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X4

MANUAL DE INSTRUÇÕES V1.0x B

NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS 1/97


1 ALERTAS DE SEGURANÇA ..........................................................................................................................................................6
1.1 PRECAUÇÕES ........................................................................................................................................................................6
1.2 RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO..................................................................................................................................6
2 APRESENTAÇÃO ...........................................................................................................................................................................7
2.1 CARACTERÍSTICAS ...............................................................................................................................................................7
2.2 VISÃO GERAL .........................................................................................................................................................................7
2.3 CONECTIVIDADE ...................................................................................................................................................................8
3 INSTALAÇÃO MECÂNICA .............................................................................................................................................................9
3.1 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM (INSTALAÇÃO EM UMA PORTA DE PAINEL) ..........................................................9
3.2 POSIÇÃO DOS GRAMPOS DE FIXAÇÃO..............................................................................................................................9
3.3 ORIENTAÇÃO DA MONTAGEM .............................................................................................................................................9
3.4 DIMENSÕES E RECORTE DO PAINEL ...............................................................................................................................10
3.5 FATORES QUE AFETAM O LAYOUT E O DESIGN DO PAINEL ........................................................................................10
3.6 ADEQUAÇÃO DO ESPAÇO..................................................................................................................................................10
3.7 ATERRAMENTO ...................................................................................................................................................................10
3.8 TEMPERATURA / VENTILAÇÃO ..........................................................................................................................................10
3.9 RUÍDO ...................................................................................................................................................................................11
3.10 CHOQUE E VIBRAÇÃO ....................................................................................................................................................11
3.11 LAYOUT DO PAINEL E LISTA DE VERIFICAÇÃO...........................................................................................................11
4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ............................................................................................................................................................12
4.1 DEFINIÇÃO DE ATERRAMENTO .........................................................................................................................................12
4.2 ESPECIFICAÇÕES DE ATERRAMENTO .............................................................................................................................12
4.3 PORTA DE ALIMENTAÇÃO PRIMÁRIA ...............................................................................................................................12
4.3.1 ENTRADA DC ................................................................................................................................................................12
4.3.2 ENERGIZAÇÃO .............................................................................................................................................................12
5 CONFIGURAÇÕES E AJUSTES DO SISTEMA...........................................................................................................................13
5.1 MENU DO SISTEMA .............................................................................................................................................................13
5.2 MENU: NAVEGAÇÃO E EDIÇÃO .........................................................................................................................................15
5.3 SET NETWORK (DEFINIR REDE) ........................................................................................................................................16
5.4 SET NETWORK BAUD (DEFINIR TAXA DA REDE) ............................................................................................................16
5.5 VIEW STATUS (VER STATUS).............................................................................................................................................17
5.6 VIEW DIAGS (VER DIAGNÓSTICOS) ..................................................................................................................................18
5.7 VIEW PROTOCOLS (VER PROTOCOLOS) .........................................................................................................................19
5.8 SET FKEYS (DEFINIR A FUNÇÃO DAS TECLAS F) ...........................................................................................................19
5.9 SET SERIAL PORTS (DEFINIR PORTAS SERIAIS) ............................................................................................................20
5.10 SET TIME/DATE (DEFINIR DATA/HORA) ........................................................................................................................20
5.11 CALIBRATE ANALOG (CALIBRAÇÃO ANALÓGICA) ......................................................................................................21
5.12 SET BEEPER (DEFINIR SINAL SONORO) ......................................................................................................................21
5.13 SET SCREEN (DEFINIR TELA) ........................................................................................................................................22
5.14 REMOVABLE MEDIA (MÍDIA REMOVÍVEL) .....................................................................................................................22
5.15 FAIL–SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTIFALHA) ................................................................................................................23
5.16 ENABLE AUTORUN (HABILITAR EXECUÇÃO AUTOMÁTICA) ......................................................................................24
5.17 ENABLE AUTOLOAD (HABILITAR CARREGAMENTO AUTOMÁTICO) .........................................................................24
5.18 ENABLE AUTOLOAD CLONE UNIT (HABILITAR UNIDADE DE CLONAGEM) ..............................................................25
5.18.1 MAKE CLONE (CRIAR CLONE) ...................................................................................................................................25
5.18.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE) ...........................................................................................................................26
5.19 CALIBRAÇÃO DO TOUCHSCREEN.................................................................................................................................26
6 REGISTRADORES .......................................................................................................................................................................27
6.1 DEFINIÇÕES .........................................................................................................................................................................27
6.2 REGISTRADORES %S E %SR ÚTEIS .................................................................................................................................27

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6.3 MAPA DA REGISTRADORES PARA I/O ..............................................................................................................................34
6.4 LIMITES DE RECURSOS......................................................................................................................................................35
7 CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE ...................................................................................................................................................36
7.1 BARRA DE STATUS DO CSCAPE .......................................................................................................................................36
7.2 ESTABELECENDO COMUNICAÇÕES.................................................................................................................................37
7.3 COMUNICAÇÃO POR MEIO DA PORTA SERIAL MJ1........................................................................................................40
7.4 COMUNICAÇÃO POR MEIO DA PORTA ETHERNET .........................................................................................................40
7.5 CONFIGURAÇÃO..................................................................................................................................................................42
7.6 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA DIGITAL / HSC ................................................................................................................43
7.7 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA DIGITAL / PWM .....................................................................................................................44
7.8 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA ANALÓGICA ...................................................................................................................44
7.9 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA ANALÓGICA ..........................................................................................................................46
7.10 ESCALONAMENTO DAS ENTRADAS ANALÓGICAS .....................................................................................................47
7.10.1 EXEMPLO 1 ...................................................................................................................................................................47
7.10.2 EXEMPLO 2 ...................................................................................................................................................................48
8 I/Os GERAIS .................................................................................................................................................................................49
8.1 MODELO ...............................................................................................................................................................................49
8.2 SAÍDAS DIGITAIS DE ESTADO SÓLIDO .............................................................................................................................49
8.3 CONEXÕES...........................................................................................................................................................................49
8.4 ENTRADAS DIGITAIS ...........................................................................................................................................................50
8.5 STATUS E CALIBRAÇÃO DOS I/OS ....................................................................................................................................50
8.5.1 STATUS DOS I/OS ........................................................................................................................................................50
8.5.2 CALIBRAÇÃO DOS I/OS ...............................................................................................................................................51
8.6 CONEXÕES RTD COM CONECTOR J3 ..............................................................................................................................52
8.6.1 RTD 4x2 FIOS – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3) ....................................................................................................52
8.6.2 RTD 4x3 FIOS – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3) ....................................................................................................52
8.6.3 RTD 2x3 FIOS E SAÍDA 2x4-20 mA – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3) ...................................................................52
8.7 CONEXÕES 4x4-20 mA PARA ENTRADAS E SAÍDAS .......................................................................................................53
8.8 ENTRADAS ANALÓGICAS ...................................................................................................................................................53
8.9 SAÍDAS ANALÓGICAS .........................................................................................................................................................53
9 I/Os DE ALTA VELOCIDADE (HSC/PWM) ..................................................................................................................................54
9.1 GLOSSÁRIO ..........................................................................................................................................................................54
9.2 FUNÇÕES DO CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC) ..............................................................................................54
9.2.1 FREQUÊNCIA ...............................................................................................................................................................54
9.2.2 TOTALIZADOR ..............................................................................................................................................................55
9.2.3 PULSO ...........................................................................................................................................................................55
9.2.4 QUADRATURA ..............................................................................................................................................................56
9.3 HSC (CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE) .......................................................................................................................58
9.3.1 REGISTRADORES DA FUNÇÃO HSC .........................................................................................................................58
9.4 FUNÇÕES DE MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM).....................................................................................58
9.4.1 NORMAL ........................................................................................................................................................................58
9.4.2 PWM ..............................................................................................................................................................................58
9.4.3 FORMA DE ONDA DA SAÍDA PWM .............................................................................................................................59
9.4.4 MAPA DE REGISTRADORES .......................................................................................................................................59
9.4.5 EXEMPLOS ...................................................................................................................................................................60
10 COMUNICAÇÃO SERIAL .........................................................................................................................................................61
10.1 DESCRIÇÕES DAS PORTAS ...........................................................................................................................................61
10.2 CONEXÕES: PORTAS SERIAIS MJ1/MJ2 .......................................................................................................................61
10.3 RS485 TERMINAÇÃO E BIAS ..........................................................................................................................................61
10.4 PROGRAMAÇÃO Cscape VIA PORTA SERIAL ...............................................................................................................62
10.5 COMUNICAÇÃO SERIAL CONTROLADA POR LINGUAGEM LADDER .........................................................................62

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10.6 CONFIGURAÇÃO VIA USB MINI-B ..................................................................................................................................62
11 COMUNICAÇÃO CAN ..............................................................................................................................................................63
11.1 CONEXÕES DA PORTA CAN...........................................................................................................................................63
11.2 PROGRAMAÇÃO Cscape VIA CAN..................................................................................................................................63
11.3 COMUNICAÇÃO CAN CONTROLADA POR LINGUAGEM LADDER ..............................................................................63
11.4 USANDO A CAN PARA EXPANDIR O I/O (REDE I/O).....................................................................................................63
11.5 CAN, TERMINAÇÃO E BIAS .............................................................................................................................................63
12 COMUNICAÇÃO ETHERNET ...................................................................................................................................................64
12.1 PROTOCOLOS..................................................................................................................................................................64
12.2 REQUISITOS DO SISTEMA..............................................................................................................................................64
12.3 ESPECIFICAÇÕES ...........................................................................................................................................................64
12.4 CONFIGURAÇÃO..............................................................................................................................................................64
12.5 CONFIGURAÇÃO ETHERNET– PARÂMETROS DE IP ...................................................................................................66
12.6 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO DO MÓDULO ETHERNET ....................................................................................66
13 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO ......................................................................................................................................67
13.1 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO ...............................................................................................................................68
13.2 CONFIGURAÇÃO DE REDE.............................................................................................................................................68
13.3 LISTA E CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS ...............................................................................................................69
13.3.1 DEVICE LIST (LISTA DE DISPOSITIVOS) ...................................................................................................................69
13.3.2 DEVICE CONFIGURATION (CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS) .........................................................................70
13.4 SCAN LIST (LISTA DE VARREDURA) .............................................................................................................................70
13.5 CONFIGURAÇÃO DE MAPEAMENTO DE DATOS ..........................................................................................................70
14 INTERFACE DO USUÁRIO ......................................................................................................................................................72
14.1 ESPECIFICAÇÕES DA TELA ...........................................................................................................................................72
14.2 DISPLAY ............................................................................................................................................................................72
14.3 TECLADO NUMÉRICO .....................................................................................................................................................72
14.3.1 MODO DE NOVO VALOR .............................................................................................................................................72
14.3.2 MODO DE EDIÇÃO DE VALOR ....................................................................................................................................72
14.3.3 OBJETO NUMÉRICO ....................................................................................................................................................73
14.3.4 OBJETO SENHA ...........................................................................................................................................................73
14.3.5 OBJETO ASCII ..............................................................................................................................................................73
14.3.6 OBJETO EDITOR DE TABELA .....................................................................................................................................73
14.3.7 OBJETO HORA/DATA ...................................................................................................................................................73
14.4 NAVEGAÇÃO DE TELAS ..................................................................................................................................................74
14.5 NAVEGAÇÃO DE TELAS DO LADDER ............................................................................................................................74
14.6 SENSIBILIDADE DO TOUCHSCREEN.............................................................................................................................74
14.7 ALARMES ..........................................................................................................................................................................75
14.8 ALARM VIEWER (VISUALIZADOR DE ALARMES) .........................................................................................................75
14.8.1 ABRINDO O VISUALIZADOR DE ALARMES ...............................................................................................................75
14.9 MÍDIA REMOVÍVEL ...........................................................................................................................................................76
14.10 PROTETOR DE TELA .......................................................................................................................................................77
14.11 BRILHO DA TELA..............................................................................................................................................................77
15 MÍDIA REMOVÍVEL ..................................................................................................................................................................78
15.1 CARTÕES MICROSD........................................................................................................................................................78
15.2 SISTEMA DE ARQUIVOS MICROSD ...............................................................................................................................78
15.3 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL) ............................................78
15.4 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA SALVAR DADOS .........................................................................79
15.5 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA CARREGAR E SALVAR APLICAÇÕES ......................................79
15.6 USANDO O REMOVABLE MEDIA PARA VISUALIZAR E SALVAR TELAS ....................................................................79
15.7 CONFIGURAÇÃO DE UMA MÍDIA REMOVÍVEL ..............................................................................................................79
15.8 LÓGICA DO PROGRAMA .................................................................................................................................................79

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15.9 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA .............................................................................................................................80
15.10 EDITOR DE TELAS E GRÁFICOS ....................................................................................................................................80
15.11 CONFIGURAÇÕES ADICIONAIS .....................................................................................................................................80
15.12 NOMES DE ARQUIVO UTILIZADOS COM OS BLOCOS FUNCIONAIS DO REMOVABLE MEDIA (RM) ......................80
15.13 REGISTRADORES UTILIZADOS COM O REMOVABLE MEDIA MANAGER (RM) ........................................................81
15.14 REMOÇÃO SEGURA DO CARTÃO DE MEMÓRIA ..........................................................................................................81
16 UNIDADE DE CLONAGEM ......................................................................................................................................................82
16.1 CLONE...............................................................................................................................................................................82
16.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE)...............................................................................................................................83
17 FAIL-SAFE SYSTEM ................................................................................................................................................................85
17.1 CONFIGURAÇÕES ...........................................................................................................................................................85
17.2 BACKUP E RECUPERAÇÃO DE DADOS ........................................................................................................................85
17.2.1 BACKUP ........................................................................................................................................................................86
17.2.2 RESTORE (RESTAURAR) ............................................................................................................................................86
17.2.3 CLEAR BACKUP (LIMPAR BACKUP) ...........................................................................................................................87
17.3 AUTOLOAD (CARREGAMENTO AUTOMÁTICO) ............................................................................................................88
17.4 AUTORUN (EXECUÇÃO AUTOMÁTICA) .........................................................................................................................89
18 COMUNICAÇÕES MODBUS ....................................................................................................................................................90
18.1 MODBUS SLAVE...............................................................................................................................................................90
18.2 MODBUS MASTER ...........................................................................................................................................................90
18.3 TABELA MODBUS ............................................................................................................................................................90
19 MANUTENÇÃO .........................................................................................................................................................................92
19.1 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE .......................................................................................................................................92
19.2 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE VIA CARTÃO MICROSD...............................................................................................92
19.2.1 MÉTODO 1 ....................................................................................................................................................................92
19.2.2 MÉTODO 2 ....................................................................................................................................................................93
19.2.3 ATUALIZAÇÃO MANUAL DE FIRMWARE VIA %SR’S ................................................................................................93
19.2.4 ATUALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE FIRMWARE VIA %SR’S ........................................................................................93
19.3 SUBSTITUINDO A BATERIA DE BACKUP.......................................................................................................................93
20 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ...................................................................................................................................................95
20.1 CONECTANDO O X4 ........................................................................................................................................................95
20.2 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA SERIAL – MJ1..........................................................................................95
20.3 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA USB – MINI B ...........................................................................................95
20.4 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA ETHERNET ..............................................................................................95
20.5 CONTROLADOR Local E I/O LOCAL ...............................................................................................................................95
20.6 I/O LOCAL .........................................................................................................................................................................96
20.7 REDE CsCAN ....................................................................................................................................................................96
20.8 CHECKLIST PARA A REDE CsCAN.................................................................................................................................96
20.9 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS BÁSICOS ...........................................................................................................................96
21 GARANTIA ................................................................................................................................................................................97

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1 ALERTAS DE SEGURANÇA
Os símbolos abaixo são usados ao longo deste manual para chamar a atenção do usuário para informações importantes relacionadas à
segurança e ao uso do dispositivo.

ATENÇÃO
CUIDADO
CUIDADO OU PERIGO Material sensível à carga estática.
Leia o manual completamente antes de
Risco de choque elétrico. Certifique-se das precauções antes do
instalar e operar o dispositivo.
manuseio.

As recomendações de segurança devem ser observadas para garantir a segurança do usuário e prevenir danos ao dispositivo ou ao sistema. Se o
equipamento for utilizado de maneira distinta à especificada neste manual, as proteções de segurança do dispositivo podem não ser eficazes.

1.1 PRECAUÇÕES
• PERIGO DE EXPLOSÃO – Não desconecte o dispositivo a menos que a energia tenha sido desligada ou que a área seja reconhecida como
área não perigosa.
• PERIGO DE EXPLOSÃO – As baterias só devem ser trocadas em áreas não-perigosas.
• Para evitar riscos de choque elétrico ou de queimaduras, sempre conecte o fio terra antes de fazer quaisquer outras conexões.
• Para reduzir riscos de incêndio, de choques elétricos ou de danos físicos, é altamente recomendado usar fusíveis nas entradas de medição de
tensão. Certifique-se de posicionar os fusíveis o mais perto possível da fonte.
• Substitua o fusível por um fusível do mesmo tipo e da mesma classificação para fornecer proteção contra risco de incêndio e de choques
elétricos.
• Em caso de repetidas falhas, não substitua o fusível outra vez. Uma repetitiva falha indica uma condição defeituosa que não será solucionada
pela substituição do fusível.
• A entrada USB deve ser utilizada apenas para a configuração do dispositivo. Não deixe o dispositivo permanentemente conectado a uma
entrada USB a menos que ele tenha sido posicionado em uma área não-perigosa.
• As baterias podem explodir se manejadas de modo inadequado. Não recarregue, desmonte ou descarte com fogo.
• Este dispositivo só deve ser instalado, configurado, operado ou reparado por pessoa qualificada e familiarizada com a sua operação.

1.2 RECOMENDAÇÕES DE INSTALAÇÃO


Devem-se seguir as seguintes precauções de segurança para realizar quaisquer tipos de conexões:
• Conectar o aterramento de segurança antes de fazer quaisquer outras conexões.
• Ao conectar o dispositivo a circuitos elétricos ou a equipamentos geradores de pulso, abrir os disjuntores relacionados.
• Não fazer conexões enquanto o dispositivo estiver energizado