas em nova figura
Plantou-nos pra sempre no abrigo da paz
que possamos conviver melhor em lhes falou Fonte: LyricFind
p.71 nossos relacionamentos. amavelmente” –
reconciliou-se com seu
“Se formos ofendidos, precisamos sentir passado, lembrar-se já
toda a dor causada e nos dispor a não doía mais  cura
p.72 conceder o perdão necessário, para total.
nossa própria libertação. Não um perdão
mágico e fácil, mas um perdão verdadeiro Nome de seu primeiro
e custoso, que deixa o outro livre de filho: Manassés – Deus
qualquer dívida”. me fez esquecer todo o
meu sofrimento e toda a
Distorções sobre o perdão: casa de meu pai” 
[1] “quando há o perdão, há também a mentira! O gatilho foi
restauração do relacionamento”. [Nem disparado quando vê
sempre é possível restaurar o seus irmãos e estes
relacionamento com o ofensor.] começam a falar do que
Assumir a parte da responsabilidade lhe fizeram e José se
que é sua e perdoar as ofensas retira para chorar  aí
sofridas, mas não significa estava a sombra.
restabelecer o relacionamento.

[2] “basta querer, ou seja, basta decidir


perdoar e tudo está terminado”.
Não é bem assim. “O perdão começa com
uma decisão racional, mas é só o
começo. Perdoar é um processo, muitas
p.73 vezes longo, e não um ato da vontade
pura e simples. Muitas vezes, percebe-se
naqueles que dizem rapidamente darem o
perdão pessoas com dificuldades em
p.75 entrar em contato com a dor da ofensa.
São aqueles que construíram uma concha
ao redor de si e estão protegidos contra
qualquer dor e ofensa”.
“Conceder perdão para uma ofensa cuja
dor não se sentiu é apenas declarar um
perdão da boca para fora. O processo
restaurador do perdão passa pelas
entranhas da dor da ofensa. Há situações
de ofensas que antes de se iniciar o
processo de perdoar é preciso lidar com a
raiva de ter sido ofendido e com a tristeza
depressiva que pode substituir a raiva.
São fases normais para a pessoa que não
está alienada do que acontece com a sua
alma”.
“O perdão não é algo barato e muito
p.76 menos fácil. No entanto, o evangelho nos
convida a perdoar uns aos outros, tendo
como modelo a atitude de Cristo que, na
cruz do calvário, pede: „Pai, perdoa-lhes,
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
p.77 pois não sabem o que estão fazendo”.
“No Novo Testamento há dois verbos
gregos que são usados em relação ao
perdão. Charizomai, que significa tratar
graciosamente, e aphiémi, que significa
mandar embora, soltar. E dois vocábulos
também relacionados ao perdão, que são
apoluõ, que tem o sentido de libertar, e
paresis, que significa deixar passar. Das
quatro palavras gregas usadas para
perdão, três têm o sentido de deixar livre,
libertar, deixar passar, soltar, indicando
que o maior beneficiado, quando o perdão
é praticado, é a própria pessoa que o
libera”.
“Quando alguém nos ofende, temos a
imagem da pessoa o tempo todo em
nossa lembrança. Aonde quer que vamos,
fazendo uma coisa ou outra, a pessoa
está à nossa frente como uma sombra a
nos acompanhar. A ausência do perdão
faz o ofendido ficar prisioneiro do ofensor.
O agressor, mesmo não estando presente
fisicamente, ainda tem o domínio sobre a
vida do agredido. No entanto, o perdão
não acontece diante da obrigatoriedade
de concedê-lo”.
“Se o perdão for apenas uma decisão
racional, o ofendido até pode ter tal
comportamento para com o ofensor, mas
correrá o risco de ser engolido a qualquer
momento pela dor da ferida não olhada e
não cuidada”.
“Cristo é o nosso modelo para
caminharmos em direção ao perdão, seja
lá qual for a ofensa sofrida!” “[...] mesmo
que nunca mais possamos restabelecer
uma convivência com o ofensor”.
