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TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO: TELECOMUNICAÇÕES
DISCIPLINA: COMUTAÇÃO TELEFÔNICA II
UNIDADES: I , II , III e IV
Professor: Sidnei Padilha
ÍNDICE
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UNIDADE I = SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA
Conceito = são informações trocadas entre órgãos de uma mesma central, entre centrais diferentes ou entre
assinante e central, com o objetivo de iniciar, dar seqüência ou terminar uma ligação telefônica. Estas
informações não incluem aquelas contidas na conversação e ocorrem simultaneamente, antes ou depois da
conversação.
O ITU-T ( Integration Telecomunication Union ) compara a "sinalização" de uma central
telefônica ao sistema nervoso do homem, pois tem, como este, a finalidade de transmitir ordens e
informações que permitam executar a ação: " O estabelecimento da ligação telefônica".
Tipos de - sinalização de assinante.
sinalização - sinalização por canal associado ( CAS ).
telefônica - sinalização MFC .
- sinalização por canal comum. ( CCS - 7 ).
de 425 Hz. Com um período de 5000 ms, intercalando sinal e silêncio, sendo 1000 ms de sinal e 4000 ms
de silêncio.
Sinal de ocupado = é utilizado para indicar ao assinante chamador que o assinante chamado está
ocupado ou há congestionamento na central ou ocorreu uma falha na conexão telefônica. É um sinal de
"frequência" e "silêncio". Utiliza a frequência de 425 Hz e a duração do período é de 1000 ms, com
duração igual para o silêncio e o tom.
500 ms 500 ms
Sinal de número inexistente = é enviado ao assinante chamador, significando que o número discado ou
teclado não existe na área de numeração fechada, ou em uma ligação DDD quando teclado um código
inexistente. É um sinal de "frequência" e "silêncio" que utiliza a frequência de 425 Hz, e, a duração do
período é de 1500 ms, intercalando frequência e silêncio, sendo 750 ms frequência, 250 ms silêncio, 250
ms frequência e 250 ms silêncio.
750 ms 250 ms 250 ms 250 ms
1 – 2 ) Sinalização por canal associado = são sinais trocados entre o canal de voz de saída da central de
origem e o canal de voz de entrada da central de destino, com a finalidade de iniciar, dar sequência ou
desligar uma chamada telefônica.
Central A Central B
a
canal B
b canal de
A de voz a’ voz de
de saída b’ entrada
e
m
Quanto ao tempo de duração na linha, a sinalização entre canais de voz divide-se em sinais curtos e
sinais longos.
Os sinais curtos possuem duração de 150 ms, e tem a finalidade de iniciar ou dar sequência a uma
chamada telefônica.
Os sinais longos possuem a duração de 600 ms, e tem a finalidade de desconectar ou confirmar a
desconexão de uma ligação telefônica.
SINAIS PARA FRENTE
- Sinal de ocupação = É emitido pelo canal de saída para o canal de entrada da central distante, com
o objetivo de marcar a condição de "canal ocupado" e iniciar sua conexão ao equipamento comutador
da central distante. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms .
- Sinal de desligar para frente = É emitido pelo canal de saída sobre o canal de entrada da central
distante, a fim de indicar o fim da conexão quando o assinante "A" repõe seu monofone no gancho . Seu
tempo de duração na linha é de 600 ms.
SINAIS PARA TRÁS.
- Sinal de reconhecimento da ocupação = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída
imediatamente após o canal de entrada ter recebido o sinal de ocupação, confirmando-o e servindo para
desligar o próprio sinal de ocupação na extremidade de saída. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de atendimento = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída. Como indicação de que
o assinante chamado levantou seu monofone. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de tarifação = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, a fim de tarifar a ligação. Seu
tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de desligar para trás = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, como indicação
de que o assinante chamado colocou seu monofone no gancho. Seu tempo de duração na linha é de 600
ms.
- Sinal de confirmação de desconexão = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, após a
recepção e reconhecimento do sinal de desligar para frente. Serve para impedir nova ocupação do canal de
saída, enquanto o canal de entrada não tiver sido totalmente desligado. Seu tempo de duração na linha é de
600 ms.
- Sinal de desconexão forçada = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, se o órgão
receptor das informações para seleção não recebe as informações numéricas antes de esgotar-se o seu
controle de tempo. Seu tempo de duração na linha é de 600 ms.
- Sinal de bloqueio = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, a fim de tornar o circuito
inacessível na sua extremidade inicial. Seu tempo de duração na linha, é enquanto durar o bloqueio.
Os sinais de linha são transportados de um ponto a outro por "corrente contínua" quando os canais
forem interligados por pares de fios, através de um cabo tronco, ou podem ser por "corrente alternada"
quando os canais forem interligados via rádio. A sinalização em corrente alternada pode utilizar freqüências
diversas (abaixo, dentro e acima da faixa de voz ). Na maioria das vezes, usa-se uma freqüência acima da
faixa de voz. O canal possui 4 KHz, de 300 Hz a 3400 Hz é a faixa de voz e usa-se a frequência de
3825 ou 3850 Hz para transmitir a sinalização.
1 – 3 ) Sinalização MFC = são informações trocadas entre equipamentos de controle de uma mesma
central ou de centrais diferentes, com o objetivo de conectar uma chamada telefônica.
Deve ser multifrequencial = Na sinalização MFC, os dados ( ordens ou informações ) são transferidos de
um extremo a outro da cadeia de comutação através de códigos, chamados multifrequenciais ( MF ).
Tais códigos são chamados multifrequenciais pelo fato de serem compostos pela emissão simultânea
de 2 frequências, dentro de um grupo de "6" frequências.
Deve ter caráter compelido = significa que a duração de um sinal para frente é determinado pela
recepção de um sinal, enviado no sentido oposto, como resposta ao primeiro.
Assim sendo, um sinal para frente permanecerá emitido indefinidamente pelo emissor (teoricamente,
pois na prática existe supervisão), enquanto não for recebido um sinal para trás.
Existem circuitos temporizadores que limitam a duração destes sinais. Tais circuitos são
acionados em caso de falha na troca de sinalização.
O início da troca de sinalização MFC se dá com a emissão de um sinal para frente ( informação
do primeiro dígito do assinante chamado ) pelo emissor de sinais para frente da central de origem.
2 frequências altas filtros de frequências altas
2 frequências baixas
SINAL PARA
Á
O sinal para trás é interpretado e analisado pelo receptor do enviador de sinais para frente. Em
seguida, emitirá o próximo sinal para frente, marcando o início do próximo ciclo MFC.
COMPOSIÇÃO DOS CÓDIGOS MF = o conjunto das frequências utilizadas na formação dos sinais
multifrequenciais ( MF ) é dividido em 2 grupos.
Grupo das frequências altas = que é formado pelas frequências utilizadas para a composição dos sinais
para frente.
Grupo das frequências baixas = que é formado pelas frequências utilizadas para a composição dos sinais
para trás.
ALOCAÇÃO DAS FREQUÊNCIAS DA SINALIZAÇÃO MFC.
A faixa das frequências vocais, efetivamente transmitida pelos circuitos telefônicos, estende-se de
300 Hz a 3400 Hz. Os extremos da faixa são um pouco mais atenuados do que o restante. Por isso
escolheu-se a frequência de referência, 1260 Hz a partir da qual são alocadas as "12" frequências com
espaçamento de 120 Hz. As frequências obtidas pela soma sucessiva de 120 Hz à frequência de 1260 Hz
constituem as frequências dos sinais para frente que são as seguintes: 1380 Hz, 1500 Hz, 1620 Hz, 1740
Hz, 1860 Hz e 1980 Hz.
Frequência de
referência
1260 Hz
Considerando o código 2 entre 6, teremos 6 frequências para sinais para frente, originando 15
códigos MF para frente e 6 frequências para sinais para trás, originando 15 códigos MF para trás.
As frequências obtidas pela subtração de 120 Hz da frequência de 1260 Hz constituem as
frequências dos sinais para trás que são as seguintes: 1140 Hz, 1020 Hz, 900 Hz, 780 Hz, 660 Hz e 540
Hz.
SIGNIFICADO DOS SINAIS MFC = de acordo com o sentido em que é transmitido o sinal que
compõe a sinalização MFC, classifica-se em:
Por sua vez, cada um destes grupos se subdividem em sinais, segundo o seu significado. Os grupos
“I” e “A” tem um significado principal, e os grupos “II” e “B” tem um significado secundário. Um sinal
para trás (A3), ativará o significado secundário dos sinais subseqüentes, (grupos “II” e “B” ).
SINAL DE FIM DE SELEÇÃO = é o sinal MFC para trás que finaliza ou interrompe a fase de
seleção de uma chamada, liberando os órgãos de controle comuns que ainda estejam envolvidos,
informando a condição do assinante chamado. São considerados com tal, todos os sinais para trás do grupo
B, e o sinal A4 do grupo A.
1 – 4 ) Sinalização por canal comum = as informações para o controle e supervisão da rede telefônica
podem ser transmitidas de duas formas: sinalização por canal associado ( CAS = Channel Associated
Signalling ) em conjunto com a sinalização MFC (Multifrequencial Compelida), onde a informação de
sinalização é transferida pelo próprio circuito de voz, e, a sinalização por canal comum ( CCS = Common
Channel Signalling ), onde a sinalização é transmitida por um canal específico para um conjunto de
circuitos de voz .
Circuitos de
voz
Central A Central B
Sinalização
A sinalização por canal comum apresenta uma série de vantagens sobre os
Com o advento das centrais CPA’s digitais, um novo modelo de sinalização foi desenvolvido, para
possibilitar a sinalização entre as centrais através de um elemento comum a um grande número de circuitos.
Este elemento é denominado de canal comum e o modelo de sinalização adotado é chamado de
sinalização por canal comum ( CCS – 7 ), utilizado pela primeira vez em 1976 , na cidade de Chicago
( EUA ).
Rede de sinalização por canal comum = as características da estrutura de sinalização por canal comum
viabilizam o surgimento de uma rede de sinalização por canal comum, independente da rede de sinais de
voz, interligando as centrais a nível nacional e internacional. Esta rede também é parte fundamental do
sistema para a implantação da rede digital de serviços integrados ( RDSI ).
CCSA CCSC
CE.
C. A CE.
B D sinais de voz
A rede de sinalização por canal comum é basicamente constituída por dois (2) elementos distintos: os
pontos de entroncamento, que são denominados de pontos de sinalização e os elementos de conexão, que
são conhecidos como links de conexão ou enlace, conforme a figura abaixo.
Links
CCSA CCSC
DISCRIMINAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
ROTEAMENTO
O bloco de distribuição de mensagens analisa o número chamado e completa a ligação até o mesmo.
Através da análise do ponto de código de destino, o bloco de roteamento seleciona o enlace de
sinalização de saída que conduz ao destino desejado, com o auxílio do código de seleção do enlace de
sinalização (SLS).
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circuitos de conversação. São possíveis diversos tipos de alocação. No caso de sistemas de sinalização por
canal comum, os sinais são alocados ao circuito de voz através da informação especial de alocação.
Estas informações chamamos de rótulo, que é composto pelo código de identificação de circuito
(CIC), código de protocolo de origem ( OPC ) e o código de protocolo de destino ( DPC ).
Para que todas as centrais possam participar da rede, devem ser padronizados os códigos
representantes das mesmas, através do estabelecimento de uma numeração única.
Modo Não-Associado = as mensagens de sinalização referentes aos circuitos de voz entre duas centrais,
são encaminhadas através de pontos de sinalização intermediários, que realizam a função de TANDEM
para sinalizações, chamados de pontos de transferência de sinalização (PTS).
Circuitos de voz
Central A Central B
Sinalização Sinalização
Central C
Modo Quase-Associado = este é o modo mais completo de funcionamento, pois a sinalização pode ser
enviada pelo modo associado ou não-associado, no qual, entre vários PTS's possíveis para o
encaminhamento das mensagens, um somente será definido por configuração.
Circuitos de voz
Central A Central B
Sinalização
Sinalização Sinalização
Central C
Gerenciamento da rede de sinalização = para manter a rede CCS - 7 em funcionamento é necessário
um "gerenciamento da rede de sinalização". As funções de gerenciamento trocam mensagens com
pontos de sinalização remotos para executar suas tarefas. Ao contrário das mensagens do
subsistema de usuário de telefonia, estas mensagens não servem para as conexões na rede de vias de
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conversação, e sim, para manter a operação da própria rede de sinalização. O gerenciamento da rede de
sinalização é dividido em três partes: gerenciamento do link de sinalização, gerenciamento do
encaminhamento de sinalização e o gerenciamento do tráfego de sinalização.
O gerenciamento do link de sinalização é responsável pela sincronização inicial, supervisão e
controle de estado.
O gerenciamento do encaminhamento de sinalização é responsável pelo teste de encaminhamento e
transmissão de mensagens de reencaminhamento.
O gerenciamento do tráfego de sinalização é responsável pelas modificações de encaminhamento,
controle da sinalização e integração com outras gerências da rede.
Áreas de operação = em funções de questões administrativas, as áreas de operação podem ser divididas
em: área interna, área externa e área de roteamento.
Área interna = pertencem à área denominada de área interna de um ponto de sinalização PTS , todos os
PS's que podem ser diretamente alcançados via este PTS.
Área externa = pertencem à área externa todos os PS's e PTS’s que não pertencem à área interna do PTS
em questão. A área externa, por sua vez, pode ser dividida em “ n “ áreas de roteamento.
Área de roteamento = uma área de roteamento de um determinado PTS é identificada pelo fato de que
todos os PS’s dentro desta área de roteamento podem ser alcançados a partir de um PTS respectivo.
Conseqüentemente, as áreas de roteamento de um PTS são estabelecidas pelos PS's que estão sempre "a
frente" do PTS pertencente à área de roteamento em questão.
MTP ( Message Transfer Part ) ( parte de transferência de mensagens ) = tem como função, transportar a
parte de usuário.
UP ( User Part ) ( parte de usuário ) = mensagem a ser transmitida, relativa a cada um dos
diferentes usuários.
MTP
UP
Protocolo da CCS-7.
MTP
8 16 nx8 8 8 1 7 1 7 8
informações
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nx8 4 4 12 14 14 Nº bits
Protocolo do CIC.
PCM CANAL
7 5 N* bits
Protocolo OPC e DPC.
CAN CAR SP
4 4 6 N* bits
CAN = código de área nacional.
CAR = código de área regional.
SP = identificação do ponto de sinalização.
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1 – 5 ) Questionário.
1 ) Conceitue sinalização telefônica. E sinalização de assinante.
2 ) Quais os tipos de sinalização telefônica ?
3 ) Na sinalização de assinante, cite a classificação dos sinais que o assinante envia para a central ?
4 ) Na sinalização de assinante, cite a classificação dos sinais que a central envia para o assinante ?
5 ) Na sinalização de assinante, o sinal de ocupação e o sinal de atendimento são iguais ? Caso
sua resposta seja não, justifique ?
6 ) Diferencie o sinal de corrente de chamada do sinal de controle de corrente de chamada.
7 ) Na sinalização de assinante, em que situação é utilizado o sinal de ocupado ? E o sinal de
número inexistente ?
8 ) Qual a finalidade da sinalização entre canais de voz ?
9 ) Quanto ao tempo de duração na linha, como pode ser a sinalização entre canais de voz ?
10 ) Cite a classificação dos sinais para frente entre canais de voz .
11 ) Cite a classificação dos sinais para trás entre canais de voz .
12 ) Cite três sinais entre canais de voz com tempo de 150 ms .
13 ) Cite três sinais entre canais de voz com tempo de 600 ms .
14 ) Porque que quando o assinante chamador desliga, após o circuito de canal de saída enviar um sinal
de desconexão para frente, o mesmo precisa receber um sinal de confirmação de desconexão
para trás, para posteriormente se desconectar ?
15 ) O que significa dizer que a sinalização entre registradores é Multi Frequencial Compelida ( MFC ) ?
16 ) Quantas e quais as frequências utilizadas na sinalização MFC ?
17 ) Quais as freqüências utilizadas em sinais para frente ?
18 ) Como se classifica a sinalização MFC ?
19 ) Quais as frequências utilizadas em sinais para trás ?
20 ) Quando a central de origem envia um sinal 15 do grupo 1 (código 15) ?
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assinante comum 0xy53-32421152. A ligação foi bem sucedida, com tarifação e o assinante
chamado possui identificador de chamadas. Analise o diagrama da primeira parte e assinale o que
mudaria se o assinante chamado estivesse ocupado ?
2 – 2 ) Tarifação local = é a tarifa telefônica cobrada nas ligações entre assinantes que pertencem a um
mesmo município, são utilizados três métodos de tarifação:
a) Tarifação local por tarifa fixa = neste método não há necessidade de equipamento de tarifação nas
centrais locais. A tarifa adotada é independente do número de chamadas e de sua duração. Este método
foi utilizado nas centrais manuais, possui a desvantagem de que o assinante que faz poucas ligações,
paga mais por chamada do que aquele que faz muitas ligações.
b) Tarifação local por chamada = neste método, existe um contador na central local, para cada linha de
assinante, que registra o número de chamadas completadas e atendidas, independente do tempo de
duração da ligação. Tem como desvantagem, que pode haver congestionamento nos órgãos internos da
central.
c) Tarifação local por tempo = no método por tempo, existe um equipamento tarifador na central, que
emite pulsos a intervalos regulares, provocando o avanço do contador do assinante que tiver originado
uma ligação e que permaneça em conversação. No método por minuto, existe um equipamento
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tarifador na central que registra os dados necessários para tarifa, como: número do assinante chamador,
número do assinante chamado, dia, mês, ano, hora e duração da ligação.
Tarifação local por tempo não aleatória = neste método, o primeiro pulso é dado no atendimento da
chamada e os demais pulsos são gerados exatamente após um período pré-determinado pela Operadora do
sistema, obedecendo normas da Agência Nacional de Telecomunicações ( ANATEL ).
cadência
tempo utilizado
tempo cobrado
Tarifação local por tempo aleatória Karlson puro = neste método, não é cobrado o atendimento, apenas
os pulsos aleatórios. A desvantagem deste método é que nas ligações com tempo entre 1 segundo até
próximo ao tempo do período ( 240 segundos ) o usuário pode falar sem pagar a ligação, dependendo do
momento do atendimento da ligação.
cadência
tempo utilizado
tempo cobrado
Tarifação local por tempo aleatória Karlson modificado = neste método, o primeiro pulso é gerado no
momento do atendimento da ligação, eliminando-se porém o primeiro pulso aleatório.
cadência
tempo utilizado
tempo cobrado
Tarifação local por tempo aleatória Karlson acrescido = neste método, o primeiro pulso é cobrado no
atendimento da ligação, e, o segundo pulso pode chegar em qualquer instante dentro do primeiro período.
Os demais pulsos são cobrados exatamente a períodos completos. A desvantagem deste método, é que o
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cadência
tempo utilizado
tempo cobrado
Tarifação local por minuto = neste método de tarifação, as ligações locais passam a ser registradas na
central de forma semelhante as ligações interurbanas, alterando apenas a tabela de tarifação. Quando se
utiliza este sistema, fica cancelado o método por pulsos.
Em 2012, a ANATEL, regularizou duas formas de operação: o “plano básico” e o “plano
alternativo de serviços de oferta obrigatória” ( PASOO ). Em 20 de janeiro de 2013 as operadoras
alteraram a forma de cobrança nas ligações locais, do método por pulso para o por minuto.
O plano básico é recomendado a quem possui uma rotina mais intensa de ligações curtas. Já o plano
alternativo de serviços de oferta obrigatória privilegia as ligações longas. Além destes, as operadoras
oferecerão planos específicos, a que o usuário deve ficar atento.
Regras para tarifação local por minuto no plano básico.
1 ) No horário normal, as chamadas com tempo de duração inferior a 30 segundos serão tarifadas em 30
segundos.
2 ) No horário reduzido, é aplicado um “valor por chamada atendida” ( VCA ), correspondente a 2
minutos locais, independente de sua duração, portanto, não valendo a regra “um”.
3 ) No horário normal, após os primeiros 2 minutos, as chamadas serão tarifadas de 6 em 6 segundos.
4 ) Chamadas recebidas a cobrar de telefone fixo são faturadas quando, após a mensagem para a
autorização tenham duração igual ou superior a 6 segundos.
5 ) O usuário possui uma franquia de 200 minutos, mediante o pagamento de uma tarifa fixa mensal.
6 ) Neste plano o preço do minuto é de cerca de 65 % do valor do pulso atual.
Regras para tarifação local no plano alternativo de serviços de oferta obrigatória ( PASOO ).
1 ) No horário normal, são faturáveis as ligações telefônicas a partir do atendimento da ligação.
2 ) No horário reduzido, é aplicado um “valor por chamada atendida” ( VCA ), correspondente a 4
minutos locais, independente de sua duração.
3 ) No horário normal, após os primeiros 4 minutos, as chamadas serão tarifadas de 6 em 6 segundos.
4 ) Chamadas recebidas a cobrar de telefone fixo são faturadas quando, após a mensagem para a
autorização tenham duração igual ou superior a 6 segundos.
5 ) O usuário possui uma franquia de 400 minutos, mediante o pagamento de uma tarifa fixa mensal.
6 ) Neste plano o preço do minuto é de cerca de 25 % do valor do pulso atual.
2 – 3 ) Tarifação interurbana = é a tarifação das ligações entre localidades distantes, que necessitam
teclar o código de serviço de prestadora ( CSP ) acrescido do código nacional "0xyzk" antes de teclar o
número do assinante chamado. Esta tarifação considera a distância entre as localidades envolvidas na
ligação, dividindo-as em quatro tipos de degraus tarifário, sendo degrau um para localidades até 50 KM
de distância, degrau dois para localidades entre 50 e 100 KM de distância, degrau três para localidades
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entre 100 e 300 KM de distância, e , degrau quatro para localidades acima de 300 KM de distância.
Tarifação interurbana manual = neste método, a operadora que origina a chamada manualmente, anota
os dados necessários à tarifação. São registrados o número do chamador, do chamado, a duração da
ligação, data, horário de início e fim de conversação. Este método foi utilizado onde funcionava o sistema
de centrais manuais de comutação.
Tarifação interurbana automática por minuto = neste método, as informações relativas às ligações
telefônicas são armazenadas em memórias RAM , formando arquivos, e, estes arquivos serão gravados em
fita magnética, disco ou sendo enviadas a cada intervalo de tempo para um centro de processamento da
Operadora do sistema, via modem e canal de rádio.
As informações necessárias, para a tarifação automática por minuto, são as seguintes:
a ) Número do assinante chamador.
b ) Categoria do assinante chamador.
c ) Número do assinante chamado.
d ) Hora de início do atendimento.
e ) Duração da ligação telefônica.
f ) Data da ligação.
g ) Sinal de fim de seleção.
2 – 4 ) Horários de tarifação .
Para as ligações locais, nos dias úteis, a tarifa custa um “valor por chamada atendida” de tarifação a
cada dois ou quatro minutos para os telefones de assinantes da rede fixa, entre os horários das 6:00 às
24:00 horas e um “valor por chamada atendida” a cada dois minutos para os telefones públicos durante as
vinte e quatro horas do dia. Entre o horário das zero hora até às 6:00 horas, o assinante paga apenas um
“valor por chamada atendida” por chamada.
No sábado, a tarifa obedece a tabela dos dias úteis, até as 14:00 horas, a partir daí, o assinante paga
um “valor por chamada atendida”. Aos domingos e feriados, o assinante paga um “valor por chamada
atendida” durante as vinte e quatro horas do dia.
Para as ligações interurbanas, existe uma tabela de tarifa para cada horário, de forma que o assinante
pague um valor menor de tarifa, em horários que o equipamento está ocioso, e pague um valor maior de
tarifa, em horários que existe alto tráfego telefônico.
Nos dias úteis, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do valor normal.
Entre 6:00 e 7:00 horas, este desconto passa a ser de 50 % do valor normal. Entre 7:00 e 9:00 horas
a tarifa tem o valor normal. Entre 9:00 e 12:00 horas a tarifa tem um acréscimo de 100 % do
valor normal. Entre 12:00 e 14:00 horas volta a ser cobrado o valor normal. Entre 14:00 e 18:00
horas a tarifa volta a ter um acréscimo de 100 % do valor normal. Entre 18:00 e 21:00 horas a tarifa
volta a ser cobrado o valor normal. Entre 21:00 e 24:00 horas a tarifa volta a ter um desconto de 50
% do valor normal de tarifa.
Nos sábados, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do valor normal.
Entre 6:00 e 7:00 horas este desconto passa a ser de 50 % do valor normal de tarifa. Entre 7:00 e
14:00 horas a tarifa tem o valor normal. Entre 14:00 e 24:00 horas o desconto volta a ser de 50 % do
valor normal de tarifa.
Nos domingos e feriados, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do
valor normal. Entre 6:00 e 24:00 horas este desconto passa a ser de 50 % do valor normal de tarifa.
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