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Sistema de votação

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Sistema eleitoral utilizado para eleger a câmara baixa (parlamento) por país.
Sistema maioritário
Escrutínio uninominal maioritário em uma volta
Escrutínio uninominal maioritário em duas voltas
Voto alternativo
Escrutínio maioritário plurinominal ou misto maioritário uninominal e plurinominal
Escrutínio de lista maioritária ou misto maioritário uninominal e maioritário de lista
Sistema semiproporcional
Voto único não transferível
Voto cumulativo modificado
Escrutínio binominal
Sistema proporcional
Escrutínio proporcional plurinominal
Escrutínio a voto único transferível
Sistema misto
Escrutínio proporcional com bonificação para a lista à cabeça
Sistema misto com compensação (escrutínio maioritário uninominal em uma volta e proporcional
plurinominal)
Sistema misto com compensação (escrutínio maioritário uninominal em duas voltas e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário uninominal em uma volta e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário uninominal em duas voltas e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (escrutínio maioritário plurinominal ou de lista e proporcional
plurinominal)
Sistema misto sem compensação (voto único não transferível e proporcional plurinominal)
Outros
Métoto de Borda modificado

Sem eleições diretas


Sem informações

Cédula de votação no referendosobre o sistema de votação na Nova Zelândia em 2011.

Um sistema de votação ou sistema eleitoral é o meio de escolha entre um certo número


de opções, baseado na entrada de um certo número de votos. A votação é, talvez, mais
conhecida pelo seu uso emeleições, onde candidatos políticos são selecionados para
a administração pública. Votações também podem ser usadas para a escolha
em premiações; para selecionar um entre diferentes planos de ação; ou para umprograma
de computador determinar a solução de um problema complexo. A votação se diferencia
doconsenso.
Um sistema de votação consiste nas regras de como os votantes podem expressar
seus desejos, e como esses desejos são agregados para se obter um resultado final. O
estudo de sistemas de votação formalmente definidos é chamado teoria das votações, um
ramo da ciência política, economia ou matemática. A teoria das votações começou
no século XVIII e tem produzido diversas propostas de sistemas de votação.
A maioria dos sistemas de votação é baseada na regra da maioria, ou seja, o princípio de
que deve ser satisfeita a opinião apoiada por mais da metade dos votantes. Dada a
simplicidade da regra da maioria, aqueles que não estão familiarizados com a teoria das
votações são, frequentemente, surpreendidos com a variedade de sistemas de votação
existentes, ou com o fato de que os sistemas de votação mais populares podem produzir
resultados não pretendidos pela maioria dos votantes. Se toda eleição tivesse apenas
duas escolhas, o vencedor seria determinado usando somente a regra da maioria.
Contudo, quanto há três ou mais opções, pode ser que nenhuma opção seja preferida pela
maioria. Diferentes sistemas de votação podem ter diferentes resultados, particularmente
nos casos onde não há uma clara preferência da maioria. Então, a escolha do(s)
sistema(s) eleitoral(is) é um componente importante de um governo democrático.
VerEfeitos de diferentes sistemas de votação sob circunstâncias semelhantes

Índice
[esconder]

 1Aspectos dos Sistemas de Votação


o 1.1A Cédula
o 1.2Peso dos Votos
o 1.3Status Quo
o 1.4Distritos Eleitorais
o 1.5Nenhum dos Anteriores
 2Considerações a Ter em Conta para Criar um Bom Sistema de
Votação
 3Métodos de Vencedor Único
o 3.1Métodos de Votação Binários
o 3.2Métodos de Votação Ordenados
 3.2.1Métodos de Condorcet
o 3.3Métodos de Votação por Nota
 4Métodos de Múltiplos Vencedores
o 4.1Métodos Não Proporcionais e Semiproporcionais
o 4.2Métodos Proporcionais
o 4.3Métodos Semiproporcionais
 5Critérios de Avaliação de Sistemas de Votação
 6Sistemas
 7História
o 7.1Início da Democracia
o 7.2Fundações da Teoria do Voto
 8Referências
 9Ver também
 10Ligações externas

Aspectos dos Sistemas de Votação[editar | editar código-fonte]


Um sistema de votação especifica a forma de cédula; o conjunto de votos permitidos; e o
método de mensuração, um algoritmo para determinar o resultado. Esse resultado pode
conter um único vencedor, ou pode envolver múltiplos vencedores como em uma eleição
para um corpo legislativo. O sistema de votação pode, também, especificar como o poder
de voto está distribuído entre os votantes, e como os votantes estão divididos em distritos
eleitorais, cujos votos são contados independentemente.
A implementação real de uma eleição geralmente não é considerada parte do sistema de
votação. Por exemplo, ainda que um sistema de votação especifique a cédula
abstratamente, ele não especifica se a cédula fisicamente falando é na forma de papel,
um cartão perfuradoou uma tela de computador. Um sistema de votação também não
especifica como os votos serão mantidos secretos, como verificar se os votos são
contados acuradamente, ou quem está apto para votar. Esses são aspectos concernentes
aos sistemas de eleição.
A Cédula[editar | editar código-fonte]

Em uma simples cédula de votação plural, espera-se que o votante selecione apenas uma marca.

