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INTRODUÇÃO......................................................................................................................................1
FUNÇÕES DO ATENDENTE...................................................................................................................1
COMUNICAÇÃO ..................................................................................................................................3
Ruídos .................................................................................................................................................4
Tipos de comunicação.........................................................................................................................5
Medicamentos ....................................................................................................................................6
Remédios ............................................................................................................................................8
RECEITAS ...........................................................................................................................................14
FARMÁCIAS/DROGARIAS ..................................................................................................................19
Farmácia ...........................................................................................................................................19
Tipos de farmácias.............................................................................................................................19
Drogarias ..........................................................................................................................................19
Layout de farmácias...........................................................................................................................20
XABCDE ............................................................................................................................................ 24
Choque ...........................................................................................................................................30
Desmaios ....................................................................................................................................... 32
Convulsões .....................................................................................................................................32
INTRODUÇÃO
O papel do atendente de farmácias/drogaria é muito importante para a dispensação de
remédios e a atenção ao público em geral. Os atendentes devem ficar responsáveis pela maior parte
das vendas da loja, contando com o auxílio do(a) farmacêutico(a) quando houver necessidade. É
papel do atendente oferecer algumas orientações sobre o uso do medicamento e também
contribuir para a venda de produtos correlatos. O bom balconista da drogaria conhece muito bem
os produtos da loja e é capaz de passar alguns direcionamentos aos consumidores.
Muito mais do que ser prestativo e simpático, também é papel do atendente possuir conceitos
básicos sobre medicamentos, para que possa passar informações seguras aos clientes.
Controlar a entrada e saída de produtos, conferir, repor, arrumar mercadorias, ter conhecimento
dos medicamentos e os laboratórios, saber ler uma receita e atualizar-se sobre novos lançamentos
são princípios básicos que fazem parte do dia a dia do balconista e ajudam, em muito, a organização
da drogaria.
Gostar de lidar com pessoas é uma característica imprescindível que todo profissional que trabalha
na área de atendimento de uma farmácia precisa ter.
Saber ouvir o cliente com atenção e paciência é fundamental para uma boa comunicação entre
atendente-cliente-patrão.
FUNÇÕES DO ATENDENTE
Leitura e interpretação de prescrições médicas, odontológicas e veterinárias
O atendente deve estar habituado com o receituário médico para conseguirem atender os
consumidores com agilidade e facilidade. Ainda que dependam da liberação e da assinatura para
realizar a venda, eles devem agilizar o processo para o consumidor.
Assim como nós, os clientes não desejam ficar tanto tempo aguardando enquanto são atendidos e
é função do atendente fazer com que a experiência de compra do consumidor seja a melhor
possível.
. Portanto, é preciso deixar claro que o gerente da loja e responsável por cada pessoa da equipe e a
maneira como eles estão se portando dentro da drogaria.
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Além disso, para ter um bom papel de vendas para o negócio, o profissional de atendimento precisa
passar energia, confiança e segurança ao cliente. Assim ele sai da loja com a certeza de que
encontrou o que necessitava para atender determinada necessidade.
Nem todas as lojas trabalham com sistemas automatizados, então esse profissional é fundamental
para que a gestão da loja seja eficiente.
Muitas lojas não levam em conta a organização nesse local da drogaria. E isso é um grande erro.
Mesmo que não esteja aberto aos olhos do consumidor, a organização é essencial para o bom
funcionamento da loja.
O atendente deve saber onde estão os produtos para poder fazer a reposição com agilidade.
Lembre-se: sem organização há perda de tempo e produtividade da equipe!
É preciso ter em mente que os responsáveis pelo atendimento na loja devem oferecer a melhor
experiência possível ao consumidor. É importante auxiliá-lo a encontrar os produtos que busca, tirar
dúvidas, dar esclarecimentos e garantir que o cliente teve sua necessidade e expectativas atendidas.
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Então é importante que atendente fique atento às datas de validade dos produtos expostos. Isso
pode parecer simples, mas evita um grande valor em perda e descarte de produtos vencidos.
Lembre-se de orientar sua equipe a organizar a ordem dos produtos na prateleira sempre com a
maior validade no fundo para que produtos de validade próxima tenham mais giro e sejam
consumidos anteriormente.
Reposição de mercadoria
Outro fator essencial para o bom funcionamento da drogaria é a reposição de produtos. Muitos
empresários do varejo farmacêutico não dão a devida importância a essa atividade.
Estar com as prateleiras sempre completas e com bastante produtos nas gôndolas é muito
importante. Isso dá a impressão de loja bem abastecida ao consumidor. Do contrário, uma drogaria
com espaços sobrando e gôndolas mal preenchidas por aparentar “dificuldades financeiras” ou
abandono da administração.
