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ANÁLISE POR ÍNDICES

Balanço Patrimonial
Ativo Ano 1 Ano 2 Passivo Ano 1 Ano 2
Circulante Circulante
Disponível 120 190 Dívidas CP 850 1.000
Variação de $70 (do ano
1 para o ano 2  DFC Duplic. a Receber 480 510 Total Circulante 850 1.000
A
Entrada + + + +
Estoque 500 600 variação
Saída (-) (-) (-) (-) da conta
Resultado $70 Total Circulante 1.100 1.300 Não Circulante lucros
Exigível LP 150 200 acumula-
dos de
Variação CCL = AC- PC
Não Circulante Total PNC 150 200 $50 é
Ano 11.100- 850=250 Realiz. LP 100 150 explicada
Ano 21.300-1.000=300 pela DLPA
Variação CCL = 50 Investimento 200 300 PL
(A DOAR explica, mas Imobilizado 800 800 Capital 1.000 1.000
deixou de ser obrigatória
em 2008) Intangível 300 300 Reservas 400 500
Total ANC 1.400 1.550 Lucros Acumul. 100 150
Total PL 1.500 1.650
Ativo Total 2.500 2.850 Passivo Total 2.500 2.850
Variação do PL é A principal variável que aumenta o PL é
explicada pela DMPL o Lucro Líquido, identificado na DRE 2
Capacidade de pagamento Grau de endividamento

Índices-Padrões Rotação ou de Atividade


ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES

Rentabilidade do Ativo Imobilização de Recursos


Rentabilidade do Patrimônio Líquido

• Indicadores Financeiros e Econômicos


Algumas • Análise Horizontal e Vertical
técnicas de • Análise da Taxa de Retorno sobre Investimento (Margem de Lucro, Giro do Ativo)
análise:
• Análise da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) e da Demonstração do Valor
Adicionado (DVA)

Análise de Liquidez
• A análise de liquidez é uma avaliação importante, uma vez que permite observar a capacidade de
pagamento da empresa.
• Os indicadores buscam avaliar a relação entre os ativos e passivos da empresa, no sentido de verificar se a
empresa possui recursos suficientes para pagamento das suas obrigações.
• A análise é realizada tanto para o curto quanto para o longo prazo. 3

Indicadores Financeiros e Econômicos

indicadores ou índices ou Contas a


ainda quocientes, significam Receber 1.500 1,5 índice
= =
o resultado obtido da divisão Contas a 1.000 quociente
de duas grandezas Pagar
• Simplesmente, calculamos o índice com base em uma fórmula
• Precisamos ainda, interpretar esses resultados obtidos o que representa esse 1,50 obtido?
• Em seguida, precisamos conceituá-lo, para sabermos se é um bom índice, se é razoável,
ruim, etc.

Interpretação dos índices


• Os índices são relação que se estabelecem entre duas grandezas
• Somente com a informação de que o AC é igual a 396.420 e o PC igual a 198.210, fica difícil
analisar a situação de liquidez da empresa
AC 396.420
• Dividindo o AC pelo PC, começamos a ter uma informação = = 2
quanto à capacidade de pagamento da empresa PC 198.210

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Liquidez Corrente:
O indicador de liquidez geral avalia a capacidade de pagamento da empresas no curto
prazo, relacionando os ativos circulantes com os passivos circulantes.

O indicador apresenta um problema: Ainda que esteja avaliando o curto prazo, dentro
dessa avaliação ativos como estoque, clientes, e caixa possuem liquidez diferentes

O índice de LC é de 1,25, e talvez não seja


um dos melhores índices, uma vez que pode
ser melhorado antes do encerramento do
balanço.

Se a empresa pagar $15.000 de suas


dívidas, o AC passaria para $35.000 e o PC
para $25.00 = o índice passará para 1,40

• O problema seria obter os $6.000 restantes...


• Mas a empresa poderia estimular o seus clientes a liquidarem as suas duplicatas com antecedência...
• Outra alternativa seria operação de desconto de duplicatas... 5

E quando
o LC for
inferior a
1?