Diferentes sistemas de votação têm diferentes formas de permitir, ao indivíduo, expressar


seu voto. Na cédula ordenada ou sistemas de votação por preferência como a votação
com turnos instantâneos e a contagem de Borda, os votantes ordenam a lista de opções
do mais ao menos preferido. Em votação por nota, os votantes avaliam cada opção
separadamente em uma escala. Na votação plural (também conhecida como first-past-the-
post - o primeiro a ultrapassar a marca), os votantes selecionam apenas uma opção,
enquanto na votação por aprovação, eles podem selecionar tantos quanto quiserem. Em
sistemas como a votação cumulativa, os votantes podem votar no mesmo candidato
múltiplas vezes.
Peso dos Votos[editar | editar código-fonte]
Muitas eleições estão firmadas na ideal de "uma pessoa, um voto", significando que todo
voto deve ser contado com peso igual independentemente do votante. Isso não é
verdadeiro para todas as eleições, todavia. Em eleições de empresas, por exemplo,
usualmente o peso dos votos varia de acordo com a quantidade de ações de cada votante
na companhia, mudando o mecanismo para "para cada parte, um voto".
Os votos também podem adquirir pesos diferentes por outras razões, como o aumento do
peso de votação para os membroshierarquicamente superiores numa organização. Um
caso especial é o voto de desempate, que pode valer ou não como voto comum; se ele
não atua como um voto comum, então ele efetivamente tem um voto com menos peso que
um voto comum. Um exemplo bem conhecido é o do Senado dos Estados Unidos, onde
o Vice-presidente dos Estados Unidos não tem um voto comum, mas vota somente para
desempatar. Empates eleitorais também podem ser resolvidos por outros métodos de
desempate, como lançar uma moeda.
Peso do voto não é a mesma coisa que poder de voto. Em situações onde todos os
eleitores possuem voto com o mesmo peso (por exemplo, partidos políticos em
umparlamento), o poder de voto mede a habilidade do grupo de mudar o resultado de uma
votação. Os grupos podem formar coligações para maximizar seu poder de voto.
Status Quo[editar | editar código-fonte]
Alguns sistemas de votação possuem seus próprios limitesː por exemplo, se
uma supermaioria é requerida para mudar o status quo. Um caso extremo disso é
a unanimidade, onde a mudança do status quo requer o apoio de todos os membros da
votação.
Um mecanismo diferente que favorece o status quo é a exigência de um quórum, que
garante que o status quo permaneça se não há votantes suficientes. Os requisitos de
quórum, frequentemente, dependem somente do número total de votantes ao invés da
quantidade de votos para a opção vencedora; contudo, isso pode, às vezes, encorajar
votantes dissidentes de ausentar-se da votação para prevenir a existência do quórum.
Distritos Eleitorais[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Distrito eleitoral
Frequentemente, o objetivo de uma eleição é escolher um corpo legislativo feito de
múltiplos vencedores. Isso pode ser feito pela execução de uma única eleição e escolher
os vencedores do mesmo conjunto de votos, ou pela divisão dos votantes em distritos
eleitorais que tem diferentes opções e eleger diferentes vencedores.
Alguns países, como Israel, preenchem todo o seu parlamento usando um único distrito
com múltiplos vencedores, enquanto outros, como a Índia ou os Estados Unidos ou oReino
Unido, admitem apenas eleições de vencedor único. Em alguns sistemas, como o sistema
de membros adicionais, agrupam distritos menores em porções maiores.
O meio em que os distritos são criados e preenchem vagas pode afetar dramaticamente os
resultados. A redistribuição da representação em parlamentos entre estados, regiões ou
distritos eleitorais maiores, normalmente é feita pela mudança da quantidade de habitantes
obtidas em um censo. A alteração dos limites de um distrito também pode ocorrer. Esses
dois processos são politicamente controversos devido às possibilidades de isso ser feito
injustamente, com distribuições diferentes da quantidade de votos para cada distrito, ou a
manipulação das fronteiras distritais com interesses políticos.
Nenhum dos Anteriores[editar | editar código-fonte]
Em todos estes sistemas existe a possibilidade de incluir uma opção para votar contra o
preenchimento do lugar. Isto é implementado em vários sistemas, por vezes através do
estabelecimento de um limite que os candidatos vencedores devem ultrapassar, outras
vezes através da introdução de um candidato teórico "Nenhum dos Anteriores" na corrida,
que pode ser explícito ou implícito, sob a forma de voto em branco.

