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Projeto de Leitura 476

SINOPSE
MONTEIRo LoBATO
Não importa que a reforma da natureza, proposta e rea-
lizada por Emília, seja cheia de absurdos atrapalhados

Depois de conhecer a fábula do reformador da natureza,


ou que as reformas biológicas, criadas pela mesma bo-
neca e pelo Visconde de Sabugosa, mais prejudiquem
do que ajudem. Afinal, Emília é uma boneca inconfor-

Emília considerou que a natureza merecia ser reformada,


mada, e o Visconde é um sabugo de milho genial, e ne-
nhuma alteração será mais potente e criativa do que
essas duas. No Sítio do Picapau Amarelo, a natureza já
foi reformada, transformada, deformada e transredes-

mas não como o “bobo alegre” do Américo Pisca-Pisca havia


formada, e assim continuará sendo infinitamente. Por-
que, na verdade, é na imaginação do leitor que o Sítio
A ReForMa Da NATureza

se recompõe e renasce a cada nova leitura, a cada re-


leitura, a cada vez que um pai ou uma mãe leem suas

feito. Para isso, aproveitou o fato de Dona Benta e Tia


aventuras para uma criança. E na mente maravilhosa
das crianças o mundo está sempre em transformação,
e nenhum reformador é mais criativo do que o sonho

a ReForma
Nastácia terem sido convidadas para a Conferência de Paz
infantil, onde tudo é verdade.
E é nesse sonho verdadeiro, ou nessa verdade oní-
rica, que habitam os seres do Sítio. Dona Benta, afinal,
é chamada para nada menos do que uma conferência

na Europa e de ter ficado sozinha no Sítio para iniciar as


internacional para obter a paz entre os povos, após a
Segunda Guerra Mundial. E, rapidamente, ela e Nas-
tácia, sua assistente para tudo, viajam para a Europa,

Da naTureza
encontram-se com os principais líderes mundiais e re-

suas reformas. Tempos depois, Emília e o Visconde decidem


solvem tudo de forma muito simples. É só administrar
o mundo como se faz no Sítio: com amor, harmonia e
imaginação. Um lugar onde o que se imagina é real e

fazer experiências com as glândulas de alguns animais, o que


resultou numa série de confusões que causou o espanto de
9010303000017

ISBN 978-85-96-02000-8

9 7 8 8 5 9 6 0 2 0 0 0 8 Ilustrações fiDo nEsTI


muita gente.
11/27/18 11:46 AM

A partir do 6o ano do Ensino


Fundamental POR QUE LER?
livro A reforma da natureza Monteiro Lobato é um grande contador de histórias para
autor Monteiro Lobato crianças e adolescentes, além de ser o maior escritor
ilustrador Fido Nesti brasileiro de literatura infantojuvenil. Ele desperta o
formato 16 cm × 21 cm encantamento dos pequenos leitores para o mundo da
número de páginas 148 fantasia e do faz de conta, prendendo a atenção em histórias
temas abordados divertidas, cheias de aventura e perigo, transformando o
Amizade, aventura, cidadania, prazer pela leitura em aprendizado. Suas narrativas alimentam
ciência e tecnologia, a imaginação e a criatividade e oferecem uma viagem sem
comportamento (esperteza), fronteiras pelo tempo e pelo espaço.
diversidade, meio ambiente, As reformas na natureza levadas a cabo por Emília e pela
política Rã e as experiências com os animais feitas pelo Visconde
podem levar à reflexão sobre as intervenções humanas no
meio ambiente, sobre as experiências de laboratório que
utilizam cobaias vivas e sobre a produção de alimentos
transgênicos.

projeto de leitura 476 A reforma da natureza 1


SOBRE O AUTOR
Monteiro Lobato (1882-1948) é reconhecido como um dos
nossos mais importantes escritores de livros para crianças.
No dia do seu aniversário, 18 de abril, é comemorado o Dia
Nacional do Livro Infantil (Lei n. 10.402/2002), em sua
homenagem. Além da vasta obra infantil, tem livros para
adultos, em que se destacam contos e cartas. Foi ainda um
tradutor infatigável, de escritores como Rudyard Kipling a
filósofos como Bertrand Russell.