• Nesse caso, o índice foi igual a 0,50 e pode ser considerado


excessivamente baixo...
AC 9.000
• O gerente poderia, por exemplo, determinar uma aquisição de $8.000 = 0,50
PC 18.000
de estoque a prazo aumentaria Estoque em $8.000 e Fornecedores
também em $8.000  AC=17.000 e PC=26.000  LC = 0,65
AC 17.000
= 0,65
• Quanto maior for a compra do estoque a prazo, maior será o ILC PC 26.000 6
.
Avaliar a L
capacidade de
pagamento da
empresas no
curto prazo

Um dos problemas que se espera


resolver com a utilização desse
índice, em comparação com ILC, é
que a empresa poderia estar em uma • Se a empresa parasse de vender, somente conseguiria pagar $
situação difícil se contasse com os 0,38 de cada $1 de obrigação
Estoques para liquidar seus
• Entretanto, nem sempre um índice de liquidez seca baixo é
compromissos?
ruim....pensemos em um supermercado, cujo investimento em
AC- Estoque 9.000 – 2.000 estoque é elevadíssimo e que não há Duplicatas a Receber, haja
= 0,38 vista as vendas serem realizadas à vista  o ideal então, seria
PC 18.000
comparar os índices de empresas com os mesmos ramos de
Imagine se a empresa sofresse uma atividades
paralisação total de suas vendas, ou
• O estoque pode se tornar obsoleto a qualquer instante...
se o estoque tornasse obsoleto?
Quais as chances de pagar suas • Adequado analisar esse índice em conjunto com outros itens,7
dívidas com o seu Disponível? como por exemplo, o PMRE...

Liquidez Geral:
O indicador de liquidez geral avalia a capacidade de pagamento da empresas tanto
no curto quanto no longo prazo, relacionando os ativos circulantes e os realizáveis a
longo prazo com os passivos circulantes e exigíveis de longo prazo.

L ! "#
$%& O indicador apresenta um problema: Avalia de
$ & maneira conjunta os ativos e passivos com
prazos diferentes (Curto e Longo Prazo).

• As divergências entre datas de


recebimento e pagamentos
tendem a acentuar-se, quando
analisamos períodos longos, ou
seja, o recebimento do Ativo
pode divergir consideravelmente
do pagamento do Passivo;

• Se apreciarmos uma série


temporal, mesmo com as
divergências apontadas, o
indicador poderá ser mais útil
8
)*
Liquidez Imediata L '(

O indicador de liquidez geral avalia a capacidade de pagamento da empresas no curto prazo,


relacionando as disponibilidades com os passivos circulantes.
O cálculo desse indicador avalia a capacidade de pagamento dos ativos mais líquidos.

Interpretação: A avaliação tradicional


aponta que valores acima de 1 indicam boa
capacidade de pagamento, pois indicam
maiores ativos do que ativos em cada um
dos cálculos.
A avaliação detalhada aponta a
necessidade de comparação dentro do
setor de atuação da empresa e avaliação
do risco e retorno da operação. Disponível 1.000
= 0,05
PC 18.000
Interpretação:
• Da análise considerando os mesmos dados, obteremos um índice igual a 0,05, o que não evidencia, a
princípio, um índice bom;
• Entretanto, temos levar em conta que o valor do Passivo inclui valores a vencerem em até 360 dias, ao
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passo que o disponível, inclui valores a se realizarem no prazo máximo de 90 dias

Índices de Endividamento
 revelam o grau de endividamento da empresa.
 a análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da
empresa.
 a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios (Patrimônio Liquido)?
 com capital de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)?
 em que proporção?

Na Análise do Endividamento há necessidade de detectar as características deste indicador:

Este endividamento é sadio, mesmo


1) Endividamento como um complemento sendo um tanto elevado, pois as • Ampliação
de Capitais Próprios para realizar aplicações produtivas deverão gerar • Expansão
aplicações produtivas no seu Ativo: recursos para saldar o compromisso • Modernização
assumido.