Lembre-se que é essencial que o consumidor sempre encontre o que procura na loja. Se isso não
acontece, a conhecida ruptura de estoque ocorre. E esse fator é extremamente perigoso para a
fidelização dos consumidores. Pesquisas mostram que não encontrar o produto na drogaria é um
dos principais fatores de mudança de loja para um concorrente por parte dos consumidores.
Portanto, defina com clareza quem são os responsáveis pela reposição de mercadorias em cada
horário da escala da equipe para a loja estar sempre bem abastecida e todos os produtos bem
expostos nas prateleiras e gôndolas da sua farmácia.
COMUNICAÇÃO PESSOAL
História da Comunicação Humana
A história da comunicação humana permeia a história da própria humanidade e do processo
evolutivo de todos nós. Antes mesmo da fala ser criada, nossos ancestrais mais primitivos, os
homens das cavernas, já se comunicavam por meio da linguagem rudimentar desenvolvida por meio
de gestos, sons, expressões e grunhidos.
Com o passar do tempo, a linguagem evoluiu um pouco mais e, por volta de oito mil anos atrás, o
povo sumério criou os primeiros escritos e desenhos rupestres, feitos com tintas naturais, pintadas
nas paredes de suas cavernas. Por meio destas ilustrações eles demonstravam como pensavam e
como era o seu dia a dia numa época bastante remota.
Hoje, sabemos bem como nos comunicar, não é mesmo? Criamos diversos idiomas e formas
de linguagem que expressam claramente nossas ideias e vontades. Se há alguns milhares de anos o
homem escrevia nas paredes das cavernas pré-históricas, hoje escrevemos em smartphones,
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computadores e tablets de última geração, que em poucos instantes, comunicam ao mundo o que
estamos pensando.
Obs.: para se existir comunicação, tem que haver emissor -> receptor e a mensagem transmitida,
não importando o canal que foi enviada a mensagem.
RUÍDOS
Os ruídos na comunicação nada mais são do que qualquer elemento que interfira no processo da
transmissão de uma mensagem de um emissor para um receptor. Os ruídos podem ser resultados
de elementos internos e externos.
Ruído Físico:
É de origem externa, nada mais são do que sons presentes em determinado lugar, acontecem do
lado de fora da janela onde está ocorrendo a comunicação. Exemplos: construções, trânsito intenso,
aparelho de som com o volume muito alto, entre outros exemplos que dificultam o receptor de
ouvir o que está sendo falado.
Ruído Fisiológico:
Nada mais é do que qualquer questão fisiológica que bloqueie a comunicação. Exemplos: dor de
cabeça, dor no corpo, dores devido a alguma doença, entre outros. São elementos físicos que
tornam difícil a fala do comunicador com seus ouvintes, ou no caso do receptor, atrapalha o
entendimento do que ele está precisando ouvir devido a este problema.
Ruído Psicológico:
É quando o indivíduo que está tentando dar atenção na mensagem propagada começa a deixar a
mente vagar sobre outro assunto. É um ruído presente na cabeça da pessoa, que acaba impedindo
o entendimento da mensagem, ou seja, da comunicação em si.
Ruído Semântico:
Ocorre quando ouvimos algo que possui um significado diferente, quando a mensagem que está
sendo dada possui muitos termos técnicos. Um leigo em astronomia, por exemplo, ao assistir uma
palestra sobre o assunto, irá se deparar com terminologias que nunca ouviu, tornando o seu
entendimento prejudicado devido ao seu conhecimento limitado sobre o assunto. Esse tipo de ruído
de comunicação acontece muito quando lidamos com profissionais tais como: cientistas,
advogados, médicos entre outras profissões que utilizam vários termos distintos dos que ouvimos
em conversas formais.
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TIPOS DE COMUNICAÇÃO
Verbal
Escrita: A comunicação escrita é a forma utilizada pelos livros, pelo jornalismo impresso ou on-line
e pelas ferramentas de comunicação virtual como as mensagens escritas enviadas pelas redes
sociais;
Oral: Comunicação onde se usa a fala como meio de transmitir mensagens. Nessa comunicação você
é responsável pelo o que fala e não pelo o que entende;
Não verbal
Gestual: comunicação por meio de seu corpo sem precisar emitir sons. Seu corpo fala sem você
precisar dizer nada.
Simbólica: linguagem usada por meio de símbolos que transmitem algo para o emissor, seja por
gestos, imagens ou códigos de comunicação como o Morse;
Tatu: usa-se as mãos para se entender a mensagem como a linguagem passada no braile para
deficientes visuais,
Entre outros.
Obs.: cuidado com os ruídos que existem e quase todas as formas de comunicação.
