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F . A .

Anatomia Humana M1

Equipe de Monitoria
2019
F.A.Q
Anatomia humana M1

Ao leitor,
Este é o arquivo do F.A.Q. de Anatomia Humana M1 a respeito do conteúdo programático de
anatomia 2018. F.A.Q. é uma sigla em inglês para Perguntas Mais Frequentes. Assim, este documento contém
as perguntas mais comuns na hora de se descrever a anatomia deste período. Pode-se dizer que é um meio
termo entre a Apostila Teórica de Anatomia Humana M1 e o Check-list Anatomia Humana M1 em termos de
quantidade de matéria. Portanto, aproveitem e estudem bastante, pois anatomia é uma matéria que é substancial
na sua vida acadêmica, além de ser pré-requisito em matérias subsequentes.

Equipe de monitoria,
A Equipe de Monitoria de Anatomia 2018 é vinculada e certificada pelo Instituto de Ciências
Biomédicas UFRJ (ICB), sendo composta por alunos de graduação qualificados por meio de um processo
seletivo. Cada monitor contribuiu na elaboração dos materiais e, naturalmente, responsabilizou-se por
determinada parte do conteúdo programático, revisando-a. Portanto, são os monitores de anatomia:

• Ana Clara Campanelli Nobrega • Mirna Sanchez Carvalho


• Caio Gilabrete Freitas da Silva • Rafael Rebello Fonseca
• Cleiton Magno Ribeiro da Silva • Tiago Romano de Oliveira
• Guilherme Dutra dos Santos • Victor Sá de Oliveira
• Maurício Mendes Barbosa Filho • Yuri Martins Guerra

Agradecimentos,
Agradecemos ao Coordenador do Programa de Graduação em Anatomia, Prof. Rogério Panizzutti (MD
PhD), ao Coordenador do Programa de Monitoria Prof. Paulo Louzada (MD PhD), e aos Professores Titulares
de Anatomia Prof. Mário Ary Pires Neto (MD, PhD) e Prof. Ricardo de Ary Pires (MD, PhD). Além disso,
agradecemos a todos outros colegas que contribuíram de alguma forma com esse material.

Revisão Científica,
A revisão científica, da segunda tiragem deste presente documento, foi realizada pela Equipe de
Monitoria de Anatomia 2019, também, vinculada e certificada pelo Instituto de Ciências Biomédicas UFRJ
(ICB), composta pelos respectivos alunos de graduação abaixo, qualificados por meio de um processo seletivo.

• Bernardo Sorrentino Di Bernardi • Gustavo Lucena Jordão de Vasconcellos


• Carolina Menezes da Cunha • Matheus Lin Coutinho de Assis Tacco
• Fernanda de Carvalho Oliveira • Victor de Quadros Bruno
• Manuella Jessyca Dutra Lima • Victória Oliveira Monteiro da Silva
• Gabriel dos Santos Sousa • Yuri Santana Reis
Bem-vindo ao F.A.Q. de Anatomia Humana M1.

Os materiais para a monitoria de anatomia do primeiro período da Universidade Federal do


Rio de Janeiro - Apostila Teórica de Anatomia Humana e Check-List Anatomia Humana - foram
criteriosamente desenvolvidos de maneira a tornar o aprendizado mais acessível e atrativo.
Cada capítulo foi elaborado e revisado cuidadosamente, a estar em concordância com as
aulas teóricas e práticas, permitindo, de maneira organizada e simples, a construção de um
conhecimento que persista e incentive o estudo ainda mais aprofundado da anatomia. Em
nome de toda a equipe de monitoria 2019, esperamos que esse esforço seja de grande valia
para a sua formação enquanto estudante. Construamos um ótimo período!

Equipe de monitoria de Anatomia M1 2019

Este é o arquivo do F.A.Q. de Anatomia Humana M1 a respeito do conteúdo programático de


anatomia 2018.1. F.A.Q. é uma sigla em inglês para Perguntas Mais Frequentes. Assim, este
documento contém as perguntas mais comuns na hora de se descrever a anatomia deste
período. Pode-se dizer que é um meio-termo entre a Apostila Teórica de Anatomia Humana
M1 e o Check-list Anatomia Humana M1 em termos de quantidade de matéria. Portanto,
aproveitem e estudem bastante, pois anatomia é uma matéria que é substancial na sua vida
acadêmica, além de ser pré-requisito em matérias subsequentes.

Equipe de monitoria de Anatomia M1 2018


OSSOS

1. Descreva os limites anatômicos das cavidades orbitária, nasal e oral

Cavidade orbitária: O teto da órbita é formado pela parte orbital do frontal e pela asa menor
do esfenoide. A parte medial é formada principalmente pela lâmina frontal do etmoide, com
contribuição da maxila, do lacrimal e do esfenoide. A parte lateral é formada pelo processo
frontal do zigomático e pela asa maior do esfenoide. O assoalho da órbita é formado pela
maxila e também pelo zigomático e pelo palatino.

Cavidade nasal: O teto possui a parte nasal do frontal, o etmoide e o esfenoide. O assoalho
possui os processos palatinos das maxilas e lâminas horizontais dos palatinos. A parede
lateral é formada pela lâmina perpendicular do osso palatino, pela face nasal da maxila e pelas
conchas nasais (a superior e a média são parte do osso etmoide e a inferior é um osso em si).
Já o limite posterior são os cóanos, as aberturas para a nasofaringe.

Cavidade oral: A cavidade oral propriamente dita é delimitada superiormente pelos palatos
duro (processos palatinos das maxilas e lâminas horizontais dos palatinos) e mole. Já
inferiormente, o limite é o assoalho da boca, feito principalmente pelo músculo milo-hioide.
Lateralmente, nota-se que o limite é feito pelos dentes e por seus respectivos processos
alveolares (da maxila ou da mandíbula). Anteriormente, a delimitação é feita pelo vestíbulo,
espaço entre os dentes e os lábios. Por fim, o limite posterior é o istmo das fauces, que se
comunica com a orofaringe.

2. Descreva as vértebras

As vértebras são 33 no total: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígenas.

As partes genéricas das vértebras são: corpo vertebral (anterior), arco vertebral constituído
por pedículos e lâminas (posterior), forame vertebral originado pelo arco vertebral e pela parte
posterior do corpo vertebral, incisuras vertebrais (superior e inferior), processo espinhoso
(projetado a partir do arco vertebral), dois processos transversos, quatro processos articulares
(dois superiores e dois inferiores).

As principais características das vértebras cervicais são: presença de forames transversários


nos processos transversos, processo espinhoso bífido, forame vertebral triangular, corpo
vertebral pequeno com processo uncado (unco) na face superior e faces articulares superiores
inclinadas posteriormente e faces articulares inferiores inclinadas anteriormente. Formam o
esqueleto do pescoço.

Já as principais características das vértebras torácicas são: presença de três pares de fóveas
costais para articulação com as costelas (superior, posterior e do processo transverso),
processo espinhoso longo e com ângulo menor com o corpo, forame vertebral arredondado,
processos transversos alongados. Todas as vértebras torácicas se articulam com as costelas,
fornecendo sustentação.

Por outro lado, as principais características das vértebras lombares são: corpo mais volumoso,
processo espinhoso horizontal e quadrangular com ângulo maior com o corpo, forame
vertebral triangular e menor, processo transverso com processos acessórios, processos
mamilares na face posterior dos processos articulares superiores

Por fim, o sacro sustenta a coluna vertebral e forma a parte posterior da pelve óssea. Possui
cinco cristas transversas que representam a fusão dos processos das vertebras sacrais, além
de diversos acidentes ósseos. O cóccix é um pequeno osso triangular originado geralmente
de 4 vértebras rudimentares fusionadas.

Existem também as vértebras atípicas:

→Atlas (C1): não apresenta corpo vertebral. Apresenta um par de massas laterais. Duas faces
articulares para os côndilos occipitais e duas faces articulares para o áxis (C2). Apresenta a
fóvea para o dente do áxis, onde ele deverá se articular para atuar como eixo de movimentos
rotacionais. Apresenta arcos anterior e posterior, que possui o sulco da artéria vertebral, e
cada um dos arcos tem um tubérculo. Sustenta o peso do crânio.

→Áxis (C2): possui as estruturas típicas, como corpo e forame transversário. O diferencial é
a presença do dente do áxis, que se articular com o atlas para formar um eixo de rotação
(movimento do não).

→C7: Além das outras características das vértebras cervicais, seu processo espinhoso é bem
proeminente, sendo visível topograficamente. Além disso, por ser uma vértebra de transição,
o processo espinhoso pode não ser mais bífido.

→T12: Apresenta algumas modificações, como a presença de só um par de fóveas costais no


corpo, de processos mamilar e acessório, corpo maior e com maior angulação com o processo
espinhoso.

3. Descreva o gradil costal

O gradil costal é formado pela coluna torácica, pelas costelas com suas cartilagens condrais
e pelo esterno. O esterno é o osso que fecha anteriormente o gradil, recebendo as cartilagens
das costelas. Ele é a união de três processos ósseos: o manúbrio (mais superior), o esterno
propriamente dito e o apêndice xifoide. Nas duas divisas, nota-se a presença de sínfises:
manúbrio-esternal (ângulo de Louis) e xifoesternal. Ele ainda possui algumas incisuras. A
primeira, mais superior e ímpar é a incisura jugular. Nos dois lados dela, aparecem as incisuras
claviculares, no local da articulação esterno-clavicular. Por fim, aparecem 6-7 incisuras costais
de cada lado, nos locais de articulação com as costelas
Já as costelas possuem as seguintes características:

→Costelas Típicas (3 - 9): Apresenta 2 faces articulares, separadas pela crista da cabeça da
costela: uma face para a articulação com a vértebra de mesmo número e outra face para a
vértebra inferior a ela. O tubérculo da costela apresenta uma face articular para o processo
transverso da vértebra correspondente e uma face articular não rugosa que é o local de fixação
do ligamento costotransversário. Ele se separa da cabeça pelo colo da costela. Toda costela
também tem um ângulo e um sulco, onde passam um nervo, uma veia e uma artéria
intercostal.

→Costelas Atípicas (1, 2 e 10 - 12):

• 1ª costela: é a mais larga, curta e curva das 7 verdadeiras; apresenta uma face articular
na cabeça para a T1; 2 sulcos na superfície superior, separados pelo tubérculo do
músculo escaleno anterior – sulco da artéria subclávia e sulcos da veia subclávia.
• 2ª costela: sua cabeça tem 2 faces articulares para T1 e T2; apresenta a tuberosidade
do músculo serrátil anterior.
• 10ª – 12ª: Articulam-se com apenas uma vértebra.
• 11ª e 12ª: não tem colo nem tubérculo.

Elas também podem ser classificadas pela fixação no esterno:

→Verdadeiras (1 – 7): fixam-se diretamente ao esterno através de suas próprias cartilagens


costais;

→Falsas (8 – 10): suas cartilagens unem-se as cartilagens costais das costelas acima;

→Flutuantes (11 e 12): cartilagens rudimentares, sem conexão com o esterno; terminam na
musculatura abdominal.

4. Descreva os ossos da cintura escapular

A cintura escapular é composta por clavícula e escápula. A clavícula é composta por:


extremidade acromial (mais lateral), onde se articula com a escápula, tubérculo conoide, linha
trapezoide, sulco para o músculo subclávio e impressão do ligamento costo-clavicular e
extremidade esternal (mais medial), onde se articula com o esterno. Os acidentes encontram-
se na face inferior da clavícula, mais áspera.

A escápula possui três margens (superior, medial e lateral) e três ângulos (superior, inferior e
lateral). Seus acidentes são: espinha da escápula, fossa supraespinal e fossa infraespinal, na
região posterior, fossa subescapular, processo coracoide e acrômio (articula-se com a
clavícula), na região anterior, incisura da escápula na parte superior, cavidade glenoide
(articula-se com o úmero) e tubérculos supra e infraglenoidal na região lateral. Os acidentes
na lateral da escápula estão separados do resto do osso pelo colo da escápula.
5. Descreva os ossos do braço, do antebraço e da mão

O braço possui um único osso: o úmero. É um osso longo, o terceiro maior do corpo.
Na epífise proximal, tem-se os seguintes acidentes anatômicos: cabeça do úmero (se articula
com a escápula), colo anatômico, colo cirúrgico e o sulco intertubercular, delimitado pelos
tubérculos menor (mais anterior) e maior (mais lateral) e suas cristas. Na diáfise, tem-se a
tuberosidade para o músculo deltoide (ântero-lateral) e sulco para o nervo radial (posterior).
Na epífise distal, encontram-se o côndilo umeral, que abarca a tróclea e a fossa coronoidea
(mais mediais, se articulam com a ulna), capítulo e fossa radial (mais laterias, se articulam
com o rádio), fossa do olecrano (posterior) e epicôndilos medial (com o sulco do nervo ulnar)
e lateral.

O antebraço é constituído pelo rádio e pela ulna. Na epífise proximal do rádio estão: cabeça
do rádio (articula-se com o capítulo), colo do rádio, tuberosidade do rádio. A diáfise possui 3
margens (anterior, posterior e interóssea) e 3 faces (anterior, posterior e lateral). Na epífise
distal do rádio estão: processo estiloide do rádio (lateral), incisura ulnar do rádio, tubérculo
dorsal, sulco dos tendões dos músculos extensor longo do polegar, extensor dos dedos,
extensor do indicador e extensores radiais longo e curto do carpo. Já na ulna, em sua epífise
proximal, nota-se: olécrano (forma o cotovelo), incisura troclear (articula-se com a tróclea),
incisura radial da ulna, processo coronoide e tuberosidade da ulna. A diáfise da ulna também
apresenta 3 margens e 3 faces. A epífise distal da ulna é composta pela cabeça da ulna e
processo estiloide (medial).

A mão se divide em: carpo, metacarpo e falange. O carpo é mais proximal e se articula com o
rádio. Possui oito ossos, dispostos em duas fileiras. A fileira proximal, de lateral para medial,
é composta por escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. Já a fileira distal possui, também
de lateral para medial, trapézio, trapezoide, capitato e hamato (esse possui uma proeminência,
chamada hâmulo). Já os ossos metacarpais comunicam o carpo com os dedos. Eles são
numerados no sentido latero-medial em I, II, III, IV e V. Cada um possui uma base, um corpo
e uma cabeça. Os ossos dos dedos são as falanges. Cada mão tem 14 delas, todas com base,
corpo e cabeça. Cada dedo possui três falanges (distal, média e proximal), com exceção do
polegar, que apresenta apenas 2 (proximal e distal), sendo que as falanges distais apresentam
uma tuberosidade na extremidade, formando a polpa digital.

