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LUANDA
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LUANDA
2024
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Considerações_______________________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecço a Deus todo-poderoso, por me ter dado sempre forças
para enfrentar grandes desafios e sair deles vitoriosos, principalmente por esta licenciatura,
por finalizá-la com êxito.
Agradeço os meus progenitores, aos meus queridos irmãos Wilson Frente, Victória
Frente, Delfina Frente, Judith Frente e Claudina Frente, e sem esquecer ao meu noivo Barroso
Paulo que me ajudaram nos momentos difíceis ao longo desta formação.
A todos aqueles que não foram mencionados e que deram o seu contributo de uma
forma directa ou indirecta para que esta obra se torna-se realidade.
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Epigrafe
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RESUMO
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O presente trabalho, tem como finalidade estudar sobre Violência sexual contra
menores de doze anos. Que consiste a toda acção em que esteja envolvido um menor em
atividades de carácter sexual, mediante a maus tratos físico, estimulação genital, violação,
estupro e a exploração sexual, que por via de regra esse tipo de crime é acompanhada por
ameaça, agressão física ou coação. É importante perceber que o crime de violência sexual
contra criança é um grave problema que ocorre em todo mundo e que tem vindo acrescer
muito nos últimos tempos, estudos indicam que familiares e conhecidos são os maiores
agressores, tornando difícil a sua denúncia. A escola pode ser um local ideal para detenção,
utilizando método qualiquantitavo a fim de perceber a razão de número elevado de crime de
violação sexual anos após anos, e sugerir soluções de modo a reduzir o analfabetismo e todas
outras formas de obscurantismo.
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
LISTAS DE SÍMBOLOS
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SUMÁRIO
1.1.1. Violência
CONCLUSÃO………………………………....................................................
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS………………....................
APENDICE
ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
As pesquisas sobre violência sexual contra menor de doze anos têm deixado em aberto
várias questões, sobretudo estudos voltados para a condição biopsicossocial do agressor. Este
trabalho teve como objectivo mapear exploratória e sistematicamente a literatura sobre os
agressores sexuais. A violência sexual de menores constitui uma agressão ao bem-estar do
menor que requer uma resposta ampla e abrangente do sistema legal, articulada e coordenada
com a estrutura social e concebida para proteger as crianças vítimas e manter controlados os
agressores e abusadores.
A Lei Angolana não proíbe explicitamente todas as formas de violência contra as
crianças, o que causa alguma confusão no que diz respeito aos castigos corporais. Alguns
tipos de castigos corporais infligidos nas crianças são uma prática aceitável nos contextos
familiares e educativos (escolas e centros de assistência), e as situações de violência
praticamente não são comunicadas.
Os órfãos, crianças abandonadas ou crianças sem lar estão particularmente vulneráveis à
violência por parte de adultos ou jovens. As crianças são vítimas de muitos tipos diferentes de
violência, como abuso físico e psicológico, negligência, abandono, exploração sexual ou
laboral e violência doméstica ou de género.
Assiste-se ainda a dificuldades de vária ordem por partes daqueles grupos de
profissionais que trabalham com o objectivo de prevenir e desvendar a violência sexual em
menores. Muitas vezes impera o silêncio quer por parte da vítima, como da própria família
que teme denunciar e por outro lado tentando evitar expor-se às consequências negativas que
daí poderão advir. Por outro lado, é ainda um problema social, quer profissionais, quer a
sociedade em geral evita encarar a real magnitude desta problemática, e prefere não se
envolver num assunto psicossocial tão complexo.
Essa temática cinge-se ao facto de que actualmente este caso de violência sexual são mais
frequentes em crianças, relatando assim um elevado número de ocorrência preocupante deste
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crime, pois os estudos indicam que familiares e conhecidos são os maiores agressores do
crime de violência sexual contra menor, tornando difícil a sua denúncia.
Problemática da pesquisa
Sendo assim, a pergunta que não se quer calar que é a problemática da nossa pesquisa de onde
nasce a nossa pergunta de partida: Qual é o impacto dos crimes de violência sexual contra
menor de 12 anos a luz do ordenamento jurídico Angolano?
Objectivos específicos
No segundo capítulo teremos o crime de violência sexual contra menores de 12 anos a luz
do ordenamento jurídico angolano.
No terceiro capítulo teremos apresentação, análise e discussão dos resultados.
METODOLOGIA
Todas as ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos; em
contrapartida, nem todos os ramos de estudo que empregam estes métodos são ciências.
(MARCONI; LAKATOS 2003, P. 83). Para elaboração deste trabalho, utilizou-se a seguinte
metodologia:
Método de Investigação
Segundo Koche (2002; pág. 34) que define método como um procedimento dotado de
passos e rotinas específicas, que indica como a ciência deve ser feita para ser ciência.