Sempre dizemos “nunca julgue um livro pela capa”, pois isso é preconceito e não somos ou não
queremos ser pessoas preconceituosas, mas infelizmente no mundo real não é assim que funciona,
todo mundo está sempre julgando todo mundo. Intencionalmente ou não, as pessoas estão
constantemente julgando e rotulando uns aos outros.
Existem muitos tipos de rótulos o inteligente, estranho, nerd, poderoso, chato, e muitos outros.
Todas essas pessoas recebem estes títulos devido a alguns fatores que por muitas vezes elas não
entendem, um deles é pela forma de se vestir e sua aparência como um todo.
Determinados tipos de roupas, cortes de cabelos formas de andar te enquadram ou não, em alguns
grupos e aí vêm o problema.
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Será que você está sendo enquadrado em um grupo interessante para seu lado profissional e
pessoal? Pois não basta somente ser bom no que faz, parecer bom é fundamental.
Pesquisas comprovam que quando se cria uma percepção positiva em uma pessoa, você tem 85%
de chances de persuadi-la, com uma percepção negativa, suas chances cem para apenas 15%.
Nisso está incluso ganhar mais, receber propostas de empregos e negócios, até mesmo no lado
sentimental, conseguir um namorado (a). Ou seja, o importante é passar credibilidade e respeito.
Agora vêm a pergunta chave, “como faço isso? ”
De certa forma é bem fácil, mas, porém, trabalhoso, pois mostrar credibilidade é uma tarefa diária
e constante, pois como falei no começo se trata de alguns fatores, mas vou atentar somente para
aparência. E em relação a aparência são coisas simples.
Vamos começar pelo básico, higiene pessoal em dia, temos que passar o aspecto de limpeza, como
ter a barba bem-feita, unhas limpas dentes escovados, cabelo penteado, cheiro agradável, esses
detalhes que todos sabemos, mas por desleixo deixamos de lado.
Outro ponto importante é “roupas” é fundamental sempre estar bem vestido, pois você pode ser a
pessoa mais capacitada do mundo se estiver usando uma roupa rasgada, manchada ou que não se
encaixe na ocasião, você não vai passar segurança nem para o cara que está te pedindo uma esmola.
Então você tem por obrigação andar bem vestido e não estou falando de usar roupas de marca,
estou falando de estar vestido de forma que se encaixe a ocasião e ao compromisso, vou dar um
exemplo simples um homem vestido com um terno, ele fora de um contexto está bem vestido, mas
se for para ir à praia já vai fazer papel de ridículo. Busque se adequar a ocasião, se for para uma
reunião de trabalho, verifique como as pessoas se vestem na empresa pense bem no cargo que quer
ocupar, entenda bem o que o entrevistador pode esperar de você, tendo uma visão clara sobre isso
fica bem mais difícil de errar.
Muito obrigado pela atenção, espero que este artigo possa ajudar de alguma forma, falei de forma
bem resumida e simples, mas acredito que já possa ser um norte para o início do seu marketing
pessoal.
NOÇÕES DE FARMACOLOGIA
Diferença entre medicamentos e remédios
MEDICAMENTOS
É toda a substância que, introduzida no organismo
humano, vai preencher uma das seguintes
finalidades:
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Paliativa: quando diminui os sinais e sintomas da doença, mas não promove a cura. Droga: É toda
substância originada do reino animal e vegetal que poderá ser transformada em medicamento.
TIPOS DE MEDICAMENTOS
Medicamentos Simples: Aqueles usados a partir de um único fármaco. Ex. Xarope de Vitamina C.
Medicamento Composto: São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex.: Comprimido de
Ácido Salicílico+ Cafeína.
Medicamento de Uso Externo: São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas. Ex.:
Cremes e Xampus
Medicamento Fitoterápico: São medicamentos obtidos a partir de plantas medicinais. Eles são
obtidos empregando-se exclusivamente derivados de droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera,
exsudato, suco e outros).
Medicamento Genérico: É aquele que contém o mesmo fármaco (princípio ativo), na mesma dose
e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma indicação terapêutica do
medicamento de referência no país, apresentando a mesma segurança que o medicamento de
referência no país. É mais barato porque os fabricantes de genéricos, ao produzirem medicamentos
após ter terminado o período de proteção de patente dos originais, não precisam investir em
pesquisas e refazer os estudos clínicos que dão cobertura aos efeitos colaterais, que são os custos
inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos, visto que estes estudos já foram
realizados para a aprovação do medicamento pela indústria que primeiramente obtinha a patente.
Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade do original que detinha a
patente a um preço mais baixo. Na embalagem dos genéricos deve estar escrito "Medicamento
Genérico" dentro de uma tarja amarela. Como os genéricos não têm marca, o que você lê na
embalagem é o princípio ativo do medicamento.
