Black As Is The Raven, He'll Get A Partner - Capítulo 5 - Nekojita - All For The

Explícito
Representações Gráficas De ViolênciaEstupro

/Não-Con
M/MF
/M
Tudo para o Jogo - Nora Sakavic
Neil Josten/Andrew MinyardNeil

Josten & Jean MoreauMatt
Boyd/Danielle "Dan" WildsSeth
Gordon/Allison ReynoldsAllison
Reynolds/Renee Walker (All For The Game)
Neil Josten/Ichirou MoriyamaKatelyn
/Aaron MinyardJeremy
Knox/Jean Moreau
Neil JostenAndrew
MinyardJean
MoreauDavid
WymackRiko
MoriyamaTetsuji
MoriyamaPatrick
DiMaccioThe
Ravens (All For The Game)
Nicky HemmickAaron
MinyardOriginal
Male Character(s)
Original Female Character(s)
Kevin DayIchirou
MoriyamaDanielle
"Dan" WildsMatt
BoydAllison
Reynolds (All For The Game)
Renee Walker (All For The Game)
Seth GordonAbby
https://archiveofourown.org/works/11793270/chapters/27805326#workskin 06/01/2024, 23 56
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:
WinfieldBetsy
DobsonLola
MalcolmStuart
HatfordThea
MuldaniJeremy
KnoxJack
(All For The Game)
Sheena (All For The Game)
Baby Foxes (All For The Game)
Laila DermottSara
AlvarezRobin
CrossThe
Hatfords - Character
Corvo! NeilAUImplied
/Referenced Rape/Non-conImplied
/Referenced Child AbuseIt's
to be Darkslow
burn doesn't begin to describe thismore
tags to be added later
more more relationships to be added later - Freeform
Algothing a bit differentNeil
and Jean are brosthere's
have to overcomeneil
in protective mode
Homofobic Languagetaking
a close a close Ninho
, nem tudo é ruim,
embora muito seja um
mergulho profundo no RavensJack
e Sheena aparecem, então esteja preparado para que isso
é realmente muito lento,
sério,
muito de pining acontecendo
, quero dizer, MUITA PININGTranstorno
de
Estresse Pós-Traumático - PTSD
lidando com coisas ruins
Bee e Andrew bondingBee
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:
está lá para seu filho adotivoPersonagem
Menor Deathcharacters
outedJean
está tão acabado com todos
, mas ele recebe Jeremydubious
namoro conselhos
Lidando com TraumaBlack
-outsDissociationneil
luta sem maryEventual
Happy Endingneil
passando por todos os cinco anos na universidadeandrew
nos profissionais
inglês some_aftg_favs_longer_ish , estou enviando uma mensagem de
penas e ossos, apenas me avise que não estou esquecido aqui sozinho , foda-
se por me fazer sentir coisas , Oops I Read It Again , Hic , Best of AFTG
(Long Fics), International Fanworks Day 2022 - Classic Fic Recs , Por que
dormir? Temos ótimas histórias! , все ради игры,Tudo para as ficções do
jogo , nível de deus , Sam_tiup: Fanfictions que eu cometeria crime por ,
Venha novamente? , Rina , AFTG Fics That Met my Ridiculously High
Standards
Negro Como O Corvo, Ele Terá Um Parceiro

nekojita
Capítulo 5 (http://archiveofourown.org/works/11793270/chapters/27805326) :
Cena Dois - Roger Rabbit
Notas:
Bem, eu esperava levantar isso um pouco mais cedo, mas fui dar uma
olhada pensando que era tudo bom e editado e ainda encontrei alguns erros,
então isso significava que precisava de uma leitura mais profunda e
conserto, e no meio disso foi 'arrastado' para comprar algumas abóboras e
mães (oh, o horror :) ). De qualquer forma, desculpe por fazer você esperar.
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:
Ahem. Ok, com toda a seriedade, isso... este é um capítulo
sombrio/brutal. Nada de novo em termos de gatilhos que ainda não tenha
acontecido, Riko ainda está sendo um grande idiota, Neil ainda está
recebendo os golpes, Jean precisa de um pouco de amor (Neil também). O
não-con referenciado aqui na primeira parte, nada explícito como sempre,
embora as ameaças sejam proibidas. Mas obviamente Neil NÃO está em um
bom lugar e ele... NÃO está FELIZ.
Neil NÃO está feliz, Riko está tramando, e depois há o banquete.
Tenha isso em mente para o que acontece a seguir, quando nosso filho smol
soltar essa boca dele.
Qualquer dúvida, envie-me uma mensagem noTumblr(nekojitachan).
(Veja o final do capítulo para mais notas (#chapter_5_endnotes) .)
*******
Os Ravens venceram seu jogo contra os Spartans, mas antes que a equipe
se encontrasse na quadra, Riko passou algum tempo sendo entrevistado, e
Neil só podia assumir que não correu bem quando o bastardo invadiu o
vestiário com nuvens negras figurativas sobre sua cabeça enquanto todos os
outros estavam se vestindo. Ele acabou sendo batido no armário e teve que
morder um insulto, consciente dos outros jogadores, consciente de Jean ao seu
lado, e fez o seu melhor para se concentrar no jogo à frente.
Os espartanos ganharam o lançamento da moeda e a primeira posse da
bola, mas isso não lhes fez nenhum bem - não quando Riko estava fora por
sangue figurativo (e um pouco literal), não quando os espartanos estavam no
meio do ranking, na melhor das hipóteses. Não quando os Ravens foram
lembrados do custo do fracasso e se esfortaram para provar a si mesmos para
seu 'Mestre' e 'Rei'. Apesar das dores persistentes da recente 'atenção' de Riko,
Neil se esforçou na quadra e teria ficado orgulhoso de seus seis gols se os
Ravens não tivessem vencido o jogo por 21-4.
Por alguma razão, Tetsuji decidiu que Neil poderia se sentar na entrevista
pós-jogo com Riko, então Neil entregou seu capacete e luvas a um Jean de
cara sombria antes de sair para se sentar ao lado de um Riko sorridente em
uma mesa coberta de microfones na frente de uma multidão de pessoas com
câmeras, telefones e equipamentos de vídeo. Ele fez o seu melhor para colar
um sorriso que não era muito obviamente falso ou nervoso, e deixou Riko
lidar com as primeiras perguntas que tinham a ver com os Ravens vencendo o
jogo.
“Josten! Número quatro!” Neil piscou ao ouvir seu nome e número, e
olhou para um homem de meia-idade com cabelo castanho claro acenando
para ele. “Você está rapidamente se tornando um dos atacantes mais populares
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da sua divisão, mas não sabemos quase nada sobre você além do que Edgar
Allan divulgou sobre seu histórico. Como é ser um novato tão não testado em
um dos melhores times da Classe I Exy?”
Neil sorriu enquanto lutava para não se mexer na frente das câmeras.
“Ah, é um pouco esmagador, para ser honesto. Pelo menos o treinador
Moriyama e Riko me mantêm tão ocupado com o treinamento que não tenho
muito tempo para pensar em nada além de melhorar.”
Houve risos em sua resposta, e um Riko sorridente estendeu a mão para
dar-lhe um tapinha 'amigável' nas costas que reverberou ao longo de sua
coluna. “Ele é um dos nossos recrutas mais ansiosos, você quase sempre pode
encontrá-lo na quadra. Há uma razão pela qual ele é a mais recente adição à
nossa Corte Perfeita”, declarou o bastardo presunçoso.
"Sim, é fácil ver com a forma como ele jogou nos últimos jogos que há
uma boa promessa lá", disse outro repórter, um homem mais jovem com o
cabelo escuro puxado para trás em um rabo de cavalo. “Foi comentado que
você passou por uma grande transformação desde seus dias em Millport, Neil,
tanto em sua capacidade de jogo quanto em sua aparência. Se importa de
comentar?”
“Acho que quando você saltou tanto quanto eu por causa de meus pais
viajarem tanto a trabalho, você passa por muitas fases”, Neil mentiu (bem,
mentiu parcialmente), já tendo preparado uma explicação para uma pergunta
que ele sabia que estava chegando mais cedo ou mais tarde. “Você também
tende a tentar se misturar e não se destacar quando é sempre o novo garoto na
escola ou na cidade. Estar com os Ravens me deu a confiança para ser quem
eu realmente sou, finalmente.”
Riko deu mais um tapinha nas costas antes de se inclinar para a frente.
“Neil não vai a lugar nenhum agora, ele tem uma casa pelos próximos cinco
anos.”
Isso não foi uma ameaça sinistra, foi?
"Ele certamente preenche um buraco importante na formação dos
Ravens", disse outro repórter, um homem mais velho com cabelos loiros
grisalhos. “Acho que todos estão surpresos com o quão bem os Ravens estão
se saindo este ano sem Kevin Day - bem, Kevin antes de seu infeliz acidente.
Você fez um começo impressionante nesta temporada, mas os Trojans e os
Lions estão obviamente determinados a aproveitar ao máximo a oportunidade
que lhes é oferecida. Você prevê algum problema em seguir em frente com
um novato no lugar de alguém que poderia ter sido o melhor atacante da
Classe I Exy e além se tivesse a chance?”
Neil podia sentir a tensão no corpo de Riko, mesmo quando o bastardo
continuava a sorrir para as pessoas reunidas na frente deles. “Acredito que
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nosso recorde até agora nesta temporada fala por si - os Ravens estarão mais
do que prontos para enfrentar os Trojans e os Lions, e assim como no ano
passado, vamos derrotá-los com ou sem Kevin em nossa formação.”
"Bem, Cavish, da Penn State, ficou registrado para dizer que você
mudou de distrito porque não queria enfrentá-los no tribunal tão cedo sem
Kevin ou correr o risco de perder o título de distrito."
O sorriso de Riko assumiu uma borda frágil, o que fez Neil querer
afastar sua cadeira. "Parece que me lembro de derrotarmos a Penn State nas
finais por seis pontos sem Kevin, e acredito que os três primeiros jogos desta
temporada devem deixar claro que os Ravens estão no caminho certo para
vencer o distrito, independentemente da nossa localização." Sua expressão se
equilibrou um pouco, mas Neil podia ver que suas mãos estavam apertadas
em punhos apertados o suficiente para que seus dedos fossem brancos.
"Ninhuma sente falta do Kevin mais do que eu, ele é como um irmão para
mim e foi meu parceiro por anos. Por mais que eu esteja satisfeito com o
progresso de Neil e o veja como um trunfo para os Ravens, ele nunca
assumirá o lugar de Kevin ao meu lado. Dito isso, continuaremos a ser o
melhor time por aí e continuaremos a ser os campeões reinantes", declarou ele
com uma voz firme e seu rosto definido com determinação. "Você só nos verá
nos destacar a partir de agora."
"E quando você enfrentar as Raposas em algumas semanas?" uma
repórter perguntou, o que provocou um murmúrio pela sala lotada.
Um sorriso fino de barbear atravessou o rosto de Riko. "Estou ansioso
para ver Kevin novamente, mesmo como rival. Por mais querido que ele seja,
vou dar tudo de mim a esse jogo, pois espero o mesmo dele... tanto quanto ele
puder. Agora, acredito que é isso por hoje à noite, jogamos um jogo
emocionante e precisamos voltar ao resto da equipe." Riko acenou para os
repórteres reunidos que tentaram gritar mais algumas perguntas com a mão
direita, um sorriso largo no rosto enquanto estendia a mão esquerda para
agarrar Neil pela parte superior do braço direito no que provavelmente parecia
um gesto amigável, mas em tudo na verdade foi um aperto punitivo. Neil
conseguiu sorrir para todos através de anos de experiência de todas as vezes
que sua mãe o arrastou pelas multidões de maneira semelhante, mas sabia que
seu 'capitão' estava de péssimo humor, que a entrevista havia derrrubado Riko
no limite.
Ele foi jogado no vestiário e rosnado para se lavar rapidamente enquanto
Riko pisou para falar com Tetsuji, e pela primeira vez Neil fez o que lhe
disseram. Jean o ajudou a remover seu equipamento encharcado de suor e
esperou na porta dos chuveiros enquanto Neil esfregava, e logo quando ele
terminou de enxaguar, Riko seguiu para seu próprio banho. Neil contornou-o
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para que ele pudesse se vestir, uma sensação de afundamento em seu intestino
que só se fortaleceu quando percebeu como Riko sinalizou Federov e Bautista
para ele quando todos entraram no ônibus.
"Então, esse foi um jogo incrível ou o quê?" Meg perguntou enquanto
jogava sua bolsa no assento em frente ao Marley's, mas se juntou ao seu
parceiro no próximo ao Neil's. "Aquele gol que você conseguiu no terceiro
quarto foi incrível! Quão flexível você é? Eu juro que um corpo humano não
deveria ser capaz de torcer assim!"
"Ele não é humano, ele é um demônio", lembrou Marley enquanto fazia
chifres com os dedos em cima da cabeça. "Certo, Jean?"
"É bom ver que alguém está aprendendo. Se ao menos você pegasse Exy
tão rapidamente." Havia a quantidade habitual de desdém na voz acentuada de
Jean, mas Neil notou a preocupação nos olhos cinzas pálidos de seu amigo e
sabia que Jean também havia pego Riko com os outros alunos da classe alta.
"Tanto para alguém estar de bom humor depois que chutamos a bunda do
Spartan." Marley revirou os olhos enquanto tirava o telefone da bolsa. "Quem
quer sair e talvez assistir a um filme juntos? Tem que haver algo bom
disponível no hotel, certo?"
"Ou talvez eles tenham uma piscina!" O rosto da Meg se iluminou com
isso. "Você trouxe seu maiô?"
"Fique em seus quartos hoje à noite", disse a eles enquanto pensava no
linto louco nos olhos de Riko. "Você pode se divertir quando chegarmos a
Blackwell." Onde deve haver pessoas suficientes por perto para garantir que
nada aconteça com elas.
"Mas e se eles não o fizerem"
"Ouça-o", disse Jean de maneira severa enquanto dava um olhar frio para
Meg. "Assista a um filme e jogue em seus telefones, fique no seu quarto até a
hora de sair amanhã."
Marley olhou para frente e para trás entre ele e Neil algumas vezes
enquanto Meg ficava consternada com o comando. "E vocês dois?"
Neil deu a ela um sorriso sem graça. "Coisas perfeitas do Tribunal."
Sendo o material de posse de Riko. Diversão e jogos e dor e humilhação,
alegria oh alegria.
A respiração dela se enganhou com isso, o que o levou a se perguntar o
quanto ela havia descoberto nos últimos dois meses, o quanto McPherson e os
outros sabiam e haviam passado para ela. Ela era inteligente e motivada,
afinal, e parecia ter percebido que era do seu melhor interesse evitar certos
Ravens, manter Meg perto dela sempre que possível e ficar perto de Neil,
Jean e dos outros que Neil garantiu quando ele a 'reivindicou' durante o verão.
Ela também sabia dar a ele e a Jean algum espaço, para não pressionar
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quando se tratava de certas questões sobre seu passado ou famílias ou
qualquer coisa muito pessoal.
