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Introdução

Nesta investigação se recolhem os principais elementos metodológicos


para a realização do trabalho referente a segunda prova parcelar Diferentes
Tradições de Casamento Africano.

O trabalho visa uma reflexão sobre os factores de diferentes culturas de


casamento africano analisando sua importância para uma a valorização da
cultura africana em qualquer Sociedade.

Apesar de serem distinguidas diferentes Tradições de casamento


africano, e conhecendo-as propõem-se acções para a manutenção cultural para
que as próximas gerações continuem a valorizar o casamento africano em mais
diferentes comunidades africanas, que devem ser analisadas colectivamente
ou individualmente, detectando os pontos fracos e possíveis intervenções,
congruentes com os princípios de casamento.

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Formulação do problema

As preguntas de partida são as seguintes:

1. Como é feito o casamento africano?

2. Como resgatar os valores morais para a realização do casamento


tradicional, africano?

3. As famílias, hoje em dia fazem do alembamento (casamento), exigindo da


família do noivo certos bens materiais e monetários?

Problema de investigação
Como abordar metodologicamente as diferentes tradições de casamento
em África?
Objecto de estudo

Casamento africano.

Campo de acção

Território africano.

Objectivos:

Objectivo geral

Compreender como o casamento em África é representado nas famílias


no decorrer da modernidade na sociedade urbana; e nos diferentes grupos
étnicos.

Objectivos específicos

1. Relação dos diferentes tipos de casamentos em África;


2. Compreender a importância de diferentes tradições de casamento;
3. Analisar os benefícios de diferentes tradições de casamento em África.

Hipótese

Se se realizar uma abordagem metodológica sobre diferentes tradições


de casamento em África, possibilitará o registo dos diferentes tipos de
casamentos em África.
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Justificação do estudo

A escolha deste tema consiste no seguinte: Sendo Homens de origem


africana sentimos a necessidade de saber e aprofundar mais no que diz respeito
às práticas de casamentos tradicionais africana, especificamente sobre
diferentes tradições de casamento em África que é uma prática cultural,
e de grande envolvimento na sociedade africana, tema que deverá assumir
todas as tarefas de resgate dos rituais de casamento.

Relevância

O tema indicado pelo Professor no sentido de nos despertar o interesse


em saber sobre as diferentes tradições de casamento em África e seus rituais
e com isso tivemos o privilégio de estar actualizado nesta temática. Este tema
é muito importante para as sociedades Africanas, nos países da diáspora para
terem o conhecimento como e feito o casamento em África, esta prática é muito
importante para todos os africanos como acto de respeito, porque carrega uma
história longa desde as primeiras civilizações egípcias e como era feita pelos
nossos antepassados. Sabe-se que muitas famílias deixaram de praticar a
cerimônia e perderam a valorização desta prática então e muito importante para
as sociedades africanas e os países da diáspora para resgatar as nossas
raízes.

Este tema tem grande relevância para área acadêmica e o campo teórico
para obtermos conhecimento porque há poucos livros, textos que falam sobre
esta prática matrimonial devido ao método de estudo voltada para o ocidente
porque a educação, os estudos que tomamos é uma educação ocidental e não
tradicional há possiblidade de haver uma desconstrução elaborando textos
acadêmicos que falam sobre questões envolvidas a África no que diz respeito
os legados tradicionais.

Metodologia

Para a realização deste projecto de pesquisa serão utilizados os métodos


qualitativos particularmente o método etnográfico, com recurso a observação
participante. Como técnica utilizarei a análise bibliográfica e levantamento de
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dados. Assim sendo, num segundo momento irei realizar entrevistas com
homens e mulheres casados que realizaram o alembamento em Angola, adultos
que tem experiências em diversas regiões do país e que já vem praticando este
acto.