Considerações a Ter em Conta para Criar um Bom Sistema


de Votação[editar | editar código-fonte]

Sistema de voto por aprovação.

É impossível criar um sistema "perfeito" porque algumas das características que fazem um
bom sistema são contraditórias. Por exemplo, se um candidato for muito popular entre
algumas pessoas e muito impopular entre as restantes, ele será melhor ou pior do que um
candidato universalmente aceito sem entusiasmo? Diferentes sistemas de votação traçam
linhas divisórias em diferentes sítios. Estas são algumas das considerações a ter em conta
ao criar e avaliar um sistema de votação:

 Proporcionalidade
 Potencial para o voto tático
 Aceitabilidade das escolhas
 Popularidade das escolhas
 Simplicidade

Métodos de Vencedor Único[editar | editar código-fonte]


Os sistemas de vencedor único podem ser classificados no tipo de cédulas que usam. Os
sistemas de votação binários são aqueles em que um votante pode aceitar ou não em um
dado candidato. Em sistema se votação ordenados, cada votante dispõe os candidatos
em ordem de preferência. Nos sistemas de votação por nota, os votantes dão uma nota
para cada candidato.
Na cédula para aprovação, o votante pode votar em qualquer número de opções.

Métodos de Votação Binários[editar | editar código-fonte]


O método de votação de candidato único que prevalece, de longe, é o de plural (também
chamado "o primeiro a passar a marca", "maioria relativa", ou "ganhador toma tudo"), em
que cada votante vota em uma escolha, e a escolha que recebe mais votos vence, ainda
que receba menos que a maioria dos votos.
A votação por aprovação é outro método binário, onde os votantes podem votar em tantos
candidatos quiserem. A escolha que receber mais aprovações vence.
Os métodos de múltiplos turnos adotam diversas rodadas de votação plural para garantir
que o vencedor é eleito pela maioria. A votação com dois turnos, o segundo mais comum
método usado em eleições, há um segundo turno entre os dois candidatos mais votados
se não houver maioria no primeiro. Nas eleições com votação com eliminação por turno, o
candidato menos votado é eliminado até que haja uma maioria. Na eleição com votação
com turnos exaustivos, nenhum candidato é eliminado, a votação é simplesmente repetida
até que haja uma maioria.
A cédula aleatória é um método em que cada votante vota em uma opção, e uma única
cédula é selecionada ao acaso para determinar o vencedor. Esse é mais usado como
desempate para outros métodos.

Métodos de Votação Ordenados[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: voto preferencial
Em uma cédula ordenada típica, o votante é instruído a colocar os candidatos em ordem de preferência.

Também conhecidos como métodos de votação preferencial, esses métodos permitem que
cada votante disponha os candidatos em ordem de preferência. Frequentemente não é
necessário ordenar todos os candidatos: candidatos sem ordem são normalmente
considerados no último lugar. Alguns métodos de ordenação também permitem aos
votantes dar a vários candidatos a mesma posição.
O método mais comum de votação ordenada é a votação com turnos instantâneos (IRV),
também conhecida como "voto alternativo" ou simplesmente "votação preferencial", que
usa as preferências dos votantes para simular uma eleição com múltiplos turnos. Como os
votos têm ordenação, a opção com menos votos em primeiro lugar é eliminada. Em
sucessivas rodadas de contagem, o voto é transferido para a próxima opção do votante
que ainda estiver disponível. A opção menos preferida é eliminada da contagem até que
haja um vencedor pela maioria, com todas as cédulas consideradas em toda rodada de
contagem.
A contagem de Borda é um método de votação ordenada relativamente simples em que as
opções recebem pontos baseadas em sua posição em cada cédula. Os métodos
semelhantes a esse são chamados sistemas de votação posicional
Outros sistemas de votação ordenados incluem o método de Coombs, a votação
suplementar, o voto único transferível, e a votação de Bucklin, assim como métodos
específicos listados abaixo.
Métodos de Condorcet[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: método de Condorcet
Os métodos de Condorcet, ou métodos de paridade, são uma classe de métodos de
votação ordenada que seguem o critério de Condorcet. Esses métodos comparam todo
par de opções, e a opção que supera toda outra opção é a vencedora. Uma opção supera
outra opção se a maioria dos votos a ordena em posição melhor nas cédulas do que a
outra opção.
Esses métodos são frequentemente referidos coletivamente como métodos de Condorcet,
porque o critério de Condorcet garante que todos eles dão o mesmo resultado na maioria
das eleições, onde existir um vencedor de Condorcet. As diferenças entre os métodos de
Condorcet ocorrem em situações onde nenhuma opção supera todas as outras, implicando
que existe um ciclo de opções que superam umas as outras, chamado de paradoxo de
Condorcet ou conjunto de Smith. Considerando um método de Condorcet genérico como
sendo um método abstrato que não resolve esses ciclos, as versões específicas de
métodos Condorcet que selecionam os vencedores caso não exista um vencedor de
Condorcet são chamadas métodos de completação de Condorcet.
Uma versão simples de Condorcet é o minimax: se nenhuma operação supera todas, a
opção que é superada por menos votos na pior superação vence. Outro método simples é
o método de Copeland, em que o vencedor é a opção que vence a maioria das
comparações par a par. O método de Schulze, também conhecido como "redução
sequencial de Schwartz") e pares ordenados são dois métodos de Condorcet
recentemente criados que satisfazem um grande número de critérios de sistemas de
votação.