Por não gerarem recursos Permanecendo este círculo


para saldar os seus vicioso, a empresa será uma
2) Endividamento para pagar dívidas compromissos, elas séria candidata à insolvência
recorrem a empréstimos e, consequentemente, à
sucessivos. falência. 10
Quocientes de Endividamento

 indicam a participação das


fontes de financiamento

Segurança Máxima do Capital de Terceiros (SMKT)


• Indica a segurança máxima de capitais de 3º;
• Quanto de Ativo Total (AT) tem a empresa para garantir o capital de 3º;
• É formado pelo PC + PELP
• Mede o nível de segurança que oferta aos credores quanto à quitação de suas dívidas  quanto maior o
indicador, mais bem avaliada a empresa será;
• A literatura costuma citar que índice “2” é satisfatório
Janeiro para cada $1 de dívida de
mês Ativo Total (/) (PC + PELP) = SMKT curto e longo prazo, a empresa
possuía $1,1284 de ativos (12,84% a
Jan $112.334 (/) ($64.072 +$5.481) = 1,1284 mais) que poderiam ser utilizados para
Fev $153.623 (/) ($128.501 + $8.755) = 1,1192 garantir os débitos contraídos;

• Resultados aquém da medida padrão e indicam uma Fevereiro os ativos totais


tendência de diminuição na segurança de capital de 3º; superavam as dívidas em apenas
11,29% 11

Garantia de Capitais de Terceiros (GKT)

• Evidencia a proporção de recursos próprios (PL) em relação ao capital e 3º (PC+PELP);


• Indica a capacidade financeira da empresa em garantir as dívidas com 3º (fornecedores,
bancos, etc..) com o capital oriundo dos sócios (PL);
• Quanto mais alto esse indicador, maior segurança haverá para os credores da companhia
• Se o desempenho nesse índice superar “1,00” permite inferir que o financiamento do ativo é
financiado principalmente com recursos próprios em detrimento de recursos alheios;
• A literatura costuma citar que índice = 1 é satisfatório

mês PL (/) (PC + PELP) = SMKT


Jan $12.781 (/) ($94.072 +$5.481) = 0,1284
Fev $16.367 (/) ($128.501 + $8.755) = 0,1192

• Os quocientes encontrados ficaram abaixo da medida considerada satisfatória;


• Janeiro apenas 12,84% das dívidas junto a 3º podem ser garantidas por capital próprio;
• Fevereiro o desempenho piorou e o capital próprio (PL) representou apenas 11,92% dos recursos
de 3º;
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Estudo de Caso

Índices de Endividamento
• A situação de endividamento de uma empresa indica o volume de dinheiro de terceiros usado para
gerar lucros.
• Quanto maior o endividamento, maior o risco de inadimplência.
• Então, como os credores devem ser remunerados antes da distribuição de lucros aos acionistas acionistas
exigentes e em potencial dão muita atenção à capacidade que a empresa tem de amortizar suas dívidas.

• Mas, quanto maior as dívidas em relação ao Ativo Total, maior a alavancagem financeira;

• Alavancagem financeira é uma amplificação do risco e do retorno por meio do uso de financiamento a custo
fixo, como dívida e ações preferenciais.

• Quanto mais dívidas de custo fixo uma empresa usa, maiores serão os riscos e o retorno esperados.

Exemplo: Um indivíduo está constituindo uma empresa e depois de analisar decidiu que
seria necessário um investimento de $50.000, sendo $20.000 em AC e $30.000 em
imobilizado.

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Estudo de Caso
Hipóteses de
Financiamento
1ª) plano sem dívida,
totalmente com
recursos próprios;

2ª) empréstimo de
$25.000, a uma taxa
anual de 12%.

