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Doenças da cultura da

batata
Solanum tuberosum
Viroses
1- Enrolamento da folha da batateira – Potato leafroll virus -
PLRV

2- Mosaicos “Y” e “A”– Potato virus Y- PVY

3- Virus “X” – Potato virus X – PVX

4- Virus “S” – Potato virus S – PVS

5- Anel amarelo – Tobacco rattle virus – TRV

6- Mosaico deformante – Tomato yellow vein streak virus –


ToYVSV

7- Mosaico cálico da batateira – Alfafa mosaic virus - AIMV


1- Enrolamento da folha da batateira
Potato leafroll virus - PLRV
Importância
◼ Rejeição de campos destinados à
certificação de batata-semente - SP
◼ Batata-semente – nível de infecção
abaixo de 20% de infecção
◼ Batata para consumo – acima de
20% de incidência
◼ Presença do PLRV tem diminuído –
campo de produção para consumo
◼ Aplicação de inseticidas
sistêmicos no sulco de plantio –
controlam afídeos vetores -
pulgão
1- Enrolamento da folha da batateira –
Potato leafroll virus - PLRV
Sintomas
◼ Infecção primária – decorrentes da inoculação do
vírus pelo vetor- 3 a 4 semanas de emergência
◼ Brotos da batata semente ou nas plantas recém-emergidas
◼ Parada de crescimento,
◼ Folhas com ângulo mais fechado em
relação a haste
◼ Enrolamento para cima das margens
dos folíolos das folhas baixeiras –
consistência de papel
◼ Amarelecimento entre as nervuras e
arroxeamento ou
◼ Pontuações necróticas pardas ao
longo das margens
◼ Folhas do ponteiro enroladas
1- Enrolamento da folha da batateira –
Potato leafroll virus - PLRV
Sintomas
◼ Infecção secundária – 20 a 30 dias após emergência
◼ infecção resultante da perpetuação do vírus no plantio
subseqüente, pela batata semente infectada
◼ Crescimento mais ereto
◼ Menor desenvolvimento das ramas
◼ Amarelecimento internerval nas folhas
baixeiras e enrolamento dos folíolos
para cima
◼ Enrolamento ou arroxeamento das
margens folíolos ou necrose na forma de
pontuações pardas
◼ Crescimento vertical das folhas apicais
novas
◼ Redução do tamanho dos tubérculos
1- Enrolamento da folha da batateira
Etiologia
◼ Gênero Polerovirus – família Luteoviridade
◼ Partículas isométricas
◼ Ácido nucléico RNA fita simples
◼ Não é transmitido mecanicamente
◼ Afídeo Myzus persicae – vetor mais eficiente
◼ Relação vírus-vetor – tipo persistente
◼ Disseminação
◼ Plantas voluntárias e soqueiras remanescentes de plantios
anteriores
◼ Outras solanáceas – tomate, pimentão, joá, jurubeba
◼ Identificação
◼ Testes de enxertia – indicadoras
◼ Inoculação com o vetor
◼ ELISA
◼ RT-PCR
Falta de luminosidade e excesso de adubação nitrogenada pode retardar o
aparecimento dos sintomas em temperatura de 18-24oC e acima de 30oC redução
na intensidade de enrolamento.
2- Mosaicos “Y” e “A”
Potato virus Y- PVY
Importância
◼ Vírus mais detectado
◼ Presente no mundo todo
◼ Mais importante que PLRV Mosaico A
◼ 3 estirpes:
◼ PVYO - mais comum
◼ PVYN - presente Europa e Canadá
◼ PVYC – ausente no Brasil, presente
Europa e Austrália
◼ PVYNTN – mais agressiva – anéis
necróticos nos tubérculos
◼ Redução da produção de 15 a 80%
◼ Maiores perdas em associação com
outros vírus – PVS e PVX
◼ Ocorrência PVY - batata semente
infectada
2- Mosaicos “Y”
Potato virus Y- PVY
Sintomas
◼ Depende da fertilidade do solo, umidade,
temperatura e da estirpe
◼ PVYN
◼ anéis ou pontuações necróticas nas folhas
◼ Mosaico nas folhas apicais
◼ PVYO
◼ Mosaico ao amarelecimento dos folíolos apicais
◼ Folíolos – nervuras enrugadas
◼ Folhas - necrose nas nervuras – queda da folha
◼ Planta aparência de palmeirinha – presença
folhas do ponteiro Identificação
◼ Sintomas mais severos - infecção conjunta com •Plantas indicadoras
PVX •Anticorpos mono e
◼ PVYNTN - tuber necroses - TN policlonais
◼ Fim dos anos 90 principal preocupação dos (recomendado para
bataticultores teste rotina de
◼ Estirpe de alta virulência e agressividade certificação de batata-
◼ Arcos e anéis em forma de erupção da epiderme semente)
•ELISA
•RT-PCR
2- Mosaicos “Y”
Etiologia
◼ Família Potyviridae e gênero Potyvirus
◼ Partículas alongadas flexíveis
◼ RNA fita simples
◼ Transmissão – afídeos – M. persicae e
outras sps.
◼ Plantas hospedeiras
◼ Solanáceas, quenopodiáceas,amarantáceas,
leguminosas
◼ Tubérculos infectados
◼ Soqueiras e plantações vizinhas
◼ Longa distância – populações aladas
3- Vírus “X”
Potato virus X - PVX
Importância
◼ Cosmopolita
◼ Alta concentração no hospedeiro
◼ Transmissão eficiente por simples
contato entre folhas ou tubérculos,
danos mecânicos
◼ Disseminação rápida – podendo
contaminar todo lote de batata-
semente
◼ Problema PVX é a reação de
sinergismo com PVY – podendo
haver redução de 80% - mosaico
rugoso
3- Vírus “X”
Potato virus X - PVX
Sintomas
◼ Difícil identificação em
inspeções visuais
◼ Exceto em sinergismo com
PVY – mosaico severo e
rugosidade das folhas
◼ Mosaico nas folhas
◼ Ligeira redução das folhas e
da planta
◼ Var. Atlantic – imune ao vírus
◼ Detecção
◼ Plantas indicadoras,
◼ ELISA
3- Vírus “X” da batateira

Etiologia
◼ Gênero Potexvirus, partículas alongadas e flexuosas
◼ Genoma – RNA fita simples
◼ Alta estabilidade e não depende de insetos para
transmissão
◼ Fácil transmissão por contato entre folhas, toque
mecânico (irrigação, tratos culturais), tubérculos
(classificadeiras, corte de batata-semente), brotos
(manipulação dentro das caixas)
◼ Não é transmitido pela semente verdadeira, mas
perpetuado pelos tubérculos-semente
4- Virus “S”
Potato virus S - PVS
Importância
◼ Cosmopolita
◼ Disseminado – batata-
semente – infecção latente
◼ Nível de tolerância:
◼ 0,5 % - classe básica e
◼ 2% - classe certificada
◼ Transmissão – contato
(folhas, tubérculos, brotos)
◼ Pouca por insetos vetores

Possível introdução do Canadá


batata-semente cv. Atlantic
4- Vírus “S”
Potato virus S - PVS
Sintomas
◼ Plantas infectadas – assintomáticas
◼ Bronzeamento e pontuações
esverdeadas ou necrose na face
superior dos folíolos de folhas
medianas e baixeiras – folhas
secam e ficam dependuradas
◼ Depressões nas nervuras,
rugosidade das folhas
◼ Crescimento das hastes – mais
aberto e espalhado
◼ Plantas infecção primária podem ter
apenas parte dos tubérculos
infectados
◼ Perdas infecção conjunto PVX e
PVY – 30%
4- Vírus “S” da batateira

Etiologia
◼ Gênero Carlavirus
◼ Partículas filamentosas, ligeiramente flexuosas
◼ RNA fita simples
◼ 2 estirpes:
◼ PVSO – invasão sistêmica na inoculação
mecânica de planta indicadora
◼ PVSA – não apresenta invasão sistêmica
◼ Detecção – ELISA
◼ Vetores - PVSA
◼ Myzus persicae
◼ Aphis nasturtii
◼ Transmissão não persistente
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV
Importância
◼ Ocorre em todos os continentes
◼ Danos tubérculos – depreciáveis para mercado –
arcos ou anéis pardos
◼ Transmitido por nematóides
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV
Sintomas
◼ Plantas retorcidas, com tamanho
reduzido e com manchas amarelas
em formas de anéis ou riscas
angulares
◼ Tubérculos – arcos e anéis de
coloração amarronzada na
superfície e na polpa dos tubérculos
5- Anel amarelo
Tobacco rattle virus - TRV Sintomas
5- Anel amarelo da batateira

Etiologia
◼ Gênero: Tobravirus
◼ Partículas em forma de bastão
◼ RNA fita simples
◼ Transmissão
◼ semente botânica, enxertia da haste e mecanicamente
◼ Nematóides – Paratrichodorus e Trichodorus
◼ Não há passagem do vírus da planta-a-planta via contato de
folhagem
◼ Hospedeiros – gladíolos, alface, narcisus, espinafre,
beterraba, fumo, tulipa, pimenta e pimentão
◼ Diagnose – plantas indicadoras – Chenopodium
amaranticolor, Datura metel, Nicotiana tabacum
Paratrichodorus
6- Mosaico deformante
Tomato yellow vein streak virus - ToYVSV

◼ Importância
◼ Perdas de até 35% a 45% na produção de
plantas com infecção secundária – var.
Baronesa – Achat e Monalisa
6- Mosaico deformante
Tomato yellow vein streak virus - ToYVSV
Sintomas
◼ Folhas mediana e apicais – mosaico amarelado, deformadas e com
superfície rugosa
◼ Elevação das áreas do limbo foliar entre as nervuras

◼ Não há sintomas nos


tubérculos – mas as plantas
manifestam deformação
dos folíolos apicais
6- Mosaico deformante
Tomato yellow vein streak virus - ToYVSV
Etiologia
◼ Fam. Geminiviridae
◼ Gênero – Begomovirus
◼ Transmissão
◼ Bemisia tabaci – mosca branca
◼ Identificação
◼ Folhas sintomáticas - PCR
7- Mosaico cálico da batateira
Alfafa mosaic virus - AlMV
Importância
◼ Presente em todo mundo, especialmente em
áreas de plantios próximos a plantações de
alfafa
7- Mosaico cálico da batateira
Alfafa mosaic virus - AlMV
Sintomas
◼ Manchas amarelas
brilhantes que chegam a
cobrir todo folíolo,
◼ Necrose nas hastes e
deformação dos folíolos
◼ Tubérculos infectados dão
origem a plantas de
tamanho reduzido e com
sintomas de amarelo
brilhante
◼ Algumas estirpes causam
necrose nos tubérculos
◼ Detecção - ELISA
7- Mosaico cálico da batateira

Etiologia
◼ Gênero – Alfamovirus
◼ Família – Bromoviridae
◼ Baciliformes
◼ RNA fita simples
◼ Transmitido por inoculação mecânica via extrato
de folhas, haste e enxertia de hastes e
tubérculos
◼ Transmitido – via semente botânica
◼ Afídeo – Acyrthosiphon pisum e Myzus persicae
◼ Relação vírus-vetor é não persistente
◼ Batateira não é hospedeira primária – tornando-
se infectada quando os pulgões movimentam de
fontes de inóculo como alfafa
Medidas de controle das viroses
◼ Estabelecimento de níveis de tolerância –
batata semente
◼ Semente básica
◼ PLRV – 2%
◼ PVY – 3%
◼ PVX – 2%
◼ PVS – 2%
Medidas de controle das viroses
◼ Escolha local isolado – produção de batata semente
◼ Escolha de variedades com bom nível de resistência
◼ Uso de batata-semente com alto nível de sanidade
◼ Plantio em época mais adequada para multiplicação do lote
e menor população de afídeos
◼ Erradicação de plantas sintomáticas
◼ Controle de afídeos com inseticidas
◼ Proteção física e química da batata-semente até o plantio –
contra afídeos
◼ Evitar plantio de batata-semente em solos com histórico de
TRV – anel amarelo
◼ Fumigação do solo com nematicidas
Nome Potato PVY PVX PVS Tobacco Tomato Alfafa
científico leafroll rattle viurs yellow vein mosaic
virus streak virus
virus
Nome Enrolamento Anel Mosaico Mosaico
comum da folha amarelo deformante cálico

Família/ Lutoviridae/ Potyviridae/ Gemiviridae Bromoviridae


Gênero Polerovirus Potyvirus Potexvirus Carlavirus Tobravirus Begomovirus Alfamovirus

Estrutura

Vetor Myzus Myzus Contato -Myzus Nematoide Bemisia Myzus


persicae persicae entre persicae -Paratrichodorus tabaci persicae
-Trichodorus Acyrthosiphon
plantas -Aphis
pisum
nasturtii

Relação Persistente Não


Vírus/vetor persistente
Bacterioses
1- Murcha bacteriana – Ralstonia solanacearum

2- Podridão mole – Pectobacterium carotovorum subsp.


carotovorum

3- Canela preta e talo-oco – Pectobacterium carotovorum


subsp. carotovorum

4- Sarna Comum – Streptomyces scabies


1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
◼ Uma das principais doenças da
cultura

◼ Conhecida – murchadeira, água-


quente, dormideira

◼ Potencial de destruir todo o plantio

◼ Ocorrência em 1 única planta em


campo de produção de batata-
semente é suficiente para condenar
a certificação do campo
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
Sintomas
◼ Murchamento dos folíolos
◼ Plantas atacadas morrem
rapidamente
◼ Vasos lenhosos – escuro,
pardo
◼ Pressionados exsudam pus
bacteriano
◼ Escurecimento do anel
vascular e exsudação
◼ Exsudação pelos olhos do
tubérculo – aderência ao solo
◼ Diagnóstico
◼ Copo com água - haste
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum

Etiologia
◼ Ralstonia solanacearum, gram negativa,
forma de bastone, móvel com 1 a 4
flagelos
◼ Classificada de acordo com
◼ Hospedeiro
◼ Distribuição geográfica
◼ Patogenicidade
◼ Relações epidemiológicas
◼ Propriedades fisiológicas
◼ Padrões de proteínas de membranas
◼ Subdivisão em biovares – utilização de
dissacarídeos e oxidação de álcoois
◼ 5 raças de acordo com hospedeiro que
afetam
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum

Pode ser confundido com


Podridão Seca e Murcha de
Fusarium Fusarium spp.
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
Etiologia
◼ Subdivisão em biovares – utilização de
dissacarídeos e oxidação de álcoois
◼ 5 raças de acordo com hospedeiro que afetam
▪ Raça 1 (biovares 1, 3 e 4) – plantas de batata, tomate,
fumo, solanáceas em geral
▪ Raça 2 (biovares 1, 3 e 4) - bananeira
▪ Raça 3 (biovar 2) – específica de batateira
▪ Raça 4 (biovar 4) - gengibre
▪ Raça 5 - amoreira
Ralstonia solanacearum, variação cultural
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
Etiologia
◼ Bactéria nativa muitos solos virgens
◼ Pode ser introduzida – batata-semente
◼ Sobrevive rizosfera hospedeiros silvestres ou cultivados
◼ Alta umidade relativa favorece sobrevivência,
infectividade e desenvolvimento da doença
◼ Infecção ocorre sistema radicular – aberturas naturais e
ferimentos
◼ Penetração vasos lenhosos
◼ Multiplicação traqueóides e distribuição longitudinal –
obstruindo os vasos
1- Murcha bacteriana
Ralstonia solanacearum
Controle
◼ Difícil
◼ Ampla gama de hospedeiro
◼ Sobrevive no solo
◼ Escolha do terreno que não tenha histórico de murcha, bem
drenado
◼ Rotação de culturas – 3 ciclos ou mais – gramíneas (arroz,
milho, cana-de-açúcar)
◼ Uso de batata-semente sadia
◼ Evitar danos mecânicos (ferimentos) durante os tratos culturais
◼ Controle da água de irrigação
◼ Não há variedades resistentes
◼ Controle químico não é utilizado
◼ Tratamento do solo com 5L/m2 sção cobre 5% - locais onde
plantas foram erradicadas
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

◼ Principal problema durante o armazenamento dos


tubérculos, decorrente de ferimentos causados
durante a colheita e transporte
◼ Armazenamento e ambientes quentes e úmidos
favorece a doença
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Sintomas
◼ Tubérculos afetados no solo, colheita
ou armazenamento
◼ Infecções estolões, lenticelas e
ferimentos causadas por insetos ou
patógenos de solo
◼ Podridão mole e encharcada de cor
creme e cor escura na periferia da
área atingida
◼ Lenticelas – áreas circulares

úmidas 0,3-0,6 cm Ø coloração


escura
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Sintomas
◼ Podridão-mole – destruição da
lamela média, causando perda
de água
◼ Desintegração dos tecidos
ocorre exsudação de líquido
fétido e pode ocorrer infecções
secundária por outros
microrganismos
◼ Deterioração rápida, infectando
outros tubérculos
◼ Tubérculos expostos a baixa
umidade – lesões secas e
corticosas
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Etiologia
◼ Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc)
(Erwinia carotovora subsp. carotovora)

◼ Pectobacterium atrosepticum (Pa) (Erwinia carotovora


subsp. atroseptica)

◼ Dicheya chrysanthemi (Pectobacterium chrysanthemi,


Erwinia chrysanthemi)

◼ Bastonetes, gram negativa, flagelos perítricos


◼ Anaeróbicas facultativas
◼ Climas frios – Pa
◼ Climas quentes – Pcc e Dc
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Etiologia
◼ Pa – introduzida por batata-semente importada – causando
dano somente no 1º. ano de multiplicação do material
◼ Sobrevivência no solo e tubérculo é baixo – contaminação
diminui na segunda geração
◼ Outras bactérias pectolíticas tem sido encontradas associadas
a infecções de podridão mole
◼ Pseudomonas spp., Bacillus spp., Clostridium spp.,
Flavobacterium pectinovorum
◼ 25-30º C e alta umidade relativa
◼ Sobrevive saprofiticamente no solo
◼ Hospedeiros – hortaliças e frutas
CVP- Cristal Violeta Pectato
2- Podridão mole
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Controle
◼ Rotação de cultura com gramíneas
◼ Usar material propagativo sadio
◼ Controle de insetos do solo – reduzir lesões nos tubérculos
◼ Colher tubérculos quando estiverem fisiologicamente maduros e
protege-los da radiação solar excessiva que pode causar rachaduras
favorecendo a penetração da bactéria
◼ Tubérculos devem ser resfriados a 10º C e mantidos a 1,6 a 4,5º C
com ventilação – p/ evitar de filme d’água e acúmulo CO2
◼ Não lavar os tubérculos antes do armazenamento ou lava-los com
água tratada com cloro e seca-los
◼ Ao retirar os tubérculos batata-semente da câmara fria p/ plantio
deixa-los na ante-sala 10-15º C
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

◼ Canela preta
◼ Ocorre no campo com a planta
em estádio vegetativo
◼ Podridão mole
◼ Ataque dos tubérculos
◼ Doença endêmica – danos
são reportados quando há
períodos muito favoráveis à
sua ocorrência
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

Sintomas
◼ Ramos – enegrecimento do colo –
associado à deterioração do
tubérculo-mãe
◼ Tecido vascular descolorido e
plantas podem murchar nas horas
mais quentes do dia
◼ Infecção logo após a emergência
dos ramos – redução do estande
◼ Infecções tardias – enrolamento
das folhas, evoluindo p/
amarelecimento e murcha
◼ Casca destruída e a medula da
haste apresenta podridão-mole
◼ Vasos descoloridos de cor parda
◼ Denominação de talo-oco
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum

• Condições secas
•Lesão fica restrita ao colo da
planta – coloração escurecida
• Condições de alta umidade
• podridão da haste evolui e
planta assume aparência ereta,
•Ocorrendo murcha e morte da
planta sem haver enrolamento e
amarelecimento das folhas
3- Canela preta e talo-oco
Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum
Etiologia
◼ Mesmo agente causal da podridão-mole

◼ Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc)


(Erwinia carotovora subsp. carotovora)

◼ Pectobacterium. atrosepticum (Pa) (Erwinia carotovora


subsp. atroseptica)

◼ Dicheya chrysanthemi (Pectobacterium chrysanthemi,


Erwinia chrysanthemi)

◼ Bastonetes, gram negativa, flagelos perítricos


◼ Anaeróbicas facultativas
4- Sarna Comum
Streptomyces scabies

◼ Presente em todas as áreas produtoras


do mundo
◼ Causa depreciação para o comércio –
afeta aspecto externo – embora os
tubérculos podem ser consumidos
normalmente
◼ Sobrevive saprofiticamente no solo e
pode atacar beterraba, cenoura, nabo,
rabanete, repolho e salsa
4- Sarna Comum
Streptomyces scabies
Sintomas
◼ Raízes, tubérculos, estolões e caule em
contato com solo
◼ Tubérculos – sintomas são mais
importantes
◼ Infecção do tubérculo inicia-se por
ferimentos ou lenticelas
◼ Pequena elevação da cutícula que ao
intensificar-se torna a superfície áspera e
suberificada
◼ Lesões de 5-10 mm podendo unir-se –
coloração pardo-clara e escura
◼ Lesões têm superfície irregular -
◼ podendo estar ligeiramente mais elevada que
o tecido sadio – sintoma da sarna superficial
◼ Reticulada ou deprimida – sintomas de sarna
profunda
◼ Lesões – tecidos suberificado – presença
da bactéria
◼ Parte aérea da planta não apresenta
sintomas
Etiologia

Streptomyces scabies
- Bactéria actinomiceto – possui esporo
em forma de barril,
-“conidióforos” são ramificados,
septados e com ramas terminais
espiraladas
4- Sarna Comum
Streptomyces scabies
Etiologia

◼ Crescimento entre 5-40º C, sendo ótimo a 25-


30º C,
◼ Colônias brancas e micélio aéreo,
◼ Pode viver saprofiticamente no solo e em
plantas hospedeiras,
◼ Propágulos disseminados – água, vento,
insetos, tubérculos,
◼ Sobrevive no trato intestinal dos herbívaros –sendo o esterco mal curtido
fonte de inóculo,
◼ Desenvolve em solos com pH neutro a ligeiramente alcalino,
◼ Não ocorre em solos abaixo de 5,
◼ Baixa umidade do solo – próximo a tuberização e desenvolvimento dos
tubérculos aumenta a infecção
4- Sarna Comum –
Streptomyces scabies

Controle
◼ Rotação de culturas - gramíneas
◼ Uso de sementes certificadas – com baixa porcentagem
de tubérculos infectados
◼ Adubação nitrogenada na forma de sulfato de amônio,
que promove a redução do pH do solo
◼ Plantios em solos com pH ao redor de 5
◼ Manutenção da umidade do solo elevada em períodos de
formação do tubérculo
Doenças
fúngicas
1- Requeima – Phytophthora infestans

2- Pinta preta ou mancha de alternaria – Alternaria solani

3- Rizoctoniose – Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia


solani)

4- Sarna Prateada – Helminthosporium solani (sin.


Spondylocladium atrovirens)

5- Sarna Pulverulenta - Spongospora subterranea

6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium – Fusarium spp.


1- Requeima
Phytophthora infestans

◼ Uma das principais doenças fúngicas da cultura


◼ Responsável pelo grande uso de fungicidas
◼ Nome: mela, crestamento tardio, crestamento de
Phytophthora, míldio e mufa
◼ Patógeno disseminado em todas as regiões
produtoras de batata e tomate
Requeima da batata – Phytophthora infestans

◼ Na Irlanda, 1845 – batata base da alimentação,


◼ Morte (fome) 2 milhões de pessoas,
◼ 1 milhão de pessoas migraram p/ EUA.
◼ Esta doença é o marco da fitopatologia

Os comedores de batata Van Gogh


1885
Esculturas em Dublin em homenagem às vitimas da Grande Fome.
Foto: Nigel Jarvis / Shutterstock.com
1- Requeima
Phytophthora infestans
Sintomas
◼ Plantas de qualquer idade são
suscetíveis ao fungo que pode
afetar toda a parte aérea e
alguns caso o tubérculo
◼ Lesões foliares inicialmente
são pequenas, irregulares e
coloração variando de verde-
claro ao escuro
◼ Sob condições favoráveis de
umidade e temperatura as
lesões aumentam rapidamente
e tornam-se escuras,
amarronzadas ou pretas,
necrosando o tecido e
matando os folíolos
1- Requeima
Phytophthora infestans
Sintomas
◼ Presença de um halo
encharcado que separa a
lesão do tecido sadio
◼ Lesão pode avançar p/
pecíolo e caule, chegando a
ocasionar a morte da planta
◼ Alta umidade – crescimento
esbranquiçado na página
inferior da folha – frutificações
do fungo
◼ Plantas apresentam-se
queimadas exalam um odor
putrefado
◼ Baixa umidade – crescimento
das lesões é paralisado e
tecido torna-se quebradiço
1- Requeima
Phytophthora infestans

Sintomas
◼ Tubérculos – podridão dura e
escura de bordos definidos –
1,5 cm de profundidade
◼ Organismos secundários
podem infectar o tubérculo
doente, dificultando a diagnose
1- Requeima
Phytophthora infestans

Etiologia
◼ Phytophthora infestans
◼ Países de inverno rigoroso o
oósporo importante na
sobrevivência do patógeno e no
inóculo inicial da doença
◼ Trópicos o patógeno sobrevive
principalmente em restos de
cultura e tubérculos doentes
◼ Disseminado – vento e chuva
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Patógeno possui alta variabilidade genética –
desenvolvimento de variedades resistentes tem pouca
eficiência
◼ Variedades: Aracy, Itararé e Contenda – possuem algum
nível de resistência, mas não dispensam o uso do
controle químico
◼ Uso de fungicidas – principal medida de controle da
doença
◼ Escolha do local de plantio evitando as baixadas ou locais
sujeitos a neblina
◼ Uso de batata-semente sadia
◼ Destruição de fontes de inóculo
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Fungicidas
◼ Acetato de fentina
◼ Benalaxil + mancozebe
◼ Captana
◼ Cimoxanil + mancozebe
◼ Clorotanolil
◼ Oxicloreto de cobre
◼ Dimetomorte etc.
◼ À base de estanho pode ser fitotóxico
◼ Não se recomenda o exclusivo e consecutivo de fungicidas
sistêmicos – possibilidade surgimento de estirpes resistentes
◼ Sistema de previsão e aviso – BLITECAST
◼ Dados de temperatura, umidade e chuva prevê a possibilidade da
doença
◼ No Brasil ainda não há um sistema em uso rotineiro
1- Requeima
Phytophthora infestans
Controle
◼ Fungicidas específicos para oomicetos
◼ Benalaxil
◼ Cimoxanil

◼ Dimetomorfe

◼ Fenamidona

◼ Iprovalicarbe

◼ Metalaxyl

◼ Zoximida
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani

◼ Ocorre em todas as regiões, junto


com a requeima é uma das
principais doenças da cultura
◼ Maior incidência no verão –
temperatura e umidade elevadas
◼ Denominações: crestamento
alternário, queima, queima das
folhas e crestamento precoce
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani
Sintomas
◼ Fungo ataca toda a parte aérea
da planta, pecíolos e caule
◼ Sintomas iniciais folhas mais
baixas e velhas da planta
◼ Manchas escuras de 1 a 2 mm
◼ Crescem adquirindo formato
ovóide, delimitado pela nervura da
folha, coloração escura e zonas
concêntricas
◼ Mesmo sintoma no pecíolo e
caules
◼ Maior número de lesões pode
surgir em plantas com deficiência
nutricional de magnésio e
infecções de viroses
◼ Tubérculos – lesões escuras,
circular e irregular, deprimidas –
ocorrência rara no Brasil
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani
Etiologia
◼ Agente causal - Alternaria solani

◼ Sobrevive em restos de culturas, solos e


hospedeiros
◼ Infecções nas folhas pode ser assintomática

◼ Dependendo da atividade do tecido foliar,


nível de adubação nitrogenada e idade
◼ Alternância de períodos úmidos e secos
favorece o desenvolvimento da doença
◼ Mais severa em plantas sofreram estresse
hídrico ou nutricional
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani
Controle
◼ Muito semelhante às recomendadas para a
requeima, pois ambas ocorrem muitas vezes
simultaneamente
◼ Boa nutrição das plantas
◼ Uso de batata-semente sadia
◼ Cvs. Aracy e Contenda – resistência
intermediária
◼ Fungicidas com exceção os específicos p/
oomicetos, usados p/ requeima são
recomendados p/ a pinta-preta
2- Pinta preta ou mancha de alternaria
Alternaria solani
Controle
◼ Fungicidas que somente controlam pinta-preta e não
apresentam efeito sobre o agente da requeima
◼ Anizalina
◼ Azoxistrobina
◼ Boscalina
◼ Bromuconazol
◼ Ciprodinil
◼ Cresoxim-metílico
◼ Difenoconazol
◼ Iprodiona
◼ Metconazol
◼ Miclobutanil
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)

◼ Ocorre com relativa freqüência


◼ Presente em todas as regiões
produtoras do mundo
◼ Ocorrência em solos muito
cultivados onde não há rotação de
cultura
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)

Sintomas
◼ Fungo pode atacar os brotos durante a
emergência ou infectar os tubérculos
◼ Ataque das brotações – há retardamento da
emergência e morte das plantas (menor estande,
redução da produção)
◼ Solos úmidos e temperaturas amenas favorece o
ataque do fungo
◼ Brotos emergentes infectados apresentam
cancros, levando morte dos brotos
◼ Pigmentação púrpura na folhas

◼ Enfezamento da planta

◼ Produção de tubérculos aéreos

◼ Enrolamento das folhas

◼ Clorose da planta
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)

Sintomas
◼ Escleródios – escuro, pardo, formato variável
1-5 mm desenvolve no tubérculo mas não
afetam a epiderme
◼ Tubérculos podem apresentar rachaduras,
malformação e necrose
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia
solani)
Etiologia
◼ Thanatephorus cucumeris
basidiomiceto
◼ Forma imperfeita Rhizoctonia solani
◼ Fase perfeita ocorre no final do ciclo
da cultura, nas hastes próximas ao
solo, formando uma trama de micélio
branco-acinzentado
◼ Sobrevive
◼ na forma de micélio nos restos de
cultura e
◼ na forma de escleródios sobre os
tubérculos
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)

Etiologia
◼ Disseminação
◼ Solo, sementes e água de superfície
◼ Basidiósporos levados pelo vento
◼ Condições favoráveis
◼ Escleródio germina e invade o caule e as brotações,
penetrando através de ferimentos, raízes ou estolões
◼ 18º C / alta umidade
◼ Há variação na patogenicidade do fungo – devido a
ocorrência de especialização fisiológica
3- Rizoctoniose
Thanatephorus cucumeris (Rhizoctonia solani)

Controle
◼ Preparo do solo com antecedência – ocorra a
decomposição da matéria orgânica
◼ Uso de sementes sadias
◼ Plantio em solos livres do patógeno ou com baixo
potencial de inóculo
◼ Tratamento de sementes com fungicidas
◼ Pencicurom, thiabendazol e thifluzamida
◼ Rotação de culturas
◼ Plantios rasos (5-7 cm) p/ favorecer a rápida
emergência
◼ Amontoa quando caule estiver mais rígido
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)

◼ Presente em todas regiões produtoras de batata do


mundo
◼ Afeta principalmente tubérculos – presente na batata-
semente importada
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)

Sintomas
◼ Tubérculos (campo e galpão) –
manchas inicialmente claras,
adquirindo brilho prateado
◼ Perda do peso dos tubérculos – perda
de água pelas manchas provocando
enrugamento da superfície
◼ Tubérculos - manchas circulares
escuras marrom-claro
◼ Margens das lesões mais novas
aparência escura e pulverulenta
devido presença dos conídios e
conidióforos
◼ Casca – aspecto seco, áspero e brilho
prateado principalmente quando
molhada
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)

Etiologia
◼ Helmintosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)
◼ Micélio hialino, septado, ramificado que se torna
amarronzado com a idade
◼ Conidióforos não ramificados
◼ Conídios com orto-septo, marrom-escuros
◼ UR 90%
◼ Transmissão tubérculos infectados
◼ Penetração pelas lenticelas e periderme antes da colheita
◼ Desenvolvimento do patógeno durante o armazenamento
◼ Novas infecções em alta temperatura e umidade relativa
4- Sarna Prateada
Helminthosporium solani (sin. Spondylocladium atrovirens)

Controle
◼ Uso de batata semente sadia
◼ Colher tubérculos logo que estejam maduros
◼ Armazenar os tubérculos em condições
adequadas
◼ Rotação de cultura
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
◼ Desenvolve melhor em climas frios e úmidos
◼ Detectada pela 1ª. vez Brasil 1988 – Vargem Grande
do Sul – SP
◼ 1992 – região produtora de batata de inverno SP
causando grandes prejuízos
◼ Causa manchas e feridas na casca
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
Sintomas
◼ Detectada durante a colheita –
presença de manchas e feridas na
casca
◼ Tubérculo infectado via lenticelas,
ferimentos e olhos
◼ Pústulas marrom-avermelhadas – 0,5-2
mm Ø estendem-se sob a epiderme,
formando elevações ou pequenas
erupções
◼ Crescimento do tubérculo força a
ruptura da periderme, resultando lesão
branca lembrando uma verruga
◼ Periderme torna-se escurecida,
deprimida e cheia de massa
pulverulenta de esporos escuros
◼ Lesão é circundada pela epiderme
rompida
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
Sintomas
◼ Durante o armazenamento pode ocasionar podridão
seca ou aumento das lesões tipo verruga
◼ Lesões porta de entrada para outros patógenos que
causam podridões nos tubérculos
◼ Infecções nas raízes e estolões – manchas
necróticas e galhas brancas 1 a 10 mmØ
◼ Galhas – formato de verruga,
▪ Maduras – escuras
▪ Rompem – liberando massa pulverulenta de esporos no
solo
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea
plasmódio
Etiologia

◼ Spongospora subterranea depósito esporos


zoosporângio
◼ Classe Plasmodiophoromycetes
◼ Patógeno sobrevive no solo como cistosoros,
◼ Presença raízes de hospedeiro suscetível estimula a germinação
do esporo e produção de zoósporos secundários – infectam
raízes e tubérculos,
◼ Zoósporo secundário estimula a célula hospedeira a crescer,
formando galhas – contem massa de esporos de repouso –
liberados no solo com a morte da raiz,
◼ Cistos podem permanecer no solo por mais de 6 anos,
◼ Tubérculos infectados – formação de cistos – fonte de inóculo
primário
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea

Etiologia
◼ Início da infecção favorecida por solos frios e úmidos
◼ Temperaturas – 16-20º C
◼ Solos pH 4,6 – 7,6
◼ Adição elementos – enxofre e óxido de zinco parece
reduzir a doença
◼ Patógeno pode completar ciclo de vida em outras
plantas do gênero Solanum
◼ Fungo – vetor de vírus
5- Sarna Pulverulenta
Spongospora subterranea

Controle
◼ Evitar solos encharcados e contaminados
◼ Rotação de cultura – 3 a 10 anos
◼ Uso de batata-semente sadio
◼ Não usar esterco de animais que tenham sido
alimentados com tubérculos doentes
◼ Controlar a irrigação – principalmente nos primeiros
50 dias da cultura
◼ Evitar plantio da variedade Achat - suscetível
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
◼ Murcha – também conhecida como “olho-preto
◼ Redução na produtividade
◼ Descarte de tubérculos na seleção
◼ Perda da qualidade dos tubérculos devido presença de
manchas
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
Sintomas

◼ Podridão seca afeta tubérculos durante a


estocagem – plantio
◼ Tubérculos – podridão seca e deprimida de
tamanho variável
◼ Lesões – condições de alta umidade – flocos
cotonosos – branco a rosado- micélio e
frutificação do fungo
◼ Com a progressão da doença – parte
afetadas- ressecadas até mumificação do
tubérculo
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
Sintomas
◼ Murcha no tubérculo – lesões circulares escuras e firmes – “olhos
pretos”
◼ Fungo penetra pelo estolão que fica seco
◼ Tubérculo infectado – escurecimento do vaso vascular e de coloração
marrom-clara – que pode ser confundido com Ralstonia solanacearum
(exsudação)
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
Etiologia
◼ Fusarium solani e F. avenaceum
◼ 15 a 25º C
◼ UR – 50 a 75%
◼ Presença ferimentos, plantios em solos
contaminados, armazenamento inadequado –
favorecem desenvolvimento da doença
◼ Penetração pelas raízes – encharcamento
◼ Xilema colonizado – vasos obstruídos – colapso
da planta
6- Podridão Seca e Murcha de Fusarium
Fusarium spp.
Controle
◼ Podridão seca
◼ Prevenção de ferimentos durante a
colheita e armazenamento
◼ Cuidados na estocagem dos tubérculos

◼ Tratamento da batata-semente com


fungicida
◼ Murcha
◼ Plantio em áreas livres do patógeno

◼ Uso batata-semente sadia

◼ Evitar estresse hídrico na cultura


Pythium
Pythium

http://vegetablemdonline.ppath.cornell.edu/PhotoPages/Impt_Diseases/Potato/Pot_L
eak.htm
Pythium
Pink Rot
(Phytophthora erythroseptica)

http://www.gov.mb.ca/agriculture/crops/potatoes/bda04s07(3-4).html
Bibliografia

◼ AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5th ed. 2005. 922p.

◼ AMORIM, L., REZENDE, J.A.M., BERGAMIN FILHO, A. Manual de


Fitopatologia: princípios e controle. Vol 1. Ed. Ed. Agronômica Ceres,
São Paulo, 2011. 704 p.

◼ BERGAMIN FILHO, A., KIMATI, H. & AMORIM, L. (Eds.). Manual de


Fitopatologia. Vol.1. Ed. Agronômica Ceres, São Paulo, 1995. 919 p.

◼ KIMATI, H., AMORIM, L., REZENDE, J.A.M.,BERGAMIN FILHO, A.;


CAMARGO, L.E.A.. Manual de Fitopatologia, Vol. II - Doenças das
Plantas Cultivadas. 4. Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda, São Paulo.
2005. 663p.

◼ http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons

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