Esse estilo de cédula, usado navotação cumulativa, permite ao votante dividir seu voto entre diversos
candidatos.

Métodos de Votação por Nota[editar | editar código-fonte]


As cédulas de votação por nota permitem mais flexibilidade que as cédulas ordenadas,
mas existem poucos métodos que as usam. Cada votante dá uma pontuação para cada
opção; as notas podem ser numéricas (por exemplo, de 0 a 100), ou podem ser conceitos
como A/B/C/D/F.
Na votação por nota numérica, os votantes dão notas numéricas para cada opção, e a
opção com o maior total vence. A votação por aprovação pode ser vista como um caso
particular da votação por nota numérica, onde as únicas notas permitidas são 0 e 1.
A votação cumulativa restringe a nota diferentemente, por exigir que o total de pontos
numa cédula não sejam maiores que um certo valor. A votação cumulativa é um meio
comum de fazer eleições em que os votantes tenham poder de voto desigual, como em
setor corporativo, onde vale a regra de "quanto maior a participação, maior o voto". A
votação cumulativa também é usada como um método para múltiplos vencedores, como
em eleições para um conselho
Cédulas com nota podem ser usadas em métodos de votação ordenada, caso o método
permita posições idênticas para opções diferentes. Alguns métodos ordenados supõem
que todas as posições numa cédula são distintas, mas muitos votantes podem preferir por
mais de um candidato com a mesma nota numa cédula de votação por nota.

Métodos de Múltiplos Vencedores[editar | editar código-fonte]


Vagas para cada partido nasEleições alemãs de 2005, um exemplo de sistema de votação proporcional.

Boletim de voto para a Assembleia da República, círculo de Setúbal,Portugal, 2009.