Independente da
alternativa escolhida, é
esperado, em média:
• Vendas de $30.000;
• Despesas operacionais
de $18.000;
• Alíquota tributo: 40%
• O lucro apurado no plano
com dívida mostrou-se
$5.400,00
menor;
• A taxa de retorno do
investimento se mostra • O risco no projeto com empréstimo se mostra maior também, uma vez 14
que os
maior; custos financeiros têm que ser honrados antes do recebimento dos lucros.
O que é o Índice de Endividamento Geral (EG)?
 representa a proporção do ativo total comprometida para custear o endividamento da empresa
com terceiros (passivos exigíveis).
 é usado como um indicador para a análise da saúde financeira de uma companhia.
Capital de Terceiros
Índices de Endividamento Geral = X 100
Ativo total

Exemplo: Analisemos o BP abaixo: % do ativo total da empresa comprometido


para custear o total de suas dívidas com 3º

o Para avaliar o risco da empresa = “quanto maior, pior”


para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe
permita melhor ganho, porém, associado ao maior ganho
estará um maior risco.

o Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior a


relação Capitais de Terceiros/Patrimônio Liquido menor a
liberdade de decisões financeiras da empresa ou maior a
dependência a esses terceiros.
Aplicando a fórmula....o Índice de EG será:
o Do ponto de vista da obtenção de lucro, pode ser vantajoso
$2.150.000
para a empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a
IEG = X 100 = 21,5%
$10.000.000 remuneração paga a esses capitais for menor do que o
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lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios.

Composição do endividamento (CE)


o objetiva demonstrar a política adotada para captação de recursos de terceiros.
o qual o endividamento concentrado:
o a curto prazo
o a longo prazo.
Passivo Circulante
o Aplicando a fórmula no BP analisado Composição do Endividamento = X 100
anteriormente, teremos... Passivo Total

% do total da dívida da empresa a ser exigido a


curto prazo

$2.000.000
IEG = X 100 = 93%
$2.150.000 16
Índice Exigível a Longo Prazo X Patrimônio Líquido
o objetiva demonstrar a captação de recursos de terceiros no longo, frente ao total do capital próprio.

Passivo Não Circulante


o Aplicando a fórmula no BP analisado anteriormente, teremos... ELP x PL= X 100
Patrimônio Líquido

% do total da dívida no longo prazo da empresa


garantido pelo PL

o Este numero só é significativo frente a luz do


negócio da empresa. Empresas com grandes
montantes de Ativos Permanentes, Fluxos de
caixa estáveis, ou ambos tendem a ter este
índice muito alto
$150.000
IEG = X 100 = 1,91%
$7.850.000
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Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)


Indica quanto do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o
quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, evidenciando, dessa
forma, a maior ou menor dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.

AP $1.500.000
IPL = = = 0,19
PL $7.850.000

O Imobilizado está
consumindo quase 20%
do capital da empresa e
80% de recursos de
terceiros.

• Maior investimento no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante;
• Como consequência, maior será a dependência a Capitais de Terceiros para o financiamento do Ativo Circulante;
• O ideal em termos financeiros é a empresa dispor de Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Ativo Permanente e ainda
sobrar uma parcela suficiente para financiar o Ativo Circulante.
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Imobilização dos Recursos Não Correntes (IRNC)
Este índice indica que percentuais de Recursos Não Correntes a empresa aplicou no Ativo
Permanente.
AP $1.500.000
IRNC = = = 0,19
ELP+PL $150.000+$7.850.000

O Imobilizado está
consumindo $0,19 para
cada $1 da soma do
(Capital Próprio + Capital
de 3º)

• Os elementos do Ativo Permanente têm vida útil que pode ser de 2, 5, 10, 20 ou 25 anos;
• Assim, não é necessário financiar todo o Imobilizado com Recursos Próprios;
• É possível utilizar recursos de Longo Prazo, desde que o prazo seja compatível com o de duração do Imobilizado, ou então que o
prazo seja suficiente para a empresa gerar recursos capazes de resgatar as dívidas de Longo Prazo  daí a lógica de comparar
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aplicações fixas (Ativo Permanente) com os Recursos Não Correntes (Patrimônio Liquido + Exigível a Longo Prazo).