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Medicamento Similar: Cópia do medicamento de referência. Alguns itens, porém, podem ser
diferentes, como dose ou indicação de administração, tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo, devendo sempre ser identificado por nome
comercial ou marca. Um medicamento referência vendido somente sob a forma de comprimido
pode possuir um similar na forma líquida. Representados por meio de uma marca comercial própria,
esses medicamentos são uma opção ao medicamento de marca.
Exemplo:
Nome genérico: Paracetamol
REMÉDIOS
Todo meio usado com fim de prevenir ou de curar as doenças. Em outras palavras, é qualquer coisa
que você faça para que sirva para tratar, prevenir ou até curar uma enfermidade.
Ex.:
Banho
Massagem
Chás caseiros
Alimentação saudável
Uso de ervas
Suplementos alimentares
Pomadas caseiras
Unguentos artesanais
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DEFINIÇÕES FARMACOLÓGICAS:
Dose: É uma determinada quantidade de medicamento introduzida no organismo para produzir
efeito terapêutico e promover alterações ou modificações das funções do organismo ou do
metabolismo celular.
Forma farmacêutica: é a maneira física pela qual o medicamento se apresenta. Ex: Lasix
comprimido, Binotal suspensão.
Princípio Ativo: É a substância que existe na composição do medicamento, responsável por seu
efeito terapêutico. Também pode ser chamado fármaco.
Potencialização: Efeito que ocorre quando um fármaco aumenta ou prolonga a ação de outro
fármaco.
Efeito Colateral: Efeito imprevisível que não está relacionado à principal ação do fármaco.
SÓLIDO:
Comprimidos: possuem consistência sólida e formato
variável. São obtidos pela compreensão em moldes da
substância medicamentosa.
Cápsulas: O medicamento está revestido por um invólucro de gelatina para eliminar sabor
desagradável, facilitar a deglutição e/ou facilitar a liberação do medicamento na cavidade gástrica.
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Pastilhas: É um preparado sólido, de forma circular com o princípio ativo unido com açúcar e uma
mucilagem para que a dissolução seja lenta na cavidade oral.
Supositórios: óvulos ou lápis - tem formato cônico ou oval, destina-se à aplicação retal, pode ter
ação local ou sistêmica.
SEMISSÓLIDOS:
Pomadas: Formas pastosas ou semissólidas
constituídas de veículos oleosos, o princípio ativo
é o pó.
Géis: usados em uso tópico na epiderme com uma ação rápida de absorção pela pele.
LÍQUIDOS:
Soluções: mistura homogênea de líquidos ou de um líquido e um sólido.
GASOSOS:
Gás: Oxigênio.
Dose máxima: é a dose maior capaz de produzir efeito terapêutico sem apresentar efeitos
indesejáveis.
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Dose de manutenção: dose necessária para manter os níveis desejáveis de medicamento na
corrente sanguínea e nos tecidos durante o tratamento.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
VIA ORAL:
Os medicamentos são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal.
Vantagens:
Desvantagens;
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VIA SUBLINGUAL
Os medicamentos são absorvidos pela mucosa oral.
Vantagens:
Desvantagens:
O medicamento ingressa diretamente na circulação geral, sem passar através da parede intestinal
e pelo fígado.
VIA RETAL
Os medicamentos são absorvidos pela mucosa retal.
Vantagens:
Desvantagens:
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem ser administrados por via retal,
em forma de supositório. Em razão do revestimento delgado e da abundante irrigação sanguínea
do reto, o medicamento é rapidamente absorvido.
VIA PARENTERAL
As vias parenterais, não utilizam o tubo digestivo, e compreendem as acessadas por injeção
(intravenosa, intramuscular, subcutânea, entre outras).
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ABSORÇÃO DA VIA PARENTERAL
A menos que um fármaco seja administrado para produzir um efeito local ou seja injetado
diretamente na corrente circulatória, necessita fazer um primeiro movimento de aproximação do
sítio de ação, indo do local de aplicação até a corrente circulatória.
VIA INTRAMUSCULAR
Os medicamentos são absorvidos pelo endotélio dos capilares vasculares e linfáticos.
Vantagens:
o Absorção rápida;
o Administração em pacientes mesmo inconscientes;
o Adequada para volumes moderados, veículos aquosos, não aquosos e suspensões.
Desvantagens:
o Dor;
o Aparecimento de lesões musculares pela aplicação de substâncias irritantes ou substâncias de
pH distante da neutralidade;
o Aparecimento de processos inflamatórios pela injeção de substâncias irritantes ou mal
absorvidas.
VIA ENDOVENOSA
Vantagens:
Desvantagens:
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VIA SUBCUTÂNEA
Os medicamentos são absorvidos pelo endotélio dos capilares vasculares e linfáticos.
Vantagens:
Desvantagens:
RECEITAS
A receita é uma prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente,
efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto
industrializado.
