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VEREADOR

● Um Pouco de História
● Funções
● Direitos do Vereador
● Deveres do Vereador
● Prerrogativas e Responsabilidades
○ Inviolabilidade do Vereador
○ Prisão Especial
○ Fixar Remuneração
○ Suplente
● Limites de Atuação
● Subsídios e Acumulação e Cargos
● Perda de Mandato
● Renúncia
Um Pouco de História
A existência de um cargo político eleito com o objetivo de trabalhar
pela melhoria da cidade é muito antiga e remonta ao Império
Romano.

Em Roma existia o Edil, um magistrado cuja função era trabalhar para


o pleno funcionamento dos serviços em vigor nas cidades romanas.
Ele, portanto, garantia a realização de obras públicas, controle do
abastecimento, etc. De Roma também veio o termo que deu origem à
palavra “vereador”. Essa palavra deriva do termo latino “verea” ou
“vereda”.
Um Pouco de História
Voltando ao contexto brasileiro, o cargo de vereador tem ligação
direta com as Câmaras Municipais.
A primeira câmara instalada no Brasil surgiu em São Vicente, em
1532. A função desse órgão era o de prezar pela administração local,
isto é, a administração das vilas e cidades que eram construídas no
Brasil pelos portugueses.
Nessa época, as câmaras se assemelhavam a um conselho
municipal que abrangia as funções do que hoje conhecemos como
os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um Pouco de História
A partir da Independência do Brasil, as Câmaras Municipais
passaram por mudanças, pois a Constituição de 1824 determinou
que os vereadores administrariam as cidades e vilas, mas não teriam
poder judicial, que seria exercido por um juiz.
As Câmaras passaram então a ser denominadas Intendências
Municipais, englobando o que conhecemos hoje como os poderes
Executivo e Legislativo. Seu representante era o Intendente.
A partir de uma lei de 1º de outubro de 1828, regulamentou-se que as
câmaras seriam formadas por vereadores, que teriam cargo de
quatro anos e seriam eleitos em eleições, que, por sua vez,
ocorreriam sempre em 7 de setembro.
Um Pouco de História
Na década de 1830, esboçou-se retirar o poder municipal das
Câmaras Municipais e transmiti-lo para as prefeituras, mas isso só
aconteceu de fato na década de 1890, quando as primeiras
prefeituras começaram a ser formadas.
Assim, o poder municipal deixou de se concentrar apenas nas
Câmaras Municipais e surge a divisão que conhecemos hoje, com os
poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Quais as principais funções de um vereador?
O vereador é um agente que ocupa um cargo que corresponde ao Legislativo
municipal, portanto ele é o representante da população local, isto é, de uma
cidade. Assim, deve atuar para garantir o benefício da população de sua
cidade.
O trabalho do vereador se dá primordialmente em duas frentes:

● A primeira delas é legislar, propondo leis, votando em projetos, seja para


aprová-los, seja para rejeitá-los, etc.
● O outro papel importante do vereador é o de fiscalizar o trabalho do
Executivo municipal, isto é, do prefeito e de seus secretários. Assim,
sempre que uma irregularidade é encontrada, é papel do vereador apontar
o erro.
Quais as principais funções de um vereador?
O vereador, assim como o Poder Legislativo, também possui funções
secundárias, que são:
● Julgar as contas anuais do Executivo, julgar e processar o Prefeito por crime de
responsabilidade, além de julgar os próprios Vereadores, inclusive o Presidente da
Câmara, em caso de irregularidades, desvios éticos ou falta de decoro parlamentar.
● Assessorar a população em seus pleitos, levando as demandas dos cidadãos ao
Poder Executivo, através de indicações e requerimentos.
● Representar: O vereador é, ao mesmo tempo, porta voz da população, do partido
que representa e de movimentos organizados. Cabe ao parlamentar não só fazer
política partidária, mas organizar e conscientizar a população. A realização de
seminários, debates e audiências públicas são funções dos parlamentares que
contribuem neste aspecto, pois funcionam como caixa de ressonância dos
interesses gerais.
O que não é função de um vereador?
Ao longo do tempo, práticas ilegais como a compra de votos fizeram
com que parte da população acreditasse que é função dos
vereadores e prefeitos atender pedidos pessoais, doando dinheiro ou
produtos.
Quando alguém vem pedir dinheiro para alimentação, a compra de
um remédio ou um emprego, o papel do vereador é justamente
buscar resolver os problemas sociais que estão impedindo ou
dificultando essa pessoa de conseguir isso. O vereador deve
fiscalizar se o município está fornecendo cesta básica à população
mais vulnerável, fornecendo as medicações na farmácia municipal,
deve buscar formas de gerar emprego e renda para todos, por
exemplo.
O que não é função de um vereador?
Por outro lado, não é obrigação do vereador distribuir cestas básicas ou
oferecer qualquer vantagem em serviços públicos, em que as leis já indicam
se há prioridades e quem são os beneficiários, como vagas em listas de
beneficiários de programas sociais ou habitacionais. Também não cabe ao
parlamentar prometer emprego, patrocinar times, atletas, festas e eventos.
O vereador também não deve ser procurado para doações de qualquer tipo,
como remédios, botijão de gás e pagamento de contas de energia, água e
telefone.
Da mesma forma, não cabe ao vereador conseguir, por meio de influência,
vagas para terceiros em órgãos públicos, como creches, escolas e hospitais,
embora o vereador possa e DEVA cobrar do Executivo o porquê desses
órgãos não estarem atendendo a população de forma satisfatória.
Quais os direitos de um vereador?
O vereador, no exercício da vereança, tem direito de:
●Apresentar propostas de ● Usar da palavra, no plenário: ●Julgar as contas do Prefeito;
emenda à Lei Orgânica do a) para falar de assuntos de sua ●Julgar o Prefeito e Vereador em
Município; livre escolha; determinadas infrações;
●Apresentar projetos de lei b) para discutir qualquer ●Fiscalizar os atos do Prefeito,
ordinária e de lei complementar, proposição; formulando as críticas construtivas
projetos de decreto legislativo, e esclarecedoras;
projetos de resolução; c) para encaminhamento de
votações das proposições; ●Investir em cargos, sem perda do
●Fazer requerimentos, escritos mandato, como o de secretário
ou verbais; d) para suscitar questões de
municipal, por exemplo;
ordem;
●Sugerir indicações; ●Tem ainda direito à licença para
e) para contraditar questão de
●Interpor recursos; ordem; tratamento de saúde e para tratar
de interessa particular.
●Emitir pareceres, escritos ou f) para apartear;
verbais; ●Inviolabilidade por opiniões,
g) para relatar proposições; palavras e votos: fora da vereança
●Oferecer emendas;
h) para formular requerimentos está sujeito a processo e
●Votar e ser votado para a verbais; condenação penal como qualquer
eleição da Mesa e para escolha cidadão, mesmo na jurisdição do
da direção das comissões de que i) para reclamação. município.
participa;
O QUE VEREADOR DEVE FAZER
● Legislar, fiscalizar, investigar. ● Inteirar-se do conteúdo das ● Convocar e incentivar a
normas jurídicas, população para que compareça
● Comparecer assiduamente à
especialmente da Lei Orgânica às reuniões e às sessões.
Câmara Municipal e ás
Municipal.
sessões. ● Declarar bens e rendas antes,
● Respeitar o voto que lhe foi ● Respeitar as normas contidas durante e após o término do
no Regimento Interno da mandato.
creditado pelos eleitores.
Câmara Municipal. ● Tornar público todo
● Acionar o Tribunal de Contas,
que funciona como órgão ● Analisar cada documento procedimento ilegal de
contido nos balancetes e no autoridade municipal que leve
auxiliar da Câmara.
balanço geral das contas à responsabilização civil, penal
● Acionar o Ministério Público públicas. ou administrativa.
para garantir o estado
democrático de Direito. ● Exercer o controle externo para ● Atenção aos eleitores, nos
fins de fiscalização e pleitos coletivos ou individuais;
● Estabelecer postura de transparência pública.
independência no exercício de ● Probidade política e
suas funções. ● Agir com ética na contratação administrativa, imune dos
de pessoal sob sua supervisão. desvios do mandato, ou seja,
● Prestar contas de suas ter conduta retilínea.
atividades durante o mandado.
O QUE VEREADOR DEVE FAZER
É dever ainda de o vereador LUTAR pela construção e bom
funcionamento de escolas, hospitais e postos de saúde, abertura de
estradas, pavimentação de vias públicas urbanas, perfuração e
funcionamento de poços tubulares, abastecimento de água,
instalação de energia elétrica, manutenção de serviços públicos e
essenciais em todo o município.
Cabe ao vereador cobrar do prefeito a divulgação, até o último dia do
mês seguinte ao da arrecadação, dos valores dos impostos, taxas e
contribuição de melhoria recebida, bem como todos os outros
recursos passados ao município.
O QUE VEREADOR NÃO PODE FAZER
● Deixar de tomar posse no ● Lesar ou favorecer prejuízo ● Faltar com o decoro
prazo previsto. aos cofres públicos. parlamentar;
● Omitir-se sobre as ● Aceitar cargos incompatíveis ● Ser titular de mais de um
irregularidades no serviço com o exercício da vereança. cargo eletivo.
público; ● Firmar contratos com ● Adquirir bens de forma
