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PROFECIA DE DANIEL 12 | BEM-AVENTURADO O QUE ESPERA E CHEGA ATÉ 1335


DIAS.

Muitos crentes, inclusive estudiosos da Palavra, não compreendem as profecias


relacionadas ao final dos tempos (escatologia), porque descartam, indevidamente, Israel
das profecias. Jeremias profetizou:

Assim diz o Senhor: "Se os céus em cima puderem ser medidos, e os alicerces da
terra embaixo puderem ser sondados, então eu rejeitarei os descendentes de Israel,
por causa de tudo o que eles têm feito", diz o Senhor. Jeremias 31:37

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²³ O Senhor dirigiu a palavra a Jeremias:

²⁴ "Você reparou que essas pessoas estão dizendo que o Senhor rejeitou os dois
reinos que tinha escolhido? Por isso desprezam o meu povo e não mais o
considera como nação.

²⁵ Assim diz o Senhor: ‘Se a minha aliança com o dia e com a noite não mais
vigorasse, se eu não tivesse estabelecido as leis fixas do céu e da terra,

²⁶ então eu rejeitaria os descendentes de Jacó e do meu servo Davi, e não


escolheria um dos seus descendentes para que governasse os descendentes de
Abraão, de Isaque e de Jacó. Mas eu restaurarei a sorte deles e lhes manifestarei a
minha compaixão". Jeremias 33:23-26

Ezequiel profetizou:

²¹ e diga-lhes: ‘Assim diz o Soberano Senhor: Tirarei os israelitas das nações para
onde foram. Vou ajuntá-los de todos os lugares ao redor e trazê-los de volta à sua
própria terra.

²² Eu os farei uma única nação na terra, nos montes de Israel. Haverá um único rei
sobre todos eles, e eles nunca mais serão duas nações nem estarão divididos em
dois reinos.

²³ Não se contaminarão mais com seus ídolos e imagens detestáveis nem com
nenhuma de suas transgressões, pois eu os salvarei de todas as suas apostasias
pecaminosas, e os purificarei. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.

²⁴ "‘O meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor. Eles
seguirão as minhas leis e terão o cuidado de obedecer aos meus decretos.

²⁵ Viverão na terra que dei ao meu servo Jacó, a terra onde os seus antepassados
viveram. Eles e os seus filhos e os filhos de seus filhos viverão ali para sempre, e o
meu servo Davi será o seu líder para sempre.

²⁶ Farei uma aliança de paz com eles; será uma aliança eterna. Eu os firmarei e os
multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
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²⁷ Minha morada estará com eles; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
Ezequiel 37:21-27

Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegue a plenitude dos gentios.
Embora muitos tenham sido cortados em razão da incredulidade, eles não foram
totalmente rejeitados. Paulo escreveu:

¹¹ Novamente pergunto: Acaso tropeçaram para que ficassem caídos? De maneira


nenhuma! Ao contrário, por causa da transgressão deles, veio salvação para os
gentios, para provocar ciúme em Israel.

¹² Mas se a transgressão deles significa riqueza para o mundo, e o seu fracasso,


riqueza para os gentios, quanto mais significará a sua plenitude! Romanos 11:11,12

²³ E quanto a eles, se não continuarem na incredulidade, serão enxertados, pois


Deus é capaz de enxertá-los outra vez.

²⁴ Afinal de contas, se você foi cortado de uma oliveira brava por natureza e, de
maneira antinatural, foi enxertado numa oliveira cultivada, quanto mais serão
enxertados os ramos naturais em sua própria oliveira?

²⁵ Irmãos, não quero que ignorem este mistério, para que não se tornem
presunçosos: Israel experimentou um endurecimento em parte, até que chegasse a
plenitude dos gentios.

²⁶ E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: "Virá de Sião o redentor que
desviará de Jacó a impiedade.

²⁷ E esta é a minha aliança com eles quando eu remover os seus pecados".


