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Métodos de funções próprias


para equações diferenciais

Nos três capítulos anteriores tratamos da solução de equações diferenciais de ordem n por dois
métodos. Num método, encontramos n soluções independentes da equação e depois as combinamos,
ponderadas com coeficientes determinados pelas condições de contorno; no outro encontramos
soluções em termos de séries cujos coeficientes estavam relacionados (em geral) por uma relação de
recorrência de n termos e, portanto, fixados pelas condições de contorno. Para ambas as abordagens,
a linearidade da equação foi um fator importante ou essencial na utilidade do método, e neste capítulo
nosso objetivo será explorar ainda mais as propriedades de superposição de equações diferenciais
lineares.

Estaremos preocupados com a solução de equações da forma não homogênea

Ly(x) = f(x), (17.1)

onde f(x) é uma função prescrita ou geral e as condições de contorno a serem satisfeitas pela solução
y = y(x), por exemplo nos limites x = a e x = b, são dadas. A expressão Ly(x) representa um operador
diferencial linear L agindo sobre a função y(x).

Em geral, a menos que f(x) seja conhecida e simples, não será possível encontrar integrais
particulares de (17.1), mesmo que possam ser encontradas funções complementares que satisfaçam
Ly = 0. A ideia é, portanto, explorar a linearidade de L construindo a solução necessária y(x) como
uma superposição, geralmente contendo um número infinito de termos, de algum conjunto de funções
{yi(x)} em que cada uma satisfaz individualmente as condições de contorno. É claro que isto traz uma
complicação bastante considerável, mas como, dentro do razoável, podemos selecionar o conjunto
de funções que nos convém, podemos obter uma compensação considerável para esta complicação.
Na verdade, se o conjunto escolhido contém funções que, quando acionadas por L, produzem
resultados particularmente simples, então podemos “mostrar lucro” na operação. Em particular, se o

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

conjunto consiste naquelas funções yi para as quais

Lyi(x) = ÿiyi(x), (17.2)

onde ÿi é uma constante (e que satisfaz as condições de contorno), então uma vantagem
distinta pode ser obtida da manobra porque toda a diferenciação terá desaparecido de (17.1).

A equação (17.2) lembra claramente a equação satisfeita pelos autovetores xi de um


operador linear A , a saber

Axi = ÿixi , (17.3)

onde ÿi é uma constante e é chamado de autovalor associado a xi . Por analogia, no contexto


de equações diferenciais, uma função yi(x) que satisfaz (17.2) é chamada de autofunção do
operador L (sob as condições de contorno impostas) e ÿi é então chamado de autovalor
associado à autofunção yi(x). Claramente, as autofunções yi(x) de L são determinadas apenas
até um fator de escala arbitrário por (17.2).

Provavelmente a equação mais familiar da forma (17.2) é aquela que descreve


um oscilador harmônico simples, ou seja

ÿd2y
Ly ÿ = ÿ2 y, onde L ÿ ÿd2/dt2. (17.4)
dt2

Impondo a condição de contorno de que a solução é periódica com período T, as autofunções neste
caso são dadas por yn(t) = Aneiÿnt onde ÿn = 2ÿn/T, n = 0, ±1, ±2,... e o An ,são constantes. Os
autovalores são ÿ2 = n2ÿ2 n2(2ÿ/T) 2. (Às vezes ÿn é referido como o autovalor desta equação, =
n 1
mas evitaremos essa terminologia confusa aqui.)

Podemos discutir uma classe um pouco mais ampla de equações diferenciais considerando
uma forma um pouco mais geral de (17.2), a saber

Lyi(x) = ÿiÿ(x)yi(x), (17,5)

onde ÿ(x) é uma função de peso. Em muitas aplicações ÿ(x) é a unidade para todo x, caso em
que (17.2) é recuperado; em geral, porém, é uma função determinada pela escolha do sistema
de coordenadas usado na descrição de uma situação física particular.
O único requisito para ÿ(x) é que ele seja real e não mude de sinal no intervalo a ÿ x ÿ b, de
modo que possa, sem perda de generalidade, ser considerado totalmente não negativo; é
claro que ÿ(x) deve ser a mesma função para todos os valores de ÿi. Uma função yi(x) que
satisfaz (17.5) é chamada de função própria do operador L em relação à função peso ÿ(x).

Este capítulo não cobrirá os métodos usados para determinar as funções próprias de (17.2)
ou (17.5), uma vez que os discutimos nos capítulos anteriores, mas, em vez disso, usará as
propriedades das funções próprias para resolver equações não homogêneas da forma (17.1) .
Veremos mais tarde que os conjuntos de autofunções yi(x) de um determinado

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

uma classe de operadores chamados operadores hermitianos (o operador na equação do


oscilador harmônico simples é um exemplo) tem propriedades particularmente úteis e estas
serão estudadas em detalhes. Acontece que muitos dos operadores diferenciais interessantes
encontrados nas ciências físicas são hermitianos. Antes de continuarmos a nossa discussão
sobre as funções próprias dos operadores Hermitianos, contudo, consideraremos algumas
propriedades de conjuntos gerais de funções.

17.1 Conjuntos de funções

No capítulo 8 discutimos a definição de um espaço vetorial, mas nos concentramos em


espaços de dimensionalidade finita. Consideramos agora o espaço de dimensão infinita de
todas as funções razoavelmente bem comportadas f(x), g(x), h(x), ... no intervalo a ÿ x ÿ b.
Que essas funções formam um espaço vetorial linear é mostrado observando as seguintes
propriedades. O conjunto é fechado sob

(i) adição, que é comutativa e associativa, ou seja

f(x) + g(x) = g(x) + f(x), [f(x) +


g(x)] + h(x) = f(x) + [g(x) + h( x)] ,

(ii) multiplicação por um escalar, que é distributivo e associativo, ou seja

ÿ [f(x) + g(x)] = ÿf(x) + ÿg(x), ÿ [µf(x)]


= (ÿµ)f(x), (ÿ + µ)f(x) =
ÿf (x) + µf(x).

Além disso, em tal espaço

(iii) existe um 'vetor nulo' 0 tal que f(x)+0= f(x), (iv) a multiplicação
pela unidade deixa qualquer função inalterada, ou seja, 1×f(x) = f(x), ( v) cada função tem
uma função negativa associada ÿf(x) que é tal que f(x)+[ÿf(x)] = 0.

Por analogia com espaços vetoriais de dimensão finita, introduzimos agora um conjunto de
funções de base linearmente independentes yn(x), n = 0, 1,..., ÿ, tal que qualquer função
'razoável' no intervalo a ÿ x ÿ b (ou seja, obedece às condições de Dirichlet discutidas no
capítulo 12) pode ser expressa como a soma linear destas funções:
ÿ

f(x) = cnyn(x).
n=0

Claramente, se um conjunto diferente de funções de base linearmente independentes un(x)


for escolhido, então a função pode ser expressa em termos da nova base,
ÿ

f(x) = não (x),


n=0

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17.1 CONJUNTOS DE FUNÇÕES

onde dn são um conjunto diferente de coeficientes. Em cada caso, desde que as funções
básicas sejam linearmente independentes, os coeficientes são únicos.
Também podemos definir um produto interno em nosso espaço de funções por
b
f|g = fÿ (x)g(x)ÿ(x) dx, (17.6)
a

onde ÿ(x) é a função peso, que exigimos que seja real e não negativa no intervalo a ÿ x ÿ
b. Como mencionado acima, ÿ(x) é frequentemente a unidade para todo x. Duas funções
são ditas ortogonais (em relação à função peso ÿ(x)) no intervalo [a, b] se

b
f|g = fÿ (x)g(x)ÿ(x) dx = 0, (17.7)
a

e a norma de uma função é definida como

b b
1/2 = dx1/2 = 2
f = f|f fÿ (x)f(x)ÿ(x) |f(x)| ÿ(x) dx1/2 . (17.8)
a a
ˆ
Também é prática comum definir uma função normalizada por f = f/f, que possui norma unitária.

