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ENGENHARIA E MANUTENÇÃO

HOSPITALAR

CURSO ONLINE DE EXTENSÃO - 20 HORAS

(24, 25 e 26 julho de 2020)

FUMIO ARAKI
Programa do Curso :
• Atuação do Gestor de Arquitetura, Engenharia e Manutenção Hospitalar. Mercado de trabalho.
• Tendências da Saúde no Brasil : desospitalização e hospital-dia;
• Manutenção Corretiva, Manutenção Preventiva, Manutenção Preditiva;
• Normas Técnicas do Ministério da Saúde - RDC 50, ABNT e outros;
• Manutenção no Controle de Infecção Hospitalar;
• Fundamentos de Arquitetura Hospitalar, Projetos, Obras, Reformas e Ampliações Hospitalares;
• Áreas críticas hospitalares : CC, UTI, Emergência, Esterilização, etc...
• Cronograma Físico e Financeiro;
• Instalações Elétricas , Hidráulicas, e gases medicinais;
• Ar Condicionado Central - Salas Limpas - contagens de partículas e avaliação da qualidade do ar;
• Vigilância Sanitária - aprovação de projetos e fiscalizações/autuações;
• Dimensionamento de equipe de Manutenção e Controles de Produtividade;
• Controles de custo e de despesas de Manutenção Predial;
• Controles de Consumo de Utilidades (energia elétrica, água, gases medicinais) através de indicadores;
• Gestão de Contratos Terceirizados de Manutenção e de Obras;
• Cálculo de Custos de Manutenção dos Diversos Ambientes e Procedimentos Hospitalares;
• Plano Diretor;
• Estudo de Viabilidade Econômico e Financeiro de investimentos de reformas e ampliações;
• Avaliação final – Prova ou Trabalho Prático

FUMIO ARAKI 2
OBJETIVO DO CURSO:
“Contribuir na capacitação dos profissionais arquitetos,
engenheiros e gestores responsáveis pela Arquitetura,
Engenharia e Manutenção Hospitalar que atuam como” :

- Gestores das Instituições de Saúde.

- Prestadores de Serviços e de Instalações.

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ESPAÇO FÍSICO

SAÚDE

COMERCIAIS / CORPORATIVOS

RESIDENCIAIS

FUMIO ARAKI 4
ESPAÇOS FÍSICOS : SAÚDE, RESIDENCIAIS E CORPORATIVOS

SINCRONISMO DAS ETAPAS

FUMIO ARAKI 5
TRÊS IMPORTANTES SITUAÇÕES :
1) ESPAÇO DO PACIENTE, MÉDICO E DE ENFERMAGEM

2) INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
SALA
CIRURGICA
ROBOTIZADA

3) INFRAESTRUTURA DO ESPAÇO DE SAÚDE

FUMIO ARAKI 6
O QUE SIGNIFICA TRABALHAR EM
ARQUITETURA, ENGENHARIA E
MANUTENÇÃO HOSPITALAR:

. NOS HOSPITAIS ?

. PARA HOSPITAIS ?
(FONTE IMAGEM: PORTAL ENGENHARIA)

FUMIO ARAKI 7
É UM TRABALHO ENVOLVENTE !!!!

MUITO GRATIFICANTE !!!!

TUDO QUE É BEM FEITO AJUDA A SALVAR VIDAS !!!!!

NÃO TEM PREÇO !!!!

FUMIO ARAKI 8
NOVAS PREOCUPAÇÕES PARA OS ARQUITETOS E ENGENHEIROS:

• BACTÉRIAS
• MICROORGANISMOS
• INFECÇÃO HOSPITALAR
• SEGURANÇA DO PACIENTE
• POLÍTICAS DA SAÚDE
• EQUIPAMENTOS MÉDICOS
• TECNOLOGIAS MÉDICAS
• PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO
• PREVALÊNCIA
• OUTRAS....
FUMIO ARAKI 9
Novas Situações:

• Interagir muito com médicos, enfermagem, gestores


administrativos e financeiros, engenharia clínica,
hotelaria, gestor de qualidade, segurança do trabalho,
RH, educação continuada, fiscalizar e acompanhar
obras e instalações, etc....
• Assistir cirurgias e procedimentos médicos.
• Benchmarking.
• Congressos e eventos na Saúde.
• Cursos de reciclagens e de atualizações.

FUMIO ARAKI 10
CONSTRUTORA
Carência no Mercado SE
INCONSTRUTO
EAS RAS
ECONSTRUTOR
AS E
GESTORES DE ENG. INSTALADORASE
CONSTRUTORAS
E MANUT. PROJETISTAS
ESPECIALIZADA
INSTALADORAS
HOSPITALAR ESPECIALIZADAS
ESPECIALIZADAS
S

. GERENCIAMENTO DE . ARQUITETURA : PROJETOS INSTALADORAS


OBRAS E MANUTENÇÃO LEGAIS E EXECUTIVOS - . ESPECIALIZADAS EM
ESPECIALIZADA
APROVAÇÕES OBRAS
S HOSPITALARES
.EXPERIÊNCIA TECNICA E STALADORAS
ADMINISTRATIVA . PROJETOS ESTRUTURAIS . EQUIPE TREINADA
ALIZADAS
. DOMINIO DAS NORMAS . INSTALAÇÕES: ELETRICAS,
HIDRÁULICAS, GASES
. TERCEIRIZAÇÃO DOS
HOSPITALARES
MEDICINAIS, AR SERVIÇOS DE
. LIDERANÇA CONDICIONADO, ETC... MANUTENÇÃO

. AVCB
FUMIO ARAKI 11
Integração e Sincronismo das ETAPAS

ARQUITETURA

FUMIO ARAKI 12
AÇÕES INTEGRADAS
PLANO DIRETOR
CONSTRUÇÕES E
PROJETOS
INSTALAÇÕES

EQUIPAMENTOS
PREDIAL E MÉDICOS
EQUIPAMENTOS

FUMIO ARAKI 13
Edifício
Hospitalar
Ar Elétrica
Condicionado

Obras e Hidrosanitárias
Reformas

Gerência
Engenharia e Gases
Pintura Manutenção Medicinais

Mecânica
Marcenaria

Serralheria Eng. Clinica

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14
Hospital

É uma arquitetura e engenharia


especializada !
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Hospitais
Projetos e Construções Especiais

EDIFICAÇÕES COMPLEXAS
e MUITO CARAS
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Hospital

INFRAESTRUTURA:
INSTALAÇÕES ESPECIAIS
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INFRAESTRUTURA DO EDIFÍCIO HOSPITALAR

Instalações:
▪ Elétricas; Hidrossanitárias; Gases Medicinais; Cabeamento Estruturado;
Sistema de Prevenção Contra Incêndio; Climatização e Ventilação
Mecânica; outras
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ESPAÇO DE SAÚDE

INSTALAÇÕES ESPECIAIS
DE SUPORTE À VIDA QUE NÃO PODEM FALHAR

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Casa de máquinas de ar condicionado central

FUMIO ARAKI 20
Instalações no forro

FUMIO ARAKI 21
GASES MEDICINAIS

FUMIO ARAKI 22
ELÉTRICAS, HIDOSANITÁRIAS E CLIMATIZAÇÃO

FUMIO ARAKI 23
CENTRAIS DE ÁGUA GELADA

FUMIO ARAKI 24
FAN COIL’S, CAIXAS DE FILTRAGENS E REDE DE DUTOS

FUMIO ARAKI 25
ARQUITETURA, ENGENHARIA
E
MANUTENÇÃO HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 26
GRANDE QUESTIONAMENTO:

“De que forma a Arquitetura,


Engenharia e Manutenção
Hospitalar podem contribuir no
processo de cura dos pacientes?”

FUMIO ARAKI 27
DESAFIOS DA ARQUITETURA HOSPITALAR:
Como projetar um espaço físico que promova a cura do
paciente?

Iluminação natural, Ventilação natural, Cores, Texturas e contatos


com a natureza, tornam o ambiente hospitalar mais humano e fazem
uma arquitetura que promova a cura.

FUMIO ARAKI 28
DESAFIOS DA ENGENHARIA HOSPITALAR:
“Como garantir que o Hospital seja construído
corretamente e apresentará as instalações e
equipamentos funcionando e operando de
forma segura? “

* Engenharias plenamente integradas.

* Projetar e Construir as Edificações Seguras.

* Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva.

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RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO
HOSPITALAR
- Manutenção Predial e de Equipamentos e de Instalações :
preventiva e corretiva.

- Supervisão dos trabalhos da equipe : manutenção, e obras.

- Suprimento de insumos : gases medicinais, água, energia elétrica, etc.

- Planos de contingência : falta de água, energia elétrica, gases medicinais, falta


de óleo dos geradores, paralização de equipamentos críticos, entupimentos de
tubulações de esgoto, rompimentos de tubulações de água, etc...

- Outros.
*** “Responde civil e criminalmente em casos de intercorrências graves
provocadas por falhas técnicas ou por falta de manutenção“
FUMIO ARAKI 30
INTRODUÇÃO
Conforme vimos anteriormente, conceber, projetar, construir, operar e manter
um edifício ou um espaço destinado a assistência à saúde, não é tarefa simples
e fácil.
Exige conhecimentos adicionais de várias normas do Ministério da Saúde, de
pesquisas científicas, além das normas tradicionais da ABNT e de outras norma
técnicas que aprendemos nos cursos tradicionais de arquitetura e de
engenharia. Todas as nossas ações nessa área da saúde tem um significado e
um propósito muito especial, que é focado na segurança e recuperação do
paciente. Assim, cada etapa nessas tarefas apresenta a sua importância
primordial que não permite falhas em hipótese alguma pois, vidas humanas
dependem das mesmas.
Os projetos arquitetônicos e das instalações desses edifícios da saúde, devem
ser concebidos de forma a oferecer as melhores condições ambientais e
tecnológicas conforme cada tipo de especialidade médica e de tratamentos a
que se destinam. Para isso, há necessidade de muita dedicação dos
profissionais arquitetos, engenheiros e gestores responsáveis, com
especializações continuas, em vista da enorme velocidade que as inovações
médicas e tecnológicas ocorrem.
FUMIO ARAKI 31
INTRODUÇÃO
A necessidade da presença e participação de engenheiros,
arquitetos e tecnólogos no ambiente hospitalar tem se tornado
cada dia mais evidente, face ao desenvolvimento acelerado das
tecnologias médicas e de equipamentos hospitalares. Exigências
cada vez maiores, em gestões de qualidade e de segurança aos
pacientes, também são fatores fundamentais que contribuem e
justificam esta necessidade.

O mercado ainda é muito carente de profissionais habilitados e


qualificados para a gestão de Engenharia e Manutenção
Hospitalar por se tratar de um segmento de engenharia
extremamente especializado, cujos conteúdos programáticos não
são partes integrantes de grades curriculares dos cursos
tradicionais de graduação em Engenharia ou Arquitetura.

FUMIO ARAKI 32
INTRODUÇÃO
É praticamente impossível, o gestor de Engenharia, Arquitetura, e Manutenção
Hospitalar, ter o pleno domínio e conhecimento minucioso, de todas as áreas
técnicas que estão presentes no dia a dia de um hospital. Podemos fazer uma
simples analogia com a classe médica. Ou o médico é um clínico geral, ou
cardiologista, ou ortopedista, ou pediatra, etc... Dificilmente é um especialista
que domina todas essas áreas.
Dessa forma, um engenheiro civil ou arquiteto que gerencia o departamento de
engenharia e manutenção hospitalar, não pode atuar como calculista de estrutura
predial, nem como um engenheiro eletricista que projeta e opera uma subestação
elétrica, e nem como um engenheiro mecânico responsável por vasos de pressão
como caldeiras e autoclaves, e etc.... Lamentavelmente, na prática, talvez por
questões econômicas ou mesmo por falta de conhecimento da Alta Direção, esse é
o cenário que se encontra na grande maioria dos hospitais, ou seja, esse
profissional tem que dar conta de tudo.
Podemos dizer que, o bom gestor, não é aquele que conhece e sabe executar
tudo, mas sim aquele que conhece quem são os especialistas de cada área, e que
pode contar com os mesmos, quando necessitar.

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INTRODUÇÃO
O bom senso nos diz, que o gestor ideal de engenharia e manutenção
hospitalar, deve ser uma espécie de um clínico geral. Ter o máximo
conhecimento geral da área técnica de engenharia e arquitetura, das normas
específicas, nada de forma profundo, porém o suficiente para saber
diagnosticar o certo e o errado. Com esse perfil, certamente saberá conduzir
adequadamente as atribuições desse cargo. E jamais podemos esquecer que
estamos sempre lidando com vidas humanas, que estão sempre na
dependência de que tudo esteja na mais perfeita ordem e sem riscos de falhas
que comprometam a sua segurança e o restabelecimento da sua saúde.

A partir do momento que nos comprometemos a assumir essa função, a


nossa carga de responsabilidade é imensa, pois uma simples falha de um
equipamento vital ou danos provocados por falhas de manutenção, podem
levar pacientes a óbito. E sem esquecer da responsabilidade civil e criminal, a
que estaremos sujeitos durante os 365 dias do ano e 24 horas por dia.

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INTRODUÇÃO
É muito importante, selecionar as empresas e profissionais
especializados em obras, projetos, instalações e equipamentos
hospitalares, para evitar erros grosseiros, e que certamente não
serão aceitos pela vigilância sanitária. Ainda, conforme a
dimensão dos erros, pode provocar situação de difícil reparação
além de, causar imenso prejuízo para o paciente e para a
instituição.
Durante o curso, vamos abordar com mais ênfase, os itens mais
importantes e preocupantes tais como: normas para projetos de
arquitetura e instalações, ar condicionado, gases medicinais,
manutenção das instalações de áreas críticas, instalações
elétricas e hidráulicas, grupos geradores, planos de contingência,
custos, e outros....
FUMIO ARAKI 35
INTRODUÇÃO
Nos últimos 40 (quarenta) anos, várias normas técnicas de
Engenharia, sejam elas nos segmentos da construção, de
instalações, ou de fabricações de equipamentos médicos e
hospitalares, foram elaboradas e editadas pelos órgãos
governamentais ligadas à área da Saúde, tais como o Ministério
da Saúde e a Vigilância Sanitária.

Houve neste mesmo período, um acentuado crescimento de


profissionais técnicos que atuam em tempo integral nas diversas
instituições hospitalares, porém, muitos deles, sem o preparo e a
qualificação necessária, pela ausência de cursos específicos nesta
área.

A carência de arquitetos, engenheiros, e técnicos, especializados


na área hospitalar, é ainda muito grande no mercado.
FUMIO ARAKI 36
INTRODUÇÃO
Esses profissionais acabam treinando e se especializando,
por conta própria, através de sucessivos erros e acertos, o
que não é nada salutar, pela exposição constante de riscos
à integridade física dos pacientes e médicos, além de
possíveis prejuízos financeiros que provoca.

Estima-se que, só no nosso país, existem aproximadamente


6.500 a 7.000 Instituições Hospitalares, e desse total, cerca
de 90%, não possuem em seu organograma, um
departamento organizado e estruturado, de Engenharia e
Manutenção. Existem sim, muitas improvisações, pessoas
erradas em cargos errados, etc....
FUMIO ARAKI 37
INTRODUÇÃO
Diante desse quadro, podemos avaliar o grau de risco
existente aos pacientes e usuários que fazem uso dessas
instituições. Por exemplo: reformas e instalações totalmente
fora de normas por falta de projetos específicos e de
planejamentos, um gerador que não funciona na queda de
energia; um equipamento de esterilização desregulado e sem
o processo validado; um equipamento com fonte de radiação
desregulada; uma bomba de infusão com falhas no
funcionamento por falta de manutenção; e muitos outros
casos que apontaremos ao longo do curso.

Costumamos dizer que o nosso produto final é sempre uma


vida humana que, se perdida, não tem volta, e por isso, não
temos chances de errar com falhas de operação e
manutenção de equipamentos e instalações hospitalares.

FUMIO ARAKI 38
INTRODUÇÃO

O hospital é uma eterna obra. Quando termina a construção já


precisa ser reformada. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Um hospital moderno deve ser um eterno canteiro de obras e


estar sempre em busca de reformulações e melhorias em sua
estrutura. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Afora os erros médicos, arquitetônicos, de engenharia e


administrativos, que por certo acontecem em hospitais, em
maior frequência que a sua divulgação permite conhecer, é
sempre surpreendente o montante de erros de manutenção e
de segurança. ( Arquiteto Jarbas Karman)

FUMIO ARAKI 39
INTRODUÇÃO
Tudo se interliga em um hospital, tudo se entrosa e interdepende.
Se não acontecessem tantos “erros humanos”, e se houvesse mais
responsabilidade e conhecimento de causa, muitas ocorrências,
tais como infecções hospitalares, ociosidade e desperdícios,
acidentes e mortes, seriam evitados. ( Arquiteto Jarbas Karman)

No Brasil, predomina a Manutenção Corretiva, que é mais cara e


causa mais transtornos. A Manutenção Preventiva, mais
predominante em países desenvolvidos, previne incidentes,
acidentes e até mortes. A Manutenção Preditiva, antecede a
Preventiva e a Corretiva, e inicia-se na fase de projetos, daí ser
chamada também de Manutenção Antecipativa. (Arquiteto Jarbas Karman)

FUMIO ARAKI 40
INTRODUÇÃO
“ Independentemente de ser terceirizada ou própria, a equipe de Manutenção
Hospitalar deve ser composta por profissionais treinados e habilitados, pois
um pequeno erro operacional pode implicar em riscos à vida humana.”

“ A Manutenção é vista, de uma forma geral, pelos Administradores


Hospitalares, como fonte de despesas e não de forma preventiva que traz
segurança e economia ao hospital. “ (Arquiteto Jarbas Karman)

“ Só percebemos a gravidade da situação e o tamanho da nossa


responsabilidade, quando estivermos juridicamente envolvidos e inseridos no
contexto, e após as graves ocorrências.”
Por exemplo: óbitos provocados por falha de um equipamento vital;
incêndio provocado por um curto circuito devido a falta de manutenção
preventiva das instalações ou sobrecargas elétricas; cabo de elevador que se
rompe pelo desgaste; desabamentos durante as obras e reformas; etc..
Existem infinidades de possíveis causas que passaremos a discutir daqui por
diante.

FUMIO ARAKI 41
INTRODUÇÃO

A Engenharia, Arquitetura, e Manutenção Hospitalar, bem como as


demais atividades de apoio, como, Higiene, Lavanderia, SND, CME,
etc..., tem participação fundamental no Controle de Infecção
Hospitalar e nos Processos da Segurança do Paciente.

Infecção hospitalar é qualquer tipo de infecção adquirida após a


entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa
infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou
procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
A prevenção de infecções hospitalares depende muito mais da
instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já
que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do
hospital.

FUMIO ARAKI 42
INTRODUÇÃO

Contratar e ser contratado corretamente para trabalhar


numa instituição hospitalar, é um grande diferencial,
que impactará nos resultados finais da Arquitetura,
Engenharia e Manutenção Hospitalar.

Em vista da acelerada evolução tecnológica e da


medicina, os profissionais arquitetos, engenheiros,
tecnólogos e gestores que atuam nessa importante área
de arquitetura, engenharia e manutenção hospitalar,
devem estar em constante processo de reciclagem e de
novos aprendizados.
FUMIO ARAKI 43
CADEIA DE COMANDO IDEAL DE UM EAS

PRESIDÊNCIA
ALTA PROVEDORIA
SUPERINTENDÊNCIA
DIREÇÃO

ADMINISTRATIVA
FINANCEIRA, TÉCNICA,
DIRETORIA COMERCIAL, RH

GERÊNCIA
COORDENAÇÃO
GERÊNCIA SUPERVISÃO

LIDER
SUB LIDER
COLABORADORES
OPERACIONAL

FUMIO ARAKI 44
TENDÊNCIAS DOS ESPAÇOS
DE SAÚDE NOS CENÁRIOS DO
AMANHÃ

FUMIO ARAKI 45
RANKING: LEITOS HOSPITALARES POR MIL HABITANTES

OMS: 3 A 5 LEITOS/MIL
HABITANTES

MÔNACO : 13,8
JAPÃO : 13,7
ALEMANHA : 8,2

BRASIL : 2,3

Fonte: CIA World


Factbook - Janeiro 1,
2018
FUMIO ARAKI 46
(1950) (1985) (2020)
53,9 de milhões de habitantes 135,3 milhões de habitantes 212,6 milhões (estimada) de habitantes
Idade mediana = 19,2 anos Idade mediana = 21,4 anos Idade mediana = 33,5 anos

(Começo do (Rapidez do
envelhecimento) envelhecimento)

47
ONU - PROJEÇÕES EM 3 CENÁRIOS - 2100

Alta = 272,7 milhões e idade mediana


de 42,3 anos.

Média= 180,7 milhões e idade


mediana de 51,4 anos ( a mais
provável: metade da população com
51,4 anos).

Baixa = 114,4 milhões e idade


mediana de 62,6 anos.

Esta nova configuração demográfica exigiria que as políticas econômicas e sociais se adaptem à nova realidade
populacional, fortalecendo as políticas de educação e emprego. Infelizmente a crise econômica que começou em
2014 já estava fazendo o Brasil desperdiçar este momento histórico e que é fundamental para qualquer nação
que queira dar um salto de qualidade de vida para a sua população. Só é possível um país enriquecer (ter alto
IDH) antes de envelhecer ( Bônus Demográfico). ( Fonte: José Eustáquio Diniz Alves)
(Colunista do EcoDebate. Doutor em demografia.)48
DÉFICIT DE LEITOS NO BRASIL ( OMS )
(População brasileira = 211,7 milhões em 2020)

* 2 LEITOS / MIL HABITANTES 423.400 LEITOS

* Necessidade (OMS) 635.100 LEITOS

* Déficit 211.700 LEITOS

(1411 HOSPITAIS DE 150 LEITOS)


FUMIO ARAKI 49
POPULAÇÃO BRASILEIRA EM 2100
* Mundial : 7,8 bilhões(2020) 10,9 bilhões (2100)

* Brasileira : 211,7 milhões (2020) 180,7 milhões (2100)

180,7 MILHÕES 211,7 MILHÕES


(ONU)
( IBGE)
2100 2020 (FONTE:
ONU , IBGE)
2060 2047
228 MILHÕES 233 MILHÕES
( IBGE) ( IBGE)

*Envelhecerá: Em 2060, um quarto da população (25,5%) deverá ter


mais de 65 anos Aumento de doenças crônicas.
FUMIO ARAKI 50
Tendência de Aumento da Desospitalização
* Aumento do Homecare e Hospital-Dia para atendimentos de média e
baixa complexidade.

* Menor Tempo de Permanência de Internação.

* Mudar o Foco para a Saúde ( Educar a comunidade )

* Maior Controle Epidemiológico e aumento do Prontuário Eletrônico e


Telemedicina.

* Maior atuação da Saúde Suplementar

FUMIO ARAKI 51
CONCLUSÕES:
Hospitais brasileiros de pequeno porte :

(uma possível alternativa)

“Hospital dia ou Clinica Especializada “

Arquiteto Hospitalar : deve ser o gestor do negócio


com muito trabalho para as adequações.

FUMIO ARAKI 52
LINHA DO TEMPO : séc.17, 18, 19 e 20 (grandes feitos)
1) Charles-Augustin Coulomb anunciou a lei da interação eletrostática em 1785
2) A indução eletromagnética foi descoberta de forma independente por Michael Faraday em 1831 .
3) Émile Clapeyron, em 1834, “equação de Clapeyron” para a equação de estado dos gases ideais. (PV= nRT )
4) James Prescott Joule, em 1849,[1] demonstrou a equivalência entre trabalho e calor.
5) Louis Pasteur, nascido em 1822 em Dole, França, descobriu três bactérias responsáveis por doenças nos homens:
estafilococos, estreptococos e pneumococos, mostrando assim o mundo dos vírus.
6) Florence Nightingale : Guerra da Crimeia: outubro de 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias
treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partem para os Campos de Scutari localizados no Império Otomano.
7) O título de descobridor do raio-x é dado ao físico alemão Wihelm Röntgen(1845-1923) em 1895.
8) A imagem de ressonância magnética foi inventada por Paul C. Lauterbur em setembro de 1971. Ele publicou a teoria
por trás disso em março de 1973.
9) Apresentada em 1971, a tomografia computadorizada é considerada uma das mais importantes invenções para
auxiliar a medicina no diagnóstico de doenças desde a descoberta do raio X, em 1895. A tecnologia permitiu aos
médicos observar pela primeira vez tecidos do cérebro (e posteriormente de outras partes do corpo) sem necessidade
de cirurgia.
10) Thomas Edson - em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica.
11) Santos Dumont voou com seu 14-Bis em 23 de outubro de 1906.
12) A penicilina G, foi o primeiro antibiótico amplamente utilizado na medicina; a sua descoberta foi atribuída ao
médico e bacteriologista escocês Alexander Fleming em 1928 . Ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1945.
13) A história da autoclave, tem sua origem atribuída inicialmente a uma ideia surgida na publicação de Denis Papin,
em 1681.
FUMIO ARAKI 53
MANCHETES

Exemplos de fatos reais ocorridos em


hospitais, retratam a dimensão da
responsabilidade da Engenharia e
Manutenção Hospitalar

FUMIO ARAKI 54
ACIDENTES GRAVES E INCÊNDIOS
EM HOSPITAIS OCORREM EM
GRANDE QUANTIDADE

FUMIO ARAKI 55
FUMIO ARAKI 56
28 / junho / 2019

FUMIO ARAKI 57
Folha de SP 05/07/2019

FUMIO ARAKI 58
ITENS EXIGIDOS PARA HOSPITAIS SEGUNDO A ANVISA E A ABNT
( INCÊNDIOS)

1- LIVRE ACESSO DE CARRO DOS BOMBEIROS.