"Ok, então é a noite de cinema", disse Marley em voz tranquila. "Vamos
fazer nossas unhas e trabalhar em nosso cabelo, todas aquelas coisas
divertidas que estou sentindo que uma certa baguete crocante já está
zombando internamente, mesmo que eu aposte que ele tem um monte de
mousse e um gel chique escondido em sua bolsa noturna."
"Primeiro, ma puce, eu sofro essa afetação ridícula dele", Jean estendeu a
mão para cutucar o lado da cabeça de Neil e se afastou bem a tempo de evitar
que sua mão fosse espancada, "porque tenho certeza de que exorcizar ele de
volta para sua casa abaixo só acabaria comigo sendo sobrecarregado com um
parceiro ainda pior".
"Pior que um diabo? Hmm, interessante de considerar", Meg murmurou
enquanto esfregava a bochecha esquerda, seu bom humor aparentemente
restaurado.
"Eu detesto muito, muito todos vocês", declarou Neil enquanto se
enfiava no canto de seu assento como se pudesse distanciá-lo o suficiente do
trio.
"Eu não vou tolerar isso de um par de novatos patéticos", continuou Jean
como se não tivesse sido interrompido. "Segundo, você está incorreto, como
de costume." Ele passou os dedos através de sua franja longa e cheia enquanto
o escárnio saía com força total. "Eu não faço nada com isso. É natural."
"Natural minha bunda", Marley zombou de volta. "Vamos, Neil,
derrame. Quanto tempo ele leva no banheiro todas as manhãs para ficar
assim?"
Neil abriu a boca para responder e depois pegou Jean falando a palavra
'kale smoothies' para ele. "Uhm, é natural", ele respondeu enquanto cruzava
os braços sobre o peito, pois havia um leve gosto de bílis em sua boca.
"Certo." Marley claramente não estava acreditando, mas, novamente, ela
não era parceira do bastardo sádico, então o que importava? Felizmente, o
ônibus finalmente se moveu pelo estacionamento lotado, então ela se sentou e
enviou mensagens de texto no telefone.
Talvez não tão felizmente, como ela admitiu a Neil na quinta-feira que
Dan Wilds e Renee Walker, do Palmetto State Foxes, entraram em contato
com ela e Meg para ver se eles queriam falar com outras mulheres Exy, e
assim poderiam estar trocando mensagens com os dois. No início, Marley
estava desconfiada, mas Meg já havia enviado algumas mensagens de texto
(claro que tinha) e tudo parecia legítimo com a oferta e os conselhos dos dois
jogadores.
Neil ainda estava em dúvida sobre a coisa toda, considerando que as
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jovens estavam no mesmo time que Day e Minyard... mas era do
conhecimento comum que Wilds havia lutado muito por sua posição como
única capitã da Classe I da NCAA, que ela era uma jogadora decente e
parecia uma pessoa decente também. Que Renee Walker era a Fox creditada
com a equipe doando uma parte de seus ingressos para caridade e, embora
não fosse uma goleira tão boa quanto Minyard (quando ele se preocupou em
tentar), ela era muito boa por conta própria. Ele supôs que eles eram melhores
'modelos' do que Tollis, pelo menos - e que Marley sabia o suficiente para
impedir que ela e Meg (mais Meg) distribuassem muito sobre os Ravens.
Meg conseguiu tirar uma foto de Marley bagunçando o precioso cabelo
de Jean quando eles saíram do ônibus, e depois dela tentando se esconder
atrás de Neil para escapar da ira de Jean (não é sua maior ideia, considerando
que ela tinha cerca de sete polegadas em Neil quando estava descalça). Jean
deu a ela um leve tapa na parte de trás da cabeça e a fez carregar todas as suas
malas para o hotel, onde eles esperaram no grande saguão que os treinadores
assistentes buscassem as chaves do quarto.
Todos os vestígios de diversão desapareceram quando Riko veio até Neil
e Jean com seus cartões-chave na mão. "Venha", disse ele a eles, seus olhos
escuros possuindo um brilho muito quebradil e seus lábios um sorriso leve e
cruel.
A sensação de enjoo retornou ao estômago de Neil, temporariamente
ventida pela presença de Marley e Meg. Ele pegou sua mochila e mala
noturna para que pudesse seguir Riko, e sentiu uma onda de náusea quando
um Federov e Bautista sorridentes caíram atrás dele e uma Jean quieta como
se quisesse encaixotá-los.
Eles subiram para o décimo andar, com Riko liderando o caminho como
um campainha pisando levemente para o matadouro. Ele usou um dos cartões
que havia mostrado a Neil para abrir a porta do que provavelmente era um
bom quarto de hotel, limpo e espaçoso, com um tapete de pelúcia e cor neutra
no chão e camas de tamanho duplo na sala principal (o tipo de hotel em que
Neil nunca tinha ficado com sua mãe durante todos esses anos fugindo).
Bautista deixou a porta (a única saída) fechar atrás deles depois de deslizar
algo na alça (provavelmente o sinal de 'não perturbe') e depois colocou o
parafuso de segurança no lugar, um leer em seu rosto enquanto Neil e Jean
foram colocados na área de dormir.
"Acho que você sabe o que vem a seguir", disse Riko enquanto
caminhava em direção a Neil. “Você vai me surpreender? Diga-me o nome de
Jean hoje à noite?”
“Não.” Neil olhou para o idiota, incapaz de conter tanto sua raiva.
Incapaz de fingir que ele poderia concordar de bom grado com essa farsa de
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obediência.
Ainda assim, Riko sorriu para ele logo antes de entregar Neil com a mão
esquerda, a força do golpe o suficiente para derrubar a cabeça de Neil de lado
e desequilibrar. Antes que Neil pudesse se endireitar, Riko o agarrou pelo
cabelo e o empurrou em direção à cama mais próxima da janela. “Ainda tão
desafiador depois de todo esse tempo, ao me dizer que você vai se deixar
foder no meu comando.” Ele deu ao cabelo de Neil outro puxão duro. “Eu te
dou!” ele ele e gritou com um cuspido chovendo no rosto de Neil. “Você
nunca vai fugir, nenhum de vocês. Você vai ficar ao meu lado, vai ficar em
seus lugares adequados porque você é minha propriedade, mesmo que eu
traga toda a equipe aqui para foder você, todo o maldito hotel. Não é isso
mesmo?” Ele continuou puxando o cabelo de Neil enquanto gritava, seus
olhos brilhando de loucura.
“Sim,” Neil conseguiu se engasgar, ciente de que quanto mais cedo ele
respondesse, mais cedo a verdadeira dor começaria e depois terminaria. “Sim,
rei.”
“Certo, Quatro.” Riko sorriu, a expressão tão demente quanto seu dono,
enquanto empurrava Neil para a cama. “Você fará o que eu disser para você
fazer porque eu sou o dono de você, você e Jean e aquelas garotas.” Ele fez
sinal primeiro para Federov e Bautista, e depois para Jean. “Três, você pode
segurar as mãos dele e mantê-lo parado.”
O estômago de Neil se torceu quando ouviu isso, e ele olhou além de um
Federov sorrindo já tirando suas roupas para ver o rosto sem sangue de Jean.
Forçando-se a acenar com a cabeça, Neil levantou as mãos acima da cabeça.
“Faça isso,” ele disse ao seu parceiro em francês. “Não é sua culpa.”
"Não fale assim", Riko ordenou enquanto ele puxava o cabelo de Neil
mais uma vez. “Ou ele se juntará a você.”
Neil apertou os dentes e lutou contra o impulso de cavar as unhas na mão
de Riko, nos braços, especialmente quando Bautista se arrastou para a cama.
“Três!”
Jean pulou para a voz levantada de Riko e finalmente obedeceu, seus
movimentos letárgicos e rosto desprovido de emoção. Ainda assim, seus olhos
estavam cheios de remorso e quando ele se ajoelhou pela cabeceira da cama,
seus dedos frios e soltos ao redor dos pulsos de Neil, uma vez que Bautista
tirou o moletom Raven de Neil.
O aperto deles ficou cada vez mais apertado à medida que a noite
passava, já que Neil fez o seu melhor para se libertar, para revidar, mas Neil
não culpou seu parceiro. Não quando ele olhou para aqueles olhos cinzas
vítreos para ajudar a apagar o que estava acontecendo com ele, para bloquear
a dor e a degradação, a sensação dessas outras mãos-
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Ele se concentrou em Jean para fazer com que ele passasse por algo que
ele estava com medo de que pudesse quebrá-lo uma dessas vezes.
Teve que acabar eventualmente, com Federov dando um beijo persistente
contra a tatuagem de Neil e prometendo 'em breve' antes de sair. "Lembre-se
de que você sempre será meu", disse Riko enquanto seguia os dois homens da
classe alta até a porta. “Seja obediente ou eu tornarei suas vidas ainda mais
um inferno.”
Neil estava deitado na cama enquanto a porta se fechava atrás do idiota,
e então ele estava lutando para se sentar, para se mover, os dedos de Jean não
estavam mais presos em seus pulsos. “Bah-“
"Sim", disse Jean enquanto enrolava os ombros trêmulos de Neil e
metade o levava ao banheiro; eles chegaram bem a tempo de Neil vomitar no
banheiro, mais seco do que qualquer coisa, já que ele não comia há horas.
Enquanto ele estava deitado sobre o banheiro, Jean começou o chuveiro para
ele, o vapor rapidamente enchendo a sala branca (Neil não conseguia se
acostumar com o brilho depois de tantos meses no Ninho, não aguentava
como o brilho da luz nos azulejos brancos fazia seus olhos doerem). Quando
um ou dois minutos se passaram sem que ele tentasse vomitar qualquer outra
coisa, Jean o ajudou a subir mais ou menos na banheira, onde ele se sentou
amontoado sob o spray de água quente.
Ele ficou lá até que pudesse parar de tremer, até sentir que não se
separaria ao menor pensamento ou toque, enquanto Jean veio e foi algumas
vezes (limpando, lavando as mãos, deixando algo no balcão). Os hematomas
já estavam começando a se formar nos pulsos e na parte interna das coxas de
Neil, e provavelmente no rosto e no pescoço se ele se preocupasse em
verificar o espelho (ele não queria verificar o espelho).
Suas pernas estavam instáveis quando ele se forçou a sair da banheira,
mas Jean pendurou um roupão e algumas toalhas ao alcance; Neil enrolou
uma das toalhas macias em volta da cintura e colocou outra na cabeça antes
de ir para o balcão, onde havia uma pilha de roupas que ele trouxe para usar
durante a noite (cuecas boxer, calças de pijama pretas confortáveis e uma
camiseta preta) junto com um kit de primeiros socorros familiar. Ele quase riu
da visão deste último, do pensamento de que Jean tinha a previsão de embalá-
lo... mas ele supôs que Jean tinha muita experiência com Riko e seu humor,
tinha sofrido muito com eles para ser pego sem saber.
Ele demorou um pouco para se consertar durante a noite, e ele manteve
duas pílulas para tomar quando saiu do banheiro. Ele saiu da sala abafada
para descobrir que Jean havia aberto a única janela (ela não se abriria o
suficiente para deixá-los escapar, além de uma queda muito íngreme sem nada
para usar para descer) para arejá-la um pouco. Seu parceiro também tinha
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despojado a colcha suja e a empurrou para o canto mais distante da sala.
“Aqui.” Jean entregou a ele uma garrafa de água e pegou o kit de
primeiros socorros dele, consciente de não tocar muito.
“Ah, é tudo seu.” Neil fez sinal para o banheiro. “E... obrigado.”
Jean deu a ele um olhar como se ele estivesse louco, seus olhos cinzas
ficaram vermelhos como se ele estivesse chorando. Neil embaralhou os pés
um pouco e se afastou para que Jean pudesse se lavar durante a noite e, depois
de tomar as pílulas e se certificar de que a porta estava fechada pela segurança
durante a noite, foi se deitar na cama perto da porta.
Todo o seu corpo doía, especialmente a parte inferior, e ele só queria
dormir, para encontrar um pouco de esquecimento e dormência por um curto
período de tempo. Para esquecer o número tatuado em sua bochecha e tudo
sobre os Moriyamas e Ravens e até mesmo Exy durante a noite.
Jean saiu depois de cerca de dez minutos, também vestida de pijama
preto, e foi fechar a janela. Ele fez uma pausa antes de caminhar até a cadeira
para o outro lado da sala.
"Podemos dividir a cama", disse Neil a ele, não querendo que Jean
sofresse mais do que já sofreu.
Jean mais uma vez olhou para ele como se ele estivesse louco. “Não, é
para você. Durma um pouco.”
"Estou acostumado a compartilhá-lo", confessou Neil. “Minha mãe...
sempre dormimos juntos, de um para o outro. Dessa forma, ela sabia que eu
estava seguro com ela e havia menos chance de alguém se aproximar de nós.”
Jean estava quieto como se estivesse pensando nisso. “Como você pode
querer dividir uma cama comigo depois de hoje à noite?” Sua voz soava tão
crua quanto seus olhos.
“Porque você não fez nada comigo,” Neil disse a ele. “Riko, Federov e
Bautista fizeram. Agora cale a boca e chego aqui, estou cansado.” Ele
segurou os cobertores para o francês estúpido. “E não ronque de uma vez.”
Estava quieto novamente por alguns segundos, e então Jean soprou. “Eu
não ronco de nada, você está delirando. É por isso que você precisa comer
mais vegetais, seus sentidos são horríveis pela falta de vitaminas.”
"Meus sentidos estão bem", resmungou Neil enquanto se tensionava no
início quando havia um peso se instalando na cama. Mas ele podia sentir o
cheiro do desodorante amadeirado familiar que Jean usou, junto com a pasta
de dentes de hortelã, e havia algo inerentemente reconfortante em ter essa
presença nas costas depois de tantos anos. Uma presença na qual ele confiava,
que ele sabia que não o machucaria, e então ele lentamente se relaxou na
cama estranha e muito macia.
Ainda assim, mesmo com Jean lá, ele não dormiu muito naquela noite,
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:
não com os pesadelos perseguindo-o da inconsciência a cada hora ou mais -
ele e Jean. Eles pressionaram as costas um contra o outro para o pouco
conforto que podiam encontrar, mas Neil ouvia os apelos suaves de Jean
quando acordava totalmente parado com o coração trovejando no peito, a
terrível sensação de fantasma das mãos ao longo de seu corpo seguindo-o
para o mundo acordado.
A manhã seguinte foi um caso tranquilo, com Neil e Jean permanecendo
na cama o maior tempo possível, já que não havia muito o que fazer antes de
se juntar aos outros no ônibus para ir para Blackwell. Jean pediu a eles um
café da manhã leve, uma vez que Neil se forçou a se mover e tomar outro
longo banho, a água quente é um alívio para seus músculos doloridos.
Quando ele finalmente saiu da sala cheia de vapor, condensação lisa no
espelho, azulejos e outras superfícies duras, vestido com um roupão que
engoliu seus membros e quase escovou contra o chão, Jean tinha um pote de
chá preto esperando por ele junto com uma grande tigela de frutas frescas,
várias fatias de torradas e um iogurte azedo.
Apesar de si mesmo, Neil sorriu, a expressão leve, mas sincera.
"Obrigado."
