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UMA PROPOSTA DE CENSO POPULAR E COMUNITÁRIO PARA O BAIRRO DO

RIO COMPRIDO - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

Letícia Leite de Souza Machado, Fabiana Félix do Amaral e Silva 1


1
Universidade do Vale do Paraíba/Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento, Avenida Shishima Hifumi,
2911, Urbanova - 12244-000 - São José dos Campos-SP, Brasil, lett.leite@gmail,
fabiana.amaral@gmail.com

Resumo

Planos populares e comunitários ganham destaque como experiências extensionistas que ampliam o
debate sobre a moradia digna alicerçados na troca de experiências e vivências entre a comunidade e
universidade. A produção de censos populares aparece com alternativas metodológicas que
promovem a sistematização de conhecimento sobre e com as comunidades para a elaboração de
propostas que atendam às vulnerabilidades identificando as demandas e as potencialidades. Este
artigo apresenta uma proposta de censo popular comunitário para o bairro do Rio Comprido
localizado na cidade de São José dos Campos- S.P que foi elaborada como atividade extensionista
vinculada ao Projeto de extensão “Cartografias sociais e metodologias participativas: Por uma análise
técnica e comunitária” da Universidade do Vale do Paraíba- S.P. A proposta tem como objetivo
coletar, mapear e debater informações da comunidade que ali habita, dispostas em cartografias
sociais, de forma que esse levantamento seja realizado com a participação dos próprios moradores,
além de profissionais e estudantes de diferentes áreas do conhecimento.

Palavras-chave: Cartografias Sociais e Metodologias Participativas. Multidisciplinaridade. Censo


Demográfico Popular. Extensão Universitária. Bairro do Rio Comprido - São José dos Campos SP.
Área do Conhecimento: Seção de trabalhos de extensão universitária direcionada a discussão de
temáticas de projetos sociais.

Introdução

A presente proposta de Censo Popular é resultado das atividades realizadas no âmbito da disciplina
extensionista de Planejamento Urbano e Regional II que desenvolve suas ações vinculadas ao
Projeto de extensão “Cartografias sociais e metodologias participativas: Por uma análise técnica e
comunitária” tem atuado junto à comunidade do Rio Comprido - São José dos Campos- SP desde
2018, projeto vinculado às pesquisas do NEPACS- Núcleo de Pesquisa-ação e cartografias sociais da
UNIVAP1 Este projeto de extensão atua na elaboração de planos populares de urbanização no campo
da arquitetura e do urbanismo e das ciências sociais. Esta prática tem ganhado força e ampliado o
debate no campo do planejamento urbano e regional ao apresentar outras formas de organização e
participação na gestão dos territórios (VAINER, et al., 2013; TAVARES, FANTIM; 2019; CLARO et al.,
2018; MACIEL et al.,2021).Estas experiências têm sido interpretadas pelo viés do planejamento
conflitual, insurgente ou contra-hegemônico (HOLSTON, 1996, 2016 ; VAINER, 2013; RANDOLF,
2022; MIRAFTAB, 2009). Ao eleger a proposta de um censo popular este artigo evidencia estratégias
metodológicas que possibilitam o entendimento dos reais conflitos urbanos e das vulnerabilidades
geradas e que promovem a identificação e sistematização das demandas e das potencialidades.
O artigo apoia-se na experiência do Censo Popular Maré; um projeto que surgiu a partir de uma
iniciativa da organização da sociedade civil Redes da Maré, que tem como objetivo a mobilização dos
moradores das favelas abordadas e do Poder Público para construção de alternativas que garantam
os direitos básicos da população em questão. O censo é uma ferramenta de produção de

1. Projeto de extensão interdisciplinar e que conta com alunos de vários cursos de graduação e pós-graduação
da Univap fomentando desde 2018 pelo NEPACS Núcleo de Pesquisa-ação e Cartografias Sociais vinculado ao
Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional da Univap e coordenado pelos
pesquisadores Profa. Dra. Fabiana Felix do Amaral e Silva e Profa. Dra. Lidiane Maciel e Prof. Dr. Paulo Romano
Reschilian.