2- ESTRUTURAS REFORÇADAS PARA NÃO CEDEREM COM O FOGO.
3- ROTAS DE FUGA E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA.
4- SINALIZAÇÃO E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA.
5- ALARME DE INCÊNDIO E EXTINTORES.
6- BRIGADAS DE INCÊNDIO.
7- PORTAS E PAREDES CORTA FOGO PARA EVITAR QUE AS CHAMAS SE
ESPALHEM ENTRE AS SALAS E ANDARES.
8- ÁREAS DE REFÚGIO.
9- CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ( EM PRÉDIOS COM MAIS DE 24 m), MESMO EM
CENTROS CIRURGICOS E ÁREAS DE UTI.
10- PLANO DE EMERGÊNCIA COM INFORMAÇÕES SOBRE O QUE FAZER EM
CASO DE FOGO.

FUMIO ARAKI 59
FUMIO ARAKI 60
FUMIO ARAKI 61
FUMIO ARAKI 62
UNIDADES MUNICIPAIS

FUMIO ARAKI 63
UNIDADES ESTADUAIS

FUMIO ARAKI 64
FUMIO ARAKI 65
FUMIO ARAKI 66
FUMIO ARAKI 67
O teto de gesso do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Federal de
Andaraí no Rio de Janeiro (RJ) caiu após uma tubulação romper e provocar
vazamento. As informações são do G1.
21/06/19 - 11h02 - Atualizado em 21/06/19 - 14h13

FUMIO ARAKI 68
FUMIO ARAKI 69
Magneto de
6 Toneladas

FUMIO ARAKI 70
13 / 03/ 2019
Interditado na semana passada
por risco de desabamento no
telhado. Equipe de
engenheiros já esteve no local
e os reparos devem começar
em breve, mas até o momento
não houve nenhuma
movimentação de operários no
local。

FUMIO ARAKI 71
Novembro / 2018

FUMIO ARAKI 72
Março / 2019

FUMIO ARAKI 73
Edificio Joelma SP – fevereiro de 1974 – 187 mortos e 300
feridos
Causa : problema no ar condicionado do 12º andar

FUMIO ARAKI 74
Diversas irregularidades: não consta no projeto, não tem AVCB e nem habite-se,
divisórias de poliuretano, todos os aparelhos num mesmo circuito e sem
dispositivos de proteção contra surtos (DPS), Explosão ( que tipo de gás
refrigerante?)

FUMIO ARAKI 75
18 / 01 / 2019

O instituto do coração informa que houve um princípio de


incêndio na área externa do hospital, em uma torre de refrigeração
próxima às cadeiras, controlado pela própria brigada do hospital

FUMIO ARAKI 76
Causa: ar condicionado - 11/ fevereiro de 2019

FUMIO ARAKI 77
“ Queda de um monitor cardíaco na cabeça da paciente na UTI da Santa
Casa de Barretos : causas do acidente em investigação .” ( Set. 2017)

FUMIO ARAKI 78
“Dois moços da
manutenção me
pediram licença e
foram trocar uma
tomada. Só que aí
de repente deu
um estalo e aí ele
falou que ia tirar
todas as
tomadas”

FUMIO ARAKI 79
, 27 de abril de 2017, 17h17
Quinta

Aposentado que aguardava vaga em UTI


não resiste e morre em Cuiabá
Silvana Ribas, repórter do GD

(“FALHA DO GERADOR”)

Aloizio usufruiu de sete horas de UTI antes da morte


• Lembra dos desespero de familiares e funcionários, que tentavam reanimar e
manter vivos dezenas de pacientes, usando a luz de seus celulares. As baterias de
emergência dos equipamentos atuaram por cerca de 10 minutos e depois disso
apenas dois respiradores manuais tinham que atender todos os pacientes. “Eu vi
uma paciente, uma mulher de 45 anos morrer neste período, ao meu lado. Mas a
informação é que o apagão resultou na morte de pelo menos outros seis pacientes
que estavam na UTI e em corredores”, revela Nézia.

FUMIO ARAKI 80
23 / 11/2016

FUMIO ARAKI 81
Curto circuito - painel de gases
19 / dez. / 2016

FUMIO ARAKI 82
Gerador - suposta falha, e aparelhos vitais pararam - 4 pacientes
morreram na UTI – 13/12/2012

FUMIO ARAKI 83
07 07 2011 : ventiladores mecânicos pararam de funcionar por problema na
rede de oxigênio com a queda de energia elétrica

FUMIO ARAKI 84
Bebê morre – UTI Neo - 23/04/2015 - Gerador não funcionou – foi aberta
sindicância

FUMIO ARAKI 85
Gerador falha – reincidência- 16/03/2015 -Respiradores da UTI pararam –
foi preciso ventilação manual

FUMIO ARAKI 86
Curto Circuito na tomada do CTI – 21/09/2015

FUMIO ARAKI 87
09/08/2015
Curto circuito em ar condicionado da
enfermaria - incêndio

FUMIO ARAKI 88
Incêndio no HC de SP – 24/12/2007
suspeita de curto circuito – remoção de pacientes à noite

Os bombeiros suspeitam que um curto-


circuito provocou as chamas, que
foram extintas no início da madrugada
desta terça-feira (25), cerca de duas
horas depois da chegada das brigadas.
Uma sindicância será aberta pelo
hospital para apurar as causas do
incêndio.

O superintendente do HC, José Manoel


de Camargo, disse que não houve
comprometimento ao tratamento dos
pacientes. O governador José Serra
esteve no local para acompanhar o
trabalho dos bombeiros. Ele disse que
Folha de SP julho / 2019 o fogo pode ter começado na fiação
FUMIO ARAKI 89
elétrica no prédio.
2º incêndio no HC SP em 23/01/2008 no Prédio dos Ambulatórios – 6º andar
(encontrado vestígios de álcool – laudo conclui que foi provocado)

FUMIO ARAKI 90
RESPONSABILIDADE DO GESTOR DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 91
Incêndio no Hospital das Clínicas: Alerta de risco foi feito em
2006 ( “ SEM AVCB ” )

Administrado pela Secretaria de Estado da Saúde, hospital funcionava sem


autorização dos Bombeiros
O incêndio que atingiu o Hospital das Clínicas de São Paulo na véspera do Natal foi
um incêndio anunciado. Apesar das investigações sobre as causas do acidente
terem apenas começado, as primeiras evidências já revelam o abandono em que se
encontra o maior complexo médico-hospitalar da América Latina.
O HC, uma autarquia do Estado, com superintendente nomeado pelo governador e
coordenação administrativa da Secretaria de Estado da Saúde, estava funcionando
sem autorização do Corpo de Bombeiros e com recomendações técnicas feitas à sua
direção de necessidade urgente de reforma em sua rede de energia elétrica e no
sistema de combate a incêndio do Prédio dos Ambulatórios, onde ocorreu o
incêndio. Segundo lei de 1975, o atestado de segurança dos bombeiros é
documento obrigatório para o funcionamento de um prédio como o do HC.
A pedido do Ministério Público, em agosto de 2006, o Corpo de Bombeiros fez uma
vistoria no prédio e conclui, em documento assinado pelo coronel João dos Santos
de Souza: “Há um risco potencial aos ocupantes da edificação se um sinistro vier a
acontecer”.

(www.horadopovo.com.br/2008/janeiro/2631-09-01-08/P5/pag5a.htm)
FUMIO ARAKI 92
HC de SP conhecia riscos em fiação antes de incêndio ...
www.dgabc.com.br/.../hc-de-sp-conhecia-riscos-em-fiacao-antes-de-ince...

FUMIO ARAKI 93
“ O Marcos que é o
rapaz responsável
pela manutenção
do equipamento
quase não aparece
aqui...”
FUMIO ARAKI 94
Autoclave explode no Hospital - 10/08/2005
Segurança Hospitalar - Explosão
10/08/05
Máquina de esterilização explode no Hospital
Uma autoclave (aparelho utilizado para realizar esterilizações) explodiu, na tarde
desta terça-feira, no Hospital. Por causa da explosão, a tubulação de água que
alimentava o aparelho também estourou, inundando algumas salas do hospital.
Além disso, parte do teto de gesso do ambulatório desabou.
A explosão ocorreu no momento em que o Conselho Estadual de Saúde realizava
uma inspeção para averiguar as condições de funcionamento no hospital. De
acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos, a explosão destruiu totalmente
a central de esterilização e a sala de coleta de sangue do hospital. Segundo ele, na
hora da explosão não havia funcionários na sala e não houve feridos. Bombeiros já
estão no local.

Fonte: Globo On

FUMIO ARAKI 95
Autoclave explode na Santa Casa – 23/04/1999

FUMIO ARAKI 96
Autoclave explode na Industria farmacêutica – Goiânia – abril 2001
(três mortes e nove feridos)
Explosão deixa três mortos e nove feridos - Três pessoas morreram e outras nove ficaram feridas
depois da explosão de uma autoclave(estufa para esterilizar embalagens) na indústria
farmacêutica. A explosão aconteceu anteontem à noite e matou o funcionário da empresa de 26
anos.
Ele ainda foi levado ao Hospital de Urgências, onde chegou morto. Dois outros funcionários, com
ferimentos graves, não resistiram e morreram ontem à tarde.
A delegada, do 1º Distrito Policial, ouviu ontem um agente de segurança. Até o final desta edição,
o dono e dois gerentes da empresa que também foram intimados ainda eram esperados para
prestar depoimentos, ontem, na delegacia.
A Delegacia Regional do Trabalho enviou um agente para investigar o caso. Ele passou o dia
ontem colhendo informações sobre as possíveis causa da explosão. “Ainda não sabemos a causa
do acidente, se foi problema da válvula do equipamento, se foi problema do programa de
computador, ou se houve falha humana”, disse a delegada do Trabalho. “Foi um acidente
gravíssimo, preocupante, pois essa caldeira deveria estar sendo controlada por um engenheiro
mecânico”, afirmou. “Até agora, não tivemos acesso a documentos que comprovem que a estufa
vinha sendo inspecionada periodicamente”.
Um dos proprietários da empresa , afirmou que a autoclave que explodiu passa por
manutençãocom freqüência. O estado de saúde dos outros nove feridos é grave e o número de
mortos pode aumentar nas próximas horas.

Jornal do Commercio “...Eng. Mecânico


Recife - 18.04.2001
com ART... contrato”
FUMIO ARAKI 97
Autoclave explode na CME do Hospital - out/2012
Autoclave explode no Hospital Regional do Litoral
Uma autoclave estourou na Central de Materiais, no último final de semana. Com o impacto, a
rachadura que havia na parede aumentou e, na parte da tarde, o piso cedeu cerca de 5 cm. A
defesa civil foi chamada e fez um relatório que não tranquilizou os servidores. Eles suspeitam que o
perigo seja maior do que o apontado, até porque os bombeiros ligaram várias vezes para saber se
estava tudo bem.
Os servidores contam que nenhuma empresa especializada foi inspecionar o aparelho de
esterilização. “O menino da manutenção não tem experiência para consertar a autoclave e o ar
condicionado”, diz um trabalhador que preferimos não identificar. Engenheiro da Prefeitura de
Paranaguá atesta que a estrutura não está abalada. Disse aos servidores que a parede deve ter
rachado quando foi instalado o ar condicionado. A manutenção arrumou o piso e a autoclave. A
rachadura continua na parede.
A direção do sindicato recebeu estas denúncias e observa que as autoridades não estão dando a
atenção que a gravidade do fato exige. Está comunicando oficialmente a Secretaria da Saúde sobre
os acontecimentos e informando que responsabilizará o Estado de omissão, se o problema se
agravar e houver consequências. Como o pessoal do hospital está intranquilo, o sindicato vai
contratar um engenheiro para avaliar a situação e apresentar novo laudo. Se for apontado risco, o
SindSaúde vai oferecer denúncia e tomar todas as medidas cabíveis. Transcrito de:
http://www.sindsaudepr.org.br/noticias/1/2371/autoclave-explode-no-hospital-regional-do-litoral

FUMIO ARAKI 98
Troca de tubulações de Oxigênio e de Ar Comprimido - 04/2012

FUMIO ARAKI 99
“Paciente morre na ambulância, na porta do HC”

“Dentro da
ambulância:
problema na
regulagem do
aparelho de
oxigênio”

FUMIO ARAKI 100


FUMIO ARAKI 101
TECNOLOGIAS

FUMIO ARAKI 102


EQUIPAMENTOS MÉDICOS : ENORME AVANÇO TECNOLÓGICO

FUMIO ARAKI 103


Diagnósticos por imagens e radioterapia

Ressonância Magnética Tomografia

PET-CT Acelerador linear


Hospital Moinho dos Ventos - RGS
FUMIO ARAKI 13
104
Centro Cirúrgico e UTI

Sala cirúrgica UTI

* Parede, piso e teto


* Climatização
* Alimentação elétrica / Segurança / Redundâncias
* Engenharia clínica
* Manutenção preventiva e corretiva
* Outros

FUMIO ARAKI 105


12
SALA DE TREINAMENTOS

FUMIO ARAKI 106


Subestação Elétrica e Grupos Geradores

USINA DE ENERGIA - 34,5 KV Grupo Gerador – 9 MVA instalado


Redundância : mais de 100%
Bi combustível (GN e Diesel)
* Demanda de energia controlada.
* Energia estabilizada e sem oscilações.
* Circuitos identificados e sem sobrecargas.
* Grupos geradores com testes periódicos programados em carga e em vazio.
* Grupos geradores com redundâncias no mínimo para os setores críticos.
* Medições periódicas dos controladores de consumos.
* Equipes de manutenção treinada e capacitada 24 horas diárias.
FUMIO ARAKI 17
107
Ar condicionado central – sistema de água gelada

Central de água gelada e fan coil’s - 3000 TR’s

Chiller’s e bombas de água gelada - 450 TR’s


FUMIO ARAKI 108
18
Sistema de Combate a Incêndio

* AVCB
* BRIGADA DE INCÊNDIO
* PLANO DE CONTINGÊNCIA
FUMIO ARAKI 109
Central de Ar Comprimido Central de Vácuo Clínico

* PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA.


* AR COMPRIMIDO MEDICINAL .
* ATENDER AS NORMAS TECNICAS VIGENTES .

FUMIO ARAKI 110


20
Arquitetura do Edifício de Saúde

Engenharia e Manutenção
Hospitalar

Engenharia Clínica

FUMIO ARAKI 111


ARQUITETURA, ENGENHARIA e MANUTENÇÃO HOSPITALAR

INFRA ESTRUTURA :

- EDIFICAÇÃO : PROJETO, CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO

- INSTALAÇÕES : ELÉTRICA, HIDRÁULICA, AR CONDICIONADO,


CALDEIRAS, GASES MEDICINAIS, ETC...

- OBRAS E REFORMAS : PREDIAL E INSTALAÇÕES

- NORMAS VIGENTES

- COMISSIONAMENTO : “processo que assegura que todas as normas de uma


edificação sejam regulamentadas de acordo com as exigências do proprietário.”

FUMIO ARAKI 112


ARQUITETURA
DOS
EDIFÍCIOS DE SAÚDE

FUMIO ARAKI 113


PLANEJAMENTO ARQUITETONICO:

- Expansibilidade : prever crescimento em etapas

- Flexibilidade : modulação e padronização

- Racionalização : de energias e de insumos

- Humanização : acolhimento de pacientes


FUMIO ARAKI 114
“HUMANIZAÇÃO e ACOLHIMENTO”

Ambiente familiar
Sentir-se acolhido
Boa alimentação
Ar puro
Boa iluminação natural
Contato com a natureza
..........
FUMIO ARAKI 115
“SEGURANÇA DO PACIENTE”

Estrutura física da edificação


Quedas
Choque elétrico
Infecção Hospitalar
...............

FUMIO ARAKI 116


ARQUITETURA DOS EDIFÍCIOS DE SAÚDE

HOUVE ENORME EVOLUÇÃO E AVANÇO NA


CONCEITUAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
HOSPITALAR COM MUITOS ARQUITETOS
NACIONAIS E INTERNACIONAIS DE RENOME
NOS ULTIMOS SÉCULOS.

FUMIO ARAKI 117


BREVE RESUMO: linha do tempo

Até meados do séc. 18 :


Edifício hospitalar = local de doença, de morte, angústia, etc...asilo para isolar
pessoas pobres e doentes da sociedade e evitar riscos epidemiológicos.
Não existia a função de cura e do tratamento e a “ medicina” não era realizada.
Final do séc.18 ( ~1780 ) = definido que o hospital pode e deve ser um
instrumento destinado a curar.
Final do século 19 e século 20 : o edifício hospitalar passa a ser organizado
conforme a especialização de áreas internas , com base em atividades de
cuidados aos pacientes e seus diversos apoios.
Final do século 20 : a “ máquina de curar “ deve ser humana.
“HUMANIZAÇÃO” : - proporcionar maior bem estar dos usuários;
- aliviar as suas angústias;
- reduzir o tempo de internação
FUMIO ARAKI 118
GRANDE IMPACTO OBTIDO NO SÉCULO 19
Enfermeira Florence Nightingale : a dama da lâmpada
Guerra da Crimeia:
franceses e russos
enfrentam-se na torre
Malakoff na
Batalha de Sebastopol

“Reduziu a taxa de mortalidade de 42,7% para 2,2% no seu hospital


militar com suas reformas”, valendo-se de conhecimentos e da
valorização do:
● ar fresco
● boa iluminação
● temperatura adequada

Obs: O Conceito de microorganismos foi descoberto anos mais tarde


FUMIO ARAKI 119
Florence Nightingale
Como não conhecia o conceito de microrganismos
(conceito descoberto anos mais tarde), acreditava em
um cuidado eficaz na:

• limpeza do ambiente
• higiene pessoal
• ar fresco e boa iluminação
• temperatura adequada
• boa alimentação e repouso

(para manter o vigor do paciente o máximo possível


até a cura.)
FUMIO ARAKI 120
Florence Nightingale
• “ Nenhuma enfermaria é, em qualquer sentido, uma boa
enfermaria quando doentes não são abastecidos em todos os
momentos com “ar puro, luz e uma temperatura adequada”.
Estes são os resultados a serem obtidos da Arquitetura
Hospitalar, e não a fachada ou a aparência. Novamente,
nenhum destes elementos precisa ser sacrificado no intuito de
se obter outro. “

• “E quem sentir-se em dificuldades para atender a estes três


requisitos pode descansar tranquilo, pois a arquitetura
hospitalar não é a sua vocação “

( Fonte: Florence Nightingale, 1863, pag 35 apud Taylor, 1997, ¹)


(Fonte: Arquitetura e Engenharia Hospitalar – Fabio Bitencourt / Elza Costeira , 2014, pág. 82)

FUMIO ARAKI 121


Florence Nightingale
Teoria ambientalista: elementos que se referem ao ambiente físico
• Ventilação: conservar o ar que o paciente respira tão puro quanto o ar exterior, sem deixá-lo
sentir frio é o primeiro e último princípio sobre o qual a atenção da enfermeira deve fixar-se, sem o
que todo o restante que possa fazer por ele não terá nenhum valor.
• Iluminação: e não é apenas a claridade que desejam, mas a luz solar direta.
• Calor: observar para que o paciente não se resfrie, prevenindo a perda de calor vital.
• Limpeza: refere-se ao ambiente e a enfermeira que “deve estar sempre limpa” e deve “ter o
cuidado de lavar as mãos frequentemente durante o dia”.
• Ruídos: elemento ambiental para o qual a enfermeira deve estar atenta e qualquer sacrifício é
válido para assegurar o silêncio.
• Odores: o odor resultante da doença deve ser removido do corpo, os utensílios de quarto devem
ser mantidos limpos, livres de odores e guardados em local apropriado.
• Alimentação: essencial ao processo de cura.
• Ambiente psicológico: um ambiente negativo pode resultar em estresse físico, afetando
emocionalmente o paciente.
• Ambiente social: aqui a enfermeira deve empregar todo seu poder de observação.

(Fonte: Saúde e medicina, Negócios, Tecnologia - 10 de jun de 2013)


FUMIO ARAKI 122
Florence Nightingale 1855 "A Dama da Lâmpada“ ( SECULOS 19 E 20)

A enfermaria do hospital em Scutari, onde Nightingale


trabalhou
FUMIO ARAKI 123
Hospital Laribosière – Paris
Fonte imagem:
http://postcards.delcampe.net/
page/item/id,51540198,var,Pari
s-Hopital-Lariboisiere-Une-
salle-de-medicine-femmes-
infirmiere,language,E.html

Hospital Laribosière de
Paris
Fonte imagem:
http://www.panoramio.co
m/photo/66144003

FUMIO ARAKI 124


Hospital Sarah - Brasília Lago Norte
Fonte foto:
http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/

FUMIO ARAKI 125


DESAFIOS DA ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE:

Como projetar um espaço físico que promova a cura do paciente?

Iluminação natural, Ventilação natural, Cores, Texturas e contatos com a


natureza, tornam o ambiente hospitalar mais humano e fazem uma
arquitetura que promova a cura.

FUMIO ARAKI 126


Iluminação e ventilação natural

Suíte do Hospital Samaritano – São Paulo

Fonte imagem:
http://espacomedico.samaritano.org.br/Institucional/Paginas/NovoComplexoHospitalar.aspx
FUMIO ARAKI 127
Iluminação e ventilação natural

FUMIO ARAKI 128


Contato com a natureza

FUMIO ARAKI 129


ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE

- Projeto convencional : prioriza a funcionalidade


do espaço físico.

- Projeto humanizado : prioriza o paciente e seus


acompanhantes aliviando as suas angústias. Ex.:
projeto com tratamento acústico ajuda a reduzir a
ansiedade e a pressão arterial.

- Michel Foucalt : “ arquitetura hospitalar é um


instrumento de cura.”
FUMIO ARAKI 130
ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE
Principais Conceitos:

- Flexibilidade e Expansibilidade

- Ambientes confortáveis, aconchegantes e humanizados.

- Proporcionar e garantir no projeto arquitetônico, o bem estar dos pacientes,


acompanhantes, visitantes, e funcionários.

- Acessibilidade : corredores e portas largos, rampas, etc..

- Infraestrutura : o espaço físico, iluminação, tipo de piso e revestimentos,


sustentabilidade, etc..

- Compatibilização das várias instalações.

FUMIO ARAKI 131


PLANEJAMENTO ARQUITETONICO:

- Expansibilidade : prever crescimento em etapas

- Flexibilidade : modulação e padronização

- Racionalização : de energias e de insumos

- Sustentabilidade

FUMIO ARAKI 132


ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE
• PROJETOS LEGAIS E EXECUTIVOS - Normas : RDC-50, NBR, CNEN, ETC..

• OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

• FLUXO DE PESSOAS : PACIENTES, ACOMPANHANTES, MÉDICOS, FUNCIONÁRIOS,


FORNECEDORES, ETC...

• FLUXO DE MATERIAIS, MEDICAMENTOS, EQUIPAMENTOS, RESÍDUOS, ROUPAS, ETC... “Forte


atuação no Controle de Infecção Hospitalar”

• QUANTIFICAÇÕES E DIMENSIONAMENTOS DIVERSOS.

• ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE ACABAMENTOS.

• GERENCIAMENTO DE OBRAS E REFORMAS : COTAÇÕES, CONTRATAÇÕES E FISCALIZAÇÕES

FUMIO ARAKI 133


PROJETOS

▪ Legais: Prefeitura, Bombeiro, Compresp, Condephaat,


SMT, Vigilância, etc...

▪ Executivos: Arquitetura, Estrutura, Instalações

FUMIO ARAKI 134


PROJETOS
▪ ATENDIMENTO INTEGRAL DAS NORMAS VIGENTES

- RDC – 50 (MINISTÉRIO DA SAÚDE)


- ABNT
- CNEN
- Normas Regulamentadoras

FUMIO ARAKI 135


ARQUITETURA DE EDIFÍCIOS DE SAÚDE

Cenários e características para projetos:


- Projeto de um hospital novo
- Projeto de uma ampliação
- Projeto de reformas para adequação e
revitalização
- Público, Privado, Filantrópico ?
- Especialidades ?

