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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO: TELECOMUNICAÇÕES
DISCIPLINA: COMUTAÇÃO TELEFÔNICA II
UNIDADES: I , II , III e IV
Professor: Sidnei Padilha
ÍNDICE

UNIDADE I = SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA


1–1 = Sinalização de assinante
1–2 = Sinalização por canal associado
1–3 = Sinalização entre registradores
1–4 = Sinalização por canal comum
1–5 = Questionário

UNIDADE II = TARIFAÇÃO TELEFÔNICA.


2 – 1 = Conceito
2 – 2 = Tarifação local
2 – 3 = Tarifação interurbana
2 – 4 = Horários de tarifação
2 – 5 = Questionário

UNIDADE III = CENTRAIS CONTROLADAS POR PROGRAMA ARMAZENADO


3 – 1 = Conceito
3 – 2 = Tipos de centrais CPAs
3 – 3 = Comutador digital temporal
3 – 4 = Comutador digital espacial
3 – 5 = Memória de controle
3 – 6 = Rede de comutação TST
3 – 7 = Facilidades operacionais das CPAs
3 – 8 = Questionário

UNIDADE IV = OPERAÇÃO DE CENTRAIS CPA’s


4–1 = Introdução
4–2 = Central ELCOM 768
4–3 = Central TRÓPICO
4–4 = Central AXE
4–5 = Central EWSD
4–6 = Questionário

2
UNIDADE I = SINALIZAÇÃO TELEFÔNICA

Conceito = são informações trocadas entre órgãos de uma mesma central, entre centrais diferentes ou entre
assinante e central, com o objetivo de iniciar, dar seqüência ou terminar uma ligação telefônica. Estas
informações não incluem aquelas contidas na conversação e ocorrem simultaneamente, antes ou depois da
conversação.
O ITU-T ( Integration Telecomunication Union ) compara a "sinalização" de uma central
telefônica ao sistema nervoso do homem, pois tem, como este, a finalidade de transmitir ordens e
informações que permitam executar a ação: " O estabelecimento da ligação telefônica".
Tipos de - sinalização de assinante.
sinalização - sinalização por canal associado ( CAS ).
telefônica - sinalização MFC .
- sinalização por canal comum. ( CCS - 7 ).

1 – 1 ) Sinalização de assinante = é a troca de informações entre o assinante e a central telefônica.


Costuma-se dizer que é a conversação entre assinante e a central. Classificam-se em:
- sinal de ocupação
- assinante - sinal de seleção numérica
Classificação da para central - sinal de atendimento
sinalização de - sinal de desligamento
assinante - sinal de teclar
- central - sinal de corrente de chamada
para assinante - sinal de controle de corrente de chamada
- sinal de ocupado
- sinal de número inexistente.
Sinal de ocupação = quando o assinante chamador retira o monofone do gancho, corresponde a um
fechamento do "LOOP". Neste sinal, o circuito de linha de assinante encontra-se livre.
Sinal de seleção numérica = por impulsos, enviado pelo disco telefônico, através de impulsos com
velocidade de 10 pulsos por segundo, ou, por teclado, enviado pelo gerador de pulsos, localizado dentro
do teclado, ou, ainda pela combinação de 2 frequências enviadas pelo teclado multifrequencial ( MF ).
Sinal de atendimento = quando o assinante chamado retira o monofone do gancho (atende a chamada),
corresponde a um fechamento de "LOOP" do lado do assinante chamado. Neste sinal, o circuito de linha
de assinante chamado encontra-se ocupado.
Sinal de desligamento = quando um dos assinantes coloca o monofone no gancho, corresponde a abertura
de "LOOP". Neste sinal, os equipamentos da conexão se liberam para uma nova ligação.
Sinal de teclar = é um sinal que utiliza uma frequência de 425 Hz, que informa ao assinante que a central
telefônica efetivou a pré-seleção (selecionou e ocupou um registrador livre),e, está pronta para receber os
dígitos do assinante chamado.
Sinal de corrente de chamada = é um sinal que utiliza uma frequência de 25 Hz, com tensão de 75 Vac,
com um período de 5000 ms, intercalando sinal e silêncio, sendo 1000 ms de sinal e 4000 ms de silêncio.
É utilizado para fazer tocar a campainha do telefone chamado.
Sinal de controle de corrente de chamada = é um sinal enviado ao assinante chamador, indicando que o
assinante chamado está livre e recebendo corrente de chamada (toque de campainha).Utiliza a frequência

de 425 Hz. Com um período de 5000 ms, intercalando sinal e silêncio, sendo 1000 ms de sinal e 4000 ms
de silêncio.
Sinal de ocupado = é utilizado para indicar ao assinante chamador que o assinante chamado está
ocupado ou há congestionamento na central ou ocorreu uma falha na conexão telefônica. É um sinal de
"frequência" e "silêncio". Utiliza a frequência de 425 Hz e a duração do período é de 1000 ms, com
duração igual para o silêncio e o tom.
500 ms 500 ms

Sinal de número inexistente = é enviado ao assinante chamador, significando que o número discado ou
teclado não existe na área de numeração fechada, ou em uma ligação DDD quando teclado um código
inexistente. É um sinal de "frequência" e "silêncio" que utiliza a frequência de 425 Hz, e, a duração do
período é de 1500 ms, intercalando frequência e silêncio, sendo 750 ms frequência, 250 ms silêncio, 250
ms frequência e 250 ms silêncio.
750 ms 250 ms 250 ms 250 ms

1 – 2 ) Sinalização por canal associado = são sinais trocados entre o canal de voz de saída da central de
origem e o canal de voz de entrada da central de destino, com a finalidade de iniciar, dar sequência ou
desligar uma chamada telefônica.

Central A Central B
a

canal B
b canal de
A de voz a’ voz de
de saída b’ entrada
e
m

- sinais para - sinal de ocupação


frente - sinal de desligar para frente
Classificação
da - sinal de reconhecimento da ocupação
sinalização - sinal de atendimento
por canal - sinais para - sinal de tarifação
associado trás - sinal de desligar para trás
- sinal de confirmação da desconexão
- sinal de desconexão forçada
- sinal de bloqueio.

Quanto ao tempo de duração na linha, a sinalização entre canais de voz divide-se em sinais curtos e
sinais longos.
Os sinais curtos possuem duração de 150 ms, e tem a finalidade de iniciar ou dar sequência a uma

chamada telefônica.
Os sinais longos possuem a duração de 600 ms, e tem a finalidade de desconectar ou confirmar a
desconexão de uma ligação telefônica.
SINAIS PARA FRENTE
- Sinal de ocupação = É emitido pelo canal de saída para o canal de entrada da central distante, com
o objetivo de marcar a condição de "canal ocupado" e iniciar sua conexão ao equipamento comutador
da central distante. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms .
- Sinal de desligar para frente = É emitido pelo canal de saída sobre o canal de entrada da central
distante, a fim de indicar o fim da conexão quando o assinante "A" repõe seu monofone no gancho . Seu
tempo de duração na linha é de 600 ms.
SINAIS PARA TRÁS.
- Sinal de reconhecimento da ocupação = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída
imediatamente após o canal de entrada ter recebido o sinal de ocupação, confirmando-o e servindo para
desligar o próprio sinal de ocupação na extremidade de saída. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de atendimento = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída. Como indicação de que
o assinante chamado levantou seu monofone. Seu tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de tarifação = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, a fim de tarifar a ligação. Seu
tempo de duração na linha é de 150 ms.
- Sinal de desligar para trás = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, como indicação
de que o assinante chamado colocou seu monofone no gancho. Seu tempo de duração na linha é de 600
ms.
- Sinal de confirmação de desconexão = É emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, após a
recepção e reconhecimento do sinal de desligar para frente. Serve para impedir nova ocupação do canal de
saída, enquanto o canal de entrada não tiver sido totalmente desligado. Seu tempo de duração na linha é de
600 ms.
- Sinal de desconexão forçada = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, se o órgão
receptor das informações para seleção não recebe as informações numéricas antes de esgotar-se o seu
controle de tempo. Seu tempo de duração na linha é de 600 ms.
- Sinal de bloqueio = é emitido pelo canal de entrada para o canal de saída, a fim de tornar o circuito
inacessível na sua extremidade inicial. Seu tempo de duração na linha, é enquanto durar o bloqueio.
Os sinais de linha são transportados de um ponto a outro por "corrente contínua" quando os canais
forem interligados por pares de fios, através de um cabo tronco, ou podem ser por "corrente alternada"
quando os canais forem interligados via rádio. A sinalização em corrente alternada pode utilizar freqüências
diversas (abaixo, dentro e acima da faixa de voz ). Na maioria das vezes, usa-se uma freqüência acima da
faixa de voz. O canal possui 4 KHz, de 300 Hz a 3400 Hz é a faixa de voz e usa-se a frequência de
3825 ou 3850 Hz para transmitir a sinalização.

1 – 3 ) Sinalização MFC = são informações trocadas entre equipamentos de controle de uma mesma
central ou de centrais diferentes, com o objetivo de conectar uma chamada telefônica.

A sinalização MFC deve obedecer as seguintes características:


Características - deve ser multifrequencial.
da MFC - deve ter caráter compelido.

Deve ser multifrequencial = Na sinalização MFC, os dados ( ordens ou informações ) são transferidos de
um extremo a outro da cadeia de comutação através de códigos, chamados multifrequenciais ( MF ).

Tais códigos são chamados multifrequenciais pelo fato de serem compostos pela emissão simultânea
de 2 frequências, dentro de um grupo de "6" frequências.

Deve ter caráter compelido = significa que a duração de um sinal para frente é determinado pela
recepção de um sinal, enviado no sentido oposto, como resposta ao primeiro.
Assim sendo, um sinal para frente permanecerá emitido indefinidamente pelo emissor (teoricamente,
pois na prática existe supervisão), enquanto não for recebido um sinal para trás.
Existem circuitos temporizadores que limitam a duração destes sinais. Tais circuitos são
acionados em caso de falha na troca de sinalização.
O início da troca de sinalização MFC se dá com a emissão de um sinal para frente ( informação
do primeiro dígito do assinante chamado ) pelo emissor de sinais para frente da central de origem.
2 frequências altas filtros de frequências altas

EMISSOR SINAL PARA RECEPTOR


A recepção deste sinal no receptor de sinais para frente dará origem a emissão, pelo emissor de sinais
para trás de um sinal para trás. Este sinal para trás é determinado, após ter sido analisada a informação
contida no sinal para frente recebido.

EMISSOR SINAL PARA RECEPTOR

2 frequências baixas

SINAL PARA EMISSO


Á
Neste instante, haverá na linha de conexão dois sinais, um para frente e outro para trás.
A recepção do sinal para trás no receptor de sinais para trás, dará origem a interrupção do envio do
sinal para frente por parte do emissor de sinais para frente.

EMISSOR SINAL PARA FRENTE


Filtros de frequências baixas

SINAL PARA
Á
O sinal para trás é interpretado e analisado pelo receptor do enviador de sinais para frente. Em
seguida, emitirá o próximo sinal para frente, marcando o início do próximo ciclo MFC.

COMPOSIÇÃO DOS CÓDIGOS MF = o conjunto das frequências utilizadas na formação dos sinais
multifrequenciais ( MF ) é dividido em 2 grupos.
Grupo das frequências altas = que é formado pelas frequências utilizadas para a composição dos sinais
para frente.
Grupo das frequências baixas = que é formado pelas frequências utilizadas para a composição dos sinais
para trás.
ALOCAÇÃO DAS FREQUÊNCIAS DA SINALIZAÇÃO MFC.

A faixa das frequências vocais, efetivamente transmitida pelos circuitos telefônicos, estende-se de
300 Hz a 3400 Hz. Os extremos da faixa são um pouco mais atenuados do que o restante. Por isso
escolheu-se a frequência de referência, 1260 Hz a partir da qual são alocadas as "12" frequências com
espaçamento de 120 Hz. As frequências obtidas pela soma sucessiva de 120 Hz à frequência de 1260 Hz
constituem as frequências dos sinais para frente que são as seguintes: 1380 Hz, 1500 Hz, 1620 Hz, 1740
Hz, 1860 Hz e 1980 Hz.

Frequência de
referência
1260 Hz

F12 F11 F10 F9 F8 F7 F1 F2 F3 F4 F5 F6


540 660 780 900 1020 1140 1380 1500 1620 1740 1860 1980
Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz Hz

Considerando o código 2 entre 6, teremos 6 frequências para sinais para frente, originando 15
códigos MF para frente e 6 frequências para sinais para trás, originando 15 códigos MF para trás.
As frequências obtidas pela subtração de 120 Hz da frequência de 1260 Hz constituem as
frequências dos sinais para trás que são as seguintes: 1140 Hz, 1020 Hz, 900 Hz, 780 Hz, 660 Hz e 540
Hz.

CÓDIGOS PARA FRENTE


Frequências 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
F1 = 1380 Hz X X X X X F7 = 1140 Hz
F2 = 1500 Hz X X X X X F8 = 1020 Hz
F3 = 1620 Hz X X X X X F9 = 900 Hz
F4 = 1740 Hz X X X X X F10 = 780 Hz
F5 = 1860 Hz X X X X X F11 = 660 Hz
F6 = 1980 Hz X X X X X F12 = 540 Hz
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Frequências
CÓDIGOS PARA TRÁS

SIGNIFICADO DOS SINAIS MFC = de acordo com o sentido em que é transmitido o sinal que
compõe a sinalização MFC, classifica-se em:

- sinais para frente - grupo I = envio de dígitos de “A” e de “B”.


Classificação - grupo II = envio de categoria do assinante “A”.
da sinalização
MFC - sinais para trás - grupo A = continuidade da sinalização.
- grupo B = fim de seleção.

Por sua vez, cada um destes grupos se subdividem em sinais, segundo o seu significado. Os grupos
“I” e “A” tem um significado principal, e os grupos “II” e “B” tem um significado secundário. Um sinal

para trás (A3), ativará o significado secundário dos sinais subseqüentes, (grupos “II” e “B” ).
SINAL DE FIM DE SELEÇÃO = é o sinal MFC para trás que finaliza ou interrompe a fase de
seleção de uma chamada, liberando os órgãos de controle comuns que ainda estejam envolvidos,
informando a condição do assinante chamado. São considerados com tal, todos os sinais para trás do grupo
B, e o sinal A4 do grupo A.

Código GRUPO I (Principal) GRUPO II (Secundário)


1 Algarismo 1 Assinante comum
2 Algarismo 2 Tarifação imediata
3 Algarismo 3 Equipamento de teste .
4 Algarismo 4 Telefone público local (ficha)
5 Algarismo 5 Operadora
6 Algarismo 6 Transmissão de dados
7 Algarismo 7 Telefone público DDD (cartão)
8 Algarismo 8 Reserva
9 Algarismo 9 Reserva
10 Algarismo 0 Reserva
11 Reserva Reserva
12 Reserva Reserva
13 Reserva Reserva
14 Reserva. Reserva
15 Fim de número de “A” Reserva
Código GRUPO A GRUPO B
1 Envie algarismo seguinte Assinante livre com tarifação
2 Envie a partir do 1º algarismo Assinante ocupado
3 Ped.de cat. A e, mud. P/ sinais gr. B Reencaminhamento da ligação
4 Congestionamento na origem Congestionamento no destino
5 Envie categoria e número de “ A “ Assinante livre sem tarifação
6 Reserva Retenção sob controle do Ass. B
7 Envie algarismo n-2 Número inexistente
8 Envie algarismo n-3 Assinante com defeito
9 Envie algarismo n-1 Reserva
10 Reserva Reserva
11 Reserva Reserva
12 Reserva Reserva
13 Reserva Reserva
14 Reserva Reserva
15 Reserva Reserva

1 – 4 ) Sinalização por canal comum = as informações para o controle e supervisão da rede telefônica
podem ser transmitidas de duas formas: sinalização por canal associado ( CAS = Channel Associated
Signalling ) em conjunto com a sinalização MFC (Multifrequencial Compelida), onde a informação de
sinalização é transferida pelo próprio circuito de voz, e, a sinalização por canal comum ( CCS = Common
Channel Signalling ), onde a sinalização é transmitida por um canal específico para um conjunto de
circuitos de voz .

Circuitos de
voz

Central A Central B

Sinalização
A sinalização por canal comum apresenta uma série de vantagens sobre os

Com o advento das centrais CPA’s digitais, um novo modelo de sinalização foi desenvolvido, para
possibilitar a sinalização entre as centrais através de um elemento comum a um grande número de circuitos.
Este elemento é denominado de canal comum e o modelo de sinalização adotado é chamado de
sinalização por canal comum ( CCS – 7 ), utilizado pela primeira vez em 1976 , na cidade de Chicago
( EUA ).

Vantagens da CCS – 7 em relação aos métodos anteriores de sinalização:


- separar as informações telefônicas de voz e de sinalização;
- medidas de supervisão e contra falhas de transmissão;
- flexibilidade na implementação de novos serviços;
- incremento na velocidade global de comutação.

Rede de sinalização por canal comum = as características da estrutura de sinalização por canal comum
viabilizam o surgimento de uma rede de sinalização por canal comum, independente da rede de sinais de
voz, interligando as centrais a nível nacional e internacional. Esta rede também é parte fundamental do
sistema para a implantação da rede digital de serviços integrados ( RDSI ).

CCSB CCSD Sinalização

CCSA CCSC

CE.
C. A CE.
B D sinais de voz

A rede de sinalização por canal comum é basicamente constituída por dois (2) elementos distintos: os
pontos de entroncamento, que são denominados de pontos de sinalização e os elementos de conexão, que
são conhecidos como links de conexão ou enlace, conforme a figura abaixo.

CCSB CCSD Pontos de sinalização

Links

CCSA CCSC

Os pontos de sinalização podem ser classificados em 2 grupos:


- Pontos terminais ( PS ) = são os elementos da rede de sinalização por canal comum que originam ou
recebem como destino final o tráfego de sinalização.
- Pontos de transferência ( PTS ) = são os elementos da rede de sinalização por canal comum que
transferem as mensagens envolvidas para outros pontos de sinalização, e também originam e recebem
chamadas.
Tratamento das mensagens = a função de tratamento de mensagens de sinalização é tarefa do
equipamento específico do canal comum dentro da central. As funções principais executadas pelo referido
equipamento são a discriminação, a distribuição e o roteamento das mensagens.
Na discriminação da mensagem é avaliado o código do ponto de destino e, se a mensagem que
chega pelo enlace de sinalização é para o próprio ponto de sinalização, a mesma é encaminhada ao bloco
de distribuição de mensagens. Caso a mensagem seja para um outro ponto de sinalização da rede, a mesma
é enviada ao bloco de roteamento de mensagens.

DISCRIMINAÇÃO DISTRIBUIÇÃO
ROTEAMENTO

O bloco de distribuição de mensagens analisa o número chamado e completa a ligação até o mesmo.
Através da análise do ponto de código de destino, o bloco de roteamento seleciona o enlace de
sinalização de saída que conduz ao destino desejado, com o auxílio do código de seleção do enlace de
sinalização (SLS).

Características de endereçamento = devido a separação do circuito de conversação do circuito de


sinalização, é necessária uma única e segura alocação das mensagens de sinalização aos respectivos

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circuitos de conversação. São possíveis diversos tipos de alocação. No caso de sistemas de sinalização por
canal comum, os sinais são alocados ao circuito de voz através da informação especial de alocação.
Estas informações chamamos de rótulo, que é composto pelo código de identificação de circuito
(CIC), código de protocolo de origem ( OPC ) e o código de protocolo de destino ( DPC ).
Para que todas as centrais possam participar da rede, devem ser padronizados os códigos
representantes das mesmas, através do estabelecimento de uma numeração única.

MODOS DE OPERAÇÃO NA REDE CCS - 7.


A troca de sinalização entre equipamentos que utilizam a rede de sinalização por canal comum é
realizada em diversos modos. Estes “modos” são caracterizados em função do caminho físico que a
sinalização percorre entre dois pontos de sinalização (origem e destino). Este caminho físico pode estar
associado ou desassociado do caminho físico que as informações de voz irão percorrer após o
estabelecimento das correspondentes conexões entre os equipamentos. Na sequência, apresentaremos os
modos de operação para a rede de sinalização por canal comum CCS - 7.
- Modo Associado;
- Modo Não-Associado;
- Modo Quase-Associado.
Modo Associado = as mensagens de sinalização referentes a um ou diversos circuitos de voz entre duas
centrais, são encaminhadas diretamente entre elas, utilizando para isto, o meio físico que conduz as
informações de sinais de voz entre a central de origem e a central de destino.
Circuitos de voz
Central A Central B
Sinalização

Modo Não-Associado = as mensagens de sinalização referentes aos circuitos de voz entre duas centrais,
são encaminhadas através de pontos de sinalização intermediários, que realizam a função de TANDEM
para sinalizações, chamados de pontos de transferência de sinalização (PTS).
Circuitos de voz
Central A Central B

Sinalização Sinalização
Central C
Modo Quase-Associado = este é o modo mais completo de funcionamento, pois a sinalização pode ser
enviada pelo modo associado ou não-associado, no qual, entre vários PTS's possíveis para o
encaminhamento das mensagens, um somente será definido por configuração.

Circuitos de voz
Central A Central B
Sinalização
Sinalização Sinalização
Central C
Gerenciamento da rede de sinalização = para manter a rede CCS - 7 em funcionamento é necessário
um "gerenciamento da rede de sinalização". As funções de gerenciamento trocam mensagens com
pontos de sinalização remotos para executar suas tarefas. Ao contrário das mensagens do
subsistema de usuário de telefonia, estas mensagens não servem para as conexões na rede de vias de

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conversação, e sim, para manter a operação da própria rede de sinalização. O gerenciamento da rede de
sinalização é dividido em três partes: gerenciamento do link de sinalização, gerenciamento do
encaminhamento de sinalização e o gerenciamento do tráfego de sinalização.
O gerenciamento do link de sinalização é responsável pela sincronização inicial, supervisão e
controle de estado.
O gerenciamento do encaminhamento de sinalização é responsável pelo teste de encaminhamento e
transmissão de mensagens de reencaminhamento.
O gerenciamento do tráfego de sinalização é responsável pelas modificações de encaminhamento,
controle da sinalização e integração com outras gerências da rede.
Áreas de operação = em funções de questões administrativas, as áreas de operação podem ser divididas
em: área interna, área externa e área de roteamento.
Área interna = pertencem à área denominada de área interna de um ponto de sinalização PTS , todos os
PS's que podem ser diretamente alcançados via este PTS.
Área externa = pertencem à área externa todos os PS's e PTS’s que não pertencem à área interna do PTS
em questão. A área externa, por sua vez, pode ser dividida em “ n “ áreas de roteamento.
Área de roteamento = uma área de roteamento de um determinado PTS é identificada pelo fato de que
todos os PS’s dentro desta área de roteamento podem ser alcançados a partir de um PTS respectivo.
Conseqüentemente, as áreas de roteamento de um PTS são estabelecidas pelos PS's que estão sempre "a
frente" do PTS pertencente à área de roteamento em questão.

Estrutura do protocolo da CCS – 7.


- MTP

Estrutura do - TUP ( Telephone User Part ) ( Parte de usuário de telefonia )


protocolo - ISUP ( Parte de usuário de telefonia e assinantes RDSI )
da CCS-7 - UP - DUP ( Parte de usuário de dados )
- MUP ( Parte de usuário de telefonia móvel )
- OMUP ( parte de usuário de operação e manutenção )

MTP ( Message Transfer Part ) ( parte de transferência de mensagens ) = tem como função, transportar a
parte de usuário.
UP ( User Part ) ( parte de usuário ) = mensagem a ser transmitida, relativa a cada um dos
diferentes usuários.

MTP

UP

Protocolo da CCS-7.

MTP

F CRC SIF = UP SIO LI FIB FSN BIB BSN F


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8 16 nx8 8 8 1 7 1 7 8

F ( Flag ) = Flag de início de mensagem ( 8 bits ).


CRC ( Check Redundance Control = Controle da Redundância Cíclica ) ou FCS ( Frame Check
Sequence = Seqüência Cíclica do Frame ) = tem a função de detectar erros de transmissão nos frames.
Utiliza um algoritmo, para formar um código. ( 16 bits ).
SIO ( Service Information Octet = Octeto de Informação de Serviço ) = campo de endereço do usuário de
destino, este sinal é dividido em duas partes:
- NI = definição da especificação da rede ( nacional ou internacional )
- SI = identifica a parte de usuário.

- 0000 = internacional 0 - 0000 = gerenciamento


- NI - 0100 = internacional 1 - 0001 = OMUP
- 1000 = nacional 0 - 0010 = reserva
- 1100 = nacional 1 - 0011 = MUP
- SI - 0100 = TUP
- 0101 = ISUP
- 0110 = DUP
- 0111 até 1111 = reserva

LI ( Length Information = indicador de comprimento de campo de dados da mensagem UP ) = este sinal


utiliza apenas 6 bits, ficando 2 bits de reserva do sinal. O valor é representado em BYTES.
- 0 = unidade de sinalização de preenchimento de canal ( FISU )
- LI - 1 ou 2 = unidade de sinalização de estados do enlace ( LSSU )
- 3 até 63 = unidade de tamanho da mensagem UP. ( MSU )
MSU = Unidade de sinalização que informa o tamanho da mensagem da UP.
LSSU = Unidade de sinalização do estado do link ou enlace, conduz informações para manter a operação
do enlace de sinalização.
FISU = Unidade de sinalização de preenchimento de canal, permite um ciclo de confirmação, caso não
exista mensagem de usuário para ser enviada num dos dois sentidos do enlace de sinalização, é
“preenchido com zeros”.
FIB ( Forward Indicator Bit = Bit Indicador para Frente ) = quando tem o seu estado modificado,
confirma a retransmissão de um frame.
FSN ( Forward Sequence Number = Número de Seqüência para Frente ) = indica o número do frame
que está sendo transportado, a partir de um ponto de transmissão.
BIB ( Backward Indicator Bit = Bit Indicador para Trás ) = quando tem seu estado modificado,
indica um pedido de retransmissão.
BSN ( Backward Sequence Number = Número de Seqüência para Trás ) = indica ao lado receptor, o
número do último frame aceito pelo lado associado.
Obs . = os frames são numerados seqüencialmente com o objetivo de detectar a perda de um frame e
facilitar eventuais pedidos de retransmissão.
F ( flag ) = flag de fim de mensagem.

Campo de informação de sinalização. ( SIF )

informações
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de H1 H0 CIC OPC DPC


sinalização

nx8 4 4 12 14 14 Nº bits

Protocolo do CIC.

PCM CANAL

7 5 N* bits
Protocolo OPC e DPC.

CAN CAR SP

4 4 6 N* bits
CAN = código de área nacional.
CAR = código de área regional.
SP = identificação do ponto de sinalização.

Sinais da sinalização por canal comum ( grupos de mensagens ).


FAM = ( forward address message = mensagens de endereçamento de chamada ) H0 = 0001
FSM = ( forward set-up message = mensagens de estabelecimento de chamada ) H0 = 0010
BSM = ( backward set-up message ) H0 = 0011
(mens. de sol. de inf. de estabelecimento de chamadas )
SBM = ( successful backward set-up information message ) H0 = 0100
( mens. de inf. sobre o estabelecimento da chamada )
UBM = ( unsuccessful backward set-up information message ) H0 = 0101
( mensagens sobre chamadas mal sucedidas )
CSM = ( call supervision message = mensagens de supervisão de chamadas )H0 = 0110
CCM = ( circuit control message = mensagens de controle de circuitos ) H0 = 0111
GRM = ( circuit group supervision message ) H0 = 1000
( mensagens de supervisão de grupos de circuitos )

Sinais da sinalização por canal comum. ( sub-grupos de mensagens ).


IAI = ( initial address message with additional information ) H1 = 0010
( envio de número de "B" e categoria de "A" ) sinal para frente
FAM SAM = ( subsequent address message ) H1 = 0011
( envio de dígitos de "B" faltantes ) sinal para frente
SAO = ( subsequent address message with one signal ) H1 = 0100
( envio de dígito de "B", um de cada vez ) sinal para frente

GSM = ( general forward set-up information message ) H1 = 0001


( envio de número do assinante chamador ) sinal para frente

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FSM COT = ( continuity signal = sinal de continuidade da conexão ) H1 = 0011


CCF ( continuity failure signal sinal de falta de continuidade da conexão ) H1 0100

ACM = ( address complete message ) H1 = 0001


( informações para o estabelecimento da chamada completada ) sinal para trás
SBM CHG = ( charging message ) H1 = 0010
( informações para tarifação ) sinal para trás
SPM = (successfull pulse message ) H1 = 0011
( sinal de pulso de multimedição ) sinal para trás

ANC = ( answer signal charge ) H1 = 0001


( sinal de atendimento ) sinal para trás
ANN = ( answer signal no charge ) H1 = 0010
( sinal de atendimento sem tarifação ) sinal para trás
CSM CBK = ( clear back signal ) H1 = 0011
( sinal de desligar para trás ) sinal para trás
CLF = ( clear forward signal ) H1 = 0100
( sinal de desligar para frente ) sinal para frente
RAN = ( reanswer signal ) H1 = 0101
( sinal de reatendimento ) sinal para trás

RLG = ( release guard signal = sinal de confirmação de desligar ) H1 = 0001


BLO = ( blocking signal = sinal de bloqueio ) H1 = 0010
BLA = ( blocking acknowledgement signal ) H1 = 0011
( sinal de reconhecimento de bloqueio ) sinal para frente
CCM UBL = ( unblocking signal = sinal de desbloqueio ) H1 = 0100
UBA = ( unblocking acknowledgement signal ) H1 = 0101
( sinal de reconhecimento de desbloqueio ) sinal para frente
CCR = ( continuite check request signal ) H1 = 0110
( solicitação de teste de continuidade do circuito ) sinal bidirecional
RSC = ( reset circuit signal = sinal de reinício do circuito ) H1 = 0111

CRF = ( congestion network front ) H1 = 0001


( congestionamento na rede a frente ) sinal para trás
CCD = ( congestion central destination ) H1 = 0011
( congestionamento na central de destino ) sinal para trás
ADI = ( address incomplete signal ) H1 = 0100
( sinal de endereçamento incompleto ) sinal para trás
CFL = ( call failure signal ) H1 = 0101
( sinal de falha no estabelecimento da chamada ) sinal para trás
UBM SSB = ( subscriber busy signal ) H1 = 0110
( sinal de assinante ocupado ) sinal para trás

15

UNN = ( unallocated number signal ) H1 = 0111


( sinal de número inacessível ) sinal para trás
LOS = ( line-out of service signal ) H1 = 1000
( sinal de assinante fora de serviço ) sinal para trás
MPR = ( misdialled trunk prefix ) H1 = 1100
( sinal de número de prefixo errado ) sinal para trás
AMD = ( availabre management different ) H1 = 1101
( sinal de assinante com número mudado ) sinal para trás

BSM GRQ = ( general request message ) H1 = 0001


( pedido de número do assinante chamador ) sinal para trás

MGB = ( maintenance oriented group blocking ) H1 = 0001


( sinal de bloqueio de circuitos para manutenção ) bidirecional
MBA = ( main. orie. group blocking acknowledging ) H1 = 0010
( reconhecimento de bloqueio para manutenção ) bidirecional
MGU = ( main. orie. group unblocking message ) H1 = 0011
( desbloqueio de circuitos para manutenção ) bidirecional
MUA = ( main. orie. g . unblocking acknowledgement ) H1 = 0100
( reconhecimento de desbloqueio para manutenção ) bidirecional
HGB = ( hardware faillure oriented group blocking ) H1 = 0101
( sinal de bloqueio de falha de hardware ) bidirecional
HBA = ( hardware faillure orie. blocking acknowledge )H1=0110
( reconhec. de bloqueio por falha de hardware ) bidirecional
GRM HGU = ( hardware faillure oriented group unblocking ) H1=0111
( desbl. de grupo de circuitos por falha de hardware ) bidirecional
HUA = (hardw.fail.oriented group unblocking-acknowl. ) H1=1000
(reconhec. desbloqueio grupo circ. falha de hardware ) bidirecional
GRS = ( circuit group reset message ) H1 = 1001
( sinal de reinício de grupo de circuitos ) bidirecional
GRA = ( circuit group reset-acknowledgement message ) H1=1010
(sinal de reconhec. de reinício de grupo de circuitos ) bidirecional
SGB = ( software generated group blocking message ) H1 = 1011
(bloqueio de grupo de circuitos por falha sofware ) bidirecional
SBA = ( software generated group blocking-acknowled. ) H1=1100
( reconhec. de bloqueio grupo circuito falha software ) bidirecional
SGU = ( software generated group unblocking message ) H1=1101
( desbloqueio grupo circuito falha de software ) bidirecional
SUA = ( software generated group unblocking-acknow. ) H1=1110
( reconhec. desbloqueio grupo circuito. falha software ) bidirecional

16

Relação entre as camadas OSI e os níveis da CCS – 7.


MTP ( nível 1 ) = função de enlace. Define as características físicas, elétricas e funcionais do meio de
transmissão.
MTP ( nível 2 ) = funções de enlace de sinalização. Definem os procedimentos para a transferência
confiável de mensagens de sinalização. As mensagens, com comprimento variável, têm campos de controle
para confiabilidade, além de informação e sinalização. Detecção e correção de erros.
MTP ( nível 3 ) = funções de rede de sinalização. Estabelecem os procedimentos para controlar o
encaminhamento das mensagens. No caso de falhas, controla também as reconfigurações para preservar ou
restabelecer a capacidade normal de transferência de mensagens.
SCCP ( nível 4 ) ( Signalling Connection Control Part ) = provê funções adicionais à MTP, que
completam a camada 3 do modelo OSI, para fornecer serviços orientados ou não a conexões. Incluem a
tradução de dígitos teclados em códigos dos pontos de sinalização, que permitem o roteamento das
mensagens.
TUP = define as funções e procedimentos de sinalização necessários ao uso da CCS – 7 no controle da
chamada telefônica.
ISUP = define as funções e procedimentos necessários ao oferecimento de serviços comutados e
facilidades de usuários para aplicações de voz e dados na RDSI.
TC ( Transaction Capability ) = indica os serviços e protocolos da camada de aplicação. Divide-se em
TCAP ( Transaction Capability Application Part ) e ISP ( Intermediate Service Part ).
AE ( Application Entity ) = representa as funções de comunicação de um processo de aplicação, sendo
composta de um conjunto ASEs ( Application Service Elements ).
Modelo OSI ( Open Systems Interconnection ) = um dos mais importantes conceitos no estudo de
comunicação de dados é o modelo de referência de interconexão de sistemas abertos.
Devido a necessidade universal em se conectar sistemas de diferentes fabricantes, a ISO (
Internacional Organization For Standardization ) cria o modelo OSI.
O modelo OSI está dividido em 7 camadas, que correspondem a 4 níveis funcionais:
As camadas 1 à 3 = responsáveis pela transferência de informação.
As camadas 4 à 6 = responsáveis pela padronização e meio.
A camada 7 = responsável pelo conteúdo real da informação.

Funções individuais das camadas modelo OSI.


1 = físico = define características mecânicas e elétricas do meio de transmissão da CCS-7.
2 = enlace de dados = detecção e correção de erros. Endereçamento e roteamento dos circuitos.
3 = rede = responsáveis pelas falhas não reparadas, endereçamento e roteamento dos circuitos.
4 = transporte = isola os níveis superiores, otimizando a comunicação de dados.
5 = sessão = responsável pelo diálogo entre os níveis e monitoramento dos dados.
6 = apresentação = responsável pela sintaxe comum entre aplicativos.
7 = aplicação = serviços que suportarão os processos de usuário final.

17
1 – 5 ) Questionário.
1 ) Conceitue sinalização telefônica. E sinalização de assinante.
2 ) Quais os tipos de sinalização telefônica ?
3 ) Na sinalização de assinante, cite a classificação dos sinais que o assinante envia para a central ?
4 ) Na sinalização de assinante, cite a classificação dos sinais que a central envia para o assinante ?
5 ) Na sinalização de assinante, o sinal de ocupação e o sinal de atendimento são iguais ? Caso
sua resposta seja não, justifique ?
6 ) Diferencie o sinal de corrente de chamada do sinal de controle de corrente de chamada.
7 ) Na sinalização de assinante, em que situação é utilizado o sinal de ocupado ? E o sinal de
número inexistente ?
8 ) Qual a finalidade da sinalização entre canais de voz ?
9 ) Quanto ao tempo de duração na linha, como pode ser a sinalização entre canais de voz ?
10 ) Cite a classificação dos sinais para frente entre canais de voz .
11 ) Cite a classificação dos sinais para trás entre canais de voz .
12 ) Cite três sinais entre canais de voz com tempo de 150 ms .
13 ) Cite três sinais entre canais de voz com tempo de 600 ms .
14 ) Porque que quando o assinante chamador desliga, após o circuito de canal de saída enviar um sinal
de desconexão para frente, o mesmo precisa receber um sinal de confirmação de desconexão
para trás, para posteriormente se desconectar ?
15 ) O que significa dizer que a sinalização entre registradores é Multi Frequencial Compelida ( MFC ) ?
16 ) Quantas e quais as frequências utilizadas na sinalização MFC ?
17 ) Quais as freqüências utilizadas em sinais para frente ?
18 ) Como se classifica a sinalização MFC ?
19 ) Quais as frequências utilizadas em sinais para trás ?
20 ) Quando a central de origem envia um sinal 15 do grupo 1 (código 15) ?

18

21 ) O que os sinais do grupo II informam ?


22 ) O que é um sinal de fim de seleção ? E quais são eles ?
23 ) O que significa quando o registrador da central de origem receber um sinal A1, A2, A3, A4, A5,
A7, A8, A9, B1, B2, B4, B5, B6 ?
24 ) Faça um diagrama de sinalização MFC, sendo que o assinante comum 3225-1234 ligou para
o assinante comum 3225-1678, a ligação foi bem sucedida e possui tarifação. Analise o diagrama
e diga o que alterará se o assinante 3225-1678 estiver ocupado. Analise o diagrama da primeira
parte da questão e diga o que alterará se a ligação originou de um telefone público a cartão ?
25 ) Faça um diagrama de sinalização MFC, sendo que o assinante 3227-1234 com categoria de
teste ligou para o assinante comum 3227-5678, que possui identificador de chamadas ( bina ),
a ligação foi bem sucedida e possui tarifação.
26 ) Faça um diagrama de sinalização MFC, sendo que o assinante chamador está em uma linha de
número 3226-1234, com categoria de operadora e ligou para o assinante comum 3227-4567, a
ligação foi bem sucedida e não possui tarifação. Considere que os assinantes pertencem a centrais
diferentes, porém da mesma localidade. Analise o diagrama e diga o que alterará se o assinante
3227-4567 estiver livre, porém não existir meios de conexão para acessá-lo no estágio de assinantes
de destino. Analise o diagrama da primeira parte da questão e diga o que alterará se o estágio
seletor de grupo da central de origem analisar o encaminhamento da chamada, selecionar a rota da
central de destino, porém não existir canais de voz de saída livres para fazer a conexão ?
27 ) Cite três vantagens da CCS – 7 em relação a sinalização MFC.
28 ) Quais os elementos distintos da rede de sinalização por canal comum ?
29 ) Como podem ser classificados os pontos de sinalização ?
30 ) Qual a diferença principal entre um PS e um PTS ?
31 ) Como dividimos os blocos do tratamento das mensagens de CCS – 7 nas centrais de comutação ?
32 ) Qual a função do bloco DISCRIMINAÇÃO no tratamento das mensagens na CCS - 7 ?
33 ) Qual a função do bloco DISTRIBUIÇÃO no tratamento das mensagens na CCS - 7 ?
34 ) Quando a mensagem é encaminhada para o bloco ROTEAMENTO na CCS - 7 ?
35 ) Quais as três características básicas de endereçamento na CCS - 7 ?
36 ) Quais os modos de operação na rede CCS - 7 ?
37 ) Como funciona o modo ASSOCIADO na rede CCS - 7 ?
38 ) Como funciona o modo NÃO-ASSOCIADO na rede CCS – 7 ?
39 ) Como funciona o modo QUASE-ASSOCIADO na rede CCS - 7 ?
40 ) Como é dividido o gerenciamento da rede de sinalização CCS - 7 ?
41 ) Qual a função do gerenciamento de link na CCS - 7 ?
42 ) Qual a função do gerenciamento do encaminhamento de sinalização na CCS - 7 ?
43 ) Qual a função do gerenciamento de tráfego de sinalização na CCS - 7 ?
44 ) Como são divididas as áreas de operação na CCS - 7 ?
45 ) Quais os pontos que pertencem a área de operação interna na CCS – 7 ?
46 ) Quais os pontos que pertencem a área de operação externa na CCS – 7 ?
47 ) Como é identificada uma área de roteamento ?
48 ) Quantas camadas existem no modelo OSI ? E quais são elas ?
49 ) Faça um diagrama de sinalização CCS – 7 , sendo que o assinante comum 3227-1152, ligou para o
assinante comum 3225-1234. A ligação foi bem sucedida e com tarifação. Dê seqüência ao
diagrama, após o atendimento da ligação pelo assinante chamado. Complete o mesmo, após o
desligamento da ligação pelo assinante chamador.
50 ) Faça um diagrama de sinalização CCS – 7, sendo que o assinante comum 3227-1234 ligou para o

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assinante comum 0xy53-32421152. A ligação foi bem sucedida, com tarifação e o assinante
chamado possui identificador de chamadas. Analise o diagrama da primeira parte e assinale o que
mudaria se o assinante chamado estivesse ocupado ?

UNIDADE II - TARIFAÇÃO TELEFÔNICA

2 – 1 ) Conceito = é a cobrança de tarifas telefônicas que cobrem os investimentos feitos na implantação e


manutenção de um sistema telefônico, acrescido do imposto ICM, deixando uma margem de lucro para a
operadora do sistema. A tarifação de uma chamada deve ser feita levando-se em conta, fatores que
dependem diretamente dos assinantes chamador e chamado, como por exemplo, a distância entre eles e a
duração da ligação.
É necessário diferenciar a tarifação das ligações locais da tarifação das ligações interurbanas.
Alguns aspectos devem ser observados na elaboração de um projeto de tarifação.
- O método e plano de tarifação devem ser tecnicamente simples e de baixo custo de implantação.
- Atender as exigências sociais, políticas e legais.
- Permitir a introdução de facilidades especiais ( telefones públicos, chamadas não tarifadas, tarifas
reduzidas em determinados horários, etc... )
Destinos da tarifa cobrada = aproximadamente, o valor cobrado em uma ligação telefônica tem os
seguintes destinos: 25% são impostos, 25% destinados a custo de manutenção do sistema, 25%
destinados a implantação, ampliação e atualização do sistema e 25% é o lucro da Operadora.

- por tarifa fixa


- local - por chamada
- não aleatória
- por tempo - por pulso - Karlson puro
Tipos de - aleatória - Karlson modificado
tarifação - Karlson acrescido
- por minuto - plano básico
- plano alternativo
- interurbana e - manual
internacional - automática por minuto
- TMC automática por minuto. ( VC 1, VC 2 e VC 3 )

2 – 2 ) Tarifação local = é a tarifa telefônica cobrada nas ligações entre assinantes que pertencem a um
mesmo município, são utilizados três métodos de tarifação:
a) Tarifação local por tarifa fixa = neste método não há necessidade de equipamento de tarifação nas
centrais locais. A tarifa adotada é independente do número de chamadas e de sua duração. Este método
foi utilizado nas centrais manuais, possui a desvantagem de que o assinante que faz poucas ligações,
paga mais por chamada do que aquele que faz muitas ligações.
b) Tarifação local por chamada = neste método, existe um contador na central local, para cada linha de
assinante, que registra o número de chamadas completadas e atendidas, independente do tempo de
duração da ligação. Tem como desvantagem, que pode haver congestionamento nos órgãos internos da
central.
c) Tarifação local por tempo = no método por tempo, existe um equipamento tarifador na central, que
emite pulsos a intervalos regulares, provocando o avanço do contador do assinante que tiver originado
uma ligação e que permaneça em conversação. No método por minuto, existe um equipamento

20

tarifador na central que registra os dados necessários para tarifa, como: número do assinante chamador,
número do assinante chamado, dia, mês, ano, hora e duração da ligação.
Tarifação local por tempo não aleatória = neste método, o primeiro pulso é dado no atendimento da
chamada e os demais pulsos são gerados exatamente após um período pré-determinado pela Operadora do
sistema, obedecendo normas da Agência Nacional de Telecomunicações ( ANATEL ).

Atendimento da chamada Desligamento


tempo

cadência

tempo utilizado

tempo cobrado

Tarifação local por tempo aleatória Karlson puro = neste método, não é cobrado o atendimento, apenas
os pulsos aleatórios. A desvantagem deste método é que nas ligações com tempo entre 1 segundo até
próximo ao tempo do período ( 240 segundos ) o usuário pode falar sem pagar a ligação, dependendo do
momento do atendimento da ligação.

Atendimento da chamada Desligamento


tempo

cadência

tempo utilizado

tempo cobrado

Tarifação local por tempo aleatória Karlson modificado = neste método, o primeiro pulso é gerado no
momento do atendimento da ligação, eliminando-se porém o primeiro pulso aleatório.

Atendimento da chamada Desligamento


tempo

cadência

tempo utilizado

tempo cobrado

Tarifação local por tempo aleatória Karlson acrescido = neste método, o primeiro pulso é cobrado no
atendimento da ligação, e, o segundo pulso pode chegar em qualquer instante dentro do primeiro período.
Os demais pulsos são cobrados exatamente a períodos completos. A desvantagem deste método, é que o

21

usuário pode pagar dois pulsos em ligações de curta duração.


Atendimento da chamada Desligamento
tempo

cadência

tempo utilizado

tempo cobrado

Tarifação local por minuto = neste método de tarifação, as ligações locais passam a ser registradas na
central de forma semelhante as ligações interurbanas, alterando apenas a tabela de tarifação. Quando se
utiliza este sistema, fica cancelado o método por pulsos.
Em 2012, a ANATEL, regularizou duas formas de operação: o “plano básico” e o “plano
alternativo de serviços de oferta obrigatória” ( PASOO ). Em 20 de janeiro de 2013 as operadoras
alteraram a forma de cobrança nas ligações locais, do método por pulso para o por minuto.
O plano básico é recomendado a quem possui uma rotina mais intensa de ligações curtas. Já o plano
alternativo de serviços de oferta obrigatória privilegia as ligações longas. Além destes, as operadoras
oferecerão planos específicos, a que o usuário deve ficar atento.
Regras para tarifação local por minuto no plano básico.
1 ) No horário normal, as chamadas com tempo de duração inferior a 30 segundos serão tarifadas em 30
segundos.
2 ) No horário reduzido, é aplicado um “valor por chamada atendida” ( VCA ), correspondente a 2
minutos locais, independente de sua duração, portanto, não valendo a regra “um”.
3 ) No horário normal, após os primeiros 2 minutos, as chamadas serão tarifadas de 6 em 6 segundos.
4 ) Chamadas recebidas a cobrar de telefone fixo são faturadas quando, após a mensagem para a
autorização tenham duração igual ou superior a 6 segundos.
5 ) O usuário possui uma franquia de 200 minutos, mediante o pagamento de uma tarifa fixa mensal.
6 ) Neste plano o preço do minuto é de cerca de 65 % do valor do pulso atual.

Regras para tarifação local no plano alternativo de serviços de oferta obrigatória ( PASOO ).
1 ) No horário normal, são faturáveis as ligações telefônicas a partir do atendimento da ligação.
2 ) No horário reduzido, é aplicado um “valor por chamada atendida” ( VCA ), correspondente a 4
minutos locais, independente de sua duração.
3 ) No horário normal, após os primeiros 4 minutos, as chamadas serão tarifadas de 6 em 6 segundos.
4 ) Chamadas recebidas a cobrar de telefone fixo são faturadas quando, após a mensagem para a
autorização tenham duração igual ou superior a 6 segundos.
5 ) O usuário possui uma franquia de 400 minutos, mediante o pagamento de uma tarifa fixa mensal.
6 ) Neste plano o preço do minuto é de cerca de 25 % do valor do pulso atual.

2 – 3 ) Tarifação interurbana = é a tarifação das ligações entre localidades distantes, que necessitam
teclar o código de serviço de prestadora ( CSP ) acrescido do código nacional "0xyzk" antes de teclar o
número do assinante chamado. Esta tarifação considera a distância entre as localidades envolvidas na
ligação, dividindo-as em quatro tipos de degraus tarifário, sendo degrau um para localidades até 50 KM
de distância, degrau dois para localidades entre 50 e 100 KM de distância, degrau três para localidades

22

entre 100 e 300 KM de distância, e , degrau quatro para localidades acima de 300 KM de distância.
Tarifação interurbana manual = neste método, a operadora que origina a chamada manualmente, anota
os dados necessários à tarifação. São registrados o número do chamador, do chamado, a duração da
ligação, data, horário de início e fim de conversação. Este método foi utilizado onde funcionava o sistema
de centrais manuais de comutação.
Tarifação interurbana automática por minuto = neste método, as informações relativas às ligações
telefônicas são armazenadas em memórias RAM , formando arquivos, e, estes arquivos serão gravados em
fita magnética, disco ou sendo enviadas a cada intervalo de tempo para um centro de processamento da
Operadora do sistema, via modem e canal de rádio.
As informações necessárias, para a tarifação automática por minuto, são as seguintes:
a ) Número do assinante chamador.
b ) Categoria do assinante chamador.
c ) Número do assinante chamado.
d ) Hora de início do atendimento.
e ) Duração da ligação telefônica.
f ) Data da ligação.
g ) Sinal de fim de seleção.

2 – 4 ) Horários de tarifação .
Para as ligações locais, nos dias úteis, a tarifa custa um “valor por chamada atendida” de tarifação a
cada dois ou quatro minutos para os telefones de assinantes da rede fixa, entre os horários das 6:00 às
24:00 horas e um “valor por chamada atendida” a cada dois minutos para os telefones públicos durante as
vinte e quatro horas do dia. Entre o horário das zero hora até às 6:00 horas, o assinante paga apenas um
“valor por chamada atendida” por chamada.
No sábado, a tarifa obedece a tabela dos dias úteis, até as 14:00 horas, a partir daí, o assinante paga
um “valor por chamada atendida”. Aos domingos e feriados, o assinante paga um “valor por chamada
atendida” durante as vinte e quatro horas do dia.
Para as ligações interurbanas, existe uma tabela de tarifa para cada horário, de forma que o assinante
pague um valor menor de tarifa, em horários que o equipamento está ocioso, e pague um valor maior de
tarifa, em horários que existe alto tráfego telefônico.
Nos dias úteis, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do valor normal.
Entre 6:00 e 7:00 horas, este desconto passa a ser de 50 % do valor normal. Entre 7:00 e 9:00 horas
a tarifa tem o valor normal. Entre 9:00 e 12:00 horas a tarifa tem um acréscimo de 100 % do
valor normal. Entre 12:00 e 14:00 horas volta a ser cobrado o valor normal. Entre 14:00 e 18:00
horas a tarifa volta a ter um acréscimo de 100 % do valor normal. Entre 18:00 e 21:00 horas a tarifa
volta a ser cobrado o valor normal. Entre 21:00 e 24:00 horas a tarifa volta a ter um desconto de 50
% do valor normal de tarifa.
Nos sábados, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do valor normal.
Entre 6:00 e 7:00 horas este desconto passa a ser de 50 % do valor normal de tarifa. Entre 7:00 e
14:00 horas a tarifa tem o valor normal. Entre 14:00 e 24:00 horas o desconto volta a ser de 50 % do
valor normal de tarifa.
Nos domingos e feriados, entre zero hora e 6:00 horas, a tarifa ganha um desconto de 75 % do
valor normal. Entre 6:00 e 24:00 horas este desconto passa a ser de 50 % do valor normal de tarifa.

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Horários de troca de tarifação


Tipos de chamadas tarifa tarifa tarifa tarifa
diferenciada normal reduzida super reduzida
Locais -- dias úteis 06:00 às 24:00 00:00 às 06:00
Locais -- sábado 06:00 às 14:00 00:00 às 06:00
14:00 às 24:00
Locais -- domingos 00:00 às 24:00
Locais -- feriados 00:00 às 24:00
Interurbanas - dias úteis 09:00 às 12:00 07:00 às 09:00 06:00 às 07:00 00:00 às 06:00
14:00 às 18:00 12:00 às 14:00 21:00 às 24:00
18:00 às 21:00
Interurbanas - sábados 07:00 às 14:00 06:00 às 07:00 00:00 às 06:00
14:00 às 24:00
Interurbanas - domingos 06:00 às 24:00 00:00 às 06:00
Interurbanas - feriados 06:00 às 24:00 00:00 às 06:00
TMC -- dias úteis 07:00 às 21:00 00:00 às 07:00
TMC -- sábados 21:00 às 24:00
TMC -- domingos 00:00 às 24:00
TMC -- feriados 00:00 às 24:00
2 – 5 ) Questionário.
1 ) Quais os fatores levados em consideração para a instalação de um sistema de tarifação ?
2 ) Quais os tipos de tarifação possíveis em um sistema de telefonia ?
3 ) Quais os tipos de tarifação local ?
4 ) Como funciona a tarifação local por tarifa fixa ?
5 ) Como funciona a tarifação local por chamada ?
6 ) Como funciona a tarifação local por tempo, utilizando pulsos ?
7 ) Como funciona o método Karlson puro de tarifação ?
8 ) Como funciona o método Karlson modificado de tarifação ?
9 ) Como funciona o método Karlson acrescido de tarifação ?
10 ) Cite os planos de tarifação local por minuto que a ANATEL determinou que as operadoras
devem oferecer aos usuários.
11 ) Cite três características de operação do plano básico de tarifação local por minuto.
12 ) Cite três características de operação do plano alternativo de serviço de oferta obrigatória de
tarifação local por minuto.
13 ) Como funciona a tarifação local por tempo não aleatória ?
14 ) Quais os tipos de tarifação interurbana ?
15 ) Cite cinco Itens necessários gravar, para que haja uma tarifação interurbana automática .
16 ) Porque são cobrados valores diferentes para horários diferentes nas ligações interurbanas ?
17 ) O método Karlson puro apresenta vantagem para o usuário ou para a Operadora ? Justifique ?

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18 ) O método Karlson modificado apresenta vantagem para o usuário ou para a Operadora ?


Justifique ?
19 ) O método Karlson acrescido apresenta vantagem para o usuário ou para a Operadora ?
Justifique ?
20 ) Ainda temos cobrança de tarifação local “por chamada” em nosso sistema de telefonia fixa ?
Justifique?
21 ) Quanto a distância, como são classificadas as ligações interurbanas ?
22 ) Quais os percentuais aproximados e destinos dos valores cobrados em uma ligação telefônica ?

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