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A AMBIVALÊNCIA DA PAISAGEM AMAZÔNICA: NARRATIVAS

HISTÓRICAS E SOCIOESPACIALIDADES

BERTHA BECKER JEAN GALLAIS FRANCISCO FOOT HARDMAN


Geógrafa Geógrafo Cientísta Social
BERTA BECKER
A urbe amazônida. Rio de Janeiro: Garamond, 2013. [Respondendo à questão central, p. 35-49; Que urbanização para um
novo projeto regional, p. 51.66].
URBE AMAZÔNICA HOJE: CIDADES LOCAIS

RIO BRANCO BELÉM PORTO VELHO PALMAS

BOA VISTA MANAUS MACAPÁ


URBE AMAZÔNICA HOJE: CIDADES LOCAIS

MÂNCIO LIMA - AC GUAJARÁ-MIRIM- TO COLINAS DE TOCANTINS - TO


PARAGOMINAS - PA

NORMANDIA -RR PARINTINS -AM OIAPOQUE - AP


BERTA BECKER

ESPAÇO DE FLUXOS
A URBE 1. Circulação de matérias primas (exportação)
AMAZÔNIDA HOJE 2. Atividades legais e ilegais
3. Agentes exôgenos estabelecendo relações socioespaciais
4. Mutualidade entre as cidades
5. integração de cadeias produtivas
6. Economia regional
7. Importação de produtos e bens
8. Campesinato
BERTA BECKER

1. Comércio aliado a circulação e favorecimento de recursos


QUE URBANIZAÇÃO
e previlégios politicos;
PARA UM NOVO
2. Inovações industriais
PROJETO REGIONAL
3. O legado do surto
4. Geopolítica estatal
5. Indústria criativa
6. Serviços ecosistêmicos
7. Macrozoneamento ecológio-econômico
JEAN GALLAIS

O espaço-padrão das sociedades industriais


1. Uma certa identidade cultural
2. Objetivação e estandartização dimensionais
3. Eficiência das técnicas de produção
JEAN GALLAIS

O espaço descontínuo da sociedades tropicais


1. Movimentos socioespaciais distintos
2. Espaço e tempo constituídos de lugares homogêneos e de períodos estáveis
3. Alterações no ambiente bloqueadas por fenômenos de imobilização e separadas por cortes
burtais: fins/começos
4. Descontinuidade e compatimentação sociotécnica o que gera limitação em diversos niveis do
espaço vivido
JEAN GALLAIS

A distância Estrutural
1. Afetividades e empatias no espaço vivido relações sociais
2. Animismo e os cultos: magia que confere malefícios ou benefícios
3. Força e envergadura das culturas tradicionais no meio urbano (o
supertribalismo dos emigrados).
JEAN GALLAIS

A distância ecológica
1. Visão da natureza através de um prisma seletivo
2. Percepção dualista e maniqueísta na concepção do espaço dos
habitantes
3. Mudanças técnicas, pressão demográfica e enfraquecimento dos ritos
4. Distância ecológica versus variação climática
JEAN GALLAIS

Espaço vivido e mudanças


1. Distâncias estruturais, afetivas e ecológicas induz um espaço
vivido de grande riqueza e de inesgotável variedade.
FRANCISCO FOOT HARDMAN

Trem fantasma, quimeras de ferro: deixemos os operários de


Manaus confabulando sua moral da história. Rompendo a
barreira do tempo, aproximemo-nos um pouco mais ainda do
cenário desse paraíso desgraçadamente redescoberto. Adiante,
leitor, há bastante espaço e luzes no recinto. Invadamos de
uma vez por todas as dependências proibidas desse
matadouro imemorial (p. 119)
FRANCISCO FOOT HARDMAN

Mais uma vez, o enredo transfer-se da selva amazônica para


metrópoles financeiras (p. 124).

O que foram essas grandes migrações internacionais de força


de trabalho para a construção de ferrovias? È nesse momento
de meados do século XIX que se ode falar de um verdadeiro
mercado de mão-de-obra plenamente constituído em escala
mundial (p. 126).
FRANCISCO FOOT HARDMAN

Morticínio em massa (epidemias tropicais e acidentes nos


locais de trabalho), disseções também em massa: um circulo
infernal é entremeado por greves e revoltas de trabalhadores,
cujo confinamento perece comprometer, de antemão, seu
possível êxito (p. 129).
FRANCISCO FOOT HARDMAN

Juntava-se ai um agravante de que, quando terminara a


ferrovia em 1912, vivia-se exatamente o grande colapso da
borracha, com a queda vertiginosa de preços intenacionais do
latex, afetados pela concorência da produção asiática,
encerrando de forma brusca a fase mais eufórica e brilhante
da civiliazção amazônica (p. 129).
BORRACHA
SERRA PELADA
ALUMÍNIO
“TERRA PROMETIDA”

https://www.youtube.com/watch?v=Ui9WkhRS5qw
FRANCISCO FOOT HARDMAN

Só se pode entender esse defecho diverso, contudo, se se


acompanhar a intervenção organizada, comulativa e
sistemática da medicina sanitaria na região (p. 129).

Juntava-se ai um agravante de que, quando terminara a


ferrovia em 1912, vivia-se exatamente o grande colapseo da
borracha, co a queda vertiginosa de preços intenacionais do
latex, afetados pela concorência da produção asiática,
encerrando de forma brusca a fase mais eufórica e brilhante
da civiliazção amazônica (p. 129).

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