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Alternativas sustentáveis de coleta e reciclagem das bitucas de

cigarro
Jean Renato Elguy Villamil Fernandes1; Christiane Guilherme2
1- Acadêmico do curso de Ciências Biológicas Bacharelado da Universidade Feevale
2- Docente da Universidade Feevale

Resumo

A bituca sendo um lixo, aparentemente insignificante, polui o solo, águas,


entope vias fluviais e também é visto como o principal causador de incêndios
nas margens das estradas em épocas de seca, além de ser classificado como
micro lixo tóxico. Há estudos que buscam minimizar os efeitos do uso de restos
de cigarro. O intuito do presente trabalho é estudar e investigar os métodos já
existentes de coleta e reutilização da bituca do cigarro, compreender a
gravidade da contaminação desse resíduo e informações a respeito de seus
componentes. Assim podemos concluir que as bitucas de cigarro também
podem ser coletadas adequadamente e recicladas de várias maneiras.
Atualmente podem ser transformadas em papel, adubo, tijolo e vestuário.

Palavras-chave
Bitucas de cigarro, coleta de bitucas, reciclagem, logística reversa.

Introdução

Há estudos que buscam minimizar os efeitos do uso de produtos


poluentes, especialmente aqueles que sejam de difícil reaproveitamento ou
decomposição como é o caso dos restos de cigarro. O tabaco tem uma
considerável importância econômica para centenas de países, constituindo a
principal atividade agrícola não alimentícia além de representar a fonte de
renda de milhares de trabalhadores ao redor do mundo (ALVES, 2016).
O Instituto Nacional de Câncer declara que o consumo do cigarro caiu
pela metade nos últimos 20 anos graças às políticas anti-fumo como aumento
da taxação de impostos sobre o produto, a proibição de fumar em locais
fechados e as imagens apelativas nos maços. Muitos apoiam e querem mais
ações do Estado contra o tabagismo, tendo quem defenda, inclusive fumantes,
a proibição da comercialização deste produto.
“Segundo estudos realizados no Brasil, tendo como referência o ano de 2011,
os gastos públicos e privados com o tabagismo e as doenças-relacionadas,
chegaram ao montante de aproximadamente R$ 21 bilhões.” (SILVANO, 2012,
p. 15).
Além de o tabagismo ser nocivo à saúde, Silvano, 2012, aponta que ao
longo da cadeia produtiva do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e
toda a sociedade, quando do uso de agrotóxicos; do adoecimento dos
fumicultores; dos desmatamentos; incêndios; resíduos urbanos e marinhos;
entre outros.
A bituca sendo um lixo, aparentemente insignificante, polui o solo,
águas, entope vias fluviais e também é vista como a principal causadora de
incêndios nas margens das estradas em épocas de seca, além de ser
classificada como micro lixo tóxico (BECKER, BARCELLOS, DA VEIGA, 2013).
Embora o descarte de um único cigarro cause um impacto mínimo a
média de consumo por fumante é de 7,7 cigarros por dia. Isso equivale a 7,5
bilhões de bitucas descartadas todos os dias em todo o planeta (GOULART,
2014; MARCHI, MACHADO, TREVISAN, 2014). Além do mais, as pontas de
cigarro são a forma mais comum de lixo no mundo e 5,6 trilhões cigarros são
fumados todos os anos em todo o mundo (SLAUGHTER et al., 2011).
No relatório de 2017 divulgado pela ONG Ocean Conservancy que reúne
voluntários de vários países todos os anos, inclusive no Brasil, para o
International Coastal Clean-Up Day (Dia Internacional para Limpeza das
Costas Marítimas), a bituca de cigarro foi o resíduo mais coletado totalizando
1,863,838 itens, desbancando as garrafas de plástico em segundo lugar.
Gasta-se muito combatendo o tabagismo e com tratamento de doenças
acarretadas pelo seu uso e praticamente nada em relação aos impactos
ambientais gerados pelo descarte inadequado dos restos de cigarro. Todas
essas campanhas têm conseguido bons resultados; hoje em dia há
conscientização de que fumar é um problema, mesmo assim o consumo
persiste, com novos produtos no mercado que oferecem aditivos que agradam
principalmente os jovens, e se levar em conta ainda o contrabando de cigarros,
que ocupa em torno de 48% do consumo interno no Brasil segundo estimativa
da Souza Cruz, fica difícil de mensurar o real tamanho da população tabagista
no país.

