Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Anatomia Humana M1
Equipe de Monitoria
2019
F.A.Q
Anatomia humana M1
Ao leitor,
Este é o arquivo do F.A.Q. de Anatomia Humana M1 a respeito do conteúdo programático de
anatomia 2018. F.A.Q. é uma sigla em inglês para Perguntas Mais Frequentes. Assim, este documento contém
as perguntas mais comuns na hora de se descrever a anatomia deste período. Pode-se dizer que é um meio
termo entre a Apostila Teórica de Anatomia Humana M1 e o Check-list Anatomia Humana M1 em termos de
quantidade de matéria. Portanto, aproveitem e estudem bastante, pois anatomia é uma matéria que é substancial
na sua vida acadêmica, além de ser pré-requisito em matérias subsequentes.
Equipe de monitoria,
A Equipe de Monitoria de Anatomia 2018 é vinculada e certificada pelo Instituto de Ciências
Biomédicas UFRJ (ICB), sendo composta por alunos de graduação qualificados por meio de um processo
seletivo. Cada monitor contribuiu na elaboração dos materiais e, naturalmente, responsabilizou-se por
determinada parte do conteúdo programático, revisando-a. Portanto, são os monitores de anatomia:
Agradecimentos,
Agradecemos ao Coordenador do Programa de Graduação em Anatomia, Prof. Rogério Panizzutti (MD
PhD), ao Coordenador do Programa de Monitoria Prof. Paulo Louzada (MD PhD), e aos Professores Titulares
de Anatomia Prof. Mário Ary Pires Neto (MD, PhD) e Prof. Ricardo de Ary Pires (MD, PhD). Além disso,
agradecemos a todos outros colegas que contribuíram de alguma forma com esse material.
Revisão Científica,
A revisão científica, da segunda tiragem deste presente documento, foi realizada pela Equipe de
Monitoria de Anatomia 2019, também, vinculada e certificada pelo Instituto de Ciências Biomédicas UFRJ
(ICB), composta pelos respectivos alunos de graduação abaixo, qualificados por meio de um processo seletivo.
Cavidade orbitária: O teto da órbita é formado pela parte orbital do frontal e pela asa menor
do esfenoide. A parte medial é formada principalmente pela lâmina frontal do etmoide, com
contribuição da maxila, do lacrimal e do esfenoide. A parte lateral é formada pelo processo
frontal do zigomático e pela asa maior do esfenoide. O assoalho da órbita é formado pela
maxila e também pelo zigomático e pelo palatino.
Cavidade nasal: O teto possui a parte nasal do frontal, o etmoide e o esfenoide. O assoalho
possui os processos palatinos das maxilas e lâminas horizontais dos palatinos. A parede
lateral é formada pela lâmina perpendicular do osso palatino, pela face nasal da maxila e pelas
conchas nasais (a superior e a média são parte do osso etmoide e a inferior é um osso em si).
Já o limite posterior são os cóanos, as aberturas para a nasofaringe.
Cavidade oral: A cavidade oral propriamente dita é delimitada superiormente pelos palatos
duro (processos palatinos das maxilas e lâminas horizontais dos palatinos) e mole. Já
inferiormente, o limite é o assoalho da boca, feito principalmente pelo músculo milo-hioide.
Lateralmente, nota-se que o limite é feito pelos dentes e por seus respectivos processos
alveolares (da maxila ou da mandíbula). Anteriormente, a delimitação é feita pelo vestíbulo,
espaço entre os dentes e os lábios. Por fim, o limite posterior é o istmo das fauces, que se
comunica com a orofaringe.
2. Descreva as vértebras
As partes genéricas das vértebras são: corpo vertebral (anterior), arco vertebral constituído
por pedículos e lâminas (posterior), forame vertebral originado pelo arco vertebral e pela parte
posterior do corpo vertebral, incisuras vertebrais (superior e inferior), processo espinhoso
(projetado a partir do arco vertebral), dois processos transversos, quatro processos articulares
(dois superiores e dois inferiores).
Já as principais características das vértebras torácicas são: presença de três pares de fóveas
costais para articulação com as costelas (superior, posterior e do processo transverso),
processo espinhoso longo e com ângulo menor com o corpo, forame vertebral arredondado,
processos transversos alongados. Todas as vértebras torácicas se articulam com as costelas,
fornecendo sustentação.
Por outro lado, as principais características das vértebras lombares são: corpo mais volumoso,
processo espinhoso horizontal e quadrangular com ângulo maior com o corpo, forame
vertebral triangular e menor, processo transverso com processos acessórios, processos
mamilares na face posterior dos processos articulares superiores
Por fim, o sacro sustenta a coluna vertebral e forma a parte posterior da pelve óssea. Possui
cinco cristas transversas que representam a fusão dos processos das vertebras sacrais, além
de diversos acidentes ósseos. O cóccix é um pequeno osso triangular originado geralmente
de 4 vértebras rudimentares fusionadas.
→Atlas (C1): não apresenta corpo vertebral. Apresenta um par de massas laterais. Duas faces
articulares para os côndilos occipitais e duas faces articulares para o áxis (C2). Apresenta a
fóvea para o dente do áxis, onde ele deverá se articular para atuar como eixo de movimentos
rotacionais. Apresenta arcos anterior e posterior, que possui o sulco da artéria vertebral, e
cada um dos arcos tem um tubérculo. Sustenta o peso do crânio.
→Áxis (C2): possui as estruturas típicas, como corpo e forame transversário. O diferencial é
a presença do dente do áxis, que se articular com o atlas para formar um eixo de rotação
(movimento do não).
→C7: Além das outras características das vértebras cervicais, seu processo espinhoso é bem
proeminente, sendo visível topograficamente. Além disso, por ser uma vértebra de transição,
o processo espinhoso pode não ser mais bífido.
O gradil costal é formado pela coluna torácica, pelas costelas com suas cartilagens condrais
e pelo esterno. O esterno é o osso que fecha anteriormente o gradil, recebendo as cartilagens
das costelas. Ele é a união de três processos ósseos: o manúbrio (mais superior), o esterno
propriamente dito e o apêndice xifoide. Nas duas divisas, nota-se a presença de sínfises:
manúbrio-esternal (ângulo de Louis) e xifoesternal. Ele ainda possui algumas incisuras. A
primeira, mais superior e ímpar é a incisura jugular. Nos dois lados dela, aparecem as incisuras
claviculares, no local da articulação esterno-clavicular. Por fim, aparecem 6-7 incisuras costais
de cada lado, nos locais de articulação com as costelas
Já as costelas possuem as seguintes características:
→Costelas Típicas (3 - 9): Apresenta 2 faces articulares, separadas pela crista da cabeça da
costela: uma face para a articulação com a vértebra de mesmo número e outra face para a
vértebra inferior a ela. O tubérculo da costela apresenta uma face articular para o processo
transverso da vértebra correspondente e uma face articular não rugosa que é o local de fixação
do ligamento costotransversário. Ele se separa da cabeça pelo colo da costela. Toda costela
também tem um ângulo e um sulco, onde passam um nervo, uma veia e uma artéria
intercostal.
