Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Voto Obrigatório: No Brasil, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos. Aqueles com
16 ou 17 anos, ou acima de 70, podem votar, mas é opcional.
Majoritárias: Escolhe-se um candidato com a maioria dos votos. Aplica-se a cargos como
Presidente, Governador e Prefeito (em cidades com mais de 200 mil eleitores).
Proporcionais: Usa-se um sistema complexo de quociente eleitoral e partidário para eleger
representantes. Aplica-se a cargos como Deputados e Vereadores.
Dois Turnos: Para cargos majoritários, se nenhum candidato alcança mais de 50% dos votos válidos
no primeiro turno, um segundo turno é realizado entre os dois mais votados.
Ficha Limpa: Lei que impede que candidatos condenados por órgãos colegiados (mais de um juiz)
se candidatem por um período.
Justiça Eleitoral: Garante que as eleições ocorram de forma justa e transparente. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) são os órgãos responsáveis por
esse controle.
Voto Majoritário
O voto proporcional é um pouco mais complexo do que o majoritário, e é usado para eleger
representantes para cargos como Deputados e Vereadores. Vamos entender passo a passo:
Lista de Candidatos: Ao votar para Deputado ou Vereador, o eleitor pode escolher votar em um
candidato específico ou somente no partido. Ambos os votos são contabilizados para a legenda, o
que significa que tanto os votos em candidatos específicos quanto os votos diretos para o partido
são somados para determinar a representatividade daquele partido.
Quociente Partidário (QP): Uma vez que o QE é definido, cada partido (ou coligação) tem seu
Quociente Partidário calculado. Esse número indica quantas cadeiras o partido ganhou diretamente.
O resultado desse cálculo, desprezando-se a fração, indica quantas cadeiras o partido ou coligação
ganhou.
Distribuição das Sobras: Após a distribuição inicial das cadeiras pelo QP, normalmente ainda restam
cadeiras a serem distribuídas. Essas cadeiras são distribuídas levando em consideração as maiores
médias. A média é calculada dividindo-se os votos do partido pelo número de cadeiras já obtidas
mais um. A cadeira vai para o partido com a maior média. Esse processo é repetido até que todas as
cadeiras sejam preenchidas.
Dentro do Partido: Uma vez definido quantas cadeiras cada partido ou coligação conquistou, a
distribuição de quem ocupará essas cadeiras é feita com base nos candidatos mais votados daquele
partido.
Exemplo ilustrativo: Suponha que temos 10 cadeiras de vereadores e três partidos (A, B e C). O
quociente eleitoral foi definido como 1.000 votos. Se o partido A teve 5.000 votos, seu QP seria 5.
Ele ganharia, inicialmente, 5 cadeiras. Estas seriam ocupadas pelos 5 candidatos mais votados
dentro do partido A.
O sistema proporcional busca garantir uma representação mais equilibrada e diversa no Legislativo,
considerando o apoio que cada partido (ou coligação) tem na sociedade.
Coleta de Dados: A era digital gerou uma quantidade imensa de dados. Cada vez que interagimos
online, deixamos rastros - o que curtimos, compartilhamos, comentamos etc. Isso é amplamente
coletado por plataformas, aplicativos e outros meios. Em alguns casos, essas informações são
adquiridas por campanhas políticas.
Plataformas e Redes Sociais: Plataformas como o Facebook, Twitter e Google permitem que
anunciantes direcionem anúncios para públicos muito específicos. Campanhas políticas
aproveitaram isso para atingir eleitores de maneira muito direta e personalizada.
Casos Notáveis: Nas eleições de 2016 nos EUA, a campanha de Donald Trump fez uso extensivo
de microtargeting. Similarmente, em 2018 no Brasil, houve relatos de uso de microsegmentação em
diferentes campanhas, incluindo a de Jair Bolsonaro.