O método qualitativo é análise importante para aplicação deste projecto


porque este tema tem uma importância em estudo de campo e será muito
importante para toda academia estudantil e para sociedade, terá relevância para
as culturas de diversas regiões do continente africano e particularmente em
Angola. De acordo o tipo de estudo realizado foi estabelecido variáveis como:
Sexo, Idade, proveniência. O método qualitativo Lakatos aponta que:

Pesquisa qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o


mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e
a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A
interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no
processo de pesquisa qualitativa. Esta não requer o uso de métodos e técnicas
estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave. Tal pesquisa é descritiva. Os pesquisadores
tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são
os focos principais de abordagem. (PRODANOV, FREITAS, 2013)

De acordo como tipo de estudo realizado foram estabelecidas variáveis


como: Gênero ou sexo; idade, proveniências. Todas as variáveis descriminadas
são descritivas apresentado caraterísticas de dependência e independências,
apenas a variável do gênero e idade são do tipo numéricas e quantitativa, sendo
os demais somente qualitativas.

Realizado na pesquisa os aspectos de rituais do alembamento, os casos


contabilizaram 15 Homens e 15 mulheres por serem todos africanos, entre 18
aos 45 anos de idade. Abordaremos os procedimentos descritivos e os diferentes
aspectos de avaliação e alembamento tradicional em adultos relacionados a
métodos qualitativos. A fundamentação teórica e cientifica foi feita através de
consulta bibliográfica em livros e revistas jornais e textos acadêmicos que aborda
o tema escolhido.

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Fundamentação teórica

Alembamento e seus rituais

Segundo Vilmaria Bispo Dos Santos (2017) afirma que: Para os africanos
o casamento apresenta características universais como, por exemplo, ser
reconhecido pelo grupo social a que pertence às partes envolvidas ou garantir a
perpetuação da espécie através do fornecimento de herdeiros e cuidados com a
descendência, busca promover o fortalecimento de vínculos psicológicos,
afetivos, financeiros e culturais dos indivíduos e se constituir como célula da
sociedade a qual pertence os indivíduos envolvidos (BISPO, 2017, p.7).

Baseando-se nas falas da autora existem grupos sociais que se uma


mulher tiver que se envolver com um Homem terá que pertencer ao mesmo
grupo social, e isto faz parte do papel importante em cada grupo étnico porque
cada família Africana tem uma determinada cultura e seus rituais diferentes das
demais culturas de cada grupo étnico.

Dentro desta prática existem rituais tais como a dança tradicional para
entregar a noiva ao seu noivo, as famílias que pedem o dinheiro de taxi para ir
busca da sua noiva para o encontro do seu noivo existem ainda famílias que
fazem algumas rituais de cobrir a noiva com panos ou Lençóis, normalmente a
família escolhe 3 primas da noiva da mesma estrutura física e vão ao encontro
do noivo cobertas da mesma forma que a noiva para o noivo escolher quem e a
sua noiva destas 3 mulheres cobertas se o noivo não conseguir identificar quem
e a sua noiva, então lhe e exigido uma multa porque não reconhece a noiva que
futuramente irá construir uma família e às vezes a família do noivo fica
comprometida pelo acto do seu filho por não conseguir identificar sua noiva
(Idem, 2017).

Naqueles rituais que a família do noivo tem que pagar as tias que
cozinharam e colocaram pano no chão para o noivo passar, e na medida em que
ele vai passando tem que deixar cair dinheiro no pano até chegar ao seu lugar
de assento. Segundo Santos (2017) salienta que os ritos são gestos simbólicos
que expressam uma crença religiosa, um desejo assim como uma saudação, e
entre outras finalidades de acordo a cada grupo étnico, e estes rituais são
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compostos por uma série de ritos e que fazem parte do universo simbólico nas
organizações das sociedades humanas bem como em cada expressão cultural.
Por outro lado, a autora considera que outra questão a ser evidenciada refere-
se à diversidade de versões sobre diferentes tradições de casamento em

África. Por outras versões refere-se ao pedido ou a mão da noiva para o elance
matrimonial, o que não preenche aos noivos os direitos sociais e legais enquanto
esposo e esposa (SANTOS 2017).

