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Primeira Leitura

A leitura de Jó nos convida a refletir sobre a natureza transitória e efêmera da vida humana. Jó expressa sua angústia
diante de um sofrimento constante e aparentemente sem sentido. Ele compara sua vida a uma luta árdua, onde cada
dia é como um dia de trabalho para um mercenário. Jó sente-se como um escravo que anseia por sombra e descanso,
como um trabalhador que espera ansiosamente pelo pagamento pelo seu serviço. A leitura também nos lembra da
brevidade da vida. Jó compara seus dias ao tecer de um tear, que corre rapidamente e se consome sem esperança. Ele
expressa sua preocupação com o futuro, questionando quando poderá levantar-se novamente e lamentando sua
contínua dor e sofrimento. Jó reconhece a fragilidade da existência humana, lembrando a Deus que sua vida é apenas
um sopro e que seus olhos não verão mais a felicidade.
A reflexão da leitura de Jó nos convida a ponderar sobre a finitude e a impermanência da vida terrestre. Ela nos lembra
que nossos dias aqui são limitados e que, muitas vezes, enfrentamos dificuldades e sofrimentos. No entanto, também
podemos encontrar conforto ao pensar que Deus está presente em nossas vidas, mesmo nos momentos de angústia.
Podemos encontrar esperança e consolo na confiança de que, mesmo diante das tribulações, nossa vida não é em vão
e podemos encontrar significado em cada dia vivido.
Segunda Leitura
A leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios nos traz uma reflexão sobre a missão de pregar o evangelho e o
sentido da nossa entrega a essa tarefa. Paulo nos mostra que não deve haver orgulho ou vaidade em pregar o
evangelho, mas sim uma necessidade e uma imposição, pois ele reconhece que é ai de si se não cumprir essa missão.
O apóstolo também destaca que, embora tenha o direito a receber salário pelo seu trabalho como pregador, ele
escolheu não usá-lo, oferecendo o evangelho gratuitamente. Isso mostra o desprendimento de Paulo em relação aos
bens materiais e sua prioridade em anunciar a Boa Nova. Além disso, Paulo enfatiza que ele se tornou livre em relação
a todos, mas também se fez escravo de todos. Ele se coloca na posição de fraqueza para alcançar os fracos, adaptando-
se e se colocando à disposição de todos, a fim de ganhar o maior número possível para o evangelho. Essa é a sua
motivação: salvar almas através do evangelho.
Essa leitura nos convida a refletir sobre a nossa própria missão como cristãos. Assim como Paulo, somos chamados a
pregar o evangelho, não por glória ou interesse pessoal, mas como uma necessidade e um encargo confiado a nós por
Deus. Devemos estar dispostos a nos despojar de nossos próprios interesses e comodidades, para nos adaptarmos e
alcançarmos o maior número possível de pessoas. Essa leitura nos desafia a examinar a nossa motivação na pregação
do evangelho e a rever a forma como estamos nos colocando a serviço do Reino de Deus. Podemos nos questionar se
estamos pregando o evangelho de maneira desinteressada, gratuita e adaptada à realidade das pessoas que queremos
alcançar. Que essa reflexão nos ajude a renovar o nosso compromisso de levar o evangelho a todos, sem reservas ou
interesses pessoais, mas com a disposição de nos tornarmos tudo para salvar alguns. Que possamos viver de maneira
coerente com a nossa missão, seguindo o exemplo e as palavras de São Paulo.
Evangelho
Neste evangelho, vemos Jesus realizando muitos milagres de cura. Ele vai à casa de Simão e encontra sua sogra doente
com febre. Jesus a cura e ela prontamente se levanta e começa a servi-los. No entanto, a notícia se espalhou e muitas
pessoas começaram a trazer doentes e pessoas possuídas pelo demônio para Jesus, que os curava e libertava. Apesar
de todo o sucesso e da multidão que se reunia ao redor de Jesus, Ele sentia a necessidade de se retirar em oração. No
entanto, seus discípulos o procuram, dizendo que todos o estavam procurando. Jesus então declara que é hora de
partir e pregar em outras aldeias, pois essa era a sua missão.
A reflexão desse evangelho nos leva a refletir sobre a importância do serviço e do cuidado para com os outros. Jesus
nos mostra que devemos ter um coração aberto para acolher os necessitados e ajudá-los na medida do possível. Além
disso, também nos ensina a encontrarmos momentos de recolhimento e oração, mesmo em meio às demandas da
vida cotidiana.
É importante lembrar que a missão de Jesus era pregar o evangelho e trazer a salvação a todos. Ele não se contentava
em ficar apenas em um lugar, mas ia a todas as aldeias e cidades, levando a sua mensagem de amor e cura. Assim
como Jesus, também temos a missão de anunciar o evangelho e ser instrumentos de Deus na vida dos outros. Que
possamos, através desse evangelho, ser inspirados a seguir o exemplo de Jesus em nossas vidas, servindo aos outros,
encontrando momentos para a oração e sendo corajosos em levar o evangelho a todos os lugares onde estivermos.

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