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Cirurgia videolaparoscópica, vantagens e desvantagens em

relação a laparotomia

RREVISÃO INTEGRATIVA

SANTOS, Victor Cardoso Brandão(1) , SILVA, Gabriel Varão da(2), QUEIROZ, Gabriel
Cavalcante Marques (3) , GOMES, Janildes Maria Silva(4)

SANTOS, Victor Cardoso Brandão. Cirurgia videolaparoscópica, vantagens e


desvantagens em relação a laparotomia. 2021

Contents

RESUMO
 INTRODUÇÃO
 METODOLOGIA
 RESULTADOS
 DISCUSSÕES
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 REFERÊNCIAS

RESUMO

As vantagens da videolaparoscopia são inúmeras e amplamente reconhecidas, de


modo que a resposta endocrinometabolica ao trauma é bem menor devido a menor
agressão tecidual e abreviando o período de íleo pós-operatório. O presente estudo
tem como objetivo apresentar as vantagens e desvantagens desse tipo de
intervenção. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. A pesquisa foi realizada
nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE), Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS),
e na biblioteca virtual Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados
e analisados na íntegra 05 artigos, para interpretação de cada estudo científico para
obtenção de informações relevantes para a pesquisa e realizado a Interpretação dos
achados literários para serem comparados e apresentados em quadros de forma clara
1

e objetiva. A videolaparoscopia tem dominado o funcionamento de novos instrumentos


e equipamentos e obrigado o cirurgião a ter conhecimento desse método. A intenção
desse estudo foi comparar as vantagens da videolaparoscopia em relação a
laparotomia e a literatura evidenciou que as vantagens são bem maiores, por ser
menos invasivos e dolorosos.

Palavras-chave: videolaparoscopia, laparotomia, comparação, vantagens

1. INTRODUÇÃO

O ingresso da videolaparoscopia foi um grande marco na década passada


representando uma radical mudança nos paradigmas da prática cirúrgica. Na história
da medicina, a procura por métodos menos invasivos e dolorosos refere-se a
Hipócrates, que propôs um espéculo retal semelhante aos da atualidade. Até meados
do século XX, os experimentos de acesso endoscópico às cavidades naturais do
homem tropeçavam no desajuste de obter-se uma iluminação satisfatória por meio de
pequenos orifícios. Eram usadas a luz do sol, refletida por instrumentos engenhosos,
ou a luz de lampiões. A primeira laparoscopia foi realizada em 1901, por Georg Kelling
um médico alemão, que utilizou um cistoscópio para obter acesso à cavidade
peritoneal de cães. Em seres humanos, a primeira laparoscopia foi feita por Jacobeus,
na Suécia, na investigação de ascite de forma indelével a prática cirúrgica (DUARTE;
COSTA, 2020).

A laparoscopia antes era aplicada somente como procedimento diagnóstico. Mas com
a demanda e as inúmeras vantagens da cirurgia minimamente invasiva, na década de
80, em pacientes adultos era utilizado uma microcâmera conectada aos
laparoscópios, monitor de vídeo e instrumental fino sem abertura do abdome, cuja
miniaturização dos equipamentos permitia a aplicação em escala progressiva da
videocirurgia (ESTEVES et al., 2010).

Nas últimas décadas, as técnicas cirúrgicas tiveram uma grande evolução


acompanhando o progresso dos equipamentos. As vantagens da videolaparoscopia
são amplamente reconhecidas pelos pacientes. Por ter menor agressão tecidual e
menor a resposta endocrinometabólica ao trauma, resumindo o período de íIeo pós-
operatório. A probabilidade de alimentação oral e a mobilização precoce está
adaptada na redução acentuada do tempo de internação hospitalar e do retorno às
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atividades habituais do paciente. O menor manuseio das estruturas suaviza a


formação de aderências, a dor pós-operatória e a incidência de infecções. Atualmente,
o melhor resultado depara-se também ao grande atrativo do procedimento cirúrgico
(DUARTE; COSTA, 2020).