37. p.81 Não tomar para si a responsabilidades Efésios 5.25
pela agressão sofrida
p. 77 Seguir o padrão bíblico de
relacionamento marido e mulher
RAIVA DO FEMININO
p.78 “[...] tem a mesma idade da história do
jardim do Éden, onde a mulher foi a
primeira a desobedecer à ordem divina”.
“Misogenia, uma palavra que vem da
junção de duas palavras gregas – miso,
que é odiar, e gene, que é mulher -, esse
é o termo usado para descrever a raiva
que se sente por mulheres”.
“A raiva do feminino tanto pode afastar
um homem das mulheres quanto atraí-lo,
sexualmente e em demasia. Os que se
afastam tendem a sentir medo, além da
raiva, ao se sentirem ameaçados com a
p.79 proximidade de uma mulher”. “Os que se
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
aproximam caracterizam-se como
aqueles que, além da raiva, também
querem vingança e desejam punir as
mulheres de alguma forma. Essa punição
p.80 pode ou não apresentar sinais de
violência física. Normalmente, o que
chama a atenção é o homem que estupra
e ou espanca uma mulher. Ou os casos
extremos de assassinatos em série”.
p.80 “Às vezes, eles não agridem fisicamente a
parceira, mas destilam suas raivas de
diversos modos: gritos, ameaças,
acessos de fúria, insultos e críticas
humilhantes. Quando em algum momento
são confrontados, reagem colocando a
responsabilidade de seus atos na
companheira”.
p.82 “Muitos são capazes de não alterar a voz,
mas com maciez vão usando a crítica
para depreciar a aparência, o físico, os
gostos, a capacidade e qualquer escolha
que a parceira fizer. A repetição dessas
críticas vai minando a confiança da
pessoa em si mesma”.
“Em geral, as parceiras de homens que
p.83 apresentam traços de misogenia são
mulheres que sofreram maus-tratos de
alguma forma nas suas origens, dos pais,
dos padrastos ou de alguém a quem
tiveram que se submeter, enquanto
desprotegidas como crianças e
adolescentes. Apresentam características
de pessoas que não se valorizam e que
suportam os comportamentos violentos,
trazendo mais danos para si. E em muitos
casos não buscam ajuda nem denunciam
a violência do marido ou parceiro”.
“Há alguns relacionamentos conjugais em
que o homem muitas vezes nem tem
consciência de sua raiva reprimida e a
exterioriza na violência contra a mulher
com quem está casado. Por outro lado, a
mulher também tem raiva reprimida, em
geral como decorrência do ambiente em
que foi criada, e tem como dinâmica
exteriorizar a violência contra sim mesma.
É o casal perfeito, entre aspas, em que
um necessita ser violento, e o outro
necessita receber a violência”.
“[...] a maior parte do comportamento
recebido era buscado por ela mesma. [...]
se vi como alguém sem valor, inútil, que
não merecia nada. [...] a crença horrorosa
de que era ruim mesmo e merecia ser
castigada de forma cruel e injusta”.
38. 52 Não manter relacionamento profundo
com quem nos incomoda
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
Amigos íntimos de Jesus: Pedro, Tiago e
João.
39. 56 Cuidado! As sombras de
relacionamentos passados podem
interferir/influenciar em
relacionamentos futuros.
Gato escaldado tem medo de água fria.
Sair do estágio infantil a que Fromm se
refere, significa reconhecer que há uma
orfandade afetiva; significa vivenciar toda
a dor dessa falta, resignificar Deus como
nosso pai e nossa mãe, suprindo o
melhor para nossas próprias
necessidades, para não cobrar do outro
aquilo que ninguém pode dar. É
impossível que alguém consiga repor em
nossa vida o amor que deveríamos ter
recebido e não recebemos. Isto só é
possível em Deus.
40. p.57 Assumir conscientemente os
sentimentos (raiva, tristeza, angústia,
ciúmes etc.) para termos mais
condições de controlar nosso
comportamento e de amar com o amor
ágape aqueles com quem convivemos.
