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Abílio da Costa-Rosa2
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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Publicação póstuma do texto escrito pelo Prof. Dr. Abílio da Costa-Rosa em 2015. Editores do texto
“manuscrito” e confecção do resumo: Maico Fernando Costa, Psicólogo, Mestre e Doutorando em Psicologia
pela UNESP-Assis; Waldir Périco, Psicólogo e Mestre em Psicologia pela UNESP-Assis, Doutorando em
Psicanálise pela UERJ e Silvio José Benelli, Psicólogo e Mestre em Psicologia pela UNESP-Assis, Doutor em
Psicologia Social pela USP/SP. Integrantes do “Laboratório Transdisciplinar de Intercessão-Pesquisa em
Processos de Subjetivação e 'Subjetividadessaúde'” (LATIPPSS).
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Psicanalista e Analista Institucional, Professor Livre-Docente do departamento de Psicologia Clínica da
UNESP/Assis, SP. Foi um importante trabalhador, teórico e militante do campo da Saúde Mental Coletiva. Nos
últimos vinte anos de sua vida, dedicou-se, apaixonadamente, à formação de trabalhadores para esse campo,
atuando como professor nos cursos de Graduação e Pós-graduação em Psicologia na Universidade Estadual
Paulista (UNESP) – campus de Assis. Fundador do “Laboratório Transdisciplinar de Intercessão-Pesquisa em
Processos de Subjetivação e 'Subjetividadessaúde'” (LATIPPSS) – associado ao Grupo de Pesquisa “Saúde
Mental e Saúde Coletiva” inscrito no diretório de grupos do CNPq.
Why does Psychosocial Care require a clinic founded on the Psychoanalysis of the Freud-
Lacan field?
Introdução
anatomia são antípodas ao ideário da Saúde Coletiva e, nessa medida, dos princípios da
Atenção Psicossocial conceituada dialeticamente além3 das reformas psiquiátricas.
Quanto à psicanálise do campo de Freud-Lacan é bastante adiantar que os conceitos
de Freud (re)cortados, (re)encontrados, (re)lidos e ampliados por Lacan, além dos essenciais
acréscimos ao campo da psicanálise realizados por ele, configurando um campo que alguns
chamaram de quarta psicanálise (na sequência da freudiana, kleinina, psicologia do ego)
(Mezan, 1988), optamos por apresentá-la apenas na medida de nossa necessidade imediata
(mas é importante esclarecer que não se trata apenas da psicanálise lato sensu).
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[Nota dos editores] A expressão “dialeticamente além” merece um esclarecimento, a fim de melhor situar o
leitor. O autor a emprega no sentido daquilo que a Filosofia da Práxis define como “superação dialética”, ou
“suprassunção” (Aufhebung). Trata-se do movimento dialético em que algo se suprime ou se desfaz, algo é
conservado e algo é elevado a outro estatuto. Assim, o autor propõe uma análise dos avanços operados pela RP
para que possamos, por meio do crivo ético-político da psicanálise e do materialismo histórico, delimitar o que
nela devemos suprimir, o que devemos conservar e o que podemos ampliar para ir a um outro patamar. Quanto a
isso, também temos (Périco, 2016) nos inspirado na noção de “para além” proposta por Lacan (1975-1976/2007),
quando propõe que devemos ir além do pai, contanto que, antes, dele possamos nos servir.
Neste ponto pretendo introduzir três temas que considero principais para
avançarmos na direção da resposta à pergunta colocada. 1. Uma configuração
institucional como lugar possível para a psicanálise do campo Freud-Lacan. 2. Alguns
elementos para a caracterização inicial de um trabalhador-intercessor do campo da SMC. 3.
Aspectos clínicos: acontecimento-sujeito e a especificidade da transferência como condição
de possibilidade da clínica fundada na psicanálise na SMC.
Uma instituição como lugar possível para a psicanálise: comecemos pela análise
das transformações do campo da Saúde Mental que sucedem a implantação da Atenção
Psicossocial como política pública oficial do Ministério da Saúde como desdobramento das
conquistas da Reforma Sanitária e da Reforma Psiquiátrica.