"Coma tudo, pois Tetsuji provavelmente não encontrará nenhum lugar
adequado para pararmos enquanto estivermos na estrada", alertou Jean, um
leve rubor nas bochechas enquanto abaia a cabeça e pegava uma xícara de
café para levar ao banheiro com ele; parecia que ele já tinha comido algumas
torradas, ovos cozidos e aveia enquanto esperava por Neil.
Terminou seu café da manhã quando Jean saiu do banheiro, Neil aceitou
outra pílula de seu parceiro para lavar com o último chá antes de pegar as
roupas que eles deveriam usar no banquete naquela noite: calças pretas e uma
camisa preta de manga comprida. Havia uma opção para mudar em
Blackwell, aparentemente, mas Tetsuji queria que eles parecessem 'perfeitos'
desde o início.
Parte de Neil queria levantar as roupas e jogá-las fora, correr para a saída
mais próxima e puxar o alarme de incêndio ao longo do caminho para causar
uma distração para ajudar em sua fuga. Para colocar todos esses anos em fuga
para um bom uso enquanto ele fugia, certo de que ele poderia passar pelos
treinadores assistentes e poucos guarda-costas que se juntaram para cuidar de
Riko (e dele). Mas Jean não tinha essas mesmas habilidades, nem Marley e
Meg, e parte da noite passada (além da necessidade eterna de Riko de
machucar, de exercer a minúscula quantidade de poder que ele possuía) tinha
sido Riko levando para casa o fato de que, não importa o que acontecesse,
Neil (e Jean) não estavam indo a lugar nenhum. Que eles foram Ravens para
sempre, ligados aos Moriyamas e Edgar Allan em dor, dívida e servidão.
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Que eles não eram Kevin Day, capazes de fugir se e quando quisessem.
Neil começou quando Jean estendeu a mão para tocá-lo levemente no
ombro esquerdo. "Aqui, precisamos fazer algo com você", disse Jean, sua voz
quieta e comportamento subjugado. Neil só hesitou por um momento antes de
deixar seu parceiro levá-lo ao banheiro, onde ele sofreu com a maquiagem
(Jean também pensou em trazer um pouco disso) aplicada nas contusões em
sua bochecha direita, pulsos e pescoço, e depois gel em seu cabelo em um
esforço para segurar os cachos grossos e soltos.
"Se ao menos Marley pudesse ver isso", Neil provoudou, o canto
esquerdo de sua boca se apiou um pouco enquanto as mãos grandes, mas
gentis, de Jean vasculhavam sua franja mais uma vez.
"Batidos de calho", repetiu Jean, naquela época em voz alta.
"E você me chama de um demônio."
Jean apenas sorriu para isso, a expressão desmaia, mas satisfeita.
Eles finalmente saíram da sala para descer e se juntar aos outros no
saguão, onde um Tetsuji severo os cumprimentou com um olhar de avaliação
como se para garantir que eles atendessem aos seus altos padrões enquanto
um Riko sorridente estava ao lado dele. Neil ignorou o beijo que Federov
soprou para ele, consciente da mão quente de Jean nas costas para centralizá-
lo, do olhar curioso de Marley e do sorriso satisfeito de Meg em sua
aparência; mais nove meses no máximo, ele teria que sofrer os dois homens
da classe alta, ele disse a si mesmo. Nove meses. Ele sobreviveu a dez anos
com seu pai, ele poderia fazer menos de um ano sem ceder ao temperamento
fervendo mal contido dentro dele, sem dar a Riko uma desculpa para tirar as
coisas de Jean e das meninas.
Mais nove meses.
Ele se recusou a pensar em alguma outra Raven entrando no lugar deles
quando esses nove meses terminaram, sobre Loiseau e-
"Neil? Você está bem?"
Ele convocou um sorriso para Marley por causa da preocupação em sua
voz. "Sim, só não dormi muito bem ontem à noite por estar em uma cama
estranha", ele mentiu com facilidade.
"Bem, talvez isso te faça feliz." Meg puxou as mãos por trás das costas
para revelar dois copos de viagem, um que ela entregou a ele e o outro a Jean.
"Nós enfrentamos a fila para o café e também temos algumas barras de
granola."
"Você não é completamente inútil", disse Jean de maneira paternalista
enquanto aceitava seu café, o que fez Meg brilhar de alegria.
"Nós também te amamos, Crusty", Marley disse a ele enquanto tirava
uma foto dele olhando e Neil escondendo um sorriso atrás da borda de sua
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xícara de chá.
"Vou te colocar no tribunal para isso, ma puce", disse Jean, o que só fez
Marley sorrir um pouco mais.
"Vá em frente e tente."
"Eles são tão bons amigos, não são?" Meg disse a Neil enquanto eles iam
para o ônibus.
"Você precisa de terapia, algo não está certo com você", disse Neil a ela
com toda a seriedade, o que só fez Meg rir novamente.
O pensamento de estar em um ônibus, em estar tão perto com tantas
pessoas em que ele não confiava, com várias pessoas que haviam abusado
dele, fez a pele de Neil rastejar e o estômago, mas ele se forçou a subir os
degraus sem mostrar nenhuma emoção, fraqueza ou dor. Ainda assim, Jean
deve ter pego algo (deve ter sentido o mesmo), porque ele estendeu a mão
para trás para pegar a manga da jaqueta de Neil e o puxou em direção à parte
de trás do ônibus, em seguida, fez sinal para Neil se sentar no último assento.
"O quê?" Neil olhou para ele em confusão, já que é aí que Jean sempre
se sentava enquanto enfrentava todos.
"Sente-se", disse Jean a ele, o que Neil fez depois de um momento de
hesitação. Uma vez que ele estava escondido no canto, Jean sentou-se na
borda externa do assento longo, semelhante a um banco, que deixou espaço
suficiente entre eles para que eles não tocassem.
Neil se sentiu relaxado, agora que estava escondido de todos, estava em
um lugar onde ele podia ver todos os outros no ônibus (bem, se ele se
levantasse o suficiente), onde ele tinha alguém em quem confiava entre ele e
qualquer um que pudesse vir buscá-lo. "Obrigado", ele expirou enquanto se
enrolava com os joelhos contra o peito, a xícara de chá quente embalada em
suas mãos.
Os lábios de Jean se contraíram por um momento. "Se você está aqui,
então não deve ser capaz de causar muitos problemas."
"Isso é um desafio?"
Agora Jean fez uma franzida. "Eu diria algo aqui sobre o advogado do
diabo, mas acredito que seja bastante redundante."
"Eu não sei do que você está falando, eu só me importo com a minha
vida e tudo mais", Neil o informou com um ar afrontado.
"Essa é a coisa mais absurda que ouvi em anos - pelo menos desde que a
pequena pulga se declarou a segunda vinda de Muldani." Jean caiu um pouco
no assento e cruzou os braços pelo peito, o café ficou bem embaixo do
queixo. "Talvez você deva ser verificado-"
"Ei, você está falando de mim?" Marley perguntou enquanto saltava para
o assento na frente deles, a saia de seu vestido preto queimando em torno de
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suas longas pernas. "Acho que você está falando de mim."
Meg foi rápida em se juntar a ela enquanto tirava mais uma maldita foto
de Neil e Jean. "Você sabe que ela está estudando francês em seu tempo livre?
Estou adormecendo à noite ouvindo seu massacre." Ela deu ao seu parceiro
um olhar infeliz, provavelmente pelo cotovelo das costelas.
"Você ainda não deveria contar a eles", reclamou Marley. "Não até que
eu estivesse mais longe."
"O que, como mais uma década ou duas?"
"Uau, isso é duro para Meg", comentou Neil enquanto brincava com o
punho de sua camisa, depois se lembrou da maquiagem escondendo suas
contusões e parou.
"Eu continuo sonhando que estou preso em um filme francês horrível",
Meg reclamou enquanto digitava no telefone, provavelmente para adicionar
uma legenda à foto antes de publicá-la. "Todas essas boinas pretas e mímicas
em todos os lugares...."
Jean olhou para ela com evidente horror antes de esfregar no rosto dele e
murmurar em francês silencioso por vários segundos. "Estou no inferno", ele
finalmente disse em voz alta.
"Bem-vindo ao clube", disse Neil a ele enquanto o entirava na coxa com
seu sapato desconfortável. "Seu novo cartão de identificação e pacote de
associação chegarão pelo correio a qualquer momento."
"Oh, cale a boca, seus rosbifs impudentes!"
As garotas riram disso, e Marley revisou todas as suas palavras francesas
memorizadas para Jean primeiro zombar e depois corrigir sua pronúncia. Neil
se juntava de vez em quando enquanto bebia seu chá, mas estava cansado e
dolorido (e fazendo o seu melhor para não pensar no porquê), e temia passar
os próximos dois dias com mais de uma dúzia de outras equipes Exy enquanto
tinha que colocar um sorriso falso, para ser social (um pouco de Stefan, um
pouco de Claude).
Para lidar com Riko em torno de Day e Minyard.
Ele deve ter cochilado em um ponto, acostumado com a ostrô dos ônibus
e a conversa das pessoas ao seu redor depois de tanto tempo viajando pela
Europa com sua mãe, colocado à vontade por alguém ao lado dele para ficar
de olho, para mantê-lo seguro. Tenso no início do toque leve até o joelho
direito, ele piscou de volta à consciência para encontrar Jean olhando para ele
com preocupação e percebeu que o ônibus havia parado.
"Você pode sair para esticar as pernas e pegar algo para beber", disse
Jean a ele. "Ainda temos algumas horas para ir."
No começo, Neil quase disse 'não', mas ele sabia que seria melhor se ele
se movesse, para esticar os músculos abusados se ele não quisesse dar nada
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naquela noite. Então ele apertou os dentes para os primeiros passos, enquanto
Jean o bloqueou da visão dos outros, e sua marcha estava normal (mais ou
menos) quando chegou ao estacionamento.
Os Ravens chamaram muita atenção quando entraram no bar de sucos
(confie em Tetsuji para parar lá e não em um Starbucks ou fast food), com os
clientes pedindo fotos, especialmente de Riko. Neil ficou surpreso quando
algumas pessoas pediram umas dele e Jean, mesmo com as garotas nelas, e
olharam para Marley. "Vocês têm muitos seguidores, sabem disso?" ela disse
a ele com um grande sorriso enquanto segurava o telefone como se isso
explicasse tudo.
"Não."
Ela revirou os olhos enquanto digitava no telefone. "Por que não estou
surpreso? Ainda bem que você me tem, Shorty."
"Para quê, exatamente?" Neil perguntou enquanto eles esperavam na fila.
"Um caddy?"
"Ooh, ele te pegou lá", murmurou Meg enquanto continuava a brincar
com seu próprio telefone.
"Apenas espere até chegarmos aos profissionais, mal posso esperar para
chutar sua bunda pequena na quadra", Marley disse a ele enquanto quebrava
os dedos.
"Um idiota como você teria que me pegar primeiro", Neil respondeu com
total desdém (ele tinha aprendido isso com Jean), depois facilmente se
abaixou para a cabeça (ele tinha aprendido isso - bem, ele já sabia disso). Meg
prometeu comprar seus smoothies se eles parassem de brigar (Neil não tinha
dinheiro com ele e havia assumido que Tetsuji estava pegando a conta), e logo
ele estava dando seu pedido de um smoothie de morango e kiwi para uma
adolescente que sorriu um pouco demais para ele e fez sua pele rastejar
quando seus dedos escovaram contra o dele quando ela lhe entregou o número
do pedido.
Marley estava bem atrás dele na fila e ficou ao lado deles enquanto
esperavam por suas bebidas. “Você não gosta quando as pessoas flertam com
você, não é? Eu notei isso na aula e no campus.”
Era isso que a garota estava fazendo lá atrás? Por quê? Neil esfregou a
mão ao longo da coxa e balançou a cabeça. “Não.” Ele pensou nas garotas na
Europa que sorriram para ele, aquelas que ele beijou, o que deixou sua mãe
com tanta raiva. Ele não queria mais beijar ninguém, não sentia nenhum
interesse em descobrir o que fazia as pessoas se interessarem tanto por
nenhuma dessas coisas. Nele quando ele não era nada atraente. Naquele
momento, ele desejou poder descobrir o que os faria não se interessar por
nenhuma dessas coisas. “Não, eu não.”
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“Sim, eu pensei que sim.” Marley se inquistou com o zíper de sua
jaqueta preta Ravens. “Eu também não. Minha mãe sempre me disse que um
dia eu estaria, que estou muito focado em esportes e Exy, mas... nada.”
Neil olhou para o lado para encontrar Marley olhando para ele com uma
das expressões mais abertas que ele já viu em seu rosto e deu a ela um
pequeno sorriso. “Bem, você é meia árvore. Provavelmente em fotossíntese
ou algo assim. É completamente natural para você, então não se preocupe
com isso.” Ele acenou para a altura dela enquanto falava, aumentado pelos
sapatos de salto alto que ela usava.
Marley riu e deu um leve empurrão no ombro direito. “Jean está tão certa
sobre você ser um demônio.”
É claro que foi quando o bastardo presunçoso teve que caminhar até eles
com Meg ao seu lado. “O que é isso? Claro que estou sempre certo.” Ele deu
um olhar alturo ao Neil. “Eu sou perfeito, até mesmo aquele oaf britânico
concorda.”
"Você está prestes a usar um smoothie", alertou Neil ao ouvir seu
número ser chamado.
"Então você só terá que beber o meu", disse Jean a ele enquanto
segurava o recibo. “Eu sei que você ama beterraba e espinafre quase tanto
quanto couve.”
Pode haver algo em toda essa coisa de 'diabo', afinal, Neil pensou
enquanto pisava no balcão - ele certamente se sentia como se estivesse no
inferno.
Ele certamente sabia que estava no inferno quando Riko se aproximou
da parte de trás do ônibus mais tarde, quando eles estavam na estrada
novamente, um sorriso presunçoso em seu rosto. "Vamos falar sobre o que vai
acontecer hoje à noite", disse o idiota enquanto encaixotava os últimos dois
assentos, encaixotando os braços na parede mais distante e na parte de trás do
assento de Meg enquanto ela se encolhia no canto mais distante, pela primeira
vez o inteligente. “Você vai ser bom, certo?”
De fato, e ele foi condenado lá em parte graças a duas Raposas.
*******
Andrew sentou-se na parte de trás do ônibus de viagem das Raposas
preso com outras treze pessoas e mais uma vez se deterou em suas pobres
escolhas de vida; Reynolds e Gordon estavam tendo mais uma semana de
'fola' e então Gordon estava sendo ainda mais alto e desagradável do que o
habitual, Nicky estava uma hiper bagunça rindo com um cara chamado Jim de
sua classe de improvisação (uma especialização em artes, maravilhosa), e
olhe para isso, Aaron tinha trazido uma Vixen junto. Uma Vixen que se
marcou por alguma dor, a julgar pelos olhares rebalgentos que eles
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continuavam trocando entre os dois, a maneira como suas mãos boravam
juntas como se estivessem acostumadas a segurar o outro.
Alguém nunca aprendeu, não é? Como mãe, como filho, parecia. Bem,
Andrew tinha chegado até Tilda no final (isso a levou a passar por um pára-
brisa, garantido), ele também conseguiria chegar até Aaron.