Durante a pesquisa, empregar-se-á o Método Dedutivo, este que é um processo mental
por intermédio do qual, partindo de dados gerais, suficientemente constatados, infere-se uma
verdade particular não contidas nas partes examinadas, como diz Lakatos (2003; pág. 19).
Tipo De Abordagem
Portanto, é de realçar que o trabalho vai contar com dois tipos de pesquisa que podem
ser classificadas por um lado Qualitativa e Quantitativa.
A pesquisa qualitativa é um tipo de investigação que tem a finalidade de compreender
fenômenos em seu caráter subjetivo. (MARCO 2016, P. 17).
Pesquisa quantitativa é uma classificação do método científico que utiliza diferentes
técnicas estatísticas para quantificar opiniões e informações para um determinado estudo.
(MARCO 2016, P. 27).
Público-Alvo e Amostra
Para essa pesquisa científica, optou-se em congregar um público-alvo
fundamentalmente por pessoas que têm a máxima compreensão devido a tecnicidade que o
tema apresenta,
1.1.1 Violência
De origem do latim vis, força, e, segundo Chauí (1998), abrange tudo o que ocorre
forçosamente contra a espontaneidade, a vontade, a liberdade e/ou a natureza de algum ser. É
também todo ato de violação e transgressão dos valores positivos dados por uma sociedade
como justos e como um direito. Consequentemente, é um acto de brutalidade que envolve
maus-tratos, abuso físico, sexual e/ou psíquico contra o sujeito, pressupondo as relações
intersubjetivas e sociais determinadas pela opressão, intimidação e/ou pelo medo.
Para Chauí (1985) define violência sob dois ângulos. Primeiro, como conversão de
uma diferença e de uma assimetria, numa relação hierárquica de desigualdade, com
fins de dominação, exploração e opressão. Segundo, como uma ação que trata o ser
humano não como sujeito, mas como coisa.
Conforme Azevedo & Guerra (2001), a violência sexual pode ser considerada como todo
acto ou jogo sexual, relação héteros ou homossexual entre um adolescente ou adulto e uma
criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular sexualmente essa criança ou
adolescente ou utilizá-los para obter uma estimulação sexual sobre sua pessoa ou de outra.
Para Gabel (1997. p.72), as crianças por não saberem distinguirem o certo e o errado
acabam caindo nas garras da violência sexual. Imagens pornográficas ou maneiras se de
pronunciarem diante a todos como palavras que só adultos falam
de violência. Quando obriga alguém a praticar atos libidinosos, sem penetração vaginal,
utilizando violência ou grave ameaça (RIBEIRO, 2009).
O acto se diferenciava do estupro pois havia diversas formas de praticar o ato libidinoso
carnal mediante a carícias nas partes íntimas da pessoa, após a vítima ter sofrido ameaça por
parte do agressor e com vítimas menores de anos ou com algum grau de deficiência que a
possibilite reagir contra o ato praticado contra ela. O atentado violento ao pudor está
relacionado geralmente quando a vítima é homem.
O Incesto- ele pode tanto ocorrer de um adulto para a criança ou adolescente, e do
adolescente para criança, ocorre quando há laços familiares ou próximos. Podemos definir
incesto como um abuso sexual intra-familiar, com ou sem violência explicita, caracterizado
pela estimulação sexual intencional por parte de alguns dos membros do grupo que possui um
vínculo parental pelo qual lhe é proibido o matrimônio. Portanto, as características do incesto
são: o abuso sexual e o vínculo familiar (COHEN 1997).
A dificuldade de se apontar o incesto é ocasionada pelo fato de algumas pessoas serem
referenciadas como parentes sem mesmo possuir o mesmo laço sanguíneo. O incesto é
considerado como um tabu aos olhos da sociedade, alguns casos de incesto são vistos como
crime e tem sua punição, já em outros casos é tido apenas como "pecado" se visto por
dimensão religiosa.
No caso de uma relação incestuosa devemos sempre considerar a vítima como alguém
que sofreu uma violência, a qual pode variar segundo o grau de agressão física e psíquica com
que o ato foi perpetrado e segundo o tempo de duração da relação; mas existe uma outra
variável que deve ser avaliado, que é o grau de parentesco entre a vítima e o agressor.
De acordo Azevedo (1995, p. 215), pois a observação destas características,
diferenciando os casos de incesto, que influirão tanto no processo penal quanto na sua
terapêutica. Quando ocorre o incesto com uma criança o sentimento é de "algo estranho" e
medo da agressão sexual principalmente se ocorreu pela primeira vez.