Romanos 11:23-27

Portanto, Israel continua nos planos de Deus. Em 14 de maio de 1948 eles se tornaram
oficialmente uma nação soberana com território próprio, conforme profetizado em Isaías
66.

Quem já ouviu uma coisa dessas? Quem já viu tais coisas? Pode uma nação nascer
num só dia, ou, pode-se dar à luz um povo num instante? Pois Sião ainda estava em
trabalho de parto, e deu à luz seus filhos. Isaías 66:8

As invioláveis promessas de Deus serão integralmente cumpridas. A Igreja foi estruturada


na parte fiel de Israel, a raiz da oliveira, e agregou os gentios, formando um povo
separado. Jesus diz que a salvação vem dos judeus.

Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que


conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. João 4:22

Os apóstolos, todos judeus, estabeleceram a Igreja de Deus conforme as ordens de


Jesus, que é o cabeça da Igreja. A parte infiel dos judeus foi cortada e não pertence à
Igreja, mas isso não invalida as promessas futuras de restauração de Israel.
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Esses judeus, que rejeitaram o Messias, viveram desgarrados da oliveira, como galhos
secos, peregrinando entre as nações, mas sempre estiveram nos planos de Deus. Até a
sua dispersão é cumprimento de profecia, tal como será a sua redenção.

É preciso distinguir os judeus, as nações gentílicas e a Igreja de Deus. Esta distinção em


três povos aparece com clareza em 1 Coríntios 10:32.

Não se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para gregos, nem para a
igreja de Deus. 1 Coríntios 10:32

Os judeus buscam sinais, os gregos sabedoria, e a Igreja prega Cristo crucificado e


ressuscitado. Paulo escreveu aos coríntios:

²² Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria;

²³ nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os


judeus e loucura para os gentios

²⁴ mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de
Deus e a sabedoria de Deus. 1 Coríntios 1:22-24

A posição identitária da Igreja é oposta aos judeus, que se escandalizam com um messias
humilhado, crucificado e morto, e oposta a gregos, para os quais a mensagem da cruz
não fazia sentido.

A Igreja não é gentílica e nem judaica. É um povo especial, separado, comprado para
Deus pelo precioso sangue de Jesus. (1 Pedro 2:9,10, Apocalipse 5:9, 14:3).

O que é comprado não pertence mais ao antigo proprietário. Assim, os judeus que vieram
para a Igreja não pertencem mais ao judaísmo, mesmo que sejam judeus por natureza. E
os gentios comprados para a Igreja também não pertencem mais ao paganismo, mesmo
que naturalmente sejam gentios. Nesse sentido Paulo escreveu aos Gálatas:

²⁶ Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus,

²⁷ pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram.

²⁸ Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são
um em Cristo Jesus.

²⁹ E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a


promessa. Gálatas 3:26-29

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E reforçou aos colossenses:

¹¹ Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e


incircunciso, bárbaro e cita, escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos.
Colossenses 3:11
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Portanto, continuam existindo os três povos: judeus não convertidos a Cristo; gentios não
convertidos a Cristo e os membros da Igreja de Deus, que é composta de judeus e
gentios convertidos, embora a grande maioria sejam gentios.

E Deus continua com o Seu propósito de restauração de Israel. Suas promessas não
podem ser invalidadas. Isaías profetizou:

² Nos últimos dias o monte do templo do Senhor será estabelecido como o


principal; será elevado acima das colinas, e todas as nações correrão para ele.

³ Virão muitos povos e dirão: "Venham, subamos ao monte do Senhor, ao templo do


Deus de Jacó, para que ele nos ensine os seus caminhos, e assim andemos em
suas veredas". Pois, a lei sairá de Sião, de Jerusalém virá a palavra do Senhor.