Cabeçalho;
Informações do paciente;
Nome do medicamento;
Dosagem;
Orientações de como deve ser administrado;
Data, assinatura e número do registro do profissional.
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TIPOS DE RECEITAS
RECEITA SIMPLES
É utilizada para prescrição de medicamentos anódinos (paliativos) e de medicamento de tarja
vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas na Lei
5.991/1973.
Deve conter o nome do paciente, o modo de uso da(s) medicação(ões) prescritas, o nome do
profissional prescrito, acompanhado do endereço de consultório (ou residência ou instituição onde
se deu o atendimento), data, assinatura e número de inscrição no seu respectivo Conselho
Profissional.
Sua confecção fica a cargo dos profissionais e instituições e podem ter modelo variado, respeitando
as informações exigidas conforme a legislação mencionada no capítulo anterior.
Pode ser utilizada para prescrição de medicamentos de uso contínuo, mas estes devem ser limitados
ao uso por 60 dias.
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NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
A Notificação de Receita (NR) é um documento que acompanha a receita e autoriza a dispensação
de medicamentos das listas A1 e A2 (Entorpecentes), A3, B1 (Psicotrópicas), B2 (Psicotrópicas
Anorexígenas), C2 (Retinóica para uso sistêmico) e C3 (Imunossupressoras).
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NOTIFICAÇÃO DE RECEITA TIPO “B1” – COR AZUL
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NOTIFICAÇÃO DE RECEITA ESPECIAL RETINÓIDES
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FARMÁCIAS/DROGRARIAS
TIPOS DE FARMÁCIAS
Manipulação
Hospitalar
Conveniência
Vendem itens de conveniência, como alimentos e bebidas sem álcool, água, sucos e
refrigerantes.
DROGARIAS
São estabelecimentos de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos
e correlatos em suas embalagens originais. Nas drogarias vendem-se também produtos que não
sejam apenas medicamentos, como cosméticos e produtos para a higiene pessoal,
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LAYOUT DA FARMÁCIA
layout de um estabelecimento influencia diretamente o consumidor no ato da compra. Para
fidelizar clientes antigos, conquistar novos clientes e alavancar vendas é necessário proporcionar,
na farmácia, um ambiente aconchegante, chamativo e, acima de tudo, organizado. Lembre-se, a
farmácia não é um lugar onde normalmente as pessoas se sentem felizes em estar.
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CIRCULAÇÃO E FLUXO DE CLIENTES
2. Devem ficar na altura dos olhos os produtos mais lucrativos, as marcas líderes e os que
passam imagem de inovação para a categoria;
3. Abaixo da linha dos olhos ficam os produtos de primeiro preço. Acima, dependendo da
altura, as gôndolas servem apenas para espelhar a prateleira de baixo;
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4. No início do fluxo ficam os itens mais lucrativos e no final, aqueles geradores de visitas na
loja. Exemplo: no início da seção de produtos infantis de verão podem ficar os acessórios,
depois a perfumaria e, por último, as fraldas;
6. Uma caixa de 10 cm de altura não deve ser exposta em uma prateleira com 40 cm de altura,
deixando um espaço de 30 cm. Isso é perda de espaço e de mercadoria exposta;
7. Não se deve permitir que os produtos estejam de lado, virados, deitados, com o nome ao
contrário, ou em qualquer posição que dificulte a visão e a leitura do consumidor;
9. Os pontos mais fortes para exposição são os que se encontram no final das passagens – as
pontas de gôndolas –, onde os consumidores são forçados a fazer a curva e a deter-se em
frente dos displays ou exposições por mais tempo;
10. As mercadorias expostas devem estar bem classificadas, sem confusão ou mistura, embora
próximas, a fim de evitar confusão ao olhar do cliente;
11. Deve-se, ainda, evitar a monotonia, separando as cores das embalagens semelhantes e
arrumando as caixas por tamanho.
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Alguns materiais de ponto de venda podem ser usados para melhorar a comunicação do produto.
De modo geral, materiais de longa distância servem para sinalizar informações gerais, como qual
categoria está exposta no local. Materiais de média distância sinalizam os produtos com mais
detalhes e os materiais de curta distância poderão estabelecer uma relação com o shopper. “Um
material aéreo sinaliza os ‘cuidados com a pele’, as testeiras sinalizam as categorias (hidratante,
sabonete, proteção solar…) e os folders explicam uma linha de produto ou o passo a passo de como
utilizá- lo”, exemplifica Alessandra.
Para todo procedimento de primeiros socorros, existem algumas regras que deverão ser seguidas
para ajudar a obter êxito durante a realização das manobras.
