Maria Cristina e Anna Maria são novas estudantes de fisioterapia que se mudaram juntas para um apartamento perto da universidade. Maria Cristina relata ter ciclos menstruais irregulares e dores na região pélvica, enquanto conversa com Anna Maria sobre procurar a professora de uroginecologia para tirar dúvidas.
Maria Cristina e Anna Maria são novas estudantes de fisioterapia que se mudaram juntas para um apartamento perto da universidade. Maria Cristina relata ter ciclos menstruais irregulares e dores na região pélvica, enquanto conversa com Anna Maria sobre procurar a professora de uroginecologia para tirar dúvidas.
Maria Cristina e Anna Maria são novas estudantes de fisioterapia que se mudaram juntas para um apartamento perto da universidade. Maria Cristina relata ter ciclos menstruais irregulares e dores na região pélvica, enquanto conversa com Anna Maria sobre procurar a professora de uroginecologia para tirar dúvidas.
Maria Cristina e Anna Maria são as mais novas estudantes de fisioterapia, aprovadas no
último vestibular da UniEVANGÉLICA. Maria Cristina vem de Tocantins, e Anna Maria
morava no interior do Amapá. Ambas têm 20 anos e nunca haviam saído de suas cidades. Por conta disso, resolveram morar juntas em um apartamento próximo à Universidade. Hoje tem festa de recepção aos calouros, mas as meninas resolvem ficar em casa, pois já ouviram cada história destas festas da faculdade. Maria Cristina relata para Anna Maria que seu ciclo menstrual é bem irregular e tem receio de ir a festa mesmo porque sente dores região pélvica e não sabe relatar o que é, e isso a deixa constrangida junto ao seu namorado em seus momentos. Anna Maria pergunta se ela já foi ao ginecologista, mas que enquanto não marca consulta, sugere que a amiga procure a professora da disciplina de uroginecologia para tirar algumas dúvidas, Maria Cristina relata que já sentiu uma dor intensa (EVA 8/10) em uma das vezes que estavam “namorando” e que aquela dor a fez parar com tudo, mas lembra também que estava muito nervosa naquele dia. Anna Maria diz não sentir nada, também nem namorado tem. As amigas procuram a professora para conversar. A professora vai explicando para as alunas e fazendo algumas observações que acharam muito interessante, e mediante a conversa marca uma avaliação uroginecológica, o que a deixou Maria Cristina muito contente, início de curso e conseguiu atendimento com a professora. 1. Identifiquem as disfunções sexuais mais comuns e os fatores que influenciam. As disfunções mais comuns são: Vaginismo e Dispareunia O vaginismo possui como causas fatores físicos e psicológicos, ou seja, variam desde as infecções locais, lesões vaginais a abusos sexuais, dificuldades no relacionamento ou experiências negativas em relação ao ato sexual. Sobre os fatores psicológicos no vaginismo, estes possuem grandes influências no desenvolvimento da doença, pois se inicia com um processo de aprendizagem fóbica juntamente com o medo da penetração, levando ao desenvolvimento de ansiedade e, além disso, contribui para que a mulher com quadro de vaginismo acredite que a penetração irá lhe causar dor e lesões, ou, até mesmo, ocasiona no medo de engravidar, de adquirir AIDS ou doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A causa do dispareunismo vem da interação entre fatores orgânicos ou psicológicos. Dentre os fatores orgânicos estão as infecções genitais, doenças de pele que acometem a região genital: foliculite, pediculose púbica, psoríase, doenças sexualmente transmissíveis, como cancro mole, granuloma inguinal etc., irritação ou infecção urinária e entre outros. Os fatores psicológicos está relacionado a dificuldade em compreender e aceitar a sexualidade de uma maneira saudável, crenças morais e religiosas muito rígidas, medos e tabus irracionais quanto ao contexto sexual, falta de desejo do ato sexual com o(a) parceiro(a), falta de informação, traumas infantis relacionados à sexualidade, sentimento de culpa na vivência da sexualidade e entre outros fatores... 1.Após a avaliação cite 2 protocolos fisioterapêuticos que a professora pode realizar com Maria Cristina. Para a melhora da flexibilidade da musculatura do assoalho pélvico (AP) levando ao alívio da dor pélvica e/ ou abdominal, existem diversas recursos terapêuticos. E como os tratamentos mais efetivos são aqueles que combinam terapêuticas oriundas de várias áreas profissionais, trabalhar com o terapeuta sexual é o mais adequado para a abordagem dos fatores psicológicos. E o tratamento inclui a psicoterapia, com o objetivo de conhecer melhor a si e seu corpo. 1.Recursos terapêuticos pélvicos, como cones vaginais e dilatadores, e a eletroestimulação tendo efeitos positivos sobre o orgasmo, na diminuição da dor, na satisfação sexual e na libido. 2.Trabalhar em conjunto com o terapeuta sexual.