Um espaço vetorial de funções de dimensão infinita, para o qual um produto interno é


definido, é chamado de espaço de Hilbert. Usando o conceito de produto interno, podemos
escolher uma base de funções linearmente independentes ÿˆ n(x), n = 0, 1, 2,... que são
ortonormais, ou seja, tais que
b
ÿˆi |ÿˆ j = ÿˆ ÿ (x)ÿˆ j(x)ÿ(x) dx = ÿij. (17,9)
eu

Se yn(x), n = 0, 1, 2,..., são uma base linearmente independente, mas não ortonormal,
para o espaço de Hilbert, então um conjunto ortonormal de funções de base ÿˆ n pode ser
produzido (de maneira semelhante a aquele usado na construção de um conjunto de
autovetores ortogonais de uma matriz Hermitiana; ver capítulo 8) pelo seguinte procedimento:

ÿ0 = y0,
ÿ1 = y1 ÿ ÿˆ 0ÿˆ 0|y1,
ÿ2 = y2 ÿ ÿˆ 1ÿˆ 1|y2 ÿ ÿˆ 0ÿˆ 0|y2,
..
.

ÿn = yn ÿ ÿˆ nÿ1ÿˆ nÿ1|yn ÿ ··· ÿ ÿˆ 0ÿˆ 0|yn,


..
.

É simples verificar que cada ÿn é ortogonal a todos os seus predecessores ÿi, i = 0, 1, 2,...,n ÿ 1.
Este método é chamado de ortogonalização de Gram-Schmidt.
É claro que as funções ÿn formam um conjunto ortogonal, mas em geral não possuem normas unitárias.

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Partindo das funções linearmente independentes yn(x) = xn, n = 0, 1,... , construa três
funções ortonormais no intervalo ÿ1 <x< 1, assumindo uma função peso de unidade.

A primeira função não normalizada ÿ0 é simplesmente igual à primeira das funções originais, ou seja

ÿ0 = 1.

A normalização é feita dividindo por

1
ÿ0|ÿ0 1/2 = 1 × 1 du1/2 = ÿ 2,
ÿ1

com o resultado de que a primeira função normalizada ÿˆ 0 é dada por

= ÿ0 = 1
ÿˆ0 2.
ÿ2

A segunda função não normalizada é encontrada aplicando o procedimento de ortogonalização de Gram-


Schmidt acima, ou seja,

ÿ1 = y1 ÿ ÿˆ 0ÿˆ 0|y1.

Pode-se facilmente mostrar que ÿˆ 0|y1 = 0, e portanto ÿ1 = x. Normalizar então dá

1
você × você duÿ1/2 = 3
ÿˆ1 = ÿ1 2x.
ÿ1

A terceira função não normalizada é similarmente dada por

ÿ2 = y2 ÿ ÿˆ 1ÿˆ 1|y2 ÿ ÿˆ 0ÿˆ 0|y2


= x2 ÿ 0 ÿ 1
3,

que, ao normalizar, dá

1
ÿˆ2 = ÿ2 você2 - 1 2du ÿ1/2 = 1 5
(3x2 ÿ 1).
3 2 2
ÿ1

Ao comparar as funções ÿˆ 0, ÿˆ 1 e ÿˆ 2 com a lista da subseção 18.1.1, vemos que


este procedimento gerou (múltiplos de) os três primeiros polinômios de Legendre.

Se uma função é expressa em termos de uma base ortonormal ÿˆ n(x) como

f(x) = cnÿˆn (x) (17.10)


n=0

então os coeficientes cn são dados por

b
cn = ÿˆn |f = ÿˆ ÿn(x)f(x)ÿ(x) dx. (17.11)
a

Observe que isso só é verdade se a base for ortonormal.

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17.2 OPERADORES ADJUNTOS, AUTO-ADJUNTOS E HERMITIANOS

17.1.1 Algumas desigualdades úteis

Como para um espaço de Hilbert f|f ÿ 0, as desigualdades discutidas na subseção 8.1.3 são
válidas. As provas não são repetidas aqui, mas as relações são listadas para serem
completadas.

(i) A desigualdade de Schwarz afirma que

|f|g| ÿf|f 1/2g |g 1/2 , (17.12)

onde a igualdade é válida quando f(x) é um múltiplo escalar de g(x), ou seja, quando
eles são linearmente
dependentes. (ii) A desigualdade triangular afirma que

f + gÿf + g, (17.13)

onde novamente a igualdade é válida quando f(x) é um múltiplo escalar de


g(x). (iii) A desigualdade de Bessel requer a introdução de uma base ortonormal ÿˆ n(x)
de modo que qualquer função f(x) pode ser escrita como
ÿ

f(x) = cnÿˆn (x),


n=0

onde cn = ÿˆn |f. A desigualdade de Bessel então afirma que

2.
f|f ÿ |cn| (17.14)
n

A igualdade é válida se a soma for sobre todas as funções de base. Se alguns


valores de n forem omitidos da soma, o resultado será a desigualdade (a menos, é
claro, que cn seja zero para todos os valores de n omitidos, caso em que a igualdade
permanece).

17.2 Operadores adjuntos, autoadjuntos e hermitianos

Tendo discutido conjuntos gerais de funções, voltamos agora à discussão das autofunções
de operadores lineares. Começamos introduzindo o adjunto de um operador L, denotado por
L†, que é definido por
b b
fÿ (x) [Lg(x)] dx = [L† f(x)]ÿg(x) dx + termos de limite,
a a
(17.15)

onde os termos de fronteira são avaliados nos pontos finais do intervalo [a, b].
Assim, para qualquer operador diferencial linear L, o operador adjunto L† pode ser encontrado
por integração repetida por partes.
Um operador é dito autoadjunto se L† = L. Se, além disso, certas condições de contorno
forem atendidas pelas funções f e g nas quais um operador autoadjunto atua,

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

ou pelo próprio operador, de modo que os termos de fronteira em (17.15) desapareçam,


então o operador é dito hermitiano no intervalo a ÿ x ÿ b. Assim, neste caso,
b b
fÿ (x) [Lg(x)] dx = [Lf(x)]ÿ g(x) dx. (17.16)
a a

Um estudo cuidadoso revelará a semelhança entre a definição de um operador Hermitiano


e a definição de uma matriz Hermitiana dada no capítulo 8.

Mostre que o operador linear L = d2/dt2 é autoadjunto e determine o valor necessário


condições de contorno para o operador ser hermitiano no intervalo t0 a t0 + T.