Por ser uma intervenção menos invasiva, a laparoscopia de uma forma inicial, tem
visualização interna do abdome, e é realizada por equipamentos introduzidos no corpo
por uma porta de entrada e que contêm uma minicâmera em sua extremidade, que
transmite imagens em alta resolução para monitores de vídeo, permitindo que o
cirurgião faça as intervenções necessárias, além de gravar todo o procedimente para
estudos posteriores (ABC MED, 2014).

A admissão do acesso laparoscópico no arsenal cirúrgico nos anos 90 foi tão


impactante que não houve capacidade de avaliar inicialmente até onde chegaria seus
limites e benefícios. As séries cirúrgicas de alta complexidade passaram a ser
propostas, o qual os primeiros a descreverem foi a realização de cirurgias
esofagectomia trans-hiatal laparoscópica. Entretanto, a aceitação deste procedimento
pelos cirurgiões tem sido limitada pela dificuldade de visualização do mediastino
posterior, local de trabalho restrito lateralmente, tempo operatório prolongado e curva
de aprendizado difícil (JOBE, 2015).

A cirurgia laparoscópica pode ser convertida para a via convencional, mas essa
decisão pode variar de acordo com as circunstâncias. Segundo as instruções, há dois
tipos de conversão, que é “por necessidade”, quando durante operação ocorre um
imprevisto, tipo sangramento ou lesão visceral, e que o cirurgião não consegue
resolver por via laparoscopia, podendo o paciente em risco. O segundo tipo de
conversão é denominado "por prudência", o qual o cirurgião atinge o seu limite em
lidar com determinada afecção e opta por mudar sua abordagem para a laparotomia
antes que possa ocorrer um acidente. A modificação cirúrgica pode ser frustrante para
o paciente, entretanto deve sempre ser avisado previamente sobre a possibilidade. A
conversão cirúrgica não traz os benefícios da laparoscopia, especialmente por haver
aumento dos custos operacionais. Entretanto, vale ressaltar que o cirurgião não deve
considerar a laparoscopia um desafio, mas um acesso à cavidade, e que pode só
pode haver a mudança, se a segurança do paciente for comprometida (DUARTE;
COSTA, 2020).
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Vários estudos tem feito a comparação desses dois métodos cirúrgicos e, até o ano
de 2018, houve um consenso mundial pela preferência às cirurgias minimamente
invasivas, ou seja, laparoscopia e robótica. Um estudo de Ramirez et al. (2018)
realizado com 631 pacientes, comparou os resultados de sobrevida de pacientes com
Câncer de Colo do Útero (CCU) em estágio inicial (IA1, IA2 e IB1) após cirurgia
minimamente invasiva e após cirurgia aberta, em um período de 09 anos (2008 a
2017). Os dados foram publicados na revista The New England Journal of Medicine e
confirmaram para informações contrárias às preconizadas anteriormente; concluindo
que, em relação com à cirurgia aberta, a taxa de sobrevida global da cirurgia
minimamente invasiva é bem menor.

As vantagens da videolaparoscopia são inúmeras e amplamente reconhecidas, de


modo que a resposta endocrinometabolica ao trauma é bem menor devido a menor
agressão tecidual, possibilitando e abreviando o período de íleo pós-operatorio.
Ocorre ainda a redução de internação hospitalar e retorno ás atividades habituais do
paciente são mais rápidas, favorável as possibilidade de alimentação oral e
mobilização precoce. Além disso, o menor manuseio das estruturas subestima a dor
pós operatória e a incidência de infecções. Ocorre também a menor formação de
aderências, o que no mundo atual, representa um grande atrativo do método por
significar um resultado estético melhor (PIATI; ANDRADE; MAGNAGNAGNO, 2015).

Ao avaliar os aspectos clínicos pós-operatórios, comparando entre as vias de acesso,


laparotomia e laparoscopia, observa-se que a dor no pós-operatório foi evidenciado
maior taxa por parte dos pacientes que realizaram a laparotomia em relação aos
pacientes que realizaram a laparoscopia. As complicações muitas das vezes estão
presentes nas cirurgias por laparotomia menor do que por via laparoscopia. Em
relação ao retorno ao trabalho dos pacientes submetidos, sendo que os pacientes
submetidos a laparoscopia retornam antes comparado aos pacientes submetidos a
laparotomia (CARVALHO, 2019).

Na pesquisa de Oliveira et al. (2020), foi registrado as complicações intraoperatórias


de cada técnica: no caso da laparotomia, foi notificado dano numa veia sacral anômala
e na artéria ilíaca direita; enquanto que na laparoscopia, foi registrado dano no nervo
obturador direito e na artéria ilíaca direita, e dois procedimentos cirúrgicos precisaram
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ser convertidos em laparotomia, por causa de extensas aderências pélvicas e indícios


prévios de doença inflamatória.

Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo apresentar as vantagens e


desvantagens desse tipo de intervenção.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, esse tipo de estudo é a mais ampla
abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos
experimentais e não experimentais para uma compreensão completa do fenômeno
analisado (SANTOS; SILVA; CARVALHO, 2010). A revisão integrativa será realizada
a partir de seis etapas descritas a seguir: 1° Etapa: Elaboração da pergunta
norteadora: Quais vantagens e desvantagens da videolaparoscopia em relação a
laparatomia? 2° Etapa: Busca na literatura: Nas bases de dados Medical Literature
Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e na biblioteca virtual Scientific Eletronic
Library Online (SciELO). Os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados
foram: videolaparoscopia, laparotomia, comparação, vantagens. Os Critérios de
inclusão foram estudos publicados nos anos de 2010 a 2021, idioma português e
inglês e que abordaram a tematica proposta pelo estudo, e os de não inclusão foram
artigos de outros idiomas, anos anteriores a 2010 e que fugiram a tematica do estudo.

3° Etapa: Coleta de dados: Foram levantados 328 artigos, após a aplicação dos
critérios de inclusão 293 foram excluídos, e 35 realizado a leitura dos resumos afim
de filtrar os estudos que correspondia com o objetivo proposto. Dos 35 artigos, 30
foram excluídos por fuga ao tema, duplicação ou estarem incompletos. Foram
selecionados e analisados na íntegra 05 artigos, para interpretação de cada estudo
científico para obtenção de informações relevantes para a pesquisa e realizado a
Interpretação dos achados literários para serem comparados e apresentados em
quadros de forma clara e objetiva. 4° Etapa: Avaliação dos estudos: Os estudos foram
analisados onde houve exploração do material através de leituras interpretativas, os
08 artigos foram incluídos e categorizados segundo ano de pesquisa, título, autores,
método e resultado.
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5° Etapa: interpretação dos resultados dos estudos, em que foram extraídos suas
comparações e divergências. 6° Etapa: Síntese do conhecimento: Foi realizado a
síntese dos artigos selecionados, e os resultados foram disponibilizadas em um
quadro afim de responder o objetivo do estudo. Por se tratar de um banco de dados
publicados, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa,
respeito a Resolução 510/2016, que garante os direitos dos autores, evitando assim,
possíveis danos a produção científica dos mesmos.

3. RESULTADOS

O estudo completou com a síntese de oito artigos, dos quais estão exposto no quadro
1.

Quadro 1. Apresentação dos principais achados dos artigos sobre Cirurgia


videolaparoscópica versus laparotomia

TÍTULO/ANO AUTORES DESFECHOS

A modalidade videolaparoscópica tem


como vantagens a maior
IVATURY, Srinivas
Contributing factors to aceitabilidade pelo paciente,
J.; LOUDEN,
postoperative length of recuperação mais rápida, menor
Christopher L.;
stay in laparoscopic cicatriz, menor tempo de internação
SCHWESINGER,
cholecystectomy/ 2011. hospitalar, retorno mais rápido às
Wayne H.
atividades, menor desconforto e
menor taxa de complicações

A gastrectomia total com


linfadenectomia a D2 realizada por
videolaparoscopia apresenta os
mesmos benefícios conhecidos da
Comparação entre a
operação laparotômica e com as
gastrectomia total
RAMAGEM, Carlos vantagens já estabelecidas da
laparoscópica e a
Alexandre Garção et cirurgia minimamente invasiva. Ela
gastrectomia total
al. apresentou menor tempo cirúrgico,
laparotômica para o
menor tempo para a reintrodução das
câncer gástrico/ 2015.
dietas oral e enteral e tempo de alta
mais precoce em relação à
laparotômica, sem aumentar as
complicações pós-operatórias.

Implementação de
videolaparoscopia nas RODRIGUES
Recomenda-se que a apendicectomia
apendicectomias JÚNIOR, Benoni da
laparoscópica seja realizada como
realizadas nas Silva; LOPES,
cirurgia padrão, nos locais com
Organizações Militares de Débora de Sousa
cirurgiões experientes em
Saúde do Exército Guedes.
laparoscopia e com o equipamento
Brasileiro: revisão necessário, nos doentes com
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integrativa da literatura/ suspeita de apendicite aguda não


2020. complicada para evitar o risco de
abcesso intra-abdominal.

O principal achado quanto a


classificação intra-operatória deste
estudo foi apêndice hiperemiado -
Estágio I. Esses pacientes realizaram
mais apendicectomia
Análise da videolaparoscópica do que
apendicectomia apendicectomia aberta convencional
videolaparoscópica MAIA, Gustavo (AAC), mostrando diferença
realizada em hospital Henrique Mendes estatística, que pode refletir o viés de
público de referência em Ribeiro. escolha do cirurgião, por aplicar a
Salvador, Bahia (Brasil). técnica videolaparoscópica em
2015. pacientes que apresentam uma
clínica menos grave e com um tempo
de evolução mais curto. Os pacientes
que foram classificados como estágio
II e III foram mais submetidos a AAC,
também com relevância estatística.

Pacientes com doença pulmonar e


obstrutiva crônica tendem a
desenvolver complicações
MERGH, Ana pulmonares no pós-operatório,
Alterações pulmonares na
Claudia Maximo; podendo a cirurgia laparoscópica ser
cirurgia
OLIVEIRA, Celso uma alternativa para eles; entretanto,
videolaparoscópica/ 2020.
Homero Santos. a utilização da laparoscopia é
arriscada nos pacientes com baixa
reserva respiratória sem a adequada
preparação pré-operatória.

Fonte: Dados de pesquisa, 2021.

4 DISCUSSÃO

A cirurgia videolaparoscópica é um método de escolha na maioria dos casos devido


sua característica de minimizar a agressão e o trauma cirúrgico, levando em
consideração as vantagens de menos dor no pós-operatório, menor índice de infecção
da ferida pós-operatória, menor taxas de complicações, menor caso de aderências,
melhor recuperação estética, alta hospitalar precoce e rápido retorno do paciente às
atividades diárias devido redução do tempo cirúrgico e de internação. Contudo, apesar
de ser um procedimento menos invasivo, existem alguns riscos, como embolia
gasosa, pneumotórax, hemorragia e perfuração de vísceras no período intra-
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operatório e pós-operatório e hipotensão arterial aguda (ANDRADE; DE LIMA


JÚNIOR; TEIXEIRA, 2020).

