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A literatura clássica é um termo que se refere a um conjunto de obras literárias que são consideradas como
fundamentais e de grande importância dentro de uma determinada cultura ou período histórico. Essas obras
são consideradas clássicas por sua relevância artística, temática e estilística, e muitas vezes são estudadas e
apreciadas ao longo dos séculos. Neste glossário, iremos explorar o conceito de literatura clássica em
detalhes, analisando suas características, principais autores e obras, bem como sua influência na sociedade e
no desenvolvimento da literatura como um todo.
A literatura clássica apresenta uma série de características distintas que a diferenciam de outros tipos de
literatura. Uma das principais características é a sua atemporalidade, ou seja, a capacidade de permanecer
relevante e significativa ao longo do tempo. As obras clássicas são capazes de abordar temas universais e
explorar a condição humana de uma forma profunda e duradoura.
Além disso, a literatura clássica é marcada por uma linguagem cuidadosamente elaborada e um estilo
literário refinado. Os autores clássicos são conhecidos por sua habilidade em utilizar recursos literários,
como metáforas, aliterações e ritmo, para criar uma experiência estética única para o leitor.
A literatura clássica engloba uma ampla variedade de autores e obras, abrangendo diferentes períodos
históricos e culturas. Entre os principais autores clássicos, destacam-se nomes como William Shakespeare,
Miguel de Cervantes, Homero, Dante Alighieri, Jane Austen, entre outros.
As obras clássicas também são diversas e abrangem diferentes gêneros literários, como poesia, romance,
teatro e ensaios. Alguns exemplos de obras clássicas incluem “Romeu e Julieta” de Shakespeare, “Dom
Quixote” de Cervantes, “A Odisseia” de Homero, “A Divina Comédia” de Dante e “Orgulho e Preconceito”
de Austen.
A literatura clássica exerceu e continua exercendo uma grande influência na sociedade. Essas obras são
consideradas como pilares da cultura e do conhecimento humano, e muitas vezes são referenciadas e
reinterpretadas em diferentes contextos.
Além disso, a literatura clássica tem o poder de nos transportar para diferentes épocas e realidades,
permitindo-nos compreender melhor a história e a diversidade cultural. Ela também nos ajuda a refletir sobre
questões universais, como o amor, a morte, a justiça e a condição humana.
A literatura clássica teve um papel fundamental no desenvolvimento da literatura como a conhecemos hoje.
Muitos dos conceitos e técnicas literárias utilizados atualmente foram estabelecidos pelos autores clássicos.
Além disso, a literatura clássica serviu como uma fonte de inspiração para muitos escritores e artistas ao
longo dos séculos. Suas obras influenciaram a forma como a narrativa é estruturada, como os personagens
são desenvolvidos e como os temas são abordados.
A literatura clássica é de extrema importância, pois nos permite compreender e apreciar a riqueza da
expressão literária ao longo da história. Ela nos conecta com as experiências e ideias de gerações passadas,
ampliando nossa visão de mundo e enriquecendo nossa bagagem cultural.
Além disso, a literatura clássica nos ajuda a desenvolver habilidades de leitura crítica e interpretação, bem
como a aprimorar nossa capacidade de expressão escrita. Ela nos desafia a refletir sobre questões complexas
e a explorar diferentes perspectivas.
Conclusão
Em resumo, a literatura clássica é um tesouro cultural que merece ser valorizado e estudado. Suas obras
atemporais nos proporcionam uma visão profunda da condição humana e nos permitem apreciar a beleza da
linguagem e da expressão literária. Ao explorar a literatura clássica, mergulhamos em um universo rico em
conhecimento, emoção e reflexão.
Anne de Green Gables, Pollyanna, Clara dos Anjos, Peter Pan: ao mergulhar nas páginas de histórias como
essas, é fácil entender por que elas perduram no tempo e vêm fascinando gerações de leitores até hoje.
Contudo, ainda que seja fácil identificar um clássico quando se lê um, é uma tarefa difícil defini-lo de
maneira mais abrangente.
O termo “clássico” carrega uma multiplicidade de sentidos. Por vezes, é associado à “alta literatura”,
usado para se referir ao cânone literário, às obras-primas que se destacam por sua excelência. Em outros
contextos, pode significar algo tradicional, habitual, um modelo para um determinado grupo ou
comunidade: Frankenstein, por exemplo, é um clássico do terror e da ficção científica.
Sendo assim, o que faz com que um livro seja considerado um clássico?
É a esta difícil questão que vamos nos dedicar neste texto, e, para isso, começaremos voltando alguns
séculos no tempo…
De volta ao começo
Ao pé da letra, a palavra “clássico” na literatura remete ao movimento literário que se desenvolveu no
Renascimento, durante o século XVI: o Classicismo. Opondo-se ao teocentrismo que imperava na Europa
até então, os artistas renascentistas buscaram inspiração nos gregos da Antiguidade Clássica (daí o
nome do movimento), tendo o Humanismo como base filosófica e valorizando, entre outras coisas, a
racionalidade que pudesse levar a uma representação universal da realidade e a atenção aos aspectos
formais do texto.
Essa definição, ainda que historicamente correta, não é o bastante para dar conta dos muitos sentidos
da palavra nos dias de hoje, mesmo no campo da literatura. Afinal, Machado de Assis, por exemplo, viveu
entre 1839 e 1908, séculos depois do Renascimento, na virada do Romantismo para o Realismo. Ainda
assim, quem se atreveria a dizer que suas obras não são clássicos da Literatura Brasilera?
Palavra de especialista
Restringir os clássicos à classificação da escola literária a que pertencem pode oferecer um critério claro
a ser seguido, mas deixa de fora muito do que sua leitura nos proporciona. Sonia Junqueira, autora
consagrada e editora da coleção Clássicos Autêntica, nos oferece uma definição que concilia os aspectos
formais que definem o Classicismo com essa característica intangível que dá aos Clássicos um lugar
especial na literatura:
A literatura é a arte de contar histórias. Histórias que emocionem, que dêem prazer, que ensinem as
pessoas a se conhecer e a conhecer o outro, a viver, a voar. ‘‘… até os livros sérios, até os livros dos adultos,
até os livros difíceis não passam de veleiros disfarçados, e possuem o mesmo encantamento do barco
movido a pó dourado [de Peter Pan]” (Roberto Cotroneo, escritor e editor italiano).
Pra mim, os clássicos são, por excelência, “veleiros disfarçados” que me levam para outras épocas, outros
mundos, outros universos, outros contextos, que me mostram a beleza que existe no passado, que não me
deixam esquecer os valores humanistas essenciais em vias de desaparecimento no nosso louco mundo e
que sempre, a cada vez que os (re)leio, têm algo a me dizer, a me ensinar, a me fazer sentir.
Um clássico, pra mim, é sempre um livro que me estende a mão e me puxa para uma experiência
indescritível, porque única.
Assim, um clássico, qualquer que seja sua época, carrega consigo uma magia que lhe é particular; reflete
os valores de seu tempo e, simultaneamente, ultrapassa a época em que foi escrito, tornando-se sempre
atual em sua universalidade.
Mais do que pertencer a uma escola literária ou a outra, um clássico é definido pelos valores que é capaz
de transmitir e por sua capacidade, inesgotável e sempre atual, de nos transformar – e a si mesmo – a
cada leitura.
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Significado de Cânone
O que é Cânone:
Cânone é um termo que deriva do grego “kanón”, utilizado para designar uma vara que servia de referência
como unidade de medida. Na Língua Portuguesa o termo adquiriu o significado geral
de regra, preceito ou norma. Em determinados contextos, a palavra cânone pode ter significados mais
específicos.
Na literatura, é um conjunto de livros considerados como referência num determinado período, estilo ou
cultura. "Macunaíma", de Mário de Andrade, ou "Grande Sertão: Veredas", de Guimarães Rosa, podem ser
consideradas obras cânones da literatura brasileira.
No contexto da religião, cânone conjunto de livros considerados de inspiração divina. Na religião católica é
também o nome dado a uma das partes em que se divide a liturgia ou às regras estabelecidas num concílio.
Cânone musical
Na música, cânone é uma composição a duas ou mais vozes entoando uma mesma melodia, que se
caracteriza por essas vozes serem entoadas desfasadas no tempo. O cânone de Pachelbel é uma das
composições famosas nesse estilo. Chico Buarque compôs a canção "Sem Fantasia" no estilo cânone.
É a forma mais rigorosa do estilo imitativo. As vozes, de número ilimitado, entram sucessivamente a
distâncias exatas, e são iguais na sua extensão, complementando-se, todavia, harmonicamente, razão pela
qual também em polifonia é preciso ter um conta o conceito de harmonia, embora tomado em sentido
diferente.
É importante acrescentar que a distância dos intervalos pode ser diversa (cânone ao uníssono, à oitava, à
segunda, etc).
Originalmente o cânone é uma das formas mais antigas da arte do contraponto, pois tem a sua raiz nos cantos
coreografados (rondellus, rota) usados na música folclórica e remonta ao século XIII, o que pode ser
comprovado pelo célebre cânone inglês Summer is icumen In.
O cultivo do cânone alcançou o seu apogeu nos séculos XV-XVI na Holanda. J.S. Bach se imortalizou
nas Variações Goldberg, publicadas em 1741.
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CANONE LITERÁRIO
A peça explora temas como a seca, a migração e a luta pela sobrevivência no sertão
nordestino. Sua linguagem direta e sua representação das dificuldades enfrentadas pelos
nordestinos tornaram esta obra uma parte significativa do cânone literário brasileiro. Além
disso, a obra tem a poética de João Cabral de Melo Neto como característica singular.