Eles não têm a percepção do quanto isso pode atingi-los (as). Portanto o fato de se
perceber que tem algo diferente no comportamento desta criança e ou adolescente é sentar e
conversar oferecendo total credibilidade a ela (e), assim criando um elo de confiança entre as
duas partes, sendo assim, a criança e ou adolescente se sentirá mais protegida em saber que
tem alguém em quem confiar seu relato. No plano de ação que propõe para as situações de
incestos intrafamiliares, sublinha que, para fazer o diagnóstico de abuso sexual, é preciso
primeiro acreditar no que diz a criança, depois escutá-la a sós, antes que a revelação seja feita
á família (FURNISS, 2002)
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Sempre houve violência e nos tempos atuais estão sendo denunciados, o que antes era
guardado. O Assédio Sexual- ocorre quando o suposto agressor propõe um contato sexual a
sua vítima, mesmo que ela não possua nenhuma vontade, este agente impõe seu desejo, seu
poder, trabalhando com chantagem sobre a vítima. É um assédio cujo acarreta violência e
constrangimento a vítima, geralmente as vítimas são mulheres e quem pratica esse assédio
tem uma relação de força e poder acima dela.
A partir do momento em que o assédio sexual deixa de ser apenas por gestos e falas e
passa a ser forçado é considerado com estupro. A Pedofilia- é um transtorno de sexualidade
em que a pessoa tem desejos sexuais por crianças e/ou adolescentes principalmente com as
crianças na fase com menos de 13 anos de idade, geralmente essa pessoa que tem esse
transtorno tem no mínimo 16 anos de idade e uma diferença de 5 anos de idade para a vítima.
(...) a violência sexual é o abuso do poder na qual se usa criança e/ou adolescente para
gratificação sexual de um adulto, sendo introduzidos ou forçados a práticas sexuais com ou
sem violência física. (RIBEIRO E MARTINS, 2004).
Quando se menos espera tem um pedófilo por perto, eles não têm tipo, cara e não
aparentam agressividade em seu comportamento mediante ao ciclo social. É muito comum o
pedófilo se aproximar das crianças.
Portando objectos que elas mais gostam como de brinquedos, roupas atraindo-os
(as) para um local que o abusador tem total domínio, ao se tratar de pedofilia o
pedófilo não necessariamente pode ser um desconhecido, ele pode estar o mais
próximo possível da sua família. O Pedófilo pode ser qualquer pessoa- homens ou
mulheres, adultos ou crianças mais velhas. Pode ser um dos pais, um parente, um
vizinho, um amigo da família, um professor ou um médico. Em muitos aspectos,
abusadores sexuais de crianças são pessoas comuns que as crianças encontram em
sua vida cotidiana (SANDERSON, 2005.p.20)
Pornografias infantil- quando o abusador usa crianças e ou adolescentes para criar fotos
e vídeos desses em situações sensuais e ao forçar a criança e ou adolescente para se vestirem
de forma desproporcional a sua idade para criar fantasias eróticas em sua mente. Esses
pedófilos para conseguir seu objetivo prometem as suas vítimas algo que ela (e) queira muito
como brinquedos, roupas entre outros objetos, em troca desses presentes a vítima tem que
fazer o que ele quer como fotos e vídeos mostrando seus corpos e se as vítimas resistirem são
ameaçadas de forma que o medo predomina e acabam cedendo ao abusador.
Esses conceitos de abuso/violência sexual são os mais frequentes, o que mais se ouvi
falar é referente ao estupro e a pedofilia, mas esse assunto continua sendo um tabu que precisa
ser quebrado diante a sociedade principalmente em relação a pedofilia que também é
considerado como crime e qualquer pessoa que mantém imagens ou vídeos de menores de
idade consigo pode responder judicialmente por crime de pedofilia.
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Para Azevedo e Guerra (2000), fazem a separação entre o incesto propriamente dito e
os menos graves, que são aqueles cometidos entre parentes afins, sobrinhos, cunhados e
outros, assim como a separação dos incestos consanguíneos das outras formas de relações
incestuosas: os para-incestos, que são aqueles nos quais as pessoas poderiam ser consideradas
parentes, como, por exemplo, entre o amante da mãe com a filha desta, ou entre filhos que
moram juntos mas que têm pais diferentes; e os incestos polimorfos, os quais alguém se
aproveita do cargo ou função que exerce para se impor sexualmente a um subalterno,
considerado como equivalente do incesto por envolver o poder do mais forte sobre o mais
fraco.