Casamento tradicional sua importância

O casamento tradicional tem um grande regime nas sociedades africanas,


porque representa um enorme valor em cada grupo étnico e cada família em que
na qual estão inseridas nas sociedades africanas. Existem três tipos de
casamento: tradicional, Civil e Religioso. De acordo com Chevatier e Gheerbrant
(1999) apud Santos (2017) entende que o casamento simboliza a origem da vida
humana, embora a cerimónia seja uma celebração presente em todas as
sociedades, poucos estudos que descorram especificamente a respeito do
assunto.

No entanto os elementos simbólicos presentes no ritual são vários, e


estão carregados de simbologia quer refletem comportamentos e valores de
diferentes grupos, étnicos assim o casamento é tido como algo sagrado. Neste
sentido, Perrot apud Santos (2017), a união entre duas pessoas de sexos
opostos como um dos mecanismos sócias e religiosos criados para garantia da
vivência humana na terra, em que a família se torna o pilar da sociedade e sua
base é o casamento.

O autor salienta que, “a partir da perspectiva estruturalista de Lévi-Strauss


(2010), sob o aspecto sociológico e político, as fusões culturais, linguísticas e
raciais acontecem também por aculturação e mestiçagem racial” (SANTOS,
2017, p.7).

O casamento possui aspectos políticos, sociais, culturais, religiosos e


jurídicos que revelam principalmente as formas de organização social e político

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de dada sociedade, através da vivencia dos papeis sócias por cada indivíduo
dentro e fora do núcleo familiar (SANTOS 2017).

A maioria dos casamentos celebrados em África não tem registro legal e,


muitas vezes, nem cerimônia religiosa. Apenas a celebração e o cumprimento
dos costumes são suficientes para que a sociedade passe a aceitar e tratar um
homem e uma mulher como casados.

Em Angola, por exemplo, o casamento é consumado quando os pais da


noiva aceitam um presente dado pelo homem, que deve expressar seu desejo
em fazer parte daquela família. Os demais rituais, certidões e assinaturas são
dispensáveis tanto para o casal quanto para a família e a sociedade.

Em Moçambique, a prática é muito parecida, mas acompanhada de uma


cerimônia chamada lobolo. Conta-se que o próprio ex-presidente da África do
Sul Nelson Mandela deu 55 cabeças de gado no ritual do lobolo para a família
de Graça Machel, sua terceira e atual esposa, que é moçambicana.

Para muitos povos africanos, a preparação do casamento começa ainda


na juventude, e uniões arranjadas são comuns. Homens e mulheres recebem
orientação para se tornarem parceiros ideais. No caso delas, há algumas que
chegam até mesmo a frequentar escolas especiais, onde aprendem a ser boas
esposas e como se comunicar entre si acerca dos problemas familiares sem que
os maridos percebam o que dizem.

Família na perspectiva antropológico.

E um conjunto sucessivo de gerações com os mesmos descendentes. Um


dos elementos que ligam a família é o grau de parentético e de laço de facto por
casamento.

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Diferentes tradições de casamento em África

Casamento na Etiópia

Na Etiópia, a povoação Karo decora as suas noivas com tatuagens no


abdómen com diferentes símbolos.

Na tribo Amhara, muitos casamentos são negociados pelas duas famílias,


com uma cerimónia civil a selar o contrato. Por vezes um sacerdote está
presente, outras vezes não. Existe um casamento temporário celebrado através
de um contrato verbal antes de ser realizado o casamento em frente às
testemunhas.

Casamento em Kenya

O povo Massai do Kenya fazem acordos entre eles relativamente ao


destino das suas crianças. Usualmente uma criança está destinada a casar com
outra quando chegar à idade apropriada. No casamento, as mulheres são
casadas com homens que não conhecem, usualmente muito mais velhos que
elas. A noiva recolhe todos os seus bens, e é vestida com as mais finas jóias.
Durante a cerimónia o pai da noiva cospe na sua cabeça e peito como sinal da
sua bênção; depois a noiva parte com o seu marido para a sua nova casa sem
olhar para trás, pois reza a lenda, que se assim não fizer ela transformar-se-á
em pedra.

O povo Swahili do Kenya banha as noivas em óleos de sândalo e tatuam


henna nos seus pés e mãos. Uma mulher mais velha dá instruções à noiva sobre
como ser uma boa esposa, como agradar e fazer sentir bem o seu marido. Por
vezes, esta mulher mais velha esconde-se por debaixo da cama dos recém-
casados para o caso de serem necessárias instruções adicionais.

