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O inferno dos vivos não é algo que será: se existe, é aquele que já está aqui, o
inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem
duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar
o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda
é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer
quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.
(Ítalo Calvino. As cidades invisíveis)
1 “(...) o governo federal aprovou a Lei 12.272, de 28 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a
estruturação do Plano de Carreira e Cargos do Magistério Federal, criado critérios para a ascensão profissional
nas universidades federais e prevendo a autonomia para cada universidade federal criar os mecanismos para o
acesso ao cargo de professor titular”. (SILVA, 2016, p. 61 – 62)
CHEGANDO NA ESCOLA
3 Ambas, ainda existentes, foram inauguradas em 1922, no mesmo terreno (Rua Senador Furtado, 90 e
94). O prédio da primeira é tombado desde 1990 e o prédio original da Benedito Ottoni foi demolido, tendo sido
um outro erguido no mesmo terreno e a escola reinaugurada em agosto de 1964 pelo então governador Carlos
Lacerda.
4 Esta nomenclatura das etapas da educação no Brasil é referente ao disposto na Lei 4.024/61, nossa
primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), vigente à época. De agora em diante, para evitar
confusões, no presente texto usarei a nomenclatura apontada pela Lei 9.394/96, a LDB em vigor.
5 Apesar das pertinentes críticas ao uso do termo “tia” para identificar uma professora (ver, p. ex.
FREIRE, 1997), utilizo-o neste trabalho pois ele marcou profundamente, e carinhosamente, as memórias sobre
o início de minha escolarização.
6 Sobre a escola dualista, com diferentes redes de escolarização, ver Baudelot & Establet (1971).
MESTRADO EM EDUCAÇÃO
9 Para compreender o modelo de expansão do ensino superior privado no Brasil, ver Sguissardi (2008).
10 Vale lembrar que ela já foi Distrito Federal, Estado da Guanabara e Cidade do Rio de Janeiro.
11 Para aprofundamentos na análise da evolução urbana do Rio de Janeiro, ver Abreu (2013).
DOUTORADO EM EDUCAÇÃO
O ENSINO
GESTÃO UNIVERSITÁRIA
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo:
Olho D’água, 1997.