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Volume

Moodle na prática:
Primeiros Passos

IFRJ – Campus Nilópolis Moodle 3.8


Professor Rafael Pereira Baptista Julho de 2020
Sumário
Direitos Autorais ................................................................................................................................... 3
Indicação de ícones ............................................................................................................................. 4
Palavra do professor-autor.................................................................................................................. 5
Apresentação do curso ....................................................................................................................... 6
Módulo 1 ...........................................................................................................................7
Learning Management System ........................................................................................................... 7
1. Learning Management System – LMS ........................................................................................... 8
1.1. O que é LMS? Para que serve? ............................................................................................... 8
1.2. Tipos de plataformas LMS....................................................................................................... 9
1.3. Funcionalidades de um LMS ................................................................................................ 11
1.4. Vantagens e benefícios de um LMS..................................................................................... 17
1.5. Principais plataformas de LMS disponíveis no mercado .................................................. 21
1.6. O Futuro do LMS .................................................................................................................... 22
Módulo 2 ........................................................................................................................ 27
Conhecendo a plataforma Moodle ................................................................................................. 27
2. Conhecendo o Moodle ................................................................................................................. 28
2.1. Filosofia ................................................................................................................................... 31
2.2. Como funciona o Moodle? ................................................................................................... 32
2.3. Todos os Moodles são iguais? ............................................................................................. 33
2.4. Temas no Moodle .................................................................................................................. 35
2.5. Funcionalidades disponíveis na plataforma Moodle ........................................................ 36
2.6. Papéis de usuários ................................................................................................................. 38
Módulo 3 ........................................................................................................................ 41
Plataformas Moodle no IFRJ ............................................................................................................. 41
3. As plataformas Moodle do IFRJ ................................................................................................... 42
3.1. Página principal do AVEA ..................................................................................................... 49
3.2. Páginas após a autenticação do usuário ............................................................................. 55
3.3. Acessando salas virtuais (categorias e cursos) ................................................................... 84
3.4. Personalizando suas páginas (blocos de utilidades e recursos) ...................................... 86
Módulo 4 ........................................................................................................................ 92
Perfil e Preferências do Usuário ....................................................................................................... 92
4. Configurando seu perfil e preferências no AVEA...................................................................... 93
4.1. Dados pessoais ...................................................................................................................... 94
4.2. Foto de perfil .......................................................................................................................... 97
4.3. Preferências do usuário ......................................................................................................... 98
Módulo 5 ...................................................................................................................... 105
Recursos e Atividades Nativos .......................................................................................................105
5. Recursos e Atividades Nativos do Moodle ...............................................................................106
5.1. Recursos ................................................................................................................................106
5.2. Atividades .............................................................................................................................108
Módulo 6 ...................................................................................................................... 111
Recursos e Atividades Adicionais ..................................................................................................111
6. Recursos e Atividades adicionais (plug-ins) .............................................................................112
6.1. Recursos ................................................................................................................................112
6.2. Atividades .............................................................................................................................113

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Direitos Autorais

Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons -

Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (Attribution-

NonCommercial-ShareAlike 4.0 International).

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Indicação de ícones

Objetivos: apresenta os objetivos a serem atingidos ao final do


módulo.

Glossário: indica a definição de um termo, palavra ou expressão


utilizada no texto.

Atenção: indica pontos de maior relevância no texto ou informações


que precisam ser tradados com maior cuidado..

Saiba mais: oferece novas informações que enriquecem o assunto


ou “curiosidades” e notícias recentes relacionadas ao tema estudado.

Perguntas e respostas: oferece algumas perguntas com suas


respectivas respostas.

Atividades de aprendizagem: apresenta atividades em diferentes


níveis de aprendizagem, disponíveis no AVEA, para que o aluno
possa realizá-las e conferir o seu domínio do tema estudado.

Mídias integradas: indica diferentes mídias: vídeos, filmes, jornais e


outras que podem enriquecer o conteúdo que está sendo
abordado.

Material complementar: indica que há materiais adicionais


disponíveis na internet ou no AVEA.

Dica: oferece um detalhe específico da Informação, um breve


conselho, recomendação ou informação privilegiada.

Curiosidades: apresenta alguma curiosidade sobre o assunto que


está sendo tratado.

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Palavra do professor-autor
Estimado(a) aluno(a),

Seja bem-vindo(a) ao curso Primeiros Passos da série Moodle na prática, na

modalidade de Ensino a Distância, do Instituto Federal do Rio de Janeiro,

campus Nilópolis em parceria com o Grupo de Pesquisas em Sistemas

Computacionais e Educação a Distância – DeSisCEaD.

Ao ingressar nesta formação, você atuará em um novo e eficiente modelo de

ensino e aprendizagem, que as tecnologias educacionais proporcionam.

Ao longo do curso, você participará ativamente desse processo, interagindo

com seus colegas. Compartilhará suas experiências e conhecimentos e,

fazendo isso, construirá colaborativamente com uma formação técnica

competente no uso de tecnologia educacionais.

Estaremos ao seu lado, propondo os objetivos de cada módulo e estimulando-

o(a) para realizar as reflexões e atividades ao longo do curso. Estaremos

presentes em uma “sala de aula virtual”, ao mesmo tempo ou em momentos

distintos.

Nossa sala de aula virtual estará no AVEA mantido pelo DeSisCEaD,

implementado com a plataforma Moodle, uma revolucionária tecnologia

educacional, utilizada pelo IFRJ e pelas principais instituições de ensino

brasileiras e internacionais, públicas e privadas.

Desejamos a você um excelente curso.

Prof. Dr. Rafael Pereira Baptista


Professor de Informática do IFRJ - campus Nilópolis e
Líder do Grupo de Pesquisas DeSisCEaD

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Apresentação do curso

O curso Primeiros Passos da série Moodle na prática possibilitará que

você compreenda o funcionamento dos instrumentos de ensino e

aprendizagem, usados na interação aluno-professor, no ensino a distância e

no ensino presencial com apoio de plataformas digitais.

O Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA), que você

conhecerá a partir de agora, constitui-se em nossa sala de aula. Por meio dele,

compartilharemos com você nossos conhecimentos e experiências, que se

somarão às suas vivências pessoais, norteando sua formação.

O Moodle (Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment) ou

Ambiente Modular de Aprendizagem Dinâmica Orientada a Objetos será uma

sala de aula on-line, meio pelo qual você estabelecerá uma comunicação

produtiva com seus professores, tutores e colegas de turma, interagindo e

compartilhando seu conhecimento com todos.

O Moodle é um dos meios de interação utilizado pelo IFRJ. Trata-se de

um software livre, desenvolvido para produzir e gerenciar atividades

educacionais. É pelo Moodle que você estará ligado ao curso, terá acesso aos

diversos módulos, aos conteúdos didáticos (teóricos e práticos) e às

avaliações.

Este material didático tem o objetivo de facilitar sua vida neste curso.

Apresenta um guia organizado para a realização das atividades propostas e

vai ajudá-lo a navegar no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (AVEA).

Por isso, esperamos que você aproveite todas as potencialidades desta

ferramenta, adquirindo, em nosso curso, o aprendizado necessário para usar

o Moodle ao longo de suas atividades educacionais.

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CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 1
Learning Management System

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Objetivo do Módulo
- Apresentar o conceito de sistema de gestão de
aprendizagem e suas funcionalidades.
- Listar as principais vantagens e benefícios da adoção
deles.

- Mostrar os diferentes tipos de ambientes virtuais de


ensino e aprendizagem.

1. Learning Management System – LMS

LMS é a abreviação para Learning Management

System ou Sistema de Gestão de Aprendizagem, no

Brasil também conhecido por alguns como AVA –

Ambiente Virtual de Aprendizagem ou AVEA –

Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem.

Outro termo bastante difundido equivalente ao LMS é plataforma de ensino a

distância ou plataforma EAD. Todos esses termos significam o mesmo tipo de

sistema.

1.1. O que é LMS? Para que serve?

O LMS é uma aplicação de software para administração, oferta e

acompanhamento de cursos virtuais ou online, sendo que alguns desses

sistemas suportam também a gestão de cursos presenciais.

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Muito abstrato para você? Você já vai entender melhor.

Assim como o Microsoft Word auxilia você a escrever documentos e o Gmail

auxilia você a gerenciar seus e-mails, o LMS é um tipo de software que auxilia

você a criar, gerenciar e oferecer cursos pela Internet. Um LMS, basicamente,

permite:

§ Criação de conteúdos

§ Organização em cursos

§ Inscrição de alunos nestes cursos

Estas plataformas também contam com recursos para avaliação do

desempenho e acompanhamento do progresso dos usuários.

Claro que isso, é uma descrição mais genérica das características que um LMS

deve oferecer. Vamos detalhar para você melhor quais são as funcionalidades

mais comuns que um LMS moderno possui. Também vamos mostrar quais são

os contextos de uso, quais benefícios o uso de um LMS traz e o futuro deste

tipo de plataforma.

1.2. Tipos de plataformas LMS

O LMS possui basicamente dois contextos de uso: Educacional ou

Corporativo. No contexto educacional ele é utilizado por instituições de

ensino em que estas fazem seu uso como ferramenta para operacionalizar a

oferta dos cursos para seus alunos ou como ferramenta de suporte a cursos

presenciais.

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Já no uso pelas empresas em geral, ele é utilizado como plataforma para

educação corporativa1, servindo para capacitar colaboradores, clientes e

parceiros. Dessa forma, ele serve como instrumento de desenvolvimento dos

colaboradores e impacta os resultados da organização.

1
Segundo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, a
educação corporativa pode ser entendida como: “Educação corporativa
pode ser definida como uma prática coordenada de gestão de pessoas
e de gestão do conhecimento tendo como orientação a estratégia de
longo prazo de uma organização.

Educação corporativa é mais do que treinamento empresarial ou


qualificação de mão-de-obra. Trata-se de articular coerentemente as
competências individuais e organizacionais no contexto mais amplo da
empresa.

Nesse sentido, práticas de educação corporativa estão intrinsecamente


relacionadas ao processo de inovação nas empresas e ao aumento da
competitividade de seus produtos (bens ou serviços)”.

Muitos fornecedores de LMS se especializaram em plataformas com

funcionalidades mais adequadas para atender instituições de ensino e outros

direcionaram para o atendimento de necessidades específicas da educação

corporativa.

Algumas plataformas tentam permear nos dois mundos, corporativo e

educacional. No entanto isso é um desafio muito grande pois as necessidades

são diferentes e a própria abordagem e linguagem é diferenciada.

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1.3. Funcionalidades de um LMS

Aqui vamos colocar para você as funcionalidades mais comuns de um LMS,

porém não obrigatoriamente é necessário que a plataforma contenha todas

estas funcionalidades para ser considerada um LMS. Cabe você analisar quais

os recursos que realmente são importantes para o seu objetivo.

No momento da escolha de um LMS, é importante especificar corretamente as

funcionalidades que sua empresa precisa através de uma RFI e RFP. Ao fazer

isso você evita um dos principais motivos que faz projetos de LMS darem

errado.

O que são RFI e RFP?


Informação é a chave de uma aquisição bem-sucedida. E para assegurar
mais eficácia do processo de aquisição, antes mesmo de qualquer
Solicitação de Proposta, o passo inicial deve ser a preparação de uma
Request for Information (RFI) ou Requisição de Informação. O objetivo
de uma Requisição de Informação é saber quais são exatamente os
produtos (bens ou serviços) que o mercado pode oferecer, reunindo
informações para ajudar na tomada de decisão no processo de
aquisição.

A Request for Proposal (RFP) ou Requisição de Proposta é um convite às


empresas do mercado para participarem de um processo de aquisição.
A Requisição de Proposta serve para estruturar a tomada de decisão de
contratar ou não, permitindo identificar de maneira clara os riscos e
benefícios de cada proposta (produto e fornecedor), facilitando o
encontro da solução mais adequada.

1.3.1. Gestão de conteúdo

A principal funcionalidade de um LMS é a distribuição de conteúdo a seus

usuários. Sendo assim, todo LMS de alguma forma tem mecanismos para

inserção e gestão do conteúdo.

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Estes conteúdos podem ser vídeos, áudios, PDFs, arquivos em geral,

animações, links externos, páginas HTML, pacotes SCORM2 (padrão de

conteúdo e-learning3), etc.

2
Lançado há 16 anos, a especificação SCORM foi criada para padronizar
o conteúdo de aprendizagem entre os desenvolvedores e fornecedores
da indústria de tecnologia educacional.

3
O e-learning é uma modalidade de curso feita à distância, geralmente
com o uso da internet e de outras tecnologias interativas como vídeos,
áudios e outros tipos de conteúdos e arquivos.

A grande vantagem da metodologia é poder ser realizada por pessoas


fisicamente distantes e de acordo com o tempo que elas têm disponível,
sem a necessidade de professores ou facilitadores presenciais.

Algumas plataformas contam com recursos de criação de conteúdo também.

