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Moderno
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Revisão e Diagramação:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Conteúdo produzido
Copyright © Sagah Educação S.A.
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, bem-vindo à disciplina Teoria de Controle
Moderno!
Bons estudos!
Os autores.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 72
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 149
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 238
UNIDADE 1 —
CONCEITOS BÁSICOS
DE AUTOMAÇÃO E DE
CONTROLE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
As cadeias produtivas são compostas por diversos maquinários, em etapas
distintas, para a conclusão da produção de um produto. Com o decorrer das
tecnologias, mais especificamente, após a aplicação da eletrônica e da computação
com a indústria, essas cadeias vêm sendo automatizadas para garantir o aumento
de produtividade sem perda na qualidade do produto produzido.
3
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
4
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
5
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
NOTA
6
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
DICAS
Veja, no link a seguir, a agenda brasileira para a Indústria 4.0. Essa agenda
apresenta fatos e números acerca da Quarta Revolução Industrial, elaborada pela Agência
Brasileira do Desenvolvimento Industrial, para iniciar a elucidação de como está a
automação no século XXI e como o Brasil vem se posicionando quanto a isso: http://www.
industria40.gov.br/.
7
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
8
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
DICAS
9
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
10
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
• AUTOMAÇÃO RÍGIDA
• AUTOMAÇÃO PROGRAMÁVEL
11
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
que contém informações codificadas para que o sistema possa ler e interpretar
os comandos. Diferente da automação rígida, na automação programável, novos
produtos podem ser fabricados, o que contribui com as características desse
sistema: é um sistema que tem alto investimento em equipamentos de uso geral;
é utilizado para baixa taxa de produção, se comparado à automação rígida; tem
flexibilidade para absorver mudanças na produção; e é de fácil adaptação para a
produção em lote.
• AUTOMAÇÃO FLEXÍVEL
12
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
DICAS
13
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
14
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
15
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
16
TÓPICO 1 — AUTOMAÇÃO DE SISTEMAS PRODUTIVOS
17
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
19
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Manufatura.
b) ( ) Linha de produção.
c) ( ) Cadeia de produção.
d) ( ) Sistema produtivo.
e) ( ) Processo industrial.
20
a) ( ) Máquina a vapor.
b) ( ) Uso da eletricidade.
c) ( ) Manufatura aditiva (Impressão 3D).
d) ( ) Robôs.
e) ( ) Controladores lógicos programáveis – CLP.
a) ( ) Produção em massa.
b) ( ) Controlador lógico programável – CLP.
c) ( ) Máquina a vapor.
d) ( ) Robôs.
e) ( ) Impressão 3D.
21
b) ( ) A automação rígida é um sistema com alto investimento em
equipamentos de uso geral, apresenta flexibilidade para absorver
mudanças na produção e é de fácil adaptação para produção em lote.
c) ( ) A automação rígida é um sistema com alto investimento em engenharia
personalizada, de produção contínua para uma variedade de tipos de
produtos, utilizado para taxa média de produção e com flexibilidade
para absorver variações de projetos do produto.
d) ( ) A automação rígida é um sistema com alto investimento inicial em
equipamentos e engenharia personalizada, apresenta produção
contínua para uma variedade de tipos de produtos e é de fácil adaptação
para produção em lote.
e) ( ) A automação rígida é um sistema com alto investimento em
equipamentos de uso geral, apresenta altas taxas de produção, é de
fácil adaptação para produção em lote e é inflexível para absorver
mudanças na produção.
22
10 Uma fábrica de mochilas escolares produz 500 mochilas por dia, em 15
diferentes modelos. A automação dessa fábrica permite a produção de
médios volumes em poucas variações de modelo, utilizando diversas
células de trabalho interligadas. Nesse caso, que tipo de automação está
sendo referido?
a) ( ) Automação rígida.
b) ( ) Automação flexível.
c) ( ) Automação programável.
d) ( ) Automação robusta.
e) ( ) Automação complexa.
23
24
UNIDADE 1 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
A automação está presente em, praticamente, todas as atividades humanas,
seja residencial, comercial ou industrial. A automação industrial surgiu para
facilitar os processos produtivos, executando tarefas repetitivas e melhorando a
produtividade e a confiabilidade. Entretanto, para que a automação seja confiável,
é preciso que o hardware de entrada e saída seja acionado de forma correta, para
que informações do processo sejam transferidas entre sensores, controladores e
atuadores.
25
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
• Controladores
• Interfaces de operador
26
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
• Sensores
27
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
NOTA
28
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
entre dois estados que não se alteram sozinhos, sendo necessária uma ação
externa. Por sua vez, os temporizadores reagem a um sinal ou à alimentação de
energia e mudam um conjunto de contatos com base em um atraso. Podem ser
mecânicos, eletromecânicos ou eletrônicos, nos formatos analógico e digital.
• Atuadores e movimento
30
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
• Motores CA e CC
31
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
32
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
33
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
FONTE: (a) Lamb (2015, p. 151); (b) Lamb (2015, p. 151); (c) Lamb (2015, p. 152)
34
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
linear com pouca fricção”, segundo Lamb (2015, p. 158). Os atuadores lineares
acionados por correia utilizam correia dentada e engrenagens para movimentar
o que está anexado à correia. Algumas desvantagens são as chances de escorregar
e os danos na correia em casos de carga muito pesada.
35
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
De acordo com Silveira (2018b, s.p.), no passado, a “[...] lógica era feita com
relês eletromagnéticos, temporizadores, placas eletrônicas e módulos lógicos”.
Hoje, é comum o uso de CLPs e computadores industriais, devido ao aumento
do volume de dados e de componentes eletrônicos. Os CLPs são computadores
digitais que controlam processos eletromecânicos, comunicando-se com todos
os componentes, reconhecendo as entradas, processando a lógica e atualizando
as saídas. Segundo Lamb (2015, p. 71), eles “[...] são desenvolvidos com várias
entradas e saídas, faixas estendidas de temperatura, imunidade para ruídos
elétricos e resistência a vibrações e impacto”, sendo preparados para condições
extremas, como frio, umidade e poeira, além de possuírem grande memória, o
que aumenta as suas possibilidades de aplicação.
36
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
possuem a vantagem de serem flexíveis, mas são frágeis para serem colocados na
linha de produção, surgindo a necessidade do desenvolvimento de computadores
industriais, que são mais robustos.
37
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
Controlador
Sensores Aturadores
Processo
38
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
• Serial: “sequências digitais de uns e zeros enviadas por um fio simples. Elas
podem alternar entre envio e recebimento de dados ou ter uma linha dedicada
para cada tipo de sinal”, segundo Lamb (2015, p. 19).
• Paralela: múltiplos dígitos podem ser transmitidos de forma paralela,
aumentando a taxa de transferência de dados, mas, também, o custo com
cabeamento.
• Ethernet: é uma estrutura para a tecnologia de redes de computadores, sendo
bem mais veloz do que a serial e a paralela.
• USB: permite a comunicação entre dispositivos periféricos de computadores.
• Wireless: são redes de computadores que não são ligados por cabos, conectando
equipamentos distantes entre si.
39
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
NOTA
40
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
41
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
NOTA
Você convive com sistemas de controle no seu dia a dia e, muitas vezes,
talvez nem perceba. É o caso das escadas rolantes e de sistemas de controle
de temperatura, presentes em ares-condicionados, por exemplo. Outros
equipamentos dependem de sistemas assim: elevadores, geladeiras, chuveiros,
até foguetes e satélites.
42
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
FONTE: O autor
NOTA
43
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
44
TÓPICO 2 — SISTEMAS DE PRODUÇÃO E DE AUTOMAÇÃO
NOTA
45
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
46
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Bloco de distribuição.
b) ( ) Tela sensível ao toque.
c) ( ) Controlador de movimento.
d) ( ) Controlador lógico programável.
e) ( ) Inversor de frequência variável.
a) ( ) Came e relé.
b) ( ) Sensor e relé.
c) ( ) Tela e fusível.
d) ( ) Disjuntor e fusível.
e) ( ) Disjuntor e sensor.
a) ( ) Variável manipulada.
b) ( ) Variável controlada.
c) ( ) Variável alternativa.
d) ( ) Variável definitiva.
e) ( ) Variável subjetiva.
47
5 Em um sistema de controle industrial, é preciso que ocorra comunicação
entre o processo e o controlador. Para isso, são recebidas informações dos
sensores, permitindo que os atuadores realizem as suas funções. Selecione
a alternativa que apresenta um exemplo de sinal de entrada discreta:
a) ( ) Posição de um pistão.
b) ( ) Temperatura de um forno.
c) ( ) Acionamento de um botão.
d) ( ) Velocidade de injeção em um molde.
e) ( ) Pressão em um sistema de ar comprimido.
a) ( ) Controle.
b) ( ) Sistema.
c) ( ) Controlador.
d) ( ) Sistema de controle.
e) ( ) Manufatura assistida por computador.
48
a) ( ) Minorsky.
b) ( ) James Watt.
c) ( ) Hazen.
d) ( ) Nyquist.
e) ( ) George Devol.
a) ( ) Operações simultâneas.
b) ( ) Operações combinadas.
c) ( ) Inspeção on-line.
d) ( ) Integrações de operações.
e) ( ) Manufatura integrada por computador.
49
50
UNIDADE 1
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
No controle industrial, um grande número de variáveis, que compreende
desde a vazão, temperatura e pressão, até o tempo e a distância, pode ser detectado
simultaneamente. Todas podem ser variáveis interdependentes em um único
processo que exige sistemas de microprocessador complexos e desempenham
um controle total. Devido aos rápidos avanços na tecnologia, os instrumentos,
atualmente, em uso, podem se tornar obsoletos em um futuro próximo, visto que
novas técnicas de medição mais eficientes são constantemente concebidas.
• Contexto histórico
Mesmo com a atuação das máquinas, o controle do processo ainda não era
feito de modo automático, pois toda ação da máquina dependia da supervisão
e do comando humanos. Agora, o objetivo era que a máquina tivesse cada
vez mais autonomia no processo de fabricação, isto é, controle automático de
processo. Contudo, era difícil conseguir apenas com elementos mecânicos, o
que impediu os avanços. No século XX, com a eletricidade, vieram os controles
elétricos e eletrônicos, mais versáteis e dinâmicos do que os controles mecânicos,
estabelecendo, de vez, a automação de processos nos dias de hoje.
• Definição de controle
FONTE: O autor
52
TÓPICO 3 — CONCEITOS BÁSICOS DE CONTROLE
3 TIPOS DE CONTROLE
• Controles manual e automático
53
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
NOTA
54
TÓPICO 3 — CONCEITOS BÁSICOS DE CONTROLE
Interruptores de fim
Medidores de fluxo, de curso, sensores
Sensores típicos termopares, sensores de fotoelétricos,
pressão extensômetros,
sensores piezoelétricos
Válvulas, aquecedores, Interruptores, motores,
Atuadores típicos
bombas pistões
Constantes típicas de
tempo Segundos, minutos, horas Menos de um segundo
de processo
FONTE: Adaptado de Groover (2011)
55
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
• Outras definições
56
TÓPICO 3 — CONCEITOS BÁSICOS DE CONTROLE
• No nosso cotidiano
FONTE: <https://sagahcm.sagah.com.br/sagahcm/sagah_ua_dinamica/23964173#pratique>.
Acesso em: 9 abr. 2021.
57
UNIDADE 1 — CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO E DE CONTROLE
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
1. INTRODUÇÃO
58
Um FMS é um sistema de manufatura com alguma flexibilidade
que permite que o sistema reaja a mudanças, previstas ou imprevistas. Essa
flexibilidade pode ser de máquina, que consiste na habilidade de alterar o sistema
para produzir novos produtos e novas combinações de produtos; ou pode ser
de roteamento, que consiste na habilidade de usar múltiplas máquinas para
executar a mesma operação (TONI; TONCHIA, 1998). Um FMS é, usualmente,
composto por máquinas-ferramenta, controlado por computador e apoiado por
dispositivos automatizados de movimentação de materiais. Máquinas-ferramenta
são numericamente controladas e podem processar, simultaneamente, volumes
médios de uma variedade média de peças: a tecnologia foi concebida para atingir
a eficiência no equilíbrio entre volume e variedade de peças (BROWNE et al.,
1984).
59
manufatura em sistemas flexíveis de manufatura (FMS). Fritzen e Saurin (2014)
avaliaram os resultados de implantação de mudanças estratégicas em células
de manufatura na indústria automotiva. Santos e Barbosa (2015) apresentaram
diretrizes estratégicas para processos de automação em manufatura avançada
na indústria automotiva. Mourtzis et al. (2014), Soares et al. (2011) e Hansen et
al. (2014) exploraram a simulação computacional em práticas de manufatura
celular. Costa (2013) explorou a tecnologia RFID na automação de uma célula de
manufatura.
SFM podem ser úteis em operações em rede, nas quais muitos pequenos
fabricantes contemplam um grande comprador, conferindo, à gestão da cadeia
produtiva, uma capacidade de competição baseada na flexibilidade (PEREIRA
et al., 2011). Também podem ser úteis quando se deseja desenvolver sistema de
manufatura sustentável (MURAKAMI et al., 2015).
60
O layout de posição fixa (project-shop) é mais utilizado para produtos de
grande porte, como navios, aviões e edificações, em que o tamanho do produto
faz com que seja impraticável deslocá-lo: é mais viável transportar o recurso de
produção até o produto em fabricação. Peças e processos, como equipamentos de
solda e maquinaria, são levados até o produto (ASKIN;STANDRIDGE, 1993). O
layout de produto (flow-shop) serve a um produto específico, usualmente, em linha
de fluxo: as máquinas são organizadas de modo que o produto flua da primeira
estação para a segunda, da segunda para a terceira, e assim sucessivamente, até o
final da linha. Linhas de montagem e linhas de transferência (linhas Transfer) são
exemplos de layouts de produto e têm, como vantagens, o baixíssimo tempo de
produção e o reduzido estoque em processo. O layout de proceso (job-shop) serve
quando a produção exige lotes pequenos e grande variedade de produtos e de
peças. Máquinas semelhantes são agrupadas por departamentos. Por exemplo,
tornos e fresadoras podem formar um departamento diferente e isolado de
estações de pintura. Layouts de processos são caracterizados por tempos de
produção mais longos e por grande estoque em processo. A dispersão geográfica
dos processos pode dificultar o fluxo de material, mas garante alta eficiência e
aprendizagem por acúmulo de experiência específica em cada processo (FLINN;
JACOBS, 1986).
61
uma máquina-ferramenta com CNC são: base da máquina; dispositivos para
manejo de peças; dispositivos para manejo de ferramentas; acionamentos de peças
e de ferramentas; comandos dos acionamentos; e comandos lógico-programáveis
e sensores (WITTE, 1998). Centros de trabalho baseados em máquinas-ferramenta
CNC são dispositivos automatizados e que são capazes de executar múltiplas
operações de processamento, dada a variedade de ferramentas que podem
utilizar. Um centro de trabalho inclui, ao menos, uma máquina-ferramenta CNC
equipada com magazine de ferramentas, cuja função é permitir, na mesma peça, e
com uma única preparação, executar múltiplas operações sequenciais (fresagem,
furação, brunimento etc.) (DAVIM; CORREA, 2006). O setup é automático e,
praticamente, instantâneo, necessitando de mínima ou nenhuma atenção humana
(SALES, 1989).
62
3.3 MOVIMENTADORES DE MATERIAIS: AGVS E
TRANSPORTADORES
63
3.4 MANIPULADORES DE MATERIAIS: ROBÔS
64
para receberem e guardarem cargas paletizadas ou acondicionadas em outros
tipos de contenedores. Transelevadores são estruturas móveis com capacidade
das movimentações horizontal e vertical de grande velocidade, com o objetivo de
levar ou trazer pallets ou contenedores entre as estruturas de armazenagem e as
linhas de abastecimento de máquinas CNC (GROOVE, 2011).
65
Segue um sistema de manufatura integrada por computador.
66
O CAM é a ferramenta computacional utilizada para gerar programações
para serem transmitidas às máquinas CNC, determinando tipos e trajetória de
ferramenta e otimizando a programação da usinagem. O banco de dados do CAM
permite que grande número de modelos seja armazenado, reduzindo tempos de
setup e aumentando a produtividade (BELOTTI JR., 2010).
67
O artigo pretende ter contribuído com uma revisão de elementos que,
usualmente, comparecem em FMS. Futuras pesquisas nas engenharias mecânica,
elétrica, mecatrônica e de produção podem se valer do quadro proposto para
classificar e distribuir os esforços de pesquisa.
68
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
69
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Controle discreto.
b) ( ) Controle automático.
c) ( ) Controle contínuo.
d) ( ) Controle manual.
e) ( ) Controle direto.
70
a) ( ) Computadores.
b) ( ) Planta.
c) ( ) Sistemas.
d) ( ) Servomecanismos.
e) ( ) Processos.
71
REFERÊNCIAS
ANTUNES, J. et al. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projetos e
gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008.
BLACK, J. T. The design of the factory with a future. New York: McGraw‑Hill,
1991.
72
LAMB, F. Automação industrial na prática. Porto Alegre: AMGH, 2015.
73
74
UNIDADE 2 —
SISTEMAS DE CONTROLE EM
MALHAS ABERTA E FECHADA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
75
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
76
UNIDADE 2 TÓPICO 1 —
SISTEMAS DE CONTROLE
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você aprenderá relevantes teorias e conceitos dos sistemas
de controle, como a teoria dos erros, a exatidão e a precisão. Após uma breve
introdução do sistema regulador automático, você terá uma ideia dos diferentes
modelos de sistemas de controle industriais. Por fim, reconhecerá os fundamentos
básicos para a construção de um projeto de sistemas de controle automático.
NOTA
77
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
78
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
79
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
80
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
81
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
82
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
ATENCAO
84
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
85
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
Exemplos de sinais:
86
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
87
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
NOTA
• Estáticos ou dinâmicos.
• Invariantes ou variantes no tempo.
• Lineares ou não lineares.
• Determinísticos ou estocásticos.
• A estado discreto ou a estado contínuo.
88
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
dentro dos limites das aplicações técnicas, pode ser considerada invariantes no
tempo. Um exemplo clássico de sistemas de parâmetros variáveis são os foguetes
e os mísseis, cuja massa se altera com a queima de combustível.
NOTA
89
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
90
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
91
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
NOTA
92
TÓPICO 1 — SISTEMAS DE CONTROLE
DICAS
93
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
94
AUTOATIVIDADE
95
d) ( ) Sistemas de controle não linear.
e) ( ) Sistemas de controle estacionário.
96
e) ( ) Quando esses efeitos devem aparecer e de que forma eles se manifestam
ao longo do tempo, normalmente, determinados por aplicações sobre
o sistema.
a) ( ) Físico.
b) ( ) Dinâmico.
c) ( ) Invariante no tempo.
d) ( ) Não linear.
e) ( ) Numérico.
a) ( ) Discreto no tempo.
b) ( ) Sistema guiado pelo tempo.
c) ( ) Analógico.
d) ( ) Contínuo no tempo.
e) ( ) Diagrama
97
a) ( ) Maquete.
b) ( ) Gráficos de barras.
c) ( ) Circuitos elétricos utilizados para representar sistemas mecânicos.
d) ( ) Expressões matemáticas em geral.
e) ( ) Lista de requisitos.
98
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você conhecerá os sistemas que operam em malha aberta, as
vantagens e as desvantagens dessa aplicação e, ainda, onde e como, normalmente,
são implementados.
Variável de saída
Sistema (vai para o atuador
Valor de referência
de e modifica a
(fornecido pelo usuário)
controle variável controlada)
99
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
100
TÓPICO 2 — SISTEMAS OPERANDO EM MALHA ABERTA E EM MALHA FECHADA
Desvantagens
101
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
FONTE: O autor
102
TÓPICO 2 — SISTEMAS OPERANDO EM MALHA ABERTA E EM MALHA FECHADA
FONTE: O autor
DICAS
103
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
NOTA
104
TÓPICO 2 — SISTEMAS OPERANDO EM MALHA ABERTA E EM MALHA FECHADA
Elemento de
comparação
Entrada: Controlador, isto é, Aquecedor Saída:
Chave
uma pessoa elétrico
temperatura Sinal de Ativado Energia temperatura
desejada desvio elétrica constante
manualmente
Dispositivo de
medição
Realimentação do sinal relativo à temperatura
105
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
106
TÓPICO 2 — SISTEMAS OPERANDO EM MALHA ABERTA E EM MALHA FECHADA
107
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
108
TÓPICO 2 — SISTEMAS OPERANDO EM MALHA ABERTA E EM MALHA FECHADA
NOTA
109
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
110
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
111
• Um sistema tem realimentação quando mede uma variável na saída e faz a
correção na entrada, com base nessa medição.
112
AUTOATIVIDADE
2 Por que o controle de um motor de corrente contínua que aciona uma carga
fixa é um exemplo de sistema de malha aberta?
Dispositivo de
medição
Realimentação do sinal relativo à temperatura
a) ( ) Controlador e chave.
b) ( ) Dispositivo de medição e chave.
c) ( ) Controlador e entrada: temperatura desejada.
d) ( ) Chave e saída: temperatura constante.
e) ( ) Elemento de comparação e dispositivo de medição.
113
5 Em um sistema de controle com realimentação, a variável de saída é
comparada, continuamente, com a referência, que é a variável de entrada, a
fim de detectar e de corrigir eventuais desvios do comportamento previsto
para o sistema. Com base nessa informação, é CORRETO afirmar que:
114
8 Analise as alternativas a seguir e assinale a CORRETA:
a) ( ) Custo.
b) ( ) Perturbação.
c) ( ) Estabilidade.
d) ( ) Potência.
e) ( ) Distúrbio.
115
116
UNIDADE 2
TÓPICO 3 —
FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
Agora, você conhecerá as funções de transferência e o uso de equações
diferenciais. Também aprenderá as funções de transferência nos sistemas com
malhas de realimentação. Por fim, verá como determinar, usando as transformadas
de Laplace, a resposta de sistemas de primeira e segunda ordens para entradas
simples e o efeito da posição dos polos na resposta dos sistemas.
NOTA
NOTA
118
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Y(s) = G(s)
119
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
1. Nos casos em que uma função do tempo for multiplicada por uma constante, a
transformada de Laplace é multiplicada pela mesma constante, isto é:
2. Caso, em uma equação, haja a soma de, por exemplo, duas grandezas separadas
(funções do tempo), a transformada da equação deve ser a soma das duas
transformadas de Laplace separadamente:
120
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
121
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
122
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
123
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
Portanto:
124
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
Essa equação pode ser expandida pelo método de frações parciais, para
se ter:
Portanto:
125
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
FONTE: O autor
126
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
FIGURA 17 – SISTEMA DE REALIMENTAÇÃO NEGATIVA
FONTE: O autor
Você obtém:
127
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
Assim, para G(s) = 1/(s + 1), existe um polo de s = –1. Para G(s) = 1/(s – 1),
existe um polo de s = +1. S. Um sistema de primeira ordem é estável, então, se o
polo é negativo, e instável se ele for positivo. Para um sistema de segunda ordem
com função de transferência:
128
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
FIGURA 18 – SISTEMAS DE PRIMEIRA ORDEM - (A) POLO NEGATIVO; (B) POLO POSITIVO
129
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
3.3 PLANOS
As posições dos polos de um sistema podem ser representadas
graficamente, pondo, no eixo x, as partes reais, e, no y, as imaginárias. Esse gráfico
é denominado de planos. A posição dos polos no plano indica a estabilidade do
sistema. Segue esse plano e como a posição das raízes influencia na resposta de
um sistema.
FIGURA 20 – O PLANO S
3.4 COMPENSAÇÃO
A saída de um sistema pode ser instável, ora a resposta é muito lenta, ora
há muito overshoot. As respostas às entradas dos sistemas podem ser alteradas,
incluindo-se compensadores. Compensador é um bloco que é agregado ao sistema
para alterar a sua função de transferência geral para obter as características
130
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
131
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
LEITURA COMPLEMENTAR
1 INTRODUÇÃO
132
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
133
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
134
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
135
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
2.1 EXEMPLO DO PROJETO DE UM CN
Na abordagem citada, um CN deve ser projetado para cada malha de
controle, que também utiliza desacopladores nebulosos. O CN multivariável,
proposto por Qin et al. (1998), baseia-se no conceito de controle de modos
deslizantes (sliding-mode control ? SMC) e na semelhança entre este e o conceito de
controle nebuloso. Nesse caso, o conjunto de regras do CN são estabelecidas para
controlar a distância entre os estados do sistema e o hiperplano de deslizamento
(sliding hyperplane). O CN multivariável proposto, assim projetado, foi utilizado
para controlar um processo de forno de siderurgia.
137
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
138
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
estudo prático. Os valores ajustados são: Ke = 4.5, KDe = 0.1, KuPD1 = KuPD2 = 5 e KuI1 =
KuI2 = 0.8, com os mesmos valores para os dois controladores u2 e u1. Esses valores
são multiplicados pelas funções de pertinência, apresentadas na Figura 4.
139
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
140
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
3.1 CLASSES DE CNS
141
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
142
TÓPICO 3 — FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA
143
UNIDADE 2 — SISTEMAS DE CONTROLE EM
144
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
145
• Quando ocorrem manipulações algébricas no domínio s, você pode voltar
o resultado para o domínio do tempo, usando a tabela de transformadas
de modo inverso, isto é, encontrando a função no domínio do tempo
correspondente ao resultado no domínio s. Normalmente, a transformada
tem que ser rearranjada para ser utilizada do modo como está na tabela.
CHAMADA
146
AUTOATIVIDADE
147
4 Com relação às frações parciais, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) 6.
b) ( ) 5.
c) ( ) 3.
d) ( ) 7.
e) ( ) 0.
148
REFERÊNCIAS
BOLTON, W. Mecatrônica: uma abordagem multidisciplinar. 4. ed. Porto Ale-
gre: Bookman, 2010.
MAYA, P.; LEONARDI, F. Controle essencial. 2. ed. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil, 2014.
ROJAS, J. Apostila de robótica. São José dos Campos: ETEP Faculdades, 2009.
149
150
UNIDADE 3 —
AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Existem diversos tipos de sistemas, entretanto, a manipulação ou
processamento de sinais de entrada e a emissão de sinais de saída são características
comuns a todos. Assim, dado um sistema, o primeiro desafio é construir um
diagrama que o represente. Nesse sentido, o diagrama de blocos, um dos objetos
do nosso estudo, é um dos métodos gráficos de representação de sistemas.
2 REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS
Acadêmico, iniciaremos os nossos estudos pela representação de sistemas
por meio de blocos. Veremos definição, exemplos e como podemos representá-
los. Acompanhe!
153
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
um diagrama que o represente, pois cada sistema pode ser representado por
diversos diagramas equivalentes. Isso nos leva ao segundo desafio: considerando
um diagrama, que pode ser complexo ou não, reduzi-lo ao diagrama equivalente
mais simples possível, ou seja, um bloco. Portanto, reduzido esse diagrama, você
tem, diretamente, a respectiva função de transferência.
FONTE: O autor
ATENCAO
Vamos nos referir ao sinal presente em uma entrada como estímulo ou sinal de
entrada, e, ao sinal existente na saída, como resposta ou sinal de saída. Você pode adotar o
termo “entrada” de maneira indistinta, para se referir ao local físico, onde ocorre o estímulo,
e ao sinal em si, e utilizar o termo “saída” para se referir à localização física e à resposta.
155
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
156
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
NOTA
157
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
158
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
FONTE: O autor
159
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
FONTE: O autor
FIGURA 12 – RAMIFICAÇÃO
FONTE: O autor
DICAS
160
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
161
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
FIGURA 17 – DIAGRAMA DE BLOCOS COM RAMO DE AVANÇO REDUZIDO
162
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
FIGURA 19 – CIRCUITO
Solução:
163
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
3 SISTEMAS SUPERVISORES
Acadêmico, dando continuidade aos nossos estudos, aprenderemos
a operação de processo contínuo, produção de lotes e processos de fabricação
discretos. Estudaremos, ainda, as diferenças entre controle contínuo e controle
discreto e, ainda, como funciona o sistema Scada. Acompanhe!
164
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
FONTE: O autor
165
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
Interruptores de fim-de-
Medidores de fluxo,
curso, sensores fotoelétricos,
Sensores típicos termopares, sensores de
extensômetros, sensores
pressão
piezoelétricos.
Válvulas, aquecedores,
Atuadores típicos Interruptores, motores, pistões
bombas
Constantes típicos de
Segundos, minutos, horas Menos de um segundo
tempo de processo
FONTE: O autor
166
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
167
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
168
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
FONTE: O autor
FONTE: O autor
169
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
170
TÓPICO 1 — DIAGRAMAS DE BLOCOS DE PROCESSOS
171
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
172
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Nos diagramas de blocos, cada sinal de entrada pode ser direcionado para
um ou mais blocos, e cada sinal de saída, oriundo de um determinado bloco,
pode ser encaminhado a qualquer outro ou outros blocos.
173
• O software de supervisão está localizado no controle do processo das redes
de comunicação.
174
AUTOATIVIDADE
Dados:
Planta: tanque de água
Entrada: fluxo de água
Saída: nível de água (h(t))
Valor esperado: ho
Sensor: boia
Controlador: alavanca
Atuador: pistão
176
UNIDADE 3
TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
O PID é, essencialmente, uma equação que o controlador usa para avaliar
a variável controlada. Uma das principais vantagens dos controles PID é a sua
aplicabilidade, geralmente, compatível com a maioria dos sistemas de controle.
Eles são, sobretudo, úteis quando o modelo matemático da planta não é conhecido
e, portanto, não podem ser utilizados métodos de projeto analítico.
2 MODOS DE CONTROLE
Uma unidade de controle pode reagir a um sinal de erro e gerar uma saída
para os elementos de correção. Veja, resumidamente, algumas formas de fazer
isso:
177
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
• Modo derivativo (D): produz uma ação de controle que é proporcional à taxa
em que o erro varia. É gerado, pelo controlador, um sinal de correção grande
quando há́ uma variação rápida no sinal de erro, e é produzido um sinal de
erro pequeno quando há uma variação gradual. A taxa de variação do erro é
medida no controle derivativo (ou controle antecipativo). Se um erro grande
estiver para chegar, ele é antecipado, e uma correção é aplicada antes da sua
178
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
• Modo integral (I): é assim denominado porque produz uma ação de controle
proporcional à integral do erro com o tempo. Portanto, um sinal de erro
constante produz um sinal de correção crescente. Se o sinal de erro persistir, a
correção continua aumentando. Segundo Bolton (2010), você pode considerar
que o controlador integral está “olhando para trás”, somando todos os erros
e respondendo às variações que ocorrem. Confira o controle integral e o
controlador integral nas figuras a seguir, respectivamente.
179
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
180
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
Então:
181
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
182
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
NOTA
183
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
184
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
185
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
186
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
187
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
188
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
NOTA
189
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
DICAS
190
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
191
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
sensores de pequenos sinais. Há, ainda, amp ops disponíveis com saídas duais,
que disponibilizam valores positivos e negativos na saída. Você pode encontrar
amp ops nas tecnologias bipolar e MOS.
192
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
193
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
194
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
195
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
197
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
198
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
199
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
201
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
202
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
• impedância de saída elevada, de modo que a corrente de saída não varie com
a carga;
• temperatura reduzida;
• pequena variação do nível de offset;
• nível de ruído reduzido.
203
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
204
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
2.6.5 Termopares
Os termopares apresentam diversas vantagens sobre os outros métodos
de medição de temperatura, veja algumas delas:
Vantagens Desvantagens
Tamanho reduzido
Baixo tempo de resposta Necessidade de uma referência
Confiáveis, apresentam boa precisão
Ampla faixa de temperatura de
funcionamento
Sinais com amplitude reduzida
Capacidade de converter temperatura
diretamente em unidades elétricas
FONTE: O autor
205
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
206
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
NOTA
208
TÓPICO 2 — INSTRUMENTAÇÕES ANALÓGICA E DIGITAL
209
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Uma unidade de controle pode reagir a um sinal de erro e gerar uma saída
para os elementos de correção, sendo algumas formas: modo on/off; modo
proporcional; modo derivativo; modo integral; combinações de modo e
controlador PID.
• O controle, no modo PID, pode ser feito por meio de circuitos eletrônicos
analógicos ou digitais.
• Os sinais digitais são níveis lógicos baixos ou altos. Grande parte dos circuitos
digitais utiliza uma tensão de alimentação de 5 V.
210
• Os sinais de corrente são padronizados em duas faixas: de 4 mA a 20 mA e 10
mA a 50 mA: 0 mA indica uma condição de falha.
211
AUTOATIVIDADE
2 Produz uma ação de controle que é proporcional à taxa em que o erro varia.
É gerado, pelo controlador, um sinal de correção grande quando há uma
variação rápida no sinal de erro, e produzido um sinal de erro pequeno
quando há uma variação gradual. Essa é uma característica de qual modo
de controle?
a) ( ) Modo integral.
b) ( ) Modo proporcional.
c) ( ) Modo derivativo.
d) ( ) Combinação de modos.
212
5 Você trabalha em uma indústria e foi designado para avaliar um instrumento
de medição de pressão que trabalha de 0 a 10 bar e, para esse range, fornece,
na saída, um sinal de 4 a 20 mA. Essa solicitação foi feita pelo seu gestor,
que necessita saber a sensibilidade do instrumento para realizar a troca
dele por outro com as mesmas características. Dadas essas informações,
determine a sensibilidade do instrumento.
INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO
213
214
UNIDADE 3
TÓPICO 3 —
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO
Dá-se o nome de automação ao uso de comandos lógicos programáveis
e de equipamentos mecanizados em substituição das atividades manuais, que
envolvem as tomadas de decisão e comandos-resposta de seres humanos.
2 AUTOMAÇÃO
Dá-se o nome de automação ao uso de comandos lógicos programáveis
e de equipamentos mecanizados na substituição das atividades manuais que
envolvem tomadas de decisão e comandos-resposta de seres humanos.
215
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
NOTA
Algumas vantagens
216
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Algumas desvantagens
217
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
218
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
2.1.2 Entrada/saída
As unidades de entrada e de saída fornecem a interface entre o sistema e
o exterior, ou seja, por onde o processador recebe informações dos dispositivos
externos e envia informações. As interfaces de entrada/saída promovem isolação
e funções de condicionamento de sinal, de modo que os sensores e os atuadores
possam ser conectados diretamente, sem a necessidade de outros circuitos.
219
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
220
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
O tipo rack pode ser usado por todos os tamanhos de CLPs. Possui
diversas unidades funcionais em módulos individuais que podem ser conectados
em soquetes na base do rack. A combinação de módulos é feita conforme a
necessidade do usuário e inserida no rack. Desse modo, basta acrescentar módulos
para ampliar o número de conexões de entrada/saída.
222
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
223
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
224
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Os robôs do tipo SCARA são mais baratos em relação ao custo dos robôs
do mesmo tamanho. Além de serem totalmente articulados, são, também, muito
mais rápidos e compactos do que os de sistemas pórticos cartesianos, pois a
montagem do pedestal tem uma pegada menor do que a montagem de vários
pontos de um pórtico.
225
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
FIGURA 71 – ROBÔ DE TRÊS EIXOS USADO PARA SISTEMAS PEGUE E POSICIONE (CORTESIA
DA ADEPT)
NOTA
226
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
227
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
228
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Fábio H. de Godoi
Marcos V. Bido Gomes
Luis S. Neto
Vitor M. Serafim
Alexandre B. Campo
Celso Filipini
Introdução
229
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
O túnel de vento
TÚNEL DE VENTO
FONTE: Os autores
230
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
PAINEL FRONTAL
FONTE: Os autores
231
UNIDADE 3 — AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
FONTE: Os autores
232
TÓPICO 3 — AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
FONTE: Os autores
Comentários e conclusões
233
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
234
• Os robôs são acionados por servomotores de engrenagem sincronizada,
movendo-se diretamente sobre eixos.
CHAMADA
235
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Inspeções e verificações.
b) ( ) Custos iniciais.
c) ( ) Catalisador para a economia.
d) ( ) Substituição do trabalho pesado e tarefas em ambientes perigosos.
236
5 Cite quatro componentes que fazem parte da estrutura de um CLP.
237
REFERÊNCIAS
BOLTON, W. Mecatrônica: uma abordagem multidisciplinar. 4. ed. Porto Ale-
gre: Bookman, 2010.
MAYA, P.; LEONARDI, F. Controle essencial. 2. ed. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil, 2014.
238