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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................2
1.1. Objectivos...................................................................................................................2
1.1.2Geral..........................................................................................................................3
1.1.3 .Especifico................................................................................................................3
1.2. Metodologias..............................................................................................................3
2 .Noção de sistemas.........................................................................................................4
3.vertente como elemento do sistema morfogenetico.......................................................4
3.1 .Processos morfogenéticos nas vertentes.....................................................................7
3.1.2. Características das vertentes do sistema morfogeneticas........................................7
4. Classificação das vertentes do sistema geomorfologico...............................................9
4.1. Com Base na Inclinação:............................................................................................9
4.1.2.Com Base na Orientação:.........................................................................................9
4.1.3.Com Base nas Formas de Relevo:..........................................................................10
4.1.4. Com Base nos Processos Dominantes:..................................................................10
4.1.5.Com Base nas Características Morfológicas:.........................................................10
5. Classificação dos sistemas geomorfológicos...............................................................10
6. Noção do equilíbrio dos sistemas geomorfologicos....................................................13
6.1.Alguns pontos sobre o equilíbrio do sistema geomorfológico incluem:...................13
7. Conclusão....................................................................................................................15
8. Referências bibliográficas...........................................................................................16
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1.Introdução
1.1. Objectivos
3
1.1.2Geral
Conhecer o sistema geomorfológico no geral.
1.1.3 .Especifico
Caracterizar os sistemas geomorfologicos
Conceituar os sistemas geomorfológicos
Classificar as vertentes geomorfológicas
1.2. Metodologias
2 .Noção de sistemas
Do latim systema, um sistema é um conjunto ordenado de elementos que se encontram
interligados e que interagem entre si. O conceito é utilizado tanto para definir um
conjunto de conceitos como objectos reais dotados de organização.
Isso envolve a análise dos processos que moldam a superfície terrestre, como erosão,
sedimentação, movimentação de massa, intemperismo, entre outros, bem como a
influência de factores externos, como clima, tectônica e atividade biológica.
Segundo Christofoletti (1980), vertente é uma superfície inclinada, não horizontal, sem
apresentar qualquer conotação genética ou locacional.
Ela é uma área de transição entre áreas mais elevadas, como encostas de montanhas, e
áreas mais baixas, como vales ou planícies aluviais. Vertentes são essenciais para o
entendimento da dinâmica das paisagens, uma vez que processos geológicos, climáticos
e hidrológicos interagem nesses espaços.
Uma vertente é uma parte específica da paisagem terrestre, caracterizada pela inclinação
da superfície da Terra. Ela desempenha um papel fundamental na maneira como a água
flui pela paisagem, influenciando a inclinação, a sedimentação e a formação de cursos
d'água.
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Em outra definição, Jan Dylik (1968 apud CHRISTOFOLETTI, 1980) esclarece que:
vertente é uma forma tridimensional que foi modelada pelos processos de denudação,
actuantes no presente ou no passado, e representando a conexão dinâmica entre o
interflúvio e o fundo de vale.
Interflúvio - Área mais elevada situada entre dois vales; separa os vales.
Quais os limites de uma vertente? Quais os limites exatos, por exemplo, entre o
sistema vertente e o sistema fluvial?
A fronteira inferior nem sempre será um rio, mas este será até onde os processos
morfogenéticos de natureza da própria vertente actuarem.
Também há dificuldades em localizar o limite superior. Mas este será o ponto mais alto
e distante na encosta, que o processo de erosão e transporte de materiais deposita na
base da vertente.
Já o limite interno, que nos permite uma perspectiva de terceira dimensão, é constituído
pelo embasamento rochoso ou superfície de intemperismo.
É importante destacar que esses processos não agem individualmente, mas em conjunto
e concomitantemente: ao mesmo tempo em que estão ocorrendo os processos de
formação do regolito (intemperismo), a gravidade, as chuvas e a acção biológica, por
exemplo, estão deslocando e transportando partículas nas vertentes (erosão) .
Portanto, uma análise das características das vertentes é essencial para entender a
evolução da paisagem e para tomar decisões de manejo e conservação seguidas.
Os sistemas podem ser classificados com base no critério funcional ou de acordo com a
sua complexidade estrutural.( Foster, Rapoport e Trucco) levando em consideração o
critério funcional, distinguem os seguintes tipos conforme seguem:
a) Sistemas Isolados – são aqueles que, dadas as condições iniciais, não sofrem mais
nenhuma perda nem recebem energia ou matéria do ambiente que os circundam.
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b) Sistemas não-isolados – são aqueles que mantêm relações com os demais sistemas
do universo no qual funcionam, podendo ser subdivididos em:
Abertos – são aqueles nos quais ocorrem constantes trocas de energia e matéria, tanto
recebendo como perdendo. Os sistemas abertos são os mais comuns, podendo ser
exemplificados por uma bacia hidrográfica, vertentes, homem, cidade, indústria, animal
e muitos outros. Levando-se em consideração a complexidade estrutural, Chorley e
Kennedy (1971) distinguem dez tipos de sistemas dentre essas categorias, as quatro
primeiras, pertencem ao âmbito da Geomorfologia (CHSTOFOLETTI, 2002) cujas
características são as seguintes:
É importante ressaltar que dentro de cada subsistema deve haver um regulador que
trabalhe a fim de repartir o input recebido de matéria ou energia em dois caminhos:
armazenando-o (ou depositando) ou fazendo-o atravessar o subsistema e tornando-o um
output do referido subsistema. Só para ilustrar por exemplo, no subsistema vertente, a
água recebida pode ser armazenada nos poros das rochas ou ser transferida para os rios
(escoamento superficial) ou para o lençol subterrâneo.
O equilíbrio geomorfológico não implica imobilidade, mas sim um ajuste contínuo das
formas do relevo em resposta às mudanças ambientais. Um exemplo clássico é o
equilíbrio entre processos de deposição e deposição em uma bacia hidrográfica. À
medida que a profundidade remove sedimentos de áreas mais elevadas e os transporta
para áreas mais baixas, ocorre um processo de deposição que nivelará a bacia ao longo
do tempo. Essa ideia de equilíbrio também é evidente em paisagens de planícies
aluviais, onde a interacção entre rios e sedimentos resulta em uma planície com uma
leve inclinação, permitindo que os rios fluam de maneira eficiente. (BOLÓS, 1992).
Howard (1973) ressalta que o equilíbrio geomorfológico não é um estado rígido, mas
sim um estado de ajuste constante em resposta às mudanças nas condições ambientais.
Eventos extremos, como chuvas intensas ou terramotos, podem perturbar
temporariamente esse equilíbrio, causados em alterações nas formas do relevo.
7. Conclusão
A aplicação dos sistemas aos estudos geomorfológicos serviu para se buscar a
pretendida abordagem integrada na Geomorfologia, tendo como ponto de partida
Strahler. A análise sistémica, sem dúvida, ofereceu à Geomorfologia metodologia
unificadora, não deixando este campo de conhecimento permanecer a margem do fluxo
do progresso científico. Neste sentido, um aspecto importante a ser considerado nesse
nível de abordagem diz respeito a delimitação do sistema a ser considerado na análise.
Conforme a escala que se deseje analisar, deve-se ter em vista que cada sistema passa a
ser um subsistema (ou elemento) quando se procura analisar o fenómeno em escala
maior
8. Referências bibliográficas
ARAÚJO, Hélio Mário de. A abordagem sistémica nos estudos relacionados
96-98. 2003.