SOBRE O ILUSTRADOR
Fido Nesti nasceu em São Paulo, em 1971. É autor e
ilustrador há mais de 25 anos. Começou a desenhar ainda
pequeno por influência dos pais, que são artistas; seu pai,
Paulo Ernesto Nesti, também ilustrou A reforma da natureza
em uma edição da Brasiliense. No final da década de 1980,
Fido trabalhou com animações para comerciais de TV. Depois
de alguns anos em agências de publicidade, decidiu trabalhar
como ilustrador, colaborando em livros, revistas e quadrinhos.
Atualmente, cria ilustrações para o jornal Folha de S.Paulo
e para a revista New Yorker. Saiba mais sobre ele no site
<www.fidonesti.com>.

projeto de leitura 476 A reforma da natureza 2


NOTE!
• Note, no livro A reforma da natureza, o Mapa do Mundo
das Maravilhas, também chamado Mundo da Fábula, que “é
como a gente grande costuma chamar a terra e as coisas do
País das Maravilhas, lá onde moram os anões e os gigantes,
as fadas e os sacis, os piratas como o Capitão Gancho e os
anjinhos como Flor das Alturas. Mas o Mundo da Fábula não
é realmente nenhum mundo de mentira, pois o que existe
na imaginação de milhões e milhões de crianças é tão real
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(Depois que Emília soube que “solitária” era sinô-


nimo de “tênia”, passou a empregar a palavra “tênia”
como as páginas deste livro”. O mapa aparece pela primeira
em vez de “solitária”. “Não é gramatical”, dizia ela,
“mas é mais curto.”)
A Rã, assim chamada por causa da sua magreza vez, inclusive com o chiqueirinho de Rabicó, no livro A pena
de menina de onze anos, era emilíssima, das que
não concordam mesmo. Assim que leu a carta, deu
de papagaio (1930), depois é transformado no décimo
— Essa história
aparece contada
dez pinotes e tratou de dividir o pó do saquinho em
no livro Emília no
País da Gramática, duas partes “bissolutamente” iguais. Por influên-
de 1934. cia da Emília ela andava usando a palavra “abso-

episódio de Reinações de Narizinho. Ele integra todos os


lutamente” dita dessa maneira. Antes de reformar
a natureza Emília já havia feito várias reformas na
língua.
— Que está fazendo aí, menina? — perguntou a
mãe da Rã, ao vê-la dividindo o misterioso pó.
— Estou “bi” o que leva e traz para que me leve e volumes da série infantil das Obras completas, publicada
traga — respondeu ela em linguagem da pitonisa de
Delfos (na língua emiliana “bi” queria dizer “dividir

em 1947, e nesta edição de A reforma da natureza aparece


— A pitonisa de
Delfos era uma em dois”.)
sacerdotisa do
templo de Apolo. A boa senhora está claro que não entendeu coisa
Ela fazia previsões nenhuma, mas como já estava acostumada às respos-

em uma versão renovada e ilustrada por Fido Nesti.


que eram
tas enigmáticas da filha, deu um suspiro e foi cuidar
apresentadas
em linguagem de outra coisa.
enigmática, que A Rãzinha cheirou o pó, de acordo com as instru-
precisava ser
decifrada.
ções da carta. Imediatamente seus olhos se fecharam
e em seus ouvidos cantou o célebre fiun! Instantes
depois sentiu-se largada no chão. Abriu os olhos: um
terreiro! Só podia ser o terreiro do Sítio.
Mas não viu ninguém. A casa, fechada. No ar, só
• Note, em várias páginas, na margem lateral, uma pequena
ilustração que representa a Borboleta Azul. Essa borboleta
explica expressões e dá informações sobre pessoas e
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personagens citados no texto.