É conveniente abordarmos o tema das transformações institucionais em andamento
no campo da Reforma Psiquiátrica e da Atenção Psicossocial sob a perspectiva de uma análise
paradigmática de suas principais características. Ou seja, consideraremos a multiplicidade e
variabilidade das ações no campo da Atenção ao sofrimento psíquico, a partir da sua
agregação em dois conjuntos principais, construídos a partir da análise da sua estruturação
fundamental quanto aos aspectos teóricos, técnicos e ético-políticos que os atravessam.
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[Nota dos editores]: Para maiores aprofundamentos dessa análise paradigmática, o leitor pode consultar vários
trabalhos (Costa-Rosa, 1987; 1999; 2000; 2013b; Costa-Rosa, Luzio & Yasui, 2003).
questão que se possa sacar da cartola de uma hora para a outra. Portanto, é fundamental não
perder de vista, quanto a este aspecto, as lutas e os avanços tanto em termos de análise política
das instituições específicas do setor da Saúde, quanto de suas conquistas efetivas, dos
movimentos da Reforma Sanitária brasileira e das heranças das Reformas Psiquiátricas
internacionais e nacionais para a Atenção Psicossocial. A ética da SMC (Costa-Rosa, 2012),
na qual se insere a Atenção Psicossocial, exige a subversão da hetorogestão. Para isso é
suficiente pôr efetivamente em ação os dispositivos de gestão e participação facultados pela
Reforma Sanitária e já garantidos em legislação oficial; como os “conselhos de gestão de
unidade de Saúde”, e os desacreditados “Conselhos de Saúde”, nos três âmbitos da federação,
cuja função se designa especificamente como “participação no planejamento, gestão e
controle” das ações do executivo no setor Saúde, em todos os aspectos das suas ações.
Portanto, as exigências da Atenção Psicossocial como política, já há algum tempo
admitida no discurso oficial do Executivo nacional como Política Pública, é que dão
condições e lugar para que em seus dispositivos institucionais se introduza a psicanálise do
campo Freud-Lacan com sua ética e sua política.
Parâmetro III. Concepções efetivadas das relações Instituição-Território sócio
demográfico e geopolítico, e concepções das relações instituição e seus trabalhadores com os
efeitos da Demanda Social considerados da perspectiva de uma “Clínica sob transferência”.
Este parâmetro permite considerar um conjunto de questões absolutamente
fundamentais para a possibilidade efetiva de uma ação junto aos problemas psíquicos que seja
capaz de se pautar pelas exigências advindas do SUS como dispositivo que se propõe a
avançar na luta para implantar uma lógica de ação fundada nas bases da Medicina Social e nas
premissas sustentadas pelo Movimento Sanitário Brasileiro desde a década de 1970. Essas
bases incluem uma ação sobre os processos de produção saúde-adoecimento-Atenção no
âmbito do Território complexo, muito além de práticas estritamente curativas, portanto;
compreende-se que esse processo não pode ser separado do estilo societário, isto é, da forma
como estão organizados os processos de produção da vida material da coletividade, em termos
amplos.
Não é preciso dizer que este aspecto exigirá, por um dado, dos trabalhadores-
intercessores um giro de estudo e análise crítica das origens históricas da SMC e da Reforma
Sanitária naquilo que elas embasam as heranças da Reforma Sanitária e da Atenção
Psicossocial; e por outro lado, exige a análise do próprio estágio de consolidação do SUS,
como estratégia que procura avançar numa conjuntura inevitavelmente adversa (uma
sociedade cujo estado da luta entre interesses e valores que nela se articulam é massiçamente
desfavorável aos interesses e valores, e às ideias e ações que compõem o instrumental e o
ideário da SMC), e cujo resultado mais sólido e consistente é ainda uma forma da Medicina
Preventiva Promotora, cuja base consiste no chamado modelo flexneriano – modelo de
Atenção às doenças originalmente individual e privado – que se procura transpor para o
conjunto social, sob a figura ideológica do “direito universal à saúde”, quando na prática é
exatamente uma concessão tática no campo das demandas por saúde, sob a forma estrita da
Atenção às doenças.