Um voto com múltiplos vencedores, como a eleição de uma legislatura, tem efeitos
práticos diferentes de uma votação com único vencedor. Frequentemente, os participantes
de uma eleição de vários vencedores estão mais interessados com a composição
partidária da legislatura do que exactamente quais candidatos foram eleitos. Por esta
razão, muitos sistemas para múltiplos vencedores adotam a representação proporcional,
que significa que se um dado partido (ou qualquer outro agrupamento político) adquire X%
dos votos, então ele também deve conseguir aproximadamente X% dos assentos na
legislatura. Nem todos os sistemas de votação para múltiplos vencedores são
proporcionais.
Métodos Não Proporcionais e Semiproporcionais[editar | editar código-
fonte]
Muitos métodos de votação para múltiplos vencedores são simples extensões de métodos
de vencedor único, sem qualquer objetivo explícito de produzir um resultado proporcional.
No sistema majoritário plurinominal, o votante escolhe N opções, e os N mais votados
vencem. Por causa das possibilidades de vitórias em avalanche por um único partido
eleitoral, a votação majoritária plurinominal não é proporcional. Dois métodos para
pluralidade semelhantes são o método do voto uninominal intransferível, onde o votante
vota em somente uma opção, e a votação cumulativa, descrita acima. Ao contrário da
votação majoritária plurinominal, eleições usando voto uninominal intransferível ou votação
cumulativa podem alcançar a proporcionalidade se os votantes usarem a votação
tática ounomeação estratégica.
Pelo fato de eles estimularem resultados proporcionais sem necessariamente garanti-los, o
voto único intransferível e a votação cumulativa são classificados como semiproporcionais.
Outros métodos que podem ser vistos como semiproporcionais são os métodos mistos,
que combinam os resultados de uma votação plural e de uma eleição por lista partidária
(descrita abaixo). A votação paralela é um exemplo de método misto porque somente é
proporcional para um subconjunto de vencedores.
Métodos Proporcionais[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Representação proporcional
Os métodos verdadeiramente proporcionais fazem alguma garantia de proporcionalidade
fazendo com que cada opção vencedora representa aproximadamente o mesmo número
de votos. Esse número é chamado de cota. Por exemplo, se a cota é 1000 votos, então
cada candidato eleito reflete a opinião de 1000 votantes, com uma margem de erro. Isso
pode ser usando o índice Gallagher.
A maioria dos sistemas proporcionais em uso são baseados na representação
proporcional partidária, em que os votantes escolhem partidos ao invés de candidatos
individuais. Para cada cota de votos que um partido recebe, um de seus candidatos ganha
um assento na legislatura. Os métodos diferem em como a cota é determinada ou,
equivalentemente, como as proporções de votos são arredondadas para preencher o
número de assentos.
Os métodos de alocação de vagas podem ser agrupados em métodos da médias mais
altas e métodos dos restos maiores. O método dos restos maiores encontra uma
determinada cota baseada no número de votantes, enquanto o método das médias mais
altas determinam a cota indiretamente, dividindo o número de votos que os partidos
recebem por uma sequência de números.
Independentemente do método usado para distribuir vagas, os sistemas de lista partidária
podem ser de lista aberta ou lista fechada. Em um sistema de lista aberta, os votantes
decidem quais candidatos de um partido ganham os assentos. Em um sistema de lista
fechada, os assentos são alocados aos candidatos numa ordem fixa que o partido escolhe.
O sistema de Representação proporcional mista é um método misto que somente usa uma
lista partidária para um subconjunto dos vencedores, preenchendo outras vagas com os
vencedores das eleições regionais, assim tendo características tanto de listas abertas
quanto fechadas.
Em contraste com os sistemas de lista partidária, o voto uninominal transferível é um
sistema de representação proporcional em que os votantes ordenam candidatos
individuais em ordem de preferência. Ao contrário dos sistemas de lista partidária, o voto
uninominal transferível não depende de se os candidatos estão agrupados em partidos
políticos. Os votos são transferidos entre os candidatos de modo semelhante ao do voto
com turnos instantâneos, mas ao invés de transferir os votos de candidatos que são
eliminados, os votos excedentes são transferidos de candidatos que já alcançaram a cota.
Métodos Semiproporcionais[editar | editar código-fonte]
Um método mais simples chamado votação cumulativa é um sistema de votação
semiproporcional em que cada votante tem n votos, onde n é o número de vagas a serem
preenchidas. Os votantes podem distribuir porções de seus votos entre um conjunto de
candidatos, todos para um único candidato, ou mais de um. Ele é considerado um
sistema proporcional que permite que uma coligação tenha que representar uma
fração m/(n+1) dos votantes para garantir que sejam eleitos m assentos numa eleição para
'nassentos. Por exemplo, numa eleição para 3 vagas, 3/4 dos votantes (se unidos em 3
candidatos) podem garantir o controle de todas as três vagas (a fim de comparação,
novoto majoritário plurinominal bastando apenas (50%+1) dos votos para garantir controle
de todos os assentos.)
O voto cumulativo é um meio comum de prover eleições em que os votantes tem poderes
de voto diferentes, como em uma instituição com a regra de votação proporcional ao poder
acionário. A votação cumulativa também é usada como método para múltiplos vencedores,
como em eleições para um conselho corporativo.
A votação cumulativa não é totalmente proporcional porque sofre do mesmo efeito
spoiler da votação plural sem um segundo turno. Um grupo de eleitores com opiniões
parecidas, mas divididos entre "candidatos demais" podem ter insucesso em eleger
qualquer candidato, ou eleger menos que o correspondente para seu tamanho numérico.
O nível de proporcionalidade depende de quão os votos são bem coordenados.
A votação limitada é um método para múltiplo vencedores que fornece aos votantes
menos votos que o número de vagas a ser decididas. A forma mais comum e simples de
votação limitada é o voto uninominal intransferível. Ele pode ser considerado uma variante
especial da votação cumulativa onde o voto não pode ser dividido em mais de um
candidato. Ele depende de distribuições estatísticas dos votantes para que simular as
possibilidades de escolha que a votação cumulativa permitia para votantes avulsos.
Por exemplo, numa eleição para 4 vagas, um candidato precisa de 20% dos votos para
garantir sua vitória. Um eleitorado de 40% pode garantir 2 vagas na votação cumulativa
simplesmente com cada votante dividindo seus votos igualmente entre 2 candidatos. Em
comparação no voto uninominal intransferível, cada candidato teria que alcançar
individualmente 20% dos votos. Isso poderia ser alcançado se, por exemplo, cada eleitor
decidisse no cara ou coroa em qual dos dois candidatos dessa coligação escolher. Essa
limitação simplifica o voto e a contagem, ao custo de uma maior imprevisibilidade dos
resultados.