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A D
abnegado – desprendido, dedicado.
águas servidas – águas que são
destampatório – despropósito,
disparate, asneira.
• Note o “Glossário”, no final do livro, que traz o significado
descartadas após serem utilizadas disparates (disparate) – tolices,
nos serviços domésticos.
a pique de – a ponto de.
atorou (atorar) – cortou, partiu em
asneiras.
ditadores (ditador) – governantes
autoritários de um país.
de palavras pouco conhecidas hoje. As transformações
pedaços.
E da linguagem revelam que ela é viva e está sempre em
B embatucou (embatucar) – ficou
badulaque – coisa pequena e sem resposta.
de pouco valor, quinquilharia, empulhá-lo (empulhar) – enganar,
bugiganga.
bedelhou (bedelhar) – meteu o
iludir.
engazopam (engazopar) –
movimento, com termos que ao longo do tempo passam
bedelho, intrometeu-se. enganam, iludem.

a ser menos usados ou até desaparecem e outros que


bisca – patife, mau-caráter. enlevo – encantamento.
bodoque – estilingue. escangalhar – arruinar, estragar.
bota-fora – despedida. escora (escorar) – aguenta,
sustenta.
C espandongado – desengonçado,
ganham espaço em determinado momento.
cabriolar – saltar como uma cabra. desarrumado.
ceva – engorda. estrepolias (estrepolia) –
cisma – mania. travessuras, confusões.
colossal – enorme.
F
• Note o “Caderno de citações do Visconde de Sabugosa”,
consumição – incômodo,
aborrecimento. fecha – bagunça, confusão.
credo – interjeição que indica furta-cor – cor que muda de tom
desagrado, reclamação. conforme a luz.

com citações de A reforma da natureza acompanhadas de


comentários sabidíssimos.
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• Note a carta enviada a Monteiro Lobato por uma leitora-


-mirim que inspirou uma personagem do livro.

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ATIVIDADES ANTES DA LEITURA
1 Organize a turma em uma roda de conversa e pergunte
aos alunos o que mudariam na natureza se pudessem
fazer qualquer alteração em bichos e plantas. Peça então
que imaginem como seria o mundo com as alterações
que propuseram. Discuta com a turma as mudanças
apresentadas. (Habilidade de referência da BNCC:
EF67LP23)

2 Pergunte aos alunos se conhecem Monteiro Lobato e o


Sítio do Picapau Amarelo. Anote no quadro as informações
apresentadas pela turma. (Habilidades de referência da
BNCC: EF67LP23, EF69LP49 e EF69AR33)

3 Leia sobre o autor e a narrativa no próprio livro,


apresentando a capa e algumas ilustrações. Nesse
momento, procure despertar a curiosidade dos alunos
comentando que algumas reformas levadas a cabo por
Emília não tiveram resultados muito bons. (Habilidades de
referência da BNCC: EF67LP23 e EF69LP49)

4 Promova um debate entre os alunos a respeito das


intervenções do homem no meio ambiente, e anote
argumentos favoráveis e contrários a essas intervenções.
(Habilidades de referência da BNCC: EF67LP23, EF69LP49
e EF69AR33)

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ATIVIDADES DURANTE A LEITURA
1 A reforma da natureza é composto de duas partes.
Apresente o livro para a turma e divida a leitura, levando
em conta que a primeira parte contém 11 capítulos e a
segunda parte oito. (Habilidades de referência da BNCC:
EF67LP28 e EF69LP47)

2 Proponha aos alunos que, ao longo da leitura, resumam


os episódios lidos e apresentem seus textos aos colegas.
(Habilidades de referência da BNCC: EF67LP28 e
EF69LP53)

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ATIVIDADES DEPOIS DA LEITURA

