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BIBLIOTECA VIRTUAL DE CIÊNCIAS HUMANAS

O ABOLICIONISMO

Joaquim Nabuco
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Joaquim Nabuco

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NABUCO, J. O abolicionismo [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2011. I
p. ISBN: 978-85-7982-070-0. https://doi.org/10.7476/9788579820700.

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Joaquim Nabuco
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SUMÁRIO PREFÁCIO

Prefácio ......................................................................................................... 1 Já existe, felizmente, em nosso país, uma consciência nacional – em


I . Que é o Abolicionismo ............................................................................. 3 formação, é certo – que vai introduzindo o elemento da dignidade humana
em nossa legislação, e para a qual a escravidão, apesar de hereditária, é uma
II. O Partido Abolicionista............................................................................ 8 verdadeira mancha de Caim que o Brasil traz na fronte. Essa consciência,
III. O Mandato da Raça Negra.................................................................... 13 que está temperando a nossa alma, e há de por fim humanizá-la, resulta da
mistura de duas correntes diversas: o arrependimento dos descendentes de
IV. Caráter do Movimento Abolicionista ................................................... 18 senhores, e a afinidade de sofrimento dos herdeiros de escravos.
V. “A Causa Já Está Vencida”.................................................................... 23
Não tenho, portanto, medo de que o presente volume não encontre o
VI. Ilusões Até a Independência ................................................................. 30 acolhimento que eu espero por parte de um número bastante considerável
VII – Antes da Lei de 1871 ........................................................................ 39 de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como se fora
própria e, ainda mais, como parte de uma dor maior – a do Brasil, ultrajado
VIII – As Promessas da ‘Lei de Emancipação’ .......................................... 47 e humilhado; os que têm a altivez de pensar – e a coragem de aceitar as
IX. O Tráfico de Africanos ......................................................................... 57 consequências desse pensamento – que a pátria, como a mãe, quando não
existe para os filhos mais infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles
X . Ilegalidade da Escravidão ..................................................................... 65
para quem a escravidão, degradação sistemática da natureza humana por
XI – Fundamentos Gerais do Abolicionismo ............................................. 72 interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o homem
XII – A Escravidão Atual ........................................................................... 77 educado e feliz que a inflige, não pode sê-lo para o ente desfigurado e
oprimido que a sofre; por fim, os que conhecem as influências sobre o
XIII – Influência da Escravidão Sobre a Nacionalidade ............................ 89 nosso país daquela instituição no passado, e, no presente, o seu custo
XIV – Influência Sobre o Território e a População do Interior .................. 96 ruinoso, e preveem os feitos de sua continuação indefinida.
XV – Influências Sociais e Políticas da Escravidão ................................. 110 Possa ser bem aceita por eles esta lembrança de um correligionário
XVI – Necessidade da Abolição – Perigo da Demora .............................. 129 ausente, mandada do exterior, donde se ama mais a pátria do que no próprio
país – pela contingência de não tornar a vê-la, pelo trabalho constante da
XVII – Receios e Consequências – Conclusão......................................... 137 imaginação, e pela saudade que Garret nunca teria pintado ao vivo se não
tivesse sentido a nostalgia – e onde o patriotismo, por isso mesmo que o
Brasil é visto como um todo no qual homens e partidos, amigos e
adversários se confundem na superfície alumiada pelo sol dos trópicos,
parece mais largo, generoso e tolerante.
Quanto a mim, julgar-me-ei mais do que recompensado, se as
sementes de liberdade, direito e justiça, que estas páginas contêm, derem
uma boa colheita no solo ainda virgem da nova geração; e se este livro
concorrer, unindo em uma só legião os abolicionistas brasileiros, para
apressar, ainda que seja de uma hora, o dia em vejamos a independência
I 1

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