Estudo de Caso
Índices de Rentabilidade
• Indicadores que evidenciam a geração de resultados econômicos
• potencial de geração da rentabilidade da empresa;
• potencial de vendas
• evolução de despesas

o A General Motos teve um lucro líquido em 20X6 de $5 Uma empresa é muito grande e a outra muito
bilhões pequena: mas como identificar qual empresa teve o
melhor desempenho?
o A Descamisados Ltda teve um lucro líquido de $200 mil

Assim
podemos obter
a TRI - Taxa de
Retorno sobre
Investimentos

Calcular a taxa de lucro  comparar o lucro em valores absolutos


com valores que guardam relação entre si

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Taxa de Retorno sobre Investimentos mede o tempo de retorno do
investimento

Lucro Líquido $185.162 Poder de ganho da


TRI = = = 0,20 empresa: para cada
Ativo Total $924.744
$1 investido há um
ganho de $0,20

• Significa que a empresa levará 5 anos para que a empresa obtenha de volta o seu investimento;
• O payback do investimento total é calculado dividindo-se 100% pelo TRI

Taxa de Retorno sobre o PL mede o tempo de retorno do investimento

Lucro Líquido $185.162 Poder de ganho dos


proprietários: para cada
TRI = Patrimônio = $740.644 = 0,25 $1 investido há um
Líquido ganho de $0,25

• Significa que os proprietários levarão 4 anos para que a empresa obtenha de volta o seu investimento;
• payback dos proprietários
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Rentabilidade da Empresa (ROI )x Rentabilidade do Empresário (ROE) ROI X ROI


ROI – Return on Investment  Retorno sobre o Investimento = Retorno sobre o Ativo = TRI
ROE – Return on Equity  Retorno sobre o Capital Investido = Retorno sobre o PL = TRPL

Lucro Líquido Lucro Líquido


ROI = TRI = X ROE = TRPL =
Ativo Total Patrimônio Líquido

Os proprietários querem saber


Capital Próprio quanto o retorno representa em
relação ao capital investido
• a rentabilidade é medida em função dos investimentos
A aplicação de capital de 3º
Capital de Terceiros deve proporcionar um benefício
maior que o valor do encargo

Ativo Passivo
Vamos admitir que a empresa teve um Circulante $ 220.000 Capital de 3º $ 185.100
lucro de $185.162
Imobilizado $ 705.044 Patrimônio Líquido $ 760.644
Total $ 925.744 Total $ 925.744
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• Vamos admitir que a empresa teve um lucro de $185.162

• Admitindo que o gerente do Banco Oportunista


ofereça um crédito de $700.000 por um ano,
Ativo Passivo renovável.
Circulante $ 220.000 Capital de 3º $ 185.100 • O contador faz simulações para usar esse
valor: $400.000 no AC e $ 300.000 no
Imobilizado $ 705.044 Patrimônio Líquido $ 760.644 Permanente;
Total $ 925.744 Total $ 925.744 • Os lucros foram estimados em $ 50.000 já
deduzidos os juros do empréstimos

• Após o empréstimos o BP teria a seguinte configuração:

Ativo Antes Depois Passivo Antes Depois


Circulante $ 220.000 + $ 400.000 $ 620.000 Capital de 3º $ 185.100 + $ 700.000 $ 885.100
Imobilizado $ 705.044 + $ 300.000 $ 1.005.044 Patrimônio Líquido $ 760.644 + 0 $ 760.644
Total $ 925.744 + $ 700.000 $ 1.625.044 Total $ 925.744 + $ 700.000 $ 1.625.044
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• Vamos admitir que a empresa teve um lucro de $185.162


Ativo Passivo • Admitindo que o gerente do Banco Oportunista ofereça
um crédito de $700.000 por um ano, renovável.
Circulante $ 220.000 Capital de 3º $ 185.100
• O contador faz simulações para usar esse valor:
Imobilizado $ 705.044 Patrimônio Líquido $ 760.644 $400.000 no AC e $ 300.000 no Permanente;
Total $ 925.744 Total $ 925.744 • Os lucros foram estimados em $ 50.000 já
deduzidos os juros do empréstimos
• Após o empréstimos o BP teria a seguinte configuração:
Ativo Antes Depois Passivo Antes Depois
Circulante $ 220.000 + $ 400.000 $ 620.000 Capital de 3º $ 185.100 + $ 700.000 $ 885.100
Imobilizado $ 705.044 + $ 300.000 $ 1.005.044 Patrimônio Líquido $ 760.644 + 0 $ 760.644
Total $ 925.744 + $ 700.000 $ 1.625.044 Total $ 925.744 + $ 700.000 $ 1.625.044

Administrador Fórmula Antes do Empréstimo Depois do Empréstimo Resultado


AC 220.000 620.000 Piorou
Liquidez = = 1,19 = 0,70
PC 185.000 885.000 sensivelmente
CT 185.000 885.000
Endividamento = = 20% = 55% Piorou
Passivo Total 925.000 1.625.000
Lucro Líquido 185.000 185.000 + 50.000
Rentabilidade = = 20% = 14% Piorou
Ativo Total 925.000  payback 5 anos 1.625.000  payback 7,14 anos
LL 185.000 185.000 + 50.000
Empresário (TRPL) = 25% = 32% melhorou
PL 740.000  payback 4 anos 740.000  payback 3 anos
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Indicadores de atividade: quais são os mais importantes e como
calculá-los?

Os indicadores de atividade são uma parte vital da administração de empresas,


auxiliando no controle e otimização dos processos do ciclo operacional empresarial.

Portanto, o ciclo operacional de uma empresa pode ser avaliado através dos indicadores de
atividade: quanto mais baixo o indicador, melhor a empresa está se saindo, o mesmo com os
indicadores do ciclo de caixa.

O que são indicadores de atividade?


Os indicadores de atividade têm o objetivo de, essencialmente, mensurar as várias etapas do ciclo
de uma empresa. Tais processos, medidos pelos indicadores de atividade, vão da gestão de
estoques até o prazo dado aos clientes a partir das vendas de mercadorias.

Estes indicadores são essenciais para a gestão de uma empresa. Também têm a função de medir
os processos do ciclo empresarial.

Tais indicadores auxiliam no gerenciamento do capital de giro. Porém, em períodos com alta
inflação e aumento do custo de captação bancária, eles são mais úteis.
25

1. Prazo Médio de Estocagem (PME)


Também chamado de Prazo Médio de Rotação de Estoques. Aponta a
eficiência de administração dos estoques e a agilidade operacional produtiva.

Corresponde ao período entre o tempo em que o produto permanece armazenado até


sua venda.
Quanto maior for o PME, mais prazo para os artigos do estoque permanecerem armazenados, o
que significa maior necessidade de recursos financeiros.

A fórmula do PME é:
•PMRE = [(EM/CPV)]*360;

Dados em:
Estoque Inicial de Mercadorias.................................................................................................................200.000
Saldo Médio da conta Estoques de Mercadorias no exercício.....................................................................120.000
Compras..................................................................................................................................................700.000
Estoque Final de Mercadorias...................................................................................................................180.000
Estoque Médio = 120.000
Cálculo:
PMRE = 120.000 *360
PMRE = (Estoque i + Estoque f)/2 CMV = EI + C - EF
720.000
*360
Custo Mercadoria Vendida CMV = 200.000+700.000-180.000
CMV = 720.000
PMRE = 0,166 *360
26
PMRE = 60
2. Prazo Médio de Recebimento dos Clientes (PMR)
Metodologia como a do cálculo do PME, visto que as receitas de vendas totais são calculadas ao se
considerar o preço unitário das vendas, multiplicado pela quantidade de produtos vendidos.
A fórmula do PMR é:
PMR = (Duplicatas a Receber inicial + Duplicatas a Receber final)/2 *360
Vendas

A análise horizontal do Balanço Patrimonial levantado em 31-12-2011 mostrou que a conta de Clientes aumentou 40% em
relação ao seu valor em 31-12-2010, que correspondeu a R$ 250.000,00. O total das vendas brutas da companhia realizadas a
prazo nesse exercício foi R$ 1.080.000,00. Considerando-se o ano comercial, o prazo médio de recebimento das vendas a prazo
foi, em dias, equivalente a
Cálculo: C (2010) = 250.000
C (2011) = 250.000 * 40%
PMRV = (Dupl.Receber i + Dupl. Receber f)/2 *360
Vendas C (2011)= 350.000