Língua Portuguesa 1 Releia com os alunos o seguinte trecho do capítulo 2,


“Aparece a rã”: “Assim que se pilhou sozinha, Emília correu
à máquina de escrever e bateu uma carta para uma
menina do Rio de Janeiro com a qual andava já de algum
tempo se correspondendo e planejando ‘coisas’” (p. 18).
Em seguida, analise a carta de Emília e exponha aos
alunos as características desse gênero. Sugira a eles que
escrevam a resposta da Rã a Emília. Peça a alguns alunos
que leiam as cartas produzidas e a outros que comentem
as características do gênero epistolar presentes nas cartas
lidas. (Habilidades de referência da BNCC: EF69LP07 e
EF69LP47)

2 Lembre aos alunos que Emília teve a ideia de reformar


a natureza depois de ouvir a fábula “O reformador da
natureza”, contada por Dona Benta. Apresente aos alunos
o conceito de fábula e então pergunte a eles quais seriam
os elementos definidores desse gênero presentes na
narrativa feita por Dona Benta. Em seguida, com base
nos elementos citados pelos alunos, proponha a eles
que elaborem coletivamente uma definição do gênero.
Apresente alguns fabulistas célebres, como Esopo (século
VI a.C.), La Fontaine (1621-1695) e o próprio Monteiro
Lobato (1882-1948), e, depois de dividir a turma em
grupos, atribua a cada grupo um desses autores. Proponha
então que pesquisem a respeito de um deles e apresentem
os resultados em cartazes ou painéis a serem expostos na
sala de aula. (Habilidades de referência da BNCC: EF67LP21
e EF69LP47)

3 Releia com os alunos a seguinte fala de Tia Nastácia


extraída do capítulo 2, “Aparece a Rã”: “A nossa serviceira
vai ser grande, sinhá, e com a Emília atrapalhando, então, é
que não fazemos coisa que preste” (p. 16). Com base nesse
trecho e em outros exemplos da narrativa selecionados pelos
alunos, debata com a turma a noção de níveis de formalidade
da língua, de variação linguística e de preconceito linguístico.

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Observe se, depois da discussão feita, os alunos percebem
a ideia de que o emprego da língua pode ser diferente de
acordo com o contexto em que o falante se encontra. Peça
a eles que pensem em diferentes situações em que essa
variação do emprego da língua possa ocorrer. (Habilidade de
referência da BNCC: EF69LP55)

4 Leia com a turma o seguinte trecho do capítulo 11, “Nem


tudo Emília perdeu”: “Emília concordou que realmente
nem todos os livros deviam ser comestíveis e indo à
biblioteca ‘descomestibilizou’ a maior parte — menos os
‘ruins’” (p. 70). Chame a atenção dos alunos para o verbo
“descomestibilizar” utilizado na narrativa e apresente os
processos de formação de palavras em língua portuguesa
(derivação e composição) e a noção de neologismo.
Nesse momento, você pode comentar exemplos de outros
escritores, como João Guimarães Rosa (1908-1967). Sugira
então aos alunos que criem palavras utilizando um ou
mais processos de formação vistos em aula e proponha a
eles que apresentem aos demais colegas as palavras que
inventaram, explicando o seu significado. (Habilidade de
referência da BNCC: EF03LP10)

História 1 Releia este trecho do capítulo 1, “A reforma da natureza”:


“Quando a guerra da Europa terminou, os ditadores, reis
e presidentes cuidaram da discussão da paz” (p. 9), e
peça aos alunos que, divididos em grupos, pesquisem a
respeito da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os
grupos devem apresentar os resultados das pesquisas no
formato de cartazes ou painéis a serem expostos na sala
de aula. (Habilidades de referência da BNCC: EF67LP21 e
EF05HI05)

Geografia 1 Releia os seguintes trechos do capítulo 5, da Parte Dois,


intitulado “O medo do mundo”: “Os jornais contaram o novo
acontecimento na mesma coluna em que falavam das novas
proezas da pulga gigante. Fora vista em Corumbá, depois
em Manaus, depois em Belém do Pará” (p. 103); “O primeiro

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ponto em que a Coisa Preta havia aparecido fora em Juiz
de Fora, de modo que uma comissão de investigadores
internacionais foi ter àquela cidade” (p. 104), e em seguida
exponha um mapa do Brasil de maneira que os alunos
possam refazer a trajetória feita pela pulga. (Habilidade de
referência da BNCC: EF06GE08)

CONEXÕES COM OUTRAS ARTES


• A reforma da natureza foi adaptado para a televisão em
2002, em episódio da série Sítio do Picapau Amarelo,
produzida pela Rede Globo. Recebeu ainda uma versão em
animação, produzida pela mesma emissora, que foi escrita
e dirigida por Rodrigo Castilho e Humberto Avelar e exibida
em agosto de 2016.