A primeira coisa que se faz quando se sabe a ocorrência de algum acidente envolvendo vítimas é
ligar para o número 192 – SAMU. Mas em situações o qual o socorrista é a pessoa mais indicada
para prestar socorro a uma vítima, o socorrista solicita um cidadão para ligar para o SAMU enquanto
realiza os procedimentos imediatos.
Manter a calma em situações extremas é fundamental para os primeiros socorros, pois o socorrista
consegue agir de forma correta e passar segurança para a vítima.
É importante observar rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem estiver
prestando o socorro nas proximidades da ocorrência. Por exemplo: Fios elétricos soltos e
desencapados; vazamento de gás; máquinas funcionando, etc.
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4º Segurança
Siga sempre essa regra de importância dos primeiros socorros: primeiro e mais importante é a sua
segurança; segundo a segurança do curioso e terceiro a segurança da vítima.
Primeiro a sua segurança: caso o socorrista não lembre da sua segurança em primeiro lugar, ele
poderá se tornar mais uma vítima ao chegar em lugares onde sua segurança está em risco.
Segundo a segurança do cidadão/curioso: preze pela segurança dos cidadãos no local do ocorrido,
pois pode acontecer novos acidentes envolvendo outras pessoas.
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
Depois de realizar as etapas acima, agora o socorrista pode avaliar a vítima.
A avaliação inicial da vítima é uma etapa essencial para seu diagnóstico. Permite o início imediato
das manobras a serem feitas diante da situação e o acionamento do serviço de urgência e
emergência. Esta etapa deve ser realizada em qualquer situação de urgência. Passos:
XABCDE
Esse termo, na verdade um protocolo de atendimento a vítimas em trauma, foi cunhado em 1978
por Jim Styner, um cirurgião ortopédico que desenvolveu os protocolos poucas semanas após sofrer
um acidente de carro junto a sua família em 1976. Percebendo os quão falhos eram os
procedimentos, seus estudos e técnicas passaram a ajudar diversos médicos e socorristas de modo
geral.
O nome, XABCDE, é uma sigla em inglês para cada uma das etapas do processo de socorro. E foi
através das técnicas bem apuradas, que o método de Jim Styner se tornou um padrão mundial no
que diz respeito à primeiros-socorros.
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A sigla é relacionada da seguinte forma:
X – Hemorragias graves
A – Airway
B – Breathing
C – Circulation
D – Disability
E – Exposure
X – HEMORRAGIAS GRAVES
A primeira coisa se que avalia em uma vítima é se ela tem alguma hemorragia grave e fazer de tudo
para parar o sangramento dela, seja por pressão no local com algum material limpo para não
infeccionar ou por meio do Torniquete em última circunstância.
Pressão
Pode ser utilizado gazes, panos limpos ou qualquer meio que ajude a estancar a hemorragia.
Cuidado para não entrar em contato com o sangue da vítima, pois existem diversas doenças que
são transmissíveis.
Torniquete
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A – VIAS AÉREAS
Aqui, deve-se avaliar o controle da coluna cervical. Feito de forma de tátil, o profissional de saúde
analisa se há algum tipo de obstrução nas vias nasais. Aqui, o principal cuidado é evitar algum tipo
de lesão na coluna cervical, que pode acarretar em sequelas irreparáveis.
Nessa etapa, é muito importante ficar atento aos sinais de edemas no rosto da vítima. Uma vez
identificados os problemas, o colar cervical é colocado para garantir a segurança da vítima.
B – RESPIRAÇÃO
Após avaliar o estado das vias aéreas da vítima, é preciso analisar a respiração real da mesma.
Avalia-se a movimentação do tórax, para saber se é necessário algum tipo de procedimento para
evitar as lesões torácicas, e em último caso, fazer métodos de ventilação mecânica.
Mesmo que se tenha comprovado a desobstrução das vias nasais, o cuidado para manter a vítima
respirando é tão delicado quanto a etapa anterior.
C – CIRCULAÇÃO
É uma das etapas mais fundamentais e importantes no ABCDE do Trauma. Aqui, o profissional de
saúde deve evitar qualquer quadro hemorrágico que leve a morte da vítima, os chamados casos de
hipovolemia. Avalia-se tanto os locais de hematoma, como possíveis sinais de hemorragia, que
incluem a coloração da pele, sudorese, pressão arterial, pressão de pulso, entre outros processos.
Outro aspecto muito importante nessa etapa do processo é o nível de consciência da vítima.
Enquanto ela estiver consciente, significa que os sintomas hemorrágicos não se agravaram, o que
permite aos profissionais de saúde realizarem os processos de salvamento com mais precisão e uma
certa “tranquilidade”, por saberem que a vítima ainda está fora de perigo.
