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Ambiente Title
Glacial
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Alunos: Allan Gabriel, Lucas Salgado, Marina Alves,


Rodrigo Duarte, Rodrigo Xavier, Sâmia Rillery.
Sumário:
1 Introdução ................................................. 3
2 Gelo e Geleiras .......................................... 4
2.1 Tipos de Geleiras ....................................................................... 5 e 6
2.2 Intemperismo................................................................................ 7

3 Erosão Glacial ........................................... 8


3.1 Feições da Erosão Glacial ................................................ 9, 10 e 11

4 Transporte Glacial .................................. 12


5 Deposição ............................................... 13
5.1 Depósitos Glaciais ............................................................... 14 e 15
• Ambientes de Sedimentação
Ambientes de sedimentação são
ambientes onde os sedimentos
se acumulam em depressões
(bacias sedimentares continentais,
transicionais e marinhos).
Cada ambiente sedimentar (glacial,
fluvial, eólico e marinho) tem
características físicas, químicas e
biológicas e produtos sedimentares
típicos.
• Gelo e Geleiras
Geleiras e calotas são grande parte da modelagem de relevo em ambientes glaciais. Geleiras são massas continentais de
gelo de limites definidos, que se movimentam pela ação da gravidade. Originam-se pela acumulação de neve e sua
compactação por pressão, transformando-a em gelo. Após sua formação, a manutenção dessas geleiras depende do
equilíbrio entre acumulação de neve e sua perda por ablação, sendo esse processo chamado de balanço de massa. Com o
aumento da acumulação de gelo, a declividade das geleiras fica mais acentuada, levando a massa de gelo a mover-se sob
a ação da gravidade. O atrito das grandes massas e das rochas que elas arrastam contra a superfície das rochas pode gerar
diversos tipos de deformações cisalhantes, gerando estrias glaciais, sulcos, cristais, aprofundando vales, etc.

• Ablação: processo geológico de desbaste de gelo e neve da geleira por liquefação (degêlo) e/ou sublimação.
• Tipos de Geleiras

• Geleiras do tipo Alpina: O nome vem


dos Alpes. O maior acúmulo de gelo
ocorre em regiões de montanhas. Essas
geleiras podem atingir dimensões
consideráveis (+ ou – 100Km de
comprimento e 900m de espessura).
Caracteriza-se pelo circo glacial que
pode ser descrito como um anfiteatro
de paredes abruptas e fundo chato.
• Geleira do tipo continental = ocorre
por grandes áreas continentais.
Por exemplo: Groenlândia.

• Geleira do tipo Piemonte = este tipo é na


verdade uma mistura entre os outros dois tipos.
São geleiras que nascem nas montanhas, mas se
espalham por grandes áreas continentais.
• Intemperismo
Intemperismo corresponde ao processo de alteração,
ou seja, de transformação das estruturas físicas (através da
desagregação), ou químicas (através da decomposição) das
rochas da superfície terrestre. O intemperismo físico
corresponde à alteração da estrutura física das rochas feita
a partir de uma desagregação mecânica. A glaciação se
resume em geleiras = grandes quantidades de gelo alimentadas
pela neve, onde formam-se os depósitos de gelo. Essas geleiras
com cerca de 1m de altura média erode, carrega materiais de
suas encostas tal como um rio que corre de montante a jusante
até se depositar em determinado lugar. Portanto, também
ocorre intemperismo físico nas geleiras (por abrasão – atrito
físico) devido ao contato com a rocha. Uma estrutura rochosa
exposta a variação de temperatura – calor e frio – sofrerá
expansão e retração nos seus constituintes minerais. Após
um período relativo de exposição, começará a desagregação
da rocha.
• Erosão Glacial
Erosão Glacial- A erosão glacial pode ser definida como a incorporação
e remoção, pelas geleiras, de partículas ou detritos do assoalho sobre o
qual elas se movem.
Abrasão- A ação de partículas rochosas transportadas na base do gelo
promove o desgaste do assoalho sobre o qual as geleira se deslocam, esse
processo é denominado abrasão.
Remoção- (plucking ou quarrying) de fragmentos rochosos maiores pelas
geleiras está associada á presença de fraturas ou descontinuidades nas
rochas do substrato, que podem corresponder a estruturas previamente
existentes ou a descontinuidade de formadas subglacialmente pelo alivio
da pressão causada pela erosão glacial.

Água de degelo glacial- produz erosão de duas maneiras.


A)mecanicamente b)por ação química

MECANICAMENTE- resulta do impacto de partículas transportadoras


sobre a superfície das rochas do assoalho das geleiras, pela agitação
de clastos transportados e ação do redemoinho destes, dentro de cavidade
subglaciais e pelo processo de cavitação.
QUÍMICA- O estado insaturado de das soluções aquosas, a disponibilidade
de partículas finas, com grande superfície relativa de reação e a maior
solubilidade do dióxido de carbono.
• Feições da Erosão Glacial
• A despeito da dificuldade para a observação direta na base de uma geleira, a ação dos processos de erosão
glacial resulta na formação de grande variedade de feições típica nos diferentes substratos sobre os quais as geleiras
se deslocam.

Estrias Glaciais- são as formas erosivas glaciais de micro escala mais comuns. O termo
estrial glacial pode incluir uma gama de feições negativas ou positivas, de dimensões
variadas. Marcas de percussão (cahtter marks) e fraturas de fricção( friction cracks) são
também feiões comuns de abrasão glacial. Estas incluem as fraturas em crescente
(crescente fractures), os sulcos em crescentes (crescentic gouges) e as fraturas lunadas.

