Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
batata
Solanum tuberosum
Viroses
1- Enrolamento da folha da batateira – Potato leafroll virus -
PLRV
Etiologia
◼ Gênero Potexvirus, partículas alongadas e flexuosas
◼ Genoma – RNA fita simples
◼ Alta estabilidade e não depende de insetos para
transmissão
◼ Fácil transmissão por contato entre folhas, toque
mecânico (irrigação, tratos culturais), tubérculos
(classificadeiras, corte de batata-semente), brotos
(manipulação dentro das caixas)
◼ Não é transmitido pela semente verdadeira, mas
perpetuado pelos tubérculos-semente
4- Virus “S”
Potato virus S - PVS
Importância
◼ Cosmopolita
◼ Disseminado – batata-
semente – infecção latente
◼ Nível de tolerância:
◼ 0,5 % - classe básica e
◼ 2% - classe certificada
◼ Transmissão – contato
(folhas, tubérculos, brotos)
◼ Pouca por insetos vetores
Etiologia
◼ Gênero Carlavirus
◼ Partículas filamentosas, ligeiramente flexuosas
◼ RNA fita simples
◼ 2 estirpes:
◼ PVSO – invasão sistêmica na inoculação
mecânica de planta indicadora
◼ PVSA – não apresenta invasão sistêmica
◼ Detecção – ELISA
◼ Vetores - PVSA
◼ Myzus persicae
◼ Aphis nasturtii
◼ Transmissão não persistente
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV
Importância
◼ Ocorre em todos os continentes
◼ Danos tubérculos – depreciáveis para mercado –
arcos ou anéis pardos
◼ Transmitido por nematóides
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV
Sintomas
◼ Plantas retorcidas, com tamanho
reduzido e com manchas amarelas
em formas de anéis ou riscas
angulares
◼ Tubérculos – arcos e anéis de
coloração amarronzada na
superfície e na polpa dos tubérculos
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV Sintomas
5- Anel amarelo da batateira
Etiologia
◼ Gênero: Tobravirus
◼ Partículas em forma de bastão
◼ RNA fita simples
◼ Transmissão
◼ semente botânica, enxertia da haste e mecanicamente
◼ Nematóides – Paratrichodorus e Trichodorus
◼ Não há passagem do vírus da planta-a-planta via contato de
folhagem
◼ Hospedeiros – gladíolos, alface, narcisus, espinafre,
beterraba, fumo, tulipa, pimenta e pimentão
◼ Diagnose – plantas indicadoras – Chenopodium
amaranticolor, Datura metel, Nicotiana tabacum
Paratrichodorus
6- Mosaico deformante
Tomato yellow vein streak virus - ToYVSV
◼ Importância
◼ Perdas de até 35% a 45% na produção de
plantas com infecção secundária – var.
Baronesa – Achat e Monalisa
6- Mosaico deformante
Tomato yellow vein streak virus - ToYVSV
Sintomas
◼ Folhas mediana e apicais – mosaico amarelado, deformadas e com
superfície rugosa
◼ Elevação das áreas do limbo foliar entre as nervuras
Etiologia
◼ Gênero – Alfamovirus
◼ Família – Bromoviridae
◼ Baciliformes
◼ RNA fita simples
◼ Transmitido por inoculação mecânica via extrato
de folhas, haste e enxertia de hastes e
tubérculos
◼ Transmitido – via semente botânica
◼ Afídeo – Acyrthosiphon pisum e Myzus persicae
◼ Relação vírus-vetor é não persistente
◼ Batateira não é hospedeira primária – tornando-
se infectada quando os pulgões movimentam de
fontes de inóculo como alfafa
Medidas de controle das viroses
◼ Estabelecimento de níveis de tolerância –
batata semente
◼ Semente básica
◼ PLRV – 2%
◼ PVY – 3%
◼ PVX – 2%
◼ PVS – 2%
Medidas de controle das viroses
◼ Escolha local isolado – produção de batata semente
◼ Escolha de variedades com bom nível de resistência
◼ Uso de batata-semente com alto nível de sanidade
◼ Plantio em época mais adequada para multiplicação do lote
e menor população de afídeos
◼ Erradicação de plantas sintomáticas
◼ Controle de afídeos com inseticidas
◼ Proteção física e química da batata-semente até o plantio –
contra afídeos
◼ Evitar plantio de batata-semente em solos com histórico de
TRV – anel amarelo
◼ Fumigação do solo com nematicidas
Nome Potato PVY PVX PVS Tobacco Tomato Alfafa
científico leafroll rattle viurs yellow vein mosaic
virus streak virus
virus