O incesto costuma ser uma experiência devastadora porque se insere na constelação das
emoções e dos conflitos familiares. O impacto emocional geralmente ocorre devido a
influência cultural em relação ao assunto. Mas outro fator de extrema relevância nesse caso é
o papel de adulto que a criança ou o adolescente passa a desempenhar nessa situação, sendo
que esse era o papel que seus responsáveis deveriam desenvolver, e muitas vezes são esses
adultos que estão abusando dessa criança ou adolescente.
De acordo com Sluzki (1997, p.37), as fronteiras do indivíduo não estão limitadas por sua
pele, mas incluem tudo aquilo com que o sujeito interage (isto significa que) as fronteiras do
sistema significativo do indivíduo não se limitam à família nuclear.
É um assunto que implica na violação de tabu sociais, que pode gerar desconforto na
família e nos profissionais que lidam com esses casos. A síndrome do segredo normalmente
ocorre nas famílias com dinâmica de abuso, favorecendo sua continuidade.
pode ocorrer pois este acredita que ninguém dará credibilidade ao que ela diz ou que ninguém
seria capaz de protegê-la; pode temer perder o afeto do agente da agressão. O terapeuta
introduza uma ‘ideia’ sobre um segredo, como um procedimento que se pode adotar sem
pressionar a criança para a revelação.
Para Fergusson & Mullen (1999), o ímpeto inicial do interesse contemporâneo pelo
abuso sexual de crianças aconteceu graças aos relatos de mulheres sobre as suas experiências
pessoais de abuso. Estes relatos estavam directa ou indirectamente ligados a temas emergentes
do movimento feminista e à proeminência dada por este ao ponto de vista das mulheres sobre
as suas histórias de vida. Nesta altura, o foco primário de interesse estava relacionado com o
incesto pai-filha, mais do que com o abuso sexual de crianças num sentido mais alargado.
Este papel central desempenhado pelas vítimas adultas conseguiu benefícios reais,
quer na modelagem da investigação empírica, quer na condução da política social. No
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entanto, esta perspectiva também contribuiu para uma disparidade entre a energia social e os
recursos financeiros que eram dedicados ao tratamento de adultos sobreviventes, por
comparação aos que eram dedicados à protecção e tratamento das crianças abusadas
(FERGUSSON & MULLEN, 1999).
Por outro lado, a forma como o abuso sexual de crianças foi descoberto nos anos 70
teve um poderoso impacto nas construções culturais do poder, da sexualidade masculina e da
natureza da vitimação. Uma dimensão central na descoberta do abuso sexual de crianças foi o
pressupostode que os adultos podiam adequadamente recordar as suas experiências de uma
forma que reflectia realisticamente os acontecimentos ocorridos na infância, ou seja a ênfase
dada aos relatos retrospectivos.
Um outro aspecto interessante foi que, nos anos 70, as pesquizas anglo-saxónicas
acerca do abuso sexual de crianças, voltavam-se igualmente para grupos de risco: prostitutas,
fugitivas, mulheres com risco suicidário, toxicodependentes, a fim de determinar se existiria
uma relação entre os abusos sexuais sofridos na infância e esses tipos de comportamentos. Os
estudos mais recentes demonstram, no entanto, que se o dano sofrido pela vítima é uma
realidade, nem por isso existe uma causalidade entre abuso sexual de crianças e condutas
desviantes posteriores (GABEL, 1997).
Esta perspectiva é traduzida, entre outros, por Herman (1981), não é possível escrever
desapaixonadamente acerca do incesto. O assunto está imerso não só em mito e folclore mas
também em ideologia. Descobrimos que a perspectiva feminista fornece francamente a
melhor explicação para a informação existente. Sem a compreensão da supremacia masculina
e da opressão feminina, é impossível explicar-se que a grande maioria de perpetradores de
incesto (tios, irmãos mais velhos, padrastos e pais) sejam de sexo masculino e o porquê da
maioria das vítimas (sobrinhas, irmãs mais novas, e filhas) serem do sexo feminino.
De acordo com Ribeiro, (2009, p.56), o abuso sexual de menores em contexto intrafamiliar é
o tipo mais recorrente, ocorre quando há laços de consanguinidade (familiares direto ou
indiretos)
em relação ao menor, volta a manifestar nova excitação. Este precisa sempre de mais, por isso
reforça as suas estratégias para ser bem-sucedido (GABEL, 1997).
Desta forma, a dinâmica utilizada para o abuso pode até ocorrer como fato isolado, no
entanto, uma nova fase com novo período de excitação do ofensor pode desencadear novos
ciclos e a fase da sedução pode até deixar de existir, predominando o controlo. Por este
conjunto de situações, o abuso sexual de menores do tipo intrafamiliar torna-se num evento
frequentemente reiterado ocasional ou continuado e com menos probabilidade de revelação
devido ao contexto e ao ambiente que proporciona o (s) evento (s).