Objetivo

O intuito do presente trabalho é estudar e investigar os métodos já


existentes de coleta e reutilização da bituca do cigarro, compreender a
gravidade da contaminação desse resíduo e informações a respeito de seus
componentes.

Metodologia

Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura especializada,


realizada entre fevereiro de 2016 a novembro de 2017 no qual realizou-se uma
consulta a livros e artigos científicos selecionados através de busca no banco
de dados do Scielo, Periódicos Capes e da Bireme, a partir das fontes Medline
e Lilacs, dando prioridade para fontes mais recentes a partir de 2010.
As palavras-chave utilizadas na busca foram bituca, cigarro, reciclagem
e coleta dos mesmos, usando terminologia comum em português, inglês e
espanhol.
Os critérios de inclusão para os estudos encontrados foram a
abordagem de educação ambiental frente ao consumo e descarte do cigarro
utilizado e atualização das informações sobre as maneiras de poder melhor
aproveitar o lixo produzido por esse dejeto. Foram excluídos estudos que
abordavam mais os dados a saúde ao invés de dados ambientais. Logo em
seguida, buscou-se estudar, compreender e atualizar as principais formas de
coleta e reciclagem de bitucas de cigarro.
Também se fez uso de formulário de questionário da ferramenta Google
Forms. O questionário realizado com estudantes da Universidade Feevale ficou
em aberto por seis dias (30/11 a 05/12/2016). Para se averiguar a
conscientização sobre a possibilidade da reciclagem de bitucas.

