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ÁCIDOS FENÓLICOS
Cynara scolymus L.
Família: Asteraceae.
Sinônimo botânico: Cynara cardunculus L.
Constituintes químicos: cinarina (ácidos 1,5-dicafeilquínico – 0,02 a 0,03%), sais minerais (fósforo,
ferro, potássio, cloro, cálcio, enxofre, sódio, magnésio e silício- 12-15%), ácido clorogênico, ácido
caféico, mucilagem, pectina, tanino, ácidos orgânicos: málico, glicérico e glicólico, glicosídeo A e
glicosídeo B, componentes flavônicos glicosilados (cinarosídeo, scolimosídeo, cosmosídeo),
cinaropicrina (amargo), enzimas (cinarase, oxidase, ascorbinase, catalase, peroxidase), vitaminas
(pró-vitamina A, B1, B2, C).
9.2. Ortosifão
Orthosiphon stamineus
Família – Lamiaceae
Indicações: Albuminúria, calcificação das artérias, cálculo biliar e renal, diatese do ácido
úrico, dor da bexiga e rins, dor hepato-biliar, função renal, reumatismo articular
CUMARINAS
9.3. Angélica
Nos últimos anos têm-se verificado um grande avanço científico envolvendo os estudos
químicos e farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com
propriedades terapêuticas. Angelica archangelica L. é uma planta aromática e medicinal que
apresenta diversas propriedades farmacológicas, devido à presença de princípios ativos como, por
exemplo, as cumarinas e seus derivados. As cumarinas estão amplamente distribuídas em plantas e
são os principais compostos ativos em algumas drogas utilizadas na medicina popular. Este trabalho
busca quantificar a cumarina majoritária previamente isolada (imperatorina) presente nos diferentes
extratos de Angelica archangelica L. e verificar a atividade antimicrobiana dos mesmos.
Os extratos foram obtidos a partir dos resíduos sólidos provenientes da hidrodestilação do
óleo essencial, os quais, após secos em estufa foram submetidos a uma extração contínua em
aparelho Soxhlet com solventes de polaridade crescente (hexano, clorofórmio e etanol). Os extratos
foram concentrados em evaporador rotatório e após foi feita a quantificação da imperatorina por
CLAE (Cromatografia líquida de alta eficiência) e testada a atividade antimicrobiana através do
método de disco-difusão em ágar Mueller-Hinton. Os dados obtidos pela quantificação por CLAE
indicam que a imperatorina se encontra em maior teor no extrato clorofórmico seguido do extrato
hexânico e etanólico respectivamente. Quanto à atividade antimicrobiana concluiu-se que o extrato
clorofórmico foi o que apresentou melhor atividade.
Palavras-chave: Cumarinas, CLAE, Atividade antimicrobiana
9.4. Camomila
Dicas de Cultivo: Prefere solos férteis e úmidos com luminosidade plena. O plantio é feito
por sementes de forma direta, preferencialmente na época das chuvas. O espaçamento deve ser de
0,2 x 0,2m. Colhe-se dois meses após o plantio.
Princípios ativos: óleo essencial rico em carotenóides (caroteno, calendulina, licopina),
saponinas, flavonóides, cumarinas, resinas e mucilagens e princípios amargos.
Propriedades: Antiespasmódico e cicatrizante possui efeitos antiinflamatórios. É
antisséptica, analgésica, emenagoga, colagoga, antiulcerosa, antiinflamatória, antisséptica,
cicatrizante, calicida, emoliente, antiviral, antiemético, vasodilatador e tônico da pele.
Indicações: O chá pode ser usado para qualquer tipo de inflamação do organismo
(reumatismo, sinusite, faringite, etc.). É cicatrizante, o que torna útil em casos de úlceras do
estômago.
Toxicologia:
9.7. Rodenticidas
Uma ampla variedade de materiais é usada como rodenticidas e sua toxicidade é muito
semelhante tanto para os roedores como para humanos. As warfarinas são anticoagulantes
desenvolvidos para vencer esse problema, devido ao risco de intoxicação pela presença simultânea
de roedores, humanos e outros animais e, também, pela resistência gradativa, desenvolvida pelos
roedores, aos compostos existentes.
Produtos comerciais
LIGNANOS
9.8. Podfilo
Gênero de ervas (família Berberidaceae) americanas, venenosas, cujas raízes produzem
podofilotoxinas e outros agentes farmacologicamente importantes. Esta planta foi anteriormente
utilizada como colagogo e catártico.
As propriedades farmacológicas dessa planta são conhecidas há bastante tempo como laxo-
purgante. Emprega-se a resina (3-6%) que se obtém a partir do rizoma da espécie Podophyllum
peltatum L.m, uma planta de pequeno porte com um talo que termina em folhas opostas
palmatilobuladas, em cuja axila situa-se uma flor solitária de cor branca. Cresce de forma
espontânea em bosques úmidos e sombrios da America do Norte e é conhecida como “maçã-de-
maio” ou “mandrágora-americana”.
Por via tópica, utiliza-se tanto a resina como a própria podofilotoxina em álcool diluído,
para o tratamento de condilomas acuminados externos, indicando-se uma superfície máxima de
exposição de 4 cm aproximadamente.
8.9. Cardo-mariano
A silimarina protege contra as mais severas necroses hepáticas, tais como as provocadas
pelo tetracloreto de carbono e contra lesões tóxicas do fígado ocasionadas pelas toxinas de
cogumelos venenosos. As substâncias ativas do Cardo Mariano também podem ser usadas
curativamente, isto é, depois da ingestão de produtos tóxicos. Uma vez que alguns venenos levam
algumas horas a serem absorvidos e a chegar ao fígado, a silimarina pode atrasar a sua assimilação,
permitindo ao organismo eliminar as toxinas. Contudo, o efeito curativo é mais fraco que o efeito
preventivo. Outro efeito terapêutico é devido à silibinina, um componente da silimarina. A
silibinina estimula várias funções das células hepáticas, tais como a proliferação celular, a síntese
proteica, a assimilação do oxigênio, a formação de energia, a reparação das membranas celulares
danificadas, etc. A silimarina tem uma forte ação antioxidante, protegendo as células hepáticas
contra a peroxidação lipídica. A silimarina estimula a atividade da superoxidodismutase (SOD) e
aumenta os níveis de glutation peroxidase (GSH), os dois principais sistemas enzimáticos
envolvidos na neutralização dos perigosos radicais livres do oxigênio. a silimarina tem ainda ação
anti-inflamatória e antialérgica (http://www.calendula.pt/descPlanta?id_planta=3).
8.10. Cúrcuma
Como parte de sua composição química, existe uma alta porcentagem de amido e óleos
essenciais (4-6%), consistindo majoritariamente de cetonas sesquiterpênicas conhecidas como
tumeronas, Contém ainda compostos diarilheptanóides, chamados de curcuminóides (curcumina
= diferuloilmetano), responsáveis pela cor amarela do extrato. Entre suas ações farmacológicas
cabe destacar uma importante atividade colagoga, colerética e hepatoprotetora e uma atividade
antiinflamatória que é provavelmente devida à presença de curcuminatos que, ainda que sejam
rapidamente metabolizados pelo fígado e intestino, são eficazes em concentrações muito baixas.
Seu extrato alcoólico é eficaz como hepatoprotetor.
Tudo indica que a curcumina é capaz de inibir a peroxidação lipídica e de atuar sobre a
atividade do sistema citocromo P450 e a glutation-S transferase.
Como contra-indicação deve-se ressaltar que não deve ser consumida em doses grandes
pelas pessoas que padeçam de cálculo biliar ou tenham tendência à obstrução das vias biliares. Por
outro lado, de acordo com a bibliografia consultada, os curcuminóides aplicados a cultivos celulares
induzem citotoxicidade e alterações na proliferação celular, o que poderia induzir a úlceras
gástricas.
9.11. Gengibre
TANINOS
8.12. Angico
8.12a. Angico
8.13. Hamamelis
Mirtilo Blueberry
As folhas fazem parte da medicina popular, mas não são, nem de perto, tão importantes
quanto as frutas. A comissão alemã responsável pelas regras de uso de ervas, não recomenda o uso
das folhas dessas plantas. De acordo com eles, as folhas e seus preparados têm sido recomendados
tradicionalmente contra a diabetes melitus, prevenção e tratamento de afecções do trato
gastrointestinal, artrite, gota, doenças da pele, hemorróidas, problemas circulatórios e cardíacos,
purificação do sangue, e estimulante de processos metabólicos. Enquanto que alguns antigos
laboratórios apóiem a teoria de seu potencial antiinflamatório e antidiabético, não existem
suficientes dados científicos que apóiem o uso dessas folhas. Portanto, devido a isso, as folhas de
mirtilo não são oficialmente aprovadas. Além disso, existem questões de segurança. Estudos em
animais apontaram para anemia, distúrbios gastrointestinais e má absorção de nutrientes. Esses
problemas talvez estejam relacionados ao alto teor de tanino nas folhas.
Por séculos os frutos do mirtilo são reconhecidos como tendo valor nutricional tanto na
Europa quanto entre os índios das Montanhas Rochosas.
O uso dessas frutas na medicina herbal data da Idade Média. Santa Hildegarda de Bingen
(1098-1179), a primeira mulher a escrever um tratado sobre ervas, recomendava a planta para
induzir a menstruação. No século 16, os herbalistas alemães recomendavam-na contra cálculo renal,
problemas hepáticos e xaropes para tosse e problemas pulmonares. No século 19, seu uso
disseminou-se entre os herbalistas e médicos. Os preparados com o fruto eram usados para vários
problemas intestinais, febre tifóide, infecções da boca, pele e vias urinárias, gota e reumatismo. No
início do século XX, o chá feito com a fruta seca era usado como adstringente contra diarréia e
disenteria, como diurético, tônico nutritivo refrescante, contra o escorbuto e para conter
hemorragias. É também usado como adstringente e desinfetante oral para inflamações da boca.
Atualmente, o interesse nesses frutos provém de uma observação casual durante a Segunda
Grande Guerra. Durante bombardeios noturnos, pilotos da Força Aérea Britânica relataram uma
melhora na visão noturna após terem comido geléia de mirtilo. Isto levou, na década de 60, aos
primeiros estudos laboratoriais e, conseqüentemente, testes clínicos, sobre os efeitos do extrato de
mirtilo nos olhos e sistema vascular.
Como na maioria das ervas medicinais, os efeitos obtidos com a planta não vêm
necessariamente de um componente químico somente. Além dos antocianosídeos, esses frutos
possuem taninos (até 7%), assim como vários alcalóides, incluindo a mirtina e a epimirtina. Pelo
menos vinte diferentes ácidos fenólicos foram identificados nos frutos junto com três glicosídeos de
quercetina, incluindo quercitrina, isoquercitrina e hiperosídeo. Todos esses componentes, de um
modo ou de outro, pode contribuir para os efeitos benéficos do mirtilo.
Na medicina herbal européia, os preparados com a fruta do mirtilo são agora usadas para
melhorar a microcirculação deficiente, incluindo condições visuais como cegueira noturna e
retinopatia diabética. Na Alemanha, os preparados são empregados no tratamento de diarréia aguda
e no tratamento de inflamações leves das mucosas da boca e da garganta.
Estudos atuais dos extratos do fruto confirmaram várias atividades, incluindo efeitos
antioxidantes, capacidade de inibir a agregação das plaquetas sanguíneas, produz leve relaxamento
vascular em músculos lisos e possivelmente desempenham algum papel na redução de fatores
associados a doenças inflamatórias crônicas. Extratos desses frutos também mostraram, em
laboratório, inibição de enzimas como a elastase, que pode causar uma degradação do colágeno.
Isto pode levar a uma redução de fatores associados com condições inflamatórias como a
arteriosclerose, enfisema pulmonar e artrite reumatóide.
Entre os mais aceitos usos do mirtilo, está o relacionado com desordens vasculares
periféricas, especialmente aquelas envolvendo fragilidade capilar. Os capilares tornam-se frágeis
por senecência, o que pode resultar em contusões freqüentes. Capilares fracos estão associados a
uma má circulação sanguínea nos tecidos conectivos e têm sido associados a condições
inflamatórias tais como artrite. Os antocianosídeos do mirtilo ajudam a reforçar os capilares
protegendo-os do ataque de radicais livres. Eles também estimulam a formação de tecido conectivo
saudável, um auxílio na formação de novos capilares. O mirtilo também reduz a agregação
plaquetária do sangue, um fator de risco associado com a arteriosclerose.
Dada a sua capacidade no auxílio à redução da fragilidade capilar, os produtos feitos com o
mirtilo têm sido estudados em testes clínicos com pacientes portadores de uma série de doenças,
incluindo a diabetes, arteriosclerose, hipertensão, varicose venal, desordens hepáticas, úlceras
pépticas e outras condições onde a fragilidade capilar possa desempenhar um papel na causa dos
sintomas secundários da própria doença.
Os resultados clínicos envolvendo mais de 700 pacientes com várias condições relacionadas
com micro circulação deficiente em casos de arteriosclerose, tendência a contusões, hemorróidas e
varicose, mostraram uma tendência a reduzir os danos oriundos de radicais livres (efeito
antioxidante) e promover circulação periférica sadia. Os estudos envolveram extratos padrão dos
frutos com 25 a 36% de antocianosídeos. O chá também mostrou-se eficiente, principalmente em
experiências clínicas, contra diarréia e inflamação das mucosas bucais e da garganta.
Os experimentos da década de 60, efetuadas com coelhos, mostraram que uma mistura de
antocianosídeos de mirtilo fazia com que os animais se adaptassem mais facilmente à escuridão. A
melhoria da visão está relacionada com um aumento na regeneração da rodopsina (uma proteína-G),
um pigmento púrpura essencial no auxílio à adaptação visual à luz e ao escuro. A área da retina,
localizada no fundo do olho, é uma estrutura especializada que responde à luz. Células especiais,
chamadas bastões e cones, são os responsáveis por esse efeito. Os cones são adaptados para sentir
detalhes e distinguir cores, eles são como dispositivos de ajuste de cores e matizes em uma
televisão. Os bastões detectam a luminosidade e a escuridão, comportando-se como ajuste de
contraste e brilho em uma televisão. A capacidade do extrato de mirtilo em acelerar a regeneração
da rodopsina nos bastões, auxilia a retina a melhorar sua adaptação à luz e ao escuro. Estudos com
antocianosídeos do mirtilo, tanto em laboratório quanto em animais, mostraram modificações no
processo enzimático envolvido na produção de danos à retina.
A retinopatia diabética é uma condição secundária do diabetes melitus, onde ocorre uma
degeneração não inflamatória da retina. Em três estudos realizados entre 1982 e 1987 na Itália,
foram administrados de 320 a 480 mg por dia de um extrato contendo altos teores de
antocianosídeos, de 30 dias a 12 meses e os resultados indicaram uma sensível melhoria. Houve
uma redução ou desaparecimento das hemorragias na retina.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Rosales
Família: Rosaceae
Subfamília: Rosoideae
Gênero: Rubus
Subgênero: Eubatus
Espécie: Rubus fruticosus – amora silvestre e centenas de
microespécies
(o subgênero também inclui as dewberries)
QUINONAS
8.17. Cânhamo
8.18. Hena
8.19. Dedaleira
FLOROGLUCINÓIS
8.20. Polipódio
Bibliografía
Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M. Les Plantes dans la Therapeutique
Moderne. 2ª. Paris: Maloine, 1986, pp. 343-4.
Bézanger-Beauquesne, L; Pinkas, M; Torck, M; Trotin, F. Plantes Médicinales des Regions
Tempérées. Paris: Maloine, 1980, p.24.
Le Floc'h, E. Contribution a une Etude Ethnobotanique de la Flore Tunisienne. Imprimerie
Officielle de la République Tunisienne, 1983, p. 36.
Paris, RR; Moyse, M. Précis de Matière Médicale. Tome I. Paris: Masson, 1986, p. 376.
Van Hellemont, J. Compendium de Phytotherapie. Bruxelles: Association Pharmaceutique Belge,
1986, pp. 311-2.
8.21. Feto-macho
O gênero Hypericum conta aproximadamente com 370 espécies anuais, arbustivas e semi-
arbustivas perenes e semi-perenes, encontradas principalmente nas regiões temperadas. Uma grande
variedade de grupos provê muitas plantas finas de jardinagem para a maioria das aplicações.
Hypericum pode derivar do grego hyper, "acima", e eikon, "pintura". de vez que as flores eram
colocadas sobre imagens religiosas para afastar o mal no Dia de Solstício de verão do norte (24 de
Junho, Dia de São João).
Hypericum perforatum, chamado popularmente de milfurada, erva de São João perfurada e
erva comum de São João, é um arbusto vertical, rizomatoso, perene, de base lenhosa, com folhas
alternas e sésseis, picotadas de pontos vermelhos translúcidos. A planta é nativa na Europa e Ásia
temperada e pode ser encontrada também nos Estados Unidos e Canadá chegando a ser uma espécie
vulgar. Ela medra no solo seco e ensolarado de encostas, margens de estrada, prados, bosques e
sebes, onde geralmente cresce até uma altura média de 60 cm. As inflorescências abundantes, de um
amarelo-dourado, desabrocham em pleno Verão. Numerosas flores amarelas luminosas florescem
de junho a setembro. As flores são mais abundante e estão no auge luminoso ao redor do dia
tradicionalmente celebrado como o aniversário de São João Batista. O fruto é uma cápsula.
Para fins medicinais colhe-se a planta inteira e particularmente as cimeiras, na época da
plena floração e com tempo ensolarado. São secadas à sombra, sob corrente de ar, ou num secador,
a temperatura de 35°C no máximo. Os antigos alegavam que as propriedades mágicas do
Hypericum perforatum eram, em parte, devidas ao pigmento vermelho fluorescente, um flavonóide
denominado hipericina que escoa como sangue das flores esmagadas. Além da hipericina, contêm
taninos (as flores até 16%), glicosídeos: rutina, hiperina, ocatecol peflavite (vitamina P),
flavonóides, xantonas, ácidos carboxílicos fenólicos, óleos essenciais, carotenóides, alcanos,
derivado de floroglucinol, fitosteróis, e ácidos gordurosos alcoólicos de cadeia média. O Tanino, em
uma concentração média aproximada de 10%, é provavelmente o responsável pela ação
adstringente da Erva de São João e o efeito precipitador de proteína, contribuindo para o tradicional
uso tópico da planta como um agente curador de feridas.
O óleo do Hypericum é preparado por maceração das cimeiras floridas, em azeite ou óleo de
girassol. Deixando-se o recipiente durante quinze dias ao sol, sacudindo-o de tempos em tempos.
Este óleo é bom contra as queimaduras (incluindo as do sol) e as hemorróidas. Um consumo
exagerado de produtos à base de milfurada pode provocar uma alergia que se agrava sob o efeito da
luz solar (foto-sensibilização).
Erva de São João tem Propriedades Antibacteriais (por Joseph Mercola, D.O.)
Erva de São João (Hypericum perforatum) é extensamente usada como um remédio natural
para depressão e também pode ajudar a tratar cortes infectados e arranhões. Baixa concentração de
uma substância química encontrada na Erva de São João chamada hiperforina pode matar certas
bactérias, inclusive do tipo Staphylococcus aureus, uma causa comum de infecções da pele. No
estudo, concentrações de hiperforina tão baixas quanto 0.1 microgramas por mililitro foram efetivas
contra espécies de bactérias gram-positivas. Porém, Hiperforina não foi efetiva para erradicar o
fungo Candida albicans, responsável pela maioria das infecções por levedura.
É interessante a nota de que este popular antidepressivo tem algumas propriedades anti-
bacterianas. Alguns clínicos também acreditam que o mecanismo principal de ação da Erva de São
João atua de fato como um tratamento anti-viral. Embora a Erva de São João claramente tenha
algumas ações benéficas para aqueles com depressão, acredito que realmente seja uma ajuda mais
segura e não envia o desequilíbrio nutricional e neuro-emocional a um nível mais intenso que
precipite a depressão.
FLAVONÓIDES
8.24. Alcaçuz
8.25. Ginkgo
Nota: O extrato germano-frances de Ginkgo biloba é patenteado como EGb761, que compõe
inúmeros medicamentos e cosméticos, sendo conhecido pelos nomes de Tebonin, Tanakan, Rökan e
Ginkgold.
8.26. Maracujá
8.27. Mil-folhas
Amni visnaga Lam. (Apiaceae), é uma planta herbácea, originária do Mediterrâneo, principalmente
do Egito, Marrocos, etc., com propriedades vasodilatadoras coronárias e antiespasmódicas. O princípio ativo
está presente nos frutos.
O fruto da visnaga contém lipídeos, flavonóides, taninos, traços de óleo essencial e seus princípios
ativos pertencem ao grupo de compostos furanocromonas (principalmente quelina, visnagina, quelol,
quelinol, etc.) e piranocumaronas (visnadina, samidina, dihidrosamidina).
A visnagina apresenta efeitos vasodilatadores e, estudos efetuados em anéis de aorta de ratos,
comprovou-se a inibição da contração do músculo liso vascular. A quelina, potente vasodilatador coronário,
é espasmolítico. Além disso, a visnadina atua como inotropo cardíaco, é bradicardizante e espasmolítico,
esses efeitos parecem estar relacionados com um mecanismo de ação antagonista do cálcio, como
demonstrado in vitro. A quelina e a visnadina são empregadas para prevenir e tratar a angina pectoris.
O efeito antiespasmódico se manifesta igualmente em outros territórios, podendo empregar-se em
cólica nefríticas e biliares ou em espasmos bronquiais.
10. Tabela de propriedades e precauções no uso de fitoterápicos (retirado de um “site” francês)
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