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Décima segunda aula de FT

Raimundo (Alemão) Ferreira Ignácio


1. Regime permanente e
Evocando os estudos de variado.
cinemática dos fluidos: 2. Vazão e velocidade média do
escoamento.
3. Vazão em massa e vazão em
volume
4. Relação entre as vazões em
massa e volume.
E introduzindo os
1. Vazão em peso
estudos de cinemática
2. Relação entre as vazões em
dos fluidos:
peso, massa e volume.
3. Equação da continuidade.
4. Equação da continuidade para
escoamento incompressível.
Regime permanente
São os escoamentos onde
as propriedades em cada
ponto são invariáveis com o
tempo, ou seja, o tempo não
entra com variável dos
estudos realizados.

No escoamento
em regime
permanente o
nível de
reservatório
permanece
constante.
Como isto
pode ser
possível?
O nível do reservatório permanece
constante quando:

ou

A quantidade de fluido que entra é


igual a quantidade de fluido que saí!
Regime variado

O tempo é uma
variável do fenômeno
estudado, portanto as
propriedades em um
ponto do escoamento
mudam com o tempo.
Portanto o nível do
reservatório muda
continuamente com o
tempo!

Como
equacionamos os
estudos neste caso?
Os estudos Equacionamos os
ficariam mais regimes variáveis
complexos! através de
equações
diferenciais!
Uma das restrições de
nosso curso básico: só
estudaremos os
escoamentos em regime
permanente!

Ainda bem!
Vazão
Evocando a
velocidade média
do escoamento:
Relação entre a vazão e a velocidade
do fluido

No intervalo de tempo t,
o fluido se desloca
através da seção de área
A a uma distância s.

Qual o volume Será :


V  sA
de fluido que
atravessa a
seção de área
A no tempo t
considerado?
E se
considerarmos
por unidade de
tempo?
Teremos :
V sA
Q  vA
t t
Q  vA Sim, mas lembrem
que eu só vou com
a velocidade média!
Importante para o
dimensionamento
das tubulações!

É aí que surge : o Alemão que


vá!
E isto pelo
princípio de
aderência não
acontece!

A expressão anterior só é válida se a


velocidade tiver uma distribuição Então é por isto que
uniforme na seção considerada. consideramos a
velocidade média?
Sim!

E como obtemos a
velocidade média?
Considera-se um dA onde se tem uma única
velocidade o que possibilita escrever:

dQ  v  dA
Basta integrar, o que
resultará:

Q   v  dA
A

Ok, mas como


achar a vazão
total?
Sim, portanto:

Q  v média  A   v  dA
A
1
 v média    v  dA
A A

O cálculo da vazão tem


que ser o mesmo nas
duas expressões?
Exemplo:
Vamos agora pensar Q m  vazão em massa
em vazão em massa
massa m
e vazão em peso Qm  
tempo t
Q G  vazão em peso
peso G
Qm  
tempo t

Posso relacioná-las
com a vazão em
volume?
m  V
Qm     Q
t t
G V
QG    Q Sim!
t t
QG    g  Q
Unidades no SI, MK*S e CGS
Variável SI MK* S CGS
Q m³/s m³/s cm³/s
Qm kg/s utm/s g/s
QG N/s kgf/s Dina/s

Relações:
m3 6 cm ³ L
1  10  1000
s s s
utm kg g
1  9,8  9800
s s s
kgf N 5 dina
1  9,8  9,8 10
s s s
Equação da continuidade para um escoamento
incompressível – não podemos ter acúmulo nem
falta de massa entre duas seções do escoamento.
Se o fluido for incompressível,
temos:
1   2    cte
 Q1  Q 2
Outro exemplo:
Vamos a partir deste ponto iniciar o estudo do
capítulo 4: equação da energia para um
escoamento incompressível em regime
permanente
4.1 Introdução
No capítulo 3 fizemos um balanço de
massa entre seções de um escoamento
incompressível e em regime permanente,
neste capítulo faremos um balanço de
energias nas mesmas condições.
4.1 Introdução (cont.)

Regime permanente = as propriedades em


uma dada seção do escoamento não se
alteram com o decorrer do tempo, portanto,
o tempo não é uma variável do estudo
proposto nesta condição, além disto, tendo
reservatório no estudo, o nível do fluido no
mesmo permanece constante na condição
de escoamento em regime permanente.
4.1 Introdução (cont.)

Na equação da continuidade se
efetua um balanço do fluxo de
massa no “sistema” estudado

 m
Q   m
Q
entram saem
4.1 Introdução (cont.)

Equação da energia possibilita a


realização de um balanço de
energias entre duas seções de um
tubo de corrente, ou seja de um
sistema aberto formado
exclusivamente de fluido.
4.2 Tipos de energias mecânicas
associadas ao fluido
Energia potencial

E p  mgz
Energia cinética

2
mv
Ec 
2
Energia de pressão

dw  Fds  pAds  pdV


dw  dE pr
dE pr  pdV  E pr   pdV
V
Resumindo:
Portanto a energia mecânica total do fluido em uma
seção do escoamento unidirecional, incompressível e
em regime permanente:

E  E p  E c  E pr
2
mv
E  mgz    pdV
2 V
Considerando a pressão constante na seção, temos :
mv 2 mv 2 G
E  mgz   pV  mgz  p
2 2 
Trabalhando no SI
 mv 2   G 
E  mgz     p 
 2    
E  J Quem visualiza
mgz  J o joule?

 mv 2 
 J
 2 
 G
p    J
 
Para eliminar a dificuldade de
visualização anterior, iremos
considerar a energia por unidade
de peso e isto define o que
denominamos de carga total (H),
carga potencial, carga cinética e
carga de pressão ,
respectivamente, onde a unidade
será uma unidade de
comprimento.

mv 2 p G
E mgz 2 
  
G G G G
v2 p
H z 
2g 
Com todas estas
hipóteses teremos:
Hinicial = Hfinal
2 2
pinicial vinicial pfinal vfinal
zinicial    z final  
 2g  2g
Aplicação

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