6. Descreva os ossos da cintura pélvica

A cintura pélvica é formada pelos dois ossos do quadril (ou ossos pélvicos ou ilíacos) e o
sacro, que já foi descrito. Os ossos do quadril unem-se anteriormente na sínfise púbica. Cada
um se articula posteriormente com a porção superior do sacro, na face auricular, e,
lateralmente no acetábulo, com o fêmur. O osso ilíaco é resultado da fusão de três ossos, que
são: ílio (porção superior), ísquio (porção postero-inferior) e púbis (antero-inferior).
O ilío é dividido em asa (superior, 80% do osso) e corpo (inferior). Ele possui como principais
acidentes a crista ilíaca (superior) com a tuberosidade ilíaca em sua porção póstero-medial,
as espinhas ilíacas antero-superior, ântero-inferior, póstero-inferior e póstero-superior e as
linhas glúteas (anterior, posterior e inferior), reflexo da fixação dos músculos glúteos.

O ísquio possui um corpo (superior) e um ramo (inferior). Ele possui as incisuras isquiáticas
maior e menor, separadas pela espinha isquiática, e o túber isquiático, local de apoio do corpo
quando estamos sentados.

O púbis é seccionado em ramos superior e inferior. Ele apresenta a face sinfisial, onde se
articula com o osso coxal contralateral. Além disso, esse osso possui, medialmente, a linha
pectínea (do púbis), que termina no tubérculo púbico. Também se nota, lateralmente, a crista
obturatória, que termina no sulco obturatório.

Cada osso forma uma porção do acetábulo, uma cavidade lateral em que se articula a cabeça
do fêmur. Ela tem uma margem, chamada de limbo, que circunda a face semilunar do
acetábulo. Onde ela é incompleta, é a incisura do acetábulo. Por fim, a fossa do acetábulo é
a cavidade central.

7. Descreva os ossos do membro inferior

Na região da coxa, encontra-se o fêmur, o mais longo e pesado osso do corpo. Articula-se
proximamente com o acetábulo do osso ilíaco e distalmente com a patela e a tíbia. A epífise
proximal contém: cabeça e colo do fêmur, fóvea da cabeça do fêmur, trocânteres maior e
menor, linha intertrocantérica (anterior), crista intertrocantérica (posterior) e tuberosidade
glútea (posterior). A face posterior da diáfise contém a linha áspera, com os lábios medial e
lateral (originada na tuberosidade glútea) e as linhas supra-epicondilar lateral e medial. A
epífise distal possui os côndilos lateral e medial com os seus epicôndilos lateral e medial,
tubérculo do adutor (medial), fossa intercondilar, na face posterior, e face patelar, na região
anterior.

A perna possui os ossos tíbia e fíbula. A tíbia é o segundo maior osso do corpo, e se articula
com a parte distal do fêmur. Na sua epífise proximal estão: côndilo medial, côndilo lateral (com
a face fibular), face articular superior (em cima dos côndilos, dividida em facetas medial e
lateral), eminência intercondilar (com seus tubérculos intercondilares medial e lateral),
tubérculo de Gerdy (ântero-lateral), tuberosidade da tíbia (anterior) e a linha oblíqua, entre os
dois últimos. A diáfise possui 3 margens e 3 faces, além da linha para o músculo sóleo
(posterior). Na epífise distal estão: incisura fibular, face articular inferior, maléolo medial e face
articular do maléolo medial. Já a fíbula não se articula com o fêmur, possuindo duas
articulações com a tíbia e outra com o pé. Na sua epífise proximal, encontram-se: cabeça da
fíbula e face articular para a tíbia. A diáfise também possui 3 margens e 3 faces. Na epífise
distal, localizam-se: maléolo lateral, face articular do maléolo lateral, fossa do maléolo lateral.
Os ossos do pé são divididos em três porções: tarso (mais proximal), metatarso e falanges
(mais distais). No carpo, temos 7 ossos. O talus é o único osso do pé que se articula com os
ossos da perna. Sua face superior é segurada pelos 2 maléolos e contém a tróclea, região
que se articula com os ossos da perna. Apresenta o processo posterior, que contém o sulco
para o tendão do músculo flexor longo do hálux, ladeado por dois tubérculos, medial e lateral.
Já o calcâneo articula-se com o talus superiormente, em dois contatos articulares, originando
uma proeminência medial, o sustentáculo do talus. Anteriormente, articula-se com o cuboide,
osso mais lateral do tarso, com uma tuberosidade. Já o navicular, um osso medial em forma
de barco articula-se com o talus posteriormente e anteriormente com os 3 cuneiformes. Esses
ossos são os mais mediais e são nomeados como medial, intermediário e lateral. Eles
articulam-se com o navicular posteriormente e anteriormente com a base de seu metatarsal
correspondente. Já o metatarso possui 5 ossos metatarsais, numerados de medial para
lateral, cada um com base, corpo e cabeça. O quinto metatarsal possui uma tuberosidade
lateral. Por fim, as falanges formam os dedos do pé. De forma similar a mão, os dedos têm 3
falanges, exceto o hálux, que possui duas.

8. Compare o fêmur e o úmero

Ambos são considerados ossos longos e fornecem a maior parte da estrutura óssea de seus
respectivos membros. Outra semelhança é que cada um deles se articula com uma cintura:
escapular no caso do úmero e pélvica no caso do fêmur, cada um com uma cavidade, glenoide
e acetábulo, respectivamente. Para tal, ambos possuem uma cabeça arredondada que se
encaixa nessa cavidade. Além disso, eles se articulam inferiormente com dois ossos menores
cada um: ulna e rádio no caso do úmero e tíbia e patela no caso do fêmur.

Como diferenças podemos apontar, além de obviamente a localização, o tamanho, já que o


fêmur é o maior e mais volumoso osso do corpo humano. Além disso, o fêmur, por ser maior,
apresenta dois côndilos na sua epífise distal. Por fim, o fêmur, por fixar músculos mais fortes,
apresenta acidentes mais proeminentes em comparação ao úmero (côndilos e trocânteres,
por exemplo)
ARTICULAÇÕES / JUNTURAS

1. Descreva os tipos de juntura

As junturas podem ser divididas de acordo com o elemento que interpõe as peças que se
articulam. Há três tipos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais.

→Fibrosas: são constituídas de tecido conjuntivo fibroso e possuem pouco ou nenhum


movimento, as superfícies dos ossos estão quase em contato direto. Podem ser do tipo:

• Sutura, onde as extremidades dos ossos possuem um sulco que os mantêm firmes e
unidos, como na abóbada craniana;
• Sindesmose, que une os ossos com uma lâmina de tecido fibroso, como no caso da
sindesmose tibiofibular;
• Gonfose, que é análogo ao encaixe de um pino em um receptáculo, como na raiz do
dente encaixando no processo alveolar da maxila ou da mandíbula.

→Cartilaginosas: são constituídas por tecido cartilaginoso, que permite pequenos movimentos
e são divididas em:

• Sincondrose, que constitui uma juntura de cartilagem hialina temporária, remanescente


do desenvolvimento embrionário, como exemplo, há as articulações condro-costais, e
em
• Sínfise, composta por fibrocartilagens resistentes, como no caso da sínfise pública e
disco intervertebral.

→Sinoviais: correspondem à maioria das articulações do corpo e permitem o livre movimento


entre os ossos, sendo articulações de locomoção. Possuem uma cápsula articular contendo
uma cavidade preenchida com líquido sinovial, que lubrifica a juntura, e podem ser reforçados
por ligamentos extra ou intracapsulares. Podem ser divididas em uniaxiais, biaxiais ou triaxiais,
dependendo de em quantos eixos ela permite movimento:

• Planas (uniaxial): Permite deslizamento no plano da superfície (acromioclavicular,


intercarpicas, carpometacarpica);
• Gínglimos (uniaxial): Permite flexão e extensão (cotovelo, interfalangianas);
• Trocóideas (uniaxial): Permite rotação em torno de um eixo central (atlantoaxial,
radioulnar proximal);
• Selares (biaxial): Encaixe recíproco, permite abdução, adução, flexão e extensão
(esterno-clavicular);
• Elipsóideas (biaxial): Permite abdução, adução, flexão e extensão, movimento em um
plano maior que outro (metacarpofalângicas, punho);
• Esferóideas (triaxial): Cabeça de um osso na cavidade de outro, permite abdução,
adução, flexão, extensão, rotação medial e rotação lateral (escapuloumeral,
coxofemural).

2. Descreva a articulação têmporo-mandibular (ATM)

A ATM é uma articulação sinovial com uma combinação de gínglimo e articulação plana. É
formada pela parte anterior da fossa mandibular do osso temporal, o tubérculo articular e o
côndilo da mandíbula. As partes mais importantes dessa articulação são:

→Cápsula Articular - É um fino envoltório frouxo que está inserido anteriormente no tubérculo
articular, posteriormente na fissura escamo timpânica, acima na fossa mandibular e abaixo no
colo da mandíbula.

→Disco Articular - é uma lâmina ovulada e fina situada entro o côndilo da mandíbula e a fossa
mandibular. Divide a articulação em parte superior e inferior, cada qual guarnecida com uma
membrana sinovial. Sua face superior é côncavo convexa para se ajustar ao tubérculo, sendo
responsável pela função de movimentos planos. Já fossa da mandíbula e sua face inferior é
côncava para se ajustar ao côndilo da mandíbula, sendo responsável pelos movimentos de
dobradiça.

→Ligamento Temporomandibular Lateral - consiste em dois curtos fascículos estreitos. Está


inserido acima no arco zigomático e abaixo na face lateral do colo da mandíbula.

→Ligamento Esfenomandibular - é uma faixa fina e achatada que se localiza medial à capsula.
Está inserido na espinha do esfenoide e abaixo na lígula do forame mandibular.

→Ligamento Estilomandibular - posterior à capsula, insere-se no processo estiloide e na


margem posterior do angulo da mandíbula, separa a glândula parótida da submandibular.

Obs.: Músculos da mastigação: temporal, masseter e pterigoideos medial e lateral.

3. Descreve as articulações vertebrais

As articulações são entre dois grupos de estruturas: corpos e processos articulares:

→Articulações dos corpos vertebrais:

São articulações do tipo Cartilaginosa Secundária (sínfise). Assim, as superfícies articulares


são recobertas por cartilagem hialina. Entre duas vertebras há um disco intervertebral
fibrocartilaginoso, composto por duas porções: um anel fibroso externo (composto por lâminas
concêntricas de fibrocartilagem que seguem obliquamente de uma vértebra a outra. A porção
posterior é menos resistente) que circunda um núcleo pulposo gelatinoso interno, o qual tem
localização mais posterior e atua como um absorvente de choque. Não há disco entre C1
(atlas) e C2 (áxis). Apresenta alguns ligamentos que ajudam na fixação das articulações:
• Ligamento longitudinal anterior: recobre e conecta a parte anterior dos corpos
vertebrais. É firmemente fixado aos discos intervertebrais e ao periósteo dos corpos
vertebrais. Evita a hiperextensão da coluna vertebral.
• Ligamento longitudinal posterior: é mais estreito e mais fraco que o anterior. Corre ao
longo da borda anterior do canal vertebral fixando-se então aos discos intervertebrais
e à parte posterior dos corpos vertebrais. Ajuda a evitar a hiperflexão da coluna e a
protusão posterior do núcleo pulposo.

→Articulações dos arcos vertebrais:

São articulações sinoviais do tipo plano que ocorrem entre o processo articular inferior da
vertebra superior e o processo articular superior da vértebra inferior. Há capsula articular
frouxa e delgada revestida internamente por membrana sinovial. Apresenta alguns ligamentos
que ajudam na fixação das articulações:

• Os ligamentos amarelos são aqueles que ligam lâminas laterais de duas vértebras
adjacentes. Ajudam a preservar a curvatura normal da coluna. Formam a parede
posterior do canal vertebral, juntamente com as lâminas;
• Os processos espinhosos adjacentes são unidos por ligamentos supraespinais e por
ligamentos interespinais;
• Os ligamentos intertransversários ligam as porções distais dos processos transversos
ipsilaterais adjacentes;
• Ligamentos costotransversários propriamente dito, lateral e superior. Fixam a costela
ao processo transverso da vértebra correspondente;
• Ligamento radiado da cabeça da costela tem a função de recobrir a cabeça da costela,
fixando-a na sua articulação com o corpo de duas vértebras e seus respectivos discos
intercalares.

Além disso, existem algumas articulações peculiares nas primeiras vértebras cervicais:

→Articulações atlantoaxiais:

São sinoviais, entre C1 e C2. Existem duas articulações laterais (entre as faces inferiores das
massas laterais de C I e as faces superiores de C II) e uma mediana (entre o dente de C II e
o arco anterior do atlas). Durante o movimento de rotação, o crânio e o atlas giram como uma
unidade sobre o axis. O movimento excessivo é impedido pelos ligamentos alares, que ligam
as bordas laterais do forame magno ao dente do axis, um de cada lado.

→Articulações atlantooccipitais:

São aquelas entre as faces articulares superiores de C1 e os côndilos do occipital. São


sinoviais do tipo condilóide, e permitem o movimento de afirmação. Além disso, o crânio e C1
também estão ligados por membranas atlantoccipitais anterior e posterior, as quais se
estendem dos arcos anterior e posterior de C1 até as bordas anterior e posterior do forame
magno.
4. Descreva a articulação do ombro

O ombro é uma articulação sinovial esferóidea. A cabeça do úmero articula-se com a cavidade
glenoidal, aprofundada por um anel fibrocartilagíneo (lábio glenoidal). A manutenção da
cabeça do úmero dentro da cavidade se dá pela presença dos músculos do manguito rotador:
supra-espinal, infra-espinal, redondo menor e subescapular. A articulação é envolvida por uma
cápsula fibrosa, que se fixa na cavidade glenoidal e no colo anatômico do úmero. O ligamento
coracoacromial perpassa superiormente a articulação, evitando sua luxação.

Já a articulação acromioclavicular é do tipo sinovial plana. Ela é estabilizada pelos ligamentos


acrômio-clavicular e coraco-clavicular, que é a união de dois ligamentos: o trapezoide e o
conoide, que se fixam nos acidentes claviculares de mesmos nomes.

Obs.: Articulação Esternoclavicular é uma articulação do tipo selar (encaixe recíproco),


dividida em dois compartimentos por um disco articular. Esse disco é firmemente fixado aos
ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior, assim como ao ligamento interclavicular,
conferindo com isso bastante força a articulação.

5. Descreva a articulação do cotovelo

Articulação do tipo gínglimo. No cotovelo, a tróclea e o capítulo do úmero se articulam com a


incisura troclear da ulna e a cabeça do rádio. Uma cápsula fibrosa envolve a articulação do
cotovelo, sendo fixada ao úmero nas margens medial e lateral das faces articulares do capítulo
e da tróclea.