D – INCAPACIDADE
Essa etapa é realizada antes mesmo da primeira, e reavaliada após os cuidados iniciais. Aqui, são
atestados os níveis de consciência da vítima para com o acidente. Para estes casos, existe um
processo bem específico, o AVDI, que corresponde a uma série de ações de alerta e estímulo da
vítima, para saber qual seu estado atual. Eles podem variar de consciência e estímulos verbais, a
dor, ou a falta de resposta, indicando inconsciência.
A resposta para estes estímulos, ou a falta completa de ação da vítima, é encaminhada para uma
escala conhecida como Escala de Glasgow, e anotada para avaliações médicas mais profundas
quando chegam ao hospital.
E – EXPOSIÇÃO
Etapa final dos processos de contenção do trauma. Para uma avaliação mais precisa de hemorragias
e fraturas, por vezes é necessário que os socorristas cortem as roupas das vítimas, expondo a
temperatura ambiente. Aqui, é preciso envolver o corpo em mantas térmicas, após avaliar a
situação da vítima, para que ela não sofra os efeitos de hipotermia, e assim piorar o seu estado.
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Em alguns casos, mais específicos, a exposição aos efeitos externos dessa forma não é necessária
quando as causas são rapidamente identificadas. Mas ainda assim, as mantas térmicas são utilizadas
para garantir que o corpo não perca temperatura.
Contato com a pele: lave a pele da vítima com água e sabão e remova roupas
manchadas pela substância;
Contato com os olhos: lavar os olhos com água fria durante 20 minutos.
Coloque a pessoa em posição lateral de segurança
Faça esse procedimento especialmente se estiver inconsciente para evitar
que sufoque caso precise vomitar.
Procure informações sobre a substância que provocou o envenenamento,
lendo o rótulo da embalagem da substância tóxica;
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ALERGIA MEDICAMENTOSA
Os sintomas de alergia a um medicamento podem surgir imediatamente após tomar uma injeção
ou inalar o medicamento, ou até 1 hora depois de tomar um comprimido.
Olhos vermelhos e inchados são sinais de alerta, e nesse caso deve-se observar se estão presentes
sintomas mais graves como inchaço da língua que impede a passagem do ar. Se houver essa suspeita
deve-se chamar uma ambulância ou levar a vítima para o pronto-socorro o mais rápido possível.
O que fazer:
Se estes sintomas estiverem presentes, pode-se tomar um remédio para alergia, como hidroxizina,
em forma de comprimido. Quando os olhos estão vermelhos e inchados, colocar uma compressa de
soro fisiológico gelado por cima dos olhos ajuda a diminuir o inchaço e o desconforto. Se não houver
sinais de melhora em 1 hora, deve-se ir ao pronto-socorro. Também deve-se ir ao pronto-socorro
imediatamente se houverem sinais mais graves.
Muitas vezes, mesmo adotando os cuidados de prevenção, podem ocorrer acidentes com cobras.
Como medida de primeiros socorros, até que se chegue ao serviço de saúde para tratamento,
recomenda-se:
Não se amarrar ou fazer torniquete: O garrote impede a circulação do sangue, podendo produzir
necrose ou gangrena. O sangue deve circular normalmente. Também, não se deve colocar na picada
folhas, pó de café, terra, fezes, pois podem provocar infecção; 27
Não se deve cortar o local da picada: Alguns venenos podem provocar hemorragias. Os cortes feitos
no local da picada com canivetes e outros objetos não desinfetados favorecem as hemorragias e
infecções;
Deve-se evitar: Dar ao acidentado para beber querosene, álcool, urina e fumo, pois além de não
ajuda pode causar intoxicação;
Manter o acidentado deitado em repouso: evitando que ele nade, corra ou se locomova pelos seus
próprios meios. A locomoção facilita a absorção do veneno e, em caso de acidente com jararacas,
caiçaras, jararacuçu etc., os ferimentos se agravam. No caso de a picada ser em pernas ou braços, é
importante mantê-los em posição mais baixa;
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Colocar gelo no local para diminuir a circulação;
Levar o acidentado imediatamente para centros de tratamento ou serviço de saúde mais próximo
para tomar o soro próprio.
Clinicamente o escorpionismo divide-se em benigno e grave. Será benigno um acidente que após
duas horas não apresente desordens respiratórias (falta de ar progressiva), desordens cardíacas
(aceleração dos batimentos cardíacos), náuseas e vômitos ou acentuada hipotermia.
No grave, além dos sintomas acima, temos também dor violenta e convulsões. No adulto raramente
produz problemas.
Tratamento:
• Soroterapia;
• Anestesia local, repouso em ambiente escuro, assepsia e curativo local.
CHOQUE
O choque é uma situação que surge quando a quantidade de oxigênio no corpo está muito baixa
e toxinas vão se acumulando, podendo causar lesões em vários órgãos e colocando a vida em risco.