A primeira coisa, porém, foi fazer com que Kevin passasse por um
banquete chato e inútil inteiro e o fígado um pouco funcional. As malditas
coisas bienais eram irritantes o suficiente sem o drama adicional de Ravens
entrando, mas Andrew tinha uma promessa a cumprir. Uma promessa que o
manteve longe de Columbia naquele fim de semana.
Ele teve que aturar o bastardo de Riko naquela noite, mas isso também
significava que ele teria outra chance de desvendar o mistério que era Neil
Josten. Prós e contras...
Pelo menos eles só passariam a primeira noite no evento, considerando
todo o desprezo e abuso sobre as Raposas em banquetes anteriores - por
algum motivo, ninguém queria ser legal com o pior time do distrito Sudeste.
Não importava que eles não pudessem mais reivindicar esse título depois de
chegar às partidas da morte no ano passado e vencer seu terceiro jogo da
temporada ontem à noite (isso e gerenciar um spread de ponto decente com
suas duas primeiras derrotas), entre os ressentimentos persistentes e o
conhecimento de que Riko Moriyama estava participando, ninguém sentiu a
necessidade de se tornar alvos por dois dias seguidos.
Andrew estava bem com isso, já que não tinha nenhum desejo de passar
algum tempo com outras treze equipes Exy, muito menos com sua equipe
Exy.
Depois de algumas horas na viagem de quatro horas até Blackwell,
Renee deixou a frente do ônibus onde estava conversando com Abby para vir
para trás. Ela deu a Andrew um sorriso educado e acenou em direção à borda
do assento e, depois que ele acenou com a cabeça e se moveu para se sentar
com as pernas posicionadas para a frente, sentou-se perto do corredor para
que houvesse muito espaço entre elas. Kevin olhou para eles, mas um olhar
plano de Andrew o fez retomar a leitura de um de seus livros de história.
“Os Ravens estão a caminho”, disse ela enquanto lhe entregava seu
telefone, já aberto para a conta do Instagram.
"Só se pode esperar que haja um trágico acidente com vários veículos ao
longo do caminho", disse Andrew de maneira branda enquanto folheava o
aplicativo; fazia dois dias que ele não o procurava no telefone de Nicky.
Parecia que as garotas Raven estavam ocupadas, já que havia várias fotos
novas de Josten e Moreau postadas, todas elas já compartilharam e gostaram
de centenas, se não milhares de vezes.
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Um dos mais novos foi de Josten escondido no canto de um assento de
ônibus dormindo, seu cabelo penteado para trás de seu rosto para que suas
maçãs do rosto se destacas se destacassem ainda mais, junto com aquele
maldito '4' no lado esquerdo de seu rosto. 'Eu quero tanto adotá-lo quando ele
está assim' – mcurtis33. A julgar pelos inúmeros comentários e curtidas, ela
não foi a única.
Havia outro de um Patel rindo escondido atrás de um Josten divertido (e
curto) enquanto um Moreau brilhante pairava para o lado, com a legenda de
'Neil é sempre nosso herói' de Curtis mais uma vez, e uma foto de um
cansado, mas satisfeito Josten e Moreau segurando xícaras de café em suas
mãos. "Adivinha quem é britânico e adivinha quem é francês.
“Essa garota é a porta-voz oficial do fã-clube ou o quê?” Andrew
perguntou, seu sorriso um pouco largo demais, seu tom um pouco brilhante
demais. “Ela parece estar tentando tirar sua coroa da pessoa mais irritante e
irritante do mundo.”
“Então você notou!” Renee sorriu para seu olhar não impressionado e
riu. “Isso seria a Meg, não seria?” O sorriso dela desapareceu enquanto ela
olhava pela janela. “Ela parece muito gentil e confiante.”
“As descritivas usuais que sempre se usa para Ravens. Eles são os
primeiros que vêm à mente sempre que alguém diz 'Riko', na verdade",
Andrew desenhou enquanto continuava a folhear as fotos de Josten, quase
todas com Moreau ao seu lado; toda a coisa do parceiro era totalmente
ridícula e irritante.
“Um leve exagero,” Renee murmurou. “Mas sim, estou preocupado com
ela – Dan também está.” Ela acenou para o telefone, e Andrew não estava
disposto a devolver por um momento, o que, é claro, significava que ele o
jogou. “Marley é... bem, ela está sendo um pouco mais cautelosa no que nos
diz, um pouco mais cautelosa. Ela mantém as coisas limitadas a Exy, faz
muitas perguntas a Dan sobre ser capitão, sobre malhar e coisas assim.” Os
lábios de Renee se contraíram um pouco enquanto seus dedos batiam ao
longo da tela sensível do telefone. “Ela é ambiciosa, é fácil dizer. Dan está
apostando que ela vai longe e realmente quer ajudá-la, vê-la chegar aos
profissionais e, eventualmente, ao Tribunal.”
“E querida, querida Meg?” Andrew perguntou enquanto se inclinava um
pouco mais para o canto do assento. “Há um propósito nisso, lembra? Formar
seu clube de meninas está tudo bem, mas estou sentindo um elo fraco aqui e
Curtis é isso. Não seja uma boa garota cristã comigo, me diga o que você está
descobrindo.” Caso contrário, ele estava ordenando que Renee saísse e
aproveitando o resto do passeio em paz e tranquilidade felizes.
O músculo da mandíbula de Renee se contorceu por um momento (tão
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bom saber que ele poderia ficar debaixo da pele dela, aquele verniz tão falso
que ela colocou sobre o lobo enterrado no fundo sob a pele da ovelha). “Eu
estava chegando a isso.” Ela entregou o telefone a ele mais uma vez. “Dan
levantou alguns tópicos para as meninas enquanto conversava com elas sob o
pretexto de 'lições aprendidas'.” Novamente, houve aquela leve contração.
“Sobre a necessidade de ficar juntos e estar lá um para o outro, sobre como
seus próprios companheiros de equipe e outros jogadores podem tentar
derrubá-los porque são mulheres. Que eles podem querer olhar para uma aula
de autodefesa, por precaução. A resposta de Marley foi que ela está bem, mas
a de Meg foi bastante interessante.” Ela acenou com a cabeça para a tela.
Andrew olhou para baixo para ver que Renee tinha conseguido uma
conversa específica entre ela, Wilds e Curtis, onde Wilds tinha sobre Curtis
precisar cuidar de si mesma, apenas para Curtis responder 'tudo bem, Neil faz
isso por nós', seguido por um emoticon de rosto sorridente. Quando Renee
tentou explicar que Wilds significava que Curtis deveria estar em guarda
contra outros jogadores tentando provar que as mulheres não deveriam estar
em Exy ou chateadas que uma mulher pudesse jogar tão bem quanto elas, se
não melhor, Curtis apenas respondeu 'não, tudo bem, temos Neil agora. E
Jean'. Seguido por outro rosto sorridente e um emoticon franzindo a testa.
Ele olhou para o bate-papo por pelo menos um minuto antes de passar
pelo resto deles, lendo as respostas de Curtis e depois as de Patel. Renee
estava certa em que Patel mantinha as coisas focadas em Exy, afastando-se de
qualquer coisa pessoal ou relacionada aos Ravens - qualquer coisa
relacionada a Josten e Moreau, além de um comentário sobre como ela estava
treinando com os dois. Curtis era a tagarela dos dois (era um verdadeiro
Nicky, loquacioso e um airhead), disposto a reclamar sobre o quão cansada
ela estava das práticas constantes (ela treinou com Moreau e Josten também, e
fez um ou dois comentários sobre Moreau ser brutal, mas ensinando-lhe
muito) e nunca parece ter muito tempo de inatividade.
Foi fácil pegar dos poucos apartes que ela estava sempre perto de Patel, e
um pouco com Josten e Moreau também. Que ela não se importava com Riko,
embora não parecesse infeliz por ser uma Raven. Ela não parecia infeliz -
Andrew tentou envolver sua mente em torno de um Raven bem ajustado e
borbulhante.
"Algo está acontecendo aqui", ele declarou enquanto mais uma vez
jogou o telefone de volta para Renee.
“Sim, não parece muito com a imagem que Kevin está nos pintando, não
é?” ela concordou enquanto encolhei uma mecha de seu cabelo pálido e
mergulhado em arco-íris. “O vínculo de parceiro é evidente entre Meg e
Marley... mas por que eles estão interagindo tanto com Neil e Jean? Meg faz
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parecer que esses dois estão cuidando deles.”
“Isso ou temos um caso adorável de síndrome de Estocolmo
acontecendo, nem sempre pule para a conclusão mais feliz”, Andrew a
provocou.
Renee revirou os olhos enquanto se levantava. “Devemos ter alguma
visão em breve, certo? Quando os vemos pessoalmente.” Ela acenou para ele
e voltou para a frente do ônibus para falar com Abby mais uma vez, deixando
Andrew sozinho com seus pensamentos.
Ele pensou em tudo o que Kevin lhe havia dito sobre Edgar Allan, o
Ninho e os Corvos, sobre o sistema de emparelhamento torcido que deixou
Kevin mal capaz de funcionar, a menos que outra pessoa estivesse ao seu
redor, como acostumado a ter Riko sempre ao seu lado como ele estava
depois de todos esses anos. Como os Ravens passaram a maior parte de seus
anos universitários no Nest at Castle Evermore, saindo apenas por algumas
horas por dia (se isso) para aulas ou um jogo fora de casa, quase nunca indo
para casa, mesmo para férias ou férias de verão. Como eles se esforçaram
para alcançar a classificação mais alta/número mais baixo, tanto que havia
uma espécie de casta entre o 'Corte Perfeito', aqueles na formação inicial (10-
19) e o resto da equipe.
No entanto, tudo o que ele viu sobre Josten on-line (o que poderia ser
uma mentira cuidadosamente elaborada) parecia contradizer isso,
considerando sua estreita associação com dois dos membros mais
classificados da equipe. Dois companheiros de equipe que ele aparentemente
estava protegendo. Por mais que Andrew quisesse descartar isso, ele
(facilmente) se lembrou de como Josten havia levado Kevin à tarefa no show
insinino de Ferdinand por 'abandonar' Moreau e seus antigos companheiros de
equipe.
Outra maldita peça do quebra-cabeça que não se encaixava bem com
todo o resto, outra camada revelada como se Josten fosse uma daquelas
estúpidas bonecas russas de nidificação.
Andrew continuou a debater possibilidades até que os sinais da
Blackwell University começaram a aparecer e a compostura de Kevin (como
sempre foi) começou a fraturar, assim como seu frágil senso de sobriedade.
Clicando na língua enquanto o covarde cedeu a um ataque de pânico, Andrew
se inclinou sobre a parte de trás do assento de Kevin enquanto os estádios de
futebol e Exy vieram à vista. "Ei, ei", disse ele a Kevin, que estava curvado
em si mesmo no assento com a perna esquerda puxada contra o peito e a
cabeça enterrada na dobra de seus braços, seu livro de história deixado
esquecido ao lado dele no assento. “Você vai rasgar alguma coisa se continuar
respirando assim.” Não que ele se importasse tanto com a possibilidade de
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lesão, exceto que seria insuportável viver com Kevin até que ele se curasse e
pudesse jogar seu estúpido stickball mais uma vez.
"Olhe para mim", disse Andrew um pouco mais alto quando Kevin
continuou a permanecer enrolado em si mesmo, seu corpo tremendo de medo.
"Vai ficar tudo bem. Você acredita em mim, sim?"
"Eu acredito em você", disse Kevin, sua voz abafada e apertada com esse
medo.
"Lentiroso." Andrew riu, ainda montando uma droga dos remédios que
tinha tomado antes de entrar no ônibus, e se inclinou para olhar para o
campus, com a falta de tanta laranja e branco insípidos. Havia vários ônibus
de outras universidades lá, incluindo três pretos grandes, brilhantes e feios
com um logotipo de corvo voador em vermelho. Tanto para o precioso deus
de Renee que passou por esse acidente, mas Andrew aprendeu há muito
tempo a nunca colocar sua fé em um poder superior para estragar as coisas
para qualquer um além dele.
Wymack estacionou seu ônibus longe daqueles ônibus pretos e ordenou
que todos os outros saíssem dele enquanto se dirigia para onde Andrew e
Kevin ainda estavam sentados enquanto carregavam uma bolsa; assim que
chegou ao assento de Kevin, ele pegou uma garrafa de vodka da bolsa e a
colocou ao lado do covarde. “Você tem dez segundos para inalar o máximo
disso que puder. Estou cronometrando você. Vá.”
Claro que Kevin não precisava de mais incentivo do que isso. “O quê,
nenhum para mim?” Andrew atraiu com um sorriso, para o qual Wymack
olhou antes de ter que tirar a garrafa da mão de Kevin, a quantidade de álcool
nela reduziu notavelmente. Foi o suficiente para fazer o viciado Exy tropeçar
em seus pés e sair (mais ou menos) do ônibus entre Wymack e Andrew, no
entanto, então Andrew teve que (silenciosamente) dar ao velho algum crédito
por isso.
Abby já tinha as portas de armazenamento embaixo do ônibus abertas
para que todos pudessem pegar suas próprias malas, já que planejavam trocar
de roupa assim que entrassem, e assim que todos tinham suas malas na mão,
Wymack as levou em direção ao estádio Exy. Um par de guardas de segurança
estava esperando na entrada para verificar seus nomes em uma lista de
convidados (Andrew lhes deu um sorriso amplo, a sensação de suas facas
confortando ao redor de seus antebraços), e um os acompanhou até o outro
lado do estádio para usar o vestiário para se trocar.
Havia até um armário de equipamentos para eles trancarem seus itens
pessoais, como atencioso (Renee acenou com a mão de Andrew de lado
quando ele teria derrubado o sinal de 'Palmetto State'), e a equipe (mais Abby
e duas datas muito estranhas) seguiu Wymack em direção à quadra onde o
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banquete foi realizado. Kevin tinha coragem líquida suficiente correndo pelas
veias naquele momento para ficar firme de pé e manter a cabeça erguida -
pelo menos até o primeiro sinal de um Corvo, Andrew estava disposto a
apostar.
Wymack abriu a porta que levava a uma quadra lotada de mesas e
pessoas para que pudessem entrar, e algum treinador anunciou a presença da
equipe em um megafone que fez as equipes reunidas pararem e olharem para
as Raposas (oh, como Andrew sempre adorou ser o centro das atenções
assim). Depois de hesitar um momento em compartilhar um olhar com Wilds,
Wymack saiu para jogar bem (mais como bebida) com seus colegas
treinadores, deixando os Foxes para cuidar de si mesmos, já que Abby
marcou junto com seu 'não-namorado' depois de dar a Kevin um último
tapinha reconfortante no braço.
“Uau, isso... eles fazem isso todos os anos?” Yee perguntou enquanto
olhava ao redor com os olhos arrelados para todas as mesas e banners.
“Maldito novato”, murmurou Gordon, pelo menos até que Reynolds e
Wilds lhe deram alguns olhares frios.