• Essa narrativa foi adaptada para o teatro em 2018,


em espetáculo apresentado pelo Grupo Forma. Mais
informações estão disponíveis em: <https://www.
aumanack.etc.br/2018/04/27/forma-conhecer-apresenta-
com-exclusividade-espetaculo-a-reforma-da-natureza-do-
sitio-do-picapau-amarelo/>.

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PROJETO DE INVESTIGAÇÃO E CRIAÇÃO

FILMANDO A REFORMA DA NATUREZA


A reforma da natureza é uma narrativa instigante que
envolve vários episódios de grande plasticidade, cuja
adaptação cinematográfica pode ser uma experiência
bastante enriquecedora. No projeto Filmando A reforma
da natureza, os alunos serão convidados a elaborar, com o
uso do celular, curtas-metragens dos episódios do livro que,
unidos, formarão, nos mais diversos formatos e abordagens,
um mosaico que cobrirá toda a narrativa.

PASSO A PASSO
1 Apresente aos alunos alguns elementos técnicos para
a produção de curtas-metragens e explique a eles
os conceitos de roteiro e, mais especificamente, de
storyboard.
2 Faça um levantamento, com os alunos, dos principais
episódios presentes na narrativa de A reforma da
natureza.
3 Divida a turma em grupos de maneira que cada grupo
fique responsável por um episódio.
4 Peça aos grupos que reescrevam o episódio pelo qual
ficaram responsáveis, adaptando as falas das personagens
e os trechos do narrador e transformando-os em roteiro.
5 Após a leitura dessa primeira versão da reescrita dos
episódios, devolva-a aos alunos para as correções e as
adaptações necessárias.
6 Participe dos ensaios de cada grupo, auxiliando na
preparação para a produção dos curtas-metragens. Para as
filmagens, pode ser utilizado um aparelho celular.
7 Oriente os alunos na adaptação cinematográfica dos
episódios, definindo com eles alguns padrões de produção:
tempo dos episódios, cenário, figurino, trilha sonora etc.
Por exemplo, nos episódios da Parte Dois do livro, uma
maneira de simular animais gigantescos é filmá-los de
perto para dar a impressão de que são maiores.

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8 Auxilie a turma no processo de edição dos curtas-
-metragens, procurando harmonizar a transição entre um
episódio e outro.
9 Convide a comunidade escolar e os familiares dos
alunos para assistirem à exibição dos curtas-metragens,
e organize, após a exibição, um debate com um
representante de cada grupo sobre o processo de
produção dos filmes.
10 Proponha aos alunos que, individualmente, escrevam
um relatório e avaliem todo o processo de produção
dos curtas-metragens. Sugira a eles que, em grupos,
compartilhem seus relatórios e façam uma síntese oral
para a turma. Proponha também que retomem seus
conhecimentos prévios sobre produções audiovisuais
e avaliem o que aprenderam sobre o assunto durante
a pesquisa e ao longo deste projeto de investigação e
criação.

elaboração Emerson Tin

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FTD Educação, disponível em:
www.ftd.com.br

DE ACORDO COM A BNCC


Este projeto foi elaborado de acordo com a Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), documento que define o conjunto orgânico e
progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
Contém, assim, conhecimentos e competências que se espera que todos
os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade, com especial
destaque ao eixo Leitura, componente curricular Língua Portuguesa,
subordinado à área de conhecimento Linguagens.

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