PMRV = (250.000 + 350.000)/2


PMF = 0,2777 *360 = 100
1.080.000
27

3. Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores (PMP)


A PMP é conseguida com média do fornecedor dividida pelo CMV, sendo
o resultado multiplicado por 360.
A fórmula do PMP é: PMP = (Fornecedores i + Fornecedores f )/2 *360
Compras
Compras Anuais Médias = Custo das Vendas (-) Estoque Inicial (+)Estoque Final.
• Prazo Médio de Estocagem (+) Prazo Médio de Recebimento dos Clientes = Ciclo Operacional 
indica o tempo da gestão interna da empresa em relação ao processo produtivo e aos prazos
dados aos clientes para que as vendas sejam efetuadas.
A partir dos dados do ciclo empresarial, consegue-se então o prazo que a empresa obtém com
seus fornecedores para aquisição de matérias-primas.
Quanto maior for o prazo para pagamento aos fornecedores, melhor para o caixa da empresa.
Dados do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado da Cia. Cálculo:
Crisântemo, relativos ao exercício findo em 31-12-2010 (Valores em reais):
PMF = (Fornecedor i+Fornecedor f)/2 *360
Saldo da conta de Fornecedores em 31-12-2009........ 360.000,00 Compras
Custo das Mercadorias Vendidas............................. 930.000,00
Estoque de Mercadorias em 31-12-2010................... 270.000,00
Saldo da conta de Fornecedores em 31-12-2010...... 400.000,00
CMV = EI + C - EF
Estoque de Mercadorias em 31-12-2009.................................... 250.000,00 PMF=[(360.000+400.000)/2]*360
- C = - CMV + EI - EF * (-1) 950.000
A companhia tem por política financeira efetuar somente compras a prazo. O
C = CMV - EI + EF
prazo médio de pagamento a fornecedores da companhia em 2010
(considerando-se o ano comercial de 360 dias), em número de dias, foi: C = 930.000- 250.000+270.000 PMF = 0,37 *360 = 144
C = 950.000 28
a) 160; b) 144; c) 152; d) 140; e) 136
Ciclo Operacional

Ciclo Financeiro/Ciclo de
Caixa
Capital de Giro
Ciclo Econômico

Prazo de
Ciclo de Recebimento (PR)
Produção

PME PMF PMV PMRV

29

Ciclo Operacional = 137 dias

PMRE = 74 dias PMRV = 63 dias

PMP = 85 dias Ciclo de Caixa = 52 dias

EQUIVALENTE AO CICLO OPERACIONAL


Ciclo Operacional = 181 dias
PMPF = 90 DIAS
PMRE = 114 dias PMRV = 67 dias
Folga 6
PMRE = 30 DIAS PMRV = 54 DIAS dias
PMP = 83 dias Ciclo de Caixa = 98 dias

EQUIVALENTE AO CICLO OPERACIONAL Ciclo Operacional = 182 dias


Ciclo
Financeiro
PMPF = 84 DIAS 6 dias PMRE = 112 dias PMRV = 70 dias
(NICG)