"Espere até ver o banquete de Natal", disse Wilds ao calouro com um
sorriso. “Agora vamos descobrir onde estamos esta noite.” Ela olhou ao redor
da quadra e Andrew pôde dizer quando viu a mesma coisa que ele fez - a
linha de cadeiras laranja em frente às pretas em uma fileira de mesas, o
banner laranja e branco ao lado do preto e vermelho. Ah, que inteligente de
alguém colocar as Raposas e os Corvos juntos. “Filho da puta”, Wilds
murmurou em voz baixa e viciosa enquanto se dirigia para onde eles se
sentavam para o jantar, pelo menos.
Hmm, claramente ela também achou que era terrivelmente inteligente.
"Oh, que clichê. Talvez isso seja divertido afinal”, murmurou Andrew.
“Vamos, Kevin. Não vamos deixá-los esperando." A festa já estava
começando muito bem, ele pensou enquanto corria o dedo indicador direito
pelo interior do braço esquerdo enquanto Kevin tropeçava ao lado dele.
Os Ravens já estavam sentados ao lado das mesas, parecendo como se
estivessem participando de um funeral ou algo assim com suas roupas todas
pretas. Hmm, Andrew poderia tornar isso uma realidade, especialmente com
uma pessoa em particular - Riko se levantou de sua cadeira em sua
abordagem como se fosse para 'sacomentar' as Raposas com aquele sorriso
repugnantemente falso em seu rosto que Andrew doeu para esculpir.
"Riko", disse Wilds enquanto puxava a cadeira em frente a ele, seu
sorriso é mais um desenro de dentes do que um gesto amigável. "Dan Wilds."
Riko ofereceu a ela sua mão como algo de um daqueles filmes históricos
estúpidos que Kevin gostava de assistir nos fins de semana, como se fosse um
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rei digno de agraciar algum camponês humilde, permitindo que eles se
agastejassem e mostrassem algum respeito com um pouco de baba. Andrew
assistiu para ver se Wilds tiraria a mão no pulso, mas ficou desapontado
quando ela a sacudiu em vez disso (não a escolha que ele teria escolhido,
obviamente).
"Eu sei quem você é", disse Riko com outro sorriso falso. "Quem aqui
não? Você é a mulher que 'capitão' uma equipe de Classe I.” A quantidade de
desprezo que ele colocou em uma palavra foi impressionante, para um idiota.
“Você se saiu reconhecidamente bem, apesar de suas desvantagens."
Enquanto ele falava, o resto dos Ravens assistiu enquanto participavam de
algum tipo de estranha sessão sentada sincronizada, com os cotovelos direitos
na mesa e os queixos apoiados nas mãos; Josten e Moreau estavam sentados
em ambos os lados da cadeira vazia de Riko, com Patel e Curtis ao lado de
Josten.
"Que desvantagens?" Wilds afetou um sorriso confuso com isso, mas
Andrew notou a tensão em seus ombros e percebeu como Renee ainda estava
na insinuação. Parecia que a salva de abertura de Riko era contra Wilds e seu
passado... o que estava bem para ele, pois o mantinha muito ocupado para
rasgar Kevin. Por enquanto, pelo menos.
"Você realmente quer que eu comece a listá-los?" Riko perguntou
enquanto descansava as mãos em cima da mesa. "Este é apenas um evento de
dois dias, Hennessey." Havia alguns olhares confusos entre os Ravens naquele
comentário... e alguns conhecedores também, especialmente entre os homens
de classe alta. Josten, no entanto, franziu a testa um pouco enquanto olhava
para frente e para trás entre Riko e Wilds, e Andrew pegou o leve movimento
de seu braço esquerdo quando Patel se inclinou em direção a ele, como se ele
tivesse batido na perna dela ou algo assim para lembrá-la de ficar parada.
"Cuidado, Riko", avisou Boyd em voz baixa enquanto avançava para
fazer toda a sua coisa de 'não foda com minha namorada, mesmo que ela
costumava ser uma stripper', apenas para Wilds se mover para ele se retirar
antes que ela puxasse o assento. Boyd reivindicou o que estava ao lado dela,
Renee pegou o do outro lado dela (na frente de Neil), então Andrew foi rápido
em se sentar ao lado de Renee com Kevin ao lado dele e o resto de seus
'monstros' se estendendo pela mesa. Reynolds sentou-se do outro lado de
Boyd, e ela se certificou de que Yee se sentasse ao lado dela em um aparente
'foda-se' para Gordon.
Enquanto Riko se sentava, o resto dos Ravens voltou para suas cadeiras
como um só, mas Andrew estava prestando atenção em Josten enquanto
movia o braço direito e pegou uma mancha de algo pálido no punho de sua
camisa, stark contra o material preto, junto com algo escuro ao redor de seu
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pulso. Josten chamou sua atenção e deu-lhe um olhar frio em troca, aqueles
olhos azuis pálidos se estreitando quando Andrew arqueou uma sobrancelha.
“Então, vocês estão muito presos para trazer algum encontro?” Gordon
perguntou enquanto balançava de volta em sua cadeira com um escárnio no
rosto. “Ou ninguém aguenta você o suficiente para passar o fim de semana
com você?”
"Nós simplesmente não estamos dispostos a nos rebaixar por causa da
companhia", disse Riko ao atacante com um olhar mal disfarçado de nojo.
“Algo que tenho certeza que você não entenderia, considerando que a maioria
de seus associados são colegas usuários de drogas ou vendem as coisas.”
O rosto de Gordon corou um vermelho manchado quando as pernas da
frente de sua cadeira batiam no chão. “Ouça, você fuc-“
"Não antagonize minha equipe, Riko", disse Wilds em seu tom de voz
"Eu sou o capitão, não me irrite" enquanto ela cortava o discurso de Gordon e
vários dos twitters dos Ravens. “Este não é o lugar para isso.”
"Mas eu estava sendo educado", disse Riko a ela com um sorriso. "Você
ainda não me viu antagônico." Andrew pegou um leve encosco de Josten
nesse comentário.
Antes que qualquer outra coisa pudesse ser dita, Moreau se inclinou pela
mesa. "Olá, Kevin." Ele não parecia muito amigável ou feliz em ver Kevin,
apesar de sua associação passada, seu sorriso uma mera formalidade e seus
olhos cinzas pálidos tão frios quanto os de Josten.
Ah, tanto para deixar Kevin em paz. Hora de ver o quão bem o bêbado
poderia aguentar, não?
Kevin ficou quieto por alguns segundos, obviamente infeliz com a
atenção. “Olá, Jean.” Na troca, Josten parou de olhar para Andrew para voltar
sua atenção para Kevin, enquanto os dois 'velhos amigos' apenas olhavam um
para o outro - um com animosidade aberta, o outro com arrependimento.
Entediado com a tensão crescente, Andrew bateu os dedos contra a mesa.
“Jean,” ele cantou enquanto se inclinava para a frente, cansado de toda a
atenção no bastardo francês. “Ei, Jean. Jean Valjean. Ei. Ei. Olá." Ele
continuou até que Moreau se aborreceu e finalmente olhou para o seu
caminho, e foi estúpido o suficiente para atravessar a mesa para aceitar a mão
de Andrew quando a estendeu, apesar do abrupto tremor de cabeça de Josten
em aviso.
O sorriso de Andrew assumiu uma vantagem predatória enquanto ele
apertava a mão do backliner com toda a sua força considerável, o suficiente
para fazer o francês vacilar no início e depois franzir a testa para ele. “Eu sou
Andrew, ainda não nos conhecemos.”
"Pelo que sou grato", disse Moreau com aversão óbvia enquanto tentava
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puxar a mão para longe, mas Andrew se recusou a deixá-la ir, especialmente
com a maneira como Josten estava olhando para ele; oh, alguém não se
importou com um pouco de rude de seu precioso parceiro? "As Raposas
como um todo são um constrangimento para a Classe I Exy, mas sua própria
existência é imperdoável", declarou Moreau, como se algo disso incomodasse
Andrew. “Um goleiro que não se importa se é marcado não tem o direito de
tocar em uma raquete. Você deveria ter ficado à margem como o golpe
publicitário que você é. Você é mais do que inútil." Riko sorriu durante o
discurso, assim como a maioria dos Ravens... mas não Curtis, enquanto Patel
parecia atencioso. Nem Josten, que continuou a olhar para adagas figurativas
para Andrew enquanto olhava para Moreau de vez em quando com
preocupação aberta. Por alguma razão, isso só fez Andrew apertar com mais
força.
"Isso está um pouco fora de linha, você não acha?" Renee disse, como
sempre, a boa garotinha cristã que busca fazer as pazes.
A jovem loira escura a alguns lugares abaixo de Moreau deu um ronco
alto. "Se alguém assim te substituiu no gol, você deve ser absolutamente
terrível. Mal posso esperar para assistir a uma de suas partidas. Acho que vai
ser divertido. Nós faríamos um jogo de bebida, mas não queremos morrer de
envenenamento por álcool”, ela zombou.
"Sim, isso seria uma pena", Wilds disparou de volta, com a voz grossa de
sarcasmo enquanto olhava para a cadela, e o tempo todo o querido Kevin
permaneceu quieto ao lado de Andrew. Kevin e Josten.
"Esta é a primeira vez que nossas equipes se encontram", Renee tentou
mais uma vez enquanto olhava para frente e para trás entre Andrew e Moreau.
"Temos que começar tão mal? Esta deveria ser uma chance para nos
conhecermos melhor."
"Por que não? Você é pobre em tudo o mais que faz", continuou Raven
(Andrew pensou que ela era uma das atacantes, mas mal prestou atenção aos
vídeos que Kevin sempre tocava ou aos playbooks que ele montou). "É
realmente divertido ser tão terrível?" Isso provocou mais escárnios do lado
preto e chato da mesa, e Andrew deu outro aperto doloroso quando Moreau
tentou novamente se afastar.
"Imagino que nos divertimos mais do que você, sim", disse Renee com
um sorriso brilhante como se estivesse perdendo todo o ponto. Como se ela
não pudesse cortar cerca de dez de suas gargantas antes que alguém pensasse
em fazer algo para detenhá-la.
"A diversão é para crianças", Moreau estalou, com algumas contas de
suor aparecendo em sua testa. "Neste nível, deveria ser sobre habilidade, e sua
equipe infelizmente está faltando. Você não tem o direito de brincar conosco."
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Ele deu um cheiro desdenhoso enquanto seus dedos se contraiam nas garras
de Andrew. “Você não tem o direito de jogar.”
"Então você não deveria ter transferido distritos", argumentou Boyd.
"Ninhuma quer você aqui."
"Você pegou algo que não pertence a você", disse outro Raven, um cara
alto e de cabelos escuros que provavelmente era um backliner. "Vocês
trouxeram a humilhação deste ano sobre si mesmos."
"Nós não pegamos nada", argumentou Wilds, sua paciência obviamente
usando uma coisa com a estupidez que está sendo brincadeira (Andrew não a
culpou por isso, ele estava tão entediado e com fome). “Kevin quer estar
aqui.”
"Nós nem o queremos aqui", murmurou Gordon enquanto batia sua faca
de manteiga na mesa como se fosse uma baqueta. "Leve-os com você se você
o quiser tanto assim." Ele ignorou os olhares sujos de Wilds, Reynolds e Yee.
"Fale por si mesmo, seu perdedor ciumento", disse Yee a ele.
Josten se inclinou para a frente com os dois braços cruzados em cima da
mesa; Andrew viu que sim, de fato havia marcas espreitando além da manga
direita de sua camisa preta. Uma expressão que algumas pessoas podem ter a
gentileza de chamar de sorriso espalhado pelo rosto da criança, mas não foi
isso, não exatamente. Era uma arma, era algo destinado a ferir a quem quer
que fosse direcionado, para fazê-los parar ao vê-la e temer o que seu portador
estava prestes a fazer a seguir. "Você ouviu isso, Day? Seus próprios
companheiros de equipe não querem você. Eles provavelmente estão se
perguntando quando você vai subir e correr com eles também. Afinal, isso é
tudo o que você é bom por enquanto, não é?"
Kevin recuou com isso enquanto Riko riu, parecendo muito divertido por
algum motivo, e falou em japonês, algo que fez Kevin balançar a cabeça.
"Não, eu não sou... Eu não estou correndo", disse Kevin em voz calma,
falando por último. "Eu vou ficar com as Raposas. Esta equipe precisa de
muito trabalho, muito compromisso e-"
"Você não sabe nada sobre compromisso", Josten estalou, com os olhos
brilhantes de raiva e bochechas coradas com a emoção. "Tudo o que você
sabe é o que o Mestre lhe ensinou, é Exy. Você não tem lealdade a nada além
disso, ao que parece."
"É por isso que você não vai ficar", disse Moreau a um Kevin abalado,
soando muito certo para o gosto de Andrew. "Você deveria reconsiderar nossa
oferta antes de rescindi-la para sempre, Kevin. Encare os fatos. Seu animal de
estimação", ele dirigiu um cacho mordaz dos lábios do jeito de Andrew, como
se houvesse alguma dúvida a quem essa observação de 'animal de estimação'
se referiu, "é e sempre será peso morto. É hora de-"
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Chato, oh tão chato, Andrew pensou enquanto apertava mais uma vez.
"O quê?" ele perguntou enquanto dava a Kevin um olhar arregalado, então
feito com o drama inútil e prestes a vagar para a cozinha em busca de comida
(ou melhor ainda, álcool). "Você tem um animal de estimação e nunca nos
contou? Onde você guarda, Kevin?"
Isso lhe rendeu um olhar irritado de Frenchie. "Não me interrompa,
Doe."
Oh, isso doeu, isso realmente... hmm, não. Alguém teve que se esforçar
muito, muito mais, embora soasse como se Nicky, sempre o coração
sangrando, se ofendeu com Andrew, a julgar pelos ruídos do final da mesa.
"Oh, pontos por tentar, mas salve o fôlego", disse ele ao bastardo francês
enquanto vários dos Ravens olhavam em confusão. Mas não Josten, não foi
interessante? "Aqui está uma dica para você, ok? Você não pode derrubar
alguém que já está na sarjeta. Você só desperdiça seu tempo e o meu."
"Mas você certamente parece adorar arrastar todos para lá com você",
comentou Josten com aquela paródia de sorriso ainda em seus lábios, dirigida
diretamente a Andrew. "O quê, não pode ser feliz a menos que estejamos
todos na mesma imundeza que você? A menos que você estrague a vida de
todos os outros, assim como você fodeu a sua?" Isso não era raiva naqueles
que prendem os olhos azuis agora, era ódio não adulterado e era voltado
diretamente para Andrew. "Você está realmente protegendo Kevin ou apenas
se divertindo com o fato de que ele agora é tão inútil quanto você?"
Andrew pode ter ficado um pouco fora de toda a coisa do 'coelho',
parecia. Alguém tinha dentes muito afiados e um desejo por sangue para ser
um herbívoro. Bem, Josten não era o único predador por perto, não era-
"Basta!" Dan bateu palmas para chamar a atenção de Andrew e Josten.
"Separe, este é um evento distrital e temos vinte funcionários à mão. Estamos
aqui para nos conhecermos, não para começar brigas. Se você não pode dizer
nada de bom", ela deu a Josten um olhar pontiagudo por um momento, "não
diga nada. Isso vale para ambas as equipes."
"Eu não sei, acredito que Neil fez uma pergunta bastante válida lá", disse
Riko com evidente prazer. "É culpa dele se você não gosta de encarar a
verdade?"