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conhecimento sobre as comunidades por meio de pesquisas no território e orienta a formulação de
planos de desenvolvimento baseados nas favelas.
De acordo com os registros da instituição Redes da Maré, no último Censo Populacional (2019),
aproximadamente 129 mil mareenses foram entrevistados por uma equipe de 96 pessoas. A
participação das comunidades foi de extrema importância, contando com mais de 120 moradores que
participaram do trabalho e que foram capacitados por meio de oficinas. Outro aspecto essencial para
o desenvolvimento do projeto foi a equipe multidisciplinar, que conta com geógrafos, economistas,
assistência social, técnicos em geoprocessamento e cartografia. Os resultados geraram
representações gráficas e cartográficas com informações sobre etnia, faixa etária, gênero,
saneamento básico, educação, entre muitas outras questões secundárias. 2
O bairro do Rio Comprido, assim como os bairros atendidos pelos projetos da Rede da Maré, é um
território periférico que sofre com as vulnerabilidades de acesso ao direito à cidade. O bairro é
derivado de uma ocupação espontânea a partir de 1980 e, ainda que classificado como Zona
Especial de Interesse Social (ZEIS), enfrenta o problema da irregularidade e falta de acesso à cidade
por parte de seus moradores, seja tratando-se do próprio território, seja da sua relação com as
demais zonas da cidade de São José dos Campos.
A proposta do Censo Popular do Rio Comprido tem como objetivo atingir resultados semelhantes aos
observados na experiência do Censo da Maré, ou seja, atendendo às necessidades existentes pela
falta de dados isolados do território, dos habitantes e de suas relações com o tecido urbano de São
José dos Campos. Outro fator importante para esta proposta é compreender a extensão como
campo da produção do conhecimento que considera uma participação comunitária efetiva e
permanente, ou seja, é o como e com quem pensar a transformação social. Estima-se que esta
proposta quando executada venha a ser o ponto de partida para o surgimento de outros projetos e
pesquisas, que podem ter acesso a uma fonte de informações confiáveis e elaboradas de maneira
participativa, facilitando, assim, o processo de análise e diagnóstico do bairro.

Metodologia

A elaboração desse processo de cunho epistemológico teve como base de dados os resultados e
análises produzidos nas diversas oficinas de cartografias sociais com a comunidade do Rio Comprido
no âmbito do projeto de extensão “Cartografias sociais e metodologias participativas: Por uma análise
técnica e comunitária.3. Este trabalho apresenta o censo popular e comunitário como uma alternativa
de reconhecimento das demandas e das potencialidades do bairro e, portanto, capaz de repensar a
participação popular na gestão dos territórios.

O bairro do Rio Comprido e a proposta do Censo popular e comunitário


O Rio Comprido é um bairro originado de uma ocupação espontânea, na década de 1980 e está
localização na Zona Sul de São José dos Campos, próximo a Rodovia Presidente Dutra. Atualmente
é caracterizado como uma ZEIS (Zona Especial de Interesse Social), sendo considerado irregular
com abastecimento de água, luz e esgoto, sem pavimentação e sistema de drenagem (Estudo de
Caso, MACIEL, AMARAL, ROMANO, 2021). A região encontra-se em processo de regularização
urbanística, que vem sendo rediscutida há tempo suficiente para estabelecer um sentimento de
insegurança nos moradores do bairro, uma vez que muitos passam dias preocupados com a situação
de moradia na semana seguinte. O bairro carece de equipamentos de educação, saúde e lazer que
atendam as necessidades das mais de 600 famílias que ali habitam, além de uma logística na
mobilidade que favoreça os acessos à cidade.
Os princípios propostas para o Censo do Rio Comprido baseiam-se na implementação da
multidisciplinaridade, aspecto essencial do planejamento urbano e regional, e da participação ativa da
comunidade do bairro. As áreas de conhecimento aplicadas a essa pesquisa-ação contrariam a ideia
de que o desenho urbano deve ser protagonizado pelo arquiteto e urbanista, sendo assim, de

2Informações extraídas no site https://www.redesdamare.org.br/br/info/12/censo-mare, em 28/08/2022


3Foram levantadas as problemáticas, desejos, demandas, conflitos que possibilitaram ao grupo
sistematizadas em quatro eixos de ação: Meio Ambiente e Vulnerabilidade; Cultura, Juventude,
Educação e Lazer; Moradia, e Renda / Trabalho e Mobilidade. Para aprofundamento e melhor
entendimento de tais dinâmicas ver: (MACIEL, SILVA, RESCHILIAN, 2021).