FUMIO ARAKI 136


DIMENSIONAMENTO :
*DEFINIR A ESPECIALIDADE MÉDICA

*DIMENSÕES : NUMEROS DE LEITOS DE INTERNAÇÃO, DE SALAS CIRURGICAS, DE UTI,


TIPOS DE EXAMES, PRONTO SOCORRO, TIPOS DE QUIPAMENTOS, ETC...
( PROGRAMA COMPLETO DO PROJETO PARA CHEGAR NA VOLUMETRIA FINAL ).

* PREVER AS AMPLIAÇÕES E CRESCIMENTOS FUTUROS - “ TENDÊNCIAS ”

* “IMPORTANTE”: ALÉM DAS DEFINIÇÕES DE ESPAÇOS E FLUXOS DE PACIENTES,


ACOMPANHANTES, MÉDICOS, COLABORADORES, FLUXOS EXTERNOS DE AMBULANCIAS
E VEICULOS, CARGAS E DESCARGAS, ETC..., DEFINIR COM MUITO CRITERIO AS
INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA PREDIAL (ELÉTRICA GERAL, HIDROSSANITÁRIAS,
GASES MEDICINAIS, EQUIPAMENTOS, CHILLERS, CASA DE MÁQUINAS, COMBATES A
INCÊNDIOS, PRUMADAS, ETC..) PREVENDO OS ESPAÇOS NECESSÁRIOS PARA
INSTALAÇÕES E MANUTENÇÕES PLANEJADAS.

FUMIO ARAKI 137


É fundamental que o arquiteto, em parceria com os especialistas de
instalações, conheça o tipo e as características das instalações do
empreendimento, sejam elas, de simples ampliações, ou de reformas, ou
de obras novas, para que sejam previstas com a máxima segurança, o
espaço físico necessário e toda a logística das instalações e das futuras
manutenções.

Com esses cuidados, serão evitadas casas de máquinas


subdimensionadas, instalações desordenadas de tubulações, conduítes,
cabeamentos e dutos nos forros e shafts que dificultam as identificações
e a realização de manutenção preventiva e corretiva de forma planejada.

FUMIO ARAKI 138


RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES AOS ARQUITETOS E ENGENHEIROS:

1) Ao iniciar um trabalho de concepção de um projeto hospitalar, seja de um


hospital novo, ou de uma reforma, ou de uma ampliação, os seguintes
passos devem ser adotados para o seu sucesso:
1.1 - Entender o projeto :
- Conhecer os objetivos e as metas do projeto nos mínimos detalhes.
- Levantar e quantificar as necessidades: recursos físicos, financeiros,
humanos e infraestrutura.
- O que temos e o que será preciso?
- Definir e constituir uma equipe ou comissão de trabalho: arquitetura,
engenharia clinica, engenharia de manutenção, médicos, enfermagem, CCIH,
segurança do trabalho, hotelaria, administrativo financeiro, outros....
- Definir o cronograma dos trabalhos

FUMIO ARAKI 139


2) É necessário apontar, descrever e dimensionar todas as atividades,
processos e recursos necessários:
- Espaço físico e fluxos corretos para pacientes, médicos, enfermeiros e
colaboradores, materiais e equipamentos, conforme o tipo e a finalidade do
projeto.
- Definir todas as instalações de infraestrutura necessárias : elétrica,
hidrosanitárias, ar condicionado, gases medicinais, lógica, etc... , e como e
onde serão instaladas, levando em consideração as condições para as
futuras manutenções preventivas e corretivas.
- Materiais e equipamentos adequados caso a caso.
- Serão várias reuniões durante o desenvolvimento do projeto : elabore atas
registrando uma a uma com a anuência da equipe ou comissão de trabalho.
- Após encerrada a etapa de projetos providencias as aprovações.

FUMIO ARAKI 140


3) Execuções:
- Elaborar o edital e a licitação para as execuções : construções e instalações
- Contratos
- Fiscalização
- Recebimentos de obras e de instalações com termos de responsabilidades

4) Operação e Manutenção:
- Terceirização de alguns serviços específicos – contratos.
- KPI ( key performance indicator)
- Relatórios diversos.
- Treinamento e capacitação da equipe de manutenção.

FUMIO ARAKI 141


Áreas críticas, semicríticas e não críticas
1) Área crítica : é aquela que apresenta alto risco de transmissão de
doenças infecciosas por conta da realização de procedimentos
invasivos ou manuseio de equipamentos contaminados. Exemplos:
UTI , Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico, UTI neonatal, Hemodiálise,
Hemodinâmica, CME, Laboratório de Patologia Clínica, Unidade de
Queimados, Banco de Sangue, Área suja da Lavanderia, Farmácia,
etc...
2) Área semicrítica: é aquela que possui um menor risco de
transmissão de agentes infecciosos, mas que mesmo assim precisam
de todo o cuidado para que não haja contaminação. Exemplos:
enfermaria, ambulatório, farmácia de medicamentos e banheiros,
etc...
3) Área não crítica : é aquela em que não existe nenhum risco de
transmissão de doenças e não existe a presença de pacientes
contaminados, tais como: recepção, almoxarifado, elevadores,
administração, raio-X, ultrassom e área de tomografia, etc...

FUMIO ARAKI 142


PARA A CORRETA CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS:

“Há necessidade de total conhecimento técnico


do procedimento, por exemplo : se uma
administração estiver ao lado da enfermaria, por
estar inserida no local semi crítico, essa
administração estará classificada como um local
semi- critico”.

FUMIO ARAKI 143


PORTES DE UM HOSPITAL

1) Pequeno porte : até 50 leitos

2) Médio porte : 51 a 150 leitos

3) Grande porte : 151 a 500 leitos

4) Capacidade extra: acima de 500 leitos

FUMIO ARAKI 144


NÍVEIS DE COMPLEXIDADE
1) Nível primário: porta de entrada-(UBSs). Consultas e exames básicos,
hemogramas, e procedimentos simples, como curativos.

2) Nível secundário: Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hospitais e


outras unidades de atendimento especializado ou de média complexidade,
inclusive de urgência e emergência. Oferece RX, eletrocardiografia,
pediatria, laboratório de exames e leitos de observação.

3) Nível terciário: hospitais de grande porte, que atendem alta


complexidade com o objetivo de garantir que procedimentos para a
manutenção dos sinais vitais sejam realizados, dando suporte para a
preservação da vida sempre que preciso. Nesse nível existem tecnologias
médicas e profissionais capazes de atender a situações que, no nível
secundário, não puderam ser tratadas por serem casos mais raros ou
complexos.

FUMIO ARAKI 145


SUS

Constituição Federal de 1988, artigo 196, Lei nº 8.080 /


1990

“ único sistema de saúde pública do mundo que atende


mais de 190 milhões de pessoas, e 80% delas depende
exclusivamente dele para atendimento de saúde” .

FUMIO ARAKI 146


UBS E UPA
1) UBS: Unidade Básica de Saúde - Posto de Saúde – porta de
entrada no SUS – responsabilidade do município.
- Classificação: UBS l ( 1 equipe de Saúde da Familia); ll ( 2
equipes de Saúde da Familia); lll ( 3 equipes da Saúde da Familia);
e lV ( 4 equipes da Saúde da Familia ).

2) UPA : Unidade de Pronto Atendimento – estruturas de


complexidade intermediária entre as UBS’s e as portas de
urgência hospitalares.
- Classificação: UPA porte l : 5 a 8 leitos observação,
capacidade para atender 150 pacientes/dia e população de 50 mil
a 100 mil habitantes. UPA porte 2: 9 a 12 leitos de observação ,
300 pacientes / dia e 100 mil a 200 mil habitentes. UPA porte 3 :
13 a 20 leitos de observação, 450 pacientes /dia e 200 mil a 300
mil habitantes.
FUMIO ARAKI 147
Problemas e desafios normalmente
encontrados nas instalações
hospitalares

FUMIO ARAKI 148


As instalações de infraestrutura hospitalar, devem ser projetadas e
dimensionadas, com redundâncias dos equipamentos vitais e de suporte à
vida como grupos geradores, no-breaks, centrais de gases medicinais, etc..., e
com espaços físicos suficientes para futuras ampliações.

Conforme já citado, todo hospital é uma “eterna obra”. Há necessidade


constante de adequações e revitalizações nas suas instalações para absorver as
inovações tecnológicas que ocorrem em grande velocidade.

Se não houver esses mínimos cuidados durante a fase de projetos e de


instalações, estaremos sujeitos a riscos de instalações remendadas e
superdimensionadas, ou sub dimensionadas, conforme cada caso e
comprometendo os resultados esperados dos processos operacionais.

FUMIO ARAKI 149


Casas de Máquinas: muitas instalações e equipamentos como dutos de ar
condicionado, fan coil’s, caixas de filtragens do ar, tubulações de gases medicinais,
hidráulica ( água gelada e água quente, esgoto, outros....

Importante: espaços planejados para manutenção, fichas e selos de manutenção


preventiva programada, limpeza e organização, identificação das instalações.

FUMIO ARAKI 150


É comum, a localização das casas
de maquinas de ar condicionado
dos Centros Cirúrgicos, UTI’s , etc..
em “piso técnico” ou “laje técnica”
ou “andar técnico” situados em
cima ou no mesmo pavimento
dessas áreas críticas hospitalares.
É muito importante prever espaços
suficientes para os trabalhos de
manutenção de rotina e acessos
FONTE: HOSPITAL REGIONAL DE SOROCABA fáceis para os equipamentos, e
espaços para futuras ampliações.
É muito importante providenciar a isolação acústica e a impermeabilização da laje
do piso, devido ao elevado nível de ruído dos equipamentos e por ser frequente os
vazamentos de águas das tubulações ou gotejamentos provocados por
condensação. Todos os equipamentos devem estar devidamente identificados,
informando os setores do hospital que atendem e com etiquetas atualizadas das
manutenções preventivas programadas realizadas e a realizar.

FUMIO ARAKI 151


FONTE: HOSPITAL REGIONAL DE SOROCABA

Chiller’s, bombas de água gelada, e sistemas de água quente que alimentam as


instalações de ar condicionado, são frequentemente projetados e instalados na
cobertura ou em sub solos das edificações hospitalares. São fundamentais: espaços
suficientes e necessários para os trabalhos de manutenção preventiva, espaços para
futuras ampliações, isolação acústica, facilidade de acesso aos equipamentos,
impermeabilizações de lajes e pisos.

FUMIO ARAKI 152


FONTE: HOSPITAL MOINHO DOS VENTOS

Sistema de refrigeração central com redes de distribuição de água gelada e água


quente. Total de 845 TR
Fan coil (Fotos do autor) Central de água quente

FUMIO ARAKI 154


( Fotos do autor)
Grupo Gerador – 9 MVA USINA DE ENERGIA - 34,5 KV

FUMIO ARAKI 155


Sub Estação Elétrica – Hospital Keio de Tóquio Central de Esterilização – Hospital
Foto do autor Keio de Tóquio – Foto do autor

FUMIO ARAKI 156


CENTRAL DE TUBO PNEUMÁTICO FILTROS DO AR CONDICIONADO

Fonte: Hospital Regional de Sorocaba

FUMIO ARAKI 157


Grave problema na casa de máquinas de ar condicionado: condensação na rede de
dutos e na tubulação de água gelada provocando alagamentos e infiltrações na laje
do piso . A infiltração provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

FUMIO ARAKI 158


Condensação na rede de dutos provocando alagamentos e infiltrações na laje
do piso . A infiltração provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

FUMIO ARAKI 159


Grave problema na casa de máquinas de ar condicionado: condensação na rede de
dutos e na tubulação de água gelada provocando alagamentos e infiltrações na laje
do piso . A infiltração provoca danos nas salas cirúrgicas do pavimento inferior.

FUMIO ARAKI 160


Condensação no duto tubular de ar condicionado em cima do forro sobre a
ressonância magnética.

FUMIO ARAKI 161


O reduzido espaço entre o forro e a laje dificulta o trabalho de manutenção.

FUMIO ARAKI 162


Suporte do foco cirúrgico na laje

Corredor do centro cirúrgico

“Falta de espaço entre o forro e a laje dificulta as instalações e a manutenção”.

FUMIO ARAKI 163


Gerenciamento de Projetos Executivos de Obras e Reformas :
Arquitetura e Instalações (passo a passo)

• Escopo Técnico : descrição detalhada com quantificações e


especificações técnicas
• Pesquisas de materiais e de fornecedores: benchmarking
• Cotações
• Equalização de Propostas
• Contratação
• Fiscalização de Obras x Cronograma Físico e Financeiro
• Aceitação e Recebimentos de Obras e de Instalações

FUMIO ARAKI 164


EDITAL PARA LICITAÇÃO
• Através do projeto executivo de arquitetura, estrutura, e instalações,
deve ser elaborado um edital completo e minuciosamente detalhado,
contendo, o jogo de plantas e desenhos com memorial descritivo,
escopo técnico, e as condições para contratação. O edital deve ser
encaminhado às empresas participantes do certame, com as entregas
devidamente protocoladas.

• Isso facilitará a equalização das propostas na ocasião da análise e


julgamento.

• Seguir a rotina e as normas de licitação conforme cada caso :


instituição pública ou privada.

FUMIO ARAKI 165


CONTRATAÇÃO DE EMPRESA
• Após a aprovação da proposta, deve ser elaborado o
contrato, com todas as cláusulas minuciosamente
detalhadas: objeto, valor, cronograma, condições de
pagamentos, entrega e recebimento da obra, multa,
penalidade, etc...

• As obrigações da contratante e da contratada devem estar


muito claras, de forma a proporcionar a máxima
segurança a ambas as partes.

• O contrato deve ser elaborado pelo departamento jurídico


da instituição.

FUMIO ARAKI 166


CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO (MODELO)

FUMIO ARAKI 167


PLANO DIRETOR:
“ É um instrumento de gestão importante para os
administradores, pois permitem direcionar as
ações, antes e depois de sua implantação,
analisando os espaços físicos e as futuras
necessidades do Hospital, de acordo com sua
finalidade, funcionamento, usuários e
custo/benefícios”

FUMIO ARAKI 168


PLANO DIRETOR
– DIMENSIONAMENTOS

– DEFINIÇÃO DAS ESPECIALIDADES

– ESTUDO DE MERCADO

– ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO


E FINANCEIRO

– PROJETOS

FUMIO ARAKI 169


DIMENSIONAMENTOS
– Quantidade de leitos de internação

– Quantidade de leitos de UTI

– Quantidade de salas de cirurgia

– Tamanho real do Hospital necessário

– Previsões de crescimento

OBS: as quantidades de leitos de UTI e de internação, e de salas cirúrgicas, devem ser


dimensionadas adequadamente de forma a não causar ociosidades. Leitos ou salas
cirúrgicas subutilizadas, são sinônimos de prejuízos na receita da instituição.

FUMIO ARAKI 170


ESTUDO DE MERCADO

“Estudo e Avaliação: identificar a demanda das


especialidades no mercado”

( Ex: implantar um serviço de oncologia, com altíssimo


investimento, pode estar fadado a fracasso, se não for
esse a demanda reprimida da região )

FUMIO ARAKI 171


ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO

“Imprescindível para cada investimento a ser realizado”

- Valor total do investimento estimado


- Fluxo de Caixa atual e futuro
- Tempo de Retorno
- Desenhos de Cenários : Pessimista, Otimista,
Conservador

FUMIO ARAKI 172


ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO

• Após definido e desenhado o investimento com obras


novas ou reformas, há necessidade de elaborar
estudos estimativos do “fluxo de caixa” ao longo do
cronograma físico e financeiro projetado.
• Através de estimativas do fluxo de caixa, será possível
estimar o “tempo de retorno do investimento” .
• Em função do comportamento econômico do país, é
salutar, fazer estimativas inseridas nos cenários,
“pessimista”, “conservador” e “otimista” que facilita o
monitoramento do investimento ao longo do tempo.

FUMIO ARAKI 173


CUSTO ESTIMATIVO DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR :
• “O custo médio de uma construção hospitalar no Brasil – base
2009, considerando as edificações e instalações (elétricas,
hidráulicas, ar condicionado, rede de gases, elevadores e
caldeiras ) variava de R$ 2.500,00 a
R$ 4.000,00 o metro quadrado, dependendo do projeto, do
padrão de acabamento, e da metodologia de execução e da
aquisição de equipamentos”.

• O hospital pode adquirir os equipamentos diretamente dos


fabricantes, evitando a bitributação, e reduzindo o custo final.

• Podemos dizer que hoje, essa variação pode ser de R$ 6.000,00


a R$ 7.500,00 o metro quadrado.
FUMIO ARAKI 174
CUSTO ESTIMATIVO DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR :

• Indicador médio: 100 m² / leito (hospital geral)

• Hospital de 150 leitos

• Área total construída = 15.000,00 m²

• Custo Médio = R$ 7.000,00 / m²

Custo Estimativo Total = R$ 105.000.000,00 (+- 10% )

FUMIO ARAKI 175


CUSTOS

“ Entidades filantrópicas podem reduzir


significativamente o custo final de uma
construção pela isenção de tributos e
encargos diversos.”

FUMIO ARAKI 176


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

“Algumas construções e instalações


merecem destaques pelas suas
particularidades e especialidades na
área hospitalar. “

FUMIO ARAKI 177


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

- Instalações de Infraestrutura Predial : elevadores para macas,


grupos geradores, no-breaks, sistemas de tratamentos de água,
Central de Gases, T.I., etc.

- Instalações de equipamentos Médico Hospitalares : Diagnóstico


por Imagens, Medicina Nuclear, Radioterapia, Central de
Esterilização, Centro Cirúrgico, UTI, Hemodiálise, Transplantes,
P. Socorro, etc.

FUMIO ARAKI 178


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

• “Em ambos os casos, é de fundamental importância


o detalhamento minucioso do projeto executivo de
arquitetura e de instalações com especificações e
memoriais descritivos .”

• “Sem o projeto executivo, torna-se impossível,


qualquer ação futura de planejamento para a
execução da obra.”

FUMIO ARAKI 179


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

Para Instalações de Infra Estrutura Predial:

“Avaliar criteriosamente a qualidade dos


materiais, equipamentos, e mão de obra a serem
empregados, para evitar transtornos e prejuízos
no futuro.”

FUMIO ARAKI 180


CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

Para Equipamentos Médico-Hospitares:

“Os fabricantes dos equipamentos devem


fornecer as especificações técnicas completas de
forma a permitir que as instalações, operações e
manutenções possam ser realizadas de forma
segura e com qualidade."

FUMIO ARAKI 181


ALGUNS EXEMPLOS DE CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS

- Casamata do acelerador linear


- Blindagem Plumbífera para RX, Tomografia, Hemodinâmica,
- Quimioterapia, Radioterapia, e Medicina Nuclear
- BLindagem do Campo Magnético e de RF para Ressonância Magnética
- Aterramentos Elétricos, Balanceamento de Fases, Estabilizadores
- Tratamento de água por Osmose Reversa
- Salas Limpas : C. Cirurgico, Transplantes
- Rede de Gases Medicinais : desinfecção das tubulações de cobre e uso
obrigatório da solda prata
- Acondicionamento de Resíduos Hospitalares
- Outros……

FUMIO ARAKI 182


Equipamentos de Imagens

Especificações Técnicas

FUMIO ARAKI 183


MAMÓGRAFO

Unidade Principal Painel de Controle e


do equipamento Biombo de Proteção Radiológica

FUMIO ARAKI 184


MAMOGRAFIA: Estudo baseado em
Equipamento Graph Mammo AF93 - VMI
Principais características
◼Área Mínima: 8 m2
(6m2) possível dependendo da
geometria da sala
◼ Proteção radiológica: paredes / porta
/ janelas
◼ 220 V – 50/60 Hz - mono/bifásico +
terra
◼ 5 kVA
◼Temperatura recomendada
Sala de exame: 20 – 26º C ± 2º C,
◼ Umidade Relativa: 45-85%

FUMIO ARAKI 185


MAMOGRAFIA
Pré requisitos para instalação
CIVIL
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA

ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado + desumidificador

GERAL
Rota de acesso de equipamento

FUMIO ARAKI 186


RAIO X: Estudo baseado em
eqpto. DUO DIAGNOSTIC - PHILIPS

Principais características

FUMIO ARAKI 187


RAIO X

CIVIL
Pré requisitos para instalação :
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA
Ponte de Rede e Telefonia
ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado com controle de
umidade e temperatura
GERAL
Rota de acesso de equipamento
Trilho de sustentação

FUMIO ARAKI 188


SPECT e PET/CT

Equipamento que une os recursos diagnósticos da Medicina Nuclear (PET) e da


Radiologia (CT). O equipamento sobrepõe as imagens metabólicas (PET) às imagens
anatômicas (CT), produzindo assim um terceiro tipo de imagem.
Para que serve:
Pela combinação destas duas tecnologias de exames, um exame PET-CT permite que
médicos diagnostiquem e identifiquem com mais precisão o câncer, doenças do coração
e desordens do cérebro.
Como funciona:
O PET é uma técnica não-invasiva que consiste na injeção de uma substância radioativa
(fluordesoxiglicose-FDG) e posteriormente na obtenção das imagens de corpo inteiro de
sua distribuição e atividade biológica.
A fusão do PET e CT permite a integração e visualização de imagens de Medicina Nuclear
e tomografia. Enquanto o PET detecta atividades metabólicas com detalhes do nível de
atividade celular do órgão, o CT mostra imagens detalhadas da anatomia interna, como
localização, tamanho e formato do tumor. Além do diagnóstico oncológico, o PET-CT
também é útil na avaliação e acompanhamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.
FUMIO ARAKI 189
SPECT e PET/CT: Estudo baseado em eqpto GEMINI 16 POWER
PHILIPS

FUMIO ARAKI 190


SPECT e PET/CT
(MEDICINA NUCLEAR)

• CIVIL
• a) sala exame/comando/técnica
• b) pé-direito
• c) paredes pintadas
• d) piso acabado limpo GERAL
• e) canaleta/duto/eletrocalha a) revelação / laudo
• f) cx. passagem acabadas b) rota de acesso do
equipamento
REDE ELÉTRICA c) transportadora
a) rede elétrica instalada/energizada
b) potência disponível MN
c) voltagem nominal a) acesso ao equipamento
d) resistência de terra b) piso resistente
e) sistema de terra c) tomadas 3 pinos
f) sistema de ar condicionado
FUMIO ARAKI 191
HEMODINÂMICA: Estudo baseado em eqpto. ALLURA Xper FD20C
- PHILIPS

Principais características

FUMIO ARAKI 192


HEMODINÂMICA
CIVIL
a) sala exame/comando/técnica
b) pé-direito
c) paredes pintadas GERAL
d) piso acabado limpo a) revelação / laudo
e) canaleta/duto/eletrocalha b) rota de acesso do equipamento
f) cx. passagem acabadas c) transportadora

REDE ELÉTRICA
a) Rede elétrica instalada/energizada
b) potência disponível CV
c) voltagem nominal a) placa-base
d) resistência de terra b) base de concreto
e) sistema de terra c) foco cirúrgico (tomada teto)
f) sistema de ar condicionado

FUMIO ARAKI 193


TOMOGRAFIA: Estudo baseado em eqpto. iCT 256 - PHILIPS

Principais características

FUMIO ARAKI 194


TOMOGRAFIA
Pré requisitos para instalação
CIVIL
Base / piso pronto e nivelado
Sala Baritada / revestida com chumbo
Eletrocalhas e dutos de cabos prontos
Sala limpa e desobstruída
Pé direito mínimo conforme recomendação ANVISA
Ponte de Rede e Telefonia

ELÉTRICA
Rede elétrica instalada e energizada
Sistema de aterramento elaborado conforme norma
Sistema de Ar condicionado com controle de Umidade e
Temperatura
GERAL
Rota de acesso de equipamento
Trilho de sustentação
FUMIO ARAKI 195
RESSONÂNCIA: Estudo baseado em eqpto. INTERA 1,5T Pulsar -
PHILIPS

Principais características

FUMIO ARAKI 196


RESSONÂNCIA: Linhas de Gauss

FUMIO ARAKI 197


RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
CIVIL
a) sala exame/comando/técnica
b) pé-direito GERAL
c) paredes pintadas a) revelação / laudo
d) piso acabado limpo b) rota de acesso do equip.
e) canaleta/duto/eletrocalha c) Transportadora
f) forro falso d) Acesso para
REDE ELÉTRICA abastecimento
a) rede elétrica instalada/energizada e) Porta de elevador
b) potência disponível
RM
c) voltagem nominal
a) exaustão de gas HE
d) resistência de terra
e) sistema de terra
b) chiller-QDF-
f) sistema de ar condicionado
água/esgoto
c) estabilizador

FUMIO ARAKI 198


TRATAMENTO DE ÁGUA
HEMODIÁLISE

FUMIO ARAKI 199


1)- Hemodiálise : Técnica baseada em princípios físicos (osmose, difusão, etc.) ,
transfere solutos de um meio mais concentrado para outro menos concentrado.