Isso significa, uma ferramenta que permite ao usuário criar conteúdo rico, com

imagens, vídeos, texto, sem necessitar de conhecimentos mais avançados.

https://scorm.com/scorm-explained/
Aqui vamos entrar em mais detalhes sobre como o SCORM
funciona, as versões do SCORM e como o SCORM se
compara a outros padrões de e-Learning. (site em Inglês)

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1.3.2. Testes e pesquisas

Muito comum também entre os LMS é a possibilidade de criação de testes ou

pesquisas com vários tipos de questão. Alguns exemplos:

§ Múltipla-escolha

§ Verdadeiro ou falso

§ Relacionamento entre colunas

§ Resposta aberta

§ Resposta numérica

A especificação de configurações tais como tempo para término do teste,

peso das questões, geração de testes com questões randômicas, são outras

possibilidades que geralmente os LMS oferecem.

1.3.3. Web conferência e chat

Para alguns tipos de cursos pode ser importante a interação síncrona entre os

participantes e o instrutor. Recursos como a possibilidade de se reunir

virtualmente pela internet em tempo real utilizando recursos de vídeo, áudio

e texto são bastante comuns nas plataformas inclusive disponíveis via

smartphones e tablets.

1.3.4. Fóruns

Os fóruns correspondem a um recurso para a

proposição e discussão de um tema específico. São

um dos recursos mais populares de um LMS. Nele os

participantes comentam e respondem de forma

organizada um determinado assunto.

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Normalmente há a figura de um moderador que guia a discussão com a

intenção de manter os participantes engajados e que a discussão não seja

desviada para outro assunto.

Hoje os fóruns contam com recursos de colaboração não só por texto mas

também vídeo, imagens, áudio, links, etc. Muitos têm funcionalidades de redes

sociais embutidas também como curtir, avaliar e marcação pessoas específicas

nas discussões.

1.3.5. Recursos sociais

A aprendizagem social4 é uma das formas mais efetivas de se absorção de

conhecimento. Atualmente a grande maioria das plataformas contam com

redes informais de aprendizagem, que possibilitam aos usuários se

conectarem, postarem conteúdos e interagirem de forma privada ou pública.

4
De uma forma bem simples, é aprender com as pessoas.

Independentemente do meio utilizado para adquirir o conteúdo, a teoria


da aprendizagem social (social learning) não se restringe a um tipo
específico de contexto ou ferramenta. Hoje, por exemplo, você já
aprende diariamente simplesmente usando ferramentas de mídia social,
como o Facebook, Twitter, LinkedIn etc.

https://amenteemaravilhosa.com.br/aprendizagem-social-
albert-bandura/
Aprendizagem social, a interessante teoria de Albert
Bandura

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1.3.6. Gamificação (Gamification)

Atualmente muitas plataformas estão contando com recursos de

gamificação5. Estes recursos são a atribuição de pontos, badges ou

conquistas para os usuários à medida que vão fazendo ações como:

§ Concluir um treinamento

§ Receber uma nota acima do esperado em uma avaliação

§ Contribuir com materiais na plataforma

5
Gamificação é originária do termo em inglês “gamification”, e trata-se
do uso de técnicas de jogos, majoritariamente virtuais, para cativar
pessoas por intermédio de desafios constantes e bonificações. Ela traz
uma forma de motivar os colaboradores usando elementos de jogos em
contextos não-jogo.

Estes recursos motivam os usuários a estarem sempre acessando mais a

plataforma e fazendo mais capacitações. Algumas organizações até dão

prêmios de acordo com o desempenho do colaborador nos treinamentos.

Gamification (Gamificação) na Educação


Espresso3 por Wagner T. Cassimiro
https://youtu.be/XCAv79vZdVs

1.3.7. Tarefas e checklists

Constitui em recursos que permitem que usuários submetam arquivos e

conteúdo ou executem tarefas que possam ser avaliadas por um instrutor ou

por um gestor por exemplo.

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O recurso de checklists, especificamente, pode ser bem

interessante para realizar uma avaliação pós-treinamento sobre a

sua aplicação na prática.

1.3.8. E-Commerce

Esta funcionalidade permite que as empresas realizem

a comercialização de cursos pela internet.

Normalmente as plataformas de gestão do capital humano6 e aprendizagem

permitem que você crie um catálogo de cursos organizados, informando o

valor e permitindo que os usuários realizem o pagamento pela própria

plataforma.

6
Quando falamos em capital, logo pensamos nos aspectos econômicos.
Transportando para o universo dos recursos humanos, a expressão se
refere a todo o potencial que a empresa concentra — por meio de
conhecimentos, experiências e habilidades dos seus funcionários — para
impulsionar o resultado em ganho financeiro.

Este recurso de e-commerce pode ser utilizado, por exemplo, para monetizar

treinamentos que já precisam ser criados para o público interno e passar a ser

oferecido para um público externo à organização.

1.3.9. Gestão de sala de aula

Os LMSs que suportam também a gestão de cursos presenciais contam com

recursos para realizar a contabilização de presença (frequência) do usuário e

também gerenciar toda a programação e recursos das aulas.

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Estas plataformas permitem a alocação de instrutores, equipamentos

necessários, gestão da agenda da sala, recursos necessários para a aula e do

instrutor evitando conflitos.

1.3.10. Relatórios e dashboards

Estas funcionalidades analíticas são cada vez mais

necessárias nos dias de hoje. O ideal é o que LMS ofereça a

possibilidade de você configurar quais informações e como

as informações devem ser apresentadas.

Muitos LMSs estão contando com uma espécie de construtor de relatórios que

permitem aos administradores criarem seus próprios relatórios e dashboards

com gráficos de tipos diferentes de acordo com a sua necessidade.

1.4. Vantagens e benefícios de um LMS

As vantagens e os benefícios da utilização de um LMS dependem do seu

contexto de uso. No caso de instituições de ensino ele é peça chave na oferta

e gestão de cursos a distância e também na utilização como plataforma de

apoio digital ao aluno.

Agora, quando pensamos em educação corporativa. A necessidade de um

LMS para a empresa utilizar para seus colaboradores nem sempre as

vantagens e benefícios são diferentes, mas claros. Abaixo destacamos os

principais motivos e benefícios que a implementação de uma plataforma LMS

pode trazer para uma organização:

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1.4.1. Custos de treinamento

Este é um dos primeiros motivadores que

aparecem como influenciador da implementação

de um sistema de gestão de aprendizagem. Um

LMS reduz ou elimina diversos custos relacionados

a treinamentos presenciais.

Se alguma parte do treinamento não tem necessidade de ser conduzida

presencialmente, ou até mesmo todo ele, você elimina diretamente custos

com a utilização do local e com o deslocamento das pessoas para a realização

do treinamento.

Além disso, uma vez implementado um curso via a plataforma ele pode ser

utilizado recorrentemente para capacitar mais pessoas.

1.4.2. Conformidade

Muitas organizações possuem instruções que são essenciais que todos ou

determinado grupo de colaboradores obtenham para que realizem seu

trabalho da forma apropriada. Certas organizações são até mesmo auditadas

em relação aos treinamentos e orientações que precisam passar para seus

colaboradores, podendo receber penas e multas caso não cumpram a

regulação.

Neste âmbito o LMS permite que sejam indicados e rastreados todos os

treinamentos que cada perfil de colaborador deve fazer. Com isso consegue-

se sistematizar o controle de quem fez e quem não fez determinado

treinamento.

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Várias plataformas de aprendizagem têm funcionalidades específicas para

controlar a conformidade, como datas de expiração de cursos realizados,

informando que o colaborador tem que se re-certificar. Essa funcionalidade

garante que a organização sempre esteja em conformidade, por exemplo.

1.4.3. Engajamento

Colaboradores que recebem treinamentos corporativos com frequência são

mais engajados geralmente dos que não são alvos de ações de capacitação.

Engajamento é refletido em produtividade e aumento dos resultados das

organizações.

Os sistemas de gestão de aprendizagem neste sentido permitem que

colaboradores façam mais treinamentos e que cada um siga no seu próprio

ritmo.

1.4.4. Agilidade em treinamentos

Hoje, com as funcionalidades existentes no LMS é muito rápido a criação de

um treinamento. Nem sempre há a necessidade de se construir um conteúdo.

Pode-se simplesmente utilizar conteúdos já existentes e

disponíveis na Internet e então criar uma trilha de conteúdos

dentro de um curso a fim de disponibilizar para o usuário

conhecimentos necessários e controlar seu acesso a cada um

dos materiais. Isso torna muito mais rápido a disponibilização para uma grande

quantidade de pessoas de um conteúdo necessário de uma forma

sistematizada e com acompanhamento.

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1.4.5. Diagnóstico da organização

O LMS auxilia também em um diagnóstico dos colaboradores de uma

organização. No sistema ficam armazenados diversos dados desde acesso,

conclusão de cursos com ou sem êxito, até tempos despendidos em

determinados conteúdos ou resultados de avaliação.

Estas informações se organizadas e analisadas podem revelar gaps de

conhecimento em uma determinada área. Colaboradores acima da média e

que poderiam ser promovidos e materiais mais relevantes. Enfim, uma série

de informações que auxiliam a ter uma visão melhor dos pontos fortes e

desafios que uma organização possui.

1.4.6. Escalabilidade

Esta é uma vantagem evidente com o uso de plataformas de gestão de

aprendizagem. A possibilidade de se matricular milhares de usuários em um

determinado curso e prover acesso a conhecimento a um grande público de

usuários é de fato uma das maiores vantagens do uso de um LMS.

Avalie as limitações técnicas da plataforma


Um fator de extrema importância na escolha do LMS é a existências de
limitações técnicas que possam impedir a implementação de sua
estratégia de aprendizagem ou a sua operação. Seguem alguns
exemplos de limitações técnicas que podem ser críticas dependendo do
seu projeto:

§ Capacidade de integração de dados com outros sistemas


§ Escalabilidade da plataforma (aumento da quantidade de
usuários de forma rápida)
§ Capacidade de armazenamento de conteúdo

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§ Capacidade de criação de customizações
§ Acesso por dispositivo móvel (smartphones, tablets, etc.)
§ Customização de relatórios
§ Nível de disponibilidade da plataforma
§ Compatibilidade de conteúdos
§ Capacidade de realizar treinamentos virtuais via webconferência

1.5. Principais plataformas de LMS disponíveis no mercado

Existe uma série de Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem disponíveis

no mercado. Todos com o objetivo de facilitar o ensino e aprendizagem a

distância ou mesmo atuar como um apoio à educação presencial. Porém, cada

plataforma terá algumas características ou funcionalidades próprias. A grande

maioria são softwares gratuitos, mas temos também AVEAs licenciados, no

qual o cliente paga pelo software e pela manutenção mensal.

Vejamos alguns exemplos de plataformas mais utilizadas:

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A primeira forma de EAD conhecida no Brasil foram cursos como
datilografia, por exemplo, oferecidos a mais de cem anos. Como nessa
época ainda não existia a internet, o material era enviado por
correspondência, e todo o resto também era feito dessa forma. Nos anos
20, o rádio entrou no mercado como opção aos interessados no ensino
a distância, e ganhou força somente em 1937.

Só a partir da década de 80 que a EAD tomou conta das telinhas. A ideia


era oferecer um curso supletivo a distância. Pequenas historinhas
ajudavam a explicar o conteúdo que deveria ser apreendido pelo aluno.
Ao ser aprovado nas provas presenciais, o aluno dessa modalidade de
ensino pode solicitar o diploma do supletivo.

1.6. O Futuro do LMS

Em relação ao uso para o ambiente educacional em instituições de ensino o

que notamos é o foco na melhoria da experiência educacional incorporando

novos recursos tecnológicos para deixar a experiência educacional mais

impactante, eficiente, engajante e por que não, mais divertida.

Neste sentido vídeos, personalização do conteúdo de acordo com o perfil dos

usuários (adaptive learning ou aprendizagem adaptativa), recursos de

interação em tempo real por vídeo e áudio de qualquer lugar, acessibilidade,

gamificação e integração com fornecedores de conteúdos globais são as

tendências nessa perspectiva.

Quando olhamos para o uso do LMS em ambientes corporativos o que

vemos é uma tendência clara de o LMS evoluir para outra classe de sistemas,

os chamados TMS7 – Talent Management System, ou Sistema de Gestão de

Talentos.

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7
Os sistemas de Gestão de Talentos – TMS ou HCM (Human Capital
Management) são capazes de, por exemplo: auxiliar no processo de
seleção de novos talentos; fazer avaliações confiáveis de desempenho
auxiliar a criação programas treinamentos personalizados.

Os softwares de capital humano representam, assim, um bônus


estratégico para as empresas, que podem contar com a sua efetividade
para agir diretamente nas necessidades de suas equipes, sem
desperdício de tempo ou de esforços.

O LMS passa a ser um módulo de um TMS que possui outros módulos como:

§ Recrutamento

§ Avaliação de Desempenho (Metas e Competências)

§ Sucessão

§ Compensação

Dessa forma todos os processos relacionados à gestão e desenvolvimento dos

colaboradores são unificados.

O LMS na verdade permeia os outros processos do TMS. Por exemplo, no

Recrutamento os candidatos podem ser avaliados com recursos do LMS.

Quando se fala em Metas e Competências8, cursos podem ser relacionados

diretamente com objetivo de melhorar o desempenho em metas e

competências. Na Sucessão, para verificar quais são as posições dentro da

organização que uma pessoa pode assumir, pode-se levar em conta os

treinamentos que ela realizou.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 23


8
Competência é uma qualidade de apreciar e resolver um problema,
envolvendo a sua capacidade, habilidade, aptidão e idoneidade.
Indivíduos competentes, dentro das mais variadas atividades
profissionais, tendem a ser bem-sucedidos.

Essencialmente, as competências são um grupo de habilidades,


conhecimentos e atitudes que os indivíduos precisam para realizar suas
tarefas de forma eficaz.

Outro ponto que também vem ganhando cada vez mais importância e não tem

espaço para regredir é a questão da capacidade analítica de informações

desses sistemas. O LMS e o TMS passam a ser um dos sistemas da organização

com a maior quantidade informação.

Esta informação é muito valiosa e poder tomar decisões com base nelas sobre

a gestão do conhecimento9 e o desenvolvimento dos colaboradores passa

ser de grande importância para a organização.

9
Gestão do Conhecimento pode ser definida como o processo de
captura, distribuição e uso do conhecimento de forma efetiva. E para
distribuir toda a informação, esse conhecimento precisa ser identificado,
avaliado e facilmente encontrado.

Por fim, a questão dos novos dispositivos e sua integração e aplicação com

LMS, como smart watches, dispositivos que informam sua localização como

smartphones e tablets, tecnologias de realidade virtual. Vários fornecedores

estão evoluindo suas plataformas com objetivo de fazer uso desses recursos

para melhorar o engajamento e a experiência educacional.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 24


LMS na nuvem
As plataformas SaaS (Software as a Service) de LMS são, hoje, as mais
disseminadas nas organizações.

A principal razão é que, ao contrário de softwares hospedados no próprio


servidor da empresa, os em nuvem são atualizados pelo próprio
fornecedor em relação à ferramenta, layout e features. Ou seja, você
concentra esforços exclusivamente na criação dos cursos e conteúdos,
otimizando o tempo para o que realmente importa.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 25


O que significa SCORM?

SCORM é a sigla referente a expressão Sharable Content


Object Reference Mode, que pode ser traduzida como
Modelo de Referência de Objeto de Conteúdo
Compartilhável. Na prática, podemos dizer que SCORM
é um conjunto de padrões e especificações técnicas
criados para garantir que haja uma comunicação
eficiente entre os objetos de aprendizagem e as mais
diversas plataformas LMS existentes.

E quando eu digo objetos de aprendizagem, nesse caso,


estou me referindo aos mais diversos recursos
disponíveis para a modalidade de ensino online, tais
como: vídeo aulas, vídeos diversos, animações,
fotografias, games, textos, funções e demais conteúdos
em geral.

Antes de mergulhar mais fundo na definição e no


significado de SCORM, aqui vai uma pequena explicação
para introduzir o assunto. O SCORM é desenvolvido pela
iniciativa 'Advanced Distributed Learning' (ADL), do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). Ao
contrário do que muita gente pensa, o SCORM não é um
padrão aberto. Sim, ele é amplamente aceito e, portanto,
um padrão de fato. Mas não é um padrão aberto.

Dicas de ferramentas que produzem SCORM


§ Adobe Captivate: Ferramenta paga da adobe que
permite criar apresentações interativas, inclusive
no formato SCORM;
§ Reload Editor: Ferramenta open source para criar
e editar arquivos no formato SCORM;
§ iSpring: Ferramenta parcialmente gratuita que
permite conversão de PowerPoint em SCORM;
§ Courselab: Outra Ferramenta gratuita para criar e
editar arquivos SCORM.

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CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 2
Conhecendo a plataforma Moodle

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 27


Objetivo do Módulo
- Apresentar a plataforma Moodle, sua filosofia e o
básico do seu funcionamento;
- Listar os principais recursos interativos da plataforma;

- Favorecer a compreensão das funções designadas


para os papéis dos professores, tutores, instrutores ou
facilitadores na educação a distância, compreendendo
os limites e responsabilidades de cada um.

2. Conhecendo o Moodle

MOODLE é o acrônimo de "Modular Object-Oriented Dynamic

Learning Environment", um software livre, de apoio à

aprendizagem em trabalho colaborativo, executado em um

ambiente virtual, acessível através da Internet ou de rede local.

Esses sistemas são também chamados de Ambientes Virtuais de

Ensino e de Aprendizagem (AVEA) ou de Learning Management

System (LMS).

Utilizado principalmente num contexto de e-learning ou b-learning10, o

programa permite a criação de cursos "on-line", páginas de disciplinas, grupos

de trabalho e comunidades de aprendizagem, estando disponível em 75

línguas diferentes. Conta com 25.000 websites registrados, em mais de 175

países.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 28


10
O blended learning, ou b-learning, é um derivado do e-learning, e
refere-se a uma prática pedagógica onde parte dos conteúdos é
transmitido em curso a distância, normalmente pela internet, entretanto
inclui necessariamente situações presenciais, daí a origem da designação
blended, algo misto, combinado. Também é conhecido como ensino
híbrido ou semipresencial.

Ensino Híbrido – Personalização e Tecnologia na


educação
Fundação Lemann
https://youtu.be/E8NlU_07XRI

Na prática, a plataforma vem sendo utilizada não só como ambiente de

suporte à Educação a Distância, mas também como apoio a cursos presenciais,

formação de grupos de estudo, treinamentos, etc. Os professores acabam

substituindo o "deixar material na copiadora da faculdade" ou enviar arquivos

para uma grande quantidade de e-mails de seus alunos, apenas tendo uma

disciplina criada no Moodle para disponibilizar lá os arquivos de texto e

demais materiais que os alunos devem ler para o acompanhamento da

matéria. É uma solução fácil, que não exige muito conhecimento técnico do

professor e nem mesmo do aluno.

Se o professor desejar, o Moodle também envia um e-mail para os alunos

avisando que existe material novo no curso. Evita que o professor tenha que

digitar muitos e-mails, desta forma ninguém fica com a caixa cheia de e-mails

e arquivos, o aluno entra no curso para baixar ou ler o conteúdo, assim fica

mais fácil administrar seu tempo para estudar.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 29


O que significa Blended Learning?

Blended Learning (ou b-learning, no português ensino misto),


também conhecido como ensino híbrido, é uma modalidade
de ensino-aprendizagem baseada na junção do ensino
presencial com o ensino a distância. Geralmente envolve
disponibilizar conteúdos em uma plataforma EAD e
posteriormente discuti-los presencialmente.

Isso significa que o aprendizado acontece tanto em sala de aula


como em ambiente virtual. É um misto entre o ensino
tradicional que todos nós conhecemos com a educação a
distância para obter o melhor resultado possível.

Na prática, o aluno terá aulas tanto em sala de aula, com um


professor e outros alunos, quanto em ambiente virtual, por
meio de plataformas digitais e outros recursos tecnológicos
que permitam a ele adquirir conhecimento.

Para isso, ele utiliza diferentes e criativos métodos de


ensinamento como debates, palestras, jogos, estudos de caso,
prática orientada, simulações e outros. Apesar de o termo
ainda ser pouco conhecido no Brasil, ele vem se popularizando
a cada dia graças aos constantes avanços tecnológicos e a
necessidade de acompanhar essas tendências.

Além disso, como o blended learning abre um espaço


dinâmico para o pensamento crítico, os estudantes têm a
oportunidade de compreender os assuntos de maneira mais
aprofundada e, ainda, levar questões e curiosidades para os
encontros presenciais.

Saiba mais:
[1] https://blog.hotmart.com/pt-br/blended-learning/
[2] https://blog.lyceum.com.br/blended-learning-tudo-o-que-
voce-precisa-saber/

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 30


2.1. Filosofia

Nas palavras do próprio Martin Dougiamas, baseando-se na pedagogia sócio

construtivista:

(...) não só trata a aprendizagem como uma atividade social, mas

focaliza a atenção na aprendizagem que acontece enquanto

construímos ativamente artefatos (como textos, por exemplo), para que

outros os vejam ou utilizem.

A filosofia do projeto é orientada pelo que os desenvolvedores denominam

de "pedagogia sócio construtivista", pautada em quatro conceitos-chave:

i. Construtivismo — teoria pedagógica que sustenta que as pessoas

constroem ativamente novos conhecimentos à medida que interagem

com o seu ambiente;

ii. Construcionismo — que sustenta que a aprendizagem é

particularmente eficaz quando se dá construindo alguma coisa para que

outros experimentem;

iii. Construcionismo social — que amplia o conceito anterior para um

grupo de pessoas que constroem algo para outras que, de maneira

colaborativa, criam assim uma cultura de "coisas" compartilhadas, assim

como de significados compartilhados;

iv. Ligado e Separado — onde o objeto de observação é a motivação das

pessoas em uma determinada discussão de assuntos.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 31


Estes conceitos podem não ser compreendidos e assimilados pelos

utilizadores em uma primeira abordagem, mas os desenvolvedores

recomendam que os utilizadores possuam um conhecimento prévio dos

mesmos.

O socioconstrutivismo não pode ser confundido com o


construcionismo social, teoria da Psicologia Social contemporânea.
Enquanto o construcionismo social foca nos aprendizados que
seriam criados por interações sociais de grupos, o
socioconstrutivismo foca no aprendizado do indivíduo que acontece
como resultado de sua interação com um grupo.

2.2. Como funciona o Moodle?

O Moodle é um software gratuito e modificável. Ou seja, cada instituição que

deseja utilizá-lo para ensinar ou treinar, pode baixar e instalar. Ainda, é

possível personalizar sua identidade visual, deixando-o com as cores e layout

da instituição. Aliás, o Moodle é considerado o AVEA mais utilizado

mundialmente. Portanto, o Moodle que você, por ventura, possa ter utilizado

anteriormente tem praticamente as mesmas funcionalidades do Moodle deste

curso, porém é necessário realizar um cadastro novo em cada instituição que

você for utilizá-lo.

O que é Moodle - Moodle Academy


Moodle Academy, uma contribuição da DigitalSK
https://youtu.be/K1J6qeWkZPk

Ele permite que novos recursos (plug-ins11 - desenvolvidos pela comunidade)

possam ser incorporados ao AVEA instalado. Dentre as possibilidades de

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 32


recursos adicionais estão atividades e temas diferentes. As atividades

acrescentam novas possibilidades de interação entre os usuários, já os temas

permitem que o AVEA construído com a plataforma Moodle possam ter a

aparência desejada, com cor e características visuais da instituição que o

utiliza.

11
Plug-ins são ferramentas complementares desenvolvidas e
disponibilizadas na comunidade Moodle. Inclusive, pela filosofia de
software livre do Moodle, qualquer pessoa com conhecimentos técnicos
pode ser um desenvolvedor de plug-in e disponibilizar
colaborativamente para a comunidade. São instalados para acrescentar
alguma funcionalidade que não existe por padrão no Moodle.

Moodle Plug-ins
https://moodle.org/plugins/

2.3. Todos os Moodles são iguais?

Embora o tema do AVEA que utiliza a plataforma Moodle possa ser alterado a

qualquer momento, isso não implicará em alterações na sua forma de uso e

disponibilidade de recursos. A dinâmica de utilização permanecerá a mesma,

apenas as identidades visuais e as disposições em tela dos componentes

podem estar diferentes.

Para mostrar um exemplo, vamos ver algumas imagens de instalações do

Moodle. Observe a tela principal em alguns AVEAs com temas diferentes.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 33


Figura 1: Moodle do Instituto Federal do Rio de Janeiro

Figura 2: Moodle do Instituto Federal do Paraná

Figura 3: Moodle do Instituto Federal de Brasília

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 34


2.4. Temas no Moodle

A experiência do usuário no LMS é importante tanto para professores quanto


para alunos.

Para não fazer com que os usuários do Moodle passem horas para conhecer a
plataforma e vivendo uma longa curva de aprendizagem, você pode instalar
um tema com um design mais intuitivo.

A mudança dos temas no Moodle é muito importante para que seu curso e sua
página sejam mais atrativos para os usuários.

Temas são molduras visuais para o Moodle, que definem a aparência (como
cores, logos, fontes, etc.), os tipos de efeitos e a disposição dos textos
(tamanho da fonte, alinhamento, cores, espaçamentos, etc.), também é
conhecido com layout ou themes.

Antes de instalar um novo tema na sua plataforma, verifique a


compatibilidade do mesmo com a versão instalada do Moodle, caso
contrário os resultados podem ser catastróficos, fazendo com que toda
sua interface fique desconfigurada, tornando impossível a navegação.

Podemos configurar o tema para toda a plataforma ao mesmo tempo, ou


apenas para uma sala virtual de forma individual, de forma que podemos
localizar cada página mais facilmente. Podem ser baseados em qualquer outro
tema e isso lhe permite criar facilmente famílias de temas, ou variações sobre
um mesmo tema. Por exemplo, pode criar um espectro de tons de cores para
uso em diferentes salas virtuais, mas com a mesma estrutura básica e
logotipos.

O Moodle tem dois temas padrões: Boost, responsivo, baseado na biblioteca


bootstrap e com uma clara redução da dependência dos blocos, e o Classic,

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 35


também responsivo e baseado em bootstrap, mas combinando a estrutura de
navegação dos temas Clean e More que foram descontinuados.

Moodle Themes
https://moodle.org/plugins/?q=type:theme

2.5. Funcionalidades disponíveis na plataforma Moodle

As ferramentas de interação do Moodle permitem relações assíncronas e

síncronas entre alunos e professor/tutor.

São alguns dos recursos e atividades disponíveis no Moodle:

§ Estáticos:

o Páginas de texto simples;

o Páginas com conteúdo web/html;

o Livro - permite disponibilizar um livro eletrônico criado pelo

professor, e que pode ser constituído por vários capítulos,

dispostos em dois níveis diferentes.

o Links para arquivos, sites ou vídeos;

o Pastas de arquivos.

§ Dinâmicos:

o Chat – canal de comunicação instantânea entre os alunos em

momentos previamente agendados pelo tutor;

o Diário – oferece ao aluno um editor de texto de uso individual,

onde podem ser feitas anotações. Tanto o professor como o tutor

têm acesso às anotações dos diários dos seus alunos e podem

acrescentar comentários a respeito;

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 36


o Blog – é uma página destinada à publicação frequente de

conteúdos. A vantagem de utilizá-lo na EaD é que professores

passam a ter uma interatividade maior com os alunos e os alunos

aprofundam o conhecimento lendo conteúdos adicionais.

o Fórum – recurso utilizado para que os participantes possam

discutir um determinado tema e dirimir possíveis dúvidas sobre

o conteúdo abordado;

o Glossário – Com ela os participantes criam e atualizam uma lista

de conceitos e definições que aprendem durante o curso, como

se fosse um dicionário.;

o Lição – ferramenta que permite determinar um número de

páginas para cada aula e ao final de cada página, pode existir

uma questão a ser respondida. O aluno só passa para a próxima

página se respondê-la corretamente. Caso a resposta esteja

errada, ele pode reconduzido à página anterior. A navegação

pode ser linear (continua, do começo ao fim da lição) ou

complexa, dependendo do interesse didático do professor.

o Mensagem – ferramenta de comunicação assíncrona, para envio

e recepção de mensagens entre os participantes do grupo;

o Questionário – permite que o professor crie e configure

questionários on-line com questões de múltipla escolha,

verdadeiro ou falso, resposta curta, comparação,

correspondência e outros tipos que pode ser respondido pelos

alunos. Cada participação pode ser verificada automaticamente

informando direto a nota, ou de forma que o professor possa

escolher dar feedback personalizado e/ou mostrar apenas a

correção das questões com feedbacks automáticos programados

para cada situação;

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 37


o Tarefa – permite ao professor especificar um trabalho a ser feito

online ou presencial, que pode ser enviado pela plataforma e

avaliado posteriormente.

o Wiki – permite que os participantes adicionem e editem uma

coleção de páginas da web; pode ser colaborativo (nesse caso,

todos podem editá-lo), ou individual (só o responsável pelo wiki

pode editá-lo);

A geração de relatórios na plataforma Moodle pode ser um problema


grande que pode gerar alguns problemas dentro de uma organização,
já que o software não oferece relatórios muito claros, simples e objetivos.
Para melhorar isso existem alguns plug-ins de relatórios personalizáveis
que podem ser instalados pelo administrador.

2.6. Papéis de usuários

O Moodle trabalha com diferentes perfis ou papéis de usuários. Ou seja,

diferentes níveis de acesso que possuem mais ou menos permissões. Por

padrão o Moodle possui os seguintes perfis de usuários:

§ Visitante (guest): tem a possibilidade de apenas visualizar o curso e

seu conteúdo, ele não pode acessar as salas virtuais e participar das

atividades. Em alguns casos podemos permitir visitantes nos cursos mas

não na área geral do Moodle, obrigando assim o usuário a criar uma

conta para acessar o painel de cursos e participar das atividades.

§ Usuário autenticado (user): todos os usuários que fizerem o login na

plataforma. Pode acessar o ambiente e as informações constantes da

tela de abertura do ambiente (painel). É o perfil padrão para todos os

usuários que são cadastrados no Moodle mais ainda não está

vinculados a nenhuma sala virtual.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 38


§ Estudante (student): é para quem o curso é destinado, ele é quem

recebe o conteúdo do professor, interage com os colegas, envia tarefas,

contribui no fórum e recebe avaliação. Um aluno tem um perfil de

acesso e pode estar matriculado em mais de um curso ou sala virtual,

sem a necessidade de duas contas. Possui um perfil que pode ser

atualizado por ele mesmo.

§ Moderador (teacher): geralmente é uma função dada à professores

tutores ou professores mediadores que vão acompanhar o curso. A

função dele será interagir com os alunos, avaliar, tirar dúvidas,

acompanhar o desempenho do curso, emitir relatórios, etc. Ele não

pode editar nenhum conteúdo inserido na plataforma, ele receberá

todo o curso planejado para atuar juntamente com o aluno.

§ Professor (editingteacher): é quem produz o material, pode inserir

conteúdos e configurar a área geral do curso. Ele quem molda a sala

virtual, também pode ter a função de inserir no curso alunos que já

estejam cadastrados na plataforma, configurar o livro de notas e o

formato da sala virtual.

§ Criador de cursos (coursecreator): basicamente tem as mesmas

funções do professor editor (ou conteudista), mas pode criar novos

cursos no ambiente. Geralmente esse status é dado a um coordenador

de curso ou um designer instrucional para que possa criar as salas e

acompanhar o desenvolvimento na plataforma. Em um curso a distância

é importante os alunos saberem quem é quem, por isso o status.

Apresentar logo no inicio do curso cada integrante da equipe dará a

sensação de maior proximidade com a equipe responsável.

§ Gerente (manager): o administrador é quem tem as atribuições

máximas no Moodle. Ele pode configurar todo o ambiente, tanto a

página inicial e as categorias de curso quanto os próprios cursos. Ele

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 39


tem possibilidade também de acessar na com a visão de todos os outros

papéis, o que é muito utilizado para testes. Geralmente sobre ele que

cai a responsabilidade dos problemas técnicos que o ambiente possa

ter e quem pode baixar e instalar plug-ins, temas e configurar o envio

de e-mails pela plataforma. Ele tem acesso a todas as áreas do

ambiente, pode excluir e inserir usuários e dar suas atribuições, pode

alterar materiais e organizar o ambiente. Além dessas atribuições é

possível também criar novos papéis e restringir áreas de acesso a cada

tipo de usuário. É a função master do ambiente.

Cada um destes perfis possui permissões específicas (capability) e que


podem ser editadas / alteradas pelo administrador do Moodle em
Administração do site > Usuários > Definir papéis

Para um mesmo usuário é possível ter diferentes perfis associados.


Exemplo, um usuário pode configurar como aluno em um curso,
professor em outro ou simplesmente não possuir nenhuma relação com
um curso.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 40


CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 3
Plataformas Moodle no IFRJ

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 41


Objetivo do Módulo
- Apresentar as plataformas Moodle em funcionamento
no IFRJ;
- Capacitar os usuários nas principais telas de operação
do AVEA;

3. As plataformas Moodle do IFRJ

Hoje o IFRJ mantém três plataformas Moodle oficialmente

ativas e disponíveis para acesso e uso além de uma

plataforma descontinuada:

§ Ambiente Virtual de Ensino e de Aprendizagem para iniciativas em

EaD (AVEA | EaD) – mantido pela Diretoria Adjunta de Tecnologia e

Inovação em Educação Profissional e Tecnológica (DTEIN) e com

suporte de infraestrutura da Diretoria de Tecnologia da Informação

(DGTIC) foi formatado para oferta de todas as iniciativas em educação a

distância aprovadas institucionalmente pela Pró-Reitoria de Ensino

Básico, Técnico e Tecnológico (PROEN). Está na versão 3.7 do Moodle

e disponível no endereço:

AVEA | EaD
https://moodle.ifrj.edu.br/

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 42


Figura 4: AVEA do IFRJ para iniciativas de EaD

§ Ambiente Virtual de Ensino e de Aprendizagem para apoio às

disciplinas presenciais (AVEA | Presencial) – também mantido pela

Diretoria Adjunta de Tecnologia e Inovação em Educação Profissional e

Tecnológica (DTEIN) e suporte de infraestrutura da Diretoria de

Tecnologia da Informação (DGTIC) foi formatado como um repositório

de materiais, atividades online e tarefas usadas como apoio às ofertas

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 43


de disciplinas nos cursos presenciais. As salas virtuais nesse AVEA são

aprovadas e cadastradas pela DTEIN. Está na versão 3.6 do Moodle e

disponível no endereço:

AVEA | Presencial
https://presencial.ifrj.edu.br/

Figura 5: AVEA do IFRJ para apoio às disciplinas presenciais

§ Ambiente Virtual de Ensino e de Aprendizagem do grupo de

pesquisa e estudos DeSisCEaD (AVEA | DeSisCEaD) – mantido pelo

grupo de pesquisas em Desenvolvimento de Sistemas Computacionais

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 44


e Educação a Distância com sede no campus Nilópolis e suporte de

infraestrutura da Diretoria de Tecnologia da Informação (DGTIC), está

na versão 3.8 do Moodle e disponível no endereço:

AVEA | DeSisCEaD
http://desiscead.ifrj.edu.br/moodle/

Figura 6: AVEA do IFRJ para o grupo DeSisCEaD

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 45


§ Ambiente Virtual de Ensino e de Aprendizagem para os programas

e-Tec e Profuncionário (AVEA | e-Tec) – descontinuado em dezembro

de 2018, também era mantido pela Diretoria Adjunta de Tecnologia e

Inovação em Educação Profissional e Tecnológica (DTEIN) e suporte de

infraestrutura da Diretoria de Tecnologia da Informação (DGTIC). Era

administrado pelo campus Pinheiral para as ofertas dos cursos

vinculados aos programas da Rede e-Tec e Profuncionário. Estava na

versão 2.6 do Moodle quando seu suporte foi interrompido e está

disponível como evidência das ofertas e base de dados legada no

endereço:

AVEA | e-Tec
https://escola.ifrj.edu.br/

Além do Moodle, o IFRJ oferece acesso a dois outros ambientes


virtuais que ainda não estão certificados para uso em iniciativas de
EaD pela DTEIN, ficando a cargo do utilizador o uso apelas para fins
de apoio às atividades presenciais. São eles:

Google Classroom é um sistema de


gerenciamento de conteúdo para escolas que
procuram simplificar a criação, a distribuição e
a avaliação de trabalhos. Ele é um recurso do
Google Apps para a área de educação

Turma Virtual do SIGAA, um sistema que


informatiza os procedimentos da área
acadêmica através dos módulos de: graduação, pós-graduação
(stricto e lato sensu), ensino técnico, ensino médio e infantil,
submissão e controle de projetos e bolsistas de pesquisa, submissão
e controle de ações de extensão, submissão e controle dos projetos
de ensino (monitoria e inovações), registro e relatórios da produção

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 46


acadêmica dos docentes, atividades de ensino a distância e um
ambiente virtual de aprendizado denominado Turma Virtual.

Para fins de construção desse material e captura de telas usaremos a


plataforma do grupo de pesquisa DeSisCEaD por estar na última versão
disponível do Moodle (3.8), ter a identidade visual (tema) idêntico aos
demais, possibilidade de instalação direta de plug-ins e por ser um
sistema menos critico em termos de utilização para a Instituição.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 47


Diretoria Adjunta de
Tecnologia e Inovação em
Educação Profissional Tecnológica

A Diretoria Adjunta de Tecnologia e Inovação em


Educação Profissional Tecnológica (DTEIN) é área
responsável pela gestão da modalidade de ensino-
aprendizagem mediada por tecnologias que permitem
que discente e docente do IFRJ estejam em ambientes
físicos diferentes, de sorte a atender as demandas de
educação profissional técnica, graduação, pós-
graduação e extensão. A DTEIN faz parte da Pró-reitora
de Ensino (PROEN) e está localizado nas dependências
da Reitoria do IFRJ.

[...] Em novembro de 2016, a Reitoria instituiu a Diretoria


de Educação a Distância (DEaD) – uma sala na sede da
Reitoria – sob direção da professora Aline Pinto Amorim.

No início de 2017, a DEaD teve sua primeira equipe


formada com a nomeação dos coordenadores
pedagógico e de formação, professor Rafael Pereira
Baptista, e operacional Yuri Furtado Prange. Assim
começou um intenso processo de mapeamento de
demandas e iniciativas de EaD já em curso na Instituição.

Em 2018, fruto da reestruturação da Reitoria, a DEaD foi


incorporada à Pró-reitora de Ensino (PROEN) com nova
denominação: Diretoria Adjunta de Tecnologia e
Inovação em Educação Profissional e Tecnológico –
DTEIN.

Figura 7 – Linha do tempo da EaD no IFRJ

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 48


3.1. Página principal do AVEA

As páginas principais dos AVEAs do IFRJ variam pouco entre si para facilitar a

usabilidade por parte de todos que aderirem a cada uma delas, de acordo

com suas finalidades.

Vamos agora desmembrar cada parte das telas mais recorrentes que você

precisa conhecer para ser um bom usuário da plataforma.

A Figura 8 ilustra a área normalmente visível da página inicial do AVEA nos

principais navegadores disponíveis para uso.