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extrema importância o envolvimento de profissionais da Sociologia, do Direito, de Engenharias, como
a Ambiental e Sanitária, do Serviço Social, da História, da Geografia e da Psicologia.
A intenção da multidisciplinaridade nesse contexto é gerar resultados de maior alcance e apoiados
não só na arte, mas também nas ciências sociais. Como forma de complementar a amplitude da
ação, a metodologia participativa vem com a intenção de dar voz aos que mais podem nos transmitir
o conhecimento sobre o Rio Comprido: seus próprios habitantes com histórias, relatos e desejo de
mais oportunidades.
Para entendimento e exposição dos resultados, a cartografia social é abordada, com a elaboração de
mapas contendo os dados registrados nas entrevistas realizadas. A cartografia social é utilizada como
uma forma de exposição dos conflitos evidenciados pelos moradores do bairro. Essa forma de
elaboração de mapas é um instrumento de luta que contraria os jogos políticos evidenciados nos
mapas utilizados em propostas de novos empreendimentos. (ACSELRAD, 2013)

Estrutura da proposta e resultados esperados


O projeto de extensão foi dividido em quatro fases de execução, divididas em (1) capacitação dos
moradores, (2) trabalho de campo, (3) mapeamento do território e (4) elaboração das cartografias
sociais. A quinta etapa conta com a exposição dos resultados gerados, a qual tem participação dos
envolvidos e de entidades culturais do município. Cada etapa conta com um objetivo, uma
metodologia própria, define seus participantes e o tempo de duração estimado. Ao todo, a duração
estimada da construção do Censo Popular do Rio Comprido é de 5 a 7 meses e abrange
profissionais, estudantes e moradores, caracterizando assim uma metodologia participativa.

Figura 1 - Divisão do território para realização das entrevistas

Fonte: criação da autora (Imagem: Google Earth)

Cada área representada no mapa da figura 1 terá a atuação de um grupo montado durante a 1ª
etapa. A divisão das áreas foi estudada pelo levantamento prévio no Google Earth, onde foi feita uma
estimativa do quantitativo de residências por quadra do bairro, a separação dos grupos para atender
a essa divisão levou em consideração não só a separação quantitativa das residências, como
também o acesso a essas. Ou seja, casas de mais fácil acesso foram colocadas na divisão de maior
proporção, enquanto as áreas de menos pavimentação e presença de declives foram contabilizadas
em menor proporção, para que o tempo de pesquisa de campo dos grupos não tenha uma
disparidade muito grande por conta de dificuldades.

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Etapas Objetivo Metodologia Duração
Oferecer treinamento
Reuniões entre estudantes do curso
referente à abordagem e
de Rádio e TV da Universidade do 1 semana -
realização de anotações,
Vale do Paraíba para capacitação; apenas sábado
1ª: Oficinas tanto para a comunidade
moradores da comunidade; corpo e domingo,
de quanto para os participantes
docente e discente dos cursos de cada reunião
capacitação da universidade; montar
Arquitetura e Urbanismo, com duração
equipes para atenderem à
Engenharia Ambiental e Sanitária, de 2 a 3 horas.
demanda de casas conforme
Serviço Social, História e Geografia.
a separação feita na figura 1

Coletar os dados presentes Cada grupo irá para campo na


no questionário elaborado tentativa de alcançar a meta de 35 Cada uma das
por meio de entrevistas a residências entrevistadas nas etapas tem
2ª a 4ª domicílio; compartilhar subáreas demarcadas na figura 2; duração média
etapas: informações entre os grupos no fim de cada dia de entrevistas, de 3 a 4
Entrevistas no fim de cada dia de cada grupo fará um relatório das semanas -
trabalho em campo para que casas atendidas e ao fim da etapa apenas sábado
todos os integrantes possam haverá compartilhamento e análise e domingo.
ter acesso aos dados. dos dados reunidos.

