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Nesse período desenvolveu mais de 300 crianças e jovens, seja em seus projetos
ministrados em tradicionais escolas do Rio de Janeiro ou em programas de coaching
individual.
Nos últimos anos tem direcionado seu trabalho para ensinar técnicas de estudos
baseadas em neuroeducação para jovens e crianças, bem como ministrar treinamentos
para pais e mães com o intuito de auxiliar a família a fazer com jovens e crianças
desenvolvam autonomia e autorresponsabilidade nos estudos.
O que tem motivado a realizar esse tipo de trabalho é a sua própria história de vida.
Passar de ano não era uma tarefa para ele, mesmo sem nunca fazer o trabalho de casa
e tendo estudando em um dos mais rigorosos colégios do Rio de Janeiro: O Colégio
Pentágono.
Esses feitos não são usados pelo Rodrigo para se vangloriar, mas sim pra evidenciar
que aparentes sucessos escondem processos ruins. Uma hora a conta ia chegar.
Quem não vai além na faculdade, não dá o seu máximo, não consegue bons estágios e
inicia sua vida profissional atrás dos outros. E não há como recuperar mais.
Hoje, Rodrigo atua nessa área para evitar que jovens e crianças passem pelo que ele
passou e percam importantes anos de suas vidas tentando se posicionar bem no
mercado de trabalho.
INTRODUÇÃO
Todo responsável quer que seu filho estude bastante e tenha sucesso na vida.
Pais e mães sabem que o sucesso vem com conhecimento (para isso é necessário
muito estudo) e, por isso, matriculam seus filhos na melhor escola possível.
Muitos pais acham que sua responsabilidade termina neste ponto. E só.
Quando seu filho era uma criança de 4 anos de idade, a primeira pergunta que você
fazia quando ele chegava da escola era: “O que você aprendeu hoje?”.
A maneira como você perguntava isso (toda sorridente, lembrando que 80% da
comunicação é não verbal) mostra como aprender é legal.
Todos gostamos de aprender algo, 500 anos antes de Cristo, Sócrates já dizia: “Todo
homem, por natureza, quer saber”.
E aí, seu filho cresce um pouco, agora ele é um pré-adolescente, e a primeira pergunta
que você faz quando chega em casa é “Você já estudou?”. E a sua fisionomia mostra
como estudar é algo ruim.
Sócrates também evidenciava isso pra gente com o seguinte pensamento “A educação
tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces”, ou seja, estudar é ruim mas traz
resultado.
Pergunte ao seu filho o que ele APRENDEU hoje, se interesse realmente pelo que ele
aprendeu ao invés de se tornar uma fiscal de dever de casa.
Aqui vai um trabalho de casa para você. Pergunte a ele o que ele aprendeu hoje. Neste
primeiro momento não precisa ser algo relacionado à escola.
Na razão anterior, vimos que a maneira como lidamos com interagimos com os jovens
em relação aos estudos transmite uma sensação que estudar é algo ruim.
As dicas foram mudar a forma como você lida com os estudos e pensar junto com seu
filho formas lúdicas e divertidas de estudar. Lembre que isso é um processo, não é um
passe de mágica. É preciso constância e persistência.
Agora vamos tratar de uma outra razão que faz com que o jovem odeie estudar: as
terríveis Notas Baixas
Vamos ser francos e sinceros, todo mundo ama tirar nota alta nas provas. Toda criança
gosta e todo pai e toda mãe amam ver uma nota alta do seu filho.
O problema em si não é a nota baixa, e sim como você reage a ela. Seu filho não é uma
nota. Não o elogie ou critique pela nota. Evite gerar ansiedade ou angustia em torno
de uma nota.
Seu filho deve ser elogiado pelo ESFORÇO dele. Não só elogiado, deve ser incentivado
a se esforçar mais.
Se um aluno tira 0,5 em matemática, estuda muito e na prova seguinte tira 3,0, esse
esforço merece ser reconhecido. O esforço dele gerou uma melhora de 600%.
DICA: use a técnica sanduíche para dar feedback: elogio + crítica + reforço positivo.
Importante: todo feedback/ crítica deve ser feito apontando determinado
COMPORTAMENTO e não sobre a pessoa.
Exemplo de feedback ruim: “Sério que paguei explicador para você tirar 3 na prova?
Não é possível, você não estudou! Tá achando que dinheiro nasce em árvore? Quando
eu tinha a sua idade eu não tirava essas notas não. Se tirasse uma nota dessas meu pai
me batia”
Exemplo de feedback bom: “Oba! Tivemos uma melhora! Muito bem! Me dá um
abraço aqui! O resultado ainda não tá legal, mas eu tenho certeza que se você
continuar se esforçando suas notas vão melhorar”
E quando ele tirar uma nota acima da média, comemore! Comemore de verdade! Isso
tem um efeito neurológico e emocional muito forte.
RAZÃO 3: AMBIENTE INAPROPRIADO
A terceira razão para seu filho odiar estudar parece óbvia, mas passa despercebida
muitas vezes: Falta de ambiente adequado.
Qualquer pessoa que já viu programas de reformas de casas nos canais GNT ou
Discovery Home &Health como “Lar Doce Lar”, “Irmão à Obra”, “Mais cor por favor” e
“Decora” sabem o impacto que o ambiente causa na gente.
Se o humor de nós, que somos adultos, melhora com uma reforma, uma mudança na
decoração etc imagina o impacto que um ambiente de estudo adequado não causa
num jovem.
Não estou dizendo que você precisa contratar um arquiteto, o que estou dizendo que
local de estudos deve ser pensado para essa finalidade: estudar. Mobília, disposição
dos móveis, iluminação, organização... tudo isso ajuda.
Estudar na sala da cozinha com o irmão mais novo chorando pode ser muito
desestimulante para quem já não gosta de estudar.
Envolva seu filho neste mini-projeto de arrumar o local de estudos! Tenho certeza que
ele ganhará uma motivação extra.
As crianças que não sabem a importância de estudar em suas vidas geralmente odeiam
estudar. Você deve ensinar seu filho porque o estudo é importante na vida.
Se você falar que ele precisa estudar para tirar boas notas na prova, corre o risco dele
não se interessar pelos estudos se ele tirar boas notas sem estudar – me pergunta
como eu sei disso rsrsrs
Se você falar que se ele estudar, ele pode passar direto (sem provas finais e
recuperação) e ter um mês a mais de férias. Só que ele pode pensar “melhor não
estudar nunca e ter o ‘ano inteiro de férias’”. Me pergunta de novo como eu sei disso
rsrsr
Não importa o que seu filho que queira ser quando crescer, ele precisará dessas
habilidades.
E como você pode explicar isso de forma que ele compreenda a importância de
estudar? A melhor forma de você transmitir isso para o seu filho é contando histórias.
Como você pode contar a sua história? Simples, basta usar os 12 passos da Jornada do
Herói.
Não conhece a Jornada do Herói? É um roteiro de como contar histórias que gerem
conexão com o público. Quem quiser saber mais só me enviar uma mensagem que eu
envio um e-book meu explicando os 12 passos e como você pode usá-los para contar
suas experiências pessoais ao seu filho.
Resumo dessa parte: dê um bom motivo para seu filho estudar e faça isso contando
histórias.
RAZÃO 5: FALTA DE REFORÇO POSITIVO E COMEMORAÇÃO!
Geralmente os pais perturbam os filhos para que façam os deveres de casa e estudem
para as provas.
Como manter alguém motivado assim diariamente? Lógico que os jovens vão
perdendo o interesse.
E assim o cérebro do seu filho entende que vale a pena se dedicar aos estudos.
Todo progresso merece ser elogiado, todo resultado alcançado merece ser
comemorado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este material não tem o intuito de ser uma receita de bolo ou um guia definitivo.
Mesmo combatendo essas cinco razões, pode ser que seu filho não se motive a
estudar.
Se isso acontecer, me mande uma mensagem nas redes sociais ou pelo whatsapp que
terei o maior prazer em te orientar.
Das 5 razões listadas, quais aquelas que mais te chamaram a atenção? Já sabe como
resolver?