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A defesa da verdade

Judas :3
1. A fé que defendemos
• O termo “fé”, a que Judas se refere, não é a fé salvífica, mas o
conjunto de doutrinas dadas por Deus à igreja por intermédio
dos apóstolos.

• Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai


além dele, não tem Deus; quem permanece no ensino tem o
Pai e também o Filho. Se alguém chega a vocês e não trouxer
esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem. (II João
1:9,10).
2.Como defendemos a fé v.3
• Não obstante, defender fé não é ser contencioso ou
causar rixas e divisões, mas estar preparado para
pagar um alto preço, se necessário, para defendê-la.
Como soldados cristãos, não devemos lutar uns
contra os outros nem sair procurando brigas ou
“polêmicas”, mas se os inimigos da fé confrontam a
igreja, a sã doutrina, não é possível ficarmos parados,
de braços cruzados, ouvidos tampados e boca
fechada.
Nadabe e Abiu
• Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; e,
saindo, abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a
todo o povo.
E eis que, saindo fogo de diante do Senhor , consumiu o
holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo o povo, jubilou
e prostrou-se sobre o rosto.
Levítico 9:23,24
• Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o seu
incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e
trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor , o que lhes
não ordenara.
Então, saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram
perante o Senhor .
Levítico 10:1,2
Contra quem defendemos a fé v. 8-16
• a) Rejeitam a autoridade divina (v.8)

• Os que rejeitam a autoridade divina: (II Pedro


2:12, 22)
• Fala, metaforicamente, de uma esperança (desejo) que se
opõe ao reino de Deus. Pedro apresenta tais pessoas como
brutos e irracionais: (II Pedro 2:12,22). Quando os homens se
rebelam contra Deus, descem ao mesmo nível dos animais
b) Blasfemos c. 8-11
• Descreve uma pessoa arrogante, desafiadora,
insolente, que levianamente desafia a Deus e sua
autoridade. O caráter dessas pessoas é ilustrado por
três personagens bíblicas: Caim, Balaão e Corá, todos
eles arrogantes diante de Deus. A forma correta de
enfrentar os apóstatas blasfemos é demonstrada nas
palavras de Miguel para pôr fim ao embatem contra
Satanás pelo corpo de Moisés: “o Senhor te
repreenda”.
c)Dissimulados v.12
• Judas os chama de “rochas submersas”. Na
navegação, o timoneiro deve estar sempre alerta,
pois águas de aparência calma e segura podem
esconder recifes traiçoeiros. Portanto, líderes
espirituais e cristãos em geral devem estar sempre
de guarda
c) Egoístas v.12
• Caracterização que se dirige mais aos líderes
apóstatas. A Bíblia na Nova Versão Internacional
traduz como “pastores que só cuidam de si mesmos”.
Fazem tudo isso “sem qualquer recato”, expressão
que também pode ser traduzida por “sem qualquer
medo”. Esta é a diferença entre o verdadeiro pastor e
o mercenário: o primeiro preocupa-se com as
ovelhas; o segundo, apenas consigo mesmo.
e) Inúteis v.12
• Nuvens que prometem chuvas, mas não a derramam,
são uma decepção para o agricultor cujas plantações
precisam encarecidamente de água. Os apóstatas
dão a impressão de serem pessoas que podem
oferecer ajuda espiritual e se vangloriam de suas
aptidões, mas são incapazes de concretizar coisa
alguma.
f) Infrutíferos v.12
• Árvores sem frutos”, “árvores duplamente mortas”.
Particularmente, gosto dessa última forma de
tradução. Além de não ter frutos, também não têm
raízes (“desarraigadas”), por isso são árvores
“duplamente mortas”. São mortos porque não dão
frutos e mortos porque estão arrancados da terra.
Temos aqui um grande contraste com o homem
piedoso do Salmo 1:3.
g) Fingem poder v.13
• Isaías 57:20: “Mas os perversos são como o mar
agitado, que não se pode aquietar, cujas águas
lançam de si lama e lodo”. As palavras de “grande
arrogância” dos apóstatas só produzem espuma e
refugo, enquanto os verdadeiros mestres da Palavra
trazem tesouros de dentro dela.
h) Decadentes v.13
• A comparação agora é com estrelas cadentes, ou
meteoros, que aparecem de repente, mas alguns
saem da órbita prevista e depois somem na
escuridão para nunca mais serem vistos. É
perturbador e muito triste ler ou ouvir histórias
daqueles que um dia se destacaram como líderes e
hoje estão na escuridã caíram no esquecimento. E
desses, alguns caíram por causa do orgulho de
enxergarem a si mesmos como estrelas.
i) Murmuradores v.16
• Se um falso mestre consegue levar uma pessoa a
criticar diretamente a sã doutrina ou a ficar
descontente com aqueles que a defendem, tal
pessoa pode ser levada a desviar-se da verdadeira
doutrina
conclusão
• A principal forma de batalhar pela fé é explicar e expor
a realidade e verdade das Escrituras Sagradas.
Precisamos exortar à fidelidade ao Evangelho. Somos
de fato chamados por Judas a defender esse
evangelho (fé), dentro e fora das nossas igrejas. Porém,
isso exige conhecer as Escrituras. (I Pe.3:15). Não
podemos dar brechas para o inimigo. Estamos na
batalha pela fé e para alcançarmos a vitória nesta luta,
não podemos nos afastar da Palavra de Deus nem
descuidarmos de nossa saúde espiritual.

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