⁴ Ele julgará entre as nações e resolverá contendas de muitos povos. Eles farão de
suas espadas arados, e de suas lanças foices. Uma nação não mais pegará em
armas para atacar outra nação, elas jamais tornarão a preparar-se para a guerra.
Isaías 2:2-4

A promessa feita a Abrão, Isaque e Jacó e seus descendentes ainda não alcançou o
pleno cumprimento.

Toda a terra que você está vendo darei a você e à sua descendência para sempre.
Gênesis 13:15

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⁷ Estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e você e os seus
futuros descendentes, para ser o seu Deus e o Deus dos seus descendentes.

⁸ Toda a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como propriedade
perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles. Gênesis 17:7,8

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O escritor de Hebreus esclarece:

⁸ Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde
receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo.

⁹ Pela fé peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu


em tendas, bem como Isaque e Jacó, coerdeiros da mesma promessa.

¹⁰ Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus.
Hebreus 11:8-10

³⁹ Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum
deles recebeu o que havia sido prometido. Hebreus 11:39

Concluída esta introdução, passemos para a análise da profecia de Daniel 12.


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Leitura de Daniel 12: 1 a 6.

⁷ Ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando
levantou a mão direita e a esquerda ao céu e jurou, por aquele que vive
eternamente, que isso seria depois de um tempo, dois tempos e metade de um
tempo. E, quando se acabar a destruição do poder do povo santo, estas coisas
todas se cumprirão. Daniel 12:7 (A.R.A.).

Esse tempo mencionado são os 1260 dias (anos) da grande tribulação da Igreja. (538
d.C. a 1.798 d.C.).

01 tempo = 360 dias = 01 ano hebraico. / 02 tempos = 720 dias. / Metade de um tempo =
180 dias. O total corresponde aos 1260 dias proféticos, que correspondem a 1260 anos,
conforme regra bíblica dia / ano:

“E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado
direito, e levarás a iniquidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para
cada ano.” Ezequiel 4:6

“Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia
representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e
conhecereis o meu afastamento.” Números 14:34

Daniel já havia profetizado que o Papado oprimiria o povo de Deus durante esse período.

E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e


cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um
tempo, e tempos, e metade de um tempo. Daniel 7:25 (A.R.C.).

Apocalipse também fala sobre o levante do Império Romano (besta que saía do mar) e do
Sacro Império Romano (besta que saía da terra) contra os santos pelo menos período.
(42 meses = 42 x 30 = 1.260).

⁵ À besta foi dada uma boca para falar palavras arrogantes e blasfemas, e lhe foi
dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses.

⁶ Ela abriu a boca para blasfemar contra Deus e amaldiçoar o seu nome e o seu
tabernáculo, os que habitam no céu.

⁷ Foi-lhe dado poder para guerrear contra os santos e vencê-los. Foi-lhe dada
autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação.

⁸ Todos os habitantes da terra adorarão a besta, a saber, todos aqueles que não
tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
criação do mundo.

⁹ Aquele que tem ouvidos ouça:

¹⁰ Se alguém há de ir para o cativeiro, para o cativeiro irá. Se alguém há de ser


morto à espada, à espada haverá de ser morto. Aqui estão a perseverança e a
fidelidade dos santos. Apocalipse 13:5-10
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Início e fim desse período:

538: ASCENSÃO PAPAL COM DECRETO DE JUSTINIANO I. SISTEMA PAPAL. O


PAPA RECEBE TÍTULOS E PODER.

O Papa de Roma recebe poderes sobre o Império Romano Ocidental, tornando-se chefe
de Estado e chefe da Igreja Romana.

Justiniano é considerado o maior imperador da história do Império Bizantino, ou o último


grande imperador romano oriental, antes do Império Romano Oriental começar a
diferenciar-se do Império Romano, do qual ele foi o sucessor direto.

Justiniano I não apenas chamou o papa de “o cabeça de todas as Sagradas Igrejas”, mas
também legalizou oficialmente a supremacia eclesiástica do papa. Somente em 538 que a
cidade de Roma se tornou livre do domínio de qualquer reino ariano “herético”, e a Igreja
de Roma foi capaz de desenvolver mais efetivamente a sua supremacia eclesiástica.