Enfermo com insuficiência renal crônica : Transfere solutos desde o sangue do paciente
até o líquido de diálise. Os solutos deste líquido também podem penetrar no sangue
do enfermo e isto serve para restaurar o deficit de solutos essenciais da pessoa.

Líquido de diálise : Composta por uma mistura de água e concentrado de diálise na


proporção de 34:1. Banha o dialisador.

Água :

Fontes (mananciais, rios, etc. )

Contem :
Materiais particulados (areia, argila)
Materiais inorgânicos dissolvido (AL, nitratos, sulfatos, ferro, etc.)
Compostos orgânicos (húmus, algas, agentes pirogênicos)

FUMIO ARAKI 200


Os metais pesados ( alumínio, cobre, etc ) – Altamente nocivos .

Caruaru – Pernambuco : 40 pacientes morreram em 1996 de “hepatite tóxica”


contaminação da água por toxina liberada por algas encontradas em depósito
de água não tratada.”

2)- Tratamento da Água : É necessária para torná-la segura para hemodiálise.

Água da Concessionária :
Excesso de Al, Cu e Flúor
Sistema de distribuição (rede, reservatório, adutoras, etc)
presença de avarias
lixiviação de materiais das tubulações : Cobre, Zinco, Chumbo

FUMIO ARAKI 201


3)- Sistema de tratamento :

Pré- tratamento : filtros, abrandadores, filtro de carvão ativado.

Tratamento : deionizadores, membranas de O.R. e ultrafiltros

Distribuição : reservatórios e rede de distribuição de água tratada. As


tubulações e equipamentos não podem ser de metais (cobre, zinco, etc)
liberam cádmio, ferro, etc..

4)- Tipos de tratamentos :

4.1)- Filtros : usados como pré filtros

De areia – partículas de 25 a 100 mm


De cartucho - “ 1 a 100 mm
microfiltros e filtros de membrana - 0,25 mm
FUMIO ARAKI 202
4.2)- Abrandadores : princípio de troca iônica. Usados para águas duras –
excesso de cálcio e magnésio.

4.3- Filtro de carvão ativado: elimina cloramina (matéria orgânica de 60 a 300


daltons), pirogênio e odor por processo de adsorção.

4.4- Deionizadores : princípio da troca iônica.

4.5- Osmose reversa : processo de membrana semi permeável que retém sais
e materiais em suspensão . Elimina 90% a 95% dos orgânicos dissolvidos,
inorgânicos dissolvidos, bactérias, vírus, pirogênios e partículas.

4.6- Ultra filtros : também é um processo de membranas, porém com poros


maiores que o da Osmose Reversa. São usados geralmente como pré-
tratamento para a Osmose Reversa. (tab.4)

FUMIO ARAKI 203


5- Vigilância das águas de hemodiálise :

a)- medição diária de cloro e cloraminas na saída dos filtros de carvão


ativado.

b)- análises bacteriológicas e de pirogênios 2 vezes ao mês.

c)- medições diárias da dureza da água.

d)- medições trimestrais do alumínio

e)- medição diária (4 x / dia) da condutividade

f)- programa de manutenção com rotina de desinfecção

g)- controle de ferro e níquel : o níquel – lixiviado de materiais feitos de aço


inox em contato com águas ácidas é tóxico.
FUMIO ARAKI 204
AUTOCLAVES - ESTERILIZAÇÃO
(RDC- 15)

FUMIO ARAKI 205


AUTOCLAVES realizam a esterilização de materiais envolvidos
em processos cirúrgicos, certificando de que microrganismos
contaminantes sejam inativados, levando mais segurança aos
pacientes e colaboradores do hospital.
Realizam o processo de esterilização, respeitando na maioria
das vezes uma sequência de remoção do ar (pulsos de vácuo e
vapor), rampa de aquecimento, exposição (esterilização) e
secagem.
Nas autoclaves de esterilização a vapor, este processo é
executado pela ação da temperatura presente no vapor
saturado que é responsável pela penetração de calor.
Fonte: LTL Serviços e Comércio de Equipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

FUMIO ARAKI 206


Importância da Validação
Validar o processo de esterilização é imprescindível, por muitos motivos, dentre
estes, segue abaixo alguns:
É o meio mais seguro de provar de forma documentada (evidências) que um
processo de esterilização é eficaz;
Padroniza o processo de esterilização conforme referência de credibilidade
(normas nacionais e internacionais)
Coloca a CME em conformidade com as exigências do ONA (Organização
Nacional de Acreditação) ou outro órgão acreditador;
É possível otimizar a melhor programação, aplicação e montagem do processo
de esterilização.
Coloca o CME de um hospital ou empresa terceirizada de esterilização
de acordo com a Resolução da Vigilância Sanitária (Lei) – RDC 15
Fonte: LTL Serviços e Comércio deEquipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

FUMIO ARAKI 207


Segundo as normas nacionais e internacionais, a validação completa do
processo de esterilização do equipamento deve ser feita uma única vez,
na ocasião da instalação do equipamento “ou” se o equipamento for
submetido a intervenção que possa causar impacto ao seu processo, tal
como transportar o equipamento de local, troca da câmara de
esterilização, troca do controlador (CLP), etc.

Já a Requalificação (apenas Qualificação Térmica) deve ser realizada


anualmente (12 meses), bem como a calibração. É sempre importante
que antes de iniciado um processo de qualificação em autoclaves, as
malhas de controle de temperatura e pressão estejam devidamente
calibradas, contendo o respectivo certificado de calibração com
rastreabilidade a laboratório acreditado pelo INMETRO.
Fonte: LTL Serviços e Comércio de Equipamentos Farmacêuticos e Hospitalares

FUMIO ARAKI 208


REFORMA HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 209


NECESSIDADE DE REFORMAS : MOTIVOS

- MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO

- MODERNIZAÇÃO

- AMPLIAÇÃO

- IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SERVIÇOS OU


NOVAS ESPECIALIDADES

- INSTALAÇÃO DE NOVOS EQUIPAMENTOS

FUMIO ARAKI 210


INVESTIMENTO

“Há necessidade de um investimento


contínuo mínimo para o hospital manter-se
competitivo no mercado”

“A tecnologia evolui com muita rapidez, e


portanto, se não houver um investimento
mínimo, a defasagem pode ser significativa “
FUMIO ARAKI 211
ESTUDOS PRELIMINARES
- Identificação das necessidades

- Projeto básico

- Estimativa de custos

- Estudo de viabilidade econômico e financeiro

FUMIO ARAKI 212


AÇÕES INICIAIS:
- Aprovação de projeto de arquitetura na vigilância sanitária

- Projetos executivos : Arquitetura e Instalações

- Memorial Descritivo

- Concorrências para execuções

- Contratos

- Responsabilidade Técnica : ART


FUMIO ARAKI 213
CONTROLES NAS OBRAS:

- Diário de Obra
- Registros Fotográficos
- Check List
- Registros das Alterações e Modificações
- Cronograma Físico e Financeiro
- Medições , Notas Fiscais e Pagamentos

FUMIO ARAKI 214


OBSERVAÇÕES E SUGESTÕES :
1) Avaliar cuidadosamente a experiência das empresas
a serem contratadas em obras e instalações
hospitalares.

2) Observar a “Boa Prática das Construções e


Instalações”.

3) Jamais abrir mão da qualidade e segurança das


obras e instalações.

FUMIO ARAKI 215


Fotos Ilustrativas

Alicate Hidráulico
para demolição
de paredes com o
mínimo de ruídos

FUMIO ARAKI 216


Alicate Hidráulico

Bomba
de óleo

FUMIO ARAKI 217


Alicate Hidráulico

Comando

FUMIO ARAKI 218


Chumbador Quimico

CHUMBADOR
QUIMICO : para
fixação de
suportes na
parede

FUMIO ARAKI 219


Chumbador Quimico

Massa Epóxi

FUMIO ARAKI 220


Chumbador Quimico

Colocação de
suporte de TV

FUMIO ARAKI 221


Chumbador Quimico

Injeção de Epóxi

FUMIO ARAKI 222


Suporte de TV

Suporte fixado
com
chumbador
quimico

FUMIO ARAKI 223


Dry Wall

Detalhe interno
de um dry wall

Reforço interno
onde vai peso

FUMIO ARAKI 224


Dry Wall

Instalações
hidráulicas
embutidas

Fixações com
gesso

FUMIO ARAKI 225


Dry Wall

Instalações elétricas
e fechamentos com
placas de gesso
acartonadas

FUMIO ARAKI 226


Suportes de Teto
Suportes
metálicos no
teto para
equipamentos
médicos
suspensos

FUMIO ARAKI 227


Suportes de Teto

Suportes de Teto
para equipamentos
Médicos

FUMIO ARAKI 228


Suportes de Teto

Suportes de teto para


equipamentos médicos :
detalhes da solda

FUMIO ARAKI 229


Instalações Elétricas

Detalhe de
cabeamentos
elétricos com
Identificações

FUMIO ARAKI 230


Instalações Elétricas

Detalhe de cabeamentos
elétricos com
Identificações

FUMIO ARAKI 231


Instalações Elétricas

No-Breaks

FUMIO ARAKI 232


Instalações no Teto

Elétrica,
Hidráulica, Ar
Condicionado,
Gases Medicinais

FUMIO ARAKI 233


Instalações no Teto

Detalhe do
suporte de
tubulação no teto

FUMIO ARAKI 234


Instalações no Teto

Detalhe da fixação
do ar condicionado
no teto : bandeja
de condensação e
tubulações de
água gelada

FUMIO ARAKI 235


Instalações no Teto
Água gelada

Fixação do fan coil


no teto

FUMIO ARAKI 236


Acompanhamento e Fiscalização de Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Salas Cirúrgicas

Insulflamento do
Ar Condicionado
Porta de Aço Inox

Gases Medicinais

Pintura Epoxi À base d’agua

Retorno
Piso Condutivo
LOCAL: Centro Cirúrgico
HSC – 5° ANDAR
AREA: 30m² em média

FUMIO ARAKI 237


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Lavabo Cirúrgico

Lavabo Cirúrgico Antes da Reforma Lavabo Cirúrgico – Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 238


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Sala Cirurgica

Sala Cirúrgica - Antes da Reforma Sala Cirúrgica - Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 239


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma do Centro Cirúrgico – Corredor

Antes Depois

FUMIO ARAKI 240


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma da Internação – Apartamento de 1 leito

Antes Depois

AREA: 25m² em média

HSC – 3° ANDAR

FUMIO ARAKI 241


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI – Posto de Enfermagem

Antes da Reforma Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 242


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI - Isolamento

Leito de Isolamento da UTI Leito de Isolamento da UTI


Antes da Reforma Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 243


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI – Prescrição Médica e Posto de Enfermagem

Antes da Reforma Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 244


Acompanhamento e Fiscalização das Obras
Reforma e Ampliação da UTI – Corredor de acesso

Antes da Reforma Depois da Reforma

FUMIO ARAKI 245


Materiais Adequados para Ambiente Hospitalar
Os materiais de revestimento utilizados nos tetos, paredes e pisos
dos diversos setores do Hospital devem ser basicamente resistentes,
ser de fácil limpeza e desinfecção, e serem adequados à finalidade,
além de obedecer as especificações da RDC 50.

Forros:
Em áreas críticas: forro contínuo
Outras áreas:o forro poderá ser removível
Fáceis de limpar
Resistentes a desinfetantes e a limpezas frequentes

FUMIO ARAKI 246


ADEQUADO INADEQUADO

FUMIO ARAKI 247


Luminárias
Devem oferecer proteção contra poeira
Fácil manutenção
As mais indicadas são as de embutir com difusor em acrílico.

FUMIO ARAKI 248


Portas
Em ambientes asséptico
devem ter acabamento liso
e resistente
Uso de portas em material
melamínico ou aço inox,
com visor em vidro
Em outros ambientes,
portas de madeira pintada
que sejam resistentes a
cupins e à limpeza.

FUMIO ARAKI 249


Divisórias:
Em áreas críticas são recomendadas divisórias fixas

Sem ranhuras ou perfis aparentes

Resistentes à limpeza frequente

FUMIO ARAKI 250


ISOLAÇÃO ACÚSTICA

FUMIO ARAKI 251


Tintas
Em áreas críticas - à base de epóxi
Devem ser resistentes a limpezas frequentes e ao uso de desinfetantes
Com pouco ou sem nenhum cheiro, baixa toxicidade
Variedade de cores

Pisos
Pisos com menor indice de emendas
Vinílico - tem propriedades como isolante térmico, condutivo (para sala cirúrgica),
homogêneo, resistente, anti derrapante, acústico, facil instalação, várias cores, facil
limpeza, e não absorvente e apresenta-se em placas ou manta
Para áreas com lavagem frequente é recomendável o uso de piso cerâmico.

FUMIO ARAKI 252


Mobiliário Especial para Ambiente Hospitalar

Marcenaria sob medida


FUMIO ARAKI 253
Pontos de Gases (uso do paciente)

FUMIO ARAKI 254


Instalações no Ambiente Hospitalar
Gases Medicinais

Rede de Gases (Principal e Reserva) Rede de Gases (Principal e Reserva)

FUMIO ARAKI 255


RDC 50

FUMIO ARAKI 256


Resolução RDC 50 de 21/02/2002 do MS:

- Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos


físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

- Deveria ter passado por revisão e atualização a cada 5 anos, porém não ocorreu até a
presente data. Encontra-se atualmente em fase de revisão.

- Por motivo dessa defasagem na revisão, tem muito conteúdo ultrapassado e que são
cobradas pelas vigilâncias sanitárias e que não se usam mais.

- Substituiu a Portaria nº 1884 de 1994, e sem a menor dúvida, contribuiu significativamente


para que o Brasil tenha hoje, estabelecimentos de saúde mais seguros, com edificações que
proporcionam assistência de melhor qualidade.

- Essa norma, é a bíblia de todo arquiteto, engenheiro, técnico, e demais gestores da área da
saúde. Portanto é recomendável tê-la sempre à mão. Sem o conhecimento dessa norma
corre-se o risco de cometer graves erros, tanto em projetos como em execução de obras e
reformas hospitalares.

FUMIO ARAKI 257


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

FUMIO ARAKI 258


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Consumo de
gases medicinais
em litros por
minuto por
ponto de
utilização nos
diversos
ambientes
hospitalares

FUMIO ARAKI 259


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

Gases Medicinais:

Numero de pontos
por local de
utilização

FUMIO ARAKI 260


LEGENDA – RDC50

FUMIO ARAKI 261


RDC50

FUMIO ARAKI 262


Alguns tópicos ilustrativos da RDC 50

FUMIO ARAKI 263


RDC 50 – NBR 7256 - NORMA PARA AR CONDICIONADO

FUMIO ARAKI 264


(A) Obrigatório para transplantes. Recomendável para grandes cirurgias cardíacas, ortopédicas e ósseas.
(B) Exemplo: imunologia tratamento de leucemia, queimaduras, pós-operatório imediato de transplantes.
(C) Obrigatório para engarrafamento de soro, preparação de fluidos para transfusões, câmaras assépticas. (LEGENDA – NBR 7256)
(D) Desvios admissíveis segundo exigências médicas.
(E) Livre escolha entre o mínimo e máximo durante todo o ano.
(F) Para temperatura de água até 28⁰C: temperatura do ambiente (2 a 4)⁰C acima da temperatura da água, a partir de 28⁰C: temperatura do ambiente de (28 a 30)⁰C,
(G) Desde que climatizado.
(H) Não deve descer abaixo de 50 m³/h por pessoa, mesmo em funcionamento reduzido.
(I) Para ar de recirculação F3/A3.
(J) Ver 5.9.4.
(K) Medido no centro do ambiente a 1,5 m do chão, ambiente mobiliado, porém não ocupado.
(L) À noite 5 dB(A) menos, mediante diminuição da vazão de ar.
(M) Ventilação forçada se a natural for inadequada.
(N) N – necessário atender as condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
D – desejável, porém se instalado deve atender às condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
O – opcional, porém se instalado deve atender às condições mínimas estabelecidas nesta tabela.
(O) Ventilação forçada obrigatória.
(P) Número de trocas deve ser calculado em função de vazões pelas coifas e calor liberado pelos equipamentos.
(Q) Entre o quarto e o corredor deve existir uma antecâmara com pressão positiva em relação a esses ambientes. O quarto propriamente dito deve ser dotado de sistema de
exaustão com filtro A1.
(R) Incluindo-se pós operatórios de cirurgias cardíacas e neurológicas , excetuando-se o caso de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para tratamento de enfartados, que por
serem considerados como enfermarias de classe lll.
(S) No caso de operações sépticas a pressão deve ser “0” ( zero), por meio de exaustor auxiliar, com filtragem do ar exaurido ( filtro F1).
(T) Condições ambientais ( fora da incubadora)
(U) Desejável para laboratórios biológicos.
(V) 100% ar exterior obrigatório, devem ser ainda observadas as normas de segurança aplicáveis a ambientes com radiação.
(X) Deve-se prever proteção adequada contra eventuais gases nocivos.

FUMIO ARAKI 265


ENGENHARIA
• CIVIL
• ELÉTRICA / ELETRÔNICA
• MECÂNICA • HOSPITALAR
• QUÍMICA
• AERONÁUTICA
• PRODUÇÃO
• CLÍNICA
• MECATRÔNICA
• AGRONOMIA • BIOMÉDICA
• FLORESTAL
• AMBIENTAL
• OUTROS

FUMIO ARAKI 266


ENGENHARIA CLÍNICA
EQUIPAMENTOS MÉDICOS HOSPITALARES :

- Gerenciamento de manutenção dos equipamentos.


- Inventários e cadastramentos dos equipamentos.
- Elaborar normas, padrões técnicos e rotinas de manutenção.
- Organizar arquivo técnico : manuais , catálogos, e normas.
- Estudos para reposição e substituição de equipamentos obsoletos.
- Assessorar na aquisição de novos equipamentos.
- Promover treinamentos periódicos aos usuários de equipamentos.
- Manter atualizado o cadastro de fornecedores e prestadores de serviços de
assistência técnica.
- Monitorar custos da gestão de manutenção de equipamentos médicos.

FUMIO ARAKI 267


ENGENHARIA CLÍNICA
Recomenda-se manter no hospital uma equipe de técnicos especializados em
manutenção de equipamentos médico-hospitalares de forma a oferecer todo
o suporte necessário para garantir o perfeito funcionamento do parque de
equipamentos existentes.

A equipe de Engenharia Clínica deve ser dimensionada de acordo com o porte


e a especialidade do hospital.

É recomendável a permanência de técnicos da Engenharia Clínica dentro das


Unidades Cirúrgicas, com ferramentas apropriadas, peças de reposição, e
equipamentos sobressalentes, para agilizar no atendimento de intercorrências
que surgem durante o período dos procedimentos cirúrgicos.

FUMIO ARAKI 268


ENGENHARIA BIOMÉDICA

Formação interdisciplinar :

Matemática, Física, Química, TI, Eletrônica, Mecânica,


Biologia, Anatomia, Fisiologia e Bioquímica entre
outras como Administração e Gerenciamento.

CURSO DE GRADUAÇÃO : 5 ANOS

FUMIO ARAKI 269


CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

Engenheiro Biomédico ou Engenheira


Biomédica ( Código : 121-12-00 )

Resolução 473/02
Ultima Atualização: 29/08/2016

FUMIO ARAKI 270


Engenharia Biomédica - Áreas de atuação

• Hospitais e Clínicas : administração hospitalar,


engenharia clínica (compra, instalação e
manutenção de equipamentos odonto-médico-
hospitalares ) e reabilitação (fisioterapia)

• Indústrias e Empresas da Área Médica :


elaboração, desenvolvimento, manutenção de
novos equipamentos.

• Universidades : pesquisas

FUMIO ARAKI 271


Parceria : Enfermagem x Arquitetura,Engenharia e Manutenção
Hospitalar
.Manutenção ARQUITETURA,
Predial e de ENGENHARIA E
ENFERMAGEM Equipamentos MANUTENÇÃO
.Estudos e Projetos HOSPITALAR
. Obras e Reformas
.Aquisição de
equipamentos

•. Comissão de Obras
• . Definições de prioridades
• . Cronogramas
• . Busca de novos conhecimentos e tecnologias
• . Comunicação rápida e eficiente

FUMIO ARAKI 272


ENGENHARIA CIVIL :
- PROJETOS
- CONSTRUÇÃO CIVIL : ESTRUTURA, ALVENARIA
- GERENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
- CONTRATOS
- CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO
- REFORMAS
- MANUTENÇÃO PREDIAL
- REFORÇOS ESTRUTURAIS
- APROVAÇÕES LEGAIS
- OUTROS....
FUMIO ARAKI 273
ENGENHARIA ELÉTRICA :
- PROJETOS E INSTALAÇÕES
- FISCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS
- CABINE PRIMARIA E SUBESTAÇÕES
- REDES DE DISTRIBUIÇÃO / QUADROS
- GRUPOS GERADORES E NO-BREAKS
- TELEFONIA
- SISTEMAS DE ALARMES
- FONTES ALTERNATIVAS
- MANUTENÇÃO ELÉTRICA PREDIAL
- CONTRATOS
- OUTROS....

FUMIO ARAKI 274


ENGENHARIA MECÂNICA :
- PROJETOS E INSTALAÇÕES
- CLIMATIZAÇÃO : CENTRAIS DE ÁGUA GELADA COM CONTROLES E
FILTRAGENS, EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO INDIVIDUAIS,
VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO, ETC..
- EQUIPAMENTOS MECÂNICOS : LAVANDERIA, SND,ETC..
- GASES MEDICINAIS: REDES DE GASES, TANQUES CRIOGÊNICOS, AR
COMPRIMIDO, VÁCUO CLINICO, ETC..
- ELEVADORES E MONTA CARGAS
- EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO
- BOMBAS E MOTORES
- SERRALHERIA
- CONTRATOS
- OUTROS...

FUMIO ARAKI 275


REDUNDÂNCIA DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES VITAIS

• GRUPOS GERADORES : NO MÍNIMO PARA AS ÁREAS


CRÍTICAS

• CENTRAIS DE GASES MEDICINAIS : AR COMPRIMIDO,


VÁCUO, OXIGÊNIO, OXIDO NITROSO, CO2, ETC...

• CHILLER’S DAS CENTRAIS DE ÁGUA GELADA P/ ÁREAS


CRÍTICAS

• Outros

FUMIO ARAKI 276


AR CONDICIONADO

(RDC 50 – ABNT NBR 7256 e PORTARIA 3.523 de 28 / 08 / 98 do


Ministério da Saúde)

- EXIGÊNCIAS DE NORMA CONFORME O AMBIENTE


- TIPOS DE EQUIPAMENTOS
- CONCEITOS: PRESSÃO, CONTROLE DA QUALIDADE DO
AR, FILTRAGENS, ...
- PMOC
FUMIO ARAKI 277
Ar Condicionado :
• Lei 13.589/2018 - 4/fev/18 . Prazo para cumprir = 180 dias
• PMOC - Plano de Manutenção, Operação e Controle
• Parâmetros da Resolução 9 / 2003 da Anvisa
• Lei 6.437, que determina multas de R$ 2.000,00 a R$ 1.500.000,00

• RESPONSABILIDADES TÉCNICAS :
- Engenheiro Mecânico ou tecnólogo mecânico para limpeza e manutenção
dos equipamentos.
- Engenheiro Quimico/ Industruais/ Seg. do Trabalho/ Tecnólogos Quimicos
para avaliação biológica, química e física das condições do ar interior dos
ambientes climatizados.
. Técnicos de nível médio não podem assinar o PMOC

FUMIO ARAKI 278


PORTARIA 3523 DE 28/08/98
• Art. 5º Todos os sistemas de climatização devem estar em condições adequadas de limpeza, manutenção,
operação e controle, observadas as determinações, abaixo relacionadas, visando a prevenção de riscos à saúde
dos ocupantes:
• a) manter limpos os componentes do sistema de climatização, tais como: bandejas, serpentinas,
umidificadores, ventiladores e dutos, de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde
humana e manter a boa qualidade do ar interno.
• b) utilizar, na limpeza dos componentes do sistema de climatização, produtos biodegradáveis devidamente
registrados no Ministério da Saúde para esse fim.
• c) verificar periodicamente as condições física dos filtros e mantê-los em condições de operação. Promover a
sua substituição quando necessária.
• d) restringir a utilização do compartimento onde está instalada a caixa de mistura do ar de retorno e ar de
renovação, ao uso exclusivo do sistema de climatização. É proibido conter no mesmo compartimento materiais,
produtos ou utensílios.
• e) preservar a captação de ar externo livre de possíveis fontes poluentes externas que apresentem riscos à
saúde humana e dotá-la no mínimo de filtro classe G1 (um), conforme as especificações do Anexo II.
• f) garantir a adequada renovação do ar de interior dos ambientes climatizados, ou seja no mínimo de
27m3/h/pessoa.
• g) descartar as sujidades sólidas, retiradas do sistema de climatização após a limpeza, acondicionadas em sacos
de material resistente e porosidade adequada, para evitar o espalhamento de partículas inaláveis.