PMRE = 30 DIAS PMRV = 60 DIAS PMP = 73 dias Ciclo de Caixa = 109 dias

30
Capital de Giro representa o valor total dos CCL = Capital Circulante Líquido
recursos necessários para a empresa
financiar o ciclo operacional recursos que CGL = Capital decGiro Líquido
dispõe para pagar obrigações de curto CGC = Capital de Giro Circulante
prazo
CCL = AC – PC 29.900 – 15.300 14.600
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE 29.900 PASSIVO CIRCULANTE 15.300 Situação garante
CAIXA 5.400 FORNECEDORES 2.300 certa tranquilidade,
PC
ESTOQUE 18.000 SALÁRIOS A PAGAR 4.000 por ter mais recursos
AC de curto prazo que
DUPLICATAS A RECEBER 4.700 TRIBUTOS A PAGAR 2.800
obrigações nesse
APLICAÇÕES CURTO PRAZO 1.800 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.600 mesmo prazo
DUPLICATAS DESCONTADAS 600
ATIVO NÃO CIRCULANTE 40.300 EMPRÉSTIMOS A PAGAR 3.000
INVESTIMENTOS 2.000 A empresa possui
IMOBILIZADO 37.000 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 42.500 dívidas de curto
prazo financiadas
INTANGÍVEL 1.300 CONTAS DE LONGO PRAZO 2.000 AC por aplicações de
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS 6.500 PC retorno demorado;
FINANCIAMENTOS 34.000 aperto na liquidez,
com obrigações
vencendo antes
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12.400 dos recursos
CAPITAL 12.400 estarem disponíveis
31
TOTAL ATIVO 70.200 TOTAL PASSIVO + PL 70.200

Necessidade de Capital de Giro - NCG

• Não significa falta de dinheiro em Caixa


• Está relacionada ao Ativo Operacional e ao Passivo Operacional

1º - Dividir o Ativo Circulante e o Passivo Circulante em:

Ativo Operacional X Passivo Operacional Ativo Financeiro X Passivo Financeiro

Representam aplicações Representam fontes Bens ou Direitos que Obrigações da


de recursos nas atividades de financiamentos podem ser negociados empresa relativa
operacionais: nas atividades no mercado financeiro aos empréstimos
• Estoques operacionais: • Caixa e financiamentos
• Clientes • Fornecedores • Títulos a Receber
• Estoques • Salários a Pagar • Investimentos
• Despesas Antecipadas • Impostos a Pagar • Aplicações
• Aluguéis

2º - Subtrair do Ativo Operacional o Passivo Operacional


PASSIVO OPERACIONAL 11.700
ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL 22.700 FORNECEDORES 2.300
ESTOQUE 18.000 SALÁRIOS A PAGAR 4.000
11.000
DUPLICATAS A RECEBER 4.700 TRIBUTOS A PAGAR 2.800
32
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 2.600
Valor Ela deve ter recursos para pagar
financiado com os empréstimos e os
Passivo financiamentos e trazer lucros
Financeiro ou para os sócios, e não o
Passivo Não contrário.
PO Circulante Mas, o que
fazer então?
AO 11.700 O giro da
empresa está
22.700
acontecendo
graças a fontes
Aumentar o Passivo Operacional;
NCG não
operacionais – , 1. Negociar com fornecedores
ou mesmo, PL para aumentar o prazo de
pagamento;...

A empresa está O ideal é que as obrigações


tomando geradas pelo giro da empresa Reduzir o Ativo Operacional
recursos suportem os bens e direitos
1. Reduzir o valor do Estoque;
emprestados operacionais da empresa e que,
para poder por isto, a empresa seja 2. Reduzir o prazo de pagamento
trabalhar sustentável. dos clientes;... 33

Indicadores de atividade financeira


Existem também os indicadores de atividade financeira da empresa,
que medem o ciclo financeiro da e apontam a situação do ciclo financeiro,
que é o período desde a efetuação dos pagamentos até o recebimento dos
clientes.

Durante tal ciclo, a empresa financia o ciclo operacional. O ideal é que esse período não
seja muito grande, visto que tornaria o ciclo operacional muito caro.

Rotação de Ativo
Dentro dos indicadores de atividade financeira, a Rotação de Ativo (RE) indica quantas vezes se
conseguiu recuperar o ativo, diante das vendas realizadas no período.

Quanto maior o RE, melhor para a empresa, tendo em vista, no entanto, o ramo da organização
considerada.
A fórmula da Rotação de Ativo é:
•RA = Vendas Líquidas/Ativo Médio

34
QUADRO RESUMO DE ÍNDICES

Matarazzo, Dante Carmine. Análise Financeira


de Balanços – abordagem gerencial. 7ª ed.
35
P.86.
Atlas - 2010

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