"Claro que você vai ficar do lado dele quando ele estiver rasgando
Kevin. Por que não estamos surpresos?" Reynolds deu ao idiota um olhar
azedo enquanto ela se inclinava para trás em sua cadeira como se colocasse
mais espaço entre ela e os Ravens.
"Você certamente não parecia preocupado quando Kevin apareceu no
nosso- ow!" Nicky esfregou ao seu lado, o que parecia que Aaron tinha batido
para mantê-lo quieto em dezembro passado. Por mais que Andrew adorasse
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arejar um pouco de roupa suja e colocar Riko em seu lugar, Wymack disse a
eles para não trazer à tona a verdade sobre a mão de Kevin.
Ainda assim, Riko parecia ter pego essa pequena referência. "Temos
respeitado a necessidade de distância de Kevin, mas agora ele se colocou de
volta no centro das atenções, por assim que fosse, com uma equipe abaixo da
média e está se envergonhando na quadra toda semana. Tudo porque você está
suportando os delírios dele para que ele possa recuperar o que perdeu."
"Perdido por sua causa", murmurou Nicky em alemão.
"Não estou delirando", disse Kevin enquanto se sentava curvado em sua
cadeira, enquanto se recusava a olhar para Riko, seu ex-parceiro.
Andrew se arrependeu de não ter pego o resto daquela garrafa de vodka,
já que isso estava começando a ficar terrivelmente tedioso, os pedaços com
Josten-não coelho de lado. "Ainda assim, você será tão gentil em tirá-lo de
nossas mãos. Sim, modelos de virtude que você é."
Riko e Moreau olharam para ele enquanto o sorriso de Josten ficava
ainda mais nítido e ele encostava o queixo na mão direita (a julgar pela
postura rígida de Renee, ela também teve um vislumbre da escuridão tocando
seu pulso). "Você zomba de nós, mas o que exatamente você fez no ano
passado? Quero dizer, é uma prática tão comum assumir um assistente técnico
inexperimentado e inexperiente, certo?” Ele fez uma pausa para efeito antes
de se mudar para a morte - oh, que genes maravilhosos lá, sim? “Então você
tinha suas razões, e uma delas tinha que ser colocar as mãos nos exercícios do
Ravens." Quando as costas de Wilds ficaram ainda mais retas, os olhos
pálidos e cativantes de Josten se estreitaram ainda mais. "Mesmo que ele não
pudesse jogar novamente, você esperava aprender algumas de nossas táticas,
pegar alguns truques para arrastar sua equipe miserável do fundo deste
péssimo distrito-"
"Ei!" Boyd parecia pronto para atravessar a mesa para socar o garoto,
junto com Gordon e Yee.
"Oh, eu não estou dizendo nada que Kevin não tenha dito uma dúzia de
vezes", Josten apontou com muita satisfação. "Todas aquelas vezes que ele
ficou registrado com como ele vai consertar sua equipe miserável, vai torná-lo
melhor porque ele é Kevin Day." O sorriso finalmente desapareceu em algo
duro e implacável enquanto ele olhava para Kevin, enquanto deixava todo o
aversão e escárnio que ele claramente sentia pelo atacante viesse à tona. "Mas
Day não é nada além de mercadorias danificadas que correm ao primeiro
sinal de problemas, cuja lealdade é a um jogo e não às pessoas." Uma risada
severa borbulhou quando ele deu uma virada negligente da mão a Andrew,
que o olhou de maneira em branco durante a impressionante demolição
reconhecidamente impressionante. "Quem não pode fazer nada a menos que
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haja um pedaço de lixo branco drogado e destrutivo ao seu lado que não dá a
mínima se sua equipe ganhar ou perder. Basta olhar como ele joga - ou não
joga. Até ele acha que você não vale nada. É por isso que ele escolheu você,
afinal. Minyard sabe que uma equipe de verdade não suportaria um fracasso
fodido como ele por muito tempo."
Enquanto as Raposas se sentavam lá em silêncio atordoado enquanto os
Ravens sorriam de prazer, Andrew se inclinou sobre seu lugar. "Cuidado aí,
Nate. Você realmente quer ser todo pessoal?"
Josten nem sequer recuou com a referência ao seu nome verdadeiro,
embora Patel tenha dado um olhar estranho para seu 'amigo'. "Eu já disse isso
antes que não há nada que você possa fazer comigo, não agora. Você já deu o
seu melhor", disse Josten a Andrew com aquele olhar de total abominação no
rosto. "Eles te chamam de monstro? Você é apenas um aspirante lamentável
tentando convencer a todos de que você é assustador para que eles não vejam
o quão fraco e sujo você realmente é, Doe", o bastardo o provocou. "Uma vez
que eles percebam isso, ninguém ficará ao seu lado, não importa o que você
faça."
Andrew ainda estava por um momento enquanto essas palavras se
afundavam, enquanto as drogas tentavam contê-lo, e quando ele foi se mudar,
para provar o quão errado Josten estava, Renee estava lá para segurá-lo o
tempo suficiente para que Boyd saísse de seu assento e se juntasse.
"Allison, vá pegar o treinador! Oh meu Deus, pegue o treinador!"
O tempo todo que Andrew lutou para se libertar, Josten lhe deu um
sorriso satisfeito e bebeu sua água como se ele não tivesse um cuidado no
mundo. Enquanto Riko riu e Kevin tremeu de medo.
*******
Neil viu os Foxes serem escoltados por seu treinador furioso, apenas
para que seus assentos fossem ocupados por um bando de treinadores
confusos de outras equipes. Não demorou muito para quando a última das
equipes do distrito chegou e o treinador de Blackwell fez um discurso chato
sobre a temporada até agora, seguido pela comida finalmente sendo servida.
Eles estavam presos com David Wymack, das Raposas, sentado no lado
oposto da mesa olhando para um Riko sorrindo... mas Tetsuji também estava
lá, então não havia muito que o treinador ineficaz pudesse fazer.
Sentindo a falta de Jean ao lado dele, Neil cutucou o peito de frango
assado em seu prato (o que dizia sobre ele que ele realmente perdeu o ramen
barato naquele momento?) e vacilou quando Marley o cutucou para o lado.
“Tudo o que eu vi você comer até agora hoje foi uma barra de granola de
manteiga de amendoim e um smoothie, então coma algumas mordidas antes
que o terror francês entre no meu caso, tudo bem?”
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“Você quer dizer o meu caso.”
“Não, meu.” Marley suspirou enquanto Meg olhava com um sorriso
fraco. “Alguma forma, ele fará com que tudo seja minha culpa e eu estarei
limpando este maldito chão hoje à noite.”
“Hmm, possível.” Neil comeu um pedaço de frango, que estava um
pouco cozido demais, mas não tão ruim, e ignorou o olhar curioso que o
treinador principal de Madison estava dando a eles no momento. “Uau, eu
tinha esquecido o gosto da páprica.”
"Não me lembre desse fato", Marley gemeu enquanto mordia enquanto
Meg sufocava uma risada. “Estou prestes a invadir a maldita cozinha por isso
e contrabandear um pouco para o Ninho.”
“Ooh, contrabando ilegal,” Meg murmurou, enquanto do outro lado dela,
Lau riu. “Você é louco.”
"Ei, ninguém nunca falhou em um teste de drogas overpaprika," Marley
estalou. “Eu mando de pé pelos meus vícios.” Ela tinha outra peça enquanto
estava de olho no Neil. “Você vai nos dizer do que se tratava tudo isso?” ela
perguntou a ele em voz tranquila. “Eu sei o que... bem, nos disseram o que
fazer mais cedo”, disse ela em referência às ordens dadas a eles no ônibus,
“mas você parecia um pouco zeloso demais lá no final.”
Neil deu uma mordida no arroz pilaf enquanto debatia o que dizer.
“Porque eles mereciam,” ele insistiu. Tudo o que ele disse tinha sido a
verdade (pela primeira vez) e por uma razão; ele mal conseguia ficar parado
na cadeira desconfortável, especialmente depois de andar de ônibus por uma
boa parte do dia, tudo por causa de Day e Minyard. No entanto, aqueles dois
se sentaram do outro lado da mesa com a intenção de se divertir naquela
noite? Day pensou que ele poderia escapar de Riko ileso? Minyard tentou
machucar Jean? Nº
Marley o estudou por alguns segundos antes de acenar com a cabeça.
“Tudo bem, então, eles merecem. Aquele cara loiro me deu arrepios, de
qualquer maneira.” Ela estremeceu um pouco antes de comer outra mordida
de frango.
“Aquele era Andrew Minyard, certo? Renee diz que ele é legal”,
argumentou Meg enquanto esfaqueava sua salada.
“Você acha que todo mundo é legal,” Marley bufou. “E até eu ouvi
histórias sobre Minyard.” A menção a esse nome fez Wymack olhar para o
seu caminho, mas Josten deu ao homem um sorriso frio até que ele olhou para
o lado. “Ele é um psicopata.”
“Você nem o conhece.” As sobrancelhas de Meg foram juntas enquanto
ela olhava para a mesa. “Ele pode-“
“Ele colocou quatro pessoas no hospital, é por isso que ele está tomando
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drogas que alteram o humor”, disse Neil a ela. “E ele estava em juvie antes
disso. Além disso, nossa introdução um ao outro? Ele estava me alinhando
com minha própria maldita raquete e depois me zombando sobre isso”, ele
aterrou através de dentes cerrados enquanto pensava em quão perto ele estava
de sair daquele vestiário antes de Kevin vê-lo, como ele teria tido mais um ou
dois dias de cabeça no pessoal de Moriyamas. Ele poderia ter chegado ao
México, então, mesmo com a postagem do fórum.
Meg olhou para cima para ele, sua pobre salada esquecida, e Marley deu
a ele outro olhar de nível como se ela soubesse que havia mais na história do
que ele estava dizendo. “Então, talvez eu não o conheça muito bem,”
conhecia Minyard pessoalmente, mas ele o conhecia bem o suficiente para
querer ele longe e machucado, “mas posso dizer honestamente que ele
merecia tudo o que conseguiu hoje à noite e muito mais”.
Os dois ficaram quietos enquanto Meg tomava um gole de água e Marley
olhou para onde as Raposas tinham ido. “Ok, então ele está fora do meu
cartão de dança esta noite.”
Isso fez Meg rir e Neil suspirar antes de sufocar outro pedaço de frango e
depois algumas batatas. “O quê?” Marley piscou para ele enquanto ela
lançava uma cenoura envidraçada. “Eu tenho uma queda por atormentar
homens baixinhos na pista de dança. É tão divertido quando eles tentam
liderar e mal chegam ao meu nariz, e ficam todos consternados tentando não
olhar para o meu peito.”
“Que peito?” Neil desenhou; Marley era alta e esbelta, então, embora o
golpe não fosse totalmente preciso... bem, ela também não estava caindo do
vestido.
“Ha, ha.” Marley jogou um pedaço de seu rolo nele enquanto Meg
sufocava suas risadas atrás de seu guardanapo. “Você também está fora da
carta de dança, baixinho.”
“de alguma forma, vou encontrar a vontade de viver. E o que é um cartão
de dança?”
A expressão de Marley ficou melancólica quando ela parecia perdida em
pensamento por um momento. “Minha mãe assistiu a todos esses filmes
antigos para ajudá-la com seu inglês, ela disse que a gramática era melhor
neles do que os modernos. O dela era muito bom quando eu cheguei, mas ela
os amava, então os assistíamos juntos.”
Meg assentiu enquanto corria os dedos para cima e para baixo no copo
de água. “Minha mãe e eu sempre assistimos os românticos juntos. Não
importa o quão sátis ou ridículos eles sejam, ela adora os finais felizes e eu
também. É a nossa 'hora da garota' aos domingos.” Seu sorriso vacilou
enquanto ela olhava para a mesa de Ravens. “Ou foi.”
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Neil não tinha nada a dizer - ou pelo menos, qualquer coisa que ele
pudesse dizer. O que, diga a eles que ele e sua mãe nunca tiveram tempo de
assistir a filmes porque, a princípio, seu pai os proibiu em Baltimore? Que
eles não tinham conseguido ir aos cinemas e Neil (Nathaniel) não tinha
permissão para assistir televisão naquela casa horrível? Então eles estavam
muito ocupados correndo para suas vidas nos anos seguintes?
Houve uma ou duas vezes em que eles entraram em um cinema para
expulsar alguém de sua trilha, mas eles saíram imediatamente, ou tinha sido
um teatro barato a noite toda mostrando filmes de arte que fazem fronteira
com a pornografia, e Neil não prestou atenção ao que estava na tela, já que
estava muito ocupado certificando-se de que ninguém estava prestes a cortar a
garganta dele ou de sua mãe.
Ele disse a eles que as únicas coisas que compartilhou com sua mãe era o
conhecimento de como era ser abusado e odiado por alguém que deveria amar
e proteger você? Que ela o ensinou a suportar a dor, a deixar de lado qualquer
coisa que não lhe permitisse correr um pouco mais, a ficar de pé um pouco
mais? Isso e como mentir?
Que ele a decepcionou no final, mas ela lhe deu tudo o que ele precisava
para sobreviver no Ninho e como um Corvo, então isso era tudo o que
importava?
No entanto, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Marley
cantarolou um pouco enquanto olhava ao redor mais uma vez. “Então, o
grande ataque de páprica. Onde você acha que as cozinhas estão aqui?”
Meg se iluminou com isso antes que seu rosto se contorcesse no que Neil
percebeu que provavelmente deveria ser uma expressão sorrateira. Meg...
Meg não era para ser sorrateira (ninguém tinha ensinado a essa criança uma
habilidade de vida válida?). “Poderíamos questionar um dos jogadores de
Blackwell, talvez fazer um comentário sobre como nossa cozinha é-“
Sim, nenhuma habilidade válida, Neil pensou com crescente desespero.
“A maneira mais fácil é subornar a equipe de garçons”, disse ele ao caso sem
esperança. “É páprica, dê a eles um dez e um grande sorriso, diga que é para
algum desafio estúpido e eles não pensarão nada nisso. A segunda maneira
mais fácil é seguir um deles de volta enquanto limpam as mesas, fingir que
você está perdido e procurando os banheiros ou algo assim, e esperar que eles
façam uma pausa antes de entrar sorrateiramente para pegá-lo você mesmo.
Mas é melhor ir com a primeira opção.”
“Huh.” Marley pensou nisso enquanto olhava para Tetsuji, que estava
ocupado conversando com o treinador de Breckenridge, sua expressão
sombria como sempre. “Já que não devemos ir ao supermercado sozinhos...
ainda bem que eu sempre venho preparado.” Ela estendeu a mão para remover
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o sapato direito; Neil olhou para baixo para ver que ela havia enfiado algum
dinheiro dobrado e um cartão de crédito na parte inferior do salto alto, apesar
de ter que ser um pouco desconfortável, já que nenhuma das mulheres Ravens
tinha permissão para carregar uma bolsa. “Papai disse a Maddy e a mim para
nunca irmos a lugar nenhum sem ter os meios para chegarmos em casa de
alguma forma.”