Unir as informações
A participação dos cursos de
presentes no Google Earth
Geografia, Arquitetura e Urbanismo
ou Google Maps com o
e Engenharia Ambiental e Sanitária 2 a 3 semanas
5ª etapa: estudo territorial do bairro
e pelos moradores do bairro; por - apenas
Mapeamento para a elaboração de uma
meio de análise e demarcação do sábado e
do bairro cartografia com informações
território utilizando os programas domingo.
sobre estabelecimentos,
Google Earth e/ou Maps, será feito
residências, pavimentação e
o redesenho do bairro.
calçadas.

Serão realizadas reuniões para


6ª etapa: Reunir todas os dados análise do levantamento de dados,
3 a 4 semanas
Elaboração coletados em mapas com a participação das equipes;
- apenas
das temáticos, atendendo as capacitação para manuseio de
sábado e
cartografias questões propostas e as mapas e materiais; confecção dos
domingo.
sociais sugeridas pela comunidade. mapas com participação dos
moradores e cursos envolvidos.

Evento cultural, para promover a


Duração total
Promover o divulgação do Censo Popular e
de 1 mês.
7ª etapa: compartilhamento em massa Comunitário do Rio Comprido; as
Apresentações
Exposição das cartografias montadas, cartografias montadas serão
: fins de
dos por meio de exposição em expostas por meio de murais
semana.
resultados murais montáveis e montáveis; as manifestações
Exposição:
publicações online. artísticas e serão patrocinadas pelo
todos os dias.
SESC.

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Figura 2: Divisão do território – 2ª etapa Figura 3: Divisão do território – 3ª etapa

Fonte: criação das autoras (Imagem: Google Earth) Fonte: criação das autoras (Imagem: Google Earth)

Figura 4: Divisão do território – 4ª etapa

Fonte: criação da autora (Imagem: Google Earth)

Os resultados esperados do mapeamento do bairro são a atualização do desenho das ruas e vielas
existentes no território, o registro correto da numeração das casas e dos equipamentos públicos,
comerciais, culturais e de lazer, servindo de auxílio para serviços de transporte e entregas e de
orientação para moradores e visitantes.
A participação de entidades públicas e privadas foi outro instrumento somado na construção da
proposta, além da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), entra no escopo o apoio da
Assistência da Técnica de Interesse Social (ATHIS) ao disseminar informações e disponibilizar dados
já existentes e ferramentas de trabalho e capacitação.
As entidades envolvidas na última parte do projeto são o SESC e a Fundação Cultural Cassiano
Ricardo, com o objetivo de promover as manifestações artísticas e ampliar a divulgação da
exposição, para que não só o público do Rio Comprido ou da universidade tenham conhecimento do
trabalho realizado, mas sim a população de São José dos Campos como um todo.

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Conclusão

A finalidade dos resultados de um censo comunitário, assim como evidenciado no realizado na


comunidade da Maré, transcende o objetivo de gerar uma base de dados logo que as cartografias
sociais são apresentadas. Dessa forma, esse trabalho torna-se também uma articulação a fim de ser
usada na discussão de outras comunidades e na questão da importância de planejar uma cidade em
conjunto com as ciências sociais. O primeiro passo para um desenho urbano que possibilite o acesso
de moradores de regiões mais distantes do centro, física ou socioeconomicamente, é a aproximação
do urbanismo com o ato de planejar; assim, o Censo Popular do Rio Comprido pode ser uma
ferramenta de apoio para os primórdios do planejar: o diagnóstico e a análise. Pode promover um
processo formativo de suas lideranças e da comunidade ao produzirem uma leitura técnica e política
dos conflitos, o que demonstra uma autonomia na compreensão dos processos desiguais e na
capacidade de propor alternativas para a gestão dos territórios.

Agradecimentos

Ao Projeto de extensão “Cartografias sociais e metodologias participativas: Por uma análise técnica e
comunitária” por todo processo de aprendizagem e troca e à comunidade do Rio Comprido.

Referências
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Planejamento Urbano e Regional. 2013.
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HOLSTON, J. Espaços de Cidadania Insurgente. Revista Do Iphan, N. 24, 1996
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UFPE - 2013.
Censo Maré. Redes da Maré, 2010. Disponível em: https://www.redesdamare.org.br/br/info/12/censo-
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