Resultados e Discussão

As substâncias tóxicas presentes no cigarro são nocivas para a saúde


do fumante, de quem não fuma e até mesmo ao meio ambiente. A partir do
momento que o cigarro é aceso já ocorre a produção de partículas de poluição
através da fumaça. O cigarro está repleto de substâncias tóxicas que podem
diversificar dependendo do tipo de fumo, da quantia de agrotóxicos utilizados,
do clima, tipo de colheita, etc. Nos últimos anos tem se discutido sobre os
efeitos do THS (fumo de terceira mão) que são os resíduos do tabaco que
ficam nas superfícies interiores onde há fumantes e eles podem perdurar
semanas ou até meses (HANG et al., 2017).
Estudos revelam que mais da metade dos fumantes costuma descartar o
cigarro nas ruas quando termina de fumar; resíduos que não se limitam a poluir
visualmente apenas, pois quando a chuva os arrasta até cursos fluviais podem
desencadear uma série de impactos. (LOZANO-RIVAS, 2015; PINZÓN,
MOYANO, CHAPARRO, 2017). Destacamos a contaminação da água, que
pode ocorrer caso a nicotina e as substâncias presentes no alcatrão atinjam
lençóis freáticos, rios e lagos.
Um estudo de uma equipe de cientistas da universidade de San Diego,
expôs durante quatro dias peixes de água marinha e doce à filtros de cigarro
não fumados, fumados e fumados com resto de tabaco. Os três tipos de
resíduos demonstraram ser altamente tóxicos para ambos representantes. Em
todos os casos a exposição à contaminação química, de uma ponta de cigarro
embebida em um litro de água, foi letal aos peixes (SLAUGHTER et al., 2011).
Estudos em Taiwan com embriões do peixe Medaka (Oryzias latipes)
expostos a altas concentrações de lixiviados do tabaco evidenciaram baixa
frequência cardíaca, desenvolvimento comprometido e aumento da mortalidade
(LEE & LEE 2015). Outra pesquisa realizada acerca do impacto do filtro no
ambiente apontou 100% de taxa de mortalidade entre as espécies de caracóis
na Austrália sujeitas à concentração de lixiviação de cinco bitucas de cigarro
por filtro ensopado por 2 horas, após oito dias. Concentrações menores
levaram à diferenças específicas nas espécies em relação a mortalidade
(BOOTH et al., 2015; WALLBANK, MACKENZIE, BEGGS, 2016). Filtros de
cigarros já foram encontrados no estômago de peixes, aves e baleias que os
confundiram com comida (MISU et al., 2010). Outro experimento constatou que
duas bitucas de cigarro lançadas no meio ambiente poluem tanto quanto 1 litro
de esgoto doméstico (MARCHI, MACHADO, TREVISAN, 2014).
O advento do filtro de cigarro (fabricado de acetato de celulose, papel,
carvão, ou uma combinação destes) trouxe mais segurança de fato ao usuário
já que ele remove os constituintes da fase particulada da fumaça, como o
Alcatrão e a Nicotina, e absorve os demais. ADAM et al, 2010; ALVES, 2016).
Ambientalmente, um dos componentes que causam maior contaminação são
os filtros fabricados com acetato de celulose, pois este tarda mais de cem anos
para se degradar de forma natural e libera os químicos mais nocivos quando
entra em contato com a água. (LOZANO-RIVAS, 2015; PINZÓN, MOYANO,
CHAPARRO, 2017).
No Brasil, após a criação da Política Nacional de Resíduos, todos os
resíduos devem ter destinação ambientalmente adequada. Apesar das bitucas
de cigarro não serem mencionadas nessa Lei, elas podem, devido às suas
características, ser classificadas como resíduos perigosos.
Existem iniciativas para disponibilizar coletores de restos de cigarro
como acontece em grandes cidades mundo afora visando a limpeza dos
espaços públicos (quem descumpre está sujeito à multa): algumas capitais
como Paris aplicam multas aos fumantes que descartarem o cigarro na rua.
Urinar em público e não recolher a sujeira do cachorro também resulta em
infração na capital francesa. A prefeitura criou uma brigada especial para vigiar
e punir os infratores além de instalar 30 mil coletores específicos para os restos
de cigarro alertando para os danos ambientais significativos. São políticas que
visam a limpeza das vias públicas não se atendo necessariamente à questão
ambiental. (INTERNATIONALE, 2017)
Em 2014 a cidade de Vancouver no Canadá lançou um programa piloto
de reciclagem de bitucas, pioneiro no mundo. A medida visa atingir o objetivo
de tornar a cidade Mais Verde em 2020; a companhia de reciclagem
TerraCycle é responsável pela instalação dos recipientes, coleta e
processamento de resíduos. O acetato de celulose é extraído dos filtros para
ser utilizado na produção de pallets de transporte enquanto o tabaco é
decomposto.
Em Santa Maria foi criado um coletor denonimado “Papa-bituca”, ideia
desenvolvida pelo Grupo Incorpore, composto basicamente por professores e
alunos do Departamento de Química da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM), atividade restrita até o momento nos espaços da Universidade, mas
há pretensões de difundi-la pela cidade (JUNG; TOCCHETTO; GONÇALVES,
2014).
Existem projetos no Brasil e no mundo que trabalham com coleta e
reciclagem dos resíduos pós-consumo do cigarro, mas para que o resultado
seja considerável, se faz necessário um trabalho educativo junto ao público-
alvo voltado aos danos ambientais que o descarte indevido desses elementos
acarretam.
De acordo com Trigueiro (2005), o tempo de decomposição da bituca de
cigarro pode chegar até quinze anos em ambiente seco. Há registros inclusive
de incêndios em consequência de cigarros que são jogados fora ainda acesos,
principalmente em beira de estradas. (TEIXEIRA, 2016).
A fim de promover a destinação ambientalmente adequada das bitucas
de cigarro, os grupos de pesquisa do Instituto de Química e Instituto de Artes
da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma tecnologia para reciclá-
las para a produção de polpa de celulose para a confecção de papel, o que
gerou uma patente que foi concedida no ano de 2014. No entanto, tal processo
de reciclagem das bitucas de cigarro gera um efluente que necessita de
tratamento. Para Teixeira, 2016, a caracterização deste efluente é
imprescindível para a sua gestão.
Outras possibilidades além da produção de papel são a reutilização dos
resíduos de cigarro para hidrossemeadura, que é um processo que reveste
encostas sem vegetação, e aproveitamento para adubo, como demonstra a
atividade da empresa Poiato Recicla. (FLEMING et al; 2013).
No ano de 2010 foi inaugurada a Poiato Recicla, a primeira usina de
reciclagem de resíduos de cigarro no Brasil. A empresa atende três cidades no
Estado de São Paulo (Votorantim, Boituva e Campinas) e dezenas de outras
empresas. A Poiato (2012) adquiriu os direitos de um método patenteado pela
Universidade de Brasília, em 2014, que transforma os resíduos do cigarro em
celulose.
Uma designer chilena, Alexandra Guerrero, conseguiu elaborar peças de
vestuário como vestido, chapéu e poncho utilizando mais de 5 mil bitucas
coletadas nas ruas. (DIENGA et al, 2013).
Abbas Mohajerani, engenheiro na RMIT University em Melbourne,
propôs a reutilização desses resíduos em tijolos para construção. O produto
tem preço mais acessível e reduz o consumo de energia. Os restos do cigarro
são mesclados em tijolos de argila. São mais leves e apresentam melhores
propriedades isolantes. (KADIR & MOHAJERANI; 2011).
Um trabalho na Universidad Distrital Francisco José de Caldas, de
Bogotá propõe o uso integral das bitucas de cigarro. Do material coletado
através das bituqueiras disponibilizadas pelo campus e arredores, os
elementos dos resíduos do cigarro foram separados e cada um teve uma
destinação: o papel que envolve o cigarro serviu de matéria-prima para a
produção de cartões de apresentação, o filtro foi aproveitado como recheio de
espuma e o tabaco serviu para adubo. Também se produziu repelentes
domésticos com a nicotina como ingrediente ativo (PINZÓN, MOYANO,
CHAPARRO, 2017).
Assim, pode-se constatar que, como quase todo o lixo, as bitucas de
cigarro também podem ser recicladas. Sabe-se hoje que ao processar os
filtros, eles podem ser transformados em papel, adubo orgânico, dentre outros.

Considerações finais

Apesar de nos últimos anos o consumo ter caído significativamente


devido às ações governamentais e à Lei Antifumo nº 12.546/2011 que proíbe
fumar em locais fechados, não podemos ignorar o mercado ilegal de cigarros; o
aumento de impostos sobre o produto pode ter incentivado muitos
consumidores a largar o vício, em contrapartida há quem migre para os
cigarros contrabandeados que são mais baratos.
Além disso, evidências apontam que cigarros com aditivos tem
conquistado principalmente o público jovem, aumentando o consumo nesta
faixa etária que muitas vezes costuma preferir os cigarros mais “leves” que
mascaram o gosto amargo e oferecem refrescância na tragada passando uma
falsa ideia de segurança. (RABINOFF et al, 2007, PAUMGARTTEN, 2017).
Outra circunstância a ser levada em consideração é todo contexto da
atual situação política do país capaz de abalar a saúde mental de muita gente,
suscitando o tabagismo já que diversos fatores, como o social e psicológico,
contribuem no desenvolvimento desta adição (ADAMS et al, 2006, JENSEN;
2012). Figueiredo, 2007, também relata em sua tese que pessoas com
depressão e estresse consomem até três vezes mais cigarros que os fumantes
em geral, indicando que o tabagismo pode ter associação com sintomas
depressivos.
Infelizmente o consumo de cigarro está longe de terminar e até então a
maioria dos processos contra a indústria do tabaco tem focado na questão da
saúde. No entanto, a situação do descarte indevido das bitucas clama que a
indústria seja também responsabilizada pelos impactos ambientais associados
à venda de seus produtos, assim como o consumidor e o governo.
Há produtos que a legislação obriga implementação de sistema de
logística reversa como é o caso das pilhas, baterias, óleos lubrificantes, pneus,
produtos eletroeletrônicos, lâmpadas fluorescentes, agrotóxicos e seus
resíduos como consta na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
De acordo com a PNRS a logística reversa é um instrumento de
desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou
em outros. Porém até a presente data os fabricantes de cigarro não são
obrigados a implementar sistemas de logística reversa para os seus produtos.
O consenso que se tem é que os filtros dos cigarros não são
reaproveitáveis, e de fato é muito raro de se encontrar coletores específicos
não apenas nas cidades da região do Vale dos Sinos e proximidades como em
todo o país. Muito se fala nos malefícios do fumo à saúde e quase nada
referente aos danos ambientais resultante do descarte inadequado desse
resíduo. Em questionário realizado esse ano com estudantes da Universidade
Feevale, a imensa maioria respondeu que não era possível reciclar os restos
de cigarro.
Na falta de opções, há quem utilize as lixeiras convencionais para o
descarte, atitude que ao menos colabora com a limpeza das ruas. Para tanto,
esta revisão procurou, especificamente, apresentar alternativas para a
reutilização dos tocos de cigarro, conhecidos como baganas ou bitucas, de
modo a amenizar o impacto ao meio ambiente e pensar em dar um destino
melhor a este resíduo danoso.
Os restos dos cigarros têm se tornado um problema em grande parte
das cidades pela poluição visual porque são descartados ao longo das vias
públicas ou em ambientes que não propiciam a facilidade de recolhimento.
Para viabilizar a reutilização deste resíduo, a instalação de coletores
específicos é fundamental. Também se faz necessário mais pesquisas voltadas
à toxicidade das substâncias liberadas pelo filtro e seu impacto no ambiente e
na vida selvagem, programas de educação pública, leis de incentivo à redução
de lixo e aumento da reciclagem, medidas que estimulem mais cuidados por
parte dos fumantes e proporcione renda a outros que recuperem as pontas que
os fumantes descartam.

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