Ao negarmos os sentimentos presentes
em nosso interior estes se acumulam e
ficam armazenados dentro de nós
(inimigos internos) explodindo em atos de
p.58 irritação, impaciência, grosseria e muitas
vezes até na falta de cuidado para
conosco e para com o outro.
Panela de pressão/o corpo fala.
Os casais que mais se amam são aqueles
que não guardam suas broncas e
queixas, mas claramente as expõem ao
cônjuge, mesmo que gere uma discussão.
São as boas brigas que salvam os
relacionamentos, brigas sem gritos, sem
ofensas ou acusações, se diz o que está
p.59 ferindo, o que não está agradando, o
outro ouve e considera a queixa,
ampliando o diálogo para que os dois
possam expor seus verdadeiros
sentimentos, o que acontece no mais
p.61 íntimo do ser, mesmo que a forma de
expressão seja errada e cause
arrependimento, melhor do que silenciar e
fingir que nada aconteceu.
Mãe também sente raiva, irritação e
ressentimento, pois também é gente.
Lembre-se: crianças são exigentes,
desafiam a paciência e a resistência dos
pais. É preciso conciliar afeição materna
com acessos de raiva e culpa.
Sentimento/sombra reprimido não
desaparece. Sentimentos acumulados
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
geram raízes que causam perturbação e
contaminam a muitos (Hb 12.15), pois
acabam por manifestar-se do jeito errado,
na hora errada e para a pessoa errada e
pode ser direcionado para os outros, para
o ambiente e para si mesmo.
“É necessário, quando possível, que
saibamos tratar com aqueles que estão
envolvidos em nossos sentimentos de
raiva. Se não for possível, que possamos
assumir e reconhecer de quem e do que
realmente é a raiva que estamos
sentindo”.
41. 60 Compreender que é por meio dos
relacionamentos/ dos diálogos que
haverá a possibilidade da
reconciliação e da cura de feridas.
É preciso arriscar-se novamente a
experimentar o crescimento e o mistério
da intimidade com o outro e a difícil tarefa
de amar, mesmo quando ofendido e
enraivecido!
Lembre-se: Deus é a fonte de AMOR! E,
que ele nos amou primeiro, para que
pudéssemos amar o outro (1 Jo 4.16-19).
Se Deus é a fonte do amor, então, as
pessoas são apenas os meios pelos quais
esse amor pode chegar até nós. Mas,
para perceber que outros estão dispostos
a nos amar, é preciso primeiro reconhecer
que alguém não nos amou o suficiente. A
partir daí, será possível aceitarmos e
desfrutarmos do amor de outra pessoa,
que poderá nos ajudar a ter um pouco do
muito que nos faltou. O amor recebido
facilitará a aceitação e a administração
dos sentimentos, sem precisar reprimi-los.
42. p. 91 Imaginar-se na situação que deu origem à
sombra/sentimento (“Usei uma técnica
que o ajudou a imaginar-se um menino
dominado, sem poder fazer o que
gostaria, para perceber que tipo de
sentimento surgiria”. Ele começou a brigar
como se o agressor estivesse ali, falando
que havia sido mal e injusto e que não
deveria ter-lhe sufocado daquela
maneira.).
É importante analisar as raízes dos
sentimentos e trazer a lembrança o
máximo possível as memórias vividas e
armazenadas no esquecimento (ser
diferente do rei Jeoás).
Mas é a descoberta que nos fará
conscientes daquilo que aprendemos e
que está determinando o comportamento
que não queremos no presente. E o mais
animador é que aquilo que foi aprendido
ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM O SENTIMENTO RAIVA
N° Pág. Citação Versículo Comentário/Observações
poderá também, iniciando pelo processo
de conscientização, ser desaprendido.
43. p. 94 Todos nós temos potenciais amorosos e
- 95 agressivos. Quando predominam
cuidados amorosos somos capazes de
atender às necessidades básicas de todo
ser humano (atenção!!! Pessoas têm
necessidades diferentes, algumas vezes
não conseguimos identificar a
necessidade do outro).
Quando a individualidade é respeitada,
formam-se indivíduos seguros,
autoconfiantes, construtivos e amorosos.

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