Os ligamentos extracapsulares ajudam a manter a articulação no lugar. Dentre desse grupo,


nota-se os ligamentos colaterais. Eles são espessamentos triangulares medial e lateral da
capsula fibrosa. O ligamento colateral radial inicia no epicôndilo lateral do úmero e se funde
distalmente ao ligamento anular da cabeça do rádio, o qual mantém a cabeça do rádio na
incisura radial da ulna permitindo os movimentos de pronação e supinação. O ligamento
colateral ulnar se estende do epicôndilo medial do úmero até o processo coronoide e o
olecrano. Além disso, também há o ligamento anular da cabeça do rádio e a corda oblíqua.

6. Descreva a articulação do punho

A articulação do punho é formada pelas articulações radio-ulnar distal e rádio-cárpica:

A articulação rádio-ulnar distal é uma juntura trocóide formada entre a cabeça da ulna e a
incisura ulnar do rádio, extremidade inferior. É unida pela cápsula articular e pelo disco
articular:
• Cápsula Articular - é constituída de feixes de fibras inseridas nas margens da incisura
ulnar e na cabeça da ulna. Apresenta dois espessamentos denominados ligamento
radioulnar ventral e radioulnar dorsal.
• Disco Articular - Tem forma triangular e está colocado transversalmente sob a cabeça
da ulna, unindo firmemente as extremidades da ulna e do rádio.

Já a articulação rádio-cárpica é uma juntura elipsóidea, capaz de fazer flexão-extensão e


abdução-adução. É formada pela extremidade distal do rádio e a face distal do disco articular
com os ossos escafoide, semilunar e piramidal. A articulação rádio-cárpica é reforçada pelos
seguintes ligamentos:

• Ligamento Radiocárpico Palmar - É um largo feixe membranoso inserido na margem


anterior da extremidade distal do rádio, no seu processo estiloide e na face palmar da
extremidade distal da ulna. Suas fibras se dirigem distalmente para inserir-se nos ossos
escafoide, semilunar e piramidal
• Ligamento Radiocárpico Dorsal - É menos espesso e resistente que o palmar. Sua
inserção proximal é na borda posterior da extremidade distal do rádio. Suas fibras são
dirigidas obliquamente no sentido distal e ulnar e fixam-se nos ossos escafoide,
semilunar e piramidal. Junto com seu correspondente palmar, fazem com que a mão
prone junto com o antebraço
• Ligamento Colateral Ulnar - É um cordão arredondado inserido proximamente na
extremidade do processo estiloide da ulna e distalmente nos ossos piramidal e
pisiforme.
• Ligamento Colateral Radial - Estende-se do ápice do processo estiloide do rádio para
o lado radial do escafoide.

Obs.: Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações


intercarpicas, carpometacarpica, intermetacárpicas, metacarpofalângeas e interfalangianas
proximais e distais.

7. Descreva a articulação do quadril

É uma articulação do tipo esferoide, composta pela cabeça do fêmur que se encaixa na
cavidade do acetábulo. É formada por uma cápsula articular forte e espessa que envolve toda
a articulação coxofemoral (muita resistência). Os ligamentos que reforçam a articulação são:
iliofemoral, pubofemoral e ísquiofemoral, que saem de suas respectivas partes do osso do
quadril e se fixam nos trocânteres e na linha intertrocantérica. Também se destacam os
ligamentos da cabeça do fêmur (prende-se na fóvea da cabeça do fêmur), margem acetabular
(possui fibras cartilagíneas) e transverso do acetábulo (fecha a incisura do acetábulo). É uma
articulação muito estável e que dificilmente sofre fraturas.
8. Descreva a articulação do joelho

O joelho é uma articulação sinovial do tipo gínglimo, porém, há divergências, uma vez que ela
permite um certo grau de rotação. Ela é composta por 3 articulações: as articulações lateral e
medial do fêmur com a tíbia e a articulação femoropatelar (esta última é sinovial plana).

Possui uma cápsula articular fibrosa que se fixa superiormente ao fêmur e inferiormente à face
articular da tíbia. Uma extensa membrana sinovial reveste a face interna da cápsula fibrosa
fixando-se na periferia da patela e nas margens dos meniscos.

A cápsula fibrosa é reforçada por 5 ligamentos extracapsulares:

• O Ligamento patelar, parte distal do tendão do quadríceps femoral que passa pelo ápice
e margens adjacentes da patela para a tuberosidade da tíbia fundindo-se com os
retináculos medial e lateral da patela.
• O Ligamento colateral fibular, que se estende inferiormente do epicôndilo lateral do
fêmur até a face lateral da cabeça da fíbula.
• O Ligamento colateral tibial, se estende do epicôndilo medial do fêmur até o côndilo
medial e parte superior da face medial da tíbia. As fibras profundas desse ligamento
são presas firmemente ao menisco medial.
• O Ligamento poplíteo obliquo, que se origina posteriormente ao côndilo medial da tíbia
passando supero-lateralmente para fixar-se na parte superior da capsula fibrosa.
• O Ligamento poplíteo arqueado, que se origina da face posterior da cabeça da fíbula,
passa supero-medialmente sobre o tendão do músculo poplíteo e espalha-se sobre a
face posterior da articulação do joelho.

Existem também 4 ligamentos intra-articulares, os cruzados, que formam uma cruz dentro da
cápsula articular unindo o fêmur e a tíbia, e os meniscos, que são placas semilunares
fibrocartilaginosas.

• LCA – Ligamento Cruzado Anterior, que se origina da área intercondilar anterior da tíbia
e fixa-se na parte posterior da área lateral do côndilo lateral do fêmur;
• LCP – Ligamento Cruzado Posterior, que se origina na área intercondilar posterior da
tíbia fixando-se na parte anterior da área lateral do côndilo medial do fêmur;
• Menisco medial, que tem seu corno anterior preso a área intercondilar anterior da tíbia
e o corno posterior preso a área intercondilar posterior da tíbia;
• Menisco lateral, que é preso pelo ligamento meniscofemoral posterior ao ligamento
cruzado posterior e ao côndilo medial do fêmur.

9. Descreva a articulação do tornozelo

A articulação do tornozelo propriamente dita é um gínglimo (dobradiça) formada pela


extremidade distal da tíbia e fíbula, ligamento transverso inferior e o tálus. A tróclea do tálus
fica encaixada entre os maléolos, de forma a prendê-la. Os ossos são ligados pela cápsula
articular, que recobre a articulação. A parte anterior da cápsula é uma camada membranosa
larga e fina. A parte posterior da cápsula é muito fina e formada principalmente por fibras
transversais. As partes laterais são reforçadas pelos ligamentos:

→Ligamento Deltóideo (Ligamento Colateral Medial) é um feixe triangular, robusto e achatado


com as seguintes fibras:

• Fibras Tibionaviculares: Estão inseridas na tuberosidade do osso navicular e posterior


a este elas se unem com a margem medial do ligamento calcaneonavicular plantar.
• Fibras Calcaneotibiais: Descem quase perpendicularmente para se inserir em toda a
extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
• Fibras Talotibiais Posteriores: Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado interno
do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco para o tendão
do flexor longo do hálux.
• Fibras Talotibiais Anteriores: Estão inseridas na ponta do maléolo medial e na face
medial do talo.

→Ligamento Talofibular Anterior: Dirige-se anterior e medialmente a margem anterior do


maléolo fibular para o talo, anteriormente a sua faceta articular lateral.

→Ligamento Talofibular posterior: Corre quase horizontalmente da depressão na parte medial


e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na face posterior do talo,
imediatamente lateral ao sulco para o tendão flexor longo do hálux.

→Ligamento Calcaneofibular: É um cordão estreito e arredondado que corre do ápice do


maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.

Obs1.: Os três ligamentos acima podem ser agrupados no “ligamento colateral lateral”.

Obs2.: Distalmente às articulações estudadas acima, encontramos ainda as articulações


intertársicas, tarsometatársicas, intermetatársicas, metatarsofalangeanas e articulação dos
dedos.
MÚSCULOS

1. Descreva os músculos da mímica facial

Na região superior da cabeça, temos o músculo epicrânio, que se divide nos ventres occipital,
responsável pela contração do couro cabeludo e ventral, responsável pelo enrugamento
transversal da testa, resultando em expressão de preocupação ou raiva. Temos também os
músculos auriculares, responsáveis pela movimentação das orelhas, os quais estão ausentes
na maioria das pessoas. Ao redor dos olhos, temos o músculo orbicular do olho, que se divide
em parte palpebral, parte lacrimal e parte orbital, sendo responsável pelo fechamento das
pálpebras, pela compressão do saco lacrimal e pelo movimento dos supercílios. Próximo a
esse músculo, temos o corrugador do supercílio e prócero, que enrugam a pele da fronte e
dos supercílios. Na região do nariz, temos o músculo nasal, que se divide na parte alar (que
aumenta a asa do nariz) e parte transversa (que atua junto com o prócero), além do abaixador
do septo do nariz.

Próximo a boca, temos vários músculos que atuam na sua movimentação e de estruturas
adjacentes. São eles: músculo orbicular da boca, músculo levantador do lábio superior e da
asa do nariz, músculo levantador do ângulo da boca, músculo abaixador do lábio inferior,
músculo abaixador do ângulo da boca, músculo mentual, músculo zigomático maior, músculo
zigomático menor, músculo risório e músculo bucinador. O sorriso é resultado da contração
dos músculos levantadores e risório, mas principalmente, da ação do bucinador, também
responsável pelo movimento de sopro. Na região do pescoço, temos ainda o músculo
platisma, responsável por esticar a pele, como numa expressão de desespero.

2. Descreva os músculos da mastigação

Os músculos da mastigação são: temporal, masseter, pterigoideo lateral e pterigoideo medial.

O temporal fica na fossa temporal e eleva a mandíbula, fechando a boca. O masseter também
o faz, além de contribuir um pouco para fazer o movimento de protusão. O pterigoideo lateral
possui duas cabeças, que, atuando unilateralmente, realizam os movimentos laterais da
mandíbula. Já a contração bilateral é responsável por descer a mandíbula, abrindo a boca, e
pela protusão. Já o pterigoideo lateral eleva a mandíbula como o masseter e atua em
movimentos de rangido
3. Descreva os músculos do pescoço

O platisma, músculo mais superficial, possui inserção na pele. Ele é responsável por esticar a
pele dessa região, causando a expressão facial de “desespero”. Embora esteja no pescoço,
ele é mais comumente agrupado nos músculos da mímica facial, já que participa dessa função.

O músculo esternocleidomastoideo (ECOM), por sua vez, possui fixação tripla, sendo
responsável pela movimentação e fixação da cabeça. Acima do osso hioide, temos os
músculos supra-hioides, que formam o assoalho da cavidade oral: músculo digástrico,
músculo milo-hióideo, músculo gênio-hióideo e músculo estilo-hióideo. Eles têm a função de
elevar e puxar para a frente a laringe no momento da deglutição. Abaixo do osso hioide, temos
os infra-hioides: na primeira camada, músculo esterno-hióideo, músculo omo-hióideo; na
segunda camada, músculo tireo-hióideo e músculo esternotireióideo, envolvidos na fixação do
osso hiódeio. Esses músculos abaixam e puxam para trás a faringe após a deglutição.

Na região vertebral anterior (pré-vertebral) encontram-se o músculo longo da cabeça e o


músculo longo do pescoço (entre as cervicais e primeiras torácicas), que são responsáveis
pela inclinação e rotação ipsilateral da cabeça quando usados unilateralmente e também
fletem o pescoço e a cabeça para frente quando contraídos bilateralmente. Além disso,
destacam-se os músculos reto anterior da cabeça e reto lateral da cabeça. Na região cervical
posterior encontram-se o grupo dos músculos escalenos: m. escaleno anterior, m. escaleno
médio (giram a primeira costela e inclinam/giram lateralmente o pescoço) e o m. escaleno
posterior (eleva a segunda costela, inclina e gira lateralmente o pescoço).

4. Descreva a musculatura da nuca

A primeira camada de musculatura da nuca é composta pelo músculo trapézio, que eleva,
aduz e roda lateralmente a escápula. Mais profundamente, na segunda camada, temos o
esplênio da cabeça e do pescoço, que fazem a extensão da cabeça; e o levantador da
escápula, responsável por elevar a escápula e rodar ipsilateralmente a cabeça. Na terceira
camada, encontram-se os músculos longuíssimos da cabeça e do pescoço (responsáveis pela
inclinação ipsilateral da coluna) e os semiespinais da cabeça (extensão e inclinação ipsilateral
da cabeça) e do pescoço (extensão e rotação contralateral do pescoço). Já na quarta camada,
estão os músculos suboccipitais (reto posteriores menor e maior da cabeça, oblíquo superior
e oblíquo inferior), que são responsáveis pela inclinação, rotação e extensão da cabeça.

5. Descreva os músculos do dorso

Os músculos mais superficiais do dorso são o trapézio e latíssimo do dorso (faz a adução e
extensão do braço). Os músculos da segunda camada são: os romboides, responsáveis por
fixar a parte superior do esqueleto apendicular ao axial; e os serráteis posteriores superior
(eleva as primeiras costelas) e inferior (abaixa as últimas costelas). Já na terceira camada,
temos o complexo do músculo eretor da espinha, que possui 3 músculos: espinal (mais
medial), longuíssimo (intermédio) e iliocostal (lateral), que trabalham juntos para estender a
coluna.

Por fim, na camada mais profunda, estão os músculos rotadores (vão do processo transverso
de uma vértebra para o processo espinhoso da vértebra superior), intertransversários e
interespinais, que vão de um processo ao outro correspondente, multífidos, que saem do ilíaco
e se fixam nos processos mamilares (lombares), transversos (torácicas) e articulares
(cervicais), e os levantadores da costela, que saem do processo transverso da vértebra e se
fixam na primeira (curto) ou segunda (longo) costela inferior à vértebra.

6. Descreva a musculatura que forma a parede torácica

A parede torácica é composta mais superficialmente pelos músculos serráteis anterior e


póstero-superior (auxiliares da inspiração) e póstero-inferior (auxiliar da expiração). Os
músculos transversos do tórax abaixam as costelas, enquanto os intercostais auxiliam a
respiração forçada. São eles externo, interno e íntimo, sendo que apenas o externo não
alcança o esterno, enquanto os outros não alcançam as vértebras. Além disso, há o músculo
diafragma, principal músculo da inspiração. Possui três partes musculares (esternal, costal e
lombar) e um centro tendíneo, que possui três hiatos para alocar a aorta, a veia cava inferior
e o esôfago.

7. Descreva os músculos da parede abdominal

A parede abdominal é composta pelo músculo reto abdominal, principal responsável pela
flexão do tronco, o músculo piramidal e os músculos largos do abdômen, que são: músculo
oblíquo externo, músculo oblíquo interno e músculo transverso.