Substituindo no LHS a definição do operador adjunto (17.15) e integrando por partes dá

t0+T t0+T t0+T


d2g dg fÿ dt = fÿ - dfÿ dg dt.
dt2 dt dt
dt
t0 t0 t0

Integrar o segundo termo no RHS por partes mais uma vez resulta em ÿdfÿ dt
t0+T t0+T t0+T t0+T
d2g dg fÿ dt = fÿ d2fÿ
dt2 dt + g + g dt,
dt2
t0 t0 t0 t0

o que, por comparação com (17.15), prova que L é um operador autoadjunto. Além disso, de (17.16), vemos que
L é um operador Hermitiano no intervalo requerido desde
t0+T t0+T
dg = dfÿ
fÿ gdt .
dt
t0 t0

Mostramos no capítulo 8 que os autovalores das matrizes Hermitianas são reais e que
seus autovetores podem ser escolhidos para serem ortogonais. Da mesma forma, os
autovalores dos operadores hermitianos são reais e suas autofunções podem ser
escolhidas como ortogonais (provaremos essas propriedades na seção seguinte).
Operadores (ou matrizes) hermitianos são frequentemente usados na formulação da mecânica quânt
Os autovalores fornecem então os possíveis valores medidos de uma quantidade
observável, como energia ou momento angular, e o requisito físico de que tais quantidades
devem ser reais é garantido pela realidade desses autovalores. Além disso, o conjunto
infinito de funções próprias de um operador Hermitiano forma um conjunto de base
completo ao longo do intervalo relevante, de modo que é possível expandir qualquer
função y(x) obedecendo às condições apropriadas em uma série de funções próprias ao longo deste
ÿ

y(x) = cnyn(x), (17.17)


n=0

onde a escolha de valores adequados para cn tornará a soma arbitrariamente próxima de


y(x).§ Estas propriedades úteis fornecem a motivação para um estudo detalhado dos
operadores hermitianos.

§ A prova da completude das funções próprias de um operador Hermitiano está além do escopo deste livro. O
leitor deve consultar, por exemplo, R. Courant e D. Hilbert, Methods of Mathematical Physics (Nova York:
Interscience, 1953).

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17.3 PROPRIEDADES DOS OPERADORES HERMITIANOS

17.3 Propriedades dos operadores hermitianos

Fornecemos agora provas de algumas das propriedades úteis dos operadores hermitianos.
Novamente, grande parte da análise é semelhante àquela das matrizes Hermitianas no capítulo
8, embora a presente seção seja isolada. (Aqui, e ao longo do restante deste capítulo,
escreveremos os produtos internos na íntegra. Observamos, entretanto, que a notação do
produto interno geralmente fornece uma forma clara para expressar os resultados.)

17.3.1 Realidade dos autovalores

Considere um operador Hermitiano para o qual (17.5) é satisfeito por pelo menos duas autofunções
yi(x) e yj(x), que possuem autovalores correspondentes ÿi e ÿj, de modo que

Lyi = ÿiÿ(x)yi, (17.18)

Lyj = ÿjÿ(x)yj, (17.19)

onde permitimos a presença de uma função de peso ÿ(x). Multiplicando (17.18) por yÿ e (17.19) por yÿ e depois integrando

dá j eu

b b

yÿ jLyi dx = ÿi yÿj yiÿ dx, (17h20)


a a
b b
yÿ i Lyj dx = ÿj yÿi yjÿ dx. (17.21)
a a

Lembrando que exigimos que ÿ(x) seja real, o conjugado complexo de (17.20) torna-se

b b
ÿ

yj(Lyi) dx = ÿÿ eu yÿi yjÿ dx, (17.22)


a a

e usando a definição de um operador hermitiano (17.16), segue-se que o LHS de (17.22) é igual
ao LHS de (17.21). Por isso
b
(ÿÿ ÿÿj )
eu yÿi yjÿ dx = 0. (17.23)
a

b
Se i = j então ÿi = ÿÿ (já que oeu
a yÿi yiÿ dx = 0), que é uma afirmação de que o
autovalor ÿi é real.

17.3.2 Ortogonalidade e normalização das autofunções

De (17.23), é imediatamente aparente que duas autofunções yi e yj que correspondem a


autovalores diferentes, ou seja, tais que ÿi = ÿj, satisfazem
b

yÿi yjÿ dx = 0, (17.24)


a

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

que é uma declaração da ortogonalidade de yi e yj.


Se um (ou mais) dos autovalores for degenerado, entretanto, teremos diferentes autofunções
correspondendo ao mesmo autovalor, e a prova da ortogonalidade não é tão direta. No entanto, um
conjunto ortogonal de autofunções pode ser construído usando o método de ortogonalização de
Gram-Schmidt mencionado anteriormente neste capítulo e usado no capítulo 8 para construir um
conjunto de autovetores ortogonais de uma matriz Hermitiana. Repetimos a análise aqui para
completar
ness.
Suponha, para fins de nossa prova, que ÿ0 é degenerado k vezes, ou seja,

Lyi = ÿ0ÿyi para i = 0, 1,...,k ÿ 1, (17h25)

mas que ÿ0 é diferente de qualquer um de ÿk, ÿk+1, etc. Então qualquer combinação linear destes
yi também é uma função própria com valor próprio ÿ0, uma vez que

kÿ1 kÿ1 kÿ1

Lz ÿ L ciyi = ciLyi = ciÿ0ÿyi = ÿ0ÿz. (17.26)


eu=0 eu=0 eu=0

Se os yi definidos em (17.25) ainda não são mutuamente ortogonais, então considere as novas
autofunções zi construídas pelo seguinte procedimento, no qual cada uma das novas funções zi
deve ser normalizada, para dar zˆi, antes de prosseguir para a construção da próxima um (a
normalização pode ser realizada dividindo i ziÿ dx) 1/2): a função própria zi por (
b zÿ
a

z0 = y0,
b

z1 = y1 ÿ zˆ0 zˆÿ
0 y1ÿ dx ,
a
b b

z2 = y2 ÿ zˆ1 zˆÿ 1 y2ÿ dx ÿ zˆ0 zˆÿ 0 y2ÿ dx ,


a a

.
.
.
b b

zkÿ1 = ykÿ1 ÿ zˆkÿ2 zˆÿ kÿ2ykÿ1ÿ dx ÿ ··· ÿ zˆ0 zˆÿ 0 ykÿ1ÿ dx .


a a

Cada uma das integrais é apenas um número e, portanto, cada nova função zi é, como pode ser
mostrado em (17.26), um autovetor de L com autovalor ÿ0. É simples verificar se cada zi é ortogonal
a todos os seus antecessores. Assim, por esta construção explícita mostramos que um conjunto
ortogonal de autofunções de um operador hermitiano L pode ser obtido. Claramente o conjunto
ortogonal obtido, zi, não é único.

Em geral, como L é linear, a normalização de suas autofunções yi(x) é arbitrária. Muitas vezes é
conveniente, entretanto, trabalhar em termos das autofunções normalizadas yˆi(x), de modo que yˆ
b
ÿ yˆiÿ dx = 1. Estas, portanto, formam
a uma ortonormal eu

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17.3 PROPRIEDADES DOS OPERADORES HERMITIANOS

definido e podemos escrever

b
ÿ

yˆ i yˆjÿ dx = ÿij, (17.27)


a

que é válido para todos os pares de valores i, j.