Figura 8 – Página inicial do AVEA

Como ilustrado anteriormente nas Figuras 4, 5 e 6, a página inicial dos AVEAs

do IFRJ é dividida em quatro áreas: cabeçalho, corpo, área de login e rodapé.

Vamos agora explorar com detalhes cada uma dessas áreas.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 49


3.1.1. Cabeçalho

O cabeçalho é a área que está mais ao topo da página e em alguns casos,

pode até ter uma barra do governo federal junto a ele. Nele consta o logo da

instituição e o seletor de idiomas disponíveis para a plataforma.

Figura 9 – Cabeçalho do AVEA

1 Logotipo da instituição.

2 Seletor de idiomas da plataforma.

3.1.2. Corpo

O corpo da página inicial é a área onde encontramos o maior número de áreas

úteis desta tela. Geralmente está configurado para exibir a identidade visual

da instituição ou uma caracterização própria da natureza da sua utilização, por

meio de títulos, cores e imagens personalizados.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 50


No caso do IFRJ, ele está dividido em cinco áreas: área de identidade visual

ou caracterização da natureza de uso, área de login, identificação do uso e

responsável pela administração do mesmo, menu de categoria de salas

virtuais ou cursos e item de busca textual por salas virtuais ou cursos.

Figura 10 – Corpo da página principal do AVEA

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 51


Identidade visual da página principal da plataforma e sua
1 finalidade de uso institucional.

2 Área de login.

3 Identificação da finalidade do AVEA.

Categorias disponíveis para classificação das salas virtuais e


4 cursos.

5 Busca textual pelas salas virtuais e cursos.

3.1.3. Área de login

Ainda como componente de destaque na página inicial, temos uma área

destinada exclusivamente para o acesso a plataforma. Nesta área o usuário

informa sua identificação – que no IFRJ pode ser a matrícula, o CPF, o usuário

da rede institucional ou o próprio e-mail do usuário, sua senha e pronto, já está

autenticado para uso dos recursos.

Aqui temos também um link para ajudar os usuários que por algum motivo

esquecerão seu usuário ou sua senha.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 52


Figura 11 – Área de login do AVEA

Identificação do usuário. Pode ser o CPF, um endereço de e-mail,


1 o usuário institucional ou mesmo a matrícula do aluno.

Senha do usuário. Sempre deve conter no mínimo 8 caracteres

2 com pelo menos uma letra maiúscula (A – Z), um número (0 – 9),


uma letra minúscula (a – z) e um símbolo (!, @, #, $, ..., +).

3 Botão de confirmação / acesso.

4 Link para recuperação de usuário ou senha esquecidos.

i. Esqueceu seu usuário ou senha?

Caso você esqueça seu usuário ou senha, a plataforma poderá ajuda-lo na

recuperação. Ao clicar no link da página inicial com essa finalidade, você será

direcionado para a página que está representada na Figura 12.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 53


Figura 12 – Página de recuperação de usuário e senha do AVEA

1 Busca da conta pela identificação de usuário cadastrada.

2 Busca da conta pelo endereço de e-mail cadastrado.

Quando for fazer a recuperação da identificação do usuário ou da senha


do mesmo, faça o preenchimento de apenas um dos campos por vez,
de acordo com a sua necessidade. O primeiro campo é destinado a
recuperação quando você sabe a identificação do usuário e o segundo
campo quando você sabe o endereço de e-mail cadastrado na conta.

3.1.4. Rodapé

No rodapé do AVEA estão disponíveis as formas de se manter contato com os

responsáveis pela plataforma, seja pelas formas tradicionais como endereço,

telefone ou site, ou por novos canais de contato como as redes sociais.

Também há um botão que direciona o usuário para fazer download do

aplicativo do Moodle para dispositivos móveis.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 54


Figura 13 – Rodapé do AVEA

Dados institucionais para contato com o mantenedor /


1 administrador do AVEA.

Link para as redes sociais da instituição ou do responsável pela


2 plataforma.

Link para a página de download do aplicativo específico para


3 acesso ao AVEA por dispositivos móveis.

3.2. Páginas após a autenticação do usuário

3.2.1. Painel principal do usuário autenticado

Para um usuário autenticado, ou seja, aquele que esta cadastrado no AVEA e

informou a identificação do usuário com sua senha na página inicial e obteve

sucesso na verificação, o painel é a principal página do seu perfil.

É no painel que os usuários podem receber mensagens coletivas e

institucionais (quadro de avisos), acompanhar os planos de atividades

definidos para eles, ter acesso as salas virtuais e cursos aos quais está

vinculado de alguma forma, acessar os blocos de utilidades, etc.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 55


Figura 14 – Página do painel principal do usuário autenticado

1 Identificação do usuário.

Botão para personalização da página do painel e da barra de


2 blocos de utilidades.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 56


Painel das salas virtuais vinculadas ao usuário com seletor de

3 opções de visualização: Todos os cursos (exceto ocultos), Em


andamento, Não iniciados, Encerrados, Favoritos ou Ocultos.

Seletor com as formas de ordenação da visualização das salas


4 virtuais: por Nome do curso ou Acessados por último.

Modo de visualização das salas virtuais no painel: Cartão, Lista ou


5 Resumo.

6 Salas virtuais do usuário.

Linha do tempo das atividades programadas nas salas virtuais

7 (por prazos de início e fim): Todos, Atrasados, Próximos 7 dias, 30


dias, 3 meses ou 6 meses.

Seletor com as formas de ordenação da visualização das


8 atividades: Ordenar por data ou Ordenar por curso.

3.2.2. Barra de navegação lateral

Este é o meio mais comum de navegação pelas páginas da plataforma. Ela

pode ser mantida ampliada (Figura 15), com os nomes dos links visíveis ou

reduzida, com botões aparentes e os nomes aparecendo quando o ponteiro

do mouse está sobre eles (Figura 16). Para monitores com telas menores ou

resoluções mais baixas, a forma reduzida favorece significativamente a

visualização do painel do usuário.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 57


Figura 15 – Barra de navegação lateral (sidebar) ampliada

1 Botão de ampliação e redução do menu lateral (sidebar)

2 Botão para ir ao painel do usuário.

3 Botão para ir a página principal do AVEA.

4 Botão para ir ao calendário.

5 Botão para exibir os certificados obtidos.

6 Botão para acessar os arquivos privados do usuário.

7 Menu para exibir as salas virtuais vinculadas ao usuário.

Botão para ir a página de administração do AVEA. Este botão só


8 está disponível para criadores de curso (coordenadores) ou
gerentes (administradores).

9 Botão para ativar os recursos de acessibilidade para o AVEA.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 58


Figura 16 – Barra de navegação lateral (sidebar) reduzida

i. Calendário

Um curso bem organizado inicia pela definição do seu calendário, que em

algumas plataformas é substituído pela Agenda do Curso. Depois de

preencher o perfil e dar uma olhada geral na interface do curso, a próxima

coisa a fazer é examinar o calendário.

Uma imagem ampliada do calendário é apresentada na Figura 17. Observe

que ao lado do calendário há uma legenda para cada um dos cinco tipos de

eventos:

§ Eventos globais só podem ser agendados pelo administrador do

sistema. Geralmente são feriados ou programações institucionais, e

podem ser vistos por todos os participantes do AVEA.

§ Eventos da categoria só podem ser agendados pelo administrador e

pelo coordenador (criador de cursos). Geralmente são programações

específicas para um determinado grupo de disciplinas vinculadas a um

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 59


curso, ou a uma categorização específica, como cursos de extensão ou

MOOCs12 oferecidos pela instituição.

§ Eventos do curso (disciplina ou sala virtual) podem ser agendados

pelo professor e são vistos por todos os participantes da sala virtual.

§ Eventos do grupo podem ser agendados pelo professor, para cada

grupo que ele tenha formado dentro da sala virtual. Ou seja, esse tipo

de evento só pode ser visualizado pelo grupo selecionado.

§ Evento do usuário pode ser agendado unicamente pelo usuário. É o

único tipo de evento que o aluno pode agendar, e só pode ser visto por

ele. Nem professor, nem coordenador, nem administrador têm acesso.

Pode ser usado pelo aluno como um diário.

12
MOOCs (Massive Online Open Courses) são cursos online abertos
que estão disponíveis para qualquer pessoa com acesso à internet e não
exigem requisitos mínimos para quem pretende realizá-los. É uma nova
forma de aprender e ampliar o conhecimento por meio de cursos que
são disponibilizados em ambientes virtuais de ensino e aprendizagem.

O seu principal objetivo é levar conhecimento a um grande número de


pessoas de forma fácil e eficaz. É uma progressão dos ideais de
educação aberta sugerido pelos REA - recursos educacionais abertos.

O olho aberto ao lado do nome significa que aquele grupo de eventos pode

ser visualizado. Quem define se determinado evento deve ser visível é o

usuário que está conectado, e não o autor. Para tomar conhecimento dos

eventos, basta passar o cursor sobre a data, essa ação resulta na abertura de

uma pequena caixa com a data e o título do evento. Clique no link que aparece

na caixa para saber mais detalhes.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 60


Figura 17 – Página do calendário do AVEA

Para conhecer os detalhes básicos de todos os eventos de um mês, basta clicar

no nome do mês, por intermédio dessa ação vemos os títulos de todas as

atividades agendadas para ele. O sistema permite ainda acessar o mês

anterior e o posterior e esse acesso também pode ser feito clicando nos

calendários exibidos na lateral direita.

Este recurso pode ser utilizado para marcar data de avaliações, provas,

entrega de trabalhos ou ainda encontros, avisos de eventos e outros

compromissos relacionados ao desenvolvimento das atividades dos alunos.

O bloco Próximos eventos, que pode ser adicionado a barra de blocos de

utilidades por qualquer usuário, traz a informação sobre o próximo evento

agendado no calendário e permite, inclusive, a inserção de um novo

compromisso.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 61


Recursos educacionais abertos

Uma das tendências que emergem com o surgimento da


internet e o uso das mídias na educação é a da Educação
Aberta. Norteada pela colaboração e interatividade da cultura
digital, a proposta deste movimento é a de que todos devem
ter a liberdade de usar, personalizar, melhorar e redistribuir
ferramentas educativas, sem restrições, ampliando assim o
conhecimento. E para isso, é necessária a utilização de Recursos
Educacionais Abertos (REA).

De acordo com a definição dada pela Organização das Nações


Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em
2002, pode ser considerado recurso educacional aberto
qualquer tipo de ferramenta, material ou técnica de ensino e
pesquisa, desde que seja suportado por uma mídia e esteja sob
domínio público ou sob uma licença livre, de forma a permitir
sua utilização ou adaptação por terceiros.

Os REA são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em


qualquer suporte ou mídia que estão sob domínio público ou
são licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam
acessados, utilizados, adaptados e redistribuídos por terceiros.
O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e reuso
potencial dos recursos. Os REA podem incluir cursos
completos, partes de cursos, módulos, guias para estudantes,
anotações, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos,
instrumentos de avaliação, recursos interativos como
simulações e jogos de interpretação, bancos de dados,
software, aplicativos (incluindo versões para dispositivos
móveis) e qualquer outro recurso educacional de utilidade. O
movimento REA não é sinônimo de aprendizado on-line, EaD
ou educação por meio de dispositivos móveis. Muitos REA –
mesmo que possam ser compartilhados por meio de formatos
digitais – também podem ser impressos.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 62


ii. Arquivos privados

O AVEA permite armazenamento de arquivos dentro da plataforma, como se

fosse um repositório do usuário. Permite guardar um número ilimitado de

arquivos, até o limite de 100 Mb no total, para uso próprio. É um espaço

pessoal, ou seja, os arquivos que foram colocados neste espaço só estarão

disponíveis para o proprietário do mesmo.

Ao clicar no referido botão da barra lateral, o usuário será direcionado para a

página de gerenciamento dos arquivos privados, que pode ser visualizada na

Figura 18.

Para anexar os arquivos, basta clicar no ícone em destaque com o número 1

na figura abaixo.

Figura 18 – Página de gerenciamento dos arquivos privados do usuário no AVEA

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 63


Botão para adicionar um novo arquivo ou pasta pelo seletor de
1 arquivos.

2 Botão para criar uma nova pasta nos seus arquivos privados.

Botões de formas de exibição dos arquivos adicionados: ícones,


3 lista detalhada ou árvore de arquivos.

Área onde aparecerão os arquivos adicionados. Sua área de


4 armazenamento.

Para excluir qualquer arquivo do repositório, clique no arquivo que estiver

carregado e depois clique no botão EXCLUIR.

R Seletor de arquivos

Esta janela permite ao usuário enviar arquivos, imagens, etc., para a plataforma

ou buscá-los em algum outro repositório de armazenamento.

Nessa janela, são apresentadas as opções de locais para escolher os arquivos:

§ Arquivos do Servidor: nesta opção serão visualizadas as pastas criadas

pelo usuário dentro da sala virtual.

§ Arquivos Recentes: arquivos utilizados recentemente pelo usuário. É

importante saber, que essa lista de arquivos é temporária, pois arquivos

novos substituem os mais antigos.

§ Enviar um Arquivo: permite enviar arquivos do seu computador

pessoal para o AVEA.

