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Texto 1
Os conservacionistas marinhos estão preocupados com a diminuição dos stocks de peixe no mar.
Medidas drásticas terão que ser tomadas para impedir a extinção de muitas espécies de peixes. A
figura 1 mostra uma teia alimentar marinha. O atum é um grande peixe carnívoro que é um
importante alimento humano. Os golfinhos podem ser capturados nas redes dos pescadores e
morrer.
Figura 1.
3. A relação biótica que se estabelece entre o atum e o golfinho relativamente à lula é designada de
_____ e pode ser classificada como _____.
(A) mutualismo … (+;+).
(B) competição … (-;-).
(C) predação … (+;-).
(D) comensalismo … (+;0).
4. A percentagem de energia inicial incorporada pelas algas que chega ao ser humano quando este
come atum é de
(A) 0,01%.
(B) 0,1%.
(C) 1%.
(D) 10%.
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Texto 2
O lagostim é um predador oportunista, alimentando-se de organismos que encontra na vizinhança da
abertura da galeria onde reside. Crustáceos, poliquetas e moluscos são os principais componentes da
sua dieta. A pesca é realizada com uma malhagem no saco ≥ 70 mm. Os stocks de lagostim da
Península Ibérica estão sujeitos a um plano de recuperação desde o início de 2006 que estabelece
uma redução anual de 10% nas capturas e uma área com restrições à pesca do lagostim.
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11. O conceito de desenvolvimento sustentável significa
(A) a criação de um sistema onde o desenvolvimento económico é mais importante do que a
proteção ambiental.
(B) a garantia de que a economia é compatível com o ambiente.
(C) a procura de soluções para os problemas que a humanidade vai encontrar no futuro.
(D) a satisfação das necessidades atuais de uma forma compatível com as das gerações futuras.
13. Explica a importância de as redes de pesca ao lagostim terem a obrigatoriedade de uma abertura
≥ 70 mm.
Texto 3
A acumulação de plásticos nos oceanos constitui um problema ambiental que se tem vindo a agravar.
As tartarugas marinhas, nas várias etapas do seu ciclo de vida, correm um risco significativo de
ingestão de detritos de plástico. Um grupo de investigadores levou a cabo um estudo que pretendeu
estabelecer a relação entre a quantidade de plástico ingerido e a probabilidade de morte, por
comparação com o número de animais cuja morte ocorreu por causas não relacionadas com a
ingestão de plástico (por exemplo, choques com embarcações ou prisão em redes de pesca).
Quadro I. Percentagem de tartarugas analisadas em cujo tubo digestivo havia detritos de plástico.
Número de tartarugas Tartarugas mortas com plástico no tubo digestivo
mortas analisadas Número Percentagem
Crias 24 13 54,2%
Juvenis 175 41 23,4%
Subadultas 13 2 15,4%
Adultas 12 2 16,7%
Total 224 58 25,9%
Baseado em Wilcox C., «A quantitative analysis linking sea turtle
mortality and plastic debris ingestion», Scientific Reports, 8, 2018.
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15. Os resultados do estudo permitem concluir que
(A) as tartarugas ingerem mais plásticos do que outras espécies marinhas.
(B) a percentagem de crias que ingere plásticos é superior à percentagem de juvenis que ingere
plástico.
(C) a ingestão de plástico provoca a morte de todas as tartarugas marinhas.
(D) os indivíduos adultos ingerem mais plástico do que as crias e juvenis.
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