Fraturas em crescente- são semicirculares e formam series coaxais com a


convexidade voltada em direção á proveniência da geleira.

Sulcos em crescentes - também semicirculares, resultam da remoção de


fragmentos de rocha, entre duas fraturas, uma abrupta e uma menos inclinada.
Fraturas Lunadas- diferem dos sucos em crescente por terem o lado
convexo apontando a origem do gelo.

Sulcos do tipo grampo de cabelo - formado por dois sulcos

paralelos, laterais a um obstáculo que dividiu o fluxo do agente

erosivo.

Formas alongadas moldadas - essas primeiras estruturas incluem

estruturas chamadas dorso de baleia (whale back) alongadas, alisadas

e arredondadas em toda volta pelas geleiras.

Rochas Mountonnéss - diferem na morfologia e origem. Segunda a


literatura, o nome deriva de um tipo de peruca na França, no século XVIII,
e não da semelhança com um arneiro deitado, como popularmente aceito.
Sua formação é controlada pela existência de zonas de fraqueza da Rocha, isso facilita a erosão. Esse processo envolve
principalmente a mudança no fluxo de gelo que passa por uma depressa que já existe, as bacias acontecem quando
associadas a substratos que portam rochas moutonnees. Tem outras duas estruturas de grande importância esculpidas no
gelo, que são os vales e os circos glaciais.

• Os vales se formam onde as geleiras são canalizadas


ao longo de depressões. Os vales também ocorrem sob
mantos e casquetes de gelo.

• Os circos glaciais podem ou não serem ligados a geleiras,


que tem a forma de uma bacia rochosa côncava que fica
encravada na parede das montanhas. É mais comum ocorrer nas
partes mais altas dos vales de régios montanhosas. Se formam
por uma combinação de abrasão glacial do seu assoalho por
remoção, congelamento e degelo em contato com a parede rochosa
da montanha.

Quase todas as paisagens glacias tem suas esculturas e formas esculpidas pela água de degelo. A paisagem de uma
região glacial é frequentemente percorrida por cristas continuas ou interrompidas de sedimentos Flávio glaciais (como
areia e cascalho). É o tipo de erosão causada pela ação do gelo e tanto da neve quanto das geleiras, geralmente ocorre
porque as variações de temperatura congelam e descongelam a água que se dilata e se comprime afetando assim as
rochas e o solo. Essa erosão não afeta somente a estética mas também a biodiversidade do local. A erosão no cenário
glacial é uma questão ambiental muito preocupante porque esse fenômeno também pode interferir de forma negativa
em diversos fatores.
• Transporte Glacial
Da mesma forma que em rios, os sedimentos
transportados por uma geleira são chamados
coletivamente de carga. Todavia, as semelhanças
acabam aqui. A forma com que a geleira transporta
sua carga é muito diferente da forma que são
transportados os sedimentos dos rios. A carga em
uma geleira é transportada em suspensão e grandes
blocos são transportados lado a lado com grãos
pequenos, sem ocorrer a separação de material de
acordo com o tamanho, como ocorre nos rios.
O resultado: os depósitos glaciais não apresentam
Fonte: https://earthobservatory.nasa.gov/images/92277/dirty-crevassed-glaciers-in-alaska
estratificações e nem seleção de materiais. A carga de
uma geleira se concentra próximo ao contato entre o
gelo e a rocha. A maioria das partículas carregadas por Sedimentos: Areia, cascalho e argila.
uma geleira não apresentam sinais de intemperismo,
possuindo superfícies angulares e estricidas.
• Deposição Glacial
Muitas das partículas transportadas por uma geleira são depositadas perto
da terminação da geleira, onde o degelo predomina. Aí o gelo torna-se estagnado.
As forças ativas na geleira fazem com que o gelo recém chegado a terminação seja
jogado para cima do gelo novo. A carga de sedimento acompanha o gelo sendo
concentrada na superfície da geleira. Quando o degelo é completado, o material
é depositado marcando a margem da geleira. Alguns dos sedimentos depositados
pela geleira são retrabalhados pelas águas de degelo. Os sedimentos depositados
diretamente (ou indiretamente) pela geleira em lagos e em rios recebem o nome
de “glacial drift” (amontoado glacial). Alguns drifts podem apresentar
certa estratificação.
• Depósitos Glaciais
Ocorre quando a geleira “recua” (derrete). Como ela vai transportar seixos e
blocos de todos os tamanhos, todo esse material será depositado junto. Assim,
temos blocos enormes ao lado de grãos de areia. Outra característica é a
ausência de intemperismo químico.
Tills/Tillitos
Glacial Drift

Água de Degelo
• Referências

http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---
Rede-Ametista/O-Intemperismo-e-a-Erosao-1313.html <acessado em 19/10/2019>

http://www.snowballearth.org <acessado em 20/10/2019>


ROCHA-CAMPOS, A. C. ; SANTOS, P. R. . Ação Geológica do Gelo. In: Teixeira, W.;

Toledo, M.C.M; Farchild, T.; Taioli,T.. (Org.). Decifrando a Terra. São Paulo:
Oficina de Textos, 2000, v. , p. 213-246.

http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/ablacao.htm <acessado em 20/10/2019>

http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/vale_glacial.htm <acessado em 20/10/2019>

https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/mugeo-monumentos/visitacao/
rocha-moutonnee/ <acessado em 20/19/2019>

http://profelianageo.no.comunidades.net/geomorfologia-glacial

https://www.sobregeologia.com.br/2019/10/geomorfologia-glacial-dinamica-das.html

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