§ Utilizar uma URL: permite que o usuário aponte para um arquivo que

esteja disponível na internet sem precisar baixa-lo para a plataforma. É

importante destacar que se por algum motivo o arquivo for removido

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 64


da sua origem ou modificado de alguma forma, ele pode ter seu acesso

interrompido.

§ Arquivos Privados: permite enviar arquivos que ficam visíveis somente

para quem os enviou. Trata-se da pasta privada do usuário.

§ Wikimedia: permite que o AVEA faça uma busca na internet por

arquivos com um determinado tema definido pelo usuário para sua

posterior adição.

Figura 19 – Janela do seletor de arquivos

1 Origens possíveis dos arquivos.

2 Área do endereço até o arquivo baseado na sua origem.

Campo para o caso de querer mudar o nome do arquivo ao salvá-


3 lo no AVEA.

4 Seletor para escolha da licença de uso do arquivo.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 65


iii. Acessibilidade

Os recursos de acessibilidade do AVEA do IFRJ estão direcionados para

pessoas com baixa visão, pessoas com deficiência motora e pessoas com

deficiência visual.

Figura 20 – Janela de ativação da acessibilidade do AVEA

1 Seleção do tipo de fonte: padrão ou para disléxicos.

2 Opção para exibir a barra de acessibilidade da plataforma.

R Barra de acessibilidade

Para pessoas com baixa visão é possível aumentar o zoom do conteúdo da

página, ou diminuí-lo. Ambos os links se encontram no topo superior, à direita

da página.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 66


Ainda para pessoas com baixa visão há o recurso de alto contraste, que mostra

o site com alto contraste entre as cores de fundo e as cores dos textos.

Figura 21 – Barra de acessibilidade ativa no AVEA

Botão A- Diminui o tamanho da fonte.

Botão A Retorna ao tamanho padrão.

Botão A+ Aumenta o tamanho da fonte.

Botão R Retorna ao esquema de cores padrão.

Botão A (amarelo) Muda a cor de fundo para amarelo.

Botão A (azul) Muda a cor de fundo para azul.

Muda a cor de fundo para preto e a cor da fonte


Botão A (preto)
para amarela.

R Acessibilidade em imagens

Uma imagem pode ou não transmitir uma informação. Podemos tratar as

imagens inseridas em uma página dividindo-as nos dois contextos abaixo:

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 67


§ Imagens com conteúdo: fotos, gráficos, organogramas, ilustrações,

imagens que substituem botões ou links, etc. As imagens que

apresentam conteúdo precisam de uma descrição. A descrição

fornecida não aparece visualmente, mas é lida pelo leitor de tela

quando o usuário, navegando pelo teclado, passar pela imagem. Assim,

mesmo que os usuários com deficiência visual não enxerguem a

imagem, lhes será informada a sua descrição.

§ Imagens decorativas: utilizadas para decorar a página ou partes dela.

Como exemplos, podemos citar marcadores de lista estilizados, cantos

arredondados, ícones utilizados para decorar ou enfatizar um link, etc.

Por serem decorativas, não necessitam de descrição.

Por padrão, o Moodle obriga que um texto alternativo seja inserido nas

imagens, vejamos:

Figura 22 – Acessibilidade em imagens inseridas pelo usuário

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 68


1 Descrição da imagem para os leitores de tela.

Ao alimentar este campo com a descrição da imagem, o texto será inserido no

atributo alt da tag <img> em que a imagem está referenciada. Dessa forma,

caso o usuário utilize algum leitor de tela, escutará o que foi escrito neste

campo. Lembre-se que este texto deve ser o mais óbvio possível.

Uma dica importante é utilizar imagens que façam referência ao


conteúdo da disciplina, ou seja, imagens que, além de deixar a sala
virtual esteticamente mais agradável, melhorem o entendimento
daquele assunto, tópico ou seção.

R Melhorar os títulos dos recursos e atividades

Nomear os objetos de forma que o título seja intuitivo e faça referência ao seu

propósito.

Evite nomear os objetos como: "link 1, tarefa 1, vídeo 2, link importante,

arquivo 3...". Dê preferência a títulos que façam referência ao propósito do

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 69


objeto, ou seja, os nomeie de forma que o usuário consiga entender

facilmente o seu propósito.

R Tornando links mais acessíveis

Ao inserir um link através de um rótulo ou algum outro recurso, preocupe-se

em informar ao usuário caso este link abra em uma nova aba. Isso é importante

caso o usuário esteja navegando através do teclado ou utilize um leitor de tela.

Por exemplo:

Além disso, quando algum texto contiver um link, é recomendado que o

mesmo seja claro e descritivo o suficiente, mesmo quando lido fora do

contexto.

§ Exemplo de link suficientemente descritivo: Estrutura da página

inicial

§ Exemplo de link com informações desnecessárias: Clique aqui para

acessar a estrutura da página inicial

§ Exemplo de link com texto pouco descritivo: Clique aqui para

acessar a estrutura da página inicial

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 70


Não há necessidade de colocar no texto do link frases como “clique aqui

para...”, “link para...”, etc. Tanto visualmente quanto com o leitor de tela, já fica

claro para o usuário que se trata de um link.

3.2.3. Barra de blocos de utilidades

A barra da direita do painel do usuário e das salas virtuais são reservados para

“encaixar” os blocos de utilidades, que são como pequenas caixas onde você

encontrará atalhos e alguns itens úteis para a organização das suas tarefas,

ações e salas virtuais.

Depois de escolhê-los, você poderá movimentar cada um deles e encaixá-los,

da maneira como preferir, movendo-os para cima ou para baixo. Para fazer

isso, basta clicar com o mouse sobre o símbolo de cada bloco e, sem

soltar o botão, arrastá-lo para onde você quiser.

Na Figura 23 você verá os blocos que estão disponíveis por padrão para todos

os usuários do AVEA do IFRJ. Depois de realizar o login, você poderá

personalizar sua barra de blocos de utilidades como quiser.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 71


Figura 23 – Barra de blocos de utilidades (personalizável)

1 Bloco de identificação do usuário autenticado.

2 Bloco de calendário do usuário.

Bloco com os próximos eventos agendados na plataforma para o


3 usuário.

4 Bloco de acesso rápido aos arquivos privados do usuário.

5 Bloco que lista os usuários online na plataforma.

Para fins de obter uma interface mais limpa e ampla para o usuário, o tema do

IFRJ permite minimizar a barra de blocos e maximizá-la novamente a hora que

precisar só clicando em um botão na sua lateral, como pode ser visto na Figura

24.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 72


Figura 24 – Botão para exibição e ocultação da barra de blocos

1 Botão para exibir ou ocultar a barra de blocos.

Observe que é possível encaixar quantos blocos você quiser nessa barra.
No entanto, isso pode poluir demais o ambiente visual do seu painel ou
da sua sala virtual. Sendo assim, recomenda­se que você utilize somente
os blocos que lhe pareçam realmente úteis.

Mas, para que você possa tomar essa decisão, será necessário conhecer
esses blocos, não é?! Por isso, vamos listar abaixo os blocos disponíveis
no AVEA do IFRJ e tratar da função deles no curso da série Moodle na
Prática: configurando salas virtuais.

i. Blocos disponíveis para o painel do usuário

§ Administração § Level up!

§ Alimentadores RSS remotos § Linha do tempo

§ Arquivos privados § Mentorandos

§ Busca global § Navegação

§ Calendário § Notificações avançadas

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 73


§ Checklist § Planos de aprendizagem

§ Comentários § Progresso de Conclusão

§ Relatórios Configuráveis § Próximos eventos

§ Cursos § Resumo dos cursos

§ Cursos acessados recentemente § Tags

§ Cursos favoritos § Últimos avisos

§ Dê-me uma nota § Últimos emblemas

§ Entrada aleatória do glossário § Usuário autenticado

§ HTML § Usuários Online

§ Itens acessados recentemente

ii. Blocos disponíveis para as salas virtuais

§ Administração § HTML

§ Alimentadores RSS remotos § Level up!

§ Arquivos privados § Links para Seções

§ Atividade recente § Mentorandos

§ Atividades § Menu do blog

§ Auto completar § Navegação

§ Busca global § Notificações avançadas

§ Calendário § Pesquisar nos Fóruns

§ Checklist § Planos de aprendizagem

§ Comentários § Presença

§ Relatórios Configuráveis § Progresso de Conclusão

§ Navegação dos módulos do curso § Próximos eventos

§ Status do Curso § Resultados de atividade

§ Cursos § Resumo do curso ou site

§ Dê-me uma nota § Seletor de tema

§ Entrada aleatória do glossário § Tags

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 74


§ Entradas recentes do blog § Tags do blog

§ Esconderijo § Últimos avisos

§ Estado da conclusão do curso § Últimos emblemas

§ Feedback § Usuário autenticado

§ Grupos e Agrupamentos § Usuários Online

3.2.4. Menus superiores

Os menus superiores do Moodle podem variar bastante dependendo do tema

escolhido e da configuração feita pelo administrador da plataforma. No IFRJ

temos cinco menus disponíveis como pode ser visto na Figura 25.

Figura 25 – Menus superiores do AVEA

1 Seletor do idioma da interface do AVEA.

2 Menu de notificações do usuário.

3 Menu do comunicador por mensagens de texto.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 75


4 Menu do plug-in Mail (adicional)

5 Menu do usuário.

i. Notificações

O Moodle manda notificações sobre eventos relevantes, como novos posts em

fóruns, confirmação da submissão de tarefas ou prazos próximos a vencer. As

notificações são exibidas no menu de notificações da barra superior (Figura

26), enviadas no seu e-mail configurado ou para seu celular (se o Moodle

mobile estiver instalado).

Figura 26 – Menu de notificações do usuário

1 Marcar todas as notificações como lidas.

2 Configurar as notificações do usuário.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 76


3 Mostrar todas as notificações.

Cada usuário pode definir como recebe cada uma das notificações da

plataforma ligando ou desligando-as na página de preferências de notificação.

Figura 27 – Página de configuração das notificações do usuário

1 Desabilitar todas as notificações para o usuário.

2 Receber as notificações por popup.

3 Receber as notificações por e-mail.

4 Receber as notificações pelo app de celular (Moodle mobile).

Note que você pode desabilitar completamente todas as notificações (não

recomendado) ou escolher por atividade caso queira ou não as receber.

Apesar de não poder mudar seu e-mail principal, você pode mudar o e-mail

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 77


para o qual o AVEA manda notificações: clique em "E-mail" e um popup abrirá

como na Figura 27a.

Figura 27a – Popup de configuração do e-mail alternativo para notificações

O mesmo vale para os dispositivos móveis com o app instalado e configurado

para acessar o AVEA. Veja na Figura 27b.

Figura 27b – Popup de configuração do dispositivo móvel para notificações

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 78


ii. Comunicação entre os usuários

R Mensagens

A menos que desativadas pelo administrador, professores, alunos e outros

usuários podem enviar e receber mensagens particulares por meio do

comunicador do Moodle.

Figura 28 – Menu do comunicador por mensagens da plataforma

1 Pesquisa textual de usuários ou trechos de mensagens.

2 Configuração do comunicador.

Localizar contatos e solicitar adição à lista de contatos do usuário


3 para troca de mensagens.

4 Contatos que possuem conversas com o usuário.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 79


Mensagens podem ser enviadas por vários lugares:

§ ao clicar no contato no menu de Mensagem como na imagem acima;

§ ao clicar no link Mensagens no menu do usuário;

§ ao clicar no nome de um usuário ou sua foto em um curso, por exemplo

do link Participantes ou em um tópico de fórum;

§ do bloco de Mensagens, se disponível.

Quando enviar mensagens, o tamanho da caixa de mensagem aumentará

tanto quanto o tamanho da mensagem. Note que para começar uma nova

linha, é preciso apertar Shift + Enter. (apertar somente Enter envia a

mensagem).

Figura 29 – Janela de comunicação privada

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 80


Um professor pode enviar mensagem para os participantes do curso da

seguinte forma:

1. Vá a página dos Participantes.

2. Selecione participantes da lista ou clique no botão Selecionar tudo no

pé da lista.

3. Selecione enviar uma mensagem do menu drop-down com usuários

selecionados.

4. Digite a mensagem e clique no botão Enviar mensagem para xx

pessoas., onde no lugar do xx aparecerá o número de pessoas

selecionadas.

Administradores podem também enviar uma mensagem para usuários em

vários cursos pelo menu Administração do site > Usuários > Contas > Ações

em lotes para usuários.

Enviando mensagens privadas no Moodle 3.7


https://www.moodlelivre.com.br/tutoriais-e-dicas-
3/potal/tutoriais-e-dicas-moodle/enviando-mensagens-
privadas-no-moodle-3-7

R Mail (plug-in adicional)

Este plug-in permite que os usuários enviem mensagens entre si, usando uma

interface e recursos semelhantes aos clientes de webmail. As mensagens estão

vinculadas aos cursos, os usuários podem entrar em contato apenas com

outros participantes nos cursos em que estão matriculados. A leitura / envio

de mensagens é feita através de um novo item no cabeçalho do AVEA

chamado Mail menu.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 81


Figura 30 – Menu do plug-in Mail (adicional)

iii. Do Usuário

No menu do usuário, podemos ter acesso a várias informações e

configurações da sua conta no sistema. Acesse o menu clicando na sua

imagem de perfil, no canto superior direito da tela.

