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O Brasil usa um sistema proporcional para eleição dos deputados, enquanto Senado,
governadores e presidentes são eleições majoritárias (o mais votado ganha).
Para a eleição dos deputados federais e estaduais, leva-se em conta tanto os votos no
próprio candidato quanto os votos totais do partido, incluindo os outros candidatos ou
votos direto na legenda.
PASSO 3 - Cláusula de barreira individual: cada candidato deve ter recebido 10% dos votos
do quociente eleitoral.
Quem entra nas cadeiras obtidas pelo partido são os candidatos mais votados. Porém, para
evitar que candidatos com pouquíssimos votos sejam eleitos, em 2015 foi criada a cláusula
de barreira individual – que mantém a transferência de votos, mas obriga cada candidato a
conseguir sozinho votos equivalentes a pelo menos 10% do quociente eleitoral.
No exemplo, como o quociente eleitoral do estado era de 10 mil votos, cada candidato
deve ter mil votos para que possa usufruir da cadeira conquistada por seu partido.
Pode acontecer que um partido obtenha, por exemplo, duas cadeiras, mas seus dois
candidatos mais votados podem ter tido 15 mil e 800 votos. O candidato com 15 mil
assume, mas o com 800 votos não superou a cláusula de barreira individual e o partido,
então, perde a cadeira conquistada.
PASSO 4 - Sobras: Por fim, para as cadeiras não preenchidas via quociente partidário,
ocorre uma distribuição das sobras. As cadeiras restantes ficam acessíveis aos mais votados
de todos os partidos que participarem do pleito, desde que:
O candidato tenha obtido votação equivalente a 20% do quociente eleitoral;
O partido do candidato tenha obtido votação equivalente a 80% do quociente eleitoral
(Com informações da Agência Câmara de Notícias)