FUMIO ARAKI 279


PORTARIA 3523 DE 28/08/98
• Art. 6º Os proprietários, locatários e prepostos, responsáveis por sistemas de climatização com capacidade acima de
5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H), deverão manter um responsável técnico habilitado, com as seguintes
atribuições:
• a) implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação e Controle - PMOC, adotado para
o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui ambientes
climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a
serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de segurança do sistema de
climatização e outros de interesse, conforme especificações contidas no Anexo I deste Regulamento Técnico e NBR
13971/97 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
• b) garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta deste serviço.
• c) manter disponível o registro da execução dos procedimentos estabelecidos no PMOC.
• d) divulgar os procedimentos e resultados das atividades de manutenção, operação e controle aos ocupantes.
• Parágrafo Único - O PMOC deverá ser implantado no prazo máximo de 180 dias, a partir da vigência deste
Regulamento Técnico.
• Art. 7º O PMOC do sistema de climatização deve estar coerente com a legislação de Segurança e Medicina do
Trabalho. Os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos
ambientes climatizados, não devem
trazer riscos a saúde dos trabalhadores que os executam, nem aos ocupantes dos ambientes climatizados.

FUMIO ARAKI 280


FILTRAGEM DO AR: ( NBR – 6401 )

A filtragem é um processo mecânico para a retenção das partículas


existentes no ar. Este procedimento se realiza de várias formas e com
diferentes eficiências. Existem filtros de fibras de vidro, de telas de arame,
de bolsa, de materiais sintéticos, etc...

Os filtros se classificam em três tipos:

- GROSSOS (G)

- FINOS (F)

- ABSOLUTOS (A)

Os Filtros Absolutos retêm partículas de 0,3 mícrons com eficiência de


99,99%.

FUMIO ARAKI 281


GRAUS DE FILTRAÇÃO :

a)- FILTROS GROSSOS - ( G )

- G0 - eficiência de 30% a 59% ; alta eficiência contra insetos, bastante


satisfatória para pólen de plantas e poeira grossa de origem industrial,e
quase nula contra poeira atmosférica.
Aplicação principal : aparelhos de janela.

- G1 - eficiência de 60% a 74%; boa eficiência contra poeira grossa e


relativa contra pólen de plantas. Eficiência reduzida contra poeira
atmosférica. Aplicações principais : Condicionadores tipo compacto self-
contained.

- G2 - eficiência de 75% a 84%; boa eficiência contra pólen de plantas e


poeira grossa de origem industrial. Eficiência satisfatória contra fração
grossa ( maior que 5μ ) da poeira atmosférica.
Aplicações principais : Condicionadores tipo fan-coil e de sistemas centrais.

FUMIO ARAKI 282


- G3 - eficiência maior que 85%; boa eficiência contra a fração grossa (maior
que 5μ) da poeira atmosférica.
Aplicações principais : Condicionadores dos sistemas centrais, pré filtragem
para filtros finos F2 e F3.

b)- FILTROS FINOS - ( F )

- F1 - eficiência de 40% a 69%; eficiência satisfatória contra fração fina ( 1 a


5μ ) da poeira atmosférica. Pouca eficiência contra fumaça de óleo e tabaco.
Principais aplicações : Condicionadores para sistemas centrais para altas
exigências, e pré filtragem para filtros F3.

- F2 - eficiência de 70% a 89%; boa eficiência contra fração fina (1 a 5μ) da


poeira atmosférica. Alguma eficiência contra fumaça de óleo e tabaco.
Principais aplicações : Condicionadores de sistemas centrais para altas
exigências. Pré filtragem para filtros absolutos.

FUMIO ARAKI 283


- F3 - eficiência maior que 90%; alta eficiência contra fração fina ( 1 a 5μ ) da poeira
atmosférica. Eficiência satisfatória contra fumaça de óleo e tabaco; razoável eficiência
contra bactérias e fungos microscópicos.
Principais aplicações : pré filtragem para filtros absolutos, e precisa pré filtragem por
sua vez.

c)- FILTROS ABSOLUTOS - ( A )

- A1 - eficiência de 85% a 97,9%; boa eficiência contra fração ultra fina (< 1 µ ) da
poeira atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias e fungos mocroscópicos.
Principais aplicações : Salas com controle de teor de poeira. Precisa pré filtragem.

- A2 - Alta eficiência contra a fração ultra fina ( < 1µ ) da poeira


atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias e fungos
microscópicos.
Principais aplicações : Salas com controle de teor de poeira, zonas
Assépticas de hospitais (altas exigências). Precisa de pré filtragem.

FUMIO ARAKI 284


- A3 - eficiência ≥ 99,97%; eficiência excelente contra fração ultra fina (< 1µ ) da
poeira atmosférica, fumaças de óleo e tabaco, bactérias, fungos microscópicos e vírus.
Principais aplicações : Salas limpas de classes 100; 10.000 e 100.000; salas e
cabinas estéreis para operações cirúrgicas e ortopédicas (exigências particularmente
altas ). Todas as instalações que requerem teste de estanqueidade ( leak test). Precisa
de pré filtragem.

CLASSES PARA APLICAÇÃO HOSPITALAR :

a)- CLASSE l - AMBIENTES COM NÍVEL MUITO BAIXO DE GERMENS


Número de trocas mínimo previsto : 25
Filtração mínima : G2 / F2 / A3 – Desejável : G2 / F2 / A3
Pressão do Ambiente : (+) em relação ao ambiente contíguo

FUMIO ARAKI 285


b)- CLASSE II - AMBIENTES COM NÍVEL BAIXO DE GERMENS

Número de trocas mínimo previsto : 10 a 15


Filtração mínima : G2 / F2 – Desejável : G2 / F2 / A4
Pressão do Ambiente : ( + ) em relação ao ambiente contíguo

c)- CLASSE III - AMBIENTES COM NÍVEL NORMAL DE GERMENS

Número de trocas mínimo previsto : 03 a 15


Filtração mínima : G2 ou G2 / F2 – Desejável : G2 – G2 / F2 ou G2 / F3
Pressão do Ambiente : ( + ) em relação ao ambiente contíguo

d)- CONTAMINADO CLASSE IV - AMBIENTES COM AR

Número de trocas mínimo previsto : 06


Filtração mínima : G2 / F2 – Desejável : G2 / F2
Pressão do Ambiente : ( - ) em relação ao ambiente contíguo
FUMIO ARAKI 286
e)- CLASSE V - DEMAIS AMBIENTES
Número de trocas mínimo previsto : 03
Filtração mínima : G2 - Desejável ; G2
Pressão do Ambiente : ( - ) em relação ambiente contíguo

NOTA - Embora existam variações, a Classe IV tem um cuidado adicional a


ser observado que é a filtração na exaustão. Sua necessidade mínima /
desejável é : F2 / A1 . Para a Classe V, a exaustão deve estar protegida por
um filtro F1.

FLUXO LAMINAR:
Define-se Fluxo Laminar como: “uma massa de ar ultrafiltrado que se move
a uma velocidade controlada (baixa) dentro de um espaço confinado.”
FUMIO ARAKI 287
CLASSES DE LIMPEZA - APLICAÇÃO INDUSTRIAL
( U.S. Federal Standard 209e)

A classificação das salas limpas de aplicação


industrial é determinada pelo número máximo de
partículas em suspensão em 1 pé cúbico de ar.

CLASSIFICAÇÃO TAMANHO DAS PARTÍCULAS (mícron)

0,3 0,5

1 3 1
10 30 10
100 300 100
1.000 n.a. 1.000
10.000 n.a. 10.000
( n.a. = não aplicável )
100.000 n.a. 100.000
FUMIO ARAKI 288
Exemplo: Sala de Classe 10.000 - cada pé cúbico deverá conter no máximo
10.000 partículas com tamanho 0,5 .

TROCAS DE AR:

Classe 10/100 - 360 a 600 trocas / hora


Classe 1000 - 72 a 360 trocas / hora
Classe 10.000 - 30 a 72 trocas / hora
Classe 100.000 - 10 a 25 trocas / hora

RENOVAÇÃO DE AR:

27 m3/h pessoa é a taxa de renovação mínima obrigatória nos


projetos de acordo com a Portaria 3.523 de 28 / 08 / 98 do Ministério da Saúde.

FUMIO ARAKI 289


ÁREAS ESTÉREIS ( LIMPAS ) :
A denominação de Área Estéril é completamente errada de um ponto de vista
e incompleta do outro. Esterilidade é ausência total de microorganismos.

Uma sala não pode ser mais ou menos estéril que outra; ou é ou não é, e a
esterilidade é quase impossível de ser alcançada numa sala de operação. Por outro lado
o fato de não existir microorganismos não exclue a presença de outras partículas que
mesmo sem vida, são veículos ou fontes de contaminação. Por este motivo, nos
referimos sempre a Áreas Limpas e não Estéreis, ou seja, nos preocupa eliminar de
nossos ambientes qualquer tipo e tamanho de partículas, inertes ou vivas.

Assim, SALA LIMPA é uma sala cuja concentração de contaminantes é


controlada dentro dos limites especificados. São utilizadas em biotecnologia,
hospitais, industrias farmacêuticas e alimentícias, eletrônica, micro-eletrônica e na
fabricação de semicondutores.

FUMIO ARAKI 290


O controle da Área Limpa vem acompanhada de cinco mecanismos básicos:

a) Prevenir a entrada de partículas por meio de filtragem do ar que entra na sala.

b) Remover as partículas geradas internamente. O ar da sala deve ser trocada contínuamente


eliminando as partículas geradas.

c) Controlar a geração interna de partículas. Deve ser estudado cuidadosamente os aspectos


construtivos da sala bem como usar tecidos das roupas utilizadas na sala que não
desprendam fibras e nem facilitam o acúmulo de partículas.

d) Proteger o produto contra o impacto e sedimentação de partículas. Em áreas onde o nível


de contaminação é pequeno, a grande proporção de partículas são as muito pequenas que
sedimentam lentamente e tem uma permanência prolongada no ambiente.

e) Prever os meios e mecanismos necessários para a limpeza ou desinfecção dos materiais e


pessoal. Qualquer objeto que entra na área deve ser préviamente limpo para evitar a
transferência da contaminação desta para outros.

FUMIO ARAKI 291


Laudo de Análise Microbiológica do Ar de Salas Limpas Hospitalares:

ATENÇÃO: Recomenda-se solicitar laudos que atendam as exigências da RDC 50 e ABNT


7256. Muitos laudos são elaborados com base na RESOLUÇÃO 9 DA ANVISA de janeiro
de 2003, que abrange ambientes de uso publico e coletivo, mas não as exigências da
qualidade de ar nos ambientes críticos hospitalares conforme a RDC 50.

Resolução - RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003 D.O.U de 20 de janeiro :


...... Recomendou que os padrões referenciais adotadas por esta Orientação Técnica sejam
aplicados aos ambientes climatizados de uso público e coletivo já existentes e aqueles a
serem instalados. Para os ambientes climatizados de uso restrito, com exigências de
filtros absolutos ou instalações especiais, tais como os que atendem a processos
produtivos, instalações hospitalares e outros, sejam aplicadas as normas e regulamentos
específicos.

FUMIO ARAKI 292


EMISSÃO DE PARTÍCULAS DE 0,3 MÍCRONS SEGUNDO A ATIVIDADE DAS
PESSOAS:

➢Sentado sem movimento ....................................100.000 partículas

➢Sentado movimentando mãos e braços.............. 500.000 partículas

➢Movimentos a baixa velocidade........................1.000.000 partículas

➢Sentando-se e Levantando-se..........................2.500.000 partículas

➢Caminhando a 3 km por hora ...........................5.000.000 partículas

➢Fazendo Ginástica...........................................10.000.000 partículas

FUMIO ARAKI 293


Exemplo de ambientes com pressão positiva e negativa
(Fonte: Matéria da Revista Ambiente Hospitalar – ABDH – nº 10 , 2015)

Sala de isolamento do TCTH –


Transplante de Células
Tronco Hematopoiéticas.

Filtro Hepa: High Efficiency


Particulated Air Filter

12 trocas de ar filtrado por


hora

FUMIO ARAKI 294


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS HOSPITALARES
• Cabine primária com trafos e disjuntores dimensionados corretamentes.

• Geradores e no-breaks em redundância pelo menos nas áreas críticas.

• Circuitos bem dimensionados com previsão de crescimentos.

• As buit das instalações.

• Planos de contingências.

• Manutenção Preventiva Programada : etiquetas e relatórios.

FUMIO ARAKI 295


Normas - Elétrica
• ABNT, NBR 13534 – Instalações elétricas em
estabelecimentos assistenciais de saúde –
Requisitos para segurança, Brasil, 2008.

• ABNT, NBR IEC 601-1 - Equipamentos


eletromédicos – Parte 1 – Prescrições gerais para
segurança, Brasil, 1997.

• ABNT,NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa


tensão, Brasil, 2008.

FUMIO ARAKI 296


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• Conforme vimos nas manchetes, a grande maioria dos incêndios é provocada
por curto circuitos.
• Convivemos diariamente com a preocupação para que os geradores nunca
falhem. Temos geradores de reserva pelo menos para as áreas críticas?
Pacientes correm riscos de morte?
• O hospital está sempre adicionando novos equipamentos e novas cargas, e será
que os transformadores não estão sobrecarregados? Os cabos não estão com
aquecimento devido a sobrecargas?
• Os cabeamentos estão com as fases balanceadas? O aterramento está ok?
Qual o estado geral dos cabos de alimentação?
• Os para-raios estão com os laudos em dia?
• A equipe de manutenção elétrica está devidamente treinada e preparada para
situações de emergências? Temos eletricistas experientes para substituir a falta
de outros? Temos cobertura de plantões durante as 24 horas /dia e em todos
os dias da semana?

FUMIO ARAKI 297


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• O fator de potência está dentro dos limites ? A demanda consumida
não está ultrapassando os valores contratuais com a concessionária?
Não estamos pagando multas?
• Temos plano de manutenção preventiva das instalações elétricas, e
plano de contingência implantado para situações emergenciais de
falta de energia elétrica?
• ABNT NBR 13.534, RDC50, RDC 36 : Sala Cirúrgica, RPA, UTI adulto e
neo : deve ter a instalação elétrica no esquema IT-Médico.
(I=isolamento das partes vivas T= massas diretamente aterradas)
- Trafo de separação, DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento,
Localizador de Falhas, e monitor com registro das ocorrências.
• São essas e outras questões, que o gestor de manutenção hospitalar
deve ter sempre atualizadas pela enorme responsabilidade do cargo.

FUMIO ARAKI 298


SISTEMA IT - MÉDICO
• O Sistema IT Médico é o único capaz de prever falhas
elétricas antes que estas sejam capazes de danificar
equipamentos eletromédicos ou de causar acidentes a
pacientes e equipe médica.
• Para as instalações elétricas em locais médicos
do Grupo 2 há exigências específicas a serem seguidas,
pois são nestes ambientes que pacientes e equipe
médica estão em contato direto com equipamentos
eletromédicos para, por exemplo, procedimentos
intracardíacos, cirúrgicos e de sustentação de vida.
Fonte: RDI Bender
FUMIO ARAKI 299
SISTEMA IT - MEDICO
Exigido pela norma ABNT NBR 13.534 (2008) e RDC 50
(2002) para todos os locais do hospital do grupo 2:
- Locais de urgência (alta complexidade) e emergência
- Sala cirúrgica de qualquer porte
- RPA
- UTI Neo, Infantil e Adulto
- Hemodinâmica
- Sala de parto cirúrgico
- Sala de indução anestésica
- Sala de assistência ao recém nascido
FUMIO ARAKI 300
GRUPOS E RISCOS DE MORTE :

FUMIO ARAKI 301


Fonte: RDI Bender

FUMIO ARAKI 302


IT MÉDICO
Sistema de monitoramento de corrente com transformadores retificadores em
áreas críticas

Fonte: Hospital Moinho


dos Ventos

FUMIO ARAKI 303


Fonte: Hospital Moinho dos Ventos
FUMIO ARAKI 304
QUANTIDADES E ESTIMATIVA DE CUSTOS – IT MÉDICO:
SISTEMA BÁSICO E SISTEMA COM LOCALIZAÇÃO DE FALHAS POR
LEITO (UTI E RPA).

- SALA CIRÚRGICA: 2 SISTEMAS POR SALA QUANDO TEM 2


TENSÕES – 127V E 220V.

- 3 SISTEMAS PARA CADA 10 LEITOS QUANDO HÁ UMA TENSÃO


PREDOMINANTE, POR EXEMPLO, 2 DE 127V E 1 DE 220V
PARA 10 LEITOS.

- O CUSTO DO SISTEMA VARIA DE R$10 MIL (BASICO) A R$18MIL


(COM LOCALIZAÇÃO)

FUMIO ARAKI 305


A CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA DEVE SER CHECADA
MENSALMENTE:

1) A média de consumo está dentro do normal?

2) Não estamos pagando multas contratuais ? Por exemplo :


- Por ultrapassagem na demanda contratada
- Por baixo fator de potência ?

FUMIO ARAKI 306


FATOR DE POTÊNCIA : O QUE É?
DEFINIÇÃO : Potência Reativa, Potência Aparente e Potência Ativa

Potência Aparente: potência instantânea obtida da multiplicação da tensão pela


corrente. kVA (quilo Volt-Ampere).

Potência Ativa: usada no equipamento para realizar trabalho , ou seja,


transforma energia elétrica em mecânica, térmica…etc. kW (quilo Watts).

Potência Reativa: manutenção dos campos eletromagnéticos nas estruturas das


cargas indutivas, como motores de indução. kVAr (quilo Volt-Ampere Reativo).

“Quando cargas indutivas são acionadas com alimentação por corrente alternada,
ocorre um fenômeno de defasagem entre as ondas da tensão e da corrente,
causando o surgimento da Potência Reativa. Esta defasagem é quantificada pelo
chamado Fator de Potência (FP)”.

FUMIO ARAKI 307


ANALOGIA
Potência Aparente é a altura inteira do copo
( KVA )
(se mede com os medidores convencionais)

Potência Reativa é a espuma: não mata a sede


( KVAr )

Potência Ativa é o líquido : mata a sede


( KW )

(PARA NÃO TER MULTA)


KW = 92% (MINIMO) 8% ( MAX.)

KVA = 100%

FUMIO ARAKI 308


INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS
● Reserva para o mínimo de 24 horas para situações de falta de água.

● Tratamento da água por osmose reversa.

● Análise semestral de potabilidade.

● Materiais de boa qualidade nas instalações.

● Manter sempre atualizadas as plantas das instalações para facilitar as


identificações e localizações das tubulações, registros e conexões.

● Equipe treinada para manutenções preventivas e corretivas.

FUMIO ARAKI 309


INSTALAÇÕES HIDRAULICAS
(Algumas considerações e questionamentos)
• As bombas de recalque de água estão com a manutenção em dia?
Estão em bom estado de funcionamento? Temos bombas reservas ?
• Temos reserva de água, para 24 horas no mínimo, para os casos de
falta de água na rede de alimentação pública?
• Temos equipe preparada e treinada, para situações de emergência, em
casos de vazamentos e entupimentos?
• Temos alarmes instalados em locais estratégicos para casos de falta de
água na rede pública?
• Os hidrantes estão com a vistoria em dia? As mangueiras dos
hidrantes estão sendo inspecionadas e testadas?
• O laudo da análise semestral obrigatória da qualidade da água está em
dia?
• O sistema de tratamento de água está funcionando corretamente e
sem anormalidades ( carvão ativado, osmose reversa, etc...)?
FUMIO ARAKI 310
INSTALAÇÕES DE ESGOTOS :

- Na medida do possível, devem ser evitadas as instalações de coletores de


esgotos sanitários sobre o forro das áreas críticas pois, num caso de
obstrução os transtornos poderão ser incalculáveis.
- Manter sempre atualizadas as plantas das instalações para facilitar as
identificações e localizações das tubulações e conexões.
- As caixas de passagens externas, caixas de inspeções e caixas de gorduras
devem estar devidamente identificadas nas plantas e também nos locais. A
manutenção programada preventiva com limpezas periódicas deve estar em
dia.
- Ter um plano de contingência estabelecido e equipe treinada para as
situações imprevistas que normalmente ocorrem em dias e horários
impróprios.

FUMIO ARAKI 311


AR COMPRIMIDO MEDICINAL
A sucção dos compressores de ar medicinal:
distância mínima de três metros das centrais de
oxigênio, de sistemas de exaustão como fornos,
etc...

O ponto de captação de ar: distância mínima de três


metros de qualquer porta, janela, entrada de
edificação ou outro ponto de acesso e de dezesseis
metros de qualquer exaustão de ventilação,
descarga de bomba de vácuo, ou suspiro sanitário,
mantendo ainda uma distância de 6,0m acima do
solo.

FUMIO ARAKI 312


VÁCUO CLÍNICO

Central de Vácuo Clínico: normas


NBR 12188 da ABNT e RDC 50
ANVISA.

FUMIO ARAKI 313


REDE DE GASES

*Rede de distribuição: tubo de cobre classe


“ A “.

* Solda com liga de prata “argentun 45 CD”.

FUMIO ARAKI 314


REDE DE GASES
* Válvulas de seção: indicadas pelo projeto.

* Todos os registros deverão ser do tipo fecho


rápido.

* Etiquetas de Identificação:
-Oxigênio ( Verde )
-Ar comprimido ( Amarelo )
-Vácuo ( Cinza )
-Óxido Nitroso ( Azul Marinho)

FUMIO ARAKI 315


TESTE DE VAZAMENTO e DE PRESSÃO DA REDE DE O2 E CONEXÕES

- Estanqueidade : nitrogênio sob pressão, seção por seção da rede.

- Cada junta, conexão, posto de utilização e válvula é testado com água e sabão.

- Teste de pressão no sistema de O²: 10kg/cm² e vazão de 15 litros/ minutos por


tomada.

- Cada seção da rede deve ser testada com pressão de 1,5 vezes a maior pressão de uso
mas nunca inferior a 10 kg/cm².

- A estação redutora da rampa de cilindros ( manifold) deve ser mantida a 4 kg/cm².

FUMIO ARAKI 316


Rede de gases em anel

Vantagem: não causa descontinuidade operacional


nos casos de manutenção da rede por problemas
diversos.

FUMIO ARAKI 317


MANUTENÇÃO HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 318


MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• MANUTENÇÃO PREDIAL :
Administrado pela equipe de Engenharia e Manutenção Predial:
Elétrica, Hidráulica, Ar Condicionado, Telefonia, Geradores, No-Breaks,
Iluminação, Caldeiras, Marcenaria, Pintura, Serralheria, Alvenaria,
Tapeçaria, Mecânica, Jardinagem, etc...

. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS MÉDICO-HOSPITALARES:


Administrado pela equipe de Engenharia Clínica:
Acelerador Linear, Tomógrafo, Raio X, Ultrassom, Ressonância
Magnética, Gama Câmara, Autoclave, Aspiradores, Bisturis Elétricos,
Bomba de Infusão, Capnógrafo, Carro de Anestesia, Centrífuga,
Desfibrilador, Eletrocardiógrafo, Endoscópio, Esfigmomanômetro,
Equipamento de Vídeo, Estufas, Equipamento de Hemodiálise,
Ventilador para terapia, Microscópio, Monitor de pressão, Incubadora,
etc....
FUMIO ARAKI 319
MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• A Manutenção Hospitalar é o conjunto de trabalhos para manter todo o sistema
hospitalar, prédios e equipamentos, em perfeitas condições de funcionamento de
maneira a proporcionar aos pacientes, as condições necessárias para o seu
restabelecimento e conservação de sua vida.

• Podemos dizer que hoje é impossível um hospital oferecer um elevado padrão de


atendimento ao paciente se o serviço de manutenção não for eficiente. Uma falha num
equipamento como aparelho de anestesia, aparelho de raio-x, grupo gerador, aparelho
de respiração artificial e etc., pode comprometer a vida do paciente e a imagem do
hospital.

• Da mesma forma, instalações prediais que não estejam em bom estado de


conservação, comprometem seriamente a segurança e a integridade física dos
pacientes, médicos, e funcionários do hospital.

