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CURSO DOUTRINÁRIO DE GUERRA ELETRÔNICA 2017

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

CAP MANSUR - MJ ESP COM WELLINGTON


Esta é a matéria mais importante do curso!!!!
SENSOR – DECISÃO – ARMA!
OBJETIVO

• Descrever a formação das Ondas


Eletromagnéticas (Cp); e

• Descrever as principais características


das Ondas Eletromagnéticas (Cp).
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
INTRODUÇÃO
Histórico dos estudos sobre Onda
Eletromagnética (OEM)

James Maxwell (1831-1879) Heinrich Hertz (1857-1894) Guglielmo Marconi (1874-1937)


Leis de Maxwell 1888 - Comprovou a existência das OEM 1899 – Radiotelegráfo
1873 - Previu a existência das OEM 1909 – Nobel de Física

André-Marie Ampère Carl Gauss Michael Faraday


(1775- 1836) (1777- 1855) (1791-1867)
INTRODUÇÃO
Histórico dos estudos sobre Onda
Eletromagnética (OEM)

1 – MIT Physics Demo - - Telegraph Transmitter


INTRODUÇÃO

Uma onda eletromagnética (OEM) recebe


este nome porque é o resultado da
interação entre dois vetores: o vetor campo
elétrico (E) e o vetor campo magnético (H).

Carga elétrica positiva Carga elétrica negativa


ímã
Vetor Campo Elétrico “E” Vetor Campo Magnético “H”

Uma grandeza vetorial é representada por um


vetor que apresenta: intensidade, direção e
INTRODUÇÃO

A OEM é um fluxo de energia definido pela


interação entre duas grandezas vetoriais: o campo
elétrico e o campo magnético.
Você conhece um VETOR?
E

H
Os campos E e H de uma OEM são sempre
mutuamente perpendiculares entre si.

Uma grandeza vetorial é representada por um


vetor que apresenta: intensidade, direção e
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
CONCEITOS BÁSICOS

1819 Experimento do dinamarquês Hans Cristian


Oersted.

Hans Oersted
(1777-1851)
H

i
CONCEITOS BÁSICOS

1819 Experimento do dinamarquês Hans Cristian


Oersted.

2 – Oersted's Experiment
CONCEITOS BÁSICOS
H = campo magnético
Uma corrente elétrica (I) produz um
campo magnético (H).

I
(+) (-)
Campo saindo do papel

I = corrente elétrica
convencional

Campo entrando no papel


Regra da Mão direita
ou regra de Fleming
CONCEITOS BÁSICOS

A unidade de carga elétrica é o coulomb (C);


Um exemplo de carga elétrica é o elétron;
A carga elétrica do elétron é de -1,602 x 10-19 C.

Cargas elétricas em movimento geram uma


corrente elétrica. Uma corrente elétrica é o fluxo
líquido de cargas elétricas pela seção reta de um
condutor.
A unidade de corrente elétrica é o ampère (A).

Um ampère corresponde ao fluxo de 1 C/s (coulomb


por segundo). Se uma corrente de 1 A for
produzida por elétrons, isso significa que há um
fluxo de aproximadamente 6,24 x 1018 elétrons por
segundo passando pelo condutor!
CONCEITOS BÁSICOS

1831 Experimento do inglês Michael Faraday.

Lei de Faraday da Indução Eletromagnética

Michael Faraday
(1791-1867)
CONCEITOS BÁSICOS

1831 Experimento de M. Faraday (Lei de...)

3 – Basics of Electromagnetic induction – Faraday


Law
(Observe a Lei de Lenz)
CONCEITOS BÁSICOS

Lei de Lenz em ação (Exemplo)

4 – Eddy currents, magnetic breaking and Lenz's


Law
CONCEITOS BÁSICOS
Em 1873 o físico britânico James Maxwell publicou
um conjunto de quatro equações que descrevem a
onda eletromagnética em função dos campos elétrico
e magnético.

Esta teoria mostrou que a energia da OEM se


propagava pelo espaço com a velocidade da luz,
armazenada sob a forma de campos eletromagnéticos.
De fato, a própria luz era um fenômeno
CONCEITOS BÁSICOS
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)

O espectro eletromagnético é o conjunto contínuo de emissões


eletromagnéticas que vão desde as mais longas ondas de rádio
(frequências baixas) até os raios Gama (frequência muito
altas)das radiações nucleares.
λ é o comprimento de onda em metros
c é a velocidade da luz (c = 3 x 108 m/s)
f é a frequência em Hz (hertz)
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
TABELA DE MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPOS

1 NM = 1852 metros
1 metro = 3 pés (ft)

MÚLTIPLOS

SUBMÚLTIPOS
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)