Critérios de Avaliação de Sistemas de Votação[editar | editar


código-fonte]
Ver artigo principal: Critérios de sistemas de votação
No mundo real, as atitudes em relação aos sistemas de votação são altamente
influenciados pelo impacto que esses sistemas podem causar entre os seus defensores e
opositores. Isso pode tornar difícil a avaliação objetiva dos sistemas de votação. Para
comparar esses sistemas honestamente e independentemente de ideologias políticas, os
teóricos em votações usam critérios de sistemas de votação, que definem
matematicamente propriedades desejáveis de sistemas de votação.
É impossível para um sistema de votação satisfazer todos os critérios mais comuns. O
economista Kenneth Arrow provou o teorema da impossibilidade de Arrow, que demonstra
que várias características desejáveis de sistemas de votação são mutuamente
contraditórias. Por esta razão, ao se avaliar um sistema de votação, é necessário decidir
quais as características são mais importantes para determinada eleição.
Usar critérios para comparar sistemas não torna a comparação completamente objetiva.
Por exemplo, é relativamente fácil inventar um critério que é satisfeito por um método de
votação preferido, e muitos poucos outros além dele. Fazendo isso, alguém pode construir
um argumento viciado para esse critério, ao invés de avaliar o método em si. Ninguém tem
uma autoridade irrefutável de quais critérios devem ser considerados, mas os seguintes
são alguns critérios que são considerados desejáveis por muitos teóricos de votações:

 Critério da maioria — Se existe uma maioria que prefere


um único candidato, ele sempre vence se essa maioria
votar sinceramente?
 Critério da monotonicidade — É impossível fazer com que
um candidato vencedor perca se sua avaliação melhorar,
ou causar que um candidato derrotado ganhe tornando-a
pior?
 Critério da consistência — Se o eleitorado está dividido
em dois e uma escolha vence em ambas as partes, ela
vence no eleitorado como um só?
 Critério da participação — É sempre melhor votar
honestamente que não votar? (Este está agrupado com o
critério semelhante mas distinto da consistência na tabela
abaixo)
 Critério de Condorcet — Se um candidato vence todo
outro candidato numa comparação em pares, esse
candidato sempre vence?
 Critério do perdedor de Condorcet — Se um candidato
perde para todo outro candidato numa comparação em
pares, ele sempre perde?
 Independência de alternativas irrelevantes — O resultado
é o mesmo com a adição e a remoção de candidatos não
vencedores?
 Independência de clones — O resultado é o mesmo se
candidatos idênticos aos existentes fossem adicionados?
A tabela seguinte mostra quais dos critérios são satisfeitos por muitos métodos de
vencedor único, listados aproximadamente na ordem em que são comumente usados.

Independê
Perded ncia de
Independê
Maio Monotonici Consistência &Part Condo or de alternativ
ncia de
ria dade icipação rcet Condo as
clones
rcet irrelevant
es

Não
Maioria
Sim Sim Sim Não Não Não (divisão
simples
de votos)

Não
Dois
Sim Não Não Não Sim Não (divisão
turnos
de votos)

Turnos
instantâ Sim Não Não Não Sim Não Sim[1]
neos

Aprovaç Ambíguo[2
Não Sim Sim Não Não Sim ]
ão

Votação Ambíguo[2
Não Sim Sim Não Não Sim ]
por nota

Não
(candidatu
Borda Não Sim Sim Não Sim Não
ra de
aliados)

Método Sim Sim Não Sim Não Não Não


Condorc (divisão
et dos votos)

Schulze Sim Sim Não Sim Sim Não Sim


(ver nota)