• Para que o serviço de manutenção seja eficiente num sistema hospitalar, há necessidade
de planejamento, ou seja, a manutenção deve ser planejada desde o início de
funcionamento do hospital.

FUMIO ARAKI 320


MANUTENÇÃO HOSPITALAR
A manutenção hospitalar visa, sobretudo, preservar
as instalações e equipamentos de deterioração
prematura, através de serviços e intervenções
sistemáticas que irão proporcionar o mais alto nível
de otimização de funcionamento, com o mínimo de
intervenções de caráter corretivo, garantindo à
instituição hospitalar um contínuo desempenho de
sua atividade-fim, com qualidade, segurança e
funcionalidade.

FUMIO ARAKI 321


MANUTENÇÃO HOSPITALAR
• “Confiabilidade e disponibilidade de sistemas e
equipamentos num ambiente hospitalar podem
significar a diferença entre a vida e a morte.”

• “Os equipamentos, aparelhos e instalações devem


estar disponíveis para uso imediato, durante vinte e
quatro horas por dia.”

• “A Manutenção Hospitalar é muito importante e muito


complexa dada a diversidade de instalações,
equipamentos, aparelhos e suprimentos existentes
dentro de um hospital.”

FUMIO ARAKI 322


MANUTENÇÃO HOSPITALAR
Uma manutenção planejada traz excelentes resultados tais como:
1)- Conservação de equipamentos e aparelhos com aumento de eficiências e vidas
úteis, maior segurança e confiabilidade aos usuários, redução dos custos operacionais.

2)- Conservação das instalações prediais obtendo maior segurança e confiabilidade no


funcionamento das diversas instalações especiais que fazem parte do sistema
hospitalar tais como: gases medicinais, caldeiras, grupos geradores, ar condicionado,
esterilização, etc.

3)- Facilitará o monitoramento de consumos diversos tais como: água, energia elétrica,
óleo diesel, gases medicinais, e outros.

4)- Facilitará a previsão de estoques de peças de reposição e materiais de consumo.

FUMIO ARAKI 323


MANUTENÇÃO
PREDITIVA, PREVENTIVA e CORRETIVA

FUMIO ARAKI 324


15
MANUTENÇÃO PREDITIVA

Origina-se na prancheta ou na tela do computador e tem como objetivo


viabilizar, tornar econômica, racional e segura, e facilitar a futura manutenção
operacional do hospital (preventiva e corretiva).
É conhecida como manutenção “antecipativa” por preceder as manutenções
preventiva e corretiva. ( Arquiteto Jarbas Karman)

Este tipo de manutenção hospitalar visa detectar precocemente falhas ou


defeitos em instalações e equipamentos, de forma a evitar interrupções nos
diversos sistemas hospitalares e, conseqüentemente, dispêndios
desnecessários. ( Arquiteto Jarbas Karman)

FUMIO ARAKI 325


MANUTENÇÃO PREDITIVA
Exemplos de Manutenção Preditiva :
Na fase de projeto o hospital é contemplado com mais de uma
caldeira, mesmo sabendo que uma caldeira é suficiente para
atender à demanda total necessária;

Idem, para grupo gerador de energia elétrica, elevador de macas,


lavadora de roupa industrial, panela industrial da cozinha, etc..

Cuidados no projeto da rede de oxigênio para que sejam previstas


as instalações de manômetros, registros, alarmes, etc. , e que a
rede seja executada em anéis para facilitar as futuras
manutenções;
FUMIO ARAKI 326
MANUTENÇÃO PREVENTIVA :
É uma manutenção programada consistindo de cuidados ou providências a
serem tomadas antes do surgimento de problemas e anormalidades. É um
critério racional que permite o uso de um bem até o limite de sua vida útil,
programando a sua substituição antes da quebra ou interrupção de
funcionamento. Quanto mais eficiente a Manutenção Preventiva, menores
serão as surpresas desagradáveis de colapsos, quebras e desarranjos.

Exemplos de Manutenção Preventiva:

Tratamento da água da caldeira para evitar incrustações nas tubulações;

Efetuar a pintura das janelas e portas de ferro para evitar ferrugens;

Substituir a correia gasta do motor antes do seu rompimento;

FUMIO ARAKI 327


MANUTENÇÃO CORRETIVA :
A Manutenção Corretiva cuida de reparos, consertos, substituições e danos após os
acontecimentos . É a menos desejável e a mais onerosa e a sua incidência ocorre na
deficiência ou ausência das outras modalidades de manutenção.

Exemplos de Manutenção Corretiva :

Paralisação da caldeira para reparos e remoção de incrustação;

Reparos na rede de oxigênio isolando e interrompendo um trecho entre registros com


remanejamento de pacientes ;

Interditar a máquina lavadora para substituir uma correia do motor que rompeu por
desgaste;

FUMIO ARAKI 328


Brasil: ~ 80% corretiva e 20%
preventiva ( previsão
estimativa)

FUMIO ARAKI 329


PERIGOS ESCONDIDOS NOS FORROS

FUMIO ARAKI 330


PERIGOS ESCONDIDOS NOS FORROS

Fiações Elétricas
expostas

Tubulações
Oxidadas

Ar condicionado no forro

FUMIO ARAKI 331


PERIGOS ESCONDIDOS NOS FORROS

Fan coil de teto :


Agua empoçada na
bandeja .
Proliferação de
fungos e bactérias

FUMIO ARAKI 332


Perigos Escondidos nos forros

Condensação do duto de ar condicionado – Forro da Sala da Ressonância Magnética

FUMIO ARAKI 333


Perigos Escondidos nos forros

Condensação do duto de ar condicionado – Ressonância Magnética

FUMIO ARAKI 334


Perigos Escondidos nos forros

FUMIO ARAKI 335


Perigos Escondidos nos forros

FUMIO ARAKI 336


Perigos Escondidos nos forros

FUMIO ARAKI 337


“IMPORTANTE”
IDENTIFICAÇAO DAS INSTALAÇÕES PARA FACILITAR A MANUTENÇÃO

FUMIO ARAKI 338


FALTA DE MANUTENÇÃO e DE NORMAS
PROCESSOS INADEQUADOS

CONSEQÊNCIAS E RISCOS

FUMIO ARAKI 339


Consequências da falta de Manutenção e de Normas
Madeira Energia exposta

FUMIO ARAKI 340


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Madeira

Quadro Elétrico
Quadro de Força sem identificação
FUMIO ARAKI 341
Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Improvisações

Poeira

Quadro Elétrico

FUMIO ARAKI 342


Consequências da falta de Manutenção e de Normas
Parede de Azulejo Aparelho de Janela (ar condicionado)

Janela de Ferro

Pisos paviflex

Sala Cirúrgica

FUMIO ARAKI 343


Consequências da falta de Manutenção e de Normas
Aparelho de Janela, com vedação com durepox

Caixilho de ferro

Azulejo

Gases Medicinais
aparentes e sem
proteção
SALA CIRÚRGICA

FUMIO ARAKI 344


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Piso

ARSENAL - CME

FUMIO ARAKI 345


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Azulejos

Suportes de soro
com ferrugens

Sala Cirúrgica

FUMIO ARAKI 346


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Ar Condicionado :
- limpeza e troca de
filtros?
- Sistema adequado?

Sala Cirúrgica

FUMIO ARAKI 347


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Lâmpadas
queimadas e
ferrugens

Foco da Sala de Cirurgia

FUMIO ARAKI 348


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Ar Condicionado:
- Sistema adequado?
- Limpeza e Troca de
Filtros?

Sala Cirúrgica

FUMIO ARAKI 349


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Base de madeira improvisada do Foco Cirúrgico no teto

FUMIO ARAKI 350


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Parte superior do foco cirúrgico com poeira, sem manutenção e limpeza


OBS.: Essa limpeza deve ser feita pela engenharia clínica e não pela higiene hospitalar
por se tratar de equipamento elétrico.

FUMIO ARAKI 351


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Base da mesa cirúrgica com ferrugem

FUMIO ARAKI 352


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

“Improvisações”

FUMIO ARAKI 353


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

MICROSCOPIOS NIKON :
Inoperantes e abandonados por
falta de manutenção, lâmpadas
e fusíveis

FUMIO ARAKI 354


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

INCUBADORA INOPERANTE POR FALTA DE MANUTENÇÃO

FUMIO ARAKI 355


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

Teias de Aranha

Poeira

AUTOCLAVE NOVA SEM USO

FUMIO ARAKI 356


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

RAIO X :
INOPERANTE
POR FALTA DE
MANUTENÇÃO E
PEÇAS

FUMIO ARAKI 357


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

RAIO X :
INOPERANTE POR
FALTA DE TUBO

FUMIO ARAKI 358


Consequências da falta de Manutenção e de Normas

PÉSSIMO ESTADO
DE
CONSERVAÇÃO E
LIMPEZA

Mesa de RX

FUMIO ARAKI 359


Procedimento Operacional Padrão (POP') :

É uma descrição detalhada de todas as


operações necessárias para a realização de uma
tarefa, ou seja, é um roteiro padronizado para
realizar uma atividade.

(Instrumento gerencial da área da qualidade)


(Fonte: wilkipédia)

FUMIO ARAKI 360


ITENS DO POP:
• Procedimentos de segurança para realizar a atividade

• A seleção e uso adequado de recursos e ferramentas

• Condições para assegurar a repetição do desempenho


dentro das variações previstas ao longo do tempo

(Fonte: wilkipédia)

FUMIO ARAKI 361


Os principais passos para se elaborar um POP, são :
1. Nome do POP (nome da atividade/processo a ser trabalhado)
2. Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua atual existência e
importância)
3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados
quando alguém for usar ou seguir o POP ? Podem ser Manuais, outros POP’s, Códigos, etc)
4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Ambiente ou Setor ao qual o POP é
destinado)
5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de todas : DT = Diretor
Técnico ; MQ = Manual da Qualidade, etc)
6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis.
Há um detalhe muito importante. Executante é uma coisa, responsável é outra. Pode
acontecer que o executante seja a mesma pessoa responsável, mas nem sempre isso
acontece.
7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele pode ser agregado
nessa etapa.
8. Informar o local de guarda do documento ; aonde ele vai ficar guardado e o responsável
pela guarda e atualização.
9. Informar freqüência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses )
10. Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel)
11. Gestor do POP (Quem o elaborou)
12. Responsável por ele.
(Fonte: wilkipédia)
FUMIO ARAKI 362
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)
363
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)
364
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)
365
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)
366
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. ar condiconado de janela)
367
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )
368
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )
369
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )
370
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )
371
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Gases Medicinais )
372
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
373
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
374
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
375
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
376
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
377
FUMIO ARAKI
Modelo - POP ( Manut. Geradores )
378
FUMIO ARAKI
SOFTWARE
DE
MANUTENÇÃO HOSPITALAR

FUMIO ARAKI 379


SOFTWARE DE MANUTENÇÃO

* Gerenciar e planejar a manutenção hospitalar para


um nível de excelência.

*Principais resultados da manutenção hospitalar:


- Otimização de Custos;
- Garantia de Segurança (para funcionários e pacientes);
- Geração de Informações (históricos, relatórios, indicadores de
desempenho, etc);
- Procedimentos para Execução dos Serviços de Manutenção de
equipamentos cirúrgicos, geradores e de utilidades.
(FONTE: ENGEMAN)

FUMIO ARAKI 380


Software de Manutenção - Automação

Central de controle e monitoramento de utilidades


Fonte: Manusis da Wert

FUMIO ARAKI 381


Software de Manutenção
MODELO DE
RELATÓRIOS

) Fonte: Manusis da Wert


FUMIO ARAKI 382
Software de Manutenção
MODELO DE
RELATORIOS

Fonte: Manusis da Wert


FUMIO ARAKI 383
Software de Manutenção
MODELO DE
RELATORIO

FUMIO ARAKI Fonte: Manusis da Wert 384


Software de Manutenção

MODELO DE
RELATORIO

FUMIO ARAKI Fonte: Manusis da Wert 385


Software de Manutenção

MODELO DE
RELATORIO

Fonte: Manusis da Wert


FUMIO ARAKI 386
Software de Manutenção

Fonte: Manusis da Wert


FUMIO ARAKI 387
Fonte: Manusis da Wert
FUMIO ARAKI 388
Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 389


Cronograma de Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 390


Ordem de Serviço

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 391


Status da Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


FUMIO ARAKI 392
Monitoramento de Temperatura e Umidade

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 393


Gráfico do Monitoramento de Temperatura e Umidade

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


FUMIO ARAKI 394
Cadastro do Equipamento/Patrimônio

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net


FUMIO ARAKI
Ficha/Histórico do Equipamento/Patrimônio

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 396


Planos de Manutenção

Fonte: Globalthings Effort | www.globalthings.net

FUMIO ARAKI 397


FUMIO ARAKI 398
FUMIO ARAKI 399
FUMIO ARAKI 400
FUMIO ARAKI 401
ALGUMAS EMPRESAS DE SOFTWARE DE GESTÃO HOSPITALAR

1) GLOBALTHINGS EFFORT
www.globalthings.net
(11) 4280 0802
( 81) 99675 0021

2) MANUSIS 4.0
(41) 3013 9444
(41) 99642 9907

3) GENESIS 4.0
( 19) 98311 8453 e-mail: joao@genesisz.net
http://Genesisz.net

FUMIO ARAKI 402


CUSTO DE MANUTENÇÃO:
. Mão de Obra : a média aproximada é de 1 funcionário de
manutenção para cada 10 leitos.

. Materiais : conforme as quantidades de ordens de serviços. Para isso


há necessidade de manter o almoxarifado de manutenção com a
máxima organização.

. Controles por Centros de Custos: possibilita controlar mensalmente


as despesas de manutenção de todos os departamentos do hospital.

. Custo de Manutenção dos procedimentos hospitalares : através de


levantamentos e cálculos das instalações e dos equipamentos
envolvidos, tais como: elétrica, água, ar condicionado, equipamentos
médico-hospitalares, depreciações, etc.

FUMIO ARAKI 403


CONTROLE DE DESPESA DE MANUTENÇÃO POR CENTRO DE CUSTO
(MODELO)

FUMIO ARAKI 404


DESPESA MENSAL TOTAL DE MANUTENÇÃO POR CENTRO DE CUSTO
(MODELO)

FUMIO ARAKI 405


CONTROLE DE CONSUMO DE UTILIDADES:

• Água, energia elétrica, gases medicinais, telefonia,


óleo combustível, etc... podem ser controlados e
monitorados mensalmente pelo número de
paciente-dia .

• Este controle é de suma importância pois permite


detectar facilmente qualquer excesso de consumo
ou outras anomalias que ocorrerem.

FUMIO ARAKI 406


(modelo)... Controle de Utilidades - Ano:-------

FUMIO ARAKI 407


CONSUMO SABESP

45.000,00

40.000,00

35.000,00
CONSUMO MENSAL - M3

30.000,00

25.000,00

20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

MESES

FUMIO ARAKI 408


Consumo Eletropaulo

45.000,00

40.000,00

35.000,00
Consumo Mensal - KWH

30.000,00

25.000,00

20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

Meses

FUMIO ARAKI 409


Consumo Comgás

25.000,00

20.000,00
Consumo Mensal - m3

15.000,00

10.000,00

5.000,00

0,00

Meses

FUMIO ARAKI 410


Manutenção Predial Hospitalar :Panorama geral
“Normalmente ,os hospitais contratam um ou mais profissionais com formação
em engenharia, arquitetura ou tecnologia para atuarem como gestores de
manutenção predial. Não consta na grade curricular das faculdades de
engenharia ou de arquitetura, o curso de engenharia e manutenção hospitalar.
Tudo que o aluno aprende durante a sua formação acadêmica, serve apenas
como ferramenta básica para o inicio de carreira no cenário hospitalar, que tem
as suas inúmeras particularidades e exigências extremamentes específicas,
dada a sua diversidade no âmbito operacional.”

“Num EAS, tudo que se refere à manutenção predial e instalações, deve


caminhar na mais perfeita ordem: da conservação da edificação às instalações
pertinentes como pintura, elétrica,hidráulica, ar condicionado, gases medicinais,
geradores, no-breaks, elevadores, monta cargas, centrais de alarmes, câmeras
de vigilância, etc... Sem isso, é impossível a prestação de atendimento
assistencial, digno e seguro, que nada mais é o “core business “ de todo EAS. “
FUMIO ARAKI 411
Manutenção Predial Hospitalar :Panorama geral
“No entanto, na maioria das instituições de saúde, há falta de definição clara das
atribuições legais desse profissional que exerce a função de gestor de engenharia e
manutenção hospitalar. Independentemente de sua formação, ele acaba assumindo a
responsabilidade de todas as modalidades de engenharia e de arquitetura, ou seja:
projetos, estrutura, construção civil, elétrica, eletrônica, automações, hidráulica,
mecânica, gases medicinais, química, etc.. mesmo sem ter o conhecimento suficiente para
todas essas atribuições. Esse fato é muito preocupante pois, num eventual incidente ou
acidente grave poderá ser envolvido juridicamente como o responsável técnico perante a
instituição e a promotoria pública.”

“A melhor estratégia é de terceirizar as atividades que não são atividades fins hospitalares
através de contratos formais e com transferência de responsabilidade técnica”, tais como:
- manutenções de: grupos geradores, autoclaves, elevadores, centrais de gases
medicinais, equipamentos de imagens, cabine primária e subestações elétricas,
automações, centrais de ar condicionado, etc.
- projetos de: arquitetura e instalações, cálculo estrutural, proteção contra incêndio,
etc..
- Obras e reformas, treinamento de brigadas contra incêndio, etc..
- Cabe ao gestor gerenciar e fiscalizar os serviços que forem terceirizados.
FUMIO ARAKI 412
DIMENSIONAMENTO : RECURSOS FÍSICOS E HUMANOS

Para um bom planejamento e uma boa organização do serviço de


manutenção hospitalar, devemos analisar os seguintes e importantes
fatores:

- Área Física necessária para o setor de Manutenção.

- Recursos Humanos necessários.

- Equipamentos e Ferramentas adequados.

- Estoques de peças sobressalentes e de material de consumo.

FUMIO ARAKI 413


AS BUILT
• Na prática, devido às constantes mudanças com obras e
reformas, é muito difícil encontrarmos uma instituição
hospitalar com todas as plantas de arquitetura e de
instalações atualizadas.

• Na medida do possível, é muito importante manter as


plantas e desenhos, o mais atualizado possível. Isso
facilitará muito o trabalho da Manutenção, por exemplo,
num conserto de vazamento de água, ou numa
necessidade de desligamento elétrico de um
determinado setor do hospital.
FUMIO ARAKI 414
ÁREA FÍSICA
Para hospitais de pequeno porte (até 50 leitos), deve ser prevista uma oficina com área
mínima de 20,00 m2.
Para hospitais de maior porte (mais de 50 leitos), podemos calcular a área mínima
necessária para manutenção, multiplicando o número de leitos por 0,50 m².

Exemplos:
1)- Hospital de 40 leitos:
“Área de manutenção = 20,00 m2 no mínimo.

2)- Hospital de 100 leitos:


100 leitos X 0,50 m2 = 50,00 m2 (Área de manutenção)

3)- Hospital de 800 leitos:


800 leitos X 0,50 m2 = 400,00 m2 (Área de manutenção)

• OBS- as áreas devem ser bem distribuídas e organizadas por modalidade :


elétrica,hidráulica, mecânica, marcenaria, pintura, civil, etc...
FUMIO ARAKI 415
RECURSOS HUMANOS
A equipe ideal de um serviço de Manutenção Hospitalar depende dos
seguintes fatores inerentes à Instituição: do seu porte, da sua
complexidade e da sua especialidade. Quanto mais sofisticada a
instituição, maior a necessidade de especialidades e profissionais
habilitados.

Deve haver pessoal suficiente para atender satisfatoriamente as


necessidades do hospital porém, sem excesso de mão de obra de forma a
não ocorrer ociosidades. O Hospital funciona 24 horas/dia em todos os
dias do ano, portanto, é imprescindível prever na estruturação de equipe,
plantonistas treinados e habilitados para atender as situações de
emergências como: falha de um gerador, vazamentos, problema na
autoclave, principio de incêndio, quebra de um compressor, etc....

Para quantificarmos o número de homens-hora necessário para um


trabalho normal de manutenção devemos elaborar um programa de
revisão periódica planejado para o ano todo. Dividindo esse total de
homens-hora pelo número de meses e de horas de trabalho do ano,
obtemos a quantidade de pessoal necessária.
FUMIO ARAKI 416
RECURSOS HUMANOS
- Deve ser elaborado o organograma da equipe de manutenção definindo de
forma clara a cadeia de comando.
- Um encarregado geral e um sub encarregado para substituições nas folgas
e férias.
- Em cada modalidade deve ter um líder para distribuir e fiscalizar as tarefas.
- Deve ter um ou mais colaboradores administrativos para controlar toda a
parte burocrática: ordem de serviço, solicitação de compras, atas de
reuniões, controles de despesas, controle de produção, controle de
consumos,etc.
- Um almoxarife de manutenção para controlar os pedidos de compras e
recebimentos dos materiais e atuar no controle de despesas e de
consumos juntamente com o administrativo do setor de manutenção.
- Conforme a dimensão da instituição, o ideal é que tenham mais gestores
especializados nas áreas da engenharia e manutenção consideradas
críticas como: elétrica, eletrônica, biomédica, civil, mecânica e
mecatrônica. FUMIO ARAKI 417
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
O Serviço de Manutenção Hospitalar pode ser estruturado de 3
maneiras:

Por Pessoal Próprio

Por Terceirização

Por Equipe Mista : equipe própria para serviços rotineiros e


equipe terceirizada para serviços específicos ou especializados.

Para cada caso existem as vantagens e desvantagens que devem


ser analisadas cuidadosamente em função da necessidade e das
características do hospital.
FUMIO ARAKI 418
O Serviço de Manutenção, normalmente está atrelada à Diretoria Administrativa
do hospital e sua estrutura básica engloba as seguintes atividades:

1)- Planejamento, Programação e Controle : exercida pela equipe de Controle


Administrativo e Chefia.

2)- Supervisão e Execução dos Serviços : exercida pela equipe de mão de obra
treinada e qualificada para as diversas categorias de serviços.

3)- Manutenção Predial - compreende as seguintes modalidades de serviços:

➢ ALVENARIA : serviços de pedreiros em geral.

➢ PINTURA : paredes, forros, caixilhos, equipamentos, etc.

➢ ELÉTRICA : cabine primária, rede elétrica, iluminação, etc.


FUMIO ARAKI 419
➢ HIDRÁULICA : água quente e fria, esgoto, caixas dágua, águas pluviais, bombas, etc

➢ CALDEIRAS : vapor, válvulas, tratamento de água de caldeiras etc.

➢ MECÂNICA : máquinas de lavanderia, equipamentos de cozinha, camas, macas, mesas


cirúrgicas, carrinhos, etc.

➢ SERRALHERIA : esquadrias de ferro e alumínio, solda, persianas, portas corta-fogo, etc.

➢ AR CONDICIONADO E REFRIGERAÇÃO : ar condicionado central, aparelhos de janela,


geladeira, bebedouro, câmara frigorífica, etc.

➢ MARCENARIA : móveis, portas, fechaduras, balcões, prateleiras, etc.

➢ TAPEÇARIA : móveis estofados, poltronas, divãs, etc.

➢ TELEFONIA : pabx (normalmente esses serviços são executados por eletricistas


especializados).
FUMIO ARAKI 420
Manutenção de Equipamentos Médicos
ENGENHARIA BIOMÉDICA / CLÍNICA
Exercida por equipe de engenheiros e técnicos com formação em eletrônica e mecânica
de precisão. É impraticável a equipe interna de manutenção dar suporte a todos os
equipamentos do hospital. Para equipamentos de maior complexidade eletrônica o
hospital necessita de serviços terceirizados através de contratos de manutenção
geralmente feitas com os próprios fabricantes desses equipamentos.