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Os tipos de choques:
1. CHOQUE SÉPTICO
Este tipo de choque, também conhecido como septicemia, surge quando uma infecção, que estava
localizada em apenas um local, consegue chegar até o sangue e se espalha por todo o corpo,
afetando vários órgãos. Geralmente, o choque séptico é mais frequente em pessoas com o sistema
imune enfraquecido, como crianças, idosos ou pacientes com lúpus ou HIV, por exemplo.
Possíveis sintomas: podem surgir sinais como febre acima de 40ª C, convulsões, frequência cardíaca
muito elevada, respiração rápida e desmaio.
Como tratar: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, como Amoxicilina ou Azitromicina,
diretamente na veia. Além disso, pode ser necessário usar soro na veia e aparelhos para ajudar o
paciente a respirar.
2. CHOQUE ANAFILÁTICO
O choque anafilático acontece em pessoas que têm uma alergia muito grave a alguma substância,
como acontece em alguns casos de alergia a nozes, picadas de abelha ou pêlo de cachorro, por
exemplo. Este tipo de choque provoca uma resposta exagerada do sistema imune, gerando
inflamação do sistema respiratório.
Possíveis sintomas: é muito comum sentir a presença de uma bola presa na garganta, assim como
apresentar inchaço exagerado do rosto, dificuldade para respirar e aumento dos batimentos
cardíacos.
Como tratar: é necessária uma injeção de adrenalina o mais rápido possível para parar os sintomas
e evitar que a pessoa fique sem conseguir respirar. Dessa forma, é muito importante ir
imediatamente ao pronto-socorro ou chamar ajuda médica, ligando o 192. Algumas pessoas com
histórico de alergia ou choque anafilático podem transportar na bolsa, ou roupa, uma caneta de
adrenalina que deve ser usada nestes casos. 3. Choque hipovolêmico
3. CHOQUE HIPOVOLÊMICO
Surge quando não existe sangue suficiente para levar o oxigênio até aos órgãos mais importantes
como o coração e cérebro. Normalmente, este tipo de choque aparece após um acidente quando
existe uma hemorragia grave, que tanto pode ser externa como interna.
Possíveis sintomas: alguns sintomas incluem dor de cabeça leve, cansaço excessivo, tonturas,
náuseas, pele pálida e fria, sensação de desmaio e lábios azulados.
Como tratar: quase sempre é necessário fazer uma transfusão de sangue para repor a quantidade
de sangue perdida, assim como tratar a causa que levou ao surgimento da hemorragia. Por isso,
deve-se ir ao hospital se existir suspeita de uma hemorragia.
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4. CHOQUE CARDIOGÊNICO
Este tipo de choque acontece quando o coração deixa de ser capaz de bombear o sangue pelo corpo
e, por isso, é mais frequente após um caso de infarto, intoxicação por medicamentos ou infecção
generalizada. No entanto, pessoas com arritmias, insuficiência cardíaca ou doença coronária
também têm um risco elevado de sofrer um episódio de choque cardiogênico.
Possíveis sintomas: normalmente surge palidez, aumento dos batimentos cardíacos, diminuição da
pressão arterial, sonolência e diminuição da quantidade de urina.
Como tratar: precisa ser tratado o mais rápido possível no hospital para evitar uma parada cardíaca,
sendo necessário ficar internado para fazer medicamentos na veia ou fazer uma cirurgia cardíaca,
por exemplo. Saiba mais sobre o que é e como tratar o choque cardiogênico.
5. CHOQUE NEUROGÊNICO
O choque neurogênico aparece quando existe uma perda repentina dos sinais nervosos do sistema
nervoso, deixando de enervar os músculos do corpo e os vasos sanguíneos. Normalmente, este tipo
de choque é sinal de problemas graves no cérebro ou na medula espinhal.
Possíveis sintomas: podem incluir dificuldade para respirar, diminuição do batimento cardíaco,
tonturas, sensação de desmaio, dor no peito e diminuição da temperatura corporal, por exemplo.
Como tratar: o tratamento deve ser iniciado rapidamente no hospital com administração de
remédios diretamente na veia para controlar os sintomas e cirurgia para corrigir lesões na medula
ou cérebro, se necessário
DESMAIOS
Não se dar nada para vítima despertar, a única coisa que faz é deitar a vítima, folgar as roupas, abrir
as vias respiratórias e elevar as pernas dela na altura dos joelhos e segurar até a vítima retornar.
CONVULSÕES
Tira de tudo de perto da pessoa que está tendo o ataque de convulsão e segura a cabeça da vítima
para a mesma não se engasgar com sua própria saliva.
Pode-se marcar o tempo em que a vítima teve o ataque para o médico fazer um melhor
diagnostico.
Nunca tente segurar a vítima enquanto ela estiver tendo o ataque.
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