Pares
ordenad Sim Sim Não Sim Sim Não Sim
(ver nota)
os

Além dos critérios acima, os sistemas de votação também são julgados com critérios que
não são matematicamente precisos mas que ainda são importantes, como simplicidade,
velocidade de contagem, potencial para fraude ou resultados controversos, oportunidade
para voto tático ou candidatura estratégica, e, para métodos de múltiplos vencedores,
ograu de proporcionalidade produzido.
Também é possível simular uma grande quantidade de votações virtuais em um
computador e ver como vários sistemas de votação se comportam. Nessas simulações, ao
contrário das eleições reais, é possível ver "por dentro da mente dos votantes" e então
medir os resultados em termos da satisfação dos votantes, uma medida referida como
"arrependimento bayesiano". Algumas simulações são sensíveis a suposições sobre a
qualidade dos candidatos, voto estratégico, e pesquisas pré-eleição; e eles não podem
medir o efeito que um sistema de votação tem sobre a campanha; mas elas podem dar os
melhores e piores casos para cada sistema de votação de modo relativamente objetivo. A
maior dessa simulações [1], executada por um simpatizante da votação por nota,
encontrou que os únicos sistemas acima potencialmente significativamente melhores (isto
é, que levam a menos voto tático, algo não medido por este modelo) que a votação por
nota são a própria votação por nota, Borda, Minimax, Schulze, e Pares ordenados. A
maioria dos sistemas mostraram alguma vantagem potencial sobre o voto plural, em
muitos casos maiores que as vantagens da votação plural sobre a monarquia.
A Comissão Real do Sistema Eleitoral da Nova Zelândia listou dez critérios para a
avaliação de possíveis novos sistemas eleitorais para a Nova Zelândia. Esses incluíam
não favorecer partidos políticos em detrimento de outros, representação efetiva de
minorias ou grupos de interesse especial, integração política, participação efetiva dos
votantes e legitimidade.

Sistemas[editar | editar código-fonte]


Cédula com sistema misto de votação na Nova Zelândia.

A maioria dos sistemas de votação pertence a uma das categorias seguintes, ou são um
híbrido de duas ou mais de entre elas:

 Contagem de Borda
 Voto majoritário
 Voto por nota
 Voto uninominal transferível
 Voto majoritário transferível
 Voto proporcional
 Voto por aprovação
 Método de Condorcet
 Votação cumulativa
 Método Imperiali

História[editar | editar código-fonte]


Início da Democracia[editar | editar código-fonte]
O voto é utilizado como característica básica da democracia desde o século VI a.C.,
quando a democracia foi introduzida pela democracia ateniense. Uma das primeiras
eleições registradas em Atenas era o voto majoritário para o qual a vitória era indesejada:
no processo chamado ostracismo, os votantes escolhem o cidadão que será exilado por
dez anos. A maioria das eleições no início da história da democracia foram conduzidas
usando voto majoritário ou alguma variante, mas com uma exceção, o Estado
de Veneza no século XII adotou o sistema que conhecemos atualmente como voto por
aprovação para eleger seu Grande Conselho.[3]
O sistema veneziano para a eleição do Doge de Veneza era um processo particularmente
complexo, consistindo de cinco turnos de sorteio e cinco turnos de voto por aprovação.
Para o sorteio, um grupo de 30 eleitores era escolhido, que era reduzido a 9 eleitores por
um novo sorteio. O colégio eleitoral de 9 membros elegia 40 pessoas por voto por
aprovação; esses 40 eram reduzidos para formar um segundo colégio eleitoral de 12
membros por um novo sorteio. O segundo colégio eleitoral elegia 25 pessoas por votação
por aprovação, que era reduzido para formar um terceiro colégio eleitoral de 9 membros
por sorteio. O terceiro colégio eleitoral elegia 45 pessoas, que era reduzido para formar um
quarto colégio eleitoral de 11 por sorteio. Eles escolhiam um corpo eleitoral final de 41
membros, que finalmente elegiam o Doge. Apesar de sua complexidade, o sistema tinha
certas propriedades desejáveis como ser difícil de manipular e garantir que o vencedor
refletia as opiniões tanto da fação majoritária como da minoritária.[4] Esse processo foi
usado como pouca modificação de 1268 até o fim da República de Veneza in 1797, e foi
um dos fatores que contribuiu para a durabilidade da república.

Jean-Charles de Borda, um pioneiro na teoria do voto.

O Marquês de Condorcet, outro pioneiro na teoria do voto.

Fundações da Teoria do Voto[editar | editar código-fonte]