Figura 31 – Menu do usuário

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 82


1 Link para a página do painel do usuário.

2 Link para a página de perfil do usuário.

3 Link para a página de preferências do usuário para o AVEA.

4 Link para o livro de notas do usuário.

5 Link para a página dos emblemas conquistados pelo usuário.

6 Link para a página do comunicador do usuário.

Link para uma página com todas as mensagens e postagens que


7 o usuário fez no AVEA.

8 Link para acesso ao blog do usuário no AVEA.

9 Link para desconectar-se do AVEA (logoff).

s Link para uma mudança temporária de papel (perfil).

Três itens, Painel, Perfil e Sair são criados automaticamente e não podem ser

alterados. Outros itens do menu do usuário podem ser adicionados,

removidos ou reordenados. Existem três itens por padrão no menu: Notas,

Mensagens e Preferências.

Uma função importante disponível no menu do usuário é a mudança

temporária de papel (não disponível para alunos, só para os demais papéis).

Ela pode ser útil para os administradores, coordenadores, professores e

moderadores terem uma ideia de como os papeis hierarquicamente inferiores

estão vendo os recursos disponibilizados na sala virtual. Por exemplo, um

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 83


professor pode querer saber como um moderador ou um aluno está

visualizando uma determinada tarefa ou um determinado bloco de utilidades

disponibilizado por ele na sala virtual.

3.3. Acessando salas virtuais (categorias e cursos)

Todas as salas virtuais do usuário estarão dispostas no bloco Resumo dos

cursos, disponível no Painel (página principal do usuário autenticado), listadas

e ordenadas conforme definições do próprio usuário nos seletores do bloco.

Para acessar qualquer uma das salas, basta clicar na sua imagem de capa ou

no seu nome logo abaixo.

Figura 32 – Painel do usuário

Ao entrar na sala, novos componentes surgem na barra de navegação lateral

(sidebar na esquerda) e podem surgir também novos blocos de utilidades na

barra de blocos (direita) se o responsável pela sala assim definir.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 84


Como já dito anteriormente, a definição de blocos de utilidades para
compor a barra de blocos deve ser feita de forma criteriosa para não
poluir visualmente o espaço destinado para dispor os conteúdos,
recursos e tarefas para os usuários da sala virtual. Essa barra é
completamente opcional como pode ser visto na Figura 33.

Figura 33 – Sala Virtual

1 Menu de acesso rápido às seções / tópicos da sala virtual.

2 Link para a página de usuários inscritos na sala e seus papéis.

Link para o livro de notas do aluno ou dos alunos se o acesso for


3 feito pelo moderador, professor ou coordenador da sala.

4 Nome da sala virtual e menu horizontal de navegação hierárquica.

Botão de funções variadas da sala virtual. Dependendo do papel


5 do usuário, esse botão abrirá um menu de ações diferente.

6 Primeira seção / tópico da sala virtual.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 85


3.4. Personalizando suas páginas (blocos de utilidades e recursos)

Todas as páginas do usuário no AVEA podem ser personalizadas a seu modo

de forma que se tornem mais úteis no seu trabalho do dia a dia. Novos blocos,

novos link e atalhos, novos componentes, nova ordem ou disposição dos itens

na tela, tudo pode ser arrumado para melhorar a usabilidade do usuário.

3.4.1. Painel

Como já dito, o Painel é a página principal do usuário autenticado na

plataforma. Ela pode ser personalizada pelo usuário através do botão

mostrado na Figura 34.

Figura 34 – Botão para ativar modo de personalização da página

Após acioná-lo, tudo que for personalizável na página irá exibir os

componentes: que servirão para essa personalização.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 86


Figura 35 – Botões para personalização da página

Volta o painel do usuário as configurações padrão definidas pelo


1 administrador da plataforma.

2 Interrompe a personalização do painel do usuário.

Movimenta o bloco para cima e para baixo ou para o painel de


3 blocos.

4 Botão de funções variadas do bloco.

5 Link para adicionar um novo bloco a página.

3.4.2. Sala Virtual

No caso das salas virtuais, a personalização da página já começa pelo menu

de funções variadas mostrado na Figura 36. Ele apresenta inúmeras

configurações que podem ser feitas na sala virtual, incluindo a de ativar a

edição da página e assim fazer todo tipo de adição, movimentação e remoção

de blocos, recursos ou atividades.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 87


Todos os detalhes sobre a configuração das salas virtuais, blocos de
utilidades disponíveis, recursos e atividades serão abordados no
curso Configurando salas virtuais da série Moodle na prática.

Figura 36 – Menu de funções variadas da sala virtual

Edita as configurações principais da sala virtual como: nome da


1 sala, descrição, formato, imagens de capa, etc.

Ativa a edição da página da sala, seus tópicos, componentes e


2 blocos de utilidades.

Edita as configurações e critérios de conclusão do curso ou


3 disciplina vinculados a sala virtual.

4 Configura o livro de notas da sala.

Realiza uma cópia de segurança da sala. i Esse recurso pode


5 estar indisponível para alguns usuários a critério do administrador
da plataforma.

Restaura uma sala virtual completa ou só alguns componentes,


configurações ou recursos que o usuário definir. i Esse recurso
6 pode estar indisponível para alguns usuários a critério do
administrador da plataforma.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 88


Possibilita algumas reconfigurações de atributos da sala após a
sua criação como: data de início e término do curso; exclusão de
7 eventos, anotações, comentários, etc.; cancelamento de
inscrições por papel; e tratamento de grupos.

Armazena por um tempo determinado tudo que for excluído da


8 sala virtual com fiz a um possível arrependimento.

9 Link para a página de administração da sala virtual.

Na página de Administração do curso (ou sala virtual), mais opções de

configuração surgem como pode ser visto na Figura 37.

Todos os detalhes sobre a configuração das salas virtuais, blocos de


utilidades disponíveis, recursos e atividades serão abordados no
curso Configurando salas virtuais da série Moodle na prática.

Figura 37 – Página com mais configurações da sala virtual

Links para as configurações disponíveis no menu de funções


1 variadas da sala virtual.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 89


2 Links para os relatórios padrões do AVEA.

Links para a configuração de emblemas (ou medalhas) baseado


3 em conquistas do usuário no decorrer do curso ou disciplina
(gamificação)

Links para a criação de um banco de questões que poderá ser


4 usado posteriormente no planejamento de atividades no curso
ou disciplina.

Todos os detalhes sobre a criação de questionário digitais e banco


de questões serão abordados no curso Criando questionário digitais
da série Moodle na prática.

Figura 38 – Página com mais configurações da sala virtual

1 Links para o controle das ações com os inscritos na sala virtual.

Link para verificar as permissões da sala virtual para os papéis


2 designados para ela.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 90


https://download.moodle.org/mobile/

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 91


CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 4
Perfil e Preferências do Usuário

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 92


Objetivo do Módulo
- Demonstra as principais configurações para o perfil do
usuário e suas preferências;
- Capacitar os usuários a realizar suas configurações no
AVEA do IFRJ.

4. Configurando seu perfil e preferências no AVEA

É bastante aconselhável que em seu primeiro acesso ao AVEA você faça a

verificação e complementação das informações de seu perfil de usuário

(dados pessoais), inserir uma foto e configurar suas preferências de uso da

plataforma.

Isso pode ser feito pelo menu do usuário como mostra a Figura 39.

Figura 39 – Menu do usuário

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 93


1 Link para a página de perfil do usuário.

2 Link para a página de preferências do usuário para o AVEA.

4.1. Dados pessoais

A página mostrada na Figura 40 é a página do perfil do usuário, onde é

possível ver a imagem do usuário, seu nome de exibição (completo), todas as

salas que ele está vinculado e os detalhes do seu perfil (dados pessoais).

Figura 40 – Página do perfil do usuário

Menu de funções variadas com os links para as preferências do


1 usuário.

2 Aba com a lista das salas virtuais que o usuário está vinculado.

3 Aba com detalhes do perfil do usuário.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 94


Na página de Perfil do usuário, aba de Detalhes é possível ver um resumo

dos seus dados pessoais, dados do seu primeiro e último acesso ao AVEA e

clicar no link Modificar perfil para completar, fazer ajustes e correções nos

dados do seu perfil de usuário.

Figura 41 – Página de perfil do usuário, aba Detalhes

1 Link para modificar os dados pessoais do perfil usuário.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 95


O perfil do usuário é onde são armazenadas as informações pessoais do

usuário. Algumas destas informações são fundamentais no decorrer do curso

e importantes para o uso do AVEA como um todo.

A primeira parte do formulário, os itens assinalados em vermelho ( ) são de

preenchimento obrigatório. Alguns campos, como nome e e-mail, podem ser

bloqueados para alteração. Essa configuração é realizada pelo administrador

do sistema.

Nos campos da imagem abaixo, o participante poderá escolher entre

esconder seu endereço de correio eletrônico, permitir que todos o vejam

(“todos” aqui se refere aos alunos, tutores e professores que utilizam o AVEA),

ou somente os participantes da sala virtual (curso/disciplina).

No campo descrição, o participante poderá apresentar-se, contando um

pouco sobre sua formação, interesses e hobbies.

Quando surgir alguma dúvida do que inserir em algum campo, o usuário pode

clicar em que uma dica será exibida.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 96


Figura 42 – Página de edição do usuário

4.2. Foto de perfil

Ainda no formulário de atualização do perfil, no bloco Imagem do usuário, o

participante poderá carregar uma foto de rosto, no tamanho máximo

especificado na tela. Para isso, basta clicar no item adicionar e procurar seu

arquivo ou arrastar o arquivo de imagem da sua área de trabalho para o

espaço indicado pela seta na imagem abaixo. Não esqueça que em um curso

a distância a foto é um item muito importante de identificação e aproximação

com os colegas e professores.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 97


Figura 43 – Página modificação dos dados do usuário

Ao terminar de atualizar o perfil, lembre-se de salvar as alterações, para isso,

no final da página, clique no botão Atualizar Perfil.

Dicas para fazer uma boa foto de perfil

§ Sempre tenha uma foto e use uma foto recente;

§ Tome cuidado com o enquadramento e reste atenção ao seu


redor;

§ Escolha bem a sua roupa;

§ Pense no ângulo da foto;

§ Não utilize a foto da sua empresa e nem uma figurinha qualquer


no lugar da foto;

§ Você deve ser o único na foto;

§ Mantenha a cabeça reta e seu rosto deve estar em foco.

4.3. Preferências do usuário

Existem várias configurações possíveis na página de preferências, mas

considero essas duas opções as mais importantes para o primeiro acesso.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 98


Figura 44 – Página de preferências do usuário

1 Link para alterar a senha de acesso.

2 Link para escolher seu editor de textos na plataforma.

4.3.1. Mudar senha

No item Mudar Senha, é possível alterar a senha do AVEA a qualquer

momento, como mostra a Figura 43. Após ter escolhido uma nova senha e

preenchido todos os itens obrigatórios (*), clique em Salvar Mudanças e

automaticamente sua senha estará alterada.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 99


Figura 45 – Página de alteração de senha

O Moodle possue política de senhas, como exemplo, número de


caracteres mínimos, letras maiúsculas, etc. para a formação da nova
senha. No nosso Moodle as senhas devem conter no mínimo 8
caracteres com pelo menos uma letra maiúscula (A – Z), um número (0 –
9), uma letra minúscula (a – z) e um símbolo (!, @, #, $, ..., +).

4.3.2. Definição do editor de textos

Em diversos recursos e atividades do AVEA será disponibilizado ao usuário um

editor de texto. Esse editor tem algumas funcionalidades idênticas a outros

editores conhecidos (como o LibreOffice Writer e o MS-Word). Este é um

editor de texto muito específico, que gera código HTML a partir de um texto

formatado que você criou.

Até a versão 2.6, o editor de texto padrão do Moodle era o TinyMCE, mas

agora a opção padrão passou a ser o editor Atto, que conta com

funcionalidades e opções diferentes do antigo editor padrão.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 100


Para algumas áreas da educação e profissionais a mudança fez algum sentido,

isso porque este novo editor trabalha muito bem com equações matemáticas

e uma maior quantidade de plug-ins para adição de novos recursos.

A boa notícia é que o Moodle manteve o editor antigo, ele apenas deixou de

ser padrão, sendo assim você poderá torna-lo novamente padrão.

a. Editor Atto

O Editor Atto é um editor de textos nativo e desenvolvido exclusivamente para

o Moodle. Ele possui alguns recursos padrão e outros que podem ser incluídos

como plug-in.

O editor Atto inclui um verificador de acessibilidade e um auxiliar de

acessibilidade, que fornecem informações adicionais aos autores de

conteúdo sobre a acessibilidade de seu conteúdo (como verificações de

contraste suficiente). As equações produzidas pelo filtro de conteúdo

MathJax têm acessibilidade total ativada para que possam ser passadas

diretamente para o leitor de tela como conteúdo de matemática.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 101


Figura 46 – Editor Atto com plug-ins instalados

b. Editor TinyMCE

TinyMCE é um editor WYSIWYG13 de HTML com código aberto. É fácil de

integrar e é altamente personalizável com temas e plug-ins. TinyMCE foi um

dos mais completos editores, oferecendo uma experiência semelhante a

editores instaláveis, como BrOffice e MS Word, mas encontra-se obsoleto,

sendo muito pesado no carregamento das páginas e incompatível com

navegadores de pequenos dispositivos, como smartphones e tablets.