Este parâmetro permite considerar aspectos que são absolutamente cruciais para a
possibilidade de uma clínica dos processos psíquicos capaz de considerar radicalmente a
hipótese de uma realidade psíquica (Realittät) estritamente em continuidade moebiana com a
realidade propriamente social como referentes de ação; que exigem, por sua vez, a colocação
em ação de uma práxis clínica sob transferência.
Essas são algumas das razões que determinam que uma Atenção Psicossocial além
das reformas psiquiátricas seja capaz de enfrentar o desafio da subversão das relações da
instituição de SMC com o Território, e das relações dos “trabalhadores de saúde mental” com
a população e especificamente com os sujeitos dos impasses psíquicos; relações cujo estado
atual, à mínima análise, logo deixam ver seu caráter de relações sociais típicas dos modos de
produção dominantes na própria sociedade; isto é, relações do tipo dominantes-subordinados,
sapientes-ignaros, supridos-carentes, e outras.
Essas subversões implicam, a princípio, fazer as instituições-estabelecimento
operarem como espaços de (inter)locução e instâncias de “oferta de possibilidades
transferenciais” para os efeitos da Demanda Social, e das demandas psíquicas, que se
apresentam indistintamente nas figuras de demandas por Atenção ao sofrimento psíquico,
vivenciado estritamente como sofrimento privatizado. Neste primeiro encontro dos sujeitos do
sofrimento com os trabalhadores da instituição já se põe em andamento o primeiro passo da
transferência, de que dependerão todas as ações terapêuticas realizadas. Vê-se claramente,
portanto, como no campo da SMC é a própria instituição o alvo de endereçamento da
“suposição de saber”, à qual o trabalhador-intercessor deverá se anexar. Nesse caso não é
difícil concluir sobre a importância decisiva desempenhada pelo modo como a instituição é
capaz de se apresentar, e o modo como é percebida, no Território como espaço geopolítico,
imaginário e simbólico.
Parâmetro IV. Concepções efetivadas em termos dos efeitos terapêuticos e dos
desdobramentos éticos das ações de Atenção.
A inclusão da ética como um parâmetro essencial da práxis do trabalhador-
intercessor é conseqüência das hipóteses que fundamentam sua ação, tanto no âmbito da
instituição como dispositivo social de produção, quanto no trabalho específico junto aos
sujeitos dos impasses psíquicos que recorrem às instituições de SMC. Por um lado, a inclusão
do trabalhador em qualquer práxis de produção social torna irrecusável a consideração da
dimensão política, uma vez que mesmo a pretensão de neutralidade política não escapa aos
contornos de uma posição política bem caracterizada. Por outro lado, a concepção do
referente de ação como uma realidade psíquica encarnada num ente social, cultural, político e
desejante constitui argumento suficiente para fundar a inclusão da ética como política nos
efeitos dos tratamentos psíquicos. Como recusar o estatuto político a uma realidade que inclui
o sujeito, constituído pelo indivíduo mais o inconsciente e, dimensão homóloga, o sujeito
como aquilo (dimensão pulsional) que aparece como um significante no campo simbólico?
(hipótese de Lacan). Em outros termos, este é o sujeito cujo movimento desejante é práxis
criativa, tanto no seu reposicionamento subjetivo na sintomática cotidiana, ou nos momentos
de impasse, quanto no trabalho de seu reposicionamento frente à alienação ao desejo do Outro
e, sobretudo, no trabalho de alargamento de suas possibilidades criativas frente ao desejo, que
é a política que define o ser humano como tal.
A Atenção Psicossocial se define para além da Reforma Psiquiátrica ao se propor a
avançar na direção da subversão das éticas psiquiátrica e psicológica como éticas do
tamponamento dos sintomas e dos efeitos dos demais impasses psíquicos considerados, em si,
como transtornos; éticas da adaptação no plano do eu à realidade e das carências aos
suprimentos. Como subversão dos eixos eu-realidade e carência-suprimento, os trabalhadores-
intercessores referenciam-se nos eixos sujeito-desejo e carecimento-Ideais, fundamentos da
definição do sujeito com “entre” sentidos e pulsão (realidade psíquica) e como “entre”
semelhantes (realidade social).