Relação de alguns equipamentos existentes em um hospital:


1)- Acelerador Linear
2)- Analisador de função pulmonar
3)- Analisador de oxigênio
4)- Analisador sanguíneo
5)- Aspirador cirúrgico
6)- Aspiradores (emergência e traqueal)
7)- Autoclave
FUMIO ARAKI 421
• 8)- Balança analítica 26)- Destilador 48)- Marcapasso
• 9)- Balança eletrônica 27)- Ecógrafo 49)- Mesa cirúrgica
28)- Eletrocardiógrafo 50)- Microscópio analítico
• 10)- Balança infantil
29)- Eletroencefalógrafo 51)- Microscópio cirúrgico
• 11)- Balão intra-aórtico 30)- Eletromiógrafo 52)- Monitor de ECG
• 12)- Berço aquecido 31)- Endoscópio 53)- Monitores de pressão e de oxigênio
32)- Equipamento de hemodiálise 54)- Negatoscópio
• 13)- Bicicleta ergométrica
33)- Equipamento de raio-x 55)- Oftalmoscópio
• 14)- Bisturi elétrico 56)- Oxímetro
34)- Equipamento de vídeo
• 15)- Bomba de cobalto 57)- Processadora de filme de raio-x
35)- Equipamento de Ultra-som
58)- Projetor de slides
• 16)- Bomba de infusão 36)- Esfigmomanômetros
59)- Refratômetro
• 17)- Bomba de vácuo 37)- Espectrofotômetro 60)- Ressonância nuclear magnética
38)- Esterilizadores a gás 61)- Retinoscópio
• 18)- Cama elétrica
39)- Esterilizadores a vapor 62)- Serra de gesso
• 19)- Caneta de alta rotação 63)- Tomógrafo
40)- Estufa
• 20)- Capinógrafo 41)- Foco central 64)- Tonômetro
42)- Foco auxiliar 65)- Umidificadores
• 21)- Carro de anestesia
43)- Gama câmara 66)- Unidade de autotransfusão
• 22)- Central de gases 44)- Incubadora 67)- Unidade de ondas curtas
• 23)- Centrífuga 45)- Lâmpada cirúrgica 68)- Unidades de anestesia
46)- Laser cirúrgico 69)- Ventilador para terapia
• 24)- Compressor para inalação
47)- Litotriptor 70)- Ventiladores anestésicos
• 25)- Desfibrilador FUMIO ARAKI 422
RESPONSABILIDADES DA MANUTENÇÃO FRENTE AO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR :

ALGUNS EXEMPLOS DE AÇÕES IMPORTANTES:

. CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COMO AUTOCLAVES, ESTUFAS,


RESPIRADORES, ETC...
. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS DE AR CONDICIONADO CENTRAL :
TROCA DE FILTROS; LIMPEZAS DAS SERPENTINAS, CASAS DE MÁQUINAS, DUTOS
E EXAUSTORES. ANALISE PERIODICA DA QUALIDADE DO AR.
. TESTES OPERACIONAIS NOS EQUIPAMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO : PRESSÃO,
TEMPERATURA, VÁCUO, TERMOSTATO, TIMER E QUALIDADE DO VAPOR.
. LIMPEZA DOS RESERVATÓRIOS DE ÁGUA : ANÁLISE BACTERIOLÓGICA
PERIODICAMENTE.
. MANUTENÇÃO E LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE SETORES
CRÍTICOS : FOCOS CIRÚRGICOS; MESAS CIRÚRGICAS; REDES DE OXIGÉNIO,
VÁCUO, AR-COMPRIMIDO E GASES ANESTÉSICOS; LUMINÁRIAS, ETC...
. OUTROS.
FUMIO ARAKI 423
ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Conforme visto anteriormente, se o Serviço de Manutenção não for
eficiente, é impossível o Hospital oferecer um elevado padrão de
atendimento ao paciente mesmo que tenha equipes médicas e de
enfermagem do mais alto nível.

Por sua vez, para obtermos um bom desempenho do Serviço de


Manutenção, há necessidade que haja entrosamento com todos os setores
do Hospital, pois todos eles necessitam de assistência técnica.

Há necessidade de colaboração desses setores para uma programação


adequada do trabalho a ser realizado pelo Serviço de Manutenção.

FUMIO ARAKI 424


ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Dentre diversos requisitos necessários para o perfeito
entrosamento entre a manutenção e os diversos setores de um
Hospital, destacamos como um dos principais, a necessidade
de um bom sistema de comunicação, que permite o fluxo de
informações sobre os serviços requisitados para o Setor de
Controle da Manutenção através de solicitações padronizadas
e denominadas de Ordens de Serviços ( OS ), ou Solicitação
de Serviço de Manutenção ( SSM ), ou Pedido de Conserto (
PC ), etc.
Esse fluxo, pode ser feito via sistema informatizado, ou via
manual através de impressos próprios.
FUMIO ARAKI 425
ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Para que ocorra o funcionamento ordenado do serviço de
manutenção, devemos ter:

➢ Plantas atualizadas de todo o Hospital ( As Built) .

➢Inventário e cadastramento de máquinas, equipamentos e


instalações.

➢ Manuais de Operação e Manutenção fornecidos pelos fabricantes.

➢Fichas de controle de cada funcionário da Manutenção.

➢ Fichas de estoque para o controle de ferramentas e materiais.


FUMIO ARAKI 426
ROTINAS DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO
Os equipamentos devem possuir registros com todos os
seus dados: nome, número, data de compra, valor pago,
nome do fabricante, modelo, localização, etc..

Além desses dados devem ser registrados os históricos


relativos ao trabalho de manutenção do equipamento
como : data da manutenção efetuada, descrição da peça
substituída, reparos executados, lubrificação, custo, etc..

Com esses dados atualizados, o Administrador Hospitalar


tem condições de efetuar o cálculo do custo operacional
do equipamento para tomada de decisões quanto ao seu
conserto ou reposição.
FUMIO ARAKI 427
Modelo de Registro de Equipamento
Nome do Equipamento: nº

Fabricante: Modelo: Série:

Valor pago: Data Instalação: Nº de Patrimônio:

Capacidade: Voltagem: Local instalado:

Manutenção:

DESCRIÇÃO MATERIAL MÃO DE OBRA


DATA
PEÇA

FUMIO ARAKI 428


PLANOS DE CONTINGÊNCIAS
Devemos ter os Planos de Contingências estabelecidos e
documentados em forma de POP’s - (Procedimento
Operacional Padrão) , para diversas situações críticas que
podem ocorrer num Hospital:

. Falta de Energia Elétrica e de Água.


. Falta de Gases Medicinais.
. Falta de Óleo Diesel para os geradores.
. Falhas dos Geradores.
. Rompimentos de tubulações hidráulicas e de esgoto.
. Outros......
FUMIO ARAKI 429
TERCEIRIZAÇÃO:
Cada vez mais, os hospitais tendem a alocar determinados serviços a firmas
especializadas mediante contrato. Em princípio procura-se alocar
atividades - meio a terceiros para que o hospital possa se concentrar em
suas atividades - fim .

A terceirização é recomendável para serviços :


- especializados
- bem definidos, programáveis e controláveis

- que não interfiram no desempenho da Instituição

- de complementação

Exemplos: jardinagem, obras e reformas, pintura e limpeza de fachadas,


segurança patrimonial, impermeabilização, outros....
FUMIO ARAKI 430
TERCEIRIZAÇÃO:
Na decisão entre terceirizar ou ter equipe própria de manutenção, devem ser analisadas
entre outros fatores, os diferentes custos indiretos que oneram o hospital:
- exame médico admissional,
- aviso prévio indenizado
- periódico e demissional
- horas extras
- insalubridade - vale transporte
- exames laboratoriais - uniforme
- treinamento
- seguro - saúde
- antecipação salarial
- vale refeição - creche
- concessão de vales
- cesta básica
-Estacionamento
-custos de afastamentos - custos advocatícios
- outros
( férias, gravidez, doença )
FUMIO ARAKI 431
TERCEIRIZAÇÃO:
Em geral, a terceirização de manutenção é indicada para os seguintes equipamentos:

- elevadores e monta cargas - bombas de vácuo

- caldeiras - compressores

- ar condicionado e refrigeração - autoclaves

- máquinas de lavanderia - tratamento de água

- equipamentos de cozinha - ventilação / exaustão/ coifas

- geradores - PABX

- TV por assinatura - veículos e ambulâncias

- câmeras de segurança - centrais de alarme

- equipamentos de informática - equipamentos médicos

- outros....
FUMIO ARAKI 432
TERCEIRIZAÇÃO:
Vantagens:

- transferência de responsabilidade

- maior eficácia e flexibilidade

- evita formação de equipes próprias grandes e diversificadas

- evita problemas com leis trabalhistas

- permite ter equipe e equipamentos especializados

- permite a substituição imediata de funcionários inadequados

- facilidade de administrar melhor em situações de acúmulo de serviços

FUMIO ARAKI 433


TERCEIRIZAÇÃO:
Desvantagens:

- pessoal desconhecido e estranho no hospital

- rotatividade maior de pessoal

- exige maior controle e treinamento

- existe a possibilidade de falta de disponibilidade imediata de


pessoal

- carência de vínculos

FUMIO ARAKI 434


CONTRATOS
Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressar
em cláusulas que definam os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em
conformidade com os termos da proposta a que se vinculam. São cláusulas necessárias em
todo contrato as que estabeleçam:

1) O objeto e seus elementos característicos;


2) O regime de execução ou a forma de fornecimento;
3) O preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento
de preços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a
do efetivo pagamento;
4) Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de
recebimento definitivo, conforme o caso;
5)- As garantias oferecidas para assegurar sua plena execução;
6)- Os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas;
7)- Os casos de recisão;
8)- A legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
9)- A obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas.

FUMIO ARAKI 435


MODELO DE CONTRATO

Terceirização de Manutenção do Sistema


de Ar condicionado e Refrigeração

FUMIO ARAKI 436


CONTRATO MODELO
I) INTRODUÇÃO:
Objetivo: definir e estabelecer critérios para contratação de serviços terceirizados de manutenção preventiva e corretiva das instalações
e equipamentos de refrigeração e ar condicionado de um hospital

II) CONSIDERAÇÕES:
Toda contratação será efetuada por meio de licitações públicas e com duração prevista para 5 (cinco) anos.
A equipe mínima necessária para a realização dos trabalhos deverá ser dimensionada em função da quantidade de equipamentos,
volume de instalações existentes e planilhas de rotinas dos serviços estabelecidos. Essa equipe deverá oferecer suporte técnico para
24 horas ininterruptas de manutenção e operação das instalações e equipamentos.

III) CLASSIFICAÇÃO DE APARELHOS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DE REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO.

- Geladeira e freezer
- Bebedouro
- Câmara Frigorífica
- Aparelho de Ar condicionado de Janela
- Air-Split
- Self-Contained - Ar/Água
- Fan-Coil

FUMIO ARAKI 437


CONTRATO MODELO
IV) SERVIÇOS:

Os serviços serão executados, conforme as seguintes


periodicidades:
Mensal = M
Bimestral = B
Trimestral = T
Semestral = S
Anual = A

A Contratada deve entregar mensalmente à Contratante juntamente


com a Nota Fiscal Fatura, o relatório dos serviços executados item a item.

FUMIO ARAKI 438


FUMIO ARAKI 439
lV-2) BEBEDOURO

Item Descrição dos Serviços Periodicidade

1 Rotina de manutenção preventiva nos resfriadores de água. M

2 Verificar funcionamento da tubulação primária e secundária. M

3 Verificar funcionamento de registros de distribuição de água gelada M


potável.

4 Corrigir pontos de corrosão das tubulações com tinta anticorrosiva e de M


acabamento.

FUMIO ARAKI 440


lV-3 CÂMARA FIGORÍFICA

Item Descrição dos Serviços Periodicidade

1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M


2 Verificar nível de óleo (se possível). M
3 Efetuar limpeza dos condensadores. T
4 Efetuar limpeza dos evaporadores. A
5 Verificar estado alinhamento das correias – se existir. M
6 Lubrificar os mancais dos motores. T
7 Efetuar limpeza dos rotores dos ventiladores. M
8 Efetuar limpeza geral do equipamento. M
9 Verificar isolamento das tubulações. M
10 Verificar existência de vazamentos de freon. T
11 Verificar líquido (borbulha/sujeira/umidade). M
12 Verificar superaquecimento da válvula de expansão. M
13 Eliminar pontos de ferrugem. T
FUMIO ARAKI 441
lV-3) CÂMARA FRIGORÍFICA

14 Verificar e anotar pressões de alta/baixa/óleo. T

15 Reapertar parafusos dos mancais e suportes. T

16 Verificar aperto normal dos cabeçotes dos compressores. A

17 Efetuar limpeza do dreno da bandeja água condensada, de gelo. M

18 Verificar fixação, alinhamento da polia do motor compressor. M

19 Verificar filtro secador da linha de líquido refrigerante. M

20 Verificar e anotar temperatura da câmara e do ar exterior. M

21 Conferir regulagem do termostato de controle de temperatura. M

22 Verificar operação das válvulas solenóide. S


23 Efetuar leitura de superaquecimento. A
24 Analisar o estado do óleo dos compressores. A

25 Verificar e anotar tensões, desbalanceamento entre fases motores, M


compressores.

FUMIO ARAKI 442


IV-3) CÂMARA FRIGORÍFICA

26 Verificar e anotar correntes, desbalanceamento entre fases motores, M


compressores.
27 Medir/anotar isolamentos dos motocompressores (se existir). S

28 Medir e anotar isolamento dos motores. S


29 Verificar botoeiras, interruptores, Lâmpadas e fusíveis. M

30 Efetuar reaperto dos terminais, parafusos e molas. M

31 Verificar atuação dos reles térmicos. A


32 Efetuar limpeza interna do quadro de comando. M

33 Verificar aquecimento dos motores. M


34 Verificar estado das superfícies de contato das contatoras. A

35 Verificar aperto dos fusíveis e se são adequados. M

36 Verificar funcionamento resistência de aquecimento do carter. M

37 Verificar degelo automático (se existir). M


38 Preencher a folha de leitura e analisá-la. M

FUMIO ARAKI 443


IV-4) APARELHO DE AR CONDICIONADO DE JANELA
Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Efetuar limpeza do condensador. A
3 Efetuar limpeza do evaporador. A
4 Eliminar pontos de ferrugem. A
5 Efetuar limpeza do painel frontal. M
6 Efetuar limpeza do filtro de ar. M
7 Verificar as grades de ventilação e exaustão. M
8 Verificar atuação da chave seletora. M
9 Verificar atuação do termostato. M
10 Verificar atuação da válvula reversora de ciclo de refrigeração (se existir). M
11 Medir e anotar tensão elétrica de alimentação. M
12 Medir e anotar corrente elétrica do ventilador e compressor. M
13 Medir e anotar a temperatura do ar no insuflamento, retorno, ambiente exterior T
14 Verificar resistência de isolamento do motor e compressor. A
15 Verificar estado da fiação. A
16 Verificar o protetor térmico do compressor. A
17 Verificar isolamento interno. A
18 Limpar bandeja de condensação de dreno. A

FUMIO ARAKI 444


lV-5) AIR SPLIT
Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Efetuar limpeza do condensador. A
3 Efetuar limpeza do evaporador. A
4 Eliminar pontos de ferrugem. A
5 Efetuar limpeza do painel frontal. M
6 Efetuar limpeza do filtro de ar. M
7 Verificar as grades de ventilação e exaustão. M
8 Verificar atuação da chave seletora. M
9 Verificar atuação do termostato. M
10 Verificar atuação da válvula reversora de ciclo de refrigeração (se existir). M
11 Medir e anotar tensão elétrica de alimentação. M
12 Medir e anotar corrente elétrica do ventilador e compressor. M
13 Medir e anotar a temperatura do ar no insuflamento, retorno, ambiente e T
exterior.
14 Verificar resistência de isolamento do motor e compressor. A
15 Verificar estado da fiação. A
16 Verificar o protetor térmico do compressor. A
17 Verificar isolamento interno. A
18 Limpar bandeja de condensação de dreno. A
FUMIO ARAKI 445
IV-6) FAN-COIL
Item Descrição dos Serviços Periodicidade
1 Verificar existência de ruídos e vibrações anormais. M
2 Lavar serpentina. S
3 Verificar estado/alinhamento das correias do ventilador. M
4 Lubrificar mancais e rolamentos. T
5 Verificar acoplamentos - se existirem. M
6 Efetuar limpeza dos rotores. M
7 Efetuar limpeza geral do equipamento. M
8 Verificar isolamento térmico do gabinete, dutos, tubulações e válvulas. M
9 Eliminar pontos de ferrugem. T
10 Corrigir tampas soltas e vedação do gabinete. M
11 Reapertar parafusos dos mancais e suportes. T
12 Verificar temp./pressão de entrada/saída de água gelada (se possível). T
13 Verificar temp./pressão de entrada/saída de água quente (se possível). T
14 Eliminar vazamentos nos registros e válvulas. M
15 Manobrar cada registro e válvula do princípio ao fim do curso, voltando-a a S
posição original.
16 Inspecionar filtros de ar. M
FUMIO ARAKI 446
FUMIO ARAKI 447
FUMIO ARAKI 448
FUMIO ARAKI 449
FUMIO ARAKI 450
FUMIO ARAKI 451
FUMIO ARAKI 452
FUMIO ARAKI 453
FUMIO ARAKI 454
FUMIO ARAKI 455
FUMIO ARAKI 456
FUMIO ARAKI 457
FUMIO ARAKI 458
FUMIO ARAKI 459
FUMIO ARAKI 460
Contrato Modelo

OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA

Programar com antecedência e submeter à aprovação da contratante, todos os serviços


que impliquem em interdições de áreas ou setores críticos do hospital.

Serviços que impliquem na necessidade de trocas de peças extra contratuais devem ser
previamente submetidas à aprovação da contratante.

As peças substituídas devem ser entregues à contratante imediatamente após


o término dos serviços ou montagens.

Encaminhar à contratante, relatórios mensais dos serviços executados


juntamente com as notas fiscais.

FUMIO ARAKI 461



FUMIO ARAKI 462
CLÁUSULAS CONTRATUAIS:

- De multas
- De retenção de pagamentos
- De substituição imediata de funcionários com posturas
inadequadas
- De responsabilidade técnica : ART
- De qualidade
- De rescisão
- Outros....

FUMIO ARAKI 463


DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA,
ENGENHARIA E MANUTENÇÃO
HOSPITALAR

ROTINA DE SERVIÇOS

FUMIO ARAKI 464


Dicas importantes:
1- Sugira à sua diretoria, e monte uma Comissão de Assuntos Técnicos: “Comissão de Obras”, ou
“Comissão Operacional”, ou “Comissão Técnica”,etc..
2- Defina quem será o coordenador e a secretária da Comissão para elaborar as atas das reuniões.
3- Estabeleça a periodicidade de reuniões, semanal, quinzenal, ou mensal.
4- Convém que sejam membros integrantes da Comissão, gestores das áreas de : Engenharia e
Manutenção, Enfermagem, Educação Continuada, SCIH, Administrativa e Financeira. E conforme
a pauta da reunião, convidar ou convocar, a participação dos gestores das áreas envolvidas.
5- A Comissão tem como atribuição, conduzir todos os assuntos operacionais da instituição
referentes a: Manutenção Hospitalar ( pendências, controles diversos, etc) , Arquitetura e
Engenharia ( estudos de novos projetos, acompanhamentos de obras e reformas, apresentação e
aprovação de propostas junto à diretoria, aprovações de projetos perante os órgãos públicos
pertinentes, Cotações e Contratações, etc...
6- As atas e documentos devem ser assinadas pelos participantes e sempre protocolados pelos
destinatários.
7- Organize todos os documentos, enviados e recebidos, de maneira a serem acessados com
facilidade e agilidade.
8- Dessa forma, todos os membros da comissão e os gestores envolvidos, estarão devidamente
embasados e respaldados, operacionalmente e documentalmente, diante de eventuais
sindicâncias ou auditorias. FUMIO ARAKI 465
Dicas importantes:
9- Conforme foi dito no início, todo hospital é uma eterna obra. Sempre ocorrem modificações e
encontram-se em constantes reformas. Para cada novo equipamento adquirido, normalmente há
necessidade de adaptações e modificações da planta física. É a Arquitetura e Engenharia Hospitalar que
normalmente conduz todo esse trabalho.
10- Podem ocorrer pequenas, médias e grandes modificações. Há necessidade que todas as modificações
atendam às exigências da RDC 50 e que sejam aprovadas pela vigilância sanitária. É preciso manter os
projetos sempre atualizados e aprovados pelos órgãos competentes como vigilância, prefeitura e
bombeiro.
“Sabemos que na prática, em função da tamanha velocidade e quantidade que as modificações
ocorrem, dificilmente as plantas se encontram atualizadas, aprovadas, e arquivadas, porém, é
necessário saber administrar a gravidade dessa não conformidade através de um plano de ações.”
11- Nas auditorias, por exemplo de um processo de certificação, ou de outros, há necessidade de
apresentar as plantas físicas atualizadas e aprovadas pelos órgãos competentes. Daí, a necessidade da
mais perfeita organização do depto de Engenharia e Manutenção numa instituição hospitalar.
12- Nas obras e reformas, convém sempre planejar as ações através do “cronograma físico e financeiro”,
que facilita o monitoramento de uma forma geral. O cronograma deve ser um documento integrante
de qualquer plano de ações.
13- O “Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva” deve ser elaborado para todo o hospital, tanto na
área predial, como em instalações e equipamentos médico hospitalares. Em qualquer interocorrência
que envolva a engenharia e manutenção, o Plano de Manutenção Preventiva e Corretiva, é a primeira
exigência de qualquer órgão fiscalizador.

FUMIO ARAKI 466


Dicas importantes:
14- O “Check List” atualizado deve fazer parte do Plano de Manutenção Hospitalar, tanto na parte predial como nas
instalações e equipamentos hospitalares. No Check List, devem constar claramente, as ações e suas
periodicidades conforme cada caso.
15- Cabe ao gestor de manutenção elaborar o fluxo da Ordem de Serviço de Manutenção, de maneira a atender
satisfatoriamente as necessidades do hospital.
16- Para cada Ordem de Serviço de Manutenção, devem ser apontados, a mão de obra e materiais gastos. Através
dessas informações serão elaborados os Controles de Despesas de Manutenção.
17- O “Almoxarifado de Manutenção” tem papel fundamental no Controle de Despesa de Manutenção, e deve estar
muito bem organizado, com os inventários em dia, para poder prestar as informações sobre os custos dos
materiais gastos de forma correta. Deve haver um controle rigoroso do “consumo médio de materiais” para
evitar grandes estoques e compras desnecessárias que impactam no fluxo de caixa do hospital.
18- Através do Controle de Despesa de Manutenção, é possível monitorar também, o custo da mão de obra,
checando a compatibilidade do tempo gasto para a realização dos serviços . O custo da mão de obra unitária
deve ser fornecido pelo RH, incluindo todas as despesas empregatícias legais. Se a mão de obra for terceirizada,
essas informações devem ser obtidas no Contrato de Terceirização.
19- É importante elaborar também o “Controle de Consumos de Utilidades” criando indicadores de consumo
próprio para poder conferir com os indicadores de mercado. Assim, podemos ter controles de consumos
mensais de água, energia elétrica, gases medicinais, gás de cozinha, telefonia, etc... controlados por “pacientes
dia” , por exemplo. Através dessas informações, será possível monitorar eventuais anomalias de consumo que
podem ocorrer. Caso haja necessidade de controlar consumos individuais de determinados serviços do hospital,
basta instalar medidores independentes nesses setores, como por exemplo, hidrômetros e medidores de energia
elétrica.

FUMIO ARAKI 467


Como gerenciar a Arquitetura, Engenharia e
Manutenção Hospitalar diante dos cenários
favoráveis e desfavoráveis dos hospitais ?

FUMIO ARAKI 468


Situações possíveis:

1) Nem sempre conseguimos realizar tudo que


julgamos ser o ideal e necessário por uma série de
motivos, mas sempre devemos realizar o máximo
que pudermos e da melhor forma.

2) Temos plenas condições de realizar tudo que é


necessário MESMO com restrições, usando o Bom
Senso.