8. Descreva os músculos do manguito rotador

O manguito rotador constitui-se em um grupo de músculos e seus respectivos tendões que


têm como função a estabilização do ombro. Ele é formado por quatro músculos: subescapular,
supra-espinal, infra-espinal e redondo menor. Com exceção do supraespinal, todos são
responsáveis pelo movimento de rotação do úmero. A principal função do manguito rotador é
garantir a manutenção da cabeça do úmero na cavidade glenoidal, auxiliados pelos ligamentos
dessa articulação, em especial o coracoacromial. Já os músculos supraespinal, infraespinal e
redondo menor têm sua fixação no tubérculo maior do úmero, enquanto o músculo
subescapular origina-se no tubérculo menor. O supraespinal origina-se distalmente na fossa
supraespinal da escápula e auxilia o músculo deltoide na abdução. Enquanto o infraespinal
tem essa origem na fossa infraespinal da escápula e é o principal rotador lateral do úmero. O
redondo menor, por sua vez, prende-se na margem lateral da escápula e atua na rotação
lateral e na adução do braço. Por fim, o músculo subescapular se origina na fossa
subescapular da escápula e atua na rotação medial e auxilia na adução.

9. Descreva os músculos da cintura escapular

Os músculos da cintura escapular são:

Mais superior e lateralmente, temos o músculo deltoide, responsável por aguentar o peso do
braço. Ele balança o membro superior (MS) na marcha e tem três partes, anterior, média e
posterior. Conforme a atuação separada das partes, ele pode fletir, estender, abduzir e rodar
lateral e medialmente o membro. Na parte anterior, temos o músculo peitoral maior,
responsável pelos movimentos de adução e rotação medial do braço. Graças também à
atuação separada de suas duas partes (clavicular e esternocostal), ele pode fletir e estender
o braço. Já o músculo peitoral menor estabiliza a escápula em sua posição, enquanto o
redondo maior auxilia na adução do MS. Por fim, temos os músculos do manguito rotador, que
já foram descritos anteriormente.

10. Descreva os músculos do braço

Na loja anterior do braço, temos o músculo bíceps braquial, que flete o antebraço, assim como
o músculo braquial e o coraco-braquial. Na loja posterior, temos as três cabeças do tríceps
braquial (longa, medial e lateral), que estendem o antebraço.

11. Descreva os músculos do antebraço

No antebraço, temos a loja anterior dividida em quatro camadas. Temos na primeira camada
o pronador redondo e os músculos responsáveis pela flexão da mão e/ou dos dedos, de lateral
para medial: músculo flexor radial do carpo, músculo palmar longo e músculo flexor ulnar do
carpo. Na segunda camada, temos o músculo superficial flexor dos dedos, que se insere nas
falanges proximais. Já na terceira, temos o músculo flexor profundo dos dedos, que se insere
nas falanges médias ou distais, e o músculo flexor longo do polegar. Na última camada, temos
o pronador quadrado, que não se insere no úmero. Esses músculos da loja anterior têm sua
origem no epicôndilo medial, através do tendão comum dos flexores.

Na loja lateral, superficialmente, temos o músculo braquiorradial, que flete o antebraço. Temos
também os músculos extensores radiais longo e curto do carpo, que estendem a mão.
Profundamente, temos o músculo supinador, responsável pelo movimento de supinação do
antebraço. Na loja posterior, superficialmente, temos músculo extensor dos dedos, o músculo
extensor do dedo mínimo, o músculo extensor ulnar do carpo e o músculo ancônio, este último
é sinergista do tríceps responsável pela extensão do antebraço. Mais profundamente, temos
os músculos abdutor longo do polegar, extensor longo do polegar, extensor curto do polegar
e extensor curto do indicador. Esses músculos se inserem no epicôndilo lateral do úmero.

12. Descreva os músculos da mão

Na região tenar da mão, mais lateralmente, encontra-se o abdutor curto do polegar,


responsável pelo movimento de abdução. Mais medialmente, está o flexor curto do polegar e
o adutor do polegar. Numa camada mais profunda, está o oponente do polegar.

Na região hipotenar, de medial para lateral, estão: músculo abdutor do dedo mínimo e músculo
flexor curto do dedo mínimo. Mais lateralmente, está o músculo oponente do dedo mínimo. No
eixo transverso está o palmar curto, que estende a pele da palma da mão.

Na região palmar média, da palma para o dorso localizam-se os 4 músculos lumbricais, que
fletem as articulações metacarpofalángicas e estendem as articulações interfalángicas. Há
também os 3 músculos interósseos dorsais (abdução) e os 4 interósseos palmares (adução).

13. Descreva os músculos da cintura pélvica e região glútea

Na região ilíaca (anterior), constitui-se o principal flexor do quadril, o iliopsoas, composto, de


lateral para medial, por: músculo ilíaco, músculo psoas maior e músculo psoas menor. Os
músculos psoas se originam no corpo das vértebras lombares, enquanto o ilíaco está na fossa
ilíaco. O iliopsoas se insere no trocânter menor do fêmur.

Já a região glútea (posterior) é formada pelo glúteo máximo, um extensor da coxa, que
também atua na rotação lateral e no ato de levantar da posição sentada. O glúteo médio
encontra-se profundo ao glúteo máximo e o glúteo mínimo mais profundo ainda. Esses dois
últimos realizam a abdução e rotação medial da coxa.

Inferiormente à região glútea, encontram-se o grupo dos músculos ísquio-trocantéricos, cuja


função principal é realizar rotação lateral da coxa. O mais superior é o piriforme, que também
ajuda na abdução. Mais inferiormente, encontram-se os músculos gêmeo superior, obturador
interno e gêmeo inferior. O músculo quadrado femoral encontra-se ainda mais inferiormente.
Na face anterior encontra-se o obturador externo, que não é um ísquio-trocantérico, mas
também faz rotação lateral da coxa.

14. Descreva os músculos da coxa

Na loja anterior da coxa, encontramos mais superficialmente: músculos sartório, responsável


pela flexão da coxa; músculo quadríceps femoral ou crural, formado por quatro ventres: vasto
medial, reto femoral, vasto lateral e vasto intermédio, que também atua na flexão da coxa.
Mais lateralmente, têm-se: músculo tensor da fáscia lata, que tenciona a fáscia lata, gerando
mais força para o movimento dos outros músculos da coxa.

Na loja medial, encontra-se mais medialmente o músculo grácil, que auxilia na flexão da perna
e na adução da coxa. Temos também os músculos adutores longo (superficial e inferior), curto
(superficial e superior), magno (profundo e inferior) e mínimo (uma parte do adutor magno,
profunda e superior), que fazem adução da coxa. São auxiliados pelo pectíneo, que também
ajuda na flexão da coxa.

Na loja posterior, temos três músculos que fazem extensão da coxa e flexão da perna. O
primeiro é o músculo bíceps femoral, que possui uma cabeça longa (originada na tuberosidade
isquiática) e uma cabeça curta (originada no lábio lateral da linha áspera). Mais medialmente,
temos o músculo semitendíneo, seguido do semimembranáceo. Os músculos semitendíneo,
grácil e sartório possuem uma inserção distal comum, chamada aponeurose pata-de-ganso,
na região medial do côndilo medial da tíbia.

15. Descreva os músculos da perna

Na loja anterior da perna, temos o músculo tibial anterior. Ele é o mais medial dessa loja, e
atua na flexão dorsal do pé. Já o músculo extensor longo do hálux e o músculo extensor longo
dos dedos, os quais são responsáveis, respectivamente, pelo movimento de extensão do
hálux e dos dedos, estão mais lateralizados. Por fim, temos o músculo fibular terceiro, um
pequeno músculo fixado na fíbula distal que auxilia na eversão do pé. Na loja lateral, temos o
músculo fibular longo e, por baixo dele, o fibular curto, que são os principais eversores e
auxiliam na flexão plantar.

Na loja posterior, mais superficialmente, temos o músculo tríceps da perna ou sural, que atua
na flexão plantar do pé e é formado por: músculo gastrocnêmio medial e lateral e o músculo
sóleo (mais profundo). O músculo plantar delgado é pequeno e originado superiormente ao
tríceps sural, e é sinergista desse. Temos mais profundamente o músculo poplíteo, um
pequeno músculo na parte superior da perna que permite a rotação do joelho. Nota-se ainda
os músculos flexores longos do hálux (mais lateral) e dos dedos (mais medial). Eles têm suas
funções descritas em seus nomes e seus tendões se cruzam, justificando sua posição. Por
fim, temos o músculo tibial posterior, que, auxiliado pelos flexores longos, faz a inversão do
pé.

16. Descreva os músculos do pé

O pé é dividido em regiões dorsal e plantar. Na região dorsal, só temos dois músculos, os


extensores curtos dos dedos e do hálux. Já a região plantar é divida em lojas medial, média e
lateral. Na lateral, estão os músculos abdutor do dedo mínimo (mais superficial), flexor curto
do dedo mínimo (mais profundo) e oponente do dedo mínimo (um músculo rudimentar,
ausente em algumas pessoas)

Na loja média da planta do pé, temos mais superficialmente o músculo flexor curto dos dedos.
Profundamente a ele, encontramos o músculo quadrado plantar. Esses dois têm a função de
flexionar as articulações metatarsofalângicas e interfalângicas proximal e distal dos
pododáctilos, exceto o hálux. Na região mais interna dessa loja, temos os músculos lumbricais
(4), interósseos plantares (3) e os interósseos dorsais (4). Eles atuam na abdução e adução
dos dedos. Por fim, chegamos na loja medial da planta do pé, onde estão os músculos abdutor
do hálux (mais externo e superficial), flexor curto do hálux (com cabeças medial e lateral) e
adutor do hálux (mais profundo, com suas cabeças oblíqua e transversal formando um “sete”).
PLEXOS

1. Descreva o plexo cervical:


Este plexo é formado pelas raízes nervosas de C1 a C4 (5 nervos), que se
localiza profundamente ao músculo esternocleidoocciptomastoideo. Possui ramos
superficiais, os nervos cutâneos, sendo eles o occiptal menor (raíz em C2 e C3, que
inerva a pele sobre o processo mastoide ipsilateral até a protuberância occiptal externa),
auricular magno (C2 a C3, que inerva a parte posterior do pavilhão auditivo), cervicais
transversos (C2 e C3, inervando região anterior e lateral do pescoço), supraclaviculares,
composto por três em cada lado da clavícula (medial, intermédio, lateral). Suas raízes
partem de C3 e C4, inervando a pele da parte superior do tórax (até a 2ª costela) e
ombros.
Os ramos motores desse plexo são dois. A alça cervical possui duas raízes, uma
superior (que sai de C1) e outra inferior (que sai de C2 e C3). Da raiz superior, saem
ramos para os músculos tireohiodeo e gêniohiodeo. Da alça propriamente dita, saem os
ramos para os demais músculos infrahiodeos (esternohiodeo, esternotireoideo e
omohiodeo). Já o outro ramo é o nervo frênico, principal ramo desse plexo. Ele tem
origem em C3 e C4, com uma pequena contribuição de C5, e inerva a hemicúpula
diafragmática ipsilateral.

2. Descreva o plexo braquial:


É formado pelos ramos ventrais das fibras nervosas espinhais de C5 a T1.
Dividido em regiões supraclavicular e infraclavicular. Possui, em seu início, três troncos:
superior, médio e inferior. Cada tronco dá origem a duas divisões, uma posterior e outra
anterior. Essas divisões se combinam para formar os fascículos. Eles se dividem em
relação à artéria axilar em fascículos: lateral, posterior e médio. O fascículo lateral é
formado pela união das divisões anteriores dos troncos superior e médio, enquanto a
divisão anterior do tronco inferior origina o fascículo medial. Já o fascículo posterior
advém das três divisões posteriores.
Os primeiros ramos desse plexo são os supraclaviculares, que aparecem antes
da origem das divisões. Da raiz de C5, sai o nervo escapular dorsal, que inerva os mm.
rombóide menor, rombóide maior e levantador da escápula. Já o nervo torácico longo
tem origem nas raízes de C5, C6 e C7, e é responsável por movimentar o m. serrátil
anterior. Já os nervos subclávios e supraescapular partem do tronco superior e inervam
os mm. subclávio (n. subclávio), supraespinal e infraespinal (n. supraescapular).
Os próximos ramos são os fasciculares, que se originam nos fascículos do plexo.
Do fascículo lateral advém o nervo peitoral lateral (inerva peitoral maior). Já do fascículo
posterior partem os nervos subescapular superior, responsável pela parte superior do m.
subescapular, toracodorsal (também chamado de subescapular intermédio; inerva o m.
latíssimo do dorso) e o subescapular inferior (inerva a parte inferior do m. subescapular
e o m. redondo maior). Por fim, no fascículo medial, temos o nervo peitoral medial
(inerva o m. peitoral menor), o nervo cutâneo medial do braço (que faz a sensibilidade
da pele medial do braço) e o nervo cutâneo medial do antebraço (que faz a sensibilidade
da pele medial do antebraço).
Por fim, temos os ramos terminais, os nervos mais importantes do plexo braquial.
Eles são oriundos das partes terminais dos fascículos, compondo o MARMU. O primeiro
é o n. Musculocutâneo, que se origina do fascículo lateral e é responsável por mover os
mm. anteriores do braço e pela sensibilidade da pele lateral do antebraço. O próximo é o
n. Axilar, o qual parte do fascículo posterior, ele inerva os músculos redondo menor e
deltoide, além da articulação do ombro. Seguindo, temos o nervo Radial, que parte do
fascículo posterior também, ele é responsável por mover os mm. das lojas posteriores
do braço e do antebraço, além da loja lateral do antebraço e da sensibilidade da pele da
região posterior do antebraço e da região póstero-lateral da mão. Em seguida, aparece o
n. Mediano. Ele tem uma origem dupla, através de raízes medial (sai do fascículo
medial) e lateral (sai do fascículo lateral). Ele é responsável por inervar quase todos os
músculos da loja anterior do antebraço, músculos da loja tenar e 1º e 2º lumbricais, além
da pele da região anterior da mão (do polegar até metade do 4º quirodáctilo) e da ponta
dos dedos. Por fim, temos o nervo Ulnar, que movimenta os músculos da loja anterior
do antebraço não movimentados pelo n. mediano (m. flexor ulnar do carpo e parte
medial do flexor profundo dos dedos), 3º e 4º interósseos e o resto da loja palmar média.
Ele também inerva a pele da região medial da mão (anterior, do 4º quirodáctilo até a
borda medial, e posterior, a parte medial do dorso da mão).