Ainda Braun, (2002), diz que, a revelação do segredo (o que nem sempre acontece) é a
quebra do ciclo e ocorre na maioria dos casos devido a sinais externalizados na vítima tanto
comportamentais como fisiológicos. Fisicamente, as consequências do abuso como gravidez,
doenças sexualmente transmissíveis e lesões corporais derivadas de violência denunciam a
situação
Psicologicamente, os menores manifestam sinais comportamentais traduzidos num
grande leque de reações que variam consoante os fatores associados tanto à natureza do
evento quanto da vítima. Depois de abordada a dinâmica do ponto de vista do ofensor,
paralelamente àquela descrição, apresenta-se as características do ponto de vista da vítima que
também podem ser transcritas como cíclicas conforme representa-se no esboço a seguir:
Confusão emocional,
geralmente de estudos realizados com vítimas e ofensores de casos identificados, o que pode
corresponder à ponta do iceberg.
Logo pode haver muita informação ainda por ser descrita. A respeito do que está
descrito é necessário pelo menos ponderar as informações, não as estabelecendo como
verdades absolutas, uma vez que o saber é mutável. Cada estudo atende a requisitos próprios
como desenho, seleção da amostra, tratamento e discussões e esses podem apresentar
inconsistências quanto ao limite de idade, à seleção da amostra, ao tipo de instrumentos
utilizado, ao período histórico entre outras (LOSADA, 2012).
Assim, observa-se nos estudos maior prevalência do abuso sexual na infância em
vítimas do sexo feminino e em contexto intrafamiliar. Porém, algumas informações devem ser
acompanhadas de algumas notas de esclarecimento. Fávero (2003) frisa que os estudos
baseiam-se quase sempre em amostras clínicas que apontam para dados relevantes como: os
menores do sexo feminino estão mais suscetíveis ao abuso sexual intrafamiliar; os menores do
sexo masculino estão mais vulneráveis no contexto extra familiar; e as meninas têm maior
facilidade em relatar episódios de vitimação, enquanto os meninos têm a tendência a ocultar
as suas experiências e adaptarem-se melhor a situação traumática, uma vez que geralmente
são treinados para serem fortes.
Porém, relativamente a esta última informação tanto está autora quanto Sanderson
(2005), acreditam que a verdadeira questão esteja no tabu relacionado ao evento, no medo da
noção de vulnerabilidade e da conotação homossexual como estigmas para a vítima do sexo
masculino.
A esta propositada celeuma acresce-se a individualidade de cada criança, o que dificulta
generalizações. Nos estudos, quanto ao critério da idade, reporta-se frequentemente que as
crianças com idade inferior a cinco anos são mais vulneráveis, e apresenta-se a pré-
adolescência como período de maior incidência do abuso sexual.
Isso ocorre porque nesta fase o corpo já está praticamente formado, mas a maturidade
cognitiva e sexual não foi atingida Fávero (2003). No entanto, esta informação deve ser
comedida, pois os adolescentes já são mais resistentes, portanto mais difíceis de serem
encorajados a entrar num jogo de sedução; as crianças de tenra idade podem não compreender
o evento, logo não ter capacidade para recordá-los e percebe-se uma falta de uniformidade na
diferenciação de pré-adolescência e adolescência.
Todavia, o abuso sexual de menores é suscetível a qualquer idade, mesmo a mais tenra
idade Sanderson, (2005). Tais ponderações não têm por finalidade atribuir descrédito aos
trabalhos realizados, pelo contrário, pretende-se o fomentar de informações.
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Nesses casos o agressor geralmente é uma pessoa que a criança e/ou adolescente tem
confiança, são parentes muito próximos. Em muitos casos a família se cala mediante
o abuso sexual por não quer ser apontado como displicentes ao se tratar da criança
ou adolescente, não denunciam em alguns casos para não perder a renda que
sustenta a família que vem do agressor e até mesmo para os "conhecidos" não
saberem o que ocorre em casa. Os abusos intra-familiares acontecem em segredo.
Imposto por violência, ameaças ou mesmo em uma relação sem palavras, o segredo
tem por função manter uma coesão familiar e proteger a família do julgamento de
seu meio social.
Esses abusos intra-familiares são geridos por medo, o agressor transforma o que era um
ambiente tranquilo e seguro em um lugar de insegurança e terror, como esse fato está
relacionado ao lar a ameaça é ainda mais forte a vítima. São forçadas a se calarem e a não
denunciarem aos órgãos competentes o que de fato acontece no âmbito familiar, o segredo é
usado como meio da família não ser julgada por pessoas de fora desse contexto familiar.