17.3.3 Completude das autofunções

Como observado anteriormente, as funções próprias de um operador Hermitiano podem ser mostradas
para formar um conjunto de base completo no intervalo relevante. Pode-se assim expandir
qualquer função (razoável) y(x) obedecendo às condições de contorno apropriadas em um
séries de autofunções ao longo do intervalo, como em (17.17). Trabalhando em termos de
autofunções normalizadas yˆn(x), podemos, portanto, escrever
b
ÿ

f(x) = sim(x) sim


n (z)f(z)ÿ(z)dz
n a

b
= f(z)ÿ(z)
ÿ

yˆn(x)yˆ n (z)dz.
a n

Como isso é verdade para qualquer f(x), devemos ter que


ÿ

ÿ(z) yˆn(x)yˆ n (z) = ÿ(x ÿ z). (17.28)


n

Isso é chamado de propriedade de completude ou fechamento das funções próprias. Ele define
um conjunto completo. Se o espectro de autovalores de L for contínuo em qualquer lugar, então
a função própria yn(x) deve ser tratada como y(n, x) e uma integração realizada
acima de n.

Notamos também que o RHS de (17.28) é uma função ÿ e, portanto, é apenas diferente de zero
quando z = x; assim, ÿ(z) no LHS pode ser substituído por ÿ(x) se necessário, ou seja,
ÿ ÿ

ÿ(z) yˆn(x)yˆ n (z) =ÿ(x) yˆn(x)yˆ n (z). (17.29)


n n

17.3.4 Construção de autofunções reais

Lembre-se de que a função própria yi satisfaz

Lyi = ÿiÿyi (17h30)

e que o conjugado complexo disso dá

Lyÿ = ÿÿ ÿyÿ = ÿiÿyÿ


eu eu eu
eu , (17.31)

onde a última igualdade segue porque os autovalores são reais, ou seja, ÿi = ÿÿ eu .

Assim, yi e yÿ eu
são autofunções correspondentes ao mesmo autovalor e
portanto, devido à linearidade de L, pelo menos um de yÿ eu
+ yi e eu(yÿ eu
ÿ sim), que

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

são ambos reais, é uma função própria diferente de zero correspondente a esse valor próprio. Segue-
se que as autofunções sempre podem ser tornadas reais tomando-se combinações lineares
adequadas, embora tomar tais combinações lineares só será necessário nos casos em que um ÿ
particular é degenerado, ou seja, corresponde a mais de uma autofunção linearmente independente.

17.4 Equações de Sturm-Liouville

Uma das aplicações mais importantes da nossa discussão dos operadores hermitianos é o estudo
das equações de Sturm-Liouville, que assumem a forma geral

d2y dy dp(x) p(x) + r(x) + q(x)y + ÿÿ(x)y = 0, onde r(x) = dx2 dx dx


(17.32)

q e r são funções reais de x. § Uma abordagem variacional para o Sturm– e p,


A equação de Liouville, que é útil para estimar os autovalores ÿ para um determinado conjunto de
condições de contorno em y, é discutida no capítulo 22. Por enquanto, entretanto, nos concentramos
em demonstrar que as soluções da equação de Sturm-Liouville que satisfazem as condições de
contorno apropriadas são as autofunções de um operador Hermitiano.

É claro que (17.32) pode ser escrito

d2 d Ly =
ÿÿ(x)y, onde L ÿ ÿ p(x) + r(x) + q(x) . dx2 dx (17.33)

Usando a condição de que r(x) = p (x), verá que a equação geral de Sturm-Liouville (17.32) também
pode ser reescrita como

(py ) + qy + ÿÿy = 0, (17.34)

onde os primos denotam diferenciação em relação a x. Usando (17.33) isso também pode ser escrito
Ly ÿ ÿ(py ) ÿ qy = ÿÿy, que define uma forma mais útil para o operador linear de Sturm-Liouville, a
saber

d
eu ÿ ÿ +q(x) . (17h35)
dx dp(x)dx

17.4.1 Natureza hermitiana do operador Sturm – Liouville

Como mostramos agora, o operador linear da equação de Sturm-Liouville (17.35) é autoadjunto. Além
disso, o operador é hermitiano no intervalo [a, b] desde

§ Notamos que as convenções de sinais variam nesta expressão para a equação geral de Sturm-Liouville;
alguns autores usam ÿÿÿ(x)y no LHS de (17.32).

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17.4 EQUAÇÕES DE STURM-LIOUVILLE

certas condições de contorno são atendidas, ou seja, que quaisquer duas autofunções yi e yj de
(17.33) devem satisfazer yÿ i

pyj x=uma
= yÿ eu py jx=b para todos eu, j. (17.36)

Reorganizando (17.36), podemos escrever


x=b

yÿeu py j
=0 (17.37)
x=uma

como uma declaração equivalente das condições de contorno exigidas. Estas condições de contorno
não são de facto muito restritivas e são satisfeitas, por exemplo, pelos conjuntos y(a) = y(b) = 0; y(a)
= y(b) = 0; p(a) = p(b) = 0 e por muitos outros conjuntos. É importante notar que para satisfazer (17.36)
e (17.37) uma condição de contorno deve ser especificada em cada extremidade do intervalo.

Prove que o operador Sturm-Liouville é hermitiano no intervalo [a, b] e sob o intervalo


condições de contorno (17.37).

Colocando a forma de Sturm-Liouville Ly = ÿ(py ) ÿ qy na definição (17.16) de um operador hermitiano, o


LHS pode ser escrito como uma soma de dois termos, ou seja
b b b
-
yÿ (py j) + yÿ iqyj dx = ÿ
eu yÿ (py j) dx ÿ
eu
yÿ i qyj dx.
a a a

O primeiro termo pode ser integrado por partes para dar


b b

ÿ yÿ eu py j + (yÿ ) py j dx.
eu

a a

O termo do valor limite neste caso é zero por causa das condições de contorno e, portanto, a
integração por partes novamente produz
b b
-
(yÿ ) pyj
eu
((yÿ ) p) yj dx.
eu

a a

Novamente, o termo do valor limite é zero, deixando-nos com


b b
-
yÿ (py j) + yÿ iqyj dx = ÿ
eu
yj(p(yÿ i ) ) + yjqyÿ i dx,
a a

o que prova que o operador Sturm-Liouville é hermitiano no intervalo prescrito.

Também é importante notar que, como p(a) = p(b) = 0 é um conjunto válido de condições de
contorno, muitas equações de Sturm-Liouville possuem um intervalo 'natural' [a, b] sobre o qual o
operador diferencial correspondente L é hermitiano independentemente das condições de contorno
satisfeitas por suas funções próprias em x = a e x = b (o único requisito é que elas sejam regulares
nesses pontos finais).

17.4.2 Transformando uma equação na forma Sturm-Liouville

Muitas das equações diferenciais de segunda ordem encontradas em problemas físicos são exemplos
da equação de Sturm-Liouville (17.34). Além disso, qualquer segunda ordem

565
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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Equação p(x) q(x) ÿ ÿ(x)


a+bÿc+1 a+bÿc
Hipergeométrico xc(1 ÿ x) ÿab xcÿ1(1 ÿ x)
legenda 1 ÿ x2 00 (+ 1) (+ 1
Legendre Associado 1 ÿ x2 ÿm2/(1 ÿ x2) 1) ÿ2 1
Tchebyshev (1 ÿ x2) 1/2 (1 ÿ x2) ÿ1/2
Hipergeométrico confluente xce-x ÿa xcÿ1eÿx
Besselÿ x 0 0 ÿÿ2/ ÿ2 x
Laguerre xeÿx x você
e-x

Associado Laguerre xm+1eÿx 00 você xme-x


Eremita eÿx2 0 e-x2

Harmônico simples 1 0 2ÿÿ2 1

Tabela 17.1 O formulário Sturm-Liouville (17.34) para EDOs importantes no


ciências físicas e engenharia. O asterisco denota que, para a equação de Bessel, uma
mudança de variável x ÿ x/a é necessária para dar o valor convencional
normalização usada aqui, mas não é necessária para a transformação em Sturm–
Forma Liouville.

equação diferencial da forma

p(x)y + r(x)y + q(x)y + ÿÿ(x)y = 0 (17.38)

pode ser convertido na forma Sturm-Liouville multiplicando por um adequado


fator integrante, que é dado por
x
r(você) ÿ p(você)
F(x) = exp você. (17.39)
p(você)

É facilmente verificado que (17.38) então assume a forma Sturm-Liouville,

[F(x)p(x)y ] + F(x)q(x)y + ÿF(x)ÿ(x)y = 0, (17h40)

com uma função de peso diferente, mas ainda não negativa, F(x)ÿ(x). Tabela 17.1
resume a forma Sturm-Liouville (17.34) para várias das equações listadas
na tabela 16.1. Essas formas podem ser determinadas usando (17.39), conforme ilustrado na
exemplo a seguir.

Coloque as seguintes equações na forma Sturm – Liouville (SL):


(i) (1 ÿ x2)y ÿ xy + ÿ2y = 0 (equação de Chebyshev);
(ii) xy + (1 ÿ x)y + ÿy = 0 (iii) y ÿ (equação de Laguerre);
2xy + 2ÿy = 0 (Equação de Hermite).

(i) De (17.39), o fator de integração necessário é


x
você

ÿ1 ÿ1/2 .
F(x) = exp du = exp 1 2 ln(1 ÿ x2 ) = (1 ÿ x2 )
ÿ u2

Assim, a equação de Chebyshev torna-se


1/2 ÿ1/2 ÿ1/2 1/2 ÿ1/2
(1 ÿ x2 ) y ÿ x(1 ÿ x2 ) y + ÿ2 (1 ÿ x2 ) y = (1 ÿ x2 ) y + ÿ2 (1 ÿ x2 ) y = 0,

que está na forma SL com p(x) = (1 ÿ x2) 1/2, q(x) = 0, ÿ(x) = (1 ÿ x2) ÿ1/2 e ÿ = ÿ2.

566
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17.4 EQUAÇÕES DE STURM-LIOUVILLE

(ii) De (17.39), o fator integrante requerido é

x
F(x) = exp ÿ1du = exp(ÿx).

Assim, a equação de Laguerre torna-se

xeÿxy + (1 ÿ x)eÿxy + ÿeÿxy = (xeÿxy ) + ÿeÿxy = 0,

que está na forma SL com p(x) = xeÿx, q(x) = 0, ÿ(x) = eÿx e ÿ = ÿ.

(iii) De (17.39), o fator integrante requerido é

x
F(x) = exp ÿ2u du = exp(ÿx2 ).

Assim, a equação de Hermite torna-se

eÿx2y ÿ 2xeÿx2 y + 2ÿeÿx2 y = (eÿx2 y ) + 2ÿeÿx2 y = 0,

que está na forma SL com p(x) = eÿx2 , q(x) = 0, ÿ(x) = eÿx2 e ÿ = 2ÿ.

A partir das entradas p(x) na tabela 17.1, podemos ler o intervalo natural
durante o qual o operador Sturm-Liouville correspondente (17.35) é hermitiano;
em cada caso, isso é dado por [a, b], onde p(a) = p(b) = 0. Assim, o intervalo
natural para a equação de Legendre, a equação de Legendre associada e a
equação de Chebyshev é [ÿ1, 1 ]; para as equações de Laguerre e Laguerre
associadas, o intervalo é [0, ÿ]; e para a equação de Hermite é [ÿÿ, ÿ]. Além
disso, de (17.37), vê-se que para a equação harmônica simples requer-se apenas
que [a, b]=[x0, x0 + 2ÿ]. Notamos também que, conforme necessário, a função
peso em cada caso é finita e não negativa no intervalo natural. Ocasionalmente,
é necessário um pouco mais de cuidado ao determinar as condições para que
um operador Sturm-Liouville da forma (17.35) seja hermitiano em algum intervalo
natural, como é ilustrado no exemplo a seguir.

Expresse a equação hipergeométrica,

x(1 ÿ x)y + [ c ÿ (a + b + 1)x ]y ÿ aby = 0, na forma

Sturm–Liouville. Portanto, determine o intervalo natural sobre o qual o operador Sturm-Liouville resultante
é hermitiano e as condições correspondentes que devem ser impostas aos parâmetros a, b e c.

Como de costume para uma equação que ainda não está na forma SL, primeiro determinamos o valor apropriado

567
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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

fator integrador. Isto é dado, como na equação (17.39), por


x
c ÿ (a + b + 1)você ÿ 1+2u
F(x) = exp
você(1 ÿ você)

x
c ÿ 1 ÿ (a + b ÿ 1)você
= exp
você(1 ÿ você)

x
c-1 c-1 uma + b - 1
-
= exp +
1 ÿ você você você 1 - você

= exp [ (a + b - c) ln (1 - x) + (c - 1) ln x]
a+bÿc
= xcÿ1 (1 ÿ x) .

Quando a equação é multiplicada por F(x), ela assume a forma

a+bÿc
xc (1 ÿ x) a+bÿc+1y ÿ abxcÿ1 (1 ÿ x) y = 0.

Agora, para que o operador Sturm-Liouville correspondente seja hermitiano, as condições


a serem impostas são as seguintes.

(i) A condição de contorno (17.37); se c > 0 e a + b ÿ c + 1 > 0, isso é satisfeito


automaticamente para 0 ÿ x ÿ 1, que é, portanto, o intervalo natural neste caso.
a+bÿc
(ii) A função peso xcÿ1(1 ÿ x) deve ser finito e não mudar de sinal no
intervalo 0 ÿ x ÿ 1. Isso significa que ambos os expoentes nele devem ser positivos, ou seja
c ÿ 1 > 0 e a + b ÿ c > 0.

Reunir as condições dos parâmetros dá a dupla desigualdade a + b>c>


1.

Finalmente, consideramos a equação de Bessel,

x2 y + xy + (x2 ÿ ÿ2 )y = 0,

que pode ser convertido na forma Sturm-Liouville, mas apenas de uma forma um tanto
moda pouco ortodoxa. É convencional primeiro dividir a equação de Bessel por x
e então alterar as variáveis para x¯ = x/ÿ. Neste caso, torna-se

v2
xy¯ (ÿx¯) + y (ÿx¯) - y(ÿx¯) + ÿ2 xy¯ (ÿx¯)=0, (17.41)

onde um primo agora indica diferenciação em relação a x¯. Soltando as barras


na variável independente, temos assim

v2
(ÿx)] - y(ÿx) + ÿ2 xy(ÿx)=0, [xy (17.42)
x

que está na forma SL com p(x) = x, q(x) = ÿÿ2/x, ÿ(x) = x e ÿ = ÿ2. Isto
deve-se notar, entretanto, que neste caso o autovalor (na verdade seu quadrado
root) aparece no argumento da variável dependente.

568
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17.5 SUPERPOSIÇÃO DE AUTOFUNÇÕES: FUNÇÕES DE GREEN

17.5 Superposição de funções próprias: funções de Green

Já vimos que se

Lyn(x) = ÿnÿ(x)yn(x), (17.43)

onde L é um operador hermitiano, então os autovalores ÿn são reais e o


autofunções yn(x) são ortogonais (ou podem ser feitas assim). Suponhamos que nós
conhecer as autofunções yn(x) de L que satisfazem individualmente (17.43) e algumas
condições de contorno impostas (para as quais L é Hermitiano).
Agora vamos supor que desejamos resolver a equação diferencial não homogênea

Ly(x) = f(x), (17.44)

sujeito às mesmas condições de contorno. Como as autofunções de L formam um


conjunto completo, a solução completa, y(x), para (17.44) pode ser escrita como uma superposição
de autofunções, ou seja
ÿ

y(x) = cnyn(x), (17h45)


n=0

para alguma escolha das constantes cn. Fazendo pleno uso da linearidade de L, temos
ÿ ÿ ÿ

f(x) = Ly(x) = L cnyn(x) = cnLyn(x) = cnÿnÿ(x)yn(x).


n=0 n=0 n=0 (17.46)

Multiplicando o primeiro e o último termos de (17,46) por yÿ e integrando, obtemos


j

b ÿ b

simÿ
(z)f(z)dz = j cnÿnyÿ (z)yn(z)ÿ(z) dz, j (17.47)
a n=0 a

onde usamos z como variável de integração para conveniência posterior. Finalmente,


usando a condição de ortogonalidade (17.27), vemos que as integrais no RHS
são zero a menos que n = j, e assim obtemos
b
1 yÿ n(z)f(z) dz
a .
cn = ÿn (17.48)
b
a n (z)yn(z)ÿ(z)dz
simÿ

Assim, se pudermos encontrar todas as funções próprias de um operador diferencial então (17.48)
pode ser usado para encontrar os coeficientes de ponderação para a superposição, para fornecer como
solução completa

ÿ b
1 yÿ n(z)f(z) dz
a
y(x) = in(x). (17.49)
b
n=0
Não
a
yÿ n(z)yn(z)ÿ(z) dz

Se trabalharmos com autofunções normalizadas yˆn(x), de modo que


b
ÿ

n (z)yˆn(z)ÿ(z) dz = 1
sim para todos n,
a

569
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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

e assumimos que podemos trocar a ordem de soma e integração,


então (17.49) pode ser escrito como
b ÿ
1 ÿ

y(x) = yˆn(x)yˆ n (z)f(z)dz.


a
n=0
ÿn

A quantidade entre colchetes, que é uma função apenas de x e z, geralmente é escrita


G(x, z), e é a função de Green para o problema. Com esta notação,
b

y(x) = G(x, z)f(z)dz, (17h50)


a

onde
ÿ
1 ÿ

G(x, z) = yˆn(x)yˆn (z). (17.51)


n=0
Não

Notamos que G(x, z) é determinado inteiramente pelas condições de contorno e pelo


autofunções yˆn e, portanto, pelo próprio L, e que f(z) depende puramente da
RHS da equação não homogênea (17,44). Assim, para um determinado L e limite
condições podemos estabelecer, de uma vez por todas, uma função G(x, z) que permitirá
para resolvermos a equação não homogênea para qualquer RHS. De (17.51) também notamos
que

G(x, z) = Gÿ (z, x). (17.52)

Já conhecemos a função de Green na solução de equações diferenciais de segunda ordem


no capítulo 15, como a função que satisfaz a equação
L[G(x, z)] = ÿ(x ÿ z) (e as condições de contorno). A formulação dada
acima é uma alternativa, embora equivalente.

Encontre uma função de Green apropriada para a equação


1
sim + 4y =f(x),

com condições de contorno y(0) = y(ÿ)=0. Portanto, resolva para (i) f(x) = sen 2x e (ii)
f(x) = x/2.

Uma abordagem para resolver este problema é usar os métodos do capítulo 15 e encontrar
uma função complementar e integral particular. Contudo, para ilustrar o
técnicas desenvolvidas no presente capítulo usaremos a superposição de autofunções,
que, como pode ser facilmente verificado, produz a mesma solução.
O operador no LHS desta equação já é Hermitiano sob o limite fornecido
condições, e assim buscamos suas autofunções. Estes satisfazem a equação
1
sim + 4y = ÿy.

Esta equação tem a solução familiar

1 1 ÿÿx.
y(x) = Asin ÿ ÿ x + B cos
4 4

570
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17.5 SUPERPOSIÇÃO DE AUTOFUNÇÕES: FUNÇÕES DE GREEN

1
Agora, as condições de contorno exigem que B = 0 e sen 4 ÿ ÿ ÿ = 0, e assim

1
4 ÿ ÿ = n, onde n = 0, ±1, ±2,....

Portanto, as autofunções independentes que satisfazem as condições de contorno são

yn(x) = Um sen nx,


1
onde n é qualquer número inteiro não negativo e os autovalores correspondentes são ÿn = 4
ÿn2 .
A condição de normalização requer ainda
ÿ 1/2
2
A2n sen2 nx dx = 1 ÿ An = .
0 ÿ

A comparação com (17.51) mostra que a função de Green apropriada é, portanto, dada
por
ÿ
2 pecado nx pecado nz
G(x, z) = 1
.
ÿ
4
ÿn2
n=0

Caso (eu). Usando (17.50), a solução com f(x) = sen 2x é dada por
ÿ ÿ ÿ ÿ
2 pecado nx pecado nz 2 pecado nx
y(x) = 1
pecado 2z dz = 1
pecado nz pecado 2z dz.
ÿ 0 4
ÿn2 ÿ
4
ÿn2 0
n=0 n=0

Agora a integral é zero a menos que n = 2, caso em que é


ÿ
ÿ
sen2 2z dz = .
0 2

Por isso
2 pecado 2x ÿ 4
=- pecado 2x
y(x) = -
ÿ 15/4 15

2 é a solução completa para f(x) = sen 2x. Esta é, obviamente, exatamente a solução encontrada usando
os métodos do capítulo 15.
Caso (ii). A solução com f(x) = x/2 é dada por
ÿ ÿ ÿ ÿ
2 pecado nx pecado nz z 1 pecado nx
y(x) = 1
dz = 2 1
z pecado nz dz.
0 ÿ
4
ÿn2 ÿ
4
ÿn2 0
n=0 n=0

A integral pode ser avaliada integrando por partes. Para n = 0,


ÿ
ÿ ÿ
z porque nz porque Nova Zelândia

z sen nz dz = - + dz
0 n 0 n
0
ÿ
ÿÿ cos nÿ pecado NZ
= +
n n2
0

= ÿÿ(ÿ1)n .
n

Para n = 0 a integral é zero e, portanto


ÿ
pecado nx
y(x) = (ÿ1)n+1 1 ,
n 4
ÿn2
n=1

é a solução completa para f(x) = x/2. Usando os métodos da subseção 15.1.2, a solução
é encontrado como y (x) = 2x - 2ÿ sin (x/2), que pode ser mostrado como igual ao valor acima
solução expandindo 2x ÿ 2ÿ sin(x/2) como uma série de senos de Fourier.

571
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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

17.6 Uma generalização útil

Às vezes encontramos equações não homogêneas de forma um pouco mais geral que (17.1), dadas
por

Ly(x) ÿ µÿ(x)y(x) = f(x) (17.53)

para algum operador hermitiano L, com y sujeito ao limite apropriado


condições e µ uma constante dada (ou seja, fixa). Para resolver esta equação expandimos
y(x) e f(x) em termos das autofunções yn(x) do operador L, que satisfazem

Lyn(x) = ÿnÿ(x)yn(x).

Trabalhando em termos das autofunções normalizadas yˆn(x), primeiro expandimos f(x)


do seguinte modo:

ÿ b
ÿ

f(x) = sim(x) yˆ n(z)f(z)ÿ(z) dz


n=0
a

b ÿ

= ÿ(z) yˆn(x)yˆn(z)f(z) dz.


ÿ

(17.54)
a n=0

Usando (17.29) isso se torna


b ÿ
ÿ

f(x) = ÿ(x) yˆn(x)yˆn(z)f(z)dz


a n=0
ÿ b
ÿ

=ÿ(x) sim(x) yˆ n(z)f(z) dz. (17h55)


n=0
a

ÿ
A seguir, expandimos y(x) como y n=0 cnyˆn(x) e procure os coeficientes cn. Substituindo
= this e (17,55) em (17,53) temos
ÿ ÿ b
ÿ

ÿ(x) (ÿn ÿ µ)cnyˆn(x) = ÿ(x) sim(x) yˆ n(z)f(z) dz,


n=0 n=0
a

a partir do qual descobrimos que


ÿ b
a n (z)f(z)dz
vocêˆ ÿ

cn = .
ÿn ÿ µ
n=0

Portanto, a solução de (17.53) é dada por


ÿ ÿ b b ÿ
sim(x) ÿ yˆn(x)yˆ ÿn(z)
você = cnyˆn(x) = yˆ n(z)f(z) dz = f(z)dz.
ÿn ÿ µ a a ÿn ÿ µ
n=0 n=0 n=0

A partir disso podemos identificar a função de Green


ÿ
yˆn(x)yˆ ÿn (z)
G(x, z) = .
ÿn ÿ µ
n=0

572
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17.7 EXERCÍCIOS

Notamos que se µ = ÿn, ou seja, se µ for igual a um dos autovalores de L, então G(x, z) torna-se
infinito e este método enfrenta dificuldades. Nenhuma solução existe então a menos que o RHS de
(17.53) satisfaça a relação
b
ÿ

yˆ n(x)f(x) dx = 0.
a

Se o espectro de autovalores do operador L for contínuo em qualquer lugar, as relações de


ortonormalidade e fechamento das autofunções normalizadas tornam-se

b
ÿ

yˆ n(x)yˆm(x)ÿ(x) dx = ÿ(n ÿ m),


a
ÿ
ÿ

yˆ n(z)yˆn(x)ÿ(x) dn = ÿ(x ÿ z).


0

Repetindo a análise acima, descobrimos então que a função de Green é dada por
ÿ
yˆn(x)yˆ ÿ
G(x, z) = n(z)
0 dn. ÿn ÿ µ

17.7 Exercícios

17.1 Considerando h|h, onde h = f + ÿg com ÿ real, prove que, para duas funções f e g,

2.
f|fg|g ÿ 14
[f|g + g|f]

A função y(x) é real e positiva para todo x. Sua transformada de cosseno de Fourier y˜c(k) é
definida por
ÿ

y˜c(k) = y(x) cos(kx) dx,


ÿÿ

e é dado que y˜c(0) = 1. Prove que y˜c(2k) ÿ

2[y˜c(k)]2 ÿ 1.
17.2 Escreva a equação homogênea de autovalores de Sturm-Liouville para a qual y(a) = y(b) = 0
como
eu(y; ÿ) ÿ (py ) + qy + ÿÿy = 0,

onde p(x), q(x) e ÿ(x) são funções continuamente diferenciáveis. Mostre que se z(x) e F(x)
satisfazem L(z; ÿ) = F(x), com z(a) = z(b) = 0, então
b
y(x)F(x) dx = 0.
a

Demonstre a validade deste resultado geral por cálculo direto para o caso específico em
que p(x) = ÿ(x) = 1, q(x) = 0, a = ÿ1, b = 1 e z(x)=1 ÿx2.
17.3 Considere as autofunções reais yn(x) de uma equação de Sturm-Liouville,

(py ) + qy + ÿÿy = 0, uma ÿ x ÿ b,

em que p(x), q(x) e ÿ(x) são funções reais continuamente diferenciáveis e p(x) não muda de
sinal em a ÿ x ÿ b. Tome p(x) como positivo ao longo do

573
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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

intervalo, se necessário alterando os sinais de todos os autovalores. Para a ÿ x1 ÿ x2 ÿ b, estabeleça


a identidade
x2
x2
(ÿn ÿ ÿm) ÿynym dx = yn py eu ÿ sim, py n x1 .
x1

Deduza que se ÿn > ÿm então yn(x) deve mudar de sinal entre dois zeros sucessivos de ym(x).

[O leitor pode achar útil ilustrar este resultado esboçando as primeiras funções próprias do sistema y
+ÿy = 0, com y(0) = y(ÿ) = 0, e os polinômios de Legendre Pn( z) para n = 2, 3, 4, 5.]

17.4 Mostre que a equação

y + aÿ(x)y + ÿy = 0,

com y(±ÿ) = 0 e um real, tem um conjunto de autovalores ÿ satisfazendo

2ÿÿ
bronzeado(ÿ ÿ ÿ) = .
a

Investigue as condições sob as quais autovalores negativos, ÿ = ÿµ2, com µ real, são possíveis.

17,5 Use as propriedades dos polinômios de Legendre para realizar os exercícios a seguir.

(a) Encontre a solução de (1 ÿ x2)y ÿ 2xy + by = f(x), válida no intervalo ÿ1 ÿ x ÿ 1 e finita em x = 0,


em termos de polinômios de Legendre. (b) Se b = 14 e f(x)=5x3, encontre a solução
explícita e verifique-a por meio direto
substituição.

[Os primeiros seis polinômios de Legendre estão listados na Subseção 18.1.1. ]


17.6 Partindo das funções linearmente independentes 1, x, x2, x3, ..., no intervalo 0 ÿ x < ÿ, encontre as
três primeiras funções ortogonais ÿ0, ÿ1 e ÿ2, em relação à função peso ÿ(x) = ex. Comparando suas
respostas com os polinômios de Laguerre gerados pela relação de recorrência (18.115), deduza a
forma de ÿ3(x).

17,7 Considere o conjunto de funções, {f(x)}, da variável real x, definida no intervalo ÿÿ <x< ÿ, que ÿ 0 pelo
menos tão rapidamente quanto xÿ1 quanto x ÿ ±ÿ. Para função de peso unitário, determine se cada
um dos seguintes operadores lineares é hermitiano ao agir sobre {f(x)}:

d d d3
d(a)+x; (b) ÿ eu dx dx + x2 ; (c)ixdx; .
(d) eu dx3

17.8 Uma partícula se move em um potencial parabólico no qual sua frequência angular natural de oscilação é 2 . No instante t = 0
1
ele passa pela origem com velocidade v. É então subitamente submetido a uma aceleração adicional, de +1 para 0 ÿ t

ÿ ÿ/2, seguida de ÿ1 para ÿ/2 < t ÿ ÿ. No final deste período está novamente na origem. Aplique os resultados do
exemplo trabalhado na seção 17.5 para mostrar que

ÿ
8 1
v=- 1
ÿ ÿ0,81.
ÿ
m=0 (4m + 2)2 - 4

17,9 Encontre uma expansão de função própria para a solução, com condições de contorno y(0) = y(ÿ) =
0, da equação não homogênea

d2y
+ ÿy = f(x), dx2

574
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17.7 EXERCÍCIOS

onde ÿ é uma constante e

x 0 ÿ x ÿ ÿ/2,
f(x) =
ÿ ÿ x ÿ/2 < x ÿ ÿ.

17.10 Considere as duas abordagens a seguir para construir uma função de Green.

(a) Encontre essas autofunções yn(x) do operador diferencial linear autoadjunto


d2/dx2 que satisfazem as condições de contorno yn(0) = yn(ÿ) = 0 e, portanto,
construa sua função de Green G(x, z).
(b) Construa a mesma função de Green usando um método baseado na função complementar
da equação diferencial apropriada e no limite
condições a serem satisfeitas na posição da função ÿ, mostrando que é

x(z ÿ ÿ)/ÿ 0 ÿ x ÿ z,
G(x, z) =
z(x ÿ ÿ)/ÿ z ÿ x ÿ ÿ.

(c) Expandindo a função dada em (b) em termos das autofunções yn(x),


verifique se é a mesma função derivada em (a).

17.11 O operador diferencial L é definido por


d morrer 1
ex -
Ly = ÿdx 4 exílio.
-dx

Determine os autovalores ÿn do problema

Lyn = ÿnexyn 0 <x< 1,

com condições de contorno

morrer 1
y(0) = 0, 2y = 0 em x = 1.
+dx

(a) Encontre o yn não normalizado correspondente e também uma função de peso ÿ(x) com
em relação aos quais os yn são ortogonais. Portanto, selecione uma normalização adequada
para o yn.
(b) Fazendo uma expansão de função própria, resolva a equação

Ly = ÿex/2 , 0 <x< 1,

sujeito às mesmas condições de contorno anteriores.

17.12 Mostre que o operador linear

1 2 d2 1
d
eu ÿ 4 (1 + x2 ) 2x(1 + x2 ) + uma,
+dx2 dx

agindo sobre funções definidas em ÿ1 ÿ x ÿ 1 e desaparecendo nos pontos finais de


o intervalo é hermitiano em relação à função peso (1 + x2) ÿ1.
Fazendo a mudança da variável x = tan(ÿ/2), encontre duas autofunções pares,
f1(x) e f2(x), da equação diferencial
Lu = você.

17.13 Substituindo x = exp t, encontre as autofunções normalizadas yn(x) e a


autovalores ÿn do operador L definido por
1
Ly = x2y + 2xy + 4y , 1 ÿ x ÿ e,

com y(1) = y(e) = 0. Encontre, como uma série anyn(x), a solução de Ly = xÿ1/2.

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MÉTODOS DE AUTOFUNÇÃO PARA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

17.14 Expresse a solução da equação de Poisson em eletrostática, ÿ2 ÿ(r) =

ÿÿ(r)/0, onde ÿ é a

densidade de carga diferente de zero sobre uma parte finita do espaço, na forma de uma integral
e, portanto, identifique a Função de Green para o operador ÿ2 .
17h15 No estudo da mecânica quântica do espalhamento de uma partícula por um potencial, uma solução
de aproximação de Born pode ser obtida em termos de uma função y(r) que satisfaz uma equação
da forma

(ÿÿ2 ÿ K2 )y(r) = F(r).

Assumindo que yk(r) = (2ÿ) ÿ3/2 exp(ik·r) é uma autofunção adequadamente normalizada de ÿÿ2
correspondente ao autovalor k2, encontre uma função de Green adequada GK(r,r ). Tomando a
direção do vetor rÿr como o eixo polar para uma integração no espaço k, mostre que GK (r,r ) pode
ser reduzido a
ÿ
1 w pecado
w dw,
4ÿ2|r ÿ r | ÿÿ w2 ÿ w2 0

onde w0 = K|r ÿ r |.
[Esta integral pode ser avaliada usando uma integração de contorno (capítulo 24) para fornecer (4ÿ|
ÿ1
r ÿ r |) exp(iK|r ÿ r |). ]

17.8 Dicas e respostas

17.1 Expresse a condição h|h ÿ 0 como uma equação quadrática em ÿ e então aplique a condição para
ausência de raízes reais, observando que f|g + g|f é real. Para colocar um limite
y cos2 kx dx, defina f = y1/2 cos kx e g = y1/2 na desigualdade.
17.3 Siga um argumento semelhante ao usado para provar a realidade dos autovalores, mas integre de
x1 a x2, em vez de a a b. Tome x1 e x2 como dois zeros sucessivos de ym(x) e observe que, se o
sinal de ym for ÿ então o sinal de y m(x1) é ÿ enquanto o de y m(x2) é ÿÿ. Agora suponha que yn(x)
não mude de sinal no intervalo e tenha um sinal constante ÿ; mostram que isso leva a uma
contradição entre os signos dos dois lados da identidade. (a) y = anPn(x) com

17,5
1
n + 1/2 b
um = f(z)Pn(z) dz;
ÿ n(n + 1) (b) ÿ1

5x3 = 2P3(x)+3P1(x), dando a1 = 1/4 e a3 = 1, levando a y = 5(2x3ÿx)/ 4. (a) Não, gfÿ dx = 0; (b)
17,7 sim; (c) não, eu fÿgdx = 0; (d) sim.
17,9 As autofunções normalizadas são (2/ÿ) 1/2 sen nx, com n um número inteiro. n
= (4/ÿ) ÿn = (n ímpar[(ÿ1)(nÿ1)/2 sen nx]/[n2(ÿ ÿ n2)]. y(x)
17.11 + 1/2)2ÿ2, n = 0, 1, 2,... . (a) Como
yn(1)y m(1) = 0, as condições de contorno de Sturm-Liouville não são satisfeitas e a função de
peso apropriada deve ser justificada por inspeção. As autofunções normalizadas são ÿ 2eÿx/2
sin[(n + 1/2)ÿx], com ÿ(x) = ex. (b) y(x)=(ÿ2/ÿ3) ÿ yn(x) = ÿ 2xÿ1/2 sin(nÿ ln x) com ÿn =
ÿn2ÿ2; n=0 eÿx/2 sen[(n + 1/2)ÿx]/(n + 1/2)3.

17.13
ÿ2 e 1
ÿ(nÿ)0 ÿ 2xÿ1 sin(nÿ ln x) dx = ÿ ÿ 8(nÿ) ÿ3 para n ímpar, para n
um =
par.

17.15 Use a forma da função de Green que é a integral sobre todos os autovalores do 'produto externo' de
duas autofunções correspondentes ao mesmo autovalor, mas com argumentos r e r
.

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