Esse sujeito que aparece como subversão do eu constitui um ente para o qual a
adaptação, o conformismo e a estase subjetiva jamais são condições toleráveis sem
gravíssimas consequências no plano da sua existência cotidiana.
Em suma, quanto à questão da necessidade e das possibilidades de inclusão da
psicanálise no campo da SMC é necessário sublinhar que, junto com os esforços necessários
já em ação para inserir a psicanálise nas instituições de Atenção, mais fundamental, ainda, é
trabalhar para adequar o dispositivo institucional, a fim de que nele possa caber a psicanálise;
mas antes de tudo para que a instituição se torne um local efetivamente viável para recepção e
escuta (no sentido freudiano dos termos) das demandas dos “sujeitos do sofrimento”, com a
especificidade que elas carregam: uma realidade psíquica na qual emergem acontecimentos-
sujeito marcados pelo sentido e pela pulsão/gozo como estratégias que os indivíduos põem em
ação como meios de se situarem e se manterem no plano do desejo; daí a radical dimensão
política da ética que dá fundo à Estratégia Atenção Psicossocial.
extremas, atos contraditórios como o suicídio); entre outros. Em todos os casos se trata de
efeitos psíquicos de injunções radicais que impactaram a realidade psíquica (Realittät)
exigindo respostas de sentido (incluindo o contrasenso).
Acontecimento-sujeito é um conceito necessário justamente a esse novo lócus da
clínica que parte da psicanálise de Freud e Lacan.
Constata-se facilmente que, neste momento histórico, o campo da SMC não possui
potência de endereçamento de transferência no sentido freudiano do conceito. Tudo nele está
“preparado” para uma figura da transferência que podemos chamar de “transferência
anônima” (Miller, 1989), por dirigir-se, ainda, ao contexto social e cultural amplo (cultura do
narcisismo, do misticismo, etc.); ou por dirigir-se à própria ciência na figura da psiquiatria
DSM como uma medicina mental.
Nessas circunstâncias, o sujeito, como sujeito do inconsciente, costuma aparecer
apenas no seu movimento de eclipse; isto é, ele aparece para sumir imediatamente na
adequação ao saber da ciência, das práticas psicológicas de suprimento, ou mesmo na
adequação às práticas das diversas instituições místico-religiosas.
Em outros termos, o acontecimento-sujeito que se abre como resposta da própria
realidade psíquica (buscando seu reequilíbrio, após os abalos sofridos) colide com esse
horizonte das ofertas de possibilidades transferenciais das práticas profissionais disciplinares,
no qual não se vislumbra, para o indivíduo que se queixa, outra saída que a de pôr-se como
“objeto para um sujeito” (característica dominante das disciplinas profissionais e da ciência aí
atuantes); objeto para um sujeito que promete fundamentalmente ser para ele um onipotente
supridor, versões inconfundíveis daquilo a que Jacques Lacan (1958-1959/2016) chamou
“Outro do Outro”.
Em contrapartida, como operam as instituições do campo da SMC parametradas
pelas ações do trabalhador-intercessor, diante dos acontecimentos-sujeito? Operamos com os
Discursos de Lacan (1969-1970/1992), como “modos de produção”, na análise dos impasses
psíquicos.