Embora esse reconhecimento legal da supremacia eclesiástica do papa seja datado de


533, é óbvio que o edito imperial não pôde se tornar efetivo para o papa enquanto o reino
ariano dos ostrogodos controlava Roma e grande parte da Itália.

Foi somente após o domínio dos godos ter sido quebrado que o papado teve liberdade
para desenvolver plenamente o seu poder.

Em 538, pela primeira vez desde o fim da linhagem imperial ocidental, a cidade de Roma
estava livre do domínio de um reino ariano. Naquele ano, o reino dos ostrogodos recebeu
o seu golpe mortal (embora os ostrogodos sobrevivessem mais alguns anos como um
povo). Esta é a razão porque 538 é uma data mais significativa do que 533.

1.798: REVOLUÇÃO FRANCESA COM A QUEDA DO PODER POLÍTICO PAPAL, COM


AS GUERRAS DE NAPOLEÃO BONAPARTE E PRISÃO DO PAPA PIO VI, QUE
MORREU NO ANO SEGUINTE.

O Papado somente se “recuperou”, mas não com o mesmo poder, por ocasião da
assinatura do Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini em 1.929, então chefe do
governo italiano e o cardeal Pietro Gasparri, secretário de Estado da Santa Sé.

Este tratado formalizou a existência do Estado do Vaticano (cidade do Vaticano), como


Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do Papa, e os privilégios de
extraterritorialidade do Palácio de Castelgandolfo e das três basílicas de São João de
Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Extramuros.

A partir de então iniciam-se os 7 papas reis de Apocalipse 17:10, sendo que o oitavo rei
vem do sétimo.

Dando sequência a profecia:

⁸ Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu senhor, qual será o fim destas
coisas?
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⁹ Ele respondeu: Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas e seladas até
ao tempo do fim.

Daniel não tinha como entender aquela profecia naquele momento. O selo somente seria
removido ao final dos 1.260 anos.

¹⁰ Muitos serão purificados, embranquecidos e provados; mas os perversos


procederão perversamente, e nenhum deles entenderá, mas os sábios entenderão.

Essa revelação é destinada aos escolhidos, aos verdadeiros adoradores, aqueles que
realmente fazem parte do povo de Deus, que se deleitam na Palavra do Criador e buscam
compreensão, entendimento e sabedoria.

Compreender as palavras proféticas é uma bem-aventurança, como vemos na abertura e


no encerramento do Livro de Apocalipse.

Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e


guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo. Apocalipse 1:3

Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da
profecia deste livro. Apocalipse 22:7

¹¹ Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação


desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias. Daniel 12:8-11

Embora o Templo de Jerusalém tenha sido destruído no ano 70 d.C. pelas forças do
comandante romano Tito; durante o governo do imperador Vespasiano; os judeus
continuavam sacrificando no monte do templo.

Contudo, com a morte de Maomé, no ano 632, foi proibido o sacrifício diário, bem como
emitida ordem a nação islâmica para a construção da Mesquita de Al-Aqsa no Monte do
Templo, ou seja, no lugar onde ficava o Templo de Jerusalém. (também conhecido como
segundo Templo, o qual havia sido embelezado e ampliado por Herodes, o Grande).

Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação


desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias. Daniel 12:11 (A.R.A.).
"A partir do momento em que for abolido o sacrifício diário e for colocado o
sacrilégio terrível, haverá mil e duzentos e noventa dias. Daniel 12:11 (N.V.I.).

Em 638, seis anos após a morte do profeta Maomé, os muçulmanos começaram a ocupar
o Levante, que era uma grande área no Oriente Médio, incluindo Jerusalém, iniciando-se
as obras da Mesquita.