Deve ser bom ter pais que claramente se importavam com você e
cuidavam de você da maneira que os pais de Marley fizeram por ela e seus
irmãos. Neil sentiu uma dor de ciúmes por esse fato, mas não foi culpa de
Marley que seus pais tivessem feito tudo o que podiam para garantir que ela
crescesse sã e salva.
Eles a deixariam se tornar uma Corvo, afinal. Eles não sabiam o
suficiente para evitar isso, embora ele suspeitasse que tinha sido Marley
vencendo no final sobre quaisquer reservas que eles pudessem ter.
"Bem, então, parece que a operação páprica está em ação", disse ele
enquanto se inclinava para trás em sua cadeira enquanto fazia o seu melhor
para não concear. “Você se rebela, você.”
“Hmm, me pergunto se eles têm algum garam masala lá atrás, vou jogar
mais dez,” Marley remusou. “Ou um pimentão em pó decente.”
“Eu mamaria por uma boa barra de chocolate.” Quando Neil e Marley
olharam para Meg de surpresa, ela deu de ombros. “O quê? Estou falando
sério, faz tanto tempo que não como doces.” Ela se animou e olhou em volta.
“Você acha que eles vão nos servir alguma sobremesa?”
“Boa sorte para passar, você sabe quem.” Marley deu uma olhada
pontunta em Riko, que estava ocupado conversando com alguns treinadores, e
depois Tetsuji. Enquanto ela fazia isso, Neil notou que Jean parecia estar indo
bem e sentiu algum alívio.
“Certo.” Meg murchou um pouco com isso. “Dram.”
Marley tentou distrair seu parceiro falando sobre qual servidor abordar
para a 'operação páprica', enquanto Neil brincava com sua comida, seu apetite
desaparecido durante a noite. Em breve, as placas seriam limpas e as equipes
seriam incentivadas a se misturar umas com as outras... e o próximo conjunto
de instruções de Riko teria que ser obedecido.
Neil também não tinha intenção de decepcionar o idiota. Não era como
se ele tivesse algum problema em rasgar Day e Minyard, não depois do que
eles fizeram com ele, depois do que lhe custaram. Mas depois de ontem à
noite, depois de sofrer com Federov e Bautista mais uma vez, depois de ver a
angústia e a culpa no rosto de Jean e ouvir os pesadelos de seu parceiro... não,
Neil não estava dando a Riko nenhuma razão para colocar os homens da
classe alta nele ou em Jean novamente.
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Se alguém tivesse que suportar o peso da loucura de Riko, que sejam as
Raposas.
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Andrew assistiu enquanto a equipe quebrava as mesas onde as pessoas
estavam sentadas minutos antes para que pudessem reorganizar a quadra em
um ambiente mais 'social', a raiva em sua cabeça, suas veias, lutando com a
pílula que ele havia tomado antes do jantar. Ele ainda queria agarrar Riko pela
garganta e sufocar a vida do bastardo, agarrar um certo não-coelho (um
mentiroso, oh que mentiroso) pelos ombros e tremer até que a verdade viesse
à tona, até que todas essas camadas e máscaras caíram para revelar o
verdadeiro Neil Josten (Nathaniel Wesninski). Exceto que agora tudo isso foi
abafado pelo maldito zumbido irritante de energia manía, de não-alegria, e
levou tudo o que ele tinha para ficar parado.
“Você está bem?” Renee perguntou em voz cala.
Ele zomou disso. “O que você acha?”
Ela não respondeu imediatamente. “Que Neil tem algo contra você e
Kevin. Essas palavras foram ditas com uma intenção deliberada de machucar,
e Riko ficou muito feliz com os resultados.”
“Josten é um merdinha de boca esperta que vai se arrepender de falar um
dia desses,” prometeu Andrew. “Um dia, muito em breve, se ele não tiver
cuidado.”
Renee suspirou para isso e não disse mais nada, provavelmente porque
Wymack escolheu então vir e dar um olhar severo aos dez deles (mais duas
almas inúteis). "Vá em frente", disse ele enquanto apontava para a quadra
com sua área de dança e até mesmo a rede de vôlei. "Diverta-se. Ou não. Eu
não me importo. Só não comece uma briga, você me ouviu?” Essa última
parte parecia direcionada a Andrew, que ofensiva.
Os outros não precisavam ser informados duas vezes, especialmente
aqueles que tinham um encontro - Wilds e Boyd, Nicky e o major de artes,
Aaron e o que em breve será quebrado Vixen. Gordon tentou fazer com que
Reynolds ia com ele, mas ela continuou a ignorá-lo, então ele se afastou
sozinho, enquanto Yee ficou perto de Kevin. Renee deu a Andrew um último
olhar antes de ir até Reynolds e sair com o traficante.
Wymack continuou a dar um olhar estreito para Andrew. “Você sente
falta desse e precisa ouvi-lo novamente?”
"Oh, treinador", Andrew desenhou enquanto segurava as mãos para cima
como se estivesse se rendendo enquanto encolodia os ombros. "Você nem
imagina o quanto estamos nos divertindo agora. É esmagador. Dê-nos um
minuto para recuperar a respiração antes que nossos corações explodam no
peito." Yee olhou para ele como se estivesse louco enquanto Kevin se
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afastava da parede para vir, ainda um pouco instável em seus pés da segunda
rodada de vodka que ele havia bebido depois de ser rasgado por Riko e
Josten.
"Você tem trinta segundos", Wymack latiu, e levou apenas cerca de vinte
antes de Kevin se dirigir para a multidão com Andrew e Yee seguindo atrás
dele.
Andrew se arrependeu de não ter batido em Abby para um pouco de
álcool também, pois ele estava preso marcando junto com os dois viciados em
Exy enquanto Kevin fazia as rondas com as várias outras equipes (todas,
exceto os Ravens, vá descobrir). Embora Kevin não fosse a pessoa mais
social e ele não estivesse em sua personalidade de mídia naquela noite
(encorrer com a pessoa que o abusou de uma forma ou de outra por vários
anos tendia a fazer isso com uma alma), ele ainda era filho de Kayleigh Day e
um atacante renomado, então os outros jogadores do Exy estavam ansiosos
para falar com ele... pelo menos como primeiro. Pela primeira vez, Kevin
estava sendo principalmente suportável e não falava mal com as outras
pessoas, mas ainda passou a maior parte de sua vida em Edgar Allan, no culto
que era o Ninho, e não tinha muito o que falar sobre o que não era Exy. Ele
não deu seus socos quando se tratava do esporte e da capacidade de jogar.
Sim, por outro lado, era um filhote de cachorro insuportável tentando o
seu melhor para ser apreciado agora que estava cercado por um monte de
outros jogadores Exy, então foi repugnante assistir, no no suma. Alguns
jogadores tentaram falar com Andrew com as mãos estendidas, mas tudo o
que ele fez foi dar a eles um de seus sorrisos mais maníacos e eles receberam
a dica de deixá-lo em paz.
Eles passaram a maior parte da noite assim, e os dedos de Andrew
estavam batendo em suas bandas com a necessidade de nicotina quando havia
um zumbido contra sua perna direita de seu telefone tocando. Como Nicky e
Aaron estavam ocupados dançando e Bee mencionou passar um fim de
semana tranquilo em casa atualizando algumas leituras relacionadas ao
trabalho, ele não conseguia pensar em ninguém que estivesse enviando
mensagens de texto para ele. Ele puxou o telefone para encontrar uma
mensagem de Renee, dizendo-lhe para olhar para a quadra de vôlei.
Ao lado da área improvisada onde alguns idiotas estavam pulando e
batendo uma bola, Andrew viu Renee e Reynolds de pé para o lado... e um
bando de Ravens cortando o caminho pelo chão lotado da quadra. Estava
claro que Renee e Reynolds estavam cuidando da outra equipe, que avançou
em uma formação 'v' como se seu homônimo estivesse com Riko na
liderança. Era bastante evidente para onde ele estava indo também,
especialmente com aquele sorriso predatório no rosto.
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"Kevin, olha", gritou Andrew enquanto seus dedos se apertavam contra
suas braçadeiras por um momento. “Nós temos companhia.”
Kevin parecia irritado por ter sido interrompido, até que viu sua antiga
equipe se aproximando. "Desculpe-me", ele disse ao atacante de Breckenridge
com quem estava conversando enquanto se aproximava de Andrew, enquanto
Yee também se apressava.
“Quem é a única garota?” Yee perguntou enquanto ele brincava com a
frente de sua camisa azul escura como se fosse para alisá-la. “Aquele com o
cabelo comprido puxado para trás?”
Andrew deu a ele um olhar plano para a pergunta. “Agora não.” Riko e
companhia estavam chegando rápido, apenas para o bastardo parar a cerca de
uma dúzia de metros de distância, enquanto o resto de seus lacaios
continuaram para a frente até cortarem Andrew, Kevin e Yee. Impressionante
manobra de flanqueamento, e mais um sinal de que Riko havia planejado tudo
de antemão.
As pessoas que achavam que eram tão inteligentes geralmente acabavam
fodidas no final, na experiência de Andrew. Ele tendia a ser o único que os
fodeu.
Quando o sorriso de Riko se fortaleceu e ele foi dar um passo à frente,
toda aquela coisa 'fodida' começou com Boyd escorregando entre os Ravens
com um sorriso afiado no rosto, Wilds bem atrás dele. Andrew assumiu que
Renee ou Reynolds haviam alertado os dois sobre o que estava acontecendo
com os pássaros sujos.
"Matt Boyd, começando o backliner para os Foxes", Boyd anunciou
como se eles não soubessem quem ele era. “Sou eu quem vai destruir seus
objetivos em outubro. Prazer em conhecê-lo." Ele estendeu a mão em uma
onda passageira, mas não pareceu surpreso quando ninguém a pegou.
"Adivinhe que o prazer é todo meu."
"Temos certeza de que é", disse a única vadia Raven com um cacho de
seus lábios vermelhos, "vendo como você está namorando uma prostituta".
"Stripper", Wilds corrigiu quando ela se avantou e envolveu um braço
em volta da cintura de Boyd com seus saltos altos pendurados em sua mão
direita. "Espero que você seja inteligente o suficiente para distinguir entre as
duas profissões. Se você não estiver, tenho sérias preocupações sobre sua
posição acadêmica”, disse ela de maneira zombeteira enquanto Boyd a envia
como se estivesse orgulhosa.
"Hennessey, certo?" um dos homens atacantes disse. "Tão bom nome
para um espírito tão feroz." A julgar pela maneira como ele estava olhando o
peito de Wilds naquele momento, não era o 'espírito' dela que ele estava
interessado. O que Andrew achou interessante, no entanto, foi que Josten não
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havia se juntado ao rasgo em Wilds e estava dando a seus colegas atacantes
um olhar em branco como se estivessem desaprovando o que estavam
fazendo. Ao seu lado, Patel definitivamente não estava feliz com toda a
conversa negativa, mas a julgar pela firme preensão de Josten em seu pulso
direito, ela estava se abstendo de dizer qualquer coisa.
"Ficamos um pouco desapontados por você não ter se inscrevesto como
parte do entretenimento hoje à noite", disse um dos outros jovens com um
olhar lento e um olhar lento ao longo do corpo de Wilds. "Estávamos ansiosos
pelo show."
Através de tudo isso, Wilds aguentou isso mesmo quando parecia que
Boyd estava pronto para começar aquela luta que Wymack havia dito a todos
para evitar. Ela segurou o namorado para impedi-lo de atacar os Ravens (e
começar algo que Andrew tinha certeza de que os Ravens terminariam -
Renee estava certa em que Riko parecia determinado a provocar algo, e o
bastardo claramente tinha o ERC do seu lado). Em vez disso, Wilds deu um
tapinha rápido em Boyd para fazê-lo se afastar um pouco enquanto ela sorria
para o idiota de Raven enquanto avançava.
O Corvo sorriu em triunfo para Boyd quando Wilds se fechou e depois
se inclinou para cheirar seu pescoço como se fosse algum tipo de cachorro... e
depois amassou com um gemido patético quando Wilds trouxe seus
calcanhares com força em sua virilha. Patel sorriu de prazer e até Josten
arqueou uma sobrancelha para isso, a expressão rapidamente se alisou
enquanto ele puxou o braço da garota para fazer da escola suas emoções
também, mas Andrew pegou se ninguém mais o fez como o resto dos Ravens
estremeceu, se não se encolheram e olhou para longe de seu companheiro de
equipe curvado em agonia.
"Sim, Hennessey", declarou Wilds com evidente satisfação. "Trata você
bem se estiver disposto a pagar e vai te foder na manhã seguinte se você não
for legal o suficiente com ela. Desculpe, mas esta garrafa tem um nome.
Espero que você sinta isso por um tempo, seu idiota de baixa vida”, disse ela
a todos enquanto voltava para o lado de Boyd.
Parecia que alguns Ravens tinham algo que queriam dizer naquele
momento, mas Tetsuji Moriyama decidiu se juntar à diversão, por fim. “Dia
de Kevin.” Ele veio para ficar ao lado de um lado agora brilhante de Riko, seu
rosto impassivo, cabelo preto listrado cinza para trás e vestido de preto
também, uma ou duas polegadas mais alto que seu sobrinho e ainda em boa
forma, apesar de ter que estar na casa dos cinquenta. Ele pode não parecer
fisicamente imponente, mas Kevin estava tremendo ao lado de Andrew mais
uma vez, sua atenção focada em seu ex-treinador/abusador.
“Mestre, já faz um tempo.” O medo que Kevin sentiu ao ver o velho fez
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sua voz se engatar.
Com um aceno de mão de Tetsuji Moriyama, os Ravens se moveram
para cortar Andrew e Kevin do resto dos Ravens. Andrew deu a Josten um
olhar frio quando o não-coelho chegou a ficar perto dele, e então notou que
Kevin, o desertor, tinha ido para Tetsuji. O velho estendeu a mão direita e,
depois de apenas um momento de hesitação, Kevin desistiu da mão esquerda.
Tetsuji começou a inspecioná-lo como se fosse verificar as cicatrizes, seu
rosto tão inexpressivo quanto antes. Quando Andrew foi para o lado de
Kevin, ele se viu bloqueado por Josten e Moreau.
"O Mestre deseja falar com Day sozinho", disse a ele Josten com aquela
zombaria de um sorriso de volta em seu rosto, sua franja agora caindo em sua
testa.
"Eu não me importo", respondeu Andrew com um sorriso agudo. “Saia
do meu caminho.”
"Não está acontecendo", disse Josten enquanto não se movia, já que
Moreau parecia se preparar ao lado de Josten.
“Você não se lembra como isso foi da última vez?” Andrew perguntou
enquanto os dedos de sua mão direita escovavam contra sua braçadeira
esquerda, escondidos sob a manga de sua camisa preta. Quando aqueles dedos
escorregaram sob o punho solto e começaram a deslizar uma faca livre.
“Eu me lembro de como você não passou por mim, sim.” Josten sorriu
por mais um momento antes que a expressão fosse substituída por algo muito
velho para alguém supostamente um ano mais novo que Andrew. “Vá
embora. Você terá o Day de volta quando o Mestre e o Riko terminarem com
ele, não antes.”
"Mas eu o quero de volta agora", disse Andrew com um sorriso largo
enquanto seus dedos continuavam se contorcendo um pouco, seus olhos
presos no azul gelado.