COMPRIMENTO DE UMA OEM

Exemplos: Estação comercial de ondas médias 600 kHz

comunicação em HF em 15 MHz ...... λ = 20 m


comunicação VHF em 118 MHz ... λ = 2,5 m
radar de busca aérea em 3 GHz .......λ = 10 cm
radar de direção de tiro em 9 GHz ... λ = 3 cm
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)

RADARES

1947 - União Internacional de Telecomunicações (ITU - International Telecommunications Union)


O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
RADARES

EU – Europea Union
NATO – North Atlantic Treaty Organization
OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte
IEEE -Institute for Electrical and Electronic Engineers
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)

LP23 – Banda L
- 1 a 2 GHz
- Longo alcance (240 NM)
- Menor perdas por chuvas
- Grandes antenas
- Alta potência (2 MW)

TRS2230 – Banda S
-2 a 4 GHz
-Longo alcance (240 NM)
-Boa resolução angular (2º)
- Vigilância da Defesa Aérea
- Relação distância x resolução
- Alta potência (600 kW)
O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
Crotale – Banda C
- 4 a 8 GHz
- Médio alcance (100 NM)
- Excelente resolução angular (1º)
- Antenas médias
- Potência média

RTN 30 – Banda X
- 8 a 12 GHz
- Curto Alcance (50 NM)
- Diretor de Tiro
- Baixa potência
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA

 A essência está baseada na existência mútua de dois


campos com variação temporal harmônica, o elétrico
e o magnético, um dando suporte ao outro, assim
mantendo-se enquanto se propagam através do
espaço.
E E E E

H H H H

Energia se propaga armazenada nos campos elétricos e magnéti


A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA
 Ilustração do mecanismo de formação da onda por
meio de um dipolo elétrico.
A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA
 Ilustração do mecanismo de formação da onda por
um dipolo elétrico oscilante.

5 – IncreasingNear V2;
IncreasingIntermediate v2

6 – DecreasingNear v2;
Decreasing Intermediate V2

7 – oscintermediate v2
A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA

 Configuração das linhas de


campo no mecanismo de
radiação

8 – Dipole 640 v2
A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA

 Densidade de potência da
onda (adiantando um pouco
as coisas)
A FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA
A formação dos campos E e H (ou B) ocorre em função de
uma carga elétrica (elétron livre) que oscila no espaço
(corrente elétrica variável) ou quando ocorre transição
nos níveis energéticos dos elétrons nas órbitais de um
átomo (emissão de fótons).

Carga elétrica
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A DIREÇÃO E A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
A interação entre os campos E e H, que são
mutuamente perpendiculares, resulta em
uma OEM que se propaga em uma direção P
também mutuamente perpendicular aos
campos E e H

E
H
H

P
λ
P Regra da mão direita
A DIREÇÃO E A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO

DIREÇÃO DA OEM: E

S
Regra da mão direita

S=ExH

A direção de propagação da OEM é a direção do vetor de


Poynting (J. H. Poynting ) resultante do produto vetorial
entre os vetores campo elétrico e magnético.
A DIREÇÃO E A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
A maior contribuição de Maxwell foi mostrar que a ótica (estudo da
luz visível) é um ramo do eletromagnetismo. As equações de
Maxwell podem ser combinadas para se obter uma equação de
onda em função dos campos E e B.
ROTEIRO
• INTRODUÇÃO
• CONCEITOS BÁSICOS
• O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO (EEM)
• FORMAÇÃO DA ONDA ELETROMAGNÉTICA (OEM)
• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

FREQUÊNCIA
COMPRIMENTO DE ONDA
DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO
VELOCIDADE DE
PROPAGAÇÃO
FASE
POLARIZAÇÃO
INTENSIDADE
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
FASE DA OEM

E(t )=E 0 sen(ωt+δ )


Valor instantâneo ω =
ω
E0sen(ωt+δ)

E
E 2πf
0

0
(ωt+δ)
0
tempo
δ ω
Fasor t
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
FASE DA OEM
Uma ciclo completo de uma OEM apresenta 360º (graus) ou 2π
rad (radianos). Em cada instante uma OEM apresenta-se em
uma determinada FASE (ϕ) de seu ciclo.

0 90º 180º 270º 360º


0 π/2 π 3π/2 2π
FASE (ϕ)

Tempo
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
FASE DA OEM
Podemos informar a fase de uma OEM em relação à fase de outra
OEM.
Obs: Receptores coerentes utilizam sinal de sincronização
(referência)!
90º 90º


270º

OEM defasadas de 90º (90º - 0º = 90º). OEM defasadas de 180º (270º - 90º =
180º).