Noutra parte do Kenya a maior festa do casamento é a Kupamba, que


surge na noite depois do casamento, sendo basicamente um exibir da noiva às
mulheres. Nesta festa só estão mulheres, sendo uma festa onde elas podem
remover os seus véus, e podem exibir umas às outras os seus magníficos
vestidos e penteados, tornando a festa quase numa competição entre mulheres,

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pois um bom marido providencia boas roupas e boas jóias à sua mulher para
que ela as possa exibir às outras.

Nigéria

Os Wodabee da Nigéria cortejam as primas para casar. Os rapazes usam


amuletos poderosos para demonstrar o seu encanto às suas primas. Se
existirem 2 primos que pretendam a mesma mulher a escolhe um deles, sendo
o outro primo convidado a ser amigo do casal e a frequentar a sua casa, e por
vezes até a sua cama!

Namíbia

O povo Himba da Namíbia rapta a noiva antes da cerimónia do casamento


e coloca-lhe uma espécie de coroa de noiva feita em pele. Depois da cerimónia
ela é levada à casa da família onde esta a informa das suas novas
responsabilidades de casada, e depois ela é besuntada de manteiga para lhe
demonstrar que foi bem aceite na família.

Sudão

No povo Neur do sul do Sudão, o noivo tem de pagar 20 a 40 cabeças de


gado à família da sua noiva e o casamento só é considerado completo depois da
mulher ter dado à luz 2 filhos. Se a mulher não conseguir dar à luz, ele pode
pedir o retorno das cabeças de gado. No entanto, se o marido falecer, a família
do noivo deverá providenciar um irmão do falecido à viúva e este deverá adoptar
as crianças do seu irmão como suas.

Angola

A honra, a dignidade e o relacionamento entre as famílias facilitava a


aproximação de pais ou tutores do pretendente à família da jovem amada, longe
das brincadeiras de infância, terminadas de forma precoce, por altura da
passagem pela circuncisão e transcorrido o primeiro ciclo menstrual.
O sucesso do diálogo visava a efectivação do noivado, uma espécie de namoro
com compromisso de casamento, que obrigava à parte solicitante a entrega de
um tributo, o alembamento, traduzido num prato e uma enxada. Marcada a data

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para o casamento, as duas famílias barravam as caras dos noivos com terra
vermelha, húmida, em rituais separados, para proteger o casal de forças
maléficas, selando a cerimónia do noivado.

A recepção da delegação decorria num ambiente de festa, cuja duração


dependia das possibilidades económicas dos organizadores. O cenário é
dominado por música e dança, com garantia de alimentos e bebidas. A festa
culmina na casa dos recém casados. Os familiares da jovem casada prepararam
um enxoval representado por louça, recipientes para água e alimentos para
suportar os primeiros sete dias do casal.

No fim dos sete dias é autorizado o regresso provisório da esposa à casa


paterna antes de assumir as lides domésticas, efectivado o regresso definitivo à
sua nova casa.

Expectativas de procriação

Durante dois anos as famílias aguardam por uma gravidez da jovem


casada. A ausência de qualquer indício obriga à procura de um curandeiro para
analisar a situação e submeter a parte afectada (marido ou mulher) a tratamento.
Um toque manual à boca do útero para detectar anomalias do seu
posicionamento marca o início de uma observação minuciosa do quimbanda à
jovem, antes do tratamento efectivo, durante quatro dias, via de regra, à base de
infusão de folhas de plantas medicinais.