Nome Enrolamento Anel Mosaico Mosaico
comum da folha amarelo deformante cálico
Estrutura
Etiologia
◼ Ralstonia solanacearum, gram negativa,
forma de bastone, móvel com 1 a 4
flagelos
◼ Classificada de acordo com
◼ Hospedeiro
◼ Distribuição geográfica
◼ Patogenicidade
◼ Relações epidemiológicas
◼ Propriedades fisiológicas
◼ Padrões de proteínas de membranas
◼ Subdivisão em biovares – utilização de
dissacarídeos e oxidação de álcoois
◼ 5 raças de acordo com hospedeiro que
afetam
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
Sintomas
◼ Tubérculos afetados no solo, colheita
ou armazenamento
◼ Infecções estolões, lenticelas e
ferimentos causadas por insetos ou
patógenos de solo
◼ Podridão mole e encharcada de cor
creme e cor escura na periferia da
área atingida
◼ Lenticelas – áreas circulares
Sintomas
◼ Podridão-mole – destruição da
lamela média, causando perda
de água
◼ Desintegração dos tecidos
ocorre exsudação de líquido
fétido e pode ocorrer infecções
secundária por outros
microrganismos
◼ Deterioração rápida, infectando
outros tubérculos
◼ Tubérculos expostos a baixa
umidade – lesões secas e
corticosas
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Etiologia
◼ Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc)
(Erwinia carotovora subsp. carotovora)
Etiologia
◼ Pa – introduzida por batata-semente importada – causando
dano somente no 1º. ano de multiplicação do material
◼ Sobrevivência no solo e tubérculo é baixo – contaminação
diminui na segunda geração
◼ Outras bactérias pectolíticas tem sido encontradas associadas
a infecções de podridão mole
◼ Pseudomonas spp., Bacillus spp., Clostridium spp.,
Flavobacterium pectinovorum
◼ 25-30º C e alta umidade relativa
◼ Sobrevive saprofiticamente no solo
◼ Hospedeiros – hortaliças e frutas
CVP- Cristal Violeta Pectato
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Controle
◼ Rotação de cultura com gramíneas
◼ Usar material propagativo sadio
◼ Controle de insetos do solo – reduzir lesões nos tubérculos
◼ Colher tubérculos quando estiverem fisiologicamente maduros e
protege-los da radiação solar excessiva que pode causar rachaduras
favorecendo a penetração da bactéria
◼ Tubérculos devem ser resfriados a 10º C e mantidos a 1,6 a 4,5º C
com ventilação – p/ evitar de filme d’água e acúmulo CO2
◼ Não lavar os tubérculos antes do armazenamento ou lava-los com
água tratada com cloro e seca-los
◼ Ao retirar os tubérculos batata-semente da câmara fria p/ plantio
deixa-los na ante-sala 10-15º C
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
◼ Canela preta
◼ Ocorre no campo com a planta
em estádio vegetativo
◼ Podridão mole
◼ Ataque dos tubérculos
◼ Doença endêmica – danos
são reportados quando há
períodos muito favoráveis à
sua ocorrência
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Sintomas
◼ Ramos – enegrecimento do colo –
associado à deterioração do
tubérculo-mãe
◼ Tecido vascular descolorido e
plantas podem murchar nas horas
mais quentes do dia
◼ Infecção logo após a emergência
dos ramos – redução do estande
◼ Infecções tardias – enrolamento
das folhas, evoluindo p/
amarelecimento e murcha
◼ Casca destruída e a medula da
haste apresenta podridão-mole
◼ Vasos descoloridos de cor parda
◼ Denominação de talo-oco
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
• Condições secas
•Lesão fica restrita ao colo da
planta – coloração escurecida
• Condições de alta umidade
• podridão da haste evolui e
planta assume aparência ereta,
•Ocorrendo murcha e morte da
planta sem haver enrolamento e
amarelecimento das folhas
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Etiologia
◼ Mesmo agente causal da podridão-mole
Streptomyces scabies
- Bactéria actinomiceto – possui esporo
em forma de barril,
-“conidióforos” são ramificados,
septados e com ramas terminais
espiraladas
4- Sarna Comum
Streptomyces scabies
Etiologia
Controle
