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A Centralidade do Lazer na Mobilidade Humana

Geografia da Mobilidade e Mobilização


- Profª Flaviane R. dos Santos
Análise Geográfica da Mobilidade Humana

● O Uso de dados geográficos na análise geográfica da mobilidade humana, pode


ser efetivamente visualizado através dos dados como densidade populacional,
padrões de movimento e fluxos de pessoas para entender como as atividades de
lazer impactam os deslocamentos das pessoas.

● Sendo um exemplo disso as viagens que são realizadas durante os feriados ou


fins de semana, onde podemos observar um aumento significativo no fluxo de
pessoas em áreas urbanas, indicando para onde as pessoas se dirigem para
atividades de lazer, como parques, praias ou áreas turísticas.
Teorias da Geografia do Lazer
● Influência da Acessibilidade e Disponibilidade de Espaços Recreativos:
● As teorias da Geografia do Lazer exploram a relação entre o espaço
geográfico e as atividades de lazer das pessoas. Elas buscam entender
como a acessibilidade e a disponibilidade de espaços recreativos influenciam
o comportamento humano em relação ao lazer
● Autores como Márcio Mendes da Rocha, destacam que a acessibilidade e a
disponibilidade de espaços recreativos influenciam diretamente a
participação das pessoas em atividades de lazer.
● Áreas urbanas com maior densidade de parques, praças e áreas verdes
tendem a atrair mais atividades de lazer, enquanto regiões com deficiências
neste aspecto podem apresentar menor engajamento em atividades
recreativas devido à falta de opções acessíveis.
Planejamento Urbano e Recreação

● Importância das Políticas Urbanas:


● No contexto do planejamento urbano, políticas que promovem a proximidade
de áreas de lazer às comunidades são fundamentais para incentivar a
participação em atividades recreativas.
● Exemplo:
● O desenvolvimento de infraestrutura cicloviária e a criação de parques
urbanos em áreas degradadas, como o High Line Park em Nova York,
exemplificam como o planejamento urbano pode transformar espaços
urbanos subutilizados em locais de lazer acessíveis e atraentes para a
população.
Estudos de Caso Geográficos - Curitiba

Exemplo de Boas Práticas:

● Curitiba, no Brasil, é um exemplo de cidade que adotou políticas de


planejamento urbano voltadas para a integração do lazer na mobilidade
humana.
● Resultado:
● A cidade investiu em um sistema integrado de transporte público, como
ônibus e terminais de integração, juntamente com extensas áreas verdes e
ciclovias, resultando em uma alta qualidade de vida para seus habitantes e
promovendo uma mobilidade mais sustentável e inclusiva.
● Indicadores Geográficos de Acessibilidade

● Uso de Indicadores para Avaliação:


● Para avaliar a acessibilidade aos espaços de lazer, podemos utilizar
indicadores geográficos como a distância média de deslocamento até esses
locais e a disponibilidade de transporte público para acessá-los.
● Exemplo:
● Uma análise geográfica pode mostrar áreas urbanas com alta densidade
populacional, mas poucos parques ou áreas de lazer acessíveis por
transporte público, destacando a necessidade de intervenções específicas
para melhorar a acessibilidade e promover o engajamento em atividades
recreativas.
O LAZER COMO OBJETO DE ESTUDO DA GEOGRAFIA
Tânia Peres OLIVEIRA; Claudivan Sanches LOPES
O território, por sua vez, pode ser observado nos estudos do lazer através da vertente
culturalista (HAESBAERT; LIMONAD, 2007), com a forte presença dos agrupamentos
humanos que se constituem por afinidades, e ainda como ressalta Fulini (2014), nas
vertentes econômica e política, haja vista que por meio dessas duas possibilidades de
análise do território é possível, por exemplo, refletir sobre os investimentos setoriais de
lazer, bem como, suas implicações sociais, seja na valorização de determinados espaços da
cidade, ou de segregação sócio-espacial. Já o lugar pode ser considerado partir de duas
formas distintas de observação: a primeira trata-se da perspectiva radical-crítica, e a
segunda, da corrente humanista (LOPES, 2012). Apesar dessas duas direções, desponta-se a
ideia do lugar vinculado à aspectos relacionais, a identidade e a relações afetivas em relação
ao espaço (SANTOS, 1997). Posto isto, é possível pensar os espaços de lazer por meio destas
relações subjetivas.
Contexto Maringá
CAPÍTULO XV
DO ESPORTE E LAZER

Art. 68. A política municipal do esporte e lazer tem como fundamento desenvolver e
gerenciar ações que possibilitem a promoção da saúde, da qualidade de vida e da
inclusão e integração social.
I - garantir rede municipal de espaços e equipamentos para o esporte e lazer, de
acordo com as necessidades de cada comunidade, considerando a acessibilidade
universal;
III - incluir as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nas atividades de
esporte e lazer;
X - avaliar indicadores de impacto dos programas de esporte e lazer na qualidade de
vida dos cidadãos;

XI - estimular a participação popular nas decisões de políticas públicas relacionadas


ao esporte e lazer.
Biografia
https://leismunicipais.com.br/plano-diretor-maringa-pr

https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=1T55ObqyEquVlZ-gGbf3bdEF0x
5uZT87i&ll=-23.393173734780532%2C-51.95509778742002&z=15

O LAZER COMO OBJETO DE ESTUDO DA GEOGRAFIA OLIVEIRA, Tânia Peres;


LOPES, Claudivan Sanches.

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