Figura 47 – Editor TinyMCE padrão

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 102


13
A expressão WYSIWYG (lê-se "wiz-zee-wig") é uma sigla para a
expressão em inglês "What You See Is What You Get", que em português
significa "o que você vê é o que você obtém". Ela é usada para identificar
editores, geralmente de texto para a internet, que permite visualizar o
resultado final de uma publicação ou impressão, em tempo real.

O principal propósito de um editor web WYSIWYG é permitir que


qualquer um possa usar editores e publicar conteúdo na internet, sem
depender de conhecimentos em linguagem HTML para colocar uma
página ou um blog no ar.

Editor de textos (ATTO e TinyMce)


https://tinyurl.com/y965q7eq

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 103


Qual a importância da foto e
do perfil para a EAD?

A foto e a atualização do perfil são essenciais para a


interação do grupo de estudos do curso. Pode-se saber um
pouco mais de cada um e fomentar o crescimento do
sentimento de "turma".

Quando se recebe uma mensagem, sabe-se que está


ligada àquele rosto com identidade própria, pensamentos
próprios e experiências múltiplas.

Há de se ressaltar também o sentimento de pertencimento


que implicará na colaboração e a cooperação entre os
participantes.

A foto e a atualização do perfil constroem a imagem do


grupo, da unidade.

Por detrás das palavras postadas através da tecnologia em


"bits e bytes", há a essência HUMANA compartilhada.

Fotos e perfis preenchidos dão a completeza da


IDENTIDADE DO GRUPO (pertencimento decorrente) que
aqui se faz!

As fotos nos aproximam e nos dão a sensação efetiva de


grupo.

Observaram a importância do perfil do aluno?

Publiquem sua foto e quando estiverem atuando em curso


ou comunidade, não se esqueçam de pedir para seus
alunos publicarem também. Combinado?

Por Ritze Ferraz em outubro 15, 2014


http://redemoodle.blogspot.com/2014/10/a-importancia-da-foto-e-do-perfil-para.html

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 104


CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 5
Recursos e Atividades Nativos

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 105


Objetivo do Módulo
- Listar os recursos e atividades nativos disponíveis no
AVEA do IFRJ.

5. Recursos e Atividades Nativos do Moodle

Disponíveis para inserção nas salas virtuais pelo professor, coordenador ou

administrador da plataforma.

5.1. Recursos

O módulo de arquivo permite que um professor forneça um


arquivo como um recurso do curso. Sempre que possível, o
arquivo será exibido na interface do curso, caso contrário, os
alunos serão levados a fazer o download.

O módulo livro permite que professores criem um recurso


com diversas páginas em formato de livro, com capítulos e
subcapítulos. Livros podem conter arquivos de mídia bem
como textos e são úteis para exibir grande quantidade de
informação que pode ficar organizada em seções.

O módulo de página permite que um professor crie um


recurso de página da web utilizando o editor de texto. Uma
página pode exibir texto, imagens, som, vídeo, links da web
e código incorporado, como mapas do Google.

O módulo pasta permite ao professor exibir um número de


arquivos relacionados dentro de uma pasta única, reduzindo
a rolagem na página do curso. A pasta zipada pode ser
carregada e descompactada para exibição, ou uma pasta
vazia criada e arquivos enviados para ela.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 106


Um rótulo permite que texto e imagens possam ser inseridos
no meio dos links de atividades na página do curso. Rótulos
são muito versáteis e podem ajudar a melhorar a aparência
de um curso caso utilizado sabiamente.

O módulo de URL permite que um professor para fornecer


um link de web como um recurso do curso. Qualquer coisa
que esteja livremente disponível on-line, como documentos
ou imagens, pode ser vinculada; URL não tem que ser a home
page de um site. URL de uma página web em particular pode
ser copiado e colado ou um professor pode usar o seletor de
arquivo e escolher um link de um repositório, como Flickr,
Pinterest, YouTube ou Wikipédia (dependendo de qual
repositórios estão habilitados para o site).

Flickr é um site da web de hospedagem e partilha de imagens como


fotografias, desenhos e ilustrações, além de permitir novas maneiras de
organizar as fotos e vídeos. Caracterizado como rede social, o site
permite aos usuários criar álbuns para armazenar suas fotografias e
contatar-se com usuários de diferentes locais do mundo.

Pinterest é uma rede social de compartilhamento de fotos. Assemelha-


se a um quadro de inspirações, onde os usuários podem compartilhar e
gerenciar imagens temáticas, como de jogos, de hobbies, de roupas,
de perfumes, etc. Cada usuário pode compartilhar suas imagens,
recompartilhar as de outros utilizadores e colocá-las em suas coleções
ou quadros (boards), além de poder comentar e realizar outras ações
disponibilizadas pelo site.

Youtube é o nome da plataforma de compartilhamento de vídeos mais


conhecida e utilizada no mundo. Ele hospeda uma imensa quantidade
de filmes, documentários, videoclipes musicais e vídeos caseiros que
são enviados (upload) e compartilhados pelos usuários na plataforma,
além de transmissões ao vivo de eventos.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 107


Wikipédia é um projeto de enciclopédia multilíngue de licença livre,
baseado na web e escrito de maneira colaborativa.

5.2. Atividades

O módulo de atividade Base de Dados permite aos


participantes criar, manter e pesquisar uma coleção de itens
(ou seja, registros). A estrutura dos itens é definida pelo
professor como uma quantidade de campos. Os tipos de
campo incluem caixa de seleção, botões de rádio, menu
dropdown, área de texto, URL, imagem e arquivo enviado.

O módulo de atividade chat permite que os participantes


possam conversar em tempo real. A conversa pode ser uma
atividade de uma só vez ou pode ser repetida na mesma hora
todos os dias ou todas as semanas. Sessões de chat são salvas
e podem ser disponibilizadas para que todos possam
visualizar ou restritas a usuários com a capacidade de
visualizar os logs de sessão do chat.

O módulo de atividade H5P permite que você crie conteúdos


interativos como Vídeos interativos, Conjuntos de questões,
Questões Drag and Drop, Questões de múltipla escolha,
Apresentações e muito mais.

O módulo escolha permite ao professor fazer uma pergunta


e especificar opções de múltiplas respostas. Resultados da
escolha podem ser publicados depois que os alunos
responderem, após uma determinada data, ou não.

O módulo de atividade fórum permite que participantes


tenham discussões assíncronas, ou seja, discussões que
acontecem durante um longo período de tempo.

O módulo de atividade de glossário permite aos


participantes criar e manter uma lista de definições, como um
dicionário, ou coletar e organizar recursos ou informações.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 108


O módulo de atividade Laboratório de Avaliação permite a
coleta, revisão e avaliação por pares do trabalho dos alunos.

Uma lição publica o conteúdo em um modo interessante e


flexível. Ela consiste em um certo número de páginas. Cada
página, normalmente, termina com uma questão e uma série
de possíveis respostas. Dependendo da resposta escolhida
pelo aluno, ou ele passa para a próxima página ou é levado
de volta para uma página anterior.

O módulo de atividade de feedback permite ao professor


criar uma pesquisa personalizada para obter feedback dos
participantes usando uma variedade de tipos de questões,
incluindo múltipla escolha, sim/não ou entrada de texto.

O módulo de atividade Pesquisa de Avaliação fornece uma


série de instrumentos de pesquisa validados que têm sido
úteis para avaliar e estimular a aprendizagem em ambientes
online. Um professor pode utilizá-lo para recolher dados dos
seus alunos que irão ajudá-lo a aprender sobre a sua turma e
refletir sobre o seu próprio ensino. Note que estas
ferramentas de pesquisa são pré-preenchida com perguntas.

A atividade Questionário permite criar e configurar


questionários com questões de vários tipos, incluindo
múltipla escolha, verdadeiro ou falso, correspondência,
resposta curta entre outras).

SCORM e AICC são coleções de especificações que


habilitam interoperabilidade, acessibilidade e reusabilidade
de conteúdo baseado na WEB. O módulo SCORM/AICC
permite que pacotes SCORM/AICC sejam incluídos no curso.

O módulo de tarefa permite a atribuição de um professor


para comunicar tarefas, recolher o trabalho e fornecer notas e
comentários. Os alunos podem apresentar qualquer
conteúdo digital (arquivos), como documentos de texto,
planilhas, imagens ou áudio e videoclipes. Alternativamente,
ou adicionalmente, a atribuição pode exigir dos alunos a
digitação do conteúdo diretamente no editor de texto.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 109


O módulo de atividade wiki permite aos participantes
adicionar e editar uma coleção de páginas da web. Um wiki
pode ser colaborativo, com todos podendo editá-lo, ou
individual, onde cada um tem seu próprio wiki e somente ele
pode editar.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 110


CAPACITAÇÃO
Moodle na Prática
PRIMEIROS PASSOS

Módulo 6
Recursos e Atividades Adicionais

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 111


Objetivo do Módulo
- Listar os recursos e atividades adicionais disponíveis no
AVEA do IFRJ.

6. Recursos e Atividades adicionais (plug-ins)

6.1. Recursos

O módulo Bootstrap Elements permite melhorar o layout dos


seus cursos. É basicamente um Rótulo que permite que você
defina se o seu conteúdo será exibido como:
• Caixa Modal (um box pop-up);
• Conteúdo expansível (drop-down);
• Rótulo aprimorado (com título + ícone)
• Rótulo de citação (com título + ícone)

Os ícones (Font Awesome) são selecionados por meio de um


elemento pesquisável da interface do usuário

Isso ajudará os professores a adicionar conteúdo mais


dinâmico e interativo nos cursos, além de consumir menos
espaço na página.

O módulo de recurso Lightbox permite que os participantes


visualizem uma galeria de imagens dentro de seu curso
Moodle.

O módulo Tab dispplay é um filtro simples para o Moodle


que cria abas nos campos de texto. Para criar guias nos
campos de texto em que o filtro está ativado, basta usar a
seguinte sintaxe: {%: título da guia} Texto da guia {%}.

O módulo Unilabel permite incluir na página do curso


Rótulos com o texto formatado como:

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 112


• Texto simples;
• Texto recolhido (drop-down);
• Carrossel de imagens;
• Carrossel com o título das seções do curso;
• Carrossel de banners dos cursos disponíveis;
• Imagens com links para boxes modais;

6.2. Atividades

O módulo HotPot permite aos professores distribuírem


materiais de aprendizagem interativos aos seus alunos via
Moodle e visualizar relatórios sobre as respostas e resultados
obtidos pelos alunos. Uma atividade HotPot única consiste
em uma página de entrada opcional, um exercício de
aprendizagem único, e uma página de saída opcional. O
exercício de aprendizagem pode ser uma página web
estática ou uma página web interativa que oferece aos alunos
recursos de texto, áudio e visuais e registra suas respostas. O
exercício de aprendizagem é criado no computador do
professor, utilizando software de autoria e, em seguida,
enviado para o Moodle.

Este módulo permite a geração dinâmica de certificados


PDF.

O módulo simple certificate permite ao professor criar um


certificado personalizado que pode ser emitido pelos os
participantes que completarem os requisitos especificados
pelo professor.

Um Checklist permite criar uma lista de progresso a partir dos


recursos e atividades existentes no curso.

O Diário é uma ferramenta utilizada para que o aluno realize


um registro periódico referente a determinado assunto, tema
de trabalho ou atividade, conforme orientações do professor.
Esta atividade é privada e não pode ser visualizada pelos
outros colegas. Somente o professor tem acesso ao diário de
cada aluno.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 113


O módulo enquete permite que você construa pesquisas
usando diversos tipos de questões, com o objetivo de coletar
dados dos usuários.

O módulo jogo permite que você adicione jogos como caça


palavras, forca, palavras cruzadas e outros ao seu curso.

O módulo fórum tipo overflow permite que os participantes


usem uma estrutura de fórum de perguntas e respostas. A
exibição do fórum não segue uma ordenação cronológica,
pois a ordenação depende da votação de mais ou menos
úteis dos demais usuários para as postagens.

O Offline Quiz permite usar o banco de questões do Moodle


para criar e aplicar testes ou provas em papel, de forma off-
line. Além de um PDF com as questões, o plugin gera um
formulário de resposta que pode ser escaneado e
processado pelo próprio Moodle. Os alunos podem marcar
suas respostas as perguntas em um papel para serem
avaliadas automaticamente pelo módulo de questionário off-
line.

O módulo de atividade de presença permite ao professor


registrar a presença durante a aula e aos alunos visualizarem
os seus dados de frequência.

A atividade StudentQuiz permite que os alunos adicionem


questões para a comunidade. Na vista geral do StudentQuiz,
os alunos podem filtrar as questões. Também podem usar as
questões filtradas na comunidade para praticar. O professor
tem a opção de tornar anônimo o criador da questão pela
coluna.

Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 114


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Professor Rafael Pereira Baptista Moodle na prática: primeiros passos | 115

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