3. Descreva o plexo lombar:


O plexo lombar é constituído pelas divisões* anteriores e posteriores dos nervos
espinais de L1 a L4 e fica localizado posteriormente ao músculo psoas maior. Os dois
primeiros ramos advêm da divisão posterior de L1, são eles o nervo ílio-hipogástrico,
responsável pela sensibilidade da pele da região lateral glútea, e o n. ílio-inguinal, ramo
sensitivo que sensibiliza a região posterior do abdômen até a região medial da coxa. A
união da divisão posterior de L1 e L2 forma o nervo gênito-femoral, que possui um ramo
genital e um femoral. O primeiro é responsável pelo m. cremáster (nos homens) e lábios
maiores (nas mulheres), enquanto o segundo inerva a pele do trígono de Scarpa**.
O próximo é o nervo cutâneo femoral lateral, que é totalmente sensitivo e deriva
das divisões posteriores de L2 e L3. Ele contorna a espinha ilíaca ântero-superior abaixo
do ligamento inguinal e se dirige para a região lateral, inervando as regiões lateral e
anterior da coxa. As divisões anteriores de L2, L3, L4 dão origem ao nervo obturatório, o
qual supre os músculos adutores da coxa e uma pequena parte da pele medial da coxa.
Por fim, temos o nervo femoral, que movimenta os músculos quadríceps femoral e
sartório, além de dar origem ao nervo safeno, que sensibiliza a pele da região medial da
perna.
*Não confundir essa divisão com os ramos ventral (motor) e dorsal (sensitivo) dos
nervos medulares. A divisão que estamos falando ocorre após a fusão dos ramos ventral
e dorsal.
** Região delimitada pelos mm. sartório e grácil e pelo lig. Inguinal.
4. Descreva o plexo sacral:
O plexo sacral é composto por ramos ventrais dos nervos espinais de L4 a S4.
Dentre os nervos emitidos por este plexo, destaca-se o nervo ciático (também chamado
de isquiático), que possui diâmetro aproximado do polegar e passa pelo forame
isquiático maior, embaixo do músculo piriforme, na região glútea. O nervo ciático se
bifurca na região poplítea, originando o nervo tibial (nervo medial, composto pelas
divisões anteriores de L4 a S3) e o nervo fibular comum (nervo lateral, composto pelas
divisões posteriores de L4 a S2, que dá origem aos nervos fibulares superficial e
profundo).
O n. tibial é responsável pelos músculos do pé e posteriores da perna, além de
quase toda a pele da planta do pé. Já o n. fibular superficial movimenta os músculos
fibulares longo, curto e terceiro, além de sensibilizar a pele da região inferolateral da
perna e de quase todo o dorso do pé. Por fim, o nervo fibular profundo inerva os mm. da
loja anterior da perna e a pele de região entre o hálux e o segundo pododáctilo.
Também temos como parte do plexo sacral os nervos glúteos superior (divisões
posteriores de L4, L5 e S1) e inferior (divisões posteriores de L5, S1 e S2). O primeiro
movimenta os mm. glúteos médio e mínimo, enquanto o segundo movimenta o m. glúteo
máximo. Além disso, há o nervo cutâneo femoral posterior, que advém das divisões
posteriores de S1 e S2 e anteriores de S2 e S3. Ele é responsável por sensibilizar a
perna da região posterior da coxa. Por fim, temos o nervo pudendo, originado das
divisões anteriores de S2, S3 e S4. Ele inerva uma série de locais e possui várias
subdivisões, por isso alguns autores optam por aloca-lo em um plexo exclusivo. Algumas
de suas inervações são a pele dos órgãos genitais externos, os músculos pélvicos e os
esfíncteres anal e uretral externos.

VASCULARIZAÇÃO

1. Descreva vascularização do membro superior:


A vascularização arterial do MS tem início no arco aórtico, que se ramifica em
tronco braquiocefálico (também chamado de artéria inominada), artéria carótida
comum esquerda (supre cabeça e pescoço) e a. subclávia esquerda (vasculariza o
MS). O tronco braquiocefálico se divide na artéria carótida comum direita e na artéria
subclávia direita. Essa artéria possui esse nome pois ela faz uma volta na região
abaixo da clavícula, passando duas vezes no espaço entre ela e primeira costela. Junto
com sua correspondente contralateral, emite cinco ramos: a artéria vertebral, que
passa pelos forames transversários das vértebras cervicais; o tronco tireocervical, que
se ramifica em três artérias, a cervical transversa, a tireóidea inferior e a supraescapular;
a artéria torácica interna , que irá suprir boa parte do tórax; o tronco costocervical, de
onde saem as artérias cervical profunda e intercostal suprema; e a artéria dorsal da
escápula.
Ao passar pela segunda vez acima da 1ª costela, a artéria subclávia muda de
nome, passando a ser denominada artéria axilar. Essa se divide em três partes, cada
uma emitindo diferentes ramos: a primeira emite um, a segunda, dois e a terceira, três. A
primeira parte emite a artéria torácica superior. A segunda possui duas artérias, o
tronco toracoacromial (que se divide em ramos deltóide, peitoral, acromial e clavicular)
e a artéria torácica lateral. Já a terceira emite os três restantes: artéria subescapular,
que se divide nas aa. toracodorsal e circunflexa da escápula, e artérias circunflexas
anterior e posterior do úmero, que se anastomosam*. As aa. dorsal da escápula,
supraescapular e circunflexa da escápula formam a anastomose da escápula.
Após terminar essas ramificações e passar pela margem inferior do redondo
maior, a a. axilar passa a ser chamada de artéria braquial. Sua primeira emissão é a a.
braquial profunda, que emite os ramos: artéria recorrente braquial (contraria o fluxo
do sistema e se anastomosa com a artéria circunflexa posterior do úmero) e as artérias
colaterais radial e média. Descendo mais um pouco, a a. braquial emite as artérias
colaterais ulnares superior e inferior e, por fim, se subdivide em duas artérias: radial
e ulnar. Ainda na região do cotovelo, sai, da artéria ulnar, a artéria interóssea comum.
Ela se subdivide em aa. interósseas anterior e posterior, sendo que essa última emite
a a. interóssea recorrente, a qual se une com a a. colateral média. Da artéria ulnar,
também saem duas artérias na região do cotovelo, as recorrentes ulnares anterior e
posterior, as quais se anastomosam com as aa. colaterais ulnares inferior e
superior, respectivamente. Por fim, da artéria radial sai a a. recorrente radial, que se
junta com a a. colateral radial.
Para simplificar – Anastomose do cotovelo:
• A. braquial profunda -> A. colateral radial <-> A. recorrente radial <- A.
radial
• A. braquial profunda -> A. colateral média <-> A. recorrente interóssea <-
A. interóssea post.
• A. braquial -> A. colateral ulnar sup. <-> A. recorrente ulnar post. <- A.
ulnar
• A. Braquial -> A. colateral ulnar inf. <-> A. recorrente ulnar ant. <- A. ulnar
A vascularização da mão deriva de uniões das artérias radial e ulnar. No dorso da
mão, forma-se a rede dorsal do carpo, de onde saem as aa. metacarpais dorsais, as
quais dão origem as aa. digitais dorsais. Já na palma da mão, temos dois arcos
palmares: o arco superficial é formado pela a. ulnar e pelo ramo palmar superficial da
a. radial, enquanto o arco profundo tem sua origem na a. radial e no ramo palmar
profundo da a. ulnar. Do arco superficial, saem as aa. digitais palmares comuns e no
profundo saem as aa. metacarpais palmares. Essas artérias se anastomosam e dessa
união se origina as aa. Digitais palmares próprias.
O sistema venoso profundo do membro superior é composto por veias satélites,
acompanhando as artérias. O superficial se dá por redes venosas altamente variáveis,
tributárias de 3 veias principais. A veia basílica é a mais medial, iniciando-se na rede
venosa dorsal da mão, passando para anterior no antebraço. Se une à veia braquial
para formar a v. axilar. Originando-se também da rede venosa dorsal da mão, a veia
cefálica segue lateralmente, passando pela fossa deltopeitoral, tornando-se profunda e
desaguando na veia axilar. Por último, a v. intermédia do antebraço se origina da rede
palmar da mão e segue mediana ao antebraço. Ela pode desembocar na v. intermédia
do cotovelo (conecta a v. cefálica na basílica na altura da fossa cubital, padrão H) ou
nas vv. cefálicas acessórias ou vv. cefálicas intermediárias, que são duas veias que
partem da v. intermédia do antebraço e uma se dirige para a v. cefálica e a outra para a
v. basílica (padrão de M) **. A veia subclávia se une com a veia jugular interna e forma
a v. braquiocefálica. Esta se une com sua correspondente contralateral para formar a
veia cava superior, que chega no átrio direito do coração.
*Anastomose é uma comunicação entre várias artérias de uma mesma região, de forma
a oferecer mais de um caminho para o sangue poder seguir adiante
** Os padrões H e M são as variações anatômicas mais encontradas

2. Descreva vascularização do membro inferior:


A vascularização arterial tem início com a bifurcação da aorta em artérias ilíacas
comuns, as quais se ramificam nas artérias ilíacas externa e interna. A externa emite a
a. circunflexa ilíaca profunda e a a. epigástrica inferior e então passa pelo ligamento
inguinal, tornando-se artéria femoral e iniciando a vascularização do M.I. A interna
percorre em direção à pelve e vasculariza tal região, e se divide em múltiplas artérias,
como a obturatória, umbilical, pudenda interna, retal média, glúteas superior e inferior,
sacrais laterais, dentre outros. Além das aa. ilíacas, também sai a a. sacral mediana da
bifurcação da aorta.
A artéria femoral se ramifica em diversos ramos. Os primeiros são as aa. pudenda
externa, epigástrica superficial e circunflexa ilíaco superficial. O seu ramo mais calibroso
se chama a. femoral profunda, e se divide em várias artérias menores, como as
circunflexas femorais lateral e medial, que irrigam o colo do fêmur, e as aa.
perfurantes, que irrigam os mm. posteriores da coxa. A femoral se ramifica por uma
última vez em a. descendente do joelho (genicular descedente) e passa por uma
fenda nos mm. da coxa, o hiato dos adutores. À partir daí, migra para a região posterior
e passa a ser denominada a. poplítea. A artéria poplítea se ramifica em cinco ramos
geniculares. São eles r. superiores medial e lateral, inferiores lateral e medial e a. média
do joelho (genicular média). Esses ramos se unem com a. geniculada descendente e
com um ramo descendente da a. circunflexa femoral lateral e formam a anastomose do
joelho.
Em seguida, a a. poplítea se divide em artérias tibial anterior e tronco
tibiofibular. A tibial anterior segue pela região anterior da perna e, após emitir as aa.
maleolares anteriores medial e lateral, entra no pé, passando a ser chamada de a.
dorsal do pé ou pediosa dorsal. Essa artéria passa bem lateralmente ao m. extensor
longo do hálux. Ela segue e emite a a. plantar profunda e, na altura da cabeça dos
metatarsos, sai a a. arqueada. Essa artéria, por sua vez, é perpendicular a a. dorsal do
pé, seguindo para a região lateral dos metatarsos. Dessa artéria, saem as aa.
metatarsais dorsais, de onde se originam as aa. digitais dorsais.
Já o tronco tibiofibular se divide em duas artérias, a a. tibial posterior e a a.
fibular. A primeira segue pela região posterior da perna e emite suas aa. malelolares
posteriores, medial e lateral. Essas se unem com suas correspondentes anteriores e
com a a. fibular para formar a anastomose do tornozelo. Já a a. tibial posterior, quando
chega até a planta do pé, se bifurca nas aa. plantares medial e lateral. A a. plantar
lateral vai se unir a a. plantar profunda e dessa união forma-se o arco plantar. Dele,
saem as aa. metatarsais plantares, de onde se originam as aa. digitais plantares.
Em relação a vascularização venosa, as veias podem ser divididas em
superficiais e profundas. As vv. superficiais principais são as vv. safena magna e
safena parva. A safena magna é mais medial e se origina do arco dorsal e da v. do
polegar, seguindo medialmente ao maléolo medial, subindo e passando medialmente ao
côndilo medial do fêmur, recebendo as vv. epigástricas superficial, colateral ilíaca
superficial e pudendo externa e drenando para a v. femoral. Já a safena parva é mais
lateral, e se origina do arco dorsal e da v. do quinto dedo, passando posteriormente ao
maléolo lateral e drenando para a veia poplítea. Já as veias profundas penetram na
fáscia muscular, perto do local onde se originam das veias superficiais e têm válvulas
que permitem o fluxo sanguíneo apenas das veias superficiais para as veias profundas.
Isso favorece o retorno venoso do membro inferior para o coração, permitindo o fluxo
unidirecional por favorecer a bomba musculovenosa. As veias profundas acompanham –
veias satélites - todas as grandes artérias e seus ramos, sendo denominadas de acordo
com o nome de suas artérias acompanhantes.

3. Descreva vascularização arterial e a venosa de cabeça e pescoço.


A vascularização dessas regiões tem origem no arco aórtico, de onde sai a artéria
carótida comum esquerda, e do tronco braquicefálico, de onde sai a artéria carótida
comum direita. Cada a. carótida comum se bifurca em a. carótida interna e externa. A
a. carótida interna entra no crânio pelo canal carotídeo, irrigando as estruturas internas
do crânio.
A a. carótida externa é a principal responsável pela nutrição dos tecidos da face e
do pescoço. Seu primeiro ramo é a a. tireóidea superior, que irriga a parte superior
dessa glândula, além da laringe através de seu ramo, a a. laríngea superior. Em
seguida, temos a a. faríngea ascendente, que irriga a faringe, e tem um ramo
meníngeo, a a. meníngea superior. Já a a. língual é a principal responsável pela
nutrição desse órgão.
Logo depois, a a. carótida externa emite a a. facial. Esse ramo é um dos
principais envolvidos na vascularização da face, em especial sua parte inferior. Ela
possui alguns ramos, como as aa. labiais superior e inferior, a a. palatina ascendente,
que passa pelo forame palatino menor, e a a. angular, que vai até a órbita. Mais acima
na carótida, temos a a. occiptal, que vasculariza a região da nuca e também tem ramos
meníngeos, e a. auricular posterior, que irriga a região posterior da orelha, através
principalmente de seu ramo, a a. estilomastoidea
Por fim, a a. carótida externa se bifurca nos seus dois últimos ramos. O primeiro
é a a. maxilar, o vaso mais importante da vascularização da face. Essa última é
responsável pela vascularização da mandíbula, maxila, dentes, região pterigoide,
tímpano, masseter, parte posterior da cavidade nasal e regiões mais internas da face.
Alguns de seus principais ramos são as aa. alveolares inferior (para os dentes
mandibulares) e superior (para os dentes superiores), a a. meníngea média (principal
artéria que faz vascularização da dura máter), a a. palatina descendente, que passa pelo
forame palatino maior e a. infraorbital, que vasculariza aquela região. O último ramo da
a. carótida externa é a a. temporal superficial, que pode ter seu pulso palpado logo
acima da ATM. Ela vasculariza a região anterior do escalpo e sua principal ramificação é
a a. facial transversa.
Já a vascularização do interior do crânio é feita por duas vias diferentes. A
primeira deriva das artérias subclávias direita e esquerda, através de suas aa.
vertebrais. Essas artérias seguem pelos forames transversos das vértebras cervicais e
entram no crânio pelo forame magno. No crânio, elas se unem formando a a. basilar. Já
a outra via deriva das aa. carótidas internas, que, após passar pelo canal carotídeo, se
bifurcam nas aa. cerebrais anteriores e médias, sendo que há uma anastomose entre
as duas anteriores através da a. comunicante anterior, ponto mais frequente de
aneurismas cerebrais. Já a a. basilar se ramifica em duas artérias cerebrais
posteriores, e cada uma delas se liga a uma a. cerebral média através de uma artéria
comunicante posterior.

