Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
● Um Pouco de História
● Funções
● Direitos do Vereador
● Deveres do Vereador
● Prerrogativas e Responsabilidades
○ Inviolabilidade do Vereador
○ Prisão Especial
○ Fixar Remuneração
○ Suplente
● Limites de Atuação
● Subsídios e Acumulação e Cargos
● Perda de Mandato
● Renúncia
Um Pouco de História
A existência de um cargo político eleito com o objetivo de trabalhar
pela melhoria da cidade é muito antiga e remonta ao Império
Romano.
Por ser agente político e detentor de mandato eletivo, o Vereador é remunerado através de
subsídio pago em parcela única (CF, art. 39, § 4º). D
A Constituição Federal estabelece que o agente político seja remunerado exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única, ficando vedados quaisquer acréscimos, acessórios ou outras
espécies remuneratórias. Portanto, não há qualquer outro tipo de remuneração paga ao vereador
que não os fixados pelo seu subsídio.
Ele pode, no entanto, exercer outra profissão ou emprego público remunerados juntamente com
o cargo para o qual foi eleito, desde que haja compatibilidade de horários.
PERDA DE MANDATO
As causas extintivas do mandato dos Vereadores abrangem as seguintes
situações: ATENÇÃO!
a)Ausência em cada sessão legislativa à terça parte das sessões ordinárias A Constituição Federal
estende aos Vereadores
da Câmara Municipal, salvo licença ou missão especial de interesse do
as mesmas proibições e
Município devidamente autorizada.
incompatibilidades
b)Perda ou suspensão dos direitos políticos. O Vereador que sofrer aplicáveis aos membros
condenação criminal já transitada em julgado, terá seu direito político do Congresso Nacional
e da respectiva
suspenso pelo tempo em que durarem seus efeitos (art. 15, III da
Assembleia Legislativa
Constituição). A consequência disso é a perda do mandato eletivo. Não
(art. 29, IX), cuja
depende de deliberação da Casa. É consequência da suspensão dos direitos
inobservância implica
políticos que, por sua vez, é decorrência da condenação criminal transitada perda de mandato (art.
em julgado. 55, I).
c)Decretação da perda do mandato pela Justiça Eleitoral, segundo os casos
previstos na Constituição. A decisão, neste caso, é da própria Justiça
Eleitoral, que em sua sentença incluirá, quando cabível, a perda do mandato.
RENÚNCIA
Sendo a renúncia ato unilateral irrevogável, tão logo ocorra a renúncia do
vereador, adquire o suplente o direito de posse e o Presidente da Câmara
Municipal passa a ter o dever de convocar imediatamente o suplente.
ATENÇÃO!
A Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010) deu nova redação à Lei Complementar 64/90, ampliando as
hipóteses de inelegibilidade com objetivo de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o
exercício do mandato, considerado o passado do candidato, bem como a normalidade e legitimidade das
eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício da função, cargo ou emprego na
administração direta ou indireta. Com isso, deu efetividade ao que foi estabelecido no artigo 14, parágrafo
9º, da Constituição de 1988.
Entre as novas hipóteses está a que torna inelegível o político que tenha renunciado ao mandato para
escapar de processo de cassação após o oferecimento de representação de abertura de processo por
infringência a dispositivo da Constituição Federal, da Constituição Estadual ou da Lei Orgânica do
Município. De acordo com o dispositivo, o político que renunciar nestas circunstâncias ficará inelegível para
as eleições que se realizarem durante todo o período que faltar para o fim do mandato para o qual foi eleito
e nos oito anos posteriores ao seu término.
Obrigado pelo seu tempo e atenção
🙂