Somando-se 1.290 anos a partir de 632 d.C. chegamos ao ano de 1.922, ou seja,
justamente quando a Declaração de Balfour foi acolhida pela Liga das Nações,
antecessora da ONU.

A Declaração de Balfour foi escrita em 1.917 pelo então secretário britânico dos Assuntos
Estrangeiros, Arthur James Balfour, dirigida a Lionel Walter Rothschild, líder da
comunidade judaica do Reino Unido, para ser transmitida à Federação Sionista da Grã-
Bretanha.
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A carta se refere à intenção do governo britânico de estabelecer o Lar Nacional Judeu na


Palestina, caso a Inglaterra conseguisse derrotar o Império Otomano, que, até então,
dominava aquela região. Esse documento é considerado um marco para o início da
formação do Estado de Israel.

Portanto, a Declaração de Balfour foi de suma importância para Israel, tratando-se do


documento no qual o governo de uma potência da época, a Grã-Bretanha, respalda, pela
primeira vez, o estabelecimento de um lar nacional para o povo judeu na Palestina.

Com a derrota do Império Otomano no conflito, o texto foi respaldado pelos aliados e
incluído em 1922 no Mandato Britânico sobre a Palestina pela Liga das Nações, a
organização que antecedeu a ONU, encarregando formalmente o Reino Unido da
administração desses territórios.

Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral da ONU adotou a resolução 181,


através da qual aprovou o plano de divisão da Palestina, que estipulava a criação de um
Estado árabe e outro judeu até no máximo 1º de outubro de 1948.

Contudo, os países árabes se negaram a assinar o plano da ONU. Por outro lado, a
Declaração de Independência do Estado de Israel foi assinada às 16 horas do dia 14 de
maio de 1948, no salão do antigo Museu Nacional de Telavive (atual Museu da
Independência) algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina.
Concluindo a interpretação da profecia:

¹² Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.

¹³ Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no
fim dos dias. Daniel 12:13

Vimos que o marco final dos 1290 dias (anos) nos remete ao ano de 1922 (Declaração de
Balfour). O verso 12 da profecia fala em 1335 dias (anos), ou seja, 45 anos contados de
1922, o que nos remete ao ano de 1967, que também foi um ano de extrema importância
para Israel.

Em 1967 Israel venceu a guerra dos seis dias e recuperou Jerusalém. Esse conflito
envolveu Israel e os países árabes Síria, Egito, Jordânia e Iraque apoiados pelo Kuwait,
Arábia Saudita, Argélia e Sudão, entre 5 a 10 de junho de 1967.

Pelo efeito surpresa do ataque preventivo, a guerra se transformou em uma clara vitória
israelense, apesar da superioridade numérica e material dos árabes. A vitória
esmagadora de Israel o elevou à condição de potência militar incontestável no Oriente
Médio e lhe conferiu imenso prestígio em escala mundial.

Em menos de uma semana, o Estado judeu triplicou seu domínio territorial: o Egito perdeu
a Faixa de Gaza e a Península do Sinai; a Síria foi destituída das colinas de Golã, e a
Jordânia perdeu a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, destacando-se o significado
simbólico e profético da recuperação da Cidade de Jerusalém.

A partir de 1967 uma nova história começou para os judeus. Chegamos a última geração
que contemplará a volta do Senhor Jesus com poder e grande glória.
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³⁰ "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as nações da terra


se lamentarão e verão o Filho do homem vindo nas nuvens do céu com poder e
grande glória.

³¹ E ele enviará os seus anjos com grande som de trombeta, e estes reunirão os
seus eleitos dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus. Mateus
24:30,31

Isso nos remete de volta aos versos 1 a 3 de Daniel 12. “Naquele tempo” significa: a
última geração a partir de 1967.

¹ E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos
filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que
houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo
aquele que for achado escrito no livro.

² E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e
outros para vergonha e desprezo eterno.

³ Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que


a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. Daniel 12:1-3

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