Para Gabel (1997), quando acontece dentro da família se torna um pacto de silêncio
cada vez mais difícil de se denunciar. Há casos que não precisa ser feito ameaças, o silêncio
entre as partes envolvidas é o suficiente para que esses abusos não se espalhem, o abusador
usa seus métodos como olhar, gestos a vítima para que ela não reaja e não conte a outras
pessoas o abuso, o silêncio é o fator principal dos abusos intra-familiares. Se os responsáveis
pelas crianças e adolescentes não derem a proteção necessária que eles precisam, ficam
vulneráveis a qualquer pessoa com intenções de abuso.
Ao se abusar de crianças e adolescentes o abusador retira o direito que elas (es) tem de
serem intocáveis, ao se tornarem vítimas seu desenvolvimento é afetado por inteiro, começam
a se retrair, se tornam frágeis, desconfiadas e o convívio social se modifica, passam a não
progredirem na escola e se tornam pessoas com mais dificuldades em se relacionar com
pessoas acima do seu padrão de idade.
Quando se trata de abuso sexual, sempre imaginamos que o abusador seja do sexo
masculino, mas não é somente homens que cometem esse crime, mulheres estão envolvidas
nestes casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. É estranho associar o sexo
feminino a questão de ser abusadora pois as referências de abusos sexuais em muitos casos
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vêm do homem, imaginar que uma mulher é capaz de cometer um crime de abusar de uma
criança é terrível.
As leituras apontam que essas mulheres tem um índice razoável de abusos cometidos,
mas a exploração sexual de criança e adolescente é o abuso sexual mais praticado por elas,
mães obrigando as filhas (os) a se prostituirem por dinheiro o conceito de família nestes casos
é quase nulo pois o adulto responsável não garante o direito da criança e do adolescente de
serem intocáveis. Quando mulheres estão envolvidas no abuso sexual de crianças, as pessoas
reagem com horror e descrença, pois estas não imaginam que aquelas possam, como de fato o
fazem, abusar de crianças ou explorá-las sexualmente (SANDERSON, 2005.p,83).
Não há um perfil desses abusadores pais, é difícil identificá-las pois passam a figurava
de mulher protetora, elas podem ser de todas as idades, perfis e classes sociais. Os abusos
extrafamiliares são os ocorridos fora da família como escola, vizinhos, colegas. São pessoas
que a criança conhece e confia, mas pode ocorrer esses abusos com estranhos, pessoas que a
criança não tem o hábito de conviver.
As agressões sexuais extra-familiares encaminham-se ao setor do pronto-socorro, quase
sempre após uma queixa imediata. Elas concretizam um momento crítico do trauma, não só
repentino, mas normalmente médico bastante rigoroso (GABEL, 1997, P.74)
Nessas agressões extra-familiares e intra-familiares há a necessidade de ajuda médica pois
chega a ponto que o trauma é muito forte, somente a ajuda de quem obtém conhecimento
especifico é necessário no momento, o abuso extra-familiar principalmente se for um estranho
agressivo o trauma para vítima é ainda pior.
sexuais ou a actividades sexuais é punido com a pena de prisão de 6 meses a 3 anos ou multa
de 60 a 360 dias.
Por conseguinte, o crime de violação é descrito no mesmo texto como: Aquele que tiver
cópula ilícita com qualquer mulher, contra sua vontade, por meio de violência física de
veemente intimidação, ou de qualquer fraude, que não constitua sedução, ou achando-se a
mulher privada do uso da razão, ou dos sentidos, comete o crime de violação, e terá a pena de
prisão maior de dois anos a oito anos. (artigo 393º do Código Penal Angolano)
Acredita-se que possa haver dificuldades para enquadrar crimes de abuso sexual de
menores do sexo masculino quando se nota neste artigo a remissão ao artigo anterior que
taxativamente refere-se ao sexo feminino. No entanto, da leitura dos artigos acima, quanto ao
critério da idade, questiona-se: se a idade do consentimento é calculada em função da grau de
maturidade/esclarecimento do indivíduo quanto a sua capacidade cognitiva e maturação
desenvolvimental para concordar ou não com o ato sexual.
Outro texto do sistema jurídico de Angola que merece leitura atenta é a Lei Contra a
Violência Doméstica de 2011. Por ser breve esta análise, pretende-se mostrar a que o texto
considera violência doméstica como “toda ação ou omissão que cause lesão ou deformação
física e dano psicológico temporário ou permanente que atente contra a pessoa humana no
âmbito das relações previstas” …. (artigo 3º da Lei Contra a Violência Doméstica, 2011) …
no seio da família ou tenham lugar em infantários, asilos, hospitais, escolas, internatos e
espaços equiparados de relevante interesse comunitário ou social (artigo 2º da Lei Contra
Violência Doméstica, 2011).
