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DATA: 11/03/2024
TEMA: Introdução, Cronologia e Teologia do Antigo Testamento
PROGRAMA: Apresentação do professor
Objetivos da disciplina:
Requisitos
■ Devido à natureza do curso, que requer discussão e participação nas aulas, bem como o
estudo regular em grupo, a presença em todas as aulas é um requisito essencial.
■ Durante as aulas, POR FAVOR, desligue os seus telemóveis ou qualquer outro equipamento
de sinalização sonora.
■ É necessário 70% de presença nas aulas. Por outras palavras, o aluno pode faltar apenas a
uma aula. À segunda falta reprova e terá de fazer um trabalho extra de acordo com as instruções
do professor.
■ Uma vez que se tratam de aulas por videoconferência, os alunos devem ter sempre as suas
câmaras ligadas.
Todos os trabalhos atrasados e ausências resultarão de uma penalização de 10% na nota final.
Este curso está estruturado como um processo de aprendizagem integrado, em que cada
trabalho é uma parte essencial da experiência de cada semana.
Fluxograma dos temas das aulas:
Tema Atividades
I- Introdução
A Bíblia é um livro singular por ter sido inspirado por Deus. Escribas, Sacerdotes, Reis,
Profetas e Poetas, homens das mais diversas culturas a escreveram, num período
aproximado de 1.500 anos. Foram mais de 40 pessoas a escreverem as páginas da Bíblia
e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade, uma vez que tais escritores não se
contradisseram.
Estes textos foram copiados várias vezes, de geração para geração. Originalmente, a Bíblia
foi escrita em: Hebraico, Aramaico e grego.
Deus providenciou a sua escrita para se revelar aos seres humanos e para mostrar
também o seu plano de salvação à humanidade.
O autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens. Na linguagem figurada de
diversas partes da Bíblia o próprio Deus age e é descrito como homem. É comum, por
exemplo, encontrarmos na Bíblia antropopatismos (Ato de atribuir sentimentos humanos
a Deus. Ex.: A ira de Deus, Deus arrependeu-se, etc.) e antropomorfismos (Ato de atribuir
formas humanas a Deus. Ex: Os olhos de Deus, a mão do Senhor, etc.). A Bíblia chega a
esse ponto para que o homem melhor compreenda o que Deus quer lhe dizer.
Com poucas exceções, o Antigo Testamento foi escrito na língua hebraica. Esta era a língua
do povo de Israel e é chamada “a língua judaica” (II Reis 18.26). Esta língua continuou a
ser falada e escrita pelos hebreus até o cativeiro, quando adotaram a aramaica ou siríaca,
a qual é um dialeto da hebraica.
Divisões do Antigo Testamento e os seus livros: Pentateuco; Livros Históricos; Livros
Poéticos, Livros Proféticos.
O Antigo Testamento tem autoridade sobre as nossas vidas porque Deus é o seu autor. Ao
estudarmos as Escrituras esperamos conhecer Deus e o seu plano de redenção. Portanto,
a Bíblia não é o registro das opiniões dos autores humanos. O Novo Testamento refere-se
ao Antigo Testamento como “inspirado” por Deus.
Como inspiração, queremos dizer que Deus é a fonte ou origem desta mensagem (2 Tm
3:16).
A autoridade não reside naquilo que pensamos do texto Bíblico, mas daquilo que
realmente Deus quis dizer.
Implicações da autoridade do texto Bíblico- aceitação do que está escrito. O que está
escrito é a verdade. A segunda implicação é a obediência.
A história narrada pela Bíblia desenvolveu-se num contexto geográfico real e específico.
Por isso, até hoje são encontrados artefatos arqueológicos que corroboram a Bíblia.
Portanto, o estudo da geografia e arqueologia ajudam-nos a entender melhor os
acontecimentos descritos. Por
exemplo: a caminhada de Israel pelo
deserto.
O mundo físico do AT era o Oriente
Próximo, atualmente conhecido como
Médio Oriente. Abrange territórios de
países atuais como a Turquia, Arábia
Saudita, Egipto, Síria, Israel, Líbano,
Jordânia, Palestina, Iraque, Irão que
ocupam a maior parte da antiga
Mesopotâmia. Quase 4/5 da história
do AT ocorre onde atualmente é a
Síria, Líbano, Jordânia e Israel.
A Palestina
A região da Palestina recebeu este nome por causa dos filisteus, contra quem os israelitas
lutaram muitas vezes. Este povo estava ligado a Caftor, ilha de Creta (Jr 47.4; Am 9.7).
Anteriormente a região chamava-se Canaã (terra da púrpura). É considerada o centro
geográfico e teológico do mundo antigo. Situava-se no cruzamento de rotas comerciais
importantes da Antiguidade porque fazia a ligação entre os continentes Africano, Asiático
e Europeu. Foi nesta área que o judaísmo, cristianismo e islamismo se originaram.1
II- Cronologia
E. A. Thiele afirmou que “a cronologia é a espinha dorsal da Bíblia”2.
Existem várias dificuldades no cálculo exato de muitas datas devido às diferenças entre o
calendário juliano e gregoriano, o calendário lunar, e o calendário usado, por exemplo,
pelos egípcios.
Outra dificuldade que existe em relação à cronologia são as genealogias. Acredita-se que
elas, de forma intencional, apresentam lacunas, uma vez que eram apenas registrados os
nomes de pessoas mais importantes.3
Nem todas as datas que apresentamos são consensuais. Há algumas diferenças
dependendo dos autores.
1
HILL, Andrew e WALTON, J.H. Panorama do Antigo Testamento, pg.39
2
Manual Bíblico Vida Nova, pg.78
3
Manual Bíblico Vida Nova, pg.81
I- Teologia do Antigo Testamento
Revelação progressiva
A Aliança
Leitura para a próxima aula: Panorama do Antigo Testamento, pg.53,54 -1ª parte.
4
HILL, Andrew e WALTON, J.H. Panorama do Antigo Testamento, pg.23
5
Idem
6
HILL, Andrew e WALTON, J.H. Panorama do Antigo Testamento, pg.47