O ponto de partida consiste em distinguir o sujeito ($) que está em ação no
acontecimento-sujeito. Esse sujeito deve ser considerado como “analisando/questionando” da
situação de crise que experiencia; o que faz dele uma figura do sujeito barrado, sem dúvida,
mas uma figura particular. Trata-se de distinguir, portanto, o sujeito da transferência anônima,
do sujeito que se dirige ao outro na “suposição de saber” configurando o Discurso da Histeria
como tal. Este outro, no Discurso da Histeria, a que se dirige o sujeito que se queixa já está
situado e é reconhecido por ele como capaz, de certo modo, de responder com a oferta
caracterizada nos moldes de uma psicoterapia em cuja práxis a psicanálise de Freud e Lacan é
ampliada (Périco, 2014, 2016). Também é fácil ver que se está a um passo adiante da situação
que constitui a transferência anônima; portanto, ter chegado a esse ponto, no contexto da
SMC, supõe ter dado uma considerável caminhada no “trabalho da transferência”. Ou seja,
para poder se posicionar, o trabalhador-intercessor precisa compreender claramente que a
modalidade do sujeito, que pode engajar-se na via do trabalho exigido pela “realidade
psíquica”, é posicionado no trabalho, como efeito da própria modalidade da oferta
transferencial. Modalidade, esta, que só pode referenciar-se tendo no horizonte o modo de
produção da Atenção correspondente ao Discurso do Analista.
Esse posicionamento do sujeito e do trabalhador-intercessor poderá ser melhor
apreendido teórica e tecnicamente através do algoritmo da transferência proposto por Lacan
(Quinet, 2008). Ou também, dito de outro modo: o ponto de partida do trabalho de um
psicanalista na situação da psicanálise em intensão, ainda precisa ser construído na situação
da Atenção ao sofrimento psíquico, nas condições da SMC; situação que arrisco definir como
alargamento das possibilidades do campo da “intensão comum” da psicanálise.
Consideradas essas definições preliminares, os passos seguintes consistem em
configurar a especificidade técnica e ética das demandas que chegam ao trabalhador-
intercessor, configuradas sob o modo dos acontecimentos-sujeito, que emergem tanto no
plano de realidades psíquicas, quanto no plano da realidade da própria instituição de SMC
como Formação Social específica. É fundamental não se perder de vista que nesta última
situação são os próprios trabalhadores-intercessores que são atravessados por
eventos/injunções que os tornam analisandos/questionandos das situações produzidas pela
instituição como dispositivo de produção. Ainda nessa direção da análise, são necessários
outros caminhares teóricos até chegarmos a configurar com a clareza necessária, para os
efeitos-sujeito específicos do âmbito da instituição, a particularidade própria da cena
homóloga à da realidade psíquica; ou seja, a realidade psíquica e a realidade social são
realidades homólogas e estão absolutamente em continuidade (moebiana) (Lacan, 1968-
1969/2008), porém, de especificidades particulares quanto ao trabalho que “processam”, e,
desse modo, quanto aos posicionamentos e ações exigidos dos trabalhadores-intercessores nos
planos da teoria, das técnicas, da ética e da política.
A fim de marcar o teor essencial das considerações realizadas até o momento neste
artigo preliminar, é importante sublinhar que, naquilo que diz respeito à psicanálise, elas
permanecem totalmente dentro do âmbito que Jacques Lacan (2001/2003) define como
“psicanálise em intensão”; ainda estamos, portanto, fora da “psicanálise em extensão”, e
pretendemos ficar mais longe, ainda, da dita “psicanálise aplicada”.
Referências
Freud, S. (1996). Projeto para uma psicologia científica. Edição standard brasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro:
Imago. (Original publicado em 1950 [1895]).
Lacan, J. (1992). O Seminário, livro 17: o avesso da psicanálise. Tradução de Ary Roitman,
consultor, Antônio Quinet. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente falado em 1969-1970).
Lacan, J. (2008). Da mais-valia ao mais-de-gozar. In: Lacan, J. Seminário, livro 16: de um outro
ao outro (pp. 11-25). Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente falado em 1968-1969).
Lacan, J. (2007). O Seminário, livro 23: o Sinthoma. Tradução de Claudia Berliner. Rio de
Janeiro: Zahar. (Originalmente falado em 1975-1976).
Lourau, R. (2014). A análise institucional (3a ed.). Tradução de Mariano Ferreira. Petrópolis:
Vozes. (Obra originalmente publicada em 1970).
Quinet, A. (2008). A descoberta do inconsciente: do desejo ao sintoma (3a ed.). Rio de Janeiro:
Zahar.