4. Descreva vascularização do tronco:


A vascularização do tórax inicia-se com a aorta. Sua porção torácica pode ser
dividida em aorta ascendente, arco aórtico e aorta descedente. Da aorta ascendente
saem as artérias coronárias direita e esquerda, responsáveis por vascularizar o coração.
Do arco aórtico saem ramos para a cabeça, o pescoço e o membro superior. Já da
aorta descendente saem os principais ramos para o tórax. São eles aa. esofágicas
(para a parte torácica do esôfago), aa. intercostais anteriores, aa. brônquicas (nutrem os
pulmões), aa. mediastinais (mediastino é a região entre os dois pulmões, onde fica o
coração), aa. pericárdicas (pericárdio é um folheto que envolve o coração) e as aa.
frênicas superiores (vão para o diafragma).
O tórax também é vascularizado por ramos das artérias subclávias e axilares. A
torácica interna é o principal deles, já que dele saem aa. intercostais anteriores, aa.
tímicas, a. pericárdio-frênica (que acompanha o nervo frênico), a a. epigástrica superior
e a. musculo-frênica, que é seu ramo terminal e acompanha a borda inferior do tórax.
Também temos os ramos da a. axilar que vão para o tórax, que são aa. torácicas
superior e lateral, ramo peitoral do tronco toracoacromial e o ramo toracodorsal da a.
subescapular.
Ao passar pelo hiato aórtico, uma abertura no diafragma, a aorta passa a se
chamar aorta abdominal. Dessa saem os ramos que vão vascularizar o abdome.
Falaremos primeiros dos ramos ímpares, ou seja, os que são unilaterais. O primeiro é o
tronco celíaco, de onde saem três ramos: a. gástrica esquerda, a. hepática comum e a.
esplênica (para o baço). Em seguida, temos a a. mesentérica superior, da qual saem
vários ramos que vão vascularizar pâncreas, intestino delgado e parte inicial do intestino
grosso. Depois, vemos a a. mesentérica inferior, que nutre o resto do intestino grosso
e a parte inicial do reto. Por fim, temos uma artéria que sai logo antes da bifurcação da
aorta, a a. sacral mediana.
Já os ramos pares da aorta abdominal são aqueles que são bilaterais. O primeiro
par são as aa. frênicas inferiores, logo abaixo do diafragma. Em seguida temos as aa.
suprarrenais, que auxiliam na vascularização dessas glândulas. Vemos depois as aa.
renais e, por fim, as aa. gonadais (testicular no homem e ovariana na mulher).
A vascularização venosa é oriunda de ramos tributários da veia cava inferior que
acompanham as artérias oriundas da aorta abdominal e de seus ramos. Entretanto, a
presença do sistema porta hepático vale ser mencionada. O retorno venoso do
intestino é feito por duas veias, a mesentérica inferior, que drena o intestino grosso a
veia mesentérica superior que drena o intestino delgado, estômago e parte do cólon. A
mesentérica inferior reúne-se com a veia esplénica (veia que vem do baço) antes desta
se anastomosar com a veia mesentérica superior para formar a veia porta. Recolhendo
o retorno venoso de todo os órgãos abdominais do sistema digestório, este sistema
venoso permite que todas as substâncias absorvidas no trato digestivo passem primeiro
pelo fígado, onde são transformadas, antes de passarem à circulação sistêmica pelas
veias hepáticas, que se encontram com a veia cava inferior, já no tórax.

CIRCULAÇÃO LINFÁTICA

5. Descreva a drenagem linfática do membro superior:


Os vasos linfáticos superficiais originam-se dos plexos linfáticos situados nos dedos, na
palma e no dorso da mão e sobem principalmente com as veias superficiais como as
veias cefálica e basílica. Alguns vasos que acompanham a veia basílica entram nos
linfonodos cubitais, localizados proximamente ao epicôndilo medial e medialmente à veia
basílica. Os vasos eferentes provenientes destes linfonodos sobem no braço e terminam
nos linfonodos axilares (laterais) do úmero. A maioria dos vasos linfáticos que
acompanham a veia cefálica cruza a parte proximal do braço e a face anterior do ombro
e entra no grupo apical de linfonodos axilares, entretanto alguns vasos entram
antecipadamente nos linfonodos infra claviculares. Os vasos linfáticos profundos, menos
numerosos do que os superficiais, acompanham as veias profundas principais situados
no membro superior e também terminam no grupo umeral de linfonodos auxiliares.

6. Descreva a drenagem linfática do membro inferior:


O membro inferior possuir vasos linfáticos superficiais e profundos. Os superficiais
acompanham as veias safenas e suas tributarias. Os vasos linfáticos que acompanham
a veia safena magna terminam nos linfonodos inguinais superficiais. A maior parte da
linfa proveniente destes linfonodos passa diretamente para os linfonodos ilíacos
externos – localizados ao longo da veia ilíaca externa – mas a linfa também pode passar
para os linfonodos inguinais profundos. Os vasos linfáticos que acompanham a veia
safena parva entram nos linfonodos poplíteos, que circundam a veia poplítea na gordura
da fossa poplítea. Os vasos linfáticos profundos provenientes da perna acompanham as
veias profundas e entram nos linfonodos poplíteos. A maior parte da linfa proveniente
destes linfonodos sobe através dos vasos linfáticos para os linfonodos inguinais
profundos. Estes linfonodos situam-se sob a fáscia na face medial da veia femoral. A
linfa proveniente dos linfonodos profundos passa para os linfonodos ilíacos externos.
Bibliografia,
1. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; Anatomia Orientada para a
Clínica. 6º edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
2. PAULSEN, Friedrich; Waschke, Jens; Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23º edição, , Rio
de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
3. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana, 5º edição, Porto Alegre: Artmed, 2011.
4. STANDRING, Susan; Gray's Anatomy: A base anatômica da prática médica. 40º edição, Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
5. ROHEN, J. W. ; YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e
regional. 3º edição, São Paulo: Manole, 1993.
6. ABRAHAMS, P.H.; HUTCHINGS, R.T.; MARKS, S.C.Jr. Atlas colorido de Anatomia
Humana de McMinn. 4º edição, São Paulo: Manole, 2000.

Autores,
Apostila Teórica de Anatomia humana M1
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Texto)
Yuri Martins Guerra (Ilustrações e Design)
Carolina Menezes da Cunha; Gabriel dos Santos Sousa; Gustavo Lucena Jordão de
Vasconcellos; Manuella Jessyca Dutra Lima; Matheus Lin Coutinho de Assis Tacco; Victor de Quadros Bruno;
Victória Oliveira Monteiro da Silva (Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)

Check-List Anatomia humana


Ana Clara Campanelli Nobrega (Texto)
Bernardo Sorrentino Di Bernardi; Fernanda de Carvalho Oliveira; Yuri Santana Reis
(Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)
Yuri Martins Guerra (Capa - 1ª Tiragem)
Yuri Santana Reis (Capa - 2ª Tiragem)

Questionário Teórico de Anatomia humana


Victor Sá de Oliveira (Texto)
Bernardo Sorrentino Di Bernardi; Fernanda de Carvalho Oliveira; Yuri Santana Reis
(Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)
Yuri Martins Guerra (Capa - 1ª Tiragem)
Yuri Santana Reis (Capa - 2ª Tiragem)

Google Classroom - Anatomia


Ana Clara Campanelli Nobrega (Estrutura, Vídeos)
Caio Gilabrete Freitas da Silva (Vídeos)
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Estrutura, Vídeos)
Guilherme Dutra dos Santos (Vídeos)
Mirna Sanchez Carvalho (Vídeos)
Rafael Rebello Fonseca (Vídeos)
Tiago Romano de Oliveira (Vídeos)
Victor Sá de Oliveira (Vídeos)
Yuri Martins Guerra (Estrutura, Questionários, Simulados e Vídeos)
CHECK-LIST
Anatomia Humana M1

Equipe de Monitoria
2019
CHECKLIST DE OSSOS

MEMBRO SUPERIOR

CLAVÍCULA ULNA
☐ Tubérculo Conoide ☐ Olécrano
☐ Sulco do M. Subclávio. ☐ Processo Coronoide
☐ Extremidade Esternal ☐ Incisura Troclear
☐ Face articular Esternal ☐ Incisura Radial
☐ Extremidade Acromial ☐ Crista do M. Supinador
☐ Face Articular Acromial ☐ Tuberosidade da Ulna
☐ Linha Trapezóidea ☐ Corpo da Ulna
☐ Impressão do Ligamento ☐ Cabeça da Ulna
Costoclavicular ☐ Processo Estiloide da Ulna
☐ Circunferência articular
ESCÁPULA
☐ Fossa Subescapular RÁDIO
☐ Fossa Supra-espinal ☐ Cabeça do Rádio
☐ Fossa Infra-espinal ☐ Circunferência articular
☐ Processo Coracoide ☐ Colo do Rádio
☐ Incisura da Escápula ☐ Tuberosidade do Rádio
☐ Espinha da Escápula ☐ Corpo do Rádio
☐ Acrômio ☐ Tubérculo dorsal do Rádio
☐ Cavidade Glenoidal ☐ Processo Estilóide do Rádio
☐ Tubérculo Infraglenoidal ☐ Face Articular Carpal
☐ Tubérculo Supraglenoidal ☐ Incisura Ulnar (Face Articular Com a
☐ Colo da Escápula Ulna)
☐ Ângulos superior, inferior, lateral e do
acrômio MÃO
☐ Margens medial, lateral e superior ☐ Pisiforme
☐ Incisura Espinoglenoidal ☐ Piramidal
☐ Semilunar
ÚMERO ☐ Escafoide
☐ Cabeça do Úmero ☐ Hamato
☐ Colo Anatômico ☐ Hâmulo do hamato (retináculo flexor)
☐ Colo Cirúrgico ☐ Capitato
☐ Tubérculo Maior ☐ Trapezoide
☐ Tubérculo Menor ☐ Trapézio
☐ Crista do Tubérculo Maior ☐ Metacarpais
☐ Crista do Tubérculo Menor ☐ Falanges Proximal, Média e Distal
☐ Sulco Intertubercular
☐ Sulco do nervo radial
☐ Tuberosidade do M. Deltóide
☐ Fossa do Olécrano
☐ Fossa Coronoidea
☐ Fossa Radial
☐ Capítulo do úmero
☐ Tróclea do úmero
☐ Côndilo do úmero
☐ Epicôndilo Medial
☐ Epicôndilo Lateral
☐ Sulco do Nervo Ulnar
☐ Crista Supraepicondilar Lateral
☐ Crista Supraepicondilar Medial
CHECKLIST DE OSSOS

MEMBRO INFERIOR

OSSO DA PELVE FÊMUR


• Ilío: ☐ Cabeça do fêmur
☐ Crista ilíaca ☐ Fóvea da cabeça do fêmur
☐ Tuberosidade ilíaca ☐ Colo do fêmur
☐ Face auricular ☐ Trocanter maior
☐ Face Sacropélvica ☐ Trocanter menor
☐ Asa do ílio ☐ Linha intertrocantérica
☐ Fossa ilíaca ☐ Crista intertrocantérica
☐ Corpo do ílio ☐ Tubérculo quadrado (variação
☐ Espinhas ilíacas antero-superior, anatômica)
antero-inferior, póstero-superior e póstero- ☐ Trocanter terceiro (variação
inferior anatômica)
☐ Linha arqueada ☐ Linha pectínea
☐ Linhas glúteas anterior, posterior e ☐ Tuberosidade glútea
inferior ☐ Linha áspera (lábios lateral e medial)
☐ Eminência iliopúbica ☐ Côndilos medial e lateral
☐ Epicôndilos medial e lateral
• Púbis: ☐ Linha supracondilar medial
☐ Corpo do púbis ☐ Linha supracondilar lateral
☐ Ramos superior e inferior ☐ Linha intercondilar
☐ Tubérculo púbico ☐ Fossa intercondilar
☐ Crista obturatória ☐ Face patelar
☐ Crista púbica ☐ Face poplítea
☐ Sulco obturatório
☐ Face sinfisial PATELA
☐ Forame obturado ☐ Base da patela (superior)
☐ Linha pectínea do púbis ☐ Face articular
☐ Ápice da patela (inferior)
• Ísquio:
☐ Corpo do ísquio TÍBIA
☐ Ramo do ísquio ☐ Face articular
☐ Túber isquiático ☐ Faces articulares dos côndilos medial e
☐ Acetábulo: lateral (os dois formam a face articular
- Limbo do acetábulo superior)
- Face semilunar ☐ Áreas intercondilares anterior e
posterior
- Fossa do acetábulo ☐ Tubérculos intercondilares medial e
- Incisura do acetábulo lateral
☐ Espinha isquiática ☐ Eminência intercondilar
☐ Incisura isquiática maior ☐ Tuberosidade da tíbia
☐ Incisura isquiática menor ☐ Tuberculo de Gerdy
☐ Face articular fibular
☐ Linha do músculo sóleo
☐ Incisura fibular
☐ Face articular inferior
☐ Maléolo medial
☐ Face articular do maléolo medial
☐ Sulco maleolar
CHECKLIST DE OSSOS

MEMBRO INFERIOR
FÍBULA PÉ
☐ Cabeça da fíbula • Talus:
☐ Ápice da cabeça da fíbula ☐ Cabeça do talus
☐ Face articular da cabeça da fíbula ☐ Colo do talus
☐ Colo da fíbula ☐ Face articular navicular
☐ Maléolo lateral ☐ Corpo do talus
☐ Face articular do maléolo lateral ☐ Faces articulares calcâneas anterior,
☐ Fossa do maléolo lateral média e posterior
☐ Sulco maleolar ☐ Sulco do tendão do músculo flexor
longo do hálux
• Calcâneo:
☐ Faces articulares talares anterior,
média e posterior
☐ Face articular cubóidea
☐ Sustentáculo do talus
☐ Sulco do tendão do músculo flexor
longo do hálux
☐ Tróclea fibular
☐ Sulco do tendão do músculo fibular
longo
☐ Tuberosidade do calcâneo
☐ Navicular
☐ Cubóide
☐ Cuneiformes medial, intermédio e
lateral
☐ Metatarsais
☐ Falanges proximal, intermédia e distal
(menos no Hálux, que só existem falanges
proximal e distal)
NEUROCRÂNIO