• 1ª costela: é a mais larga, curta e curva das 7 verdadeiras; apresenta uma face articular
na cabeça para a T1; 2 sulcos na superfície superior, separados pelo tubérculo do
músculo escaleno anterior – sulco da artéria subclávia e sulcos da veia subclávia.
• 2ª costela: sua cabeça tem 2 faces articulares para T1 e T2; apresenta a tuberosidade
do músculo serrátil anterior.
• 10ª – 12ª: Articulam-se com apenas uma vértebra.
• 11ª e 12ª: não tem colo nem tubérculo.
→Falsas (8 – 10): suas cartilagens unem-se as cartilagens costais das costelas acima;
→Flutuantes (11 e 12): cartilagens rudimentares, sem conexão com o esterno; terminam na
musculatura abdominal.
A escápula possui três margens (superior, medial e lateral) e três ângulos (superior, inferior e
lateral). Seus acidentes são: espinha da escápula, fossa supraespinal e fossa infraespinal, na
região posterior, fossa subescapular, processo coracoide e acrômio (articula-se com a
clavícula), na região anterior, incisura da escápula na parte superior, cavidade glenoide
(articula-se com o úmero) e tubérculos supra e infraglenoidal na região lateral. Os acidentes
na lateral da escápula estão separados do resto do osso pelo colo da escápula.
5. Descreva os ossos do braço, do antebraço e da mão
O braço possui um único osso: o úmero. É um osso longo, o terceiro maior do corpo.
Na epífise proximal, tem-se os seguintes acidentes anatômicos: cabeça do úmero (se articula
com a escápula), colo anatômico, colo cirúrgico e o sulco intertubercular, delimitado pelos
tubérculos menor (mais anterior) e maior (mais lateral) e suas cristas. Na diáfise, tem-se a
tuberosidade para o músculo deltoide (ântero-lateral) e sulco para o nervo radial (posterior).
Na epífise distal, encontram-se o côndilo umeral, que abarca a tróclea e a fossa coronoidea
(mais mediais, se articulam com a ulna), capítulo e fossa radial (mais laterias, se articulam
com o rádio), fossa do olecrano (posterior) e epicôndilos medial (com o sulco do nervo ulnar)
e lateral.
O antebraço é constituído pelo rádio e pela ulna. Na epífise proximal do rádio estão: cabeça
do rádio (articula-se com o capítulo), colo do rádio, tuberosidade do rádio. A diáfise possui 3
margens (anterior, posterior e interóssea) e 3 faces (anterior, posterior e lateral). Na epífise
distal do rádio estão: processo estiloide do rádio (lateral), incisura ulnar do rádio, tubérculo
dorsal, sulco dos tendões dos músculos extensor longo do polegar, extensor dos dedos,
extensor do indicador e extensores radiais longo e curto do carpo. Já na ulna, em sua epífise
proximal, nota-se: olécrano (forma o cotovelo), incisura troclear (articula-se com a tróclea),
incisura radial da ulna, processo coronoide e tuberosidade da ulna. A diáfise da ulna também
apresenta 3 margens e 3 faces. A epífise distal da ulna é composta pela cabeça da ulna e
processo estiloide (medial).
A mão se divide em: carpo, metacarpo e falange. O carpo é mais proximal e se articula com o
rádio. Possui oito ossos, dispostos em duas fileiras. A fileira proximal, de lateral para medial,
é composta por escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Já a fileira distal possui, também
de lateral para medial, trapézio, trapezoide, capitato e hamato (esse possui uma proeminência,
chamada hâmulo). Já os ossos metacarpais comunicam o carpo com os dedos. Eles são
numerados no sentido latero-medial em I, II, III, IV e V. Cada um possui uma base, um corpo
e uma cabeça. Os ossos dos dedos são as falanges. Cada mão tem 14 delas, todas com base,
corpo e cabeça. Cada dedo possui três falanges (distal, média e proximal), com exceção do
polegar, que apresenta apenas 2 (proximal e distal), sendo que as falanges distais apresentam
uma tuberosidade na extremidade, formando a polpa digital.
A cintura pélvica é formada pelos dois ossos do quadril (ou ossos pélvicos ou ilíacos) e o
sacro, que já foi descrito. Os ossos do quadril unem-se anteriormente na sínfise púbica. Cada
um se articula posteriormente com a porção superior do sacro, na face auricular, e,
lateralmente no acetábulo, com o fêmur. O osso ilíaco é resultado da fusão de três ossos, que
são: ílio (porção superior), ísquio (porção postero-inferior) e púbis (antero-inferior).
O ilío é dividido em asa (superior, 80% do osso) e corpo (inferior). Ele possui como principais
acidentes a crista ilíaca (superior) com a tuberosidade ilíaca em sua porção póstero-medial,
as espinhas ilíacas antero-superior, ântero-inferior, póstero-inferior e póstero-superior e as
linhas glúteas (anterior, posterior e inferior), reflexo da fixação dos músculos glúteos.
O ísquio possui um corpo (superior) e um ramo (inferior). Ele possui as incisuras isquiáticas
maior e menor, separadas pela espinha isquiática, e o túber isquiático, local de apoio do corpo
quando estamos sentados.
O púbis é seccionado em ramos superior e inferior. Ele apresenta a face sinfisial, onde se
articula com o osso coxal contralateral. Além disso, esse osso possui, medialmente, a linha
pectínea (do púbis), que termina no tubérculo púbico. Também se nota, lateralmente, a crista
obturatória, que termina no sulco obturatório.
Cada osso forma uma porção do acetábulo, uma cavidade lateral em que se articula a cabeça
do fêmur. Ela tem uma margem, chamada de limbo, que circunda a face semilunar do
acetábulo. Onde ela é incompleta, é a incisura do acetábulo. Por fim, a fossa do acetábulo é
a cavidade central.
Na região da coxa, encontra-se o fêmur, o mais longo e pesado osso do corpo. Articula-se
proximamente com o acetábulo do osso ilíaco e distalmente com a patela e a tíbia. A epífise
proximal contém: cabeça e colo do fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, trocânteres maior e
menor, linha intertrocantérica (anterior), crista intertrocantérica (posterior) e tuberosidade
glútea (posterior). A face posterior da diáfise contém a linha áspera, com os lábios medial e
lateral (originada na tuberosidade glútea) e as linhas supra-epicondilar lateral e medial. A
epífise distal possui os côndilos lateral e medial com os seus epicôndilos lateral e medial,
tubérculo do adutor (medial), fossa intercondilar, na face posterior, e face patelar, na região
anterior.