Por conseguinte, dentro deste texto verificar o que compreende a violência sexual
conforme disposto no artigo 3º, número 2. Violência sexual: qualquer conduta que obrigue a
presenciar, a manter ou participar de relação sexual por meio de violência, coação, ameaça ou
colocação da pessoa em situação de inconsciência ou de possibilidade de resistir; (Lei Contra
a Violência Doméstica, 2011) Esse texto por ser mais atual também é mais abrangente, visto
que menciona tanto a violência sexual resultante do contato físico como dos artifícios
psicológicos e inclui a exibição sexual.
Além disso, o corpo deste texto também inclui a violência patrimonial, psicológica
(dano emocional e diminuição da autoestima), verbal, física e abandono familiar. Por último
faz-se necessário mencionar a Resolução 24/99 de 20 de Outubro que aprovou o Plano
Nacional de Ação e Intervenção Contra a Exploração Sexual e Comercial da Criança em
Angola. Este texto é complementar a outros mencionados na medida em que dentro dos seus
objetivos específicos destaca a prevenção, a garantia e a defesa dos direitos das vítimas, assim
como o combate e responsabilização dos abusadores, violadores e exploradores, sem
descuidar da reabilitação e prevenção quanto à exclusão de crianças vítimas de abusos e
exploração sexual.
Também acrescenta que o artigo 394º do Código Penal do país, relativo a violação de
menores, deve ser considerado crime público e estabelece-o como relativo a ambos os sexos.
Essas leituras são relevante porque trazem a temática do abuso sexual à tona e podem ser
usadas como texto complementar ao Código Penal nesta comunidade, uma vez que não há
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legislação abrangente para esta tipologia criminal em Angola na qual sejam pormenorizadas
as variantes do crime.
vezes tem como contribuição as ameaças de quem cometeu o abuso, que na maioria das vezes
a responsabiliza pelas consequências que podem ser geradas caso seja revelado o abuso.
No caso de meninos que sofreram abuso sexual, eles podem apresentar dúvidas quanto à
sexualidade, sentindo-se muitas vezes fora do padrão estabelecido socialmente, no qual o
homem tem de se defender e de que sempre são capazes de evitarem agressões de qualquer
natureza. Sem contar que a mídia sempre os aponta como agressores e não como possíveis
vítimas (ABRAPIA, 2002).
Com base no trabalho de Silva (1998), será discutido como os sinais mencionados pela
autora geram sofrimento a criança vítima de abuso sexual. Um desses sinais é o
comportamento submisso, no qual a criança sofre manipulação em todos os aspectos de sua
vida, o que a impossibilita de tomar suas próprias decisões e tornar-se independente. A
agressividade e pouca socialização ocorrem pela tentativa que a criança faz de sinalizar que
algo está errado e muitas vezes não ser escutada por aqueles que são próximos a ela gera
descrédito e mais frustração na criança.
O mesmo autor diz que o comportamento pseudomaduro da realidade serve como uma
fachada. Uma introdução prematura ao sexo cria uma aparência exterior sofisticada, que
esconde uma criança amedrontada e insegura. A insinuação de atividade sexual pode ocorrer
sem uma explicação direta do que aconteceu como, por exemplo, no caso de um programa de
televisão no qual é exibida uma cena onde um homem mais velho se insinua a uma menina
bem mais jovem e a criança comenta que o homem que aparece no programa lembre o
membro da família que abusa da criança.
Também podem ocorrer com frequência as brincadeiras sexuais persistentes. Crianças
que foram erotizadas prematuramente tornam-se mais concentradas em atividades sexuais,
muitas se masturbam continua e frequentemente sozinhas ou em público. Quando há
restrições de adultos quanto a masturbação muitas crianças podem utilizar objetos dentro de
suas roupas a fim de obterem a mesma sensação que a masturbação provoca.
Para o autor acima citado vítimas de incesto frequentemente chegam cedo à escola e
saem tarde da mesma. Uma intenção de manterem-se afastados de seus lares, já que esse local
não representa segurança a elas. A escola, portanto, torna-se um local de refúgio.
Frequentemente crianças vítimas de incesto tem restrição de seus responsáveis de terem
amizades fora do ambiente escolar. Apesar dessas crianças tentarem ter amizades na escola
apresentam dificuldades para criarem vínculos.