Obs. Duas OEM de mesma frequência e


defasadas de 180º possuem resultante nula!
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

 INTERFERÊNCIA

9 – MIT Physics Demo - - Microwave Interference


CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

FREQUÊNCIA
COMPRIMENTO DE ONDA
DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO
VELOCIDADE DE
PROPAGAÇÃO
FASE
POLARIZAÇÃO
INTENSIDADE
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

POLARIZAÇÃO

A polarização de uma OEM é definida em função da


direção do campo elétrico (E) em relação ao
horizonte geográfico.

Qual a polarização desta OEM?


CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

POLARIZAÇÃO DA OEM

É definida em função da orientação do


campo elétrico em relação ao horizonte
geográfico.
E
Nesse exemplo a polarização da
OEM é linear vertical, pois o
P vetor campo elétrico E está
verticalmente orientado em
H relação ao horizonte geográfico.

Solo
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO LINEAR
O vetor campo elétrico mantém sua
orientação fixa.
E
Polarização vertical
P
H
Solo

Polarização horizontal

E 30
Polarização a 30 graus
H
P
Uma dessas figuras apresenta erro no sentido de propagação.
Solo Qual?
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO ROTATIVA
Neste caso, a orientação o vetor campo elétrico é
girante. É a resultante de dois vetores de campo elétrico
ortogonais no espaço e defasados no tempo.

ROTATIVA

E E
elíptica

E
E

circular
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO
POLARIZAÇÃO ROTATIVA
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO

AMANOGAWA
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO
Polarização da Antena x Polarização da OEM
A polarização da OEM é definida pelo projeto da antena.

Antena com polarização


Antena com polarização circular gera OEM com
vertical gera OEM com polarização circular.
polarização vertical!
Antena com polarização
circular recebe uma OEM
com polarização vertical?
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO
Atenuação resultante da diferença de polarização entre a antena TX e RX.

∝ = 20-30 dB Vertical Horizontal Circular Circular


à direita à esq.

Vertical
0 dB

Horizontal

Circular
à direita 3 dB 0 dB

Circular à
esquerda 3 dB
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO
Atenuação resultante da diferença de polarização entre a antena TX e RX.

Vertical Horizontal Circular Circular


à direita à esq.

Vertical
0 dB ∝ 3 dB 3 dB

0 dB
Horizontal
∝ 3 dB 3 dB

Circular
à direita 3 dB 3 dB 0 dB ∝
Circular à
esquerda 3 dB 3 dB ∝ 0 dB
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO

10 – MIT Physics Demo - - Dipole Antenna


CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO

11 – MIT Physics Demo - - Microwave Polarization


CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
POLARIZAÇÃO

Por que considerar a polarização?

 Transmissão e recepção de comunicações;


 Redução de interferências naturais;
 Melhor reflexão de alvos radar;
 Reduzir MAE;
 Redução de efeitos de retorno de chuva.
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM

FREQUÊNCIA
COMPRIMENTO DE ONDA
DIREÇÃO DE PROPAGAÇÃO
VELOCIDADE DE
PROPAGAÇÃO
FASE
POLARIZAÇÃO
INTENSIDADE
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
INTENSIDADE DA OEM
Lei do Inverso do Quadrado da Distância
A intensidade da OEM é inversamente
proporcional ao quadrada da distância à fonte de
emissão.
Dispersão proporcional ao R2 Densidade de Potência (W/m2)
Potência (W)

1 3
O transmissor opera com No espaço, o que uma antena
uma determinada potência receptora capta é uma densidade de
(P) dada em watt (W). potência (µ) dada em watt/área
(W/m2).
2
A potência é radiada pela antena
e se espalha (dispersão) pelo
espaço à medida em que se
propaga.
CARACTERÍSTICAS DE UMA OEM
INTENSIDADE DA OEM
 Quantidade de energia que flui por segundo através
de uma unidade de área num plano normal à direção
de propagação.

Densidade de potência
µ = W/ m2

1m

Unidade de área
m2

Fluxo de energia = potência 1m


ROTEIRO
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• DIREÇÃO E VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
• CARACTERÍSTICAS DAS OEM
• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
HARMÔNICAS

Uma sinal senoidal S é a forma mais simples de OEM.

+A

–A

Este sinal é caracterizado por possuir uma única componente de frequência


“f” e
sua amplitude varia de forma harmônica (senoidal) de –A a +A.
HARMÔNICAS

Entretanto, há outras formas de ondas ou sinais:

Sinal senoidal

Sinal quadrado

Sinal triangular

Sinal dente de serra

Estas ondas são sinais periódicos formados pela


combinações de vários sinais senoidais (harmônicos)!
HARMÔNICAS
A SÉRIE DE FOURIER
Jean Baptiste Joseph Fourier foi um matemático e físico francês que
demonstrou que qualquer forma de onda pode ser representada por uma
somatória de senos e cossenos com adequadas frequências, amplitudes
e fases.