A perna possui os ossos tíbia e fíbula. A tíbia é o segundo maior osso do corpo, e se articula
com a parte distal do fêmur. Na sua epífise proximal estão: côndilo medial, côndilo lateral (com
a face fibular), face articular superior (em cima dos côndilos, dividida em facetas medial e
lateral), eminência intercondilar (com seus tubérculos intercondilares medial e lateral),
tubérculo de Gerdy (ântero-lateral), tuberosidade da tíbia (anterior) e a linha oblíqua, entre os
dois últimos. A diáfise possui 3 margens e 3 faces, além da linha para o músculo sóleo
(posterior). Na epífise distal estão: incisura fibular, face articular inferior, maléolo medial e face
articular do maléolo medial. Já a fíbula não se articula com o fêmur, possuindo duas
articulações com a tíbia e outra com o pé. Na sua epífise proximal, encontram-se: cabeça da
fíbula e face articular para a tíbia. A diáfise também possui 3 margens e 3 faces. Na epífise
distal, localizam-se: maléolo lateral, face articular do maléolo lateral, fossa do maléolo lateral.
Os ossos do pé são divididos em três porções: tarso (mais proximal), metatarso e falanges
(mais distais). No carpo, temos 7 ossos. O talus é o único osso do pé que se articula com os
ossos da perna. Sua face superior é segurada pelos 2 maléolos e contém a tróclea, região
que se articula com os ossos da perna. Apresenta o processo posterior, que contém o sulco
para o tendão do músculo flexor longo do hálux, ladeado por dois tubérculos, medial e lateral.
Já o calcâneo articula-se com o talus superiormente, em dois contatos articulares, originando
uma proeminência medial, o sustentáculo do talus. Anteriormente, articula-se com o cuboide,
osso mais lateral do tarso, com uma tuberosidade. Já o navicular, um osso medial em forma
de barco articula-se com o talus posteriormente e anteriormente com os 3 cuneiformes. Esses
ossos são os mais mediais e são nomeados como medial, intermediário e lateral. Eles
articulam-se com o navicular posteriormente e anteriormente com a base de seu metatarsal
correspondente. Já o metatarso possui 5 ossos metatarsais, numerados de medial para
lateral, cada um com base, corpo e cabeça. O quinto metatarsal possui uma tuberosidade
lateral. Por fim, as falanges formam os dedos do pé. De forma similar a mão, os dedos têm 3
falanges, exceto o hálux, que possui duas.
Ambos são considerados ossos longos e fornecem a maior parte da estrutura óssea de seus
respectivos membros. Outra semelhança é que cada um deles se articula com uma cintura:
escapular no caso do úmero e pélvica no caso do fêmur, cada um com uma cavidade, glenoide
e acetábulo, respectivamente. Para tal, ambos possuem uma cabeça arredondada que se
encaixa nessa cavidade. Além disso, eles se articulam inferiormente com dois ossos menores
cada um: ulna e rádio no caso do úmero e tíbia e patela no caso do fêmur.
As junturas podem ser divididas de acordo com o elemento que interpõe as peças que se
articulam. Há três tipos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.
• Sutura, onde as extremidades dos ossos possuem um sulco que os mantêm firmes e
unidos, como na abóbada craniana;
• Sindesmose, que une os ossos com uma lâmina de tecido fibroso, como no caso da
sindesmose tibiofibular;
• Gonfose, que é análogo ao encaixe de um pino em um receptáculo, como na raiz do
dente encaixando no processo alveolar da maxila ou da mandíbula.
→Cartilaginosas: são constituídas por tecido cartilaginoso, que permite pequenos movimentos
e são divididas em:
A ATM é uma articulação sinovial com uma combinação de gínglimo e articulação plana. É
formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso temporal, o tubérculo articular e o
côndilo da mandíbula. As partes mais importantes dessa articulação são:
→Cápsula Articular - É um fino envoltório frouxo que está inserido anteriormente no tubérculo
articular, posteriormente na fissura escamo timpânica, acima na fossa mandibular e abaixo no
colo da mandíbula.
→Disco Articular - é uma lâmina ovulada e fina situada entro o côndilo da mandíbula e a fossa
mandibular. Divide a articulação em parte superior e inferior, cada qual guarnecida com uma
membrana sinovial. Sua face superior é côncavo convexa para se ajustar ao tubérculo, sendo
responsável pela função de movimentos planos. Já fossa da mandíbula e sua face inferior é
côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula, sendo responsável pelos movimentos de
dobradiça.
→Ligamento Esfenomandibular - é uma faixa fina e achatada que se localiza medial à capsula.
Está inserido na espinha do esfenoide e abaixo na lígula do forame mandibular.
São articulações sinoviais do tipo plano que ocorrem entre o processo articular inferior da
vertebra superior e o processo articular superior da vértebra inferior. Há capsula articular
frouxa e delgada revestida internamente por membrana sinovial. Apresenta alguns ligamentos
que ajudam na fixação das articulações:
• Os ligamentos amarelos são aqueles que ligam lâminas laterais de duas vértebras
adjacentes. Ajudam a preservar a curvatura normal da coluna. Formam a parede
posterior do canal vertebral, juntamente com as lâminas;
• Os processos espinhosos adjacentes são unidos por ligamentos supraespinais e por
ligamentos interespinais;
• Os ligamentos intertransversários ligam as porções distais dos processos transversos
ipsilaterais adjacentes;
• Ligamentos costotransversários propriamente dito, lateral e superior. Fixam a costela
ao processo transverso da vértebra correspondente;
• Ligamento radiado da cabeça da costela tem a função de recobrir a cabeça da costela,
fixando-a na sua articulação com o corpo de duas vértebras e seus respectivos discos
intercalares.
Além disso, existem algumas articulações peculiares nas primeiras vértebras cervicais:
→Articulações atlantoaxiais:
São sinoviais, entre C1 e C2. Existem duas articulações laterais (entre as faces inferiores das
massas laterais de C I e as faces superiores de C II) e uma mediana (entre o dente de C II e
o arco anterior do atlas). Durante o movimento de rotação, o crânio e o atlas giram como uma
unidade sobre o axis. O movimento excessivo é impedido pelos ligamentos alares, que ligam
as bordas laterais do forame magno ao dente do axis, um de cada lado.
→Articulações atlantooccipitais:
O ombro é uma articulação sinovial esferóidea. A cabeça do úmero articula-se com a cavidade
glenoidal, aprofundada por um anel fibrocartilagíneo (lábio glenoidal). A manutenção da
cabeça do úmero dentro da cavidade se dá pela presença dos músculos do manguito rotador:
supra-espinal, infra-espinal, redondo menor e subescapular. A articulação é envolvida por uma
cápsula fibrosa, que se fixa na cavidade glenoidal e no colo anatômico do úmero. O ligamento
coracoacromial perpassa superiormente a articulação, evitando sua luxação.
A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocóide formada entre a cabeça da ulna e a
incisura ulnar do rádio, extremidade inferior. É unida pela cápsula articular e pelo disco
articular:
• Cápsula Articular - é constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura
ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento
radioulnar ventral e radioulnar dorsal.
• Disco Articular - Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça
da ulna, unindo firmemente as extremidades da ulna e do rádio.
É uma articulação do tipo esferoide, composta pela cabeça do fêmur que se encaixa na
cavidade do acetábulo. É formada por uma cápsula articular forte e espessa que envolve toda
a articulação coxofemoral (muita resistência). Os ligamentos que reforçam a articulação são:
iliofemoral, pubofemoral e ísquiofemoral, que saem de suas respectivas partes do osso do
quadril e se fixam nos trocânteres e na linha intertrocantérica. Também se destacam os
ligamentos da cabeça do fêmur (prende-se na fóvea da cabeça do fêmur), margem acetabular
(possui fibras cartilagíneas) e transverso do acetábulo (fecha a incisura do acetábulo). É uma
articulação muito estável e que dificilmente sofre fraturas.
8. Descreva a articulação do joelho
O joelho é uma articulação sinovial do tipo gínglimo, porém, há divergências, uma vez que ela
permite um certo grau de rotação. Ela é composta por 3 articulações: as articulações lateral e
medial do fêmur com a tíbia e a articulação femoropatelar (esta última é sinovial plana).
Possui uma cápsula articular fibrosa que se fixa superiormente ao fêmur e inferiormente à face
articular da tíbia. Uma extensa membrana sinovial reveste a face interna da cápsula fibrosa
fixando-se na periferia da patela e nas margens dos meniscos.
• O Ligamento patelar, parte distal do tendão do quadríceps femoral que passa pelo ápice
e margens adjacentes da patela para a tuberosidade da tíbia fundindo-se com os
retináculos medial e lateral da patela.
• O Ligamento colateral fibular, que se estende inferiormente do epicôndilo lateral do
fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula.
• O Ligamento colateral tibial, se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo
medial e parte superior da face medial da tíbia. As fibras profundas desse ligamento
são presas firmemente ao menisco medial.
• O Ligamento poplíteo obliquo, que se origina posteriormente ao côndilo medial da tíbia
passando supero-lateralmente para fixar-se na parte superior da capsula fibrosa.
• O Ligamento poplíteo arqueado, que se origina da face posterior da cabeça da fíbula,
passa supero-medialmente sobre o tendão do músculo poplíteo e espalha-se sobre a
face posterior da articulação do joelho.
Existem também 4 ligamentos intra-articulares, os cruzados, que formam uma cruz dentro da
cápsula articular unindo o fêmur e a tíbia, e os meniscos, que são placas semilunares
fibrocartilaginosas.
• LCA – Ligamento Cruzado Anterior, que se origina da área intercondilar anterior da tíbia
e fixa-se na parte posterior da área lateral do côndilo lateral do fêmur;
• LCP – Ligamento Cruzado Posterior, que se origina na área intercondilar posterior da
tíbia fixando-se na parte anterior da área lateral do côndilo medial do fêmur;
• Menisco medial, que tem seu corno anterior preso a área intercondilar anterior da tíbia
e o corno posterior preso a área intercondilar posterior da tíbia;
• Menisco lateral, que é preso pelo ligamento meniscofemoral posterior ao ligamento
cruzado posterior e ao côndilo medial do fêmur.
Obs1.: Os três ligamentos acima podem ser agrupados no “ligamento colateral lateral”.
Na região superior da cabeça, temos o músculo epicrânio, que se divide nos ventres occipital,
responsável pela contração do couro cabeludo e ventral, responsável pelo enrugamento
transversal da testa, resultando em expressão de preocupação ou raiva. Temos também os
músculos auriculares, responsáveis pela movimentação das orelhas, os quais estão ausentes
na maioria das pessoas. Ao redor dos olhos, temos o músculo orbicular do olho, que se divide
em parte palpebral, parte lacrimal e parte orbital, sendo responsável pelo fechamento das
pálpebras, pela compressão do saco lacrimal e pelo movimento dos supercílios. Próximo a
esse músculo, temos o corrugador do supercílio e prócero, que enrugam a pele da fronte e
dos supercílios. Na região do nariz, temos o músculo nasal, que se divide na parte alar (que
aumenta a asa do nariz) e parte transversa (que atua junto com o prócero), além do abaixador
do septo do nariz.
Próximo a boca, temos vários músculos que atuam na sua movimentação e de estruturas
adjacentes. São eles: músculo orbicular da boca, músculo levantador do lábio superior e da
asa do nariz, músculo levantador do ângulo da boca, músculo abaixador do lábio inferior,
músculo abaixador do ângulo da boca, músculo mentual, músculo zigomático maior, músculo
zigomático menor, músculo risório e músculo bucinador. O sorriso é resultado da contração
dos músculos levantadores e risório, mas principalmente, da ação do bucinador, também
responsável pelo movimento de sopro. Na região do pescoço, temos ainda o músculo
platisma, responsável por esticar a pele, como numa expressão de desespero.
O temporal fica na fossa temporal e eleva a mandíbula, fechando a boca. O masseter também
o faz, além de contribuir um pouco para fazer o movimento de protusão. O pterigoideo lateral
possui duas cabeças, que, atuando unilateralmente, realizam os movimentos laterais da
mandíbula. Já a contração bilateral é responsável por descer a mandíbula, abrindo a boca, e
pela protusão. Já o pterigoideo lateral eleva a mandíbula como o masseter e atua em
movimentos de rangido
3. Descreva os músculos do pescoço
O platisma, músculo mais superficial, possui inserção na pele. Ele é responsável por esticar a
pele dessa região, causando a expressão facial de “desespero”. Embora esteja no pescoço,
ele é mais comumente agrupado nos músculos da mímica facial, já que participa dessa função.