PORÇÕES DA FACE EXTERNA FOSSA ANTERIOR DA FACE INTERNA


☐ Osso frontal ☐ Crista Frontal
☐ Ossos parietais ☐ Forame Cego
☐ Osso esfenoide ☐ Crista Etmoidal
☐ Ossos temporais ☐ Lâmina e forames cribriformes
(partes escamosa, petrosa e timpânica) ☐ Sutura esfenofrontal
☐ Osso occipital ☐ Asas menores do esfenoide
☐ Corpo do esfenoide
ACIDENTES DA FACE EXTERNA
☐ Glabela FOSSA MÉDIA DA FACE INTERNA
☐ Túber frontal ☐ Processos Clinoides anteriores
☐ Vértice ☐ Canal óptico
☐ Protuberância occipital externa ☐ Asas maiores do esfenoide
☐ Linha nucal superior e inferior ☐ Processos Clinoides posteriores
☐ Processo mastoideo ☐ Sela Túrcica
☐ Processo estiloide ☐ Fossa hipofisial
☐ Poro acústico externo ☐ Tubérculo da Sela
☐ Impressão do Seio Sagital superior ☐ Dorso da Sela
☐ Fissura orbital superior
SUTURAS ☐ Forame Redondo
☐ Frontoparietal/coronal ☐ Forame Oval
☐ Interparietal/sagital ☐ Forame Espinhoso
☐ Esfenoescamosa ☐ Forame Lacerado
☐ Esfenofrontal ☐ Sulco Carótico
☐ Escamosa ☐ Canal Carótico
☐ Parieto-mastoidea ☐ Sulco da artéria meníngea média
☐ Parieto-occipital/lambdoidea ☐ Fissura petrooccipital
☐ Occipitomastoidea ☐ Fissura petroescamosa
☐ Sutura esfenoescamosa
ENCONTRO DE SUTURAS ☐ Sulco do seio petroso superior
☐ Bregma ☐ Sulco do seio petroso inferior
☐ Lambda ☐ Margem superior da parte petrosa
☐ Ptério
☐ Astério FOSSA POSTERIOR DA FACE INTERNA
☐ ☐ Poro acústico interno
OSSOS DA FACE INTERNA ☐ Forame Jugular
☐ Frontal ☐ Clivo
☐ Esfenoide ☐ Forame Magno
☐ Etmoide ☐ Sulco do Seio Sigmoide
☐ Temporais (com partes escamosa, ☐ Sulco do Seio Transverso
timpânica e petrosa) ☐ Canal do Nervo Hipoglosso
☐ Parietais ☐ Crista occipital interna
☐ Occipital ☐ Forame mastoideo
☐ Protuberância occipital interna
☐ Sutura occipitomastoidea
☐ Fossa occipital
ESPLANCNOCRÂNIO

FACE INTERIOR ÓRBITA


☐ Linha nucal inferior ☐ Parte frontal
☐ Processo mastoideo ☐ Parte maxilar
☐ Processo estiloide ☐ Parte lacrimal
☐ Forame estilomastoideo ☐ Parte zigomática
☐ Forame mastoideo ☐ Parte esfenoide
☐ Forame estilomastoideo ☐ Fissura orbital superior
☐ Incisura mastoidea ☐ Fissura orbital inferior
☐ Côndilos occipitais ☐ Canal óptico
☐ Canais condilares ☐ Fossa da glândula lacrimal
☐ Tubérculo faríngeo
☐ Fossa e forame jugular MANDÍBULA
☐ Forame e canal carotídeos ☐ Cabeça da mandíbula
☐ Canal do Nervo hipoglosso ☐ Côndilo
☐ Fossa mandibular ☐ Colo da mandíbula
☐ Forame espinhoso ☐ Processo coronóide
☐ Forame oval ☐ Incisura mandibular
☐ Meato/poro acústico externo ☐ Forame mandibular
☐ Forame lacerado ☐ Língula
☐ Forame magno ☐ Sulco milo-hióideo
☐ Linha milo-hióidea
NASAL ☐ Tuberosidade massetérica
☐ Sutura internasal ☐ Tuberosidade pterigoidea
☐ Sutura fronto-nasal ☐ Fossa submandibular
☐ Sutura nasomaxilar ☐ Fossa sublingual
☐ Vômer (com Asa do Vômer) ☐ Fossas digástricas
☐ Espinha geniana
MAXILA ☐ Processo alveolar
☐ Sutura maxilofrontal ☐ Protuberância mentual
☐ Sutura zigomáticomaxilar ☐ Tubérculo mentual
☐ Sutura intermaxilar ☐ Forame mentual
☐ Espinha nasal anterior ☐ Ângulo da mandíbula
☐ Espinha nasal posterior (palatino)
☐ Forame infra-orbital EXTRAS
☐ Forame supra orbital (frontal) ☐ Fossa mandibular
☐ Abertura piriforme
ZIGOMÁTICO
☐ Sutura zigomático-frontal
☐ Sutura zigomático-temporal
☐ Arco zigomático
☐ Forame zigomáticofacial

PALATO
☐ Sutura mediana
☐ Sutura transversa
☐ Forame incisivo
☐ Forame palatino maior
☐ Forame palatino menor
☐ Processo pterigoide (lâmina medial e
lateral)
☐ Hâmulo das lâminas do processo
pterigoide
COLUNA E GRADIL COSTAL

VERTEBRAS TORÁCICAS
CERVICAIS TÍPICAS ☐ Corpo vertebral
☐ Corpo vertebral ☐ Arco vertebral
☐ Unco do corpo ☐ Pedículo do arco vertebral
☐ Arco vertebral ☐ Lâmina do arco vertebral
☐ Pedículo do arco vertebral ☐ Forame vertebral
☐ Lâmina do arco vertebral ☐ Processo espinhoso
☐ Forame vertebral ☐ Processo transverso
☐ Processo transverso ☐ Processo articular superior
☐ Forame transversário ☐ Face articular superior
☐ Tubérculo anterior ☐ Processo articular inferior
☐ Tubérculo posterior ☐ Face articular inferior
☐ Sulco do nervo espinhal ☐ Fóvea costal do processo tranverso
☐ Processo espinhoso ☐ Fóvea costal superior
☐ Processo articular superior ☐ Fóvea costal inferior
☐ Face articular superior ☐ Forame coscotransversário
☐ Processo articular inferior ☐ Incisura vertebral inferior
☐ Face articular inferior
☐ Forame intervertebral LOMBARES
☐ Corpo vertebral
ATLAS (C1) ☐ Arco vertebral
★ Não possui corpo vertebral nem ☐ Pedículo do arco vertebral
processo espinhoso ☐ Lâmina do arco vertebral
☐ Arco anterior ☐ Forame vertebral
☐ Arco posterior ☐ Processo espinhoso
☐ Sulco da artéria vertebral tubérculo ☐ Processo transverso
anterior ☐ Processo acessório
☐ Tubérculo posterior ☐ Processo articular superior - face
☐ Processo transverso articular superior
☐ Forame transversário ☐ Processo mamilar
☐ Forame vertebral ☐ Processo articular inferior - face
☐ Fóvea do dente articular inferior
☐ Face articular superior
☐ Face articular inferior SACRO
☐ Tubérculo para o ligamento transverso ☐ Asa do sacro
do atlas ☐ Base do sacro
☐ Promontório sacral
ÁXIS (C2) ☐ Canal sacral
☐ Corpo vertebral ☐ Hiato sacral
☐ Forame vertebral ☐ Face auricular
☐ Processo transverso ☐ Tuberosidade sacral
☐ Forame transversário ☐ Processo articular superior - face
☐ Arco vertebral articular superior
☐ Pedículo do arco vertebral ☐ Forames sacrais anteriores
☐ Lâmina do arco vertebral ☐ Forames sacrais posteriores
☐ Processo espinhoso ☐ Crista sacral mediana
☐ Processo odontóide ☐ Crista sacral medial
☐ Ápice do dente ☐ Crista sacral lateral
☐ Face articular anterior ☐ Linhas transversas
☐ Face articular posterior ☐ Ápice do sacro
☐ Processo articular superior ☐ Corno sacral
☐ Face articular superior
☐ Processo articular inferior CÓCCIX
☐ Face articular inferior
COSTELAS
TÍPICAS
☐ Cabeça da costela
☐ Face articular da cabeça da costela
☐ Crista da cabeça da costela
☐ Colo da costela
☐ Crista do colo da costela
☐ Tubérculo da costela
☐ Face articular do tubérculo da costela
☐ Sulco da costela
☐ Ângulo da costela
☐ Corpo da costela

ATÍPICAS
- 1a costela
☐ Apenas uma face articular na cabeça
☐ Sulco da artéria subclávia
☐ Sulco da veia subclávia
☐ Tubérculo do músculo escaleno
anterior
- 2a costela
☐ Tuberosidade do músculo serrátil
anterior
- 10a-12a costelas
☐ Apenas uma face articular na cabeça

ESTERNO
MANÚBRIO
☐ Incisura jugular
☐ Incisura clavicular
☐ Incisura clavicular
☐ Incisura costal
☐ Sínfise manubrioesternal
☐ Ângulo do esterno

CORPO
☐ Incisuras costais
☐ Sínfise xifoesternal

PROCESSO XIFOIDE
CHECKLIST MÚSCULOS

MEMBRO SUPERIOR

ESCAPULOUMERAIS - Loja lateral (extensora-supinadora)


◻︎ Deltóide (parte anterior, média e posterior) ◻︎ Braquiorradial
◻︎ Redondo maior ◻︎ Extensor radial longo do carpo
◻︎ Supra-espinal ◻︎ Extensor radial curto do carpo
◻︎ Infra-espinal ◻︎ Supinador
◻︎ Redondo menor
◻︎ Subescapular DA MÃO (3 regiões: tenar, hipotenar e palmar)
(esses últimos 4 músculos formam o Manguito Rotador)
- Loja tenar (relacionada ao polegar):
◻︎ Abdutor curto do polegar
DO BRAÇO ◻︎ Flexor curto do polegar
- Compartimento anterior (flexor): ◻︎ Oponente do polegar
◻︎ Bíceps braquial (cabeça longa e curta) ◻︎ Adutor do polegar
◻︎ Braquial
◻︎ Coraco-braquial - Loja hipotenar (relacionada ao dedo
mínimo)
- Compartimento posterior (extensor): ◻︎ Abdutor do dedo mínimo
◻︎ Tríceps braquial ◻︎ Flexor curto do dedo mínimo
◻︎ Oponente do dedo mínimo
DO ANTEBRAÇO
- Loja anterior (flexora-pronadora), com 4 - Loja palmar
camadas: ◻︎ Palmar curto
1. Primeira camada ◻︎ Músculos curtos da mão
◻︎ Pronador redondo ◻︎ Lumbricais
◻︎ Flexor ulnar do carpo ◻︎ Interósseos (palmares e dorsais)
◻︎ Palmar longo
◻︎ Flexor radial do carpo
2. Segunda camada
◻︎ Flexor superficial dos dedos
3. Terceira camada
◻︎ Flexor profundo dos dedos
◻︎ Flexor longo do polegar
4. Quarta camada
◻︎ Pronador quadrado

- Loja posterior (extensora), com 2 camadas:


1. Camada superficial
◻︎ Extensor dos dedos
◻︎ Extensor do dedo mínimo
◻︎ Extensor ulnar do carpo
◻︎ Ancôneo
2. Camada profunda
◻︎ Abdutor longo do polegar
◻︎ Extensor curto do polegar
◻︎ Extensor longo do polegar
◻︎ Extensor do índex
CHECKLIST MÚSCULOS

PELVE E MEMBRO INFERIOR

PELVE PERNA
- Loja anterior - Loja anterior
◻︎ Psoas maior ◻︎ Tibial anterior
◻︎ Psoas menor ◻︎ Extensor longo do halux
◻︎ Ilíaco ◻︎ Extensor longo dos dedos
◻︎ Ílio-psoas ◻︎ Fibular curto
◻︎ Fibular longo
- Loja posterior
◻︎ Glúteos máximo, médio e mínimo - Loja posterior
◻︎ Piriforme ◻︎ Tríceps sural: Gastrocnêmios (cabeça
◻︎ Gêmeo superior lateral e medial) e Sóleo
◻︎ Obturador interno ◻︎ Plantar delgado
◻︎ Gêmeo inferior ◻︎ Flexor longo dos dedos
◻︎ Quadrado femoral ◻︎ Tibial posterior
◻︎ Flexor longo do hálux
COXA ◻︎ Poplíteo
- Loja anterior
◻︎ Quadríceps femoral (reto femoral, vastos
medial, intermédio e lateral) PÉ
◻︎ Sartório ◻︎ Músculo abdutor do hálux
◻︎ Grácil ◻︎ Músculo flexor curto dos dedos
◻︎ Pectíneo ◻︎ Músculo abdutor do dedo mínimo
◻︎ Tensor da fáscia lata ◻︎ Músculo quadrado plantar
◻︎ Músculos lumbricais
- Loja posterior ◻︎ Músculo flexor curto do hálux
◻︎ Adutores curto, longo e magno ◻︎ Músculo adutor do hálux
◻︎ Semitendíneo ◻︎ Músculo flexor curto dos dedos
◻︎ Semimembranáceo ◻︎ Músculos interósseos plantares e dorsais
◻︎ Biceps femoral (cabeça longa e curta) ◻︎ Músculo extensor curto dos dedos
◻︎ Músculo extensor curto do hálux
- Observações:
◻︎ Triângulo femoral/Trígono de Scarpa:
composto pelos músculos sartório, adutor
longo e o ligamento inguinal.
◻︎ Hiato dos adutores: feito pelo músculo
adutor magno.
◻︎ Aponeurose Pata de Ganso: inserção dos
músculos sartório, grácil e semitendíneo.
◻︎ Músculos do jarrete: composto pelos
semitendíneo, semimebranáceo e a
cabeça longa do bíceps.
CHECKLIST MÚSCULOS
DA EXPRESSÃO FACIAL DO PESCOÇO
◻︎ Músculo epicrânio (ventre occipital e ◻︎ Músculo platisma/cutâneo do pescoço
frontal) ◻︎ Músculo esternocleidomastoideo (ECOM)
◻︎ Gálea aponeurótica/Aponeurose ◻︎ Músculo digástrico
epicrânica ◻︎ Músculo gênio-hióideo
◻︎ Músculo orbicular do olho (parte lacrimal, ◻︎ Músculo estilo-hióideo
orbital e palpebral) ◻︎ Músculo milo-hióideo
◻︎ Músculos auriculares (anterior, superior e ◻︎ Músculo esterno-hióideo
posterior)
◻︎ Músculo omo-hióideo
◻︎ Músculo prócero
◻︎ Músculo tireo-hióideo
◻︎ Músculo corrugador do supercílio
◻︎ Músculo esternotireióideo
◻︎ Músculo nasal (parte transversa e parte
◻︎ Músculo escaleno anterior, médio e
alar)
posterior
◻︎ Músculo abaixador do septo do nariz
◻︎ Músculo reto lateral da cabeça
◻︎ Músculo orbicular da boca
◻︎ Músculo longo da cabeça
◻︎ Músculo levantador do lábio superior e da
◻︎ Músculo reto anterior da cabeça
asa do nariz
◻︎ Músculo longo do pescoço
◻︎ Músculo levantador do ângulo da boca
◻︎ Músculo abaixador do lábio inferior
◻︎ Músculo abaixador do ângulo da boca
◻︎ Músculo mentual DO DORSO
◻︎ Músculo zigomático maior - Região posterior do tórax
◻︎ Músculo zigomático menor ◻︎ Músculo trapézio (parte descendente,
◻︎ Músculo risório transversa e ascendente)
◻︎ Músculo latíssimo do dorso
◻︎ Músculo bucinador
◻︎ Músculo serrátil posterior superior
◻︎ Músculo platisma
◻︎ Músculo serrátil posterior inferior
◻︎ Músculo romboide maior
DA MASTIGAÇÃO
◻︎ Músculo romboide menor
◻︎ Músculo temporal ◻︎ Músculo levantador da escápula
◻︎ Músculo masseter
◻︎ Músculo pterigoide medial - Região posterior do pescoço
◻︎ Músculo pterigoide lateral ◻︎ Músculo esplênio da cabeça
◻︎ Músculo esplênio do pescoço
◻︎ Músculo semiespinal da cabeça
◻︎ Músculo semiespinal do pescoço
◻︎ Músculo semiespinal do tórax