◼ Rotação de culturas - gramíneas
◼ Uso de sementes certificadas – com baixa porcentagem
de tubérculos infectados
◼ Adubação nitrogenada na forma de sulfato de amônio,
que promove a redução do pH do solo
◼ Plantios em solos com pH ao redor de 5
◼ Manutenção da umidade do solo elevada em períodos de
formação do tubérculo
Doenças
fúngicas
1- Requeima – Phytophthora infestans
Sintomas
◼ Tubérculos – podridão dura e
escura de bordos definidos –
1,5 cm de profundidade
◼ Organismos secundários
podem infectar o tubérculo
doente, dificultando a diagnose
1- Requeima
Phytophthora infestans
Etiologia
◼ Phytophthora infestans
◼ Países de inverno rigoroso o
oósporo importante na
sobrevivência do patógeno e no
inóculo inicial da doença
◼ Trópicos o patógeno sobrevive
principalmente em restos de
cultura e tubérculos doentes
◼ Disseminado – vento e chuva
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Patógeno possui alta variabilidade genética –
desenvolvimento de variedades resistentes tem pouca
eficiência
◼ Variedades: Aracy, Itararé e Contenda – possuem algum
nível de resistência, mas não dispensam o uso do
controle químico
◼ Uso de fungicidas – principal medida de controle da
doença
◼ Escolha do local de plantio evitando as baixadas ou locais
sujeitos a neblina
◼ Uso de batata-semente sadia
◼ Destruição de fontes de inóculo
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Fungicidas
◼ Acetato de fentina
◼ Benalaxil + mancozebe
◼ Captana
◼ Cimoxanil + mancozebe
◼ Clorotanolil
◼ Oxicloreto de cobre
◼ Dimetomorte etc.
◼ À base de estanho pode ser fitotóxico
◼ Não se recomenda o exclusivo e consecutivo de fungicidas
sistêmicos – possibilidade surgimento de estirpes resistentes
◼ Sistema de previsão e aviso – BLITECAST
◼ Dados de temperatura, umidade e chuva prevê a possibilidade da
doença
◼ No Brasil ainda não há um sistema em uso rotineiro
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Fungicidas específicos para oomicetos
◼ Benalaxil
◼ Cimoxanil
◼ Dimetomorfe
◼ Fenamidona
◼ Iprovalicarbe
◼ Metalaxyl
◼ Zoximida
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani
Sintomas
◼ Fungo pode atacar os brotos durante a
emergência ou infectar os tubérculos
◼ Ataque das brotações – há retardamento da
emergência e morte das plantas (menor estande,
redução da produção)
◼ Solos úmidos e temperaturas amenas favorece o
ataque do fungo
◼ Brotos emergentes infectados apresentam
cancros, levando morte dos brotos
◼ Pigmentação púrpura na folhas
◼ Enfezamento da planta
◼ Clorose da planta
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)
Sintomas
◼ Escleródios – escuro, pardo, formato variável
1-5 mm desenvolve no tubérculo mas não
afetam a epiderme
◼ Tubérculos podem apresentar rachaduras,
malformação e necrose
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia
solani)
Etiologia
◼ Thanatephorus cucumeris
basidiomiceto
◼ Forma imperfeita Rhizoctonia solani
◼ Fase perfeita ocorre no final do ciclo
da cultura, nas hastes próximas ao
solo, formando uma trama de micélio
branco-acinzentado
◼ Sobrevive
◼ na forma de micélio nos restos de
cultura e
◼ na forma de escleródios sobre os
tubérculos
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)
Etiologia
◼ Disseminação
◼ Solo, sementes e água de superfície
◼ Basidiósporos levados pelo vento
◼ Condições favoráveis
◼ Escleródio germina e invade o caule e as brotações,
penetrando através de ferimentos, raízes ou estolões
◼ 18º C / alta umidade
◼ Há variação na patogenicidade do fungo – devido a
ocorrência de especialização fisiológica
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)
Controle
◼ Preparo do solo com antecedência – ocorra a
decomposição da matéria orgânica
◼ Uso de sementes sadias
◼ Plantio em solos livres do patógeno ou com baixo
potencial de inóculo
◼ Tratamento de sementes com fungicidas
◼ Pencicurom, thiabendazol e thifluzamida
◼ Rotação de culturas
◼ Plantios rasos (5-7 cm) p/ favorecer a rápida
emergência
◼ Amontoa quando caule estiver mais rígido
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)
Sintomas
◼ Tubérculos (campo e galpão) –
manchas inicialmente claras,
adquirindo brilho prateado
◼ Perda do peso dos tubérculos – perda
de água pelas manchas provocando
enrugamento da superfície
◼ Tubérculos - manchas circulares
escuras marrom-claro
◼ Margens das lesões mais novas
aparência escura e pulverulenta
devido presença dos conídios e
conidióforos
◼ Casca – aspecto seco, áspero e brilho
prateado principalmente quando
molhada
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)
Etiologia
◼ Helmintosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)
◼ Micélio hialino, septado, ramificado que se torna
amarronzado com a idade
◼ Conidióforos não ramificados
◼ Conídios com orto-septo, marrom-escuros
◼ UR 90%
◼ Transmissão tubérculos infectados
◼ Penetração pelas lenticelas e periderme antes da colheita
◼ Desenvolvimento do patógeno durante o armazenamento
◼ Novas infecções em alta temperatura e umidade relativa
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)
Controle
◼ Uso de batata semente sadia
◼ Colher tubérculos logo que estejam maduros
◼ Armazenar os tubérculos em condições
adequadas
◼ Rotação de cultura
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
◼ Desenvolve melhor em climas frios e úmidos
◼ Detectada pela 1ª. vez Brasil 1988 – Vargem Grande
do Sul – SP
◼ 1992 – região produtora de batata de inverno SP
causando grandes prejuízos
◼ Causa manchas e feridas na casca
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
Sintomas
◼ Detectada durante a colheita –
presença de manchas e feridas na
casca
◼ Tubérculo infectado via lenticelas,
ferimentos e olhos
◼ Pústulas marrom-avermelhadas – 0,5-2
mm Ø estendem-se sob a epiderme,
formando elevações ou pequenas
erupções
◼ Crescimento do tubérculo força a
ruptura da periderme, resultando lesão
branca lembrando uma verruga
◼ Periderme torna-se escurecida,
deprimida e cheia de massa
pulverulenta de esporos escuros
◼ Lesão é circundada pela epiderme
rompida
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
Sintomas
◼ Durante o armazenamento pode ocasionar podridão
seca ou aumento das lesões tipo verruga
◼ Lesões porta de entrada para outros patógenos que
causam podridões nos tubérculos
◼ Infecções nas raízes e estolões – manchas
necróticas e galhas brancas 1 a 10 mmØ
◼ Galhas – formato de verruga,
▪ Maduras – escuras
▪ Rompem – liberando massa pulverulenta de esporos no
solo
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
plasmódio
Etiologia
Etiologia
◼ Início da infecção favorecida por solos frios e úmidos
◼ Temperaturas – 16-20º C
◼ Solos pH 4,6 – 7,6
◼ Adição elementos – enxofre e óxido de zinco parece
reduzir a doença
◼ Patógeno pode completar ciclo de vida em outras
plantas do gênero Solanum
◼ Fungo – vetor de vírus
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
Controle
◼ Evitar solos encharcados e contaminados
◼ Rotação de cultura – 3 a 10 anos
◼ Uso de batata-semente sadio
◼ Não usar esterco de animais que tenham sido
alimentados com tubérculos doentes
◼ Controlar a irrigação – principalmente nos primeiros
50 dias da cultura
◼ Evitar plantio da variedade Achat - suscetível
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
◼ Murcha – também conhecida como “olho-preto
◼ Redução na produtividade
◼ Descarte de tubérculos na seleção
◼ Perda da qualidade dos tubérculos devido presença de
manchas
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
Sintomas
http://vegetablemdonline.ppath.cornell.edu/PhotoPages/Impt_Diseases/Potato/Pot_L
eak.htm
Pythium
Pink Rot
(Phytophthora erythroseptica)
http://www.gov.mb.ca/agriculture/crops/potatoes/bda04s07(3-4).html
Bibliografia
◼ http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons