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1. INTRODUÇÃO
“Naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia
reto aos seus olhos.” (Juízes 17:6 e 21:25)
2. ETIMOLOGIA
Segundo o Dicionário Aurélio, “ética é o estudo dos juízos de apreciação que
se refere à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal”.
Etimologicamente, ética vem do grego ethos, e significa originalmente morada,
seja o habitat dos animais, seja a morada do homem, lugar onde ele se sente acolhido e
abrigado.
O segundo sentido, proveniente deste, é costume, rito, procedimento, modo ou
estilo habitual de ser.
Com o tempo, passou a designar qualquer conjunto de princípios ideais da
conduta humana, as normas a que devem se ajustar as relações entre os diversos membros de
uma sociedade.
3. DEFINIÇÃO DE ÉTICA
Como a ´tica considera o que é moralmente certo ou errado, numerosas teorias
têm sido propostas com a finalidade de discernir o que é uma ação moralmente boa. Mas,
aqui, é suficiente observar as características distintivas da ética cristã. Discutiremos cada
uma, de forma suscinta.
Para nós, que temos Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas, o
certo ou o errado devem ter como base a Bíblia Sagrada, considerada como “regra de fé e
prática”.
1 https://youtu.be/3CjH9nRhV58?si=ejyHaruTWMiJHLqR
Por exemplo, matar é uma atitude errada porque os seres humanos são criados
à imagem de Deus, o que inclui uma semelhança moral com Deus.
Duas ilustrações para esclarecer essa diferença, Um homem tenta socorrer uma
pessoa que está se afogando, mas fracassa.
➔ De acordo com uma forma de ética teleológica, a atitude desse homem não foi um ato
bom porque não produziu bons resultados. Uma vez que os resultados determinam a
bondade do ato, e os resultados não foram bons, então segue-se que a tentativa de
resgate não foi um ato bom. Por outro lado, poderia se argumentar que a tentativa foi
boa, apesar de ter falhado, porque teve um bom efeito. Pessoas ouviram falar a
respeito dessa tentativa e foram encorajados a ajudar a salvar os outros no futuro.
2 Uma lei que sempre esteve acima de todas as leis, é absoluta, inviolável, neste caso, os textos sagrados, como
os 10 mandamentos.
4.1.1 – Mentir não é certo nem errado; não existem leis. O antinomismo assevera que
mentir para salvar vidas não é nem certo nem errado. Não existe princípio moral objetivo que
possa julgar se essa questão é certa ou errada.
4.1.3 – Mentir, algumas vezes, é certo: existe somente a lei universal. O situacionismo
reivindica que existe somente uma lei universal, e que falar a verdade não é essa lei. O amor
é a única lei absoluta, e mentir pode ser a atitude de amor que tem de ser tomada, sendo um
ato moralmente justificável.
4.1.4 - Mentir é sempre errado: existem muitas leis não conflitantes. O absolutismo não
qualificado acredita que existem muitas leis morais absolutas e que nunca nenhuma delas
deveria ser quebrada. A verdade é uma dessas leis. Desse modo, a pessoa precisa sempre
falar a verdade, mesmo que alguém venha a morrer como resultado disso.
4.1.6 – Mentir é certo algumas vezes: existem leis maiores. Quando há um conflito há um
conflito inevitável, é nosso dever seguir a lei moral mais elevada, Deus nos acusa por aquilo
que nós não podemos evitar, Muitos absolutistas graduados acreditam que a misericórdia para
com os inocentes é um dever moral maior do que falar a verdade para os culpados. Assim, os
que defendem o absolutismo graduado estão convencidos de que é certo, em casos
específicos, mentir para salvar a vida.
5. Resumo:
➢ O antinomismo exclui todas as leis morais.
➢ O generalismo afirma que existem exceções as leis morais.
➢ O situacionismo sustenta a existência de um único absoluto moral excluindo todos os
outros.
➢ O absolutismo não qualificado insiste em que existe sempre uma saída para o conflito
aparente entre as leis morais absolutas.
➢ O absolutismo conflitante defende que, quando há conflito entre leis morais, o ato de
fazer o menor dos dois males é desculpável.