A teoria do voto se tornou objeto de estudo acadêmico na época da Revolução
Francesa.[3] Jean-Charles de Borda propôs a contagem de Borda em 1770 como um
método para eleger membros daAcademia Francesa de Ciências. Seu sistema foi criticado
pelo Marquês de Condorcet, que ao invés disso propôs um método de comparação par-a-
par que ele tinha confeccionado. As implementações desse método são conhecidas
como métodos de Condorcet. Ele também escreveu sobre o paradoxo de Condorcet, que
ele chamou de intransitividade das preferências da maioria.[5]
Enquanto Condorcet e Borda sejam, usualmente, creditados como os fundadores da teoria
do voto, pesquisas recentes têm mostrado que o filósofo Ramon Llull descobriu tanto a
contagem de Borda quanto um método par-a-par que satisfazia o critério de
Condorcet no século XIII. Os manuscritos em que ele descreveu esses métodos tinha sido
perdidos para a história até que foram redescobertos em 2001.[6]
Posteriormente, no século XVIII, o tópico relacionado de representação
geográfica começou a ser estudado. O ímpeto pela pesquisa de métodos justos de
representação veio, de fato, pela Constituição dos Estados Unidos, que ordenou que os
assentos na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos tivessem de ser alocados
entre os estados proporcionalmente à sua população, mas não especificou como.[7] Uma
variedade de métodos foram propostos por estadistas como Alexander Hamilton, Thomas
Jefferson, e Daniel Webster. Alguns dos métodos de representação geográfica
descobertos nos Estados Unidos foram redescobertos na Europa no século XIX, como
métodos de alocação para o sistema recentemente proposto de representação
proporcional. O resultado é que muitos métodos de representação têm dois nomes: por
exemplo, o método de Jefferson é o mesmo que o método de Hondt, e o método de
Webster é o método de Sainte-Laguë.[8]
O sistema de voto uninominal transferível foi criado por Carl Andrae na Dinamarca em
1855, e também na Inglaterra por Thomas Hare em 1857. Suas descobertas podem ter
sido independentes ou não. Eleições com o voto uninominal transferível foram feitas pela
primeira vez na Dinamarca em 1856, e na Tasmânia em 1896 após seu uso ser promovido
por Andrew Inglis Clark. A representação proporcional de lista partidária foi implementada
primeiramente para eleger legislaturas europeias no século XX, com
aBélgica implementando-a pela primeira vez em 1900. Desde então, métodos
proporcionais e semiproporcionais tem sido usados em quase todos os países
democráticos, exceto em sua maioria pelas antigas colônias britânicas[9]

O Commons possui imagens e outras mídias sobre Sistema de votação

Referências
1. Ir para cima↑ Se existir um método de desempate para
eliminar um dos candidatos empatados.
Ir para:a b
2. ↑ O critério da independência de clones original
se aplicava somente a métodos de votação
[carece de fontes]
ordenados. Há algumas discordâncias sobre
como estender esse critério para métodos não
ordenados, e essas discordâncias afetam se
a aprovação e a votação por nota são consideradas
independentes de clones.
Ir para:a b
3. ↑ J. J. O'Connor and E. F. Robertson. The history
of voting. The MacTutor History of Mathematics Archive.
Último acesso: 12 de outubro de 2005.
4. Ir para cima↑ Miranda Mowbray and Dieter
Gollmann. Electing the Doge of Venice: Analysis of a
13th Century Protocol. Último acesso: 12 de julho de
2007
5. Ir para cima↑ J. J. O'Connor e E. F. Robertson. Marie
Jean Antoine Nicolas de Caritat Condorcet. The
MacTutor History of Mathematics Archive. Último acesso:
12 de outubro de 2005
6. Ir para cima↑ G. Hägele and F. Pukelsheim. Llull's
writings on electoral systems. Studia Lulliana, 2001. v. 3
pp 3-38
7. Ir para cima↑ Joseph Malkevitch. Apportionment.AMS
Feature Columns. Último acesso: 13 de outubro de 2005
8. Ir para cima↑ Joseph Malkevitch. Apportionment II.AMS
Feature Columns. Último acesso: 13 de outubro de 2005
9. Ir para cima↑ FairVote.org. Proportional Voting Around
the World. Último acesso: 13 de outubro de 2005

Ver também[editar | editar código-fonte]

 Democracia virtual
 Teoria da escolha social
 Sistema eleitoral a duas voltas
 Votação
 Anexo:Tabela de sistemas de votação por país
 Urna eletrônica brasileira
 Sistema eleitoral brasileiro

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

 Center for Voting and Democracy


 ODP Categoria on Voting Systems
 International Institute for Democracy and Electoral
Assistance
 International Foundation for Electoral Systems
 Election Guide
[Esconder]

v•e

Sistemas de votação

 Maioria simples

Pluralidade ou Maioria absoluta


 Dois turnos
majoritário
 Eliminatória

 Contagem de borda

 Sistema de Bucklin

 Método de Coombs

 Voto alternativo
Vencedor unitário
 Voto contingente

 Método de Oklahoma

Preferencial
 Método de Copeland

 Método de Kemeny-Young

 Método de Simpson-Kramer

 Método de Sanson
Método de Condorcet
 Método de Baldwin

 Método de Tideman
 Método de Schulze
 Método D'Hondt

 Voto de aprovação

 Julgamento majoritário
Voto por pontos
 Voto por média

 Representação proporcional
 Lista aberta
 Lista aberta em dois turnos
 Lista fechada

Vencedor múltiplo Lista mista
 Lista localizada
 Método do resto maior
 Representação semi-proporcional
 Representação majoritária
 Referendo
Voto delegado
 Plebiscito
 Voto
 Democracia
Outros
 Direito eleitoral
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