Crianças vítimas de abuso sexual podem apresentar dificuldades de concentração e
queda no rendimento escolar por estarem emocionalmente sobrecarregadas, antecipando o
41
próximo encontro, criando formas para fugir deles e preocupadas com as tensões familiares. A
criança que apresenta um comportamento aparentemente sedutor pode sofrer uma série de
outros problemas.
Para Furniss, (1993, P.21), ao relatar o abuso, a vítima sendo uma adolescente pode ser
culpada por ter seduzido o agressor. Podem também transferir esse comportamento para
relacionamentos com outras pessoas, o que pode gerar uma nova agressão sexual.
Nem mesmo o mais sexualizado ou sedutor comportamento jamais poderia tornar a
criança responsável pela resposta adulta de abuso sexual, em que a pessoa que
comete o abuso satisfaz seu próprio desejo sexual em resposta a necessidade da
criança de cuidado emocional. A fuga de casa pode ocorrer na adolescência,
momento em que se encontram desesperadas, sem alternativas e sem confiança em
um adulto. Normalmente o real motivo da fuga não é revelado, a não ser que um
adulto sensível e que transmita confiança a adolescente tenha possibilidade de um
relacionamento que favoreça a revelação de tal acção.
CAPÍTULO III- APRESENTAÇÃO, ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
Nesta secção, nos dizeres de Marconi; Lakatos (2016) entende-se que é o local aonde e em
que nível vai se fazer o estudo de caso que será realizado para a pesquisa de investigação.
Assim,
3.2 ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Gráfico n.º1
Idade
10%
20-30
30-40
30% 40-50
60%
Fonte: própria
De acordo o gráfico relacionado a faixa etária, 60% dos inqueridos estão aos 20-30
anos de idade, 30% estão entre 30-40 de idade anos 10% estão entre 40-50 anos de
idade.
43
Gráfico n.º2
30%
Fonte: própria
Gráfico n.º3
20%
Fonte: Própria
Gráfico n.º4
20%
40%
Apoio psicologico
Campanhas de
40% sensibilização
Buscar resolver os
casos de denúncias
Fonte: própria
De acordo o gráfico relacionado com papel do INAC no combate aos crimes sexuais
20% responderam que têm dado apoio psicológico, 40% tem feito campanhas de
sensibilização, outro 40% dos inquiridos responderam que procuram resolver os casos
de denúncias feitas por parte das vítimas.
46
Gráfico n.º5
10%
Fonte: própria
Gráfico n.º6
50%
Fonte: própria
Quanto as medidas para redução dos crimes sexuais 20% fornece rede de apoio as
famílias, 50% dos inquiridos responderam que é aumentar a pena de prisão dos
agressores, 30% responderam que os familiares devem os casos de abusos sexuais.
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Gráfico n.º7
Escolas
30% Igrejas
Nos bairros
60%
10%
Fonte: própria
Em relação aos locais onde ocorrem os crimes de abuso sexual dos inquiridos
responderam que ocorrem nas escolas, 10% dos inquiridos responderam que é nas
igrejas, e por fim 60% dos inquiridos que corresponde com a maioria responderam que
o abuso sexual tem ocorrido no bairro.
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TABELAS
Idade Frequência %
20-30 6 6%
30-40 3 30%
40-50 1 10%
Total 10 100%
50
3.
Nível Frequênci %
académico a
Bacharel 3 30%
Ensino 5 50%
superior
Total 10 100%
51
4.
Cargo Frequênci %
a
Operadores 5 50%
Juristas 2 20%
Psicólogo 3 30%
Total 10 100%
52
5-6 5 500%
Total 10 100%
53
Factores 3 30%
socioeconômica
Relação - -
intrafamiliares
Total 10 100%
54
Morosidade da 2 20%
polícia
Total 10 100%
55
Campanha de 4 40%
sensibilização
Educação sexual - -
Total 10 100%
56
Apoiar financeiro 1 10
Total 10 100%
57
Os familiares 3 30%
denunciar
Reforçar as - -
campanhas de
sensibilização
Total 10 100%
58
Escola 3 30%
Igrejas 1 10%
Hospitais - -
Total 10 100%
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Magda: Como escrever teses e monografias, 2º ed. São Paulo Elsevier. Lda, 2007.
AZEVEDO, M. A. e GUERRA, V. N. A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno
poder. São Paulo: Iglu 2001.
CHAUÍ, M. Participando do debate sobre mulher e violência. Em Heiborn, M. L. (org),
Perspectivas Antropológicas da Mulher. Rio de Janeiro: Zahar. 1985.
GIL, António Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GROTH, A. N., HOBSON, W. F., & GARY, T. S. TheChild Molester: Journal of Social
Work & Human Sexuality. 1992.
60
ANEXOS
61
APÊNDICES