No caso de suspeita de anomalia no homem, o esperma resultante de


uma masturbação forçada é colocado num pano preto, fazendo a vez de uma
lâmina de laboratório. É então feito o teste de vitalidade, por pessoas de
reconhecida experiência, por sucessos em vários tratamentos feitos a pessoas
com problemas do género. O temor pelo provável insucesso no tratamento à
jovem esposa, preocupa o seu irmão mais velho, porque pode ditar que seja
devolvida aos pais, por familiares do marido, comprovada a sua esterilidade
irreversível. Tais princípios, segundo o historiador, modelaram a forma de ser e
estar das comunidades. As influências extra regionais a partir de 1975, alteraram
hábitos e costumes vigentes nos distintos domínios da vida social dos Lunda
Tchokwé.
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Distinção entre casamento e acasalamento

Após definir o casamento, em parte em termos de acesso sexual, é


preciso esclarecer a distinção entre casamento e acasalamento. Todos os
mamíferos, incluindo os seres humanos, formam pares para reprodução; alguns
para vida toda, outros não; alguns com um único individuo, outros com vários. O
Acasalamento garante e mantém o cônjuge exclusivamente através do esforço
individual e do consentimento mútuo.

Formas de casamento

Monogamia: Casamento em que ambos os parceiros têm apenas um


cônjuge, é a forma mais comum em todo o mundo.

Poligamia: Embora a monogamia seja a forma mais comum de casamento


em todo o mundo, não é a preferida culturalmente. Essa distinção abrange a
poligamia (indivíduo que tem vários cônjuge), especificamente a poligamia,
situação em que um homem tem várias esposas (gine, em grego, significa
“mulher” e “esposa”). Aceita por 80% a 85% das culturas de todo mundo, a
poligamia é comumente praticada em algumas regiões da Ásia e em grande
parte da África Subsaariana.

Embora a poligamia seja a forma preferida de casamento nestes locais, a


monogamia a supera, por razões económicas, não morais. Em muitas
sociedades poligamia, nas quais no geral se espera que o noivo recompense a
família da noiva em dinheiro ou em espécie, o homem deve se razoavelmente
rico para conseguir sustentar mais de uma esposa.

A poligamia é particularmente comum em sociedades produtoras


tradicionais que subsistem da criação de animais ou do cultivo, nas quais a
mulher é responsável pela maior parte do trabalho.

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Conclusão

Depois da abordagem síntese desta pesquisa, deliberamos as seguinte


conclusão: África é conhecida por ser a região do planeta com maior quantidade
de civilizações antigas, a África é um continente de extensa diversidade étnica,
cultural e social. Existem milhares de tribos diferentes, cada qual com seus
próprios costumes, crenças e histórias. Tudo isso, naturalmente, é refletido nas
tradições relacionadas ao casamento.

Concluímos ainda que embora muitas dessas tradições sejam


completamente diferentes entre si e algumas sejam consideradas inaceitáveis
em determinadas regiões, existem questões e detalhes em comum nos
casamentos celebrados no continente.

Em geral, as festas coloridas, a música e a dança são os elementos mais


marcantes do matrimônio africano, que, dependendo da região ou tribo onde é
realizado, pode durar dias.

Assim como em outras regiões do mundo, o casamento africano é um


evento que celebra a família e a união de duas pessoas. Em alguns locais, toda
a comunidade é envolvida na comemoração, e a noiva é vista como a
responsável pela continuidade do povo.

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Referências

ANGOLA. Constituição da República de Angola. Luanda, 2010.

ANGONOTICIAS. Alembamento: um símbolo de respeito para com a mulher.


Disponível em: http://www.angonoticias.com/Artigos/item/17166/alembamento-
um-simbolo-de-respeito-para-com-a-mulher.

BISSIO, Beatriz. O Fim do Último Grande Império Colonial: Lembranças de Uma


Reportagem História. Revista Brasileira de Estudos Africanos v.1,p.130-142,
2016. PRODANOV, Cleber, Cristiano.

FREITAS, Ernani, Cesar de. Metodologia do Trabalho Cientifico: Métodos e


Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. Novo Hamburgo-Rio Grande
do Sul-Brasil, 2013.

SAPO ANGOLA. Alambamento: Casamento tradicional é abençoado com


dólares. Disponível. Acesso em: 03 mai. 2018.

SANTOS, Vilmária Bispo Dos. Representação Simbólica da Cerimônia de


Casamento Tradicional Angolano. Revista África e Africanidades, Universidade
Estadual de Santa Cruz, n. 23, p. 1-24,2017.

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