Quanto ao tempo cirúrgico das cirurgias videolaparoscópicas, a curva de


aprendizagem faz parte de um método natural. Os dados da literatura são
contraditórios, o qual apresentam estudos onde o tempo cirúrgico é significantemente
maior na cirurgia videolaparoscópica, enquanto que em outros a diferença entre os
grupos não é tão significante (LACERDA; BERTULUCCI; OLIVEIRA, 2014;
ORSENIGO et al., 2011; PARK et al., 2012). Em se tratando de um câncer gástrico,
acredita-se que o tempo cirúrgico maior no acesso videolaparoscópico se deve
sobretudo à juvenilidade do procedimento como tratamento cirúrgico. O rápido avanço
tecnológico incluído ao desenvolvimento de ópticas com maior acepção de imagens e
instrumentais cirúrgicos cada vez mais atualizados, bem como o avanço da
experiência alcançada pelas equipes cirúrgicas mundialmente, permitindo em curto
espaço de tempo a efetivação cada vez mais rápida da operação de ressecção
gástrica por videolaparoscopia (SHINOHARA et al., 2013).

A cirurgia minimamente invasiva é usada em variadas patologias, mas em se tratando


de apendicite aguda, o seu papel e vantagens permanecem em debate. Estudos
indicam que tratando-se de apendicectomia laparoscópica, o procedimento tem suas
vantagens, como diminuir a dor no pós operatório e principalmente diminuir o tempo
de internação, consequente em um menor tempo para o regresso ao trabalho. Outros
insinuam como desvantagens, maior tempo cirúrgico, aumento do risco de abcesso
intra-abdominal e aumento de custos (ASCHINSKI et al., 2015; MONTEIRO e
REGINALDO, 2018; LIMA et al., 2016; MAIA, 2020).

Estudos realizados em vários países demonstraram um grande número de


complicações pós-operatória em pacientes submetidos à cirurgia aberta convencional
e menores taxas de dor pós-operatória para os submetidos à videolaparoscopia,
porém, o surgimento de abcesso intra-abdominal ainda é maior nos pacientes
submetidos à cirurgia videolaparoscópica, o que pode estar associada com a curva
de aprendizado relativamente longa (FORTEA-SANCHIS et al., 2012).

No que diz respeito a função pulmonar é melhor preservada com a cirurgia


laparoscópica, sendo que a capacidade vital pode diminuir até 27% e a função
8

pulmonar retorna aos valores pré operatórios após 24 horas. Embora haja diminuições
da capacidade residual funcional, também presente na laparoscópica, sua queda é
somente a metade da encontrada na via aberta (SÉRVIO; PEREIRA; CATANEO,
2012).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A videolaparoscopia tem dominado o funcionamento de novos instrumentos e


equipamentos e obrigado o cirurgião a ter conhecimento desse método. Lembrando
que o médico deve buscar sempre um equipamento confiável e com boa resolução de
imagem, sendo que o sucesso desse tipo de procedimento não depende somente das
habilidades técnicas, mas também, da qualidade do equipamento utilizado.

A intenção desse estudo foi comparar as vantagens da videolaparoscopia em relação


a laparotomia e a literatura evidenciou que as vantagens são bem maiores, por ser
menos invasivos e dolorosos, pela recuperação ser maior que a cirurgia convencional,
favorecendo as possibilidade de alimentação oral e mobilização precoce.

Ademais, vale destacar a importância de novas pesquisas relacionadas aos fatores


apresentados por pacientes e as vantagens da realização da viodelaparoscopia, uma
vez que há escassez de trabalhos que unam as principais variáveis expostas no atual
estudo.

REFERÊNCIAS

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<http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/563097/laparotomia-versus-
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Acesso em: 09 de junho de 2021.

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Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), v. 8, n. 1, p. 102-106,
2010.

(1)
Estudante de Medicina da Universidade Ceuma. Imperatriz – Maranhão – Brasil.
2021
(2)
Estudante de Medicina da Universidade Ceuma. Imperatriz – Maranhão – Brasil.
2021

(3)
Estudante de Medicina da Universidade Ceuma. Imperatriz – Maranhão – Brasil.
2021

(4)
Orientadora da Universidade Ceuma. Mestre em Doenças Tropicais

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