(1768-1830)
HARMÔNICAS
A SÉRIE DE FOURIER

A primeira componente da série de Fourier


é chamada de primeira harmônica ou
frequência fundamental.

Frequências harmônicas são frequências


múltiplas inteiras de uma frequência
fundamental.
Exemplo:
- se 2 kHz é frequência fundamental, então:
- 4 kHz é 2ª frequência harmônica;
- 6 kHz é 3ª frequência harmônica;
- 8 kHz é 4ª frequência harmônica;
- 10 kHz é 5ª frequência harmônica;
- (...)

Obs.1: Estas fórmulas não caem na prova!


Obs. 2: Não é necessário a presença de todos os
Mas os conceitos envolvidos sim!
harmônicos, alguns sinais não possuem, por
exemplo, os harmônicos pares ou ímpares!
HARMÔNICAS

Exemplo da onda quadrada representada pela Série de Fourier com 3 termos:


HARMÔNICAS

Exemplo da onda quadrada representada pela Série de Fourier com 10 termos:


HARMÔNICAS
Exemplo da onda quadrada representada pela Série de Fourier com 20 termos:
HARMÔNICAS

Exemplo da onda quadrada representada pela Série de Fourier com 200 termos:
HARMÔNICAS

Os estudos sobre as componentes harmônicas, em especial a


teoria de Fourier, possibilita analisar um sinal no domínio da
frequência.
ROTEIRO
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• HARMÔNICAS
• DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA

OSCILOSCÓPIO:
Equipamento que analisa a variação da
amplitude de um sinal no tempo.

ANALISADOR DE ESPECTRO:
Equipamento que analisa as componentes
de frequência (componentes espectrais) de
um sinal.
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA

O analisador de espectro apresenta as


componentes espectrais de um sinal por meio
de uma ferramenta matemática chamada
Transformada de Fourier.
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA

A Transformada de Fourier

A transformada de Fourier é a ferramenta matemática responsável pela


conversão do domínio do tempo para a frequência de sinais não
periódicos.
Obs.: Estas fórmulas não caem na prova!
Mas os conceitos envolvidos sim!
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A Transformada Rápida de Fourier
(FFT – Fast Fourier Transform)
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
Por que isto nos interessa?
A teoria de Fourier explica o conceito de largura de banda (BW) do sinal transmitido pelo
radar (ou outro emissor) e a respectiva faixa de passagem (∆F) do receptor radar (ou
MAGE).

Em um radar pulso simples


(sem modulação
intrapulso) a faixa de
passagem do receptor é
dada por:
∆F=1/LP

Onde LP é a largura do
pulso radar.
Obs.: Este assunto será revisto no estudo da
Equação Radar
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A Transformada de Fourier de um Pulso de largura LP= τ

a) Pulso no domínio do tempo.

b) Pulso no domínio da frequência.

Função sinc

A transformada de Fourier de um pulso é uma função conhecida como sinc.


DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A Transformada de Fourier de um Pulso de largura LP= τ

a) Pulso largo no domínio do tempo => sinc estreito em frequência (menor BW).

b) Pulso estreito no domínio do tempo => sinc largo em frequência (maior


BW).
DOMÍNIO DO TEMPO E DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA
A Transformada de Fourier de um
Pulso Radar de largura LP

Pulso Radar
?
O que você aprendeu hoje?
1) O que é uma OEM?
2) O que é o EEM?
3) Como se forma uma OEM?
4) Como se define a direção de propagação de uma OEM?
5) Qual a velocidade de uma OEM?
6) O que é o comprimento de uma OEM?
7) Um radar transmite um pulso em 1GHz. Qual o comprimento da OEM?
8) O que é intensidade da OEM?
9) Defina o conceito de densidade de potência?
10)O que é a fase de uma OEM?
11)O que são as harmônicas de um sinal?
12)Qual a utilidade de sabermos a teoria de Fourier?
13)Qual equipamento é utilizado para analisar um sinal no domínio do
tempo?
14)Qual equipamento é utilizado para analisar um sinal no domínio da
frequência?
15)Qual a transformada de Fourier de um pulso de largura finita?
16)Qual a diferença, no domínio da frequência, entre um pulso largo e um
pulso estreito?
ROTEIRO
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OBJETIVO

• Descrever a formação das Ondas


Eletromagnéticas (Cp); e

• Descrever as principais características


das Ondas Eletromagnéticas (Cp).

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