"Oh, Doe, eu pensaria que você está acostumado a não conseguir o que
quer agora", Josten provocou quando Patel veio flanquear seu outro lado, sua
expressão tão impassiva quanto a de Moreau. "Deixe-me contar um segredo",
disse ele em um sussurro simulado enquanto se inclinava um pouco para a
frente, seus olhos ainda presos nos de Andrew e sorrindo ainda mais nítido
como se ele se deleitasse com o que estava prestes a dizer. “Se você tem que
fingir que é amigo de alguém por ser seu cão de guarda? Isso não é amizade, é
ser um funcionário. Você não é nada além de um pequeno lacaio lamentável,
outra pessoa adicionada à longa lista de vítimas que estão sendo usadas por
Day. Eu diria 'bem-vindo ao clube', mas você se juntou de bom grado, não
foi?”
Andrew se recusou a ouvir as palavras que ele sabia que deveriam
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machucá-lo, para fazê-lo duvidar de Kevin, para atingir os medos que ele
havia enterrado há muito tempo enquanto deslizava a faca e se lançava para a
frente, enquanto algo em francês era gritado e Patel alcançava Josten, mas
tudo o que o bastardo mentiroso fazia era rir enquanto a faca era pressionada
em sua garganta mais uma vez - como um alfinete esfaqueava Andrew na
coxa esquerda peririosamente perto de sua virilha e o deixou quieto.
“Artéria femoral”, disse Josten a ele sem medo da faca em sua garganta,
a mão segurando na frente de sua camisa cara. “Você já viu alguém sangrar
quando está cortado?” Da escuridão naqueles olhos pálidos, a firmeza da mão
segurando a lâmina e o que ele estava deixando por dizer... Josten tinha.
Wesninski tinha. “É rápido, pelo menos. Tão fácil para você estragar uma fatia
do pescoço.” Ele inclinou a cabeça um pouco na faca de Andrew, não o
suficiente para causar qualquer sangramento, mas para provar que ele era tão
destemido quanto da última vez. “Ou você pode se contrair um pouco demais,
me irritar e eu posso mudar um pouco. O que você acha de ser uma Annie,
hmm?” O sorriso que ele deu a Andrew naquele momento era algo tão
selvagem, tão cheio de escuridão, que Andrew sabia que todas as máscaras
tinham desaparecido.
Riko sabia no que ele colocaria essa tatuagem? O que ele manteve
enjaulado no Ninho?
"Eu vou te levar comigo", prometeu Andrew, certo de que não cairia
sozinho.
“Você acha que eu me importo?” Josten disparou de volta sem piscar,
sem se afastar da faca de Andrew ou de sua própria lâmina do corpo de
Andrew.
“Deus, Neil, o que você está fazendo?” Patel perguntou com uma voz
rouca, com os olhos arrementos de choque. “Apenas... pare com isso, por
favor! Apenas-“ Moreau estendeu a mão para dar um aperto rápido no ombro
para silenciar seus protestos.
Andrew se contorceu com aquela palavra e teve que se forçar ainda
quando sentiu a lâmina afundar um pouco mais fundo. “Sua namorada está
chateada, veja o que você fez.”
O sorriso de Josten não vacilou. “Ela não é minha namorada, e eu diria
que foi o que você fez.” Tão perto um do outro, Andrew notou algo errado
com o rosto do não-coelho, um fraco borrão escuro em sua bochecha direita.
"Lá vai você com isso de novo", Andrew suspirou enquanto afastava a
observação por enquanto. “E daí, Kevin e eu tentamos recrutá-lo, grande
coisa. Nós-“
“Só porque eu não assinaria com você, você teve que estragar tudo para
mim, não foi?” Josten colocou um pouco mais de pressão atrás da faca por um
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momento, o suficiente para Andrew sentir uma ou duas gotas de sangue
correndo pela parte interna da coxa esquerda. Se ele não estivesse tão
distraído pelas palavras que Josten estava dizendo, pelo rosto de prisão tão
próximo do seu, ele teria retaliado, mas nada fazia sentido naquele momento.
“Você deixou claro no Arizona o que pensava sobre mim, então é claro que
não fiquei surpreso ao descobrir que você estava por trás da postagem do
fórum. Só porque sua vida está fodida, você teve que arruinar a minha?” Ele
cuspiu algo cruel em francês que fez Moreau olhar para ele preocupado.
Josten achou que Andrew tinha feito o post do fórum? Aquele que
Gordon colocou? No entanto, antes que Andrew pudesse dizer qualquer coisa
(ele queria dizer alguma coisa?), Kevin tropeçou em direção a eles, com o
rosto pálido e a mão esquerda segurada contra o peito. Esse parecia ser o sinal
que Moreau estava esperando desde que estendeu a mão para colocar a mão
no ombro direito de Josten, o que fez o bastardo dar um passo para trás,
mesmo que a faca de Andrew deixasse um arranhão raso ao longo de sua
garganta.
Moreau foi rápido em puxar Josten contra ele enquanto Patel ficava na
frente deles como se pudesse proteger os dois de Andrew, um olhar virulento
direcionado para ele enquanto ele limpava sua faca em suas calças. “Você é
um idiota do caralho,” ela cuspiu enquanto apertava as mãos em punhos.
“Você é o único que fez isso? O quê, você chuta filhotes no seu tempo livre?
Bata em crianças pequenas por diversão?”
"Divertente", ele disse a ela antes de verificar que o dano era apenas
emoção no caso de Kevin - o mesmo velho, o mesmo velho. “Nós terminamos
aqui, eu tive meu limite de idiotas para a noite.”
“Vá em frente e fuga, seu filho da puta de macaco atrofiado!”
Andrew fez uma pausa para franzir a testa para a garota, que continuou a
olhar para ele enquanto até Moreau e Josten pareciam surpresos com sua
explosão. Tudo bem, isso era realmente um novo para ele, mas por mais
delicioso que os insultos e delírios pudessem ser, juntamente com a
possibilidade de castração (tinha sido uma noite tão interessante por toda
parte), hora de deixar a festa.
Ele e Kevin se viraram para descobrir que a parede dos Ravens estava se
rompendo, agora que parecia que Tetsuji e Riko haviam feito o que se
propuseram a fazer (provavelmente bateram em Kevin na cabeça com o fato
de que ele nunca seria o que era antes, que ele não tinha futuro sem os Ravens
e, portanto, deveria voltar para Edgar Allan, blá blá blá. Na verdade, ser
chamado de 'filho da puta de macaco' provavelmente seria o destaque da noite
de Andrew).
A julgar pelo som dos passos atrás deles, não foi tão fácil quanto isso;
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Andrew olhou por cima do ombro e apertou o aperto na faca meio enfiada na
manga direita para descobrir que Josten não estava tanto quanto sobre ele e
Kevin passando por eles, com Moreau e o poético Patel bem em seus
calcanhares. Olhando para o futuro, ele rapidamente supusu que era devido à
'menina de cabelos compridos' atualmente imprensada entre Gordon e Yee.
"-fale com ela assim", Yee gritou com Gordon, que estava um pouco
perto demais do Raven - Curtis, Andrew reconheceu nas postagens do
Instagram e insatisfeito com a atenção. "Não dê ouvidos a ele", disse Yee ao
traficante novato com pressa, "ele é um pouco idiota".
"Foda-se", Gordon estalou enquanto estendeu a mão para colocar a mão
no ombro de Curtis. “Olhe aqui, se-“
Josten está quase atirado a Gordon com aquele sorriso maligno de volta
no rosto. "Não se atreva a tocá-la", disse ele em um tom de voz aparentemente
civilizado enquanto torcia a mão direita de Gordon. “Eu vou quebrar seu
braço se você tentar isso de novo.”
“Neil, tudo bem, eles estavam apenas... uhm... tudo bem,” disse Curtis,
sua voz balançando enquanto ela corria para o lado de Patel.
"Não, vimos o suficiente", disse Patel a ela enquanto enrolava o braço
em volta dos ombros de seu parceiro. “ Deixe-o quebrar o braço do bastardo.”
E Andrew pensou que a garota tinha soado malvada enquanto o xingava.
“Deixe-me ir você- argh!” Apesar de ter cerca de um pé em Josten,
Gordon se amassou ao meio no sego porão selvagem em seu braço direito.
“Droga!”
“Eu te disse para deixá-la em paz!” Yee parecia presunçoso no momento
e incomportável com o fato de que Gordon poderia acabar aleijado. “Isso é o
que você recebe por ser um idiota.”
"Eu vou... chutar a bunda", Gordon aterra enquanto Josten torceu um
pouco mais o braço.
“Hmm, não.” Josten torceu novamente e fez Gordon gritar de dor; Wilds
se aproximou e fez intervir, até que Renee agarrou sua mão e balançou a
cabeça, salvando Andrew do agravamento de intervir. No que diz respeito a
ele, Gordon merecia o que conseguiu.
“Neil, por favor, não,” gritou Curtis. Josten parecia ignorá-la e a mistura
de Raposas e Ravens se reuniu em torno deles até que Moreau pressionou
contra as costas e sussurrou algo em seu ouvido.
"Eu vejo você a cinco pés dela novamente e você perderá o braço",
Josten jurou enquanto soltava o pulso de Gordon, a escuridão e a mordida
selvagem de volta em sua voz. Gordon tentou socá-lo quando ele se
endireitou, mas o pequeno bastardo foi muito rápido e já estava bem fora de
perigo, sua marcha se engateando por um ou dois passos, enquanto Moreau
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empurrou Gordon de equilíbrio com uma scarnaria alta.
Wilds se apressou para entrar na cara do atacante idiota enquanto os
Ravens se afastavam, de volta para Tetsuji e Riko. “O que diabos foi isso?
Seth?” Quando tudo o que ele fez foi dar a ela um olhar sujo e se masturbar,
ela soltou uma respiração com raiva e se virou para Yee. “Bem?”
Yee deu um olhar descontente em direção a Gordon, junto com o dedo.
“Eu decidi falar com a garota - Meg, o nome dela é Meg, e ela é legal.” O
sorriso no rosto de Yee naquela época era tão ridículo que Andrew sentiu o
desejo de bater nele.
“Eu sei que o nome dela é Meg, ela é uma caloura. Por que Neil tentou
arrancar o braço de Seth?” Wilds gritou.
“Sim, Seth.” Yee deu um olhar para o atacante. “Estávamos
conversando, apenas nos conhecendo um pouco e Seth teve que vir e ser um
idiota. Provavelmente foi isso que desentou os amigos de Meg.”
Wilds não parecia satisfeito em ouvir isso, e nem Reynolds, que estava
ao lado de Renee. “O que quer que seja. Olha, terminamos aqui, certo?” Wilds
olhou em volta para encontrar Kevin balançando a cabeça freneticamente, Yee
relutantemente, Renee e Reynolds de acordo e Gordon ignorando todos.
“Kenny, ajude Matt a encontrar Aaron e Nicky, certo? O treinador deveria
estar se despedindo e Abby pegando o ônibus para nós.”
“Ok.” Yee parecia um pouco chateado, provavelmente por toda a coisa
de 'Meg', mas é melhor ele se acostumar com isso - a garota era uma Raven e
estava fora de sua liga. Ela era uma Raven.
Andrew esqueceu do novato para empurrar Kevin para o lado enquanto
eles atravessavam a quadra em direção ao vestiário, onde deixaram seus
pertences. “O que Tetsuji queria?”
Kevin balançou a cabeça enquanto enfiava as mãos nos bolsos das
calças. “Para me dizer que eles estão segurando um lugar para mim no Edgar
Allan, mas não estará lá para sempre. Que se eu voltar agora, eles me
deixarão praticar e talvez com o tempo eu possa trabalhar meu caminho de
volta na equipe, embora eu nunca mais faça parte da Quadra Perfeita
novamente.” Ele balançou a cabeça de novo. “Foi por volta dessa época que
Wymack apareceu.”
É bom saber que o treinador deles não era totalmente inútil.
“E você? O que Na- ah, Neil queria?”
Andrew ficou quieto por alguns segundos enquanto deslizava sua faca de
volta para o seu lugar em sua braçadeira. “Principalmente para me impedir de
interromper sua pequena reunião, mas acho que sei por que ele não gosta
tanto de mim agora.” Tudo por causa de Gordon - Josten deveria ter quebrado
o braço do atacante quando teve a chance.
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“Bem, nos deparamos com ele e logo depois disso, ele acaba em Edgar
Allan”, lembrou Kevin. “É compreensível.”
Mas foi mais definitivo do que isso, e Andrew tinha a sensação de que
tinha um certo Raven para culpar pelo mal-entendido. Alguém muito disposto
a garantir que Josten colocasse aquela língua afiada dele em uso brutal para
rasgar Kevin e manter Andrew à distância, enquanto Riko fez o seu melhor
para arrastar Kevin de volta para Edgar Allan.
Andrew estava errado sobre Josten ser um coelho, o que significava que
ele precisava descobrir o garoto antes de sua próxima corrida, porque era
evidente que Riko havia criado uma arma preparada bem na garganta de
Andrew (bem, mais ou menos).
Não foi até cerca de uma hora ou mais no ônibus de volta para Palmetto
que ele descobriu o que o incomodou sobre aquelas marcas escuras em Josten
- as contusões. Os cobertos com maquiagem sendo esfregados, a marca em
sua bochecha e quais eram as marcas de dedos em seu pulso. Marcas que,
pela experiência de Andrew, foram deixadas por alguém segurando um pulso
com força excessiva para conter.
Ele se lembrou daquela marcha de engate.
Ele se lembrou da fúria na voz de Josten quando disse a Gordon para
nunca mais se aproximar de Curtis.
Por um momento, parecia que as drogas tinham sido limpas das veias de
Andrew, ele estava tão entorpecido, e então houve uma onda de raiva
esmagadora. Suas mãos apertadas em punhos enquanto ele dizia a si mesmo
que estava sendo ridículo, que estava permitindo que seu próprio passado
influenciasse alguns fatos aleatórios sobre alguém que ele mal conhecia, por
quem ele estava quase obcecado, que ele estava sendo um idiota.
Era tudo suposição. Kevin contou histórias sobre abuso no Ninho, sobre
Riko batendo em Moreau e o duro regime de treinamento que todos os
Ravens passaram, mas foi isso. Andrew estava pensando demais nas coisas.
Ele conversava com Renee, via o que o novato Ravens tinha a dizer
depois do fim de semana, prestava mais atenção às coisas.
Talvez ele também ligasse para aquele novo número no telefone.
*******
Notas:
*******
Sim. Correu tudo bem, não foi? Faz uma pessoa tão ansiosa pelo banquete
de inverno *winces*
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:
Sem ódio aqui por Andrew e Kevin, apenas lembre-se de que Neil está
sofrendo tanto, e ele acredita que Kevin e Andrew são responsáveis por uma
boa parte dessa dor. Ele não pode dirigir nada em Riko, mas pode em eles. E
ele faz. Oh, como ele faz.
Mais um capítulo de Ravens Partner (se cooperar) e depois outro
Heartlines.
Como sempre, os comentários e parabéns são muito apreciados.
*******
FECHAR (#)
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