OBS.: Em ambas as situações, há necessidade de profundo


conhecimento e domínio das normas.
FUMIO ARAKI 469
BIBLIOGRAFIAS

FUMIO ARAKI 470


• KARMAN, Jarbas. Manutenção e segurança hospitalar preditivas. 1ª ed. São Paulo. Estação Liberdade, 2011.
• BROSS, João Carlos. Compreendendo o Edifício da Saúde. 2ª.ed.Rio de Janeiro. Atheneus, 2013.
• BITENCOURT, Fabio; COSTEIRA,Elza. Arquitetura e Engenharia Hospitalar, Planejamento, projetos e perspectivas,
1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books, 2014.
• BICALHO, Flavio de C. A Arquitetura e a Engenharia no Controle de Infecções. 1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books,
2010.
• MEZZOMO, Augusto Antonio et al., Fundamentos da Humanização Hospitalar – Uma Visão Multiprofissional, 1ª
ed. Editora, 2003.
• MARIO VAZ FERRER FILHO. Arquitetura das Internações Hospitalares. 1ª ed. Rio de Janeiro. Rio Books, 2012.
• CALIL, Saide Jorge. Gerenciamento de Manutenção de Equipamentos Hospitalares. 1ª ed. São Paulo. Editora
Fundação Petrópolis Ltda, 1998.
• ALEXANDRE FERRELI SOUZA, CRISTINA, JOACY, JORGE. Gestão de Manutenção em Serviços de Saúde. 1ª ed. São
Paulo. Editora Blucher, 2010.
• ANA CAROLINA POTIER MENDES. Plano Diretor Físico Hospitalar – Uma Abordagem Metodológica Frente a
Problemas Complexos. 1ª ed. Londrina. KAN Editora, 2018.
• ELIETE DE PINHO ARAUJO. Manual prático de PROCEDIMENTO EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE.
1ª ed. Brasília. Editora KIRON.2013
• MARTA ADRIANA BUSTOS ROMERO E GUSTAVO DE LUNA SALES. Tecnologia e Sustentabilidade Para a
Humanização Dos Edifícios de Saúde. 2ª ed. Brasília. Edição Faculdade de Arquitetura e Urbanismo /
Universidade de Brasília. 2016

FUMIO ARAKI 471


• RDC 50 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2002
• ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas - Manutenção em Edificios Hospitalares – Dossiê
Técnico. 2015
• ABNT. Associação Brasileira de Normas Tecnicas - NBR7256. Tratamento de ar em estabelecimentos
assistenciais de saúde - Requisitos para projeto e execução das instalações. Rio de Janeiro, 2005
• ABRAMAN,Revista. Manutenção Hospitalar. ed. janeiro/fevereiro. São Paulo, 2003
• COSTEIRA, Elza. Arquitetura Hospitalar: Historia, Evolução, e Novas Visões. Rio de Janeiro. Artigo, 2014.
• BITENCOURT, Fabio. Ordem e desordem na construção hospitalar: regulamentações, legislações e
normas técnicas. . Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• BITENCOURT, Fabio. O Planejamento do Hospital : O plano diretor como instrumento de orientação e
ação para a arquitetura e engenharia. Rio de Janeiro. Artigo, 2014
• SILVEIRA, Juliane. Concentrada em grandes cidades, oferta de leitos hospitalares diminui na maior parte
do país. Seminários Folha, 2018.
• BRUNO, Sobral de Carvalho. Brasil perde 31,4 mil leitos em oito anos. Brasilia FBH. Valor Econômico,
2018
• SAUDE BUSINESS, Desospitalização e mudança no modelo de cuidados dos pacientes.
saudebusiness.com, 2017
• HOME CARE COMO SAÍDA PARA FALTA DE LEITOS. saúdebusiness.com, 2016
• DINIZ, Dr Telio. Desospitalização, uma tendência, Vida Saudável. Jornal O Tempo,2016

FUMIO ARAKI 472


FUMIO ARAKI 473
ARQUITETURA E ENGENHARIA
HOSPITALAR
PLANEJAMENTO, PROJETOS E
PERSPECTIVAS
Editora: Editora Rio Books
Edição: 1ª
Autor: Fabio Bitencourt e Elza
Costeira
ISBN: 9788561556587
Ilustrações: colorido
Páginas: 410
Capa: dura

FUMIO ARAKI 474


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ANEXOS

NORMAS TÉCNICAS

FUMIO ARAKI 483


1- Elétrica Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-13534 / 1995 / 2008 Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – requisitos para
segurança.
ABNT: NBR-5410 / 2004 Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
ABNT: NBR-5419 / 2005 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.
ABNT: NBR-13570 / 1996 Instalações Elétricas em locais de afluência de público – Requisitos específicos.

ABNT: NBR-5413 / 1992 Iluminância de interiores.


ABNT: NBR-14039 / 2005 Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
ABNT: NBR IEC-60529 / 2005 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP).
ABNT: NBR-5261 / 1981 Símbolos gráficos de eletricidade – Princípios gerais para desenho de símbolos gráficos.

ABNT: NBR-13297 / 1995 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência secos.


ABNT: NBR-5382 / 1985 Verificação de iluminância de interiores.
ABNT: NBR-5418 / 1995 Instalações elétricas em atmosferas explosivas.
ABNT: NBR-5444 / 1989 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais.
ABNT: NBR IEC-60050(826) / 1997 Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações.

ABNT: NBR-6935 / 1985 Seccionador, chaves de terra e aterramento rápido.


ABNT: NBR-6936 / 1992 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão.
ABNT: NBR-6937 / 1981 / 2016 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Dispositivos de medição.
ABNT: NBR-6938 / 1981 / 2015 Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Guia de aplicação para dispositivos de
medição.

FUMIO ARAKI 484


ELÉTRICA
ABNT: NBR-7036 / 1990 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para distribuição,
imersos em líquidos isolantes.

ABNT: NBR-7037 / 1993 Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência em óleo isolante
mineral.

ABNT: NBR-10295 / 1988 Transformadores de potência secos.

ABNT: NBR-11191 / 1989 Subestações de distribuição tipo I-69-34,5 ou 13,8 kV até 5 MVA e 34,5 kV, 13,8 kV até 3,75
MVA – Diagramas unifilares e arranjos de subestações.

MT: NR-10 / 2004 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 485


2- Ar Condicionado / Ventilação / Exaustão

NÚMERO DA NORMA TÍTULO

ABNT: NBR-7256 / 2005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos para projeto e
execução das instalações.

ABNT: NBR-6401 / 1980 Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto.

ABNT: NBR-14518 / 2000 Sistemas de Ventilação para Cozinhas Profissionais.

ABNT: NBR-13971 / 1997 Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – Manutenção programada.

ABNT: NBR-14679 / 2001 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação – Execução de serviços de higienização.

ABNT: NBR-6111 / 1980 Torres de resfriamento de água.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos
físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 486


3- Segurança contra incêndio Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-9441 / 1998 Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.
ABNT: NBR-8674 / 2005 Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com água,
nebulizada para transformadores e reatores de potência.
ABNT: NBR-14432 / 2001 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –
Procedimento.
ABNT: NBR-5628 / 2001 Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao fogo.

ABNT: NBR-10898 / 1999 Sistema de iluminação de emergência.


ABNT: NBR-9077 / 2001 Saídas de emergência em edifícios.
ABNT: NBR-11785 / 1997 Barra antipânico – Requisitos.
ABNT: NBR-11742 / 2003 Porta corta-fogo para saída de emergência.
ABNT: NBR-13714 / 2000 Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio.
ABNT: NBR-17505-1/ 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1.
ABNT: NBR-10897 / 1990 Proteção contra incêndio por chuveiro automático.
ABNT: NBR-12693 / 1993 Sistema de proteção por extintores de incêndio.
ABNT: NBR-13434-1 / 2004 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto.

ABNT: NBR-13434-2 / 2004 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas,
dimensões e cores.
ABNT: NBR-13434-3 / 2005 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 3: Requisitos e métodos de
ensaio.
ABNT: NBR-10636/ 1989 Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência ao fogo.

ABNT: NBR-11836 / 1992 Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio.
ABNT: NBR-11861 / 1998 Mangueira de incêndio – requisitos e métodos de ensaio.

FUMIO ARAKI 487


ABNT: NBR-14100 / 1998 Proteção contra incêndio – símbolos gráficos para projeto.
ABNT: NBR-12232 / 2005 Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás carbônico (CO2)
em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante.
ABNT: NBR-12615 / 1992 Sistema de combate a incêndio por espuma.
ABNT: NBR-12779 / 2004 Mangueiras de incêndio – Inspeção, manutenção e cuidados.
ABNT: NBR-12962 / 1998 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
ABNT: NBR-13231 / 2005 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de geração, transmissão e distribuição.

ABNT: NBR-13768 / 1997 Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos.
ABNT: NBR-13792 / 1997 Proteção contra incêndio, por sistemas de chuveiros automáticos, para áreas de armazenamento
em geral – Procedimento.
ABNT: NBR-13848 / 1997 Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio.
ABNT: NBR-13859 / 1997 Proteção contra incêndio em subestações elétricas de distribuição.
ABNT: NBR-14276 / 1999 Programa de brigada de incêndio.
ABNT: NBR-14880 / 2002 Saídas de emergência em edifícios – Escadas de segurança – Controle de fumaça por
pressurização.
ABNT: NBR-15219 / 2005 Plano de emergência contra incêndio – Requisitos.
ABNT: NBR-15281 / 2005 Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de compartimentos específicos de
edificações.
ABNT: NBR-6125 / 1992 Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Ensaios.
ABNT: NBR-6135 / 1992 Chuveiros automáticos para extinção de incêndio.
ABNT: NBR-8222 / 2005 Execução de sistemas de prevenção contra explosão e incêndio, por impedimento de
sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e reatores de
potência.

ABNT : NBR 16.651 – Proteção contra incêndio em EAS - consulta pública recente (2018)
Obs.: Checar a validade e eventual atualização
FUMIO ARAKI 488
4- Sistema de Comunicação Visual
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-13300 / 1995 Redes telefônicas internas em prédios.

ABNT: NBR-13726 / 1996 Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada telefônica – Projeto.

ABNT: NBR-13727 / 1996 Redes telefônicas internas em prédios – Plantas/partes componentes de projeto de
tubulação telefônica.

ABNT: NBR-13822 / 1997 Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos – Projeto.

ABNT: NBR-14306 / 1999 Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de


telecomunicações – Projeto.

ABNT: NBR-14565 / 2000 Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de


telecomunicações para rede interna estruturada.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 489


5- Gases / Combustível

NÚMERO DA NORMA TÍTULO

ABNT: NBR-13523 / 2006 Central de gás liquefeito de petróleo (GLP).

ABNT: NBR-13932 / 1997 Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – Projeto e execução.

ABNT: NBR-13933 / 1997 Instalações internas de gás natural (GN) – Projeto e execução.

ABNT: NBR-14570 / 2000 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP – Projeto e execução.

ABNT: NBR-15358 / 2006 Redes de distribuição para gases combustíveis em instalações comerciais e industriais
– Projeto e execução.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 490


6- Esgoto e Drenagem Obs.: Checar a validade e eventual atualização

NÚMERO DA NORMA TÍTULO


ABNT: NBR-12209 / 1992 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário.
ABNT: NBR-12208 / 1992 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário.
ABNT: NBR-12266 / 1992 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou
drenagem.

ABNT: NBR-5688 / 1999 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – tubos e conexões
de PVC - requisitos.

ABNT: NBR-7367 / 1988 Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto
sanitário.

ABNT: NBR-5160 / 1999 Sistemas prediais de esgotos sanitários – projeto e execução.


ABNT: NBR-9649 / 1986 Projetos de redes coletoras de esgotos sanitários.
ABNT: NBR-9814 / 1987 Execução de redes coletoras de esgotos sanitários.
ABNT: NBR-10844 / 1989 Instalações prediais de águas pluviais.
ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

FUMIO ARAKI 491


7- Vapor Obs.: Checar a validade e eventual atualização

NÚMERO DA NORMA TÍTULO


ABNT: NBR-11096 / 2000 Caldeiras estacionárias aquotubulares e flamotubulares a vapor - terminologia.

ABNT: NBR-12177-1 / 1999 Caldeiras estacionárias a vapor – inspeção de segurança – parte 1: caldeiras
flamotubulares.

ABNT: NBR-12177-2 / 1999 Caldeiras estacionárias a vapor – inspeção de segurança – parte 2: caldeiras
aquotubulares.

ABNT: NBR-13203 / 2000 Caldeiras estacionárias elétricas a vapor – inspeção de segurança.


ABNT: NBR-5580 / 2002 Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluídos – requisitos e
ensaios.

ABNT: NBR-5590 / 1995 Tubos de aço-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão a
quente, para condução de fluídos.

ABNT: NBR-5622 / 1982 Tubos de aço-carbono com costura helicoidais para uso água, ar e vapor de baixa
pressão p/ instalações industriais.

FUMIO ARAKI 492


8- Água fria e Quente Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-12483 / 2004 Chuveiros elétricos.

ABNT: NBR-13206 / 2004 Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura para condução de fluídos.

ABNT: NBR-14011 / 1997 Aquecedores instantâneos de água e torneiras elétricas.

ABNT: NBR-14304 / 1999 Sistemas de ramais prediais de água – tubos e conexões de Polietileno PE - requisitos.

ABNT: NBR-14745 / 2004 Tubo de cobre sem costura flexível para condução de fluídos.

ABNT: NBR-15345 / 2006 Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre.

ABNT: NBR-5626 / 1998 Instalação predial de água fria.

ABNT: NBR-9256 / 1986 Montagem de tubos e conexões galvanizadas para instalações prediais de água fria.

ABNT: NBR-7198 / 1993 Projeto e execução de instalações prediais de água quente.

ANVISA: RDC nº 50 / 2002 Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de
projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.

FUMIO ARAKI 493


9- Petróleo Obs.: Checar a validade e eventual atualização
NÚMERO DA NORMA TÍTULO
ABNT: NBR-17505-1 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 1: Disposições gerais.

ABNT: NBR-17505-2 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 2: Armazenamento


em tanque e em vasos.

ABNT: NBR-17505-3 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 3: Sistemas de


tubulações.

ABNT: NBR-17505-4 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 4: Armazenamento


em recipientes em tanques portáteis.

ABNT: NBR-17505-6 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 6: Instalações e


equipamentos elétricos.

ABNT: NBR-17505-7 / 2006 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Parte 7: Proteção contra
incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.

FUMIO ARAKI 494


NORMAS
1 OBRAS CIVIS.
2 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO.
3 INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO
MECÂNICAS.
4 AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA.
5 INSTALAÇÕES ELETROELETRÔNICAS.

FUMIO ARAKI 495


II.1 - OBRAS CIVIS

1 CÓDIGO DE OBRAS - PREFEITURA MUNICIPAL

2 NBR-9077/1993 - SISTEMA DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS

3 RESOLUÇÃO RDC-33 DE 25/02/2003 - ANVISA - REGULAMENTO TEÉCNICO


PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS)

4 RESOLUÇÃO RDC-50 DE 31/01/2002 - ANVISA - NORMA PARA PROJETOS


FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 496


II.2 - ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO

1 NBR-6118/1980 - PROJETO E EXECUÇÃO DE OBRAS DE


CONCRETO ARMADO (VÁLIDA ATÉ 29/02/2004)

2 NBR-6118/2003 - PROJETO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO -


PROCEDIMENTO (VÁLIDA À PARTIR DE 01/03/2004)

3 NBR-6120/1980 - CARGAS PARA O CÁLCULO DE ESTRUTURAS


DE EDIFICAÇÕES
Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 497


II.3 - INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO MECÂNICAS
• NBR-5626/1998 - INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

• NBR-7198/1993 - PROJETO E EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

• NBR-10.844/1989 - INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS

• NBR-6493/1994 - EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES

• NBR-13.193/1994 - EMPREGO DE CORES PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÕES DE


GASES INDUSTRIAIS

• NBR-9077/1993 - SAÍDA DE EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 498


II.3 - INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS E FLUÍDO MECÂNICAS
• CHUVEIROS AUTOMÁTICOS

• NBR-13.714/2000 - SISTEMA DE HIDRANTES E DE MANGOTINHOS PARA COMBATE À


INCÊNDIO

• NBR-7229/1993 - PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE TANQUES


SÉPTICOS

• NBR-13.969/1997 - TANQUES SÉPTICOS - UNIDADES DE TRATAMENTO


COMPLEMENTAR E DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS - PROJETO,
CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO

• NBR-8160/1999 - SISTEMAS PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO


Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 499


II.4 - AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA
➢NBR 6401 – DEZ./1980 - ABNT
“Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros
Básicos de Projeto”

➢ NBR 7256 – ABRIL/1982 - ABNT


“Tratamento de Ar em Unidades Médico Assistenciais”

➢ NBR 13700 – JUNHO/1996 - ABNT


“Áreas Limpas – Classificação e Contrôle de Contaminação”

➢ NBR 13413 – JULHO/1995 - ABNT


“Contrôle de Contaminação em Áreas Limpas - Terminologia”

➢ PORTARIA 3523 DE 28/08/98 - Ministério da Saúde


“Ministro de Estado da Saúde – D.O.U. de 31/08/98”
Obs.: Checar a validade e eventual atualização
FUMIO ARAKI 500
II.5 - INSTALAÇÕES ELETROELETRÔNICAS

• NBR-14.565/2000 - PROCEDIMENTO BÁSICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE


CABEAMENTO DE TELECOMUNICAÇÕES PARA REDE INTERNA ESTRUTURADA
• NBR-5410/1997 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO
• NBR-9441/1998 - EXECUÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO
• NBR-10.898/1999 - SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• NBR-13.534/1995 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS
DE SAÚDE - REQUISITOS PARA SEGURANÇA
• RESOLUÇÃO RDC-50 DE 31/01/2002 - ANVISA - NORMA PARA PROJETOS FÍSICOS DE
ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE

Obs.: Checar a validade e eventual atualização

FUMIO ARAKI 501


RECOMENDAÇÕES FINAIS:
1) GESTORES DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR:
- Conheçam detalhadamente as normas vigentes e as rotinas internas.
- É necessário interagir com todos os setores operacionais e administrativos do hospital.
- Contratem sempre os especialistas das áreas específicas e evitem riscos.
- Nem sempre o “ menor preço é a melhor alternativa ”. O barato pode sair muito caro.
- Jamais abram mão da qualidade.
- Sempre melhor pecar por excesso de cuidados do que por falta.

2) PRESTADORES DE SERVIÇOS DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E MANUTENÇÃO


HOSPITALAR : conheçam detalhadamente as normas vigentes e as rotinas operacionais e
administrativas internas dos hospitais onde prestam serviços.

3) VIGILÂNCIA SANITÁRIA : PENDÊNCIAS


- Liste todas as pendências existentes por ordem de criticidade.
- Elabore um cronograma físico e financeiro para a eliminação das pendências listadas.
- Submeta à aprovação da Vigilância Sanitária.
- Monte um plano de ações para a execução dos serviços pendentes.
FUMIO ARAKI 502
503
FUMIO ARAKI
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho – UNICAMP 1975
Especialização em Administração Hospitalar – Faculdade de Saúde Pública - USP – 1999
e-mail: celak@amcham.com.br
EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS:
- Saneamento Básico: obras de construção de adutoras, redes de água e esgoto, galerias de águas pluviais – SABESP E PMSP
- Gerenciamento de Engenharia e Manutenção Hospitalar, Engenharia Clínica, Serviços de Apoio (lavanderia, higiene, segurança
patrimonial, segurança do trabalho, suprimentos) em hospitais de grande porte de São Paulo : Hospital Beneficência Portuguesa,
Hospital Samaritano, Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Hospital Santa Cruz, Hospital Nipo Brasileiro - desde 1979.
- Gerente de Planejamento de Obras Industriais – Construtora Toda do Brasil SA .
- Coordenador e professor de cursos de especialização Lato Sensu em Manutenção e Engenharia Hospitalar – Faculdade de
Administração Hospitalar IPH – de 2000 a 2006 e na FEI- Faculdade de Engenharia Industrial de 2006 a 2010. Coordenador de
Cursos Livres e professor de Engenharia e Manutenção Hospitalar do IPH – Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas
Karman de 2015 a 2018. Professor do curso de Engenharia e Manutenção Hospitalar em Campo Grande – MS e em Recife – PE
(2018) .
- Angola – Ministério da Saúde de Luanda : 2008 e 2009 – Treinamento de Manutenção Hospitalar em 13 Centros de Saúde e 2
Hospitais de Grande Porte como Consultor e Perito Técnico da JICA (Japan International Cooperation Agency) e da ABC ( Agência
Brasileira de Cooperação).
- Visitas Técnicas a Hospitais do Japão : 2000, 2014, e 2017 .
- Hospital Santa Julia de Manaus - Consultoria Técnica – 2012 .
- Palestrante : Vlll CBDEH 2018; ABDEH MS (2018); ABDEH PE (2018) ; EBSERH / UNOPS (2018); INBEC PORTO VELHO (2018)
- Atual e desde 2018: INBEC - Coordenador do curso de Pós Graduação de Engenharia e Manutenção Hospitalar; Professor do Curso
de Extensão de Engenharia e Manutenção Hospitalar .

FUMIO ARAKI 504


INBEC

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FUMIO ARAKI 508


SUMÁRIO :
DESCRIÇÃO ......................................................................................................................... SLIDE
• PROGRAMA DO CURSO 2
• OBJETIVO DO CURSO 3
• NOVAS PREOCUPAÇÕES PARA ENGENHEIROS E ARQUITETOS 9
• CARÊNCIA DE MERCADO 11
• INTEGRAÇÃO E SINCRONISMO DAS ETAPAS 12
• ARQUITETURA , ENGENHARIA E MANUTENÇÃO HOSPITALAR 26
• RESPONSABILIDADES DO ENGENHEIRO DE MANUTENÇÃO HOSPITALAR 30
• INTRODUÇÃO 31
• CADEIA DE COMANDO IDEAL DE UM EAS 44
• TENDÊNCIAS DA SAÚDE NO CENÁRIO DO AMANHÃ 45
• TENDÊNCIAS DO AUMENTO DA DESOSPITALIZAÇÃO 51
• LINHA DO TEMPO – SÉC 17,18,19 E 20 53
• MANCHETES 54
• TECNOLOGIAS 102
• ARQUITETURA DO EDIFICIO DE SAUDE, ENG. E MANUT. HOSPIT., ENG. CLINICA 111
• ARQUITETURA DOS EDIFICIOS DE SAÚDE 113
• FLORENSE NIGHTINGALE 119

FUMIO ARAKI 509


• DESAFIOS DA ARQUITETURA DE EDIFICIOS DE SAÚDE 126
• PLANEJAMENTO ARQUITETÔNICO 132
• PROJETOS 134
• DIMENSIONAMENTO 137
• ÀREAS CRÍTICAS, SEMICRITICAS E NÃO CRITICAS 142
• PORTES DE UM HOSPITAL 144
• NIVEIS DE COMPLEXIDADE 145
• SUS 146
• UBS E UPA 147
• PROBLEMAS E DESAFIOS NORMALMENTE ENCONTRADOS NAS INSTALAÇÕES HOSPITALARES 148
• GERENCIAMENTO DE PROJETOS EXECUTIVOS DE OBRAS E REFORMAS: ARQUITETURA E INSTALAÇÕES 164
• CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO 166
• PLANO DIRETOR 168
• ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICO E FINANCEIRO 172
• CUSTOS DE CONSTRUÇÃO HOSPITALAR 174
• CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES ESPECIAIS 177
• EQUIPAMENTOS DE IMAGENS 183
• TRATAMENTO DE ÁGUA – HEMODIÁLISE 199
• AUTOCLAVES - VALIDAÇÃO E QUALIFICAÇÃO 205
• REFORMA HOSPITALAR 209
• CONTROLES NAS OBRAS 214
• ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS 237
• MATERIAIS ADEQUADOS PARA O AMBIENTE HOSPITALAR 246

FUMIO ARAKI 510


• RDC 50 256
• ENGENHARIA CLÍNICA 267
• ENGENHARIA BIOMÉDICA 269
• PARCERIA ENFERMAGEM X ARQUITETURA, ENG. MANUT. HOSPITALAR 272
• AR CONDICIONADO 277
• RESOLUÇÃO 9 DE JANEIRO DE 2003 292
• EXEMPLO DE AMBIENTE COM PRESSÃO POSITIVA E NEGATIVA 294
• INSTALAÇÃO ELÉTRICA HOSPITALAR 295
• IT MÉDICO 299
• FATOR DE POTÊNCIA 307
• INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS 309
• AR COMPRIMIDO MEDICINAL 312
• VÁCUO CLÍNICO 313
• REDE DE GASES 314
• MANUTENÇÃO HOSPITALAR 318
• MANUTENÇÃO PREDITIVA, PREVENTIVA E CORRETIVA 324
• PERIGOS ESCONDICOS NO FORRO 330
• FALTA DE MANUTENÇÃO E DE NORMAS – CONSEQUÊNCIAS E RISCOS 339

FUMIO ARAKI 511


• POP – PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 360
• SOFTWARE DE MANUTENÇÃO 379
• CUSTOS DE MANUTENÇÃO 403
• CONTROLE DE DESPESAS DE MANUTENÇÃO 404
• CONTROLE DE CONSUMO DE UTILIDADES 406
• MANUTENÇÃO PREDIAL HOSPITALAR – PANORAMA GERAL 411
• AREA FISICA DO SETOR DE MANUTENÇÃO 415
• RECURSOS HUMANOS DE MANUTENÇÃO 416
• RESPONSABILIDADE DA MANUTENÇÃO FRENTE AO CCIH 423
• ROTINAS DO SERVIÇO DE MANUTENÇÃO 424
• PLANOS DE CONTINGÊNCIAS 429
• TERCEIRIZAÇÃO 430
• CONTRATO MODELO – TERCEIRIZAÇÃO 436
• DEPTO DE ARQUIT. ENG. E MANUT. HOSPITALAR 464
• DICAS IMPORTANTES 465
• BIBLIOGRAFIAS 470
• NORMAS TÉCNICAS – ANEXO 483
• RECOMENDAÇÕES FINAIS 502
• CURRICULO RESUMIDO – ENG. FUMIO ARAKI 504
• Curso de Pós INBEC - EEMH 505

FUMIO ARAKI 512

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