DA REGIÃO PARAVERTEBRAL
◻︎ Músculos eretores da espinha (porção da
cabeça, pescoço e do tórax)
◻︎ Músculo dorsal longo (porção da cabeça, do
pescoço e do tórax)
◻︎ Músculo iliocostal (porção cervical, torácica e
lombar)
◻︎ Músculos rotadores
◻︎ Músculo multífido
◻︎ Músculos intertransversais
◻︎ Músculos interespinais
CHECKLIST MÚSCULOS
DA NUCA
◻︎ Músculo reto posterior menor da cabeça
◻︎ Músculo reto posterior maior da cabeça
◻︎ Músculo oblíquo superior da cabeça
◻︎ Músculo oblíquo inferior da cabeça

DO PEITORAL
◻︎ Músculo peitoral maior
◻︎ Músculo peitoral menor
◻︎ Músculo transverso do tórax
◻︎ Músculo serrátil anterior
◻︎ Músculos intercostais (externo, interno e
íntimo)
◻︎ Músculo diafragma

DO ABDOME
◻︎ Músculo oblíquo externo
◻︎ Músculo oblíquo interno
◻︎ Músculo transverso do abdome
◻︎ Músculo reto do abdome

DO DIAFRAGMA DA PELVE
◻︎ Músculo levantador do ânus
◻︎ Músculo isquiococcígeo
CHECKLIST DE LIGAMENTOS

MEMBRO SUPERIOR

ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR ARTICULAÇÃO DO PUNHO


☐ Cápsula articular ☐ Lig. radiocarpal palmar
☐ Lig. interclavicular ☐ Lig. radiocarpal dorsal
☐ Lig. esternoclavicular anterior ☐ Lig. ulnocarpal palmar
☐ Lig. esternoclavicular posterior ☐ Lig. ulnocarpal dorsal
☐ Lig. costoclavicular ☐ Ligg. colaterais medial (ulnar) e lateral
(radial)
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
☐ Cápsula articularacromioclavicular LIGAMENTOS DO CARPO E METACARPO
☐ Lig. acromioclavicular ☐ Lig. piso-hamato
☐ Lig. coracoclavicular ☐ Retináculo dos flexores
☐ Lig. trapezoide ☐ Retináculo dos extensores
☐ Lig. conoide ☐ Ligg. carpo-metacarpais dorsais
☐ Ligg. carpo-metacarpais palmares
ARTICULAÇÃO DO OMBRO
☐ Ligg. glenoumerais LIGAMENTOS DOS DEDOS
☐ Lig. glenoumeral superior ☐ Articulações metacarpofalangeanas
☐ Lig. glenoumeral médio ☐ Ligg. colaterais
☐ Lig. glenoumeral inferior ☐ Ligg. palmares
☐ Lig. coracoumeral ☐ Ligg. transversos metacarpais
☐ Lig. coracoacromial profundos
☐ Lig. transverso do úmero ☐ Articulações interfalangeanas
☐ Lig. transverso superior da escápula ☐ Ligg. colaterais
☐ Lig. transverso inferior da escápula ☐ Ligg. palmares

ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
☐ Lig. colateral radial
☐ Lig. colateral ulnar
☐ Corda oblíqua
☐ Lig. anular do rádio

MEMBRO INFERIOR

SÍNFISE PÚBICA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL


☐ Disco interpúbico (Sínfise Púbica) ☐ Lig. iliofemoral
☐ Ligg. púbico anterior e posterior ☐ Lig. isquiofemoral
☐ Lig. púbico superior ☐ Lig. pubofemoral
☐ Lig. púbico arqueado/inferior ☐ Lig. redondo/ da cabeça do fêmur
☐ Lig. transverso do acetábulo
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA ☐ Cápsula articular
☐ Discos articulares
☐ Ligg. sacroilíacos posterior e anterior ARTICULAÇÃO DO JOELHO
☐ Lig. iliolombar ☐ Lig. patelar
☐ Lig. sacroespinhal ☐ Lig. cruzado anterior
☐ Lig sacrotuberal ☐ Lig. cruzado posterior
☐ Meniscos medial e lateral
☐ Ligg. colaterais medial (tibial) e lateral
(fibular)
☐ Lig. transverso do joelho
☐ Lig. poplíteo arqueado
☐ Lig. poplíteo oblíquo
☐ Lig. meniscofemoral posterior
CHECKLIST DE LIGAMENTOS

ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR ARTICULAÇÃO CALCANEOCUBOIDEA


☐ Ligg. anterior e posterior da cabeça da ☐ Lig. bifurcado
fíbula ☐ Lig. calcaneonavicular
☐ Membrana interóssea (Lig. tibiofibular ☐ Lig. calcaneocuboideo
mediano) ☐ Lig. calcaneocubóideo dorsal
☐ Ligg. tibiofibulares anterior, posterior e ☐ Ligamento calcaneocubóideo plantar
interósseo (plantar curto)
☐ Ligamento plantar longo
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO
☐ Lig. colateral medial/ Lig. Deltoideo ARTICUAÇÃO CUBOIDEONAVICULAR
☐ Lig. tibiotalar anterior ☐ Lig. cuboideonavicular dorsal
☐ Lig. tibiotalar posterior ☐ Lig. cuboideonavicular plantar
☐ Lig. tibiocalcâneo
☐ Lig. tibionavicular ARTICULAÇÃO CUNEONAVICULAR
☐ Lig. colateral lateral ☐ Lig. cuneonavicular plantar
☐ Ligamento talofibular anterior ☐ Ligg. cuneonaviculares dorsais
☐ Ligamento talofibular posterior
☐ Ligamento calcaneofibular ARTICULAÇÃO TARSOMETATARSAL
☐ Lig. talofibular anterior ☐ Ligg. tarsometatarsais plantares
☐ Lig. talofibular posterior ☐ Ligg. tarsometatarsais dorsais
☐ Lig. calcaneofibular ☐ Ligg. cuneometatarsais interósseos
☐ Ligamentos do tarso e metatarso
LIGAMENTOS INTERMETATARSAIS
ARTICULAÇÃO TALOCALCÂNEA ☐ Ligg. intermetatarsais dorsais
☐ Lig. talocalcâneo medial ☐ Ligg. intermetatarsais plantares
☐ Lig. talocalcâneo lateral ☐ Ligg. metatarsais transversos
☐ Lig. talocalcêneo posterior profundos
☐ Lig. talocalcâneo interósseo
ARTICULAÇÕES
ARTICULAÇÃO METATARSOFALANGEANAS
TALOCALCANEONAVICULAR ☐ Ligg. plantares
☐ Ligg. colaterais
☐ Lig. talonavicular dorsal ☐ Ligg. metatarsais transversos
☐ Lig. calcaneonavicular plantar profundos

ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS
☐ Ligg. colaterais mediais e laterais
☐ Ligg. palmares
☐ Cápsulas articulares
CHECKLIST DE LIGAMENTOS

COLUNA E CRÂNIO

ARTICULAÇÕES ENTRE OS CORPOS DAS ARTICULAÇÃO CRÂNIO-COLUNA


VERTEBRAS • C1 - Occipital
☐ Ligg. longitudinal anterior ☐ Membrana atlantooccipital anterior
☐ Ligg. longitudinal posterior ☐ Membrana atlantooccipital posterior
☐ Discos intervertebrais ☐ Ligg. atlantooccipitais laterais
☐ Anel fibroso • C2 - Occipital
☐ Núcleo pulposo ☐ Membrana tectória
☐ Lig. apical do dente
ARTICULAÇÕES ENTRE OS ARCOS ☐ Ligg. alares
VERTEBRAIS
☐ Cápsulas articulares ARTICLAÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR
☐ Lig. amarelo (ATM)
☐ Ligg. interespinais ☐ Lig. temporomandibular
☐ Ligg. supraespinais ☐ Lig. estilomandibular
☐ Lig. nucal ☐ Lig. esfenomandibular
☐ Ligg. intertransversos ☐ Disco articular

ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS


☐ Membrana atlantoaxial anterior • Cabeça das costelas
☐ Membrana atlantoaxial posterior ☐ Lig. radiado da cabeça da costela
☐ Lig. cruciforme do atlas ☐ Lig. intra-articular
☐ Fascículo longitudinal superior • Costotransversais
☐ Ligamento transverso do atlas ☐ Lig. costotransversal anterior
☐ Fascículo longitudinal inferior ☐ Lig. costotransversal posterior
☐ Lig. do colo da costela
☐ Lig. do tubérculo da costela

ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS
☐ Ligg. esternocostais radiados
☐ Ligg. esternocostais intra-articulares
☐ Ligg. costoxifoideos
CHECKLIST PLEXOS

PLEXO CERVICAL PLEXO LOMBAR


C1 - C4 L1-L5
• Ramos superficiais (cutâneos, sensitivos): ☐ Cutâneo lateral da coxa
☐ Occipital menor ☐ Ílio-hipogástrico
☐ Auricular magno ☐ Ílioinguinal
☐ Cervical Transverso ☐ Genitofemoral
☐ Supraclaviculares (mediais, ☐ Femoral
intermédios e laterais) ☐ Obturatório
☐ Obturatório acessório (variação
• Ramos profundos mediais: anatômica)
☐ Comunicante com o hipoglosso ☐ Tronco lombossacral
☐ Comunicante com o vago
☐ Comunicante com o simpático PLEXO SACRAL
☐ N. para o M. reto lateral da cabeça L5 - Co
☐ N. para o M. reto anterior da cabeça ☐ Glúteo superior
☐ N. para o M. longo da cabeça ☐ Glúteo inferior
☐ N. para o M. longo do pescoço ☐ Isquiático
☐ N. para Mm. infra-hioideos - Fibular comum
☐ Frênico - Tibial
☐ Alça cervical (raiz inferior) ☐ Cutâneo posterior da coxa
☐ Pudendo
• Ramos profundos laterais:
☐ Comunicante com o acessório
☐ N. para o M.
esternocleidooccipitomastóideo
☐ N. para o M. trapézio
☐ N. para o M. levantador da escápula
☐ N. para o M. escaleno médio

PLEXO BRAQUIAL
C5 - T1
• Supraclavicular:
☐ Dorsal da escápula
☐ Supraescapular
☐ Subclávio
☐ Intercostal
☐ Torácico longo

• Infraclavicular:
☐ Peitoral lateral
☐ Musculocutâneo
☐ Mediano
☐ Peitoral medial
☐ Cutâneo medial do braço
☐ Cutâneo medial do antebraço
☐ Ulnar
☐ Subescapular superior
☐ Subescapular inferior
☐ Toracodorsal
☐ Axilar
☐ Radial
Bibliografia,
1. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; Anatomia Orientada para a
Clínica. 6º edição, Rio de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
2. PAULSEN, Friedrich; Waschke, Jens; Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 23º edição, , Rio
de Janeiro: Editora Guanabra Koogan Ltda, 2010.
3. NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana, 5º edição, Porto Alegre: Artmed, 2011.
4. STANDRING, Susan; Gray's Anatomy: A base anatômica da prática médica. 40º edição, Rio
de Janeiro: Elsevier, 2008.
5. ROHEN, J. W. ; YOKOCHI, C. Anatomia humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e
regional. 3º edição, São Paulo: Manole, 1993.
6. ABRAHAMS, P.H.; HUTCHINGS, R.T.; MARKS, S.C.Jr. Atlas colorido de Anatomia
Humana de McMinn. 4º edição, São Paulo: Manole, 2000.

Autores,
Apostila Teórica de Anatomia humana M1
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Texto)
Yuri Martins Guerra (Ilustrações e Design)
Carolina Menezes da Cunha; Gabriel dos Santos Sousa; Gustavo Lucena Jordão de
Vasconcellos; Manuella Jessyca Dutra Lima; Matheus Lin Coutinho de Assis Tacco; Victor de Quadros Bruno;
Victória Oliveira Monteiro da Silva (Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)

Check-List Anatomia humana


Ana Clara Campanelli Nobrega (Texto)
Bernardo Sorrentino Di Bernardi; Fernanda de Carvalho Oliveira; Yuri Santana Reis
(Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)
Yuri Martins Guerra (Capa - 1ª Tiragem)
Yuri Santana Reis (Capa - 2ª Tiragem)

Questionário Teórico de Anatomia humana


Victor Sá de Oliveira (Texto)
Bernardo Sorrentino Di Bernardi; Fernanda de Carvalho Oliveira; Yuri Santana Reis
(Revisão dos Textos - 2ª Tiragem)
Yuri Martins Guerra (Capa - 1ª Tiragem)
Yuri Santana Reis (Capa - 2ª Tiragem)

Google Classroom - Anatomia


Ana Clara Campanelli Nobrega (Estrutura, Vídeos)
Caio Gilabrete Freitas da Silva (Vídeos)
Cleiton Magno Ribeiro da Silva (Estrutura, Vídeos)
Guilherme Dutra dos Santos (Vídeos)
Mirna Sanchez Carvalho (Vídeos)
Rafael Rebello Fonseca (Vídeos)
Tiago Romano de Oliveira (Vídeos)
Victor Sá de Oliveira (Vídeos)
Yuri Martins Guerra (Estrutura, Questionários, Simulados e Vídeos)

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