O músculo esternocleidomastoideo (ECOM), por sua vez, possui fixação tripla, sendo
responsável pela movimentação e fixação da cabeça. Acima do osso hioide, temos os
músculos supra-hioides, que formam o assoalho da cavidade oral: músculo digástrico,
músculo milo-hióideo, músculo gênio-hióideo e músculo estilo-hióideo. Eles têm a função de
elevar e puxar para a frente a laringe no momento da deglutição. Abaixo do osso hioide, temos
os infra-hioides: na primeira camada, músculo esterno-hióideo, músculo omo-hióideo; na
segunda camada, músculo tireo-hióideo e músculo esternotireióideo, envolvidos na fixação do
osso hiódeio. Esses músculos abaixam e puxam para trás a faringe após a deglutição.
A primeira camada de musculatura da nuca é composta pelo músculo trapézio, que eleva,
aduz e roda lateralmente a escápula. Mais profundamente, na segunda camada, temos o
esplênio da cabeça e do pescoço, que fazem a extensão da cabeça; e o levantador da
escápula, responsável por elevar a escápula e rodar ipsilateralmente a cabeça. Na terceira
camada, encontram-se os músculos longuíssimos da cabeça e do pescoço (responsáveis pela
inclinação ipsilateral da coluna) e os semiespinais da cabeça (extensão e inclinação ipsilateral
da cabeça) e do pescoço (extensão e rotação contralateral do pescoço). Já na quarta camada,
estão os músculos suboccipitais (reto posteriores menor e maior da cabeça, oblíquo superior
e oblíquo inferior), que são responsáveis pela inclinação, rotação e extensão da cabeça.
Os músculos mais superficiais do dorso são o trapézio e latíssimo do dorso (faz a adução e
extensão do braço). Os músculos da segunda camada são: os romboides, responsáveis por
fixar a parte superior do esqueleto apendicular ao axial; e os serráteis posteriores superior
(eleva as primeiras costelas) e inferior (abaixa as últimas costelas). Já na terceira camada,
temos o complexo do músculo eretor da espinha, que possui 3 músculos: espinal (mais
medial), longuíssimo (intermédio) e iliocostal (lateral), que trabalham juntos para estender a
coluna.
Por fim, na camada mais profunda, estão os músculos rotadores (vão do processo transverso
de uma vértebra para o processo espinhoso da vértebra superior), intertransversários e
interespinais, que vão de um processo ao outro correspondente, multífidos, que saem do ilíaco
e se fixam nos processos mamilares (lombares), transversos (torácicas) e articulares
(cervicais), e os levantadores da costela, que saem do processo transverso da vértebra e se
fixam na primeira (curto) ou segunda (longo) costela inferior à vértebra.
A parede abdominal é composta pelo músculo reto abdominal, principal responsável pela
flexão do tronco, o músculo piramidal e os músculos largos do abdômen, que são: músculo
oblíquo externo, músculo oblíquo interno e músculo transverso.
Mais superior e lateralmente, temos o músculo deltoide, responsável por aguentar o peso do
braço. Ele balança o membro superior (MS) na marcha e tem três partes, anterior, média e
posterior. Conforme a atuação separada das partes, ele pode fletir, estender, abduzir e rodar
lateral e medialmente o membro. Na parte anterior, temos o músculo peitoral maior,
responsável pelos movimentos de adução e rotação medial do braço. Graças também à
atuação separada de suas duas partes (clavicular e esternocostal), ele pode fletir e estender
o braço. Já o músculo peitoral menor estabiliza a escápula em sua posição, enquanto o
redondo maior auxilia na adução do MS. Por fim, temos os músculos do manguito rotador, que
já foram descritos anteriormente.
Na loja anterior do braço, temos o músculo bíceps braquial, que flete o antebraço, assim como
o músculo braquial e o coraco-braquial. Na loja posterior, temos as três cabeças do tríceps
braquial (longa, medial e lateral), que estendem o antebraço.
No antebraço, temos a loja anterior dividida em quatro camadas. Temos na primeira camada
o pronador redondo e os músculos responsáveis pela flexão da mão e/ou dos dedos, de lateral
para medial: músculo flexor radial do carpo, músculo palmar longo e músculo flexor ulnar do
carpo. Na segunda camada, temos o músculo superficial flexor dos dedos, que se insere nas
falanges proximais. Já na terceira, temos o músculo flexor profundo dos dedos, que se insere
nas falanges médias ou distais, e o músculo flexor longo do polegar. Na última camada, temos
o pronador quadrado, que não se insere no úmero. Esses músculos da loja anterior têm sua
origem no epicôndilo medial, através do tendão comum dos flexores.
Na loja lateral, superficialmente, temos o músculo braquiorradial, que flete o antebraço. Temos
também os músculos extensores radiais longo e curto do carpo, que estendem a mão.
Profundamente, temos o músculo supinador, responsável pelo movimento de supinação do
antebraço. Na loja posterior, superficialmente, temos músculo extensor dos dedos, o músculo
extensor do dedo mínimo, o músculo extensor ulnar do carpo e o músculo ancônio, este último
é sinergista do tríceps responsável pela extensão do antebraço. Mais profundamente, temos
os músculos abdutor longo do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto do polegar
e extensor curto do indicador. Esses músculos se inserem no epicôndilo lateral do úmero.
Na região hipotenar, de medial para lateral, estão: músculo abdutor do dedo mínimo e músculo
flexor curto do dedo mínimo. Mais lateralmente, está o músculo oponente do dedo mínimo. No
eixo transverso está o palmar curto, que estende a pele da palma da mão.
Na região palmar média, da palma para o dorso localizam-se os 4 músculos lumbricais, que
fletem as articulações metacarpofalángicas e estendem as articulações interfalángicas. Há
também os 3 músculos interósseos dorsais (abdução) e os 4 interósseos palmares (adução).
Já a região glútea (posterior) é formada pelo glúteo máximo, um extensor da coxa, que
também atua na rotação lateral e no ato de levantar da posição sentada. O glúteo médio
encontra-se profundo ao glúteo máximo e o glúteo mínimo mais profundo ainda. Esses dois
últimos realizam a abdução e rotação medial da coxa.
Na loja medial, encontra-se mais medialmente o músculo grácil, que auxilia na flexão da perna
e na adução da coxa. Temos também os músculos adutores longo (superficial e inferior), curto
(superficial e superior), magno (profundo e inferior) e mínimo (uma parte do adutor magno,
profunda e superior), que fazem adução da coxa. São auxiliados pelo pectíneo, que também
ajuda na flexão da coxa.
Na loja posterior, temos três músculos que fazem extensão da coxa e flexão da perna. O
primeiro é o músculo bíceps femoral, que possui uma cabeça longa (originada na tuberosidade
isquiática) e uma cabeça curta (originada no lábio lateral da linha áspera). Mais medialmente,
temos o músculo semitendíneo, seguido do semimembranáceo. Os músculos semitendíneo,
grácil e sartório possuem uma inserção distal comum, chamada aponeurose pata-de-ganso,
na região medial do côndilo medial da tíbia.
Na loja anterior da perna, temos o músculo tibial anterior. Ele é o mais medial dessa loja, e
atua na flexão dorsal do pé. Já o músculo extensor longo do hálux e o músculo extensor longo
dos dedos, os quais são responsáveis, respectivamente, pelo movimento de extensão do
hálux e dos dedos, estão mais lateralizados. Por fim, temos o músculo fibular terceiro, um
pequeno músculo fixado na fíbula distal que auxilia na eversão do pé. Na loja lateral, temos o
músculo fibular longo e, por baixo dele, o fibular curto, que são os principais eversores e
auxiliam na flexão plantar.
Na loja posterior, mais superficialmente, temos o músculo tríceps da perna ou sural, que atua
na flexão plantar do pé e é formado por: músculo gastrocnêmio medial e lateral e o músculo
sóleo (mais profundo). O músculo plantar delgado é pequeno e originado superiormente ao
tríceps sural, e é sinergista desse. Temos mais profundamente o músculo poplíteo, um
pequeno músculo na parte superior da perna que permite a rotação do joelho. Nota-se ainda
os músculos flexores longos do hálux (mais lateral) e dos dedos (mais medial). Eles têm suas
funções descritas em seus nomes e seus tendões se cruzam, justificando sua posição. Por
fim, temos o músculo tibial posterior, que, auxiliado pelos flexores longos, faz a inversão do
pé.
Na loja média da planta do pé, temos mais superficialmente o músculo flexor curto dos dedos.
Profundamente a ele, encontramos o músculo quadrado plantar. Esses dois têm a função de
flexionar as articulações metatarsofalângicas e interfalângicas proximal e distal dos
pododáctilos, exceto o hálux. Na região mais interna dessa loja, temos os músculos lumbricais
(4), interósseos plantares (3) e os interósseos dorsais (4). Eles atuam na abdução e adução
dos dedos. Por fim, chegamos na loja medial da planta do pé, onde estão os músculos abdutor
do hálux (mais externo e superficial), flexor curto do hálux (com cabeças medial e lateral) e
adutor do hálux (mais profundo, com suas cabeças oblíqua e transversal formando um “sete”).
PLEXOS
VASCULARIZAÇÃO
CIRCULAÇÃO LINFÁTICA
Autores,
Apostila Teórica de Anatomia humana M1
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Texto)
Yuri Martins Guerra (Ilustrações e Design)
Carolina Menezes da Cunha; Gabriel dos Santos Sousa; Gustavo Lucena Jordão de
Vasconcellos; Manuella Jessyca Dutra Lima; Matheus Lin Coutinho de Assis Tacco; Victor de Quadros Bruno;
Victória Oliveira Monteiro da Silva (Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)
Equipe de Monitoria
2019
CHECKLIST DE OSSOS
MEMBRO SUPERIOR
CLAVÍCULA ULNA
☐ Tubérculo Conoide ☐ Olécrano
☐ Sulco do M. Subclávio. ☐ Processo Coronoide
☐ Extremidade Esternal ☐ Incisura Troclear
☐ Face articular Esternal ☐ Incisura Radial
☐ Extremidade Acromial ☐ Crista do M. Supinador
☐ Face Articular Acromial ☐ Tuberosidade da Ulna
☐ Linha Trapezóidea ☐ Corpo da Ulna
☐ Impressão do Ligamento ☐ Cabeça da Ulna
Costoclavicular ☐ Processo Estiloide da Ulna
☐ Circunferência articular
ESCÁPULA
☐ Fossa Subescapular RÁDIO
☐ Fossa Supra-espinal ☐ Cabeça do Rádio
☐ Fossa Infra-espinal ☐ Circunferência articular
☐ Processo Coracoide ☐ Colo do Rádio
☐ Incisura da Escápula ☐ Tuberosidade do Rádio
☐ Espinha da Escápula ☐ Corpo do Rádio
☐ Acrômio ☐ Tubérculo dorsal do Rádio
☐ Cavidade Glenoidal ☐ Processo Estilóide do Rádio
☐ Tubérculo Infraglenoidal ☐ Face Articular Carpal
☐ Tubérculo Supraglenoidal ☐ Incisura Ulnar (Face Articular Com a
☐ Colo da Escápula Ulna)
☐ Ângulos superior, inferior, lateral e do
acrômio MÃO
☐ Margens medial, lateral e superior ☐ Pisiforme
☐ Incisura Espinoglenoidal ☐ Piramidal
☐ Semilunar
ÚMERO ☐ Escafoide
☐ Cabeça do Úmero ☐ Hamato
☐ Colo Anatômico ☐ Hâmulo do hamato (retináculo flexor)
☐ Colo Cirúrgico ☐ Capitato
☐ Tubérculo Maior ☐ Trapezoide
☐ Tubérculo Menor ☐ Trapézio
☐ Crista do Tubérculo Maior ☐ Metacarpais
☐ Crista do Tubérculo Menor ☐ Falanges Proximal, Média e Distal
☐ Sulco Intertubercular
☐ Sulco do nervo radial
☐ Tuberosidade do M. Deltóide
☐ Fossa do Olécrano
☐ Fossa Coronoidea
☐ Fossa Radial
☐ Capítulo do úmero
☐ Tróclea do úmero
☐ Côndilo do úmero
☐ Epicôndilo Medial
☐ Epicôndilo Lateral
☐ Sulco do Nervo Ulnar
☐ Crista Supraepicondilar Lateral
☐ Crista Supraepicondilar Medial
CHECKLIST DE OSSOS
MEMBRO INFERIOR
MEMBRO INFERIOR
FÍBULA PÉ
☐ Cabeça da fíbula • Talus:
☐ Ápice da cabeça da fíbula ☐ Cabeça do talus
☐ Face articular da cabeça da fíbula ☐ Colo do talus
☐ Colo da fíbula ☐ Face articular navicular
☐ Maléolo lateral ☐ Corpo do talus
☐ Face articular do maléolo lateral ☐ Faces articulares calcâneas anterior,
☐ Fossa do maléolo lateral média e posterior
☐ Sulco maleolar ☐ Sulco do tendão do músculo flexor
longo do hálux
• Calcâneo:
☐ Faces articulares talares anterior,
média e posterior
☐ Face articular cubóidea
☐ Sustentáculo do talus
☐ Sulco do tendão do músculo flexor
longo do hálux
☐ Tróclea fibular
☐ Sulco do tendão do músculo fibular
longo
☐ Tuberosidade do calcâneo
☐ Navicular
☐ Cubóide
☐ Cuneiformes medial, intermédio e
lateral
☐ Metatarsais
☐ Falanges proximal, intermédia e distal
(menos no Hálux, que só existem falanges
proximal e distal)
NEUROCRÂNIO
PALATO
☐ Sutura mediana
☐ Sutura transversa
☐ Forame incisivo
☐ Forame palatino maior
☐ Forame palatino menor
☐ Processo pterigoide (lâmina medial e
lateral)
☐ Hâmulo das lâminas do processo
pterigoide
COLUNA E GRADIL COSTAL
VERTEBRAS TORÁCICAS
CERVICAIS TÍPICAS ☐ Corpo vertebral
☐ Corpo vertebral ☐ Arco vertebral
☐ Unco do corpo ☐ Pedículo do arco vertebral
☐ Arco vertebral ☐ Lâmina do arco vertebral
☐ Pedículo do arco vertebral ☐ Forame vertebral
☐ Lâmina do arco vertebral ☐ Processo espinhoso
☐ Forame vertebral ☐ Processo transverso
☐ Processo transverso ☐ Processo articular superior
☐ Forame transversário ☐ Face articular superior
☐ Tubérculo anterior ☐ Processo articular inferior
☐ Tubérculo posterior ☐ Face articular inferior
☐ Sulco do nervo espinhal ☐ Fóvea costal do processo tranverso
☐ Processo espinhoso ☐ Fóvea costal superior
☐ Processo articular superior ☐ Fóvea costal inferior
☐ Face articular superior ☐ Forame coscotransversário
☐ Processo articular inferior ☐ Incisura vertebral inferior
☐ Face articular inferior
☐ Forame intervertebral LOMBARES
☐ Corpo vertebral
ATLAS (C1) ☐ Arco vertebral
★ Não possui corpo vertebral nem ☐ Pedículo do arco vertebral
processo espinhoso ☐ Lâmina do arco vertebral
☐ Arco anterior ☐ Forame vertebral
☐ Arco posterior ☐ Processo espinhoso
☐ Sulco da artéria vertebral tubérculo ☐ Processo transverso
anterior ☐ Processo acessório
☐ Tubérculo posterior ☐ Processo articular superior - face
☐ Processo transverso articular superior
☐ Forame transversário ☐ Processo mamilar
☐ Forame vertebral ☐ Processo articular inferior - face
☐ Fóvea do dente articular inferior
☐ Face articular superior
☐ Face articular inferior SACRO
☐ Tubérculo para o ligamento transverso ☐ Asa do sacro
do atlas ☐ Base do sacro
☐ Promontório sacral
ÁXIS (C2) ☐ Canal sacral
☐ Corpo vertebral ☐ Hiato sacral
☐ Forame vertebral ☐ Face auricular
☐ Processo transverso ☐ Tuberosidade sacral
☐ Forame transversário ☐ Processo articular superior - face
☐ Arco vertebral articular superior
☐ Pedículo do arco vertebral ☐ Forames sacrais anteriores
☐ Lâmina do arco vertebral ☐ Forames sacrais posteriores
☐ Processo espinhoso ☐ Crista sacral mediana
☐ Processo odontóide ☐ Crista sacral medial
☐ Ápice do dente ☐ Crista sacral lateral
☐ Face articular anterior ☐ Linhas transversas
☐ Face articular posterior ☐ Ápice do sacro
☐ Processo articular superior ☐ Corno sacral
☐ Face articular superior
☐ Processo articular inferior CÓCCIX
☐ Face articular inferior
COSTELAS
TÍPICAS
☐ Cabeça da costela
☐ Face articular da cabeça da costela
☐ Crista da cabeça da costela
☐ Colo da costela
☐ Crista do colo da costela
☐ Tubérculo da costela
☐ Face articular do tubérculo da costela
☐ Sulco da costela
☐ Ângulo da costela
☐ Corpo da costela
ATÍPICAS
- 1a costela
☐ Apenas uma face articular na cabeça
☐ Sulco da artéria subclávia
☐ Sulco da veia subclávia
☐ Tubérculo do músculo escaleno
anterior
- 2a costela
☐ Tuberosidade do músculo serrátil
anterior
- 10a-12a costelas
☐ Apenas uma face articular na cabeça
ESTERNO
MANÚBRIO
☐ Incisura jugular
☐ Incisura clavicular
☐ Incisura clavicular
☐ Incisura costal
☐ Sínfise manubrioesternal
☐ Ângulo do esterno
CORPO
☐ Incisuras costais
☐ Sínfise xifoesternal
PROCESSO XIFOIDE
CHECKLIST MÚSCULOS
MEMBRO SUPERIOR
PELVE PERNA
- Loja anterior - Loja anterior
◻︎ Psoas maior ◻︎ Tibial anterior
◻︎ Psoas menor ◻︎ Extensor longo do halux
◻︎ Ilíaco ◻︎ Extensor longo dos dedos
◻︎ Ílio-psoas ◻︎ Fibular curto
◻︎ Fibular longo
- Loja posterior
◻︎ Glúteos máximo, médio e mínimo - Loja posterior
◻︎ Piriforme ◻︎ Tríceps sural: Gastrocnêmios (cabeça
◻︎ Gêmeo superior lateral e medial) e Sóleo
◻︎ Obturador interno ◻︎ Plantar delgado
◻︎ Gêmeo inferior ◻︎ Flexor longo dos dedos
◻︎ Quadrado femoral ◻︎ Tibial posterior
◻︎ Flexor longo do hálux
COXA ◻︎ Poplíteo
- Loja anterior
◻︎ Quadríceps femoral (reto femoral, vastos
medial, intermédio e lateral) PÉ
◻︎ Sartório ◻︎ Músculo abdutor do hálux
◻︎ Grácil ◻︎ Músculo flexor curto dos dedos
◻︎ Pectíneo ◻︎ Músculo abdutor do dedo mínimo
◻︎ Tensor da fáscia lata ◻︎ Músculo quadrado plantar
◻︎ Músculos lumbricais
- Loja posterior ◻︎ Músculo flexor curto do hálux
◻︎ Adutores curto, longo e magno ◻︎ Músculo adutor do hálux
◻︎ Semitendíneo ◻︎ Músculo flexor curto dos dedos
◻︎ Semimembranáceo ◻︎ Músculos interósseos plantares e dorsais
◻︎ Biceps femoral (cabeça longa e curta) ◻︎ Músculo extensor curto dos dedos
◻︎ Músculo extensor curto do hálux
- Observações:
◻︎ Triângulo femoral/Trígono de Scarpa:
composto pelos músculos sartório, adutor
longo e o ligamento inguinal.
◻︎ Hiato dos adutores: feito pelo músculo
adutor magno.
◻︎ Aponeurose Pata de Ganso: inserção dos
músculos sartório, grácil e semitendíneo.
◻︎ Músculos do jarrete: composto pelos
semitendíneo, semimebranáceo e a
cabeça longa do bíceps.
CHECKLIST MÚSCULOS
DA EXPRESSÃO FACIAL DO PESCOÇO
◻︎ Músculo epicrânio (ventre occipital e ◻︎ Músculo platisma/cutâneo do pescoço
frontal) ◻︎ Músculo esternocleidomastoideo (ECOM)
◻︎ Gálea aponeurótica/Aponeurose ◻︎ Músculo digástrico
epicrânica ◻︎ Músculo gênio-hióideo
◻︎ Músculo orbicular do olho (parte lacrimal, ◻︎ Músculo estilo-hióideo
orbital e palpebral) ◻︎ Músculo milo-hióideo
◻︎ Músculos auriculares (anterior, superior e ◻︎ Músculo esterno-hióideo
posterior)
◻︎ Músculo omo-hióideo
◻︎ Músculo prócero
◻︎ Músculo tireo-hióideo
◻︎ Músculo corrugador do supercílio
◻︎ Músculo esternotireióideo
◻︎ Músculo nasal (parte transversa e parte
◻︎ Músculo escaleno anterior, médio e
alar)
posterior
◻︎ Músculo abaixador do septo do nariz
◻︎ Músculo reto lateral da cabeça
◻︎ Músculo orbicular da boca
◻︎ Músculo longo da cabeça
◻︎ Músculo levantador do lábio superior e da
◻︎ Músculo reto anterior da cabeça
asa do nariz
◻︎ Músculo longo do pescoço
◻︎ Músculo levantador do ângulo da boca
◻︎ Músculo abaixador do lábio inferior
◻︎ Músculo abaixador do ângulo da boca
◻︎ Músculo mentual DO DORSO
◻︎ Músculo zigomático maior - Região posterior do tórax
◻︎ Músculo zigomático menor ◻︎ Músculo trapézio (parte descendente,
◻︎ Músculo risório transversa e ascendente)
◻︎ Músculo latíssimo do dorso
◻︎ Músculo bucinador
◻︎ Músculo serrátil posterior superior
◻︎ Músculo platisma
◻︎ Músculo serrátil posterior inferior
◻︎ Músculo romboide maior
DA MASTIGAÇÃO
◻︎ Músculo romboide menor
◻︎ Músculo temporal ◻︎ Músculo levantador da escápula
◻︎ Músculo masseter
◻︎ Músculo pterigoide medial - Região posterior do pescoço
◻︎ Músculo pterigoide lateral ◻︎ Músculo esplênio da cabeça
◻︎ Músculo esplênio do pescoço
◻︎ Músculo semiespinal da cabeça
◻︎ Músculo semiespinal do pescoço
◻︎ Músculo semiespinal do tórax
DA REGIÃO PARAVERTEBRAL
◻︎ Músculos eretores da espinha (porção da
cabeça, pescoço e do tórax)
◻︎ Músculo dorsal longo (porção da cabeça, do
pescoço e do tórax)
◻︎ Músculo iliocostal (porção cervical, torácica e
lombar)
◻︎ Músculos rotadores
◻︎ Músculo multífido
◻︎ Músculos intertransversais
◻︎ Músculos interespinais
CHECKLIST MÚSCULOS
DA NUCA
◻︎ Músculo reto posterior menor da cabeça
◻︎ Músculo reto posterior maior da cabeça
◻︎ Músculo oblíquo superior da cabeça
◻︎ Músculo oblíquo inferior da cabeça
DO PEITORAL
◻︎ Músculo peitoral maior
◻︎ Músculo peitoral menor
◻︎ Músculo transverso do tórax
◻︎ Músculo serrátil anterior
◻︎ Músculos intercostais (externo, interno e
íntimo)
◻︎ Músculo diafragma
DO ABDOME
◻︎ Músculo oblíquo externo
◻︎ Músculo oblíquo interno
◻︎ Músculo transverso do abdome
◻︎ Músculo reto do abdome
DO DIAFRAGMA DA PELVE
◻︎ Músculo levantador do ânus
◻︎ Músculo isquiococcígeo
CHECKLIST DE LIGAMENTOS
MEMBRO SUPERIOR
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
☐ Lig. colateral radial
☐ Lig. colateral ulnar
☐ Corda oblíqua
☐ Lig. anular do rádio
MEMBRO INFERIOR
ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS
☐ Ligg. colaterais mediais e laterais
☐ Ligg. palmares
☐ Cápsulas articulares
CHECKLIST DE LIGAMENTOS
COLUNA E CRÂNIO
ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS
☐ Ligg. esternocostais radiados
☐ Ligg. esternocostais intra-articulares
☐ Ligg. costoxifoideos
CHECKLIST PLEXOS
PLEXO BRAQUIAL
C5 - T1
• Supraclavicular:
☐ Dorsal da escápula
☐ Supraescapular
☐ Subclávio
☐ Intercostal
☐ Torácico longo
• Infraclavicular:
☐ Peitoral lateral
☐ Musculocutâneo
☐ Mediano
☐ Peitoral medial
☐ Cutâneo medial do braço
☐ Cutâneo medial do antebraço
☐ Ulnar
☐ Subescapular superior
☐ Subescapular inferior
☐ Toracodorsal
☐ Axilar
☐ Radial
Bibliografia,
1. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; Anatomia Orientada para a
Clínica. 6º edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
2. PAULSEN, Friedrich; Waschke, Jens; Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23º edição, , Rio
de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
3. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana, 5º edição, Porto Alegre: Artmed, 2011.
4. STANDRING, Susan; Gray's Anatomy: A base anatômica da prática médica. 40º edição, Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
5. ROHEN, J. W. ; YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e
regional. 3º edição, São Paulo: Manole, 1993.
6. ABRAHAMS, P.H.; HUTCHINGS, R.T.; MARKS, S.C.Jr. Atlas colorido de Anatomia
Humana de McMinn. 4º edição, São Paulo: Manole, 2000.
Autores,
Apostila Teórica de Anatomia humana M1
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Texto)
Yuri Martins Guerra (Ilustrações e Design)
Carolina Menezes da Cunha; Gabriel dos Santos Sousa; Gustavo Lucena Jordão de
Vasconcellos; Manuella Jessyca Dutra Lima; Matheus Lin Coutinho de Assis Tacco; Victor de Quadros Bruno;
Victória Oliveira Monteiro da Silva (Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)