● Violar princípio pessoas jurídicas de direito irregular.
constitucional da público, autarquias, ● Usar das prerrogativas do
Administração Pública. empresas públicas, cargo para obter vantagem
● Praticar ou incentivar a sociedades de economia indevida.
corrupção e/ou a mista ou concessionárias de
serviço público. ● Deixar de comunicar ao
improbidade administrativa. Poder Público sobre faltas
● Proceder de modo ● Ser dono, controlador ou que mereçam apuração
incompatível com a diretor de empresa que seja criminal, civil e/ou
dignidade do cargo e da contratada como pessoa de administrativa.
Câmara Municipal (observar direito público, ou nela
exercer cargo remunerado. ● Divulgar dados de natureza
o decoro parlamentar). sigilosa e sensíveis.
● Deixar de comparecer às
sessões da Câmara.
PRERROGATIVAS
Inviolabilidade por Opiniões, Palavras e Votos
A Constituição outorgou imunidade material e formal aos
parlamentares das esferas de Governo federal e estadual (art. 53,
alterado pela EC nº 32/2001, e art. 27, § 1º, da CF).
A primeira representa inviolabilidade, civil e penal, dos senadores e
deputados, federais e estaduais, por suas opiniões, palavras e
votos, que exclui a punibilidade por prática que caracterize crime
contra a honra (calúnia, difamação e injúria).
A segunda significa a possibilidade de suspensão da ação e, por
conseguinte, do processo penal pela prática de delitos diferentes
dos mencionados, motivado por iniciativa competente.
PRERROGATIVAS
Inviolabilidade por Opiniões, Palavras e Votos
Ao Vereador foi conferida, apenas, imunidade material, no exercício
da vereança e, ainda assim, na circunscrição do Município (art. 29,
inc. VIII da CF/88).
Em outras palavras, a inviolabilidade do Vereador, no desempenho
do mandato e no âmbito do território municipal, por suas opiniões,
palavras e votos, limita-se ao trancamento da ação penal relativa
aos crimes contra a honra, não fazendo jus à suspensão da ação e
do processo penal pelo cometimento de outros ilícitos penais.
PRERROGATIVAS
Prisão Especial
Na forma do inciso II, do art. 295 do Decreto-Lei nº 3.689/41
(Código de Processo Penal), alterado pela Lei nº 3.181/57, os
Vereadores têm direito a prisão especial, que perdurará enquanto
não houver decisão condenatória com trânsito em julgado.
Findo o processo penal, ele deverá ser recolhido à prisão comum.
Acrescente-se que, se o Vereador vier a perder o mandato, não fará
mais jus à prerrogativa em apreço, que lhe é assegurada em razão
do cargo político que ocupa.
PRERROGATIVAS
Fixar Remuneração para o Próximo Mandato
À Casa de Leis, no exercício de sua competência exclusiva (art. 29,
inciso VI da CF/88), cabe fixar a remuneração dos Vereadores de
uma legislatura para a outra.
De acordo com entendimento perfilado pela jurisprudência pátria,
para dar efetividade aos princípios da moralidade e da
impessoalidade, os subsídios devem ser fixados antes de se
conhecer o resultado das urnas.
PRERROGATIVAS
Suplente
Quando o cidadão eleito toma posse como Vereador, abre-se para o suplente a mera
expectativa de direito a assento em cadeira do Legislativo local. O suplente exercerá
a vereança nos casos de substituição, que se opera quando o titular se licencia, ou
quando há vaga, conforme disposto na LOM e no Regimento Interno.
O Presidente tem o dever de convocar o suplente, a fim de não prejudicar o
andamento dos trabalhos da Casa de Leis e não ferir o seu direito subjetivo.
O suplente pode perder o direito quando não comparece à Edilidade no prazo
regimental para tomar posse na vaga do titular, exceto na hipótese de justificativa
apresentada e aceita pelo Plenário. Ao lado disto, também poderá renunciar a ele,
cabendo ao Presidente convocar o 2º suplente.
Tanto numa hipótese quanto noutra, o suplente não poderá se retratar, vez que a
convocação e, por conseguinte, a aceitação do 2º suplente representam atos
jurídicos válidos e perfeitos.
LIMITES DE ATUAÇÃO
No Brasil, a Constituição Federal determina que cada esfera dos poderes, federal,
estadual e municipal, possuem competência exclusiva para legislar sobre
determinados temas.
Há ainda a definição de competências específicas para legislar entre os poderes
Legislativo e Executivo, pois alguns atos são elencados como sendo de competência
exclusiva do Executivo, outros de competência exclusiva do Legislativo e outros de
competência concorrente entre ambos os poderes.
Quando um Poder tenta legislar em matéria de competência exclusiva de outro
Poder ou de competência exclusiva de outra esfera, ocorre uma invasão de
competência.
Aos poderes Legislativo e Executivo municipais compete, precipuamente, legislar
sobre temas de interesse local, com alguns temas reservados exclusivamente a um
ou outro Poder ou ainda permitido a ambos.
LIMITES DE ATUAÇÃO
No Brasil existe o controle Repressivo de constitucionalidade, realizado pelo Poder
Judiciário, e o controle Preventivo de constitucionalidade realizado pelos poderes
Legislativo Executivo.
O controle repressivo é realizado após a existência da legislação, sendo o Judiciário
responsável por analisar cada caso e declarar a inconstitucionalidade de uma legislação
ou de parte dessa legislação. O controle preventivo é aquele realizado ainda antes de a
norma entrar no ordenamento jurídico, ou seja, o controle de constitucionalidade se dará
quando o objeto do controle ainda não é sequer a norma propriamente dita, quando a
mesma estiver em formação no chamado processo legislativo, antes de sua efetiva
sanção ou promulgação.
Na prática, cada Poder tem a oportunidade de analisar a constitucionalidade das
proposições antes que elas deixem de ser um projeto e passem a ser uma lei.
No Legislativo, esse momento é durante a análise do projeto pela Comissão de Legislação,
Justiça e Redação Final.
No Executivo, é durante a análise do texto aprovado pela Câmara Municipal, antes de
decidir pela sanção ou pelo veto parcial ou total.
SUBSÍDIOS E ACUMULAÇÃO DE CARGOS
A Constituição da República confere à Câmara competência para fixar a remuneração de seus
membros para a legislatura seguinte, por meio de lei (CF, arts. 29 e 29-A). Os limites de
remuneração são fixados de acordo com um percentual sobre os vencimentos dos deputados
estaduais e de acordo com a população do município, cabendo ao legislador fixá-la,
considerando a capacidade de arrecadação de seu Município e a realidade local.

Por ser agente político e detentor de mandato eletivo, o Vereador é remunerado através de
subsídio pago em parcela única (CF, art. 39, § 4º). D

os subsídios são deduzidos o INSS e o Imposto de Renda.

A Constituição Federal estabelece que o agente político seja remunerado exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única, ficando vedados quaisquer acréscimos, acessórios ou outras
espécies remuneratórias. Portanto, não há qualquer outro tipo de remuneração paga ao vereador
que não os fixados pelo seu subsídio.

Ele pode, no entanto, exercer outra profissão ou emprego público remunerados juntamente com
o cargo para o qual foi eleito, desde que haja compatibilidade de horários.
PERDA DE MANDATO
As causas extintivas do mandato dos Vereadores abrangem as seguintes
situações: ATENÇÃO!
a)Ausência em cada sessão legislativa à terça parte das sessões ordinárias A Constituição Federal
estende aos Vereadores
da Câmara Municipal, salvo licença ou missão especial de interesse do
as mesmas proibições e
Município devidamente autorizada.
incompatibilidades
b)Perda ou suspensão dos direitos políticos. O Vereador que sofrer aplicáveis aos membros
condenação criminal já transitada em julgado, terá seu direito político do Congresso Nacional
e da respectiva
suspenso pelo tempo em que durarem seus efeitos (art. 15, III da
Assembleia Legislativa
Constituição). A consequência disso é a perda do mandato eletivo. Não
(art. 29, IX), cuja
depende de deliberação da Casa. É consequência da suspensão dos direitos
inobservância implica
políticos que, por sua vez, é decorrência da condenação criminal transitada perda de mandato (art.
em julgado. 55, I).
c)Decretação da perda do mandato pela Justiça Eleitoral, segundo os casos
previstos na Constituição. A decisão, neste caso, é da própria Justiça
Eleitoral, que em sua sentença incluirá, quando cabível, a perda do mandato.
RENÚNCIA
Sendo a renúncia ato unilateral irrevogável, tão logo ocorra a renúncia do
vereador, adquire o suplente o direito de posse e o Presidente da Câmara
Municipal passa a ter o dever de convocar imediatamente o suplente.

ATENÇÃO!
A Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010) deu nova redação à Lei Complementar 64/90, ampliando as
hipóteses de inelegibilidade com objetivo de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o
exercício do mandato, considerado o passado do candidato, bem como a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício da função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta. Com isso, deu efetividade ao que foi estabelecido no artigo 14, parágrafo
9º, da Constituição de 1988.
Entre as novas hipóteses está a que torna inelegível o político que tenha renunciado ao mandato para
escapar de processo de cassação após o oferecimento de representação de abertura de processo por
infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do
Município. De acordo com o dispositivo, o político que renunciar nestas circunstâncias ficará inelegível para
as eleições que se realizarem durante todo o período que faltar para o fim do mandato para o qual foi eleito
e nos oito anos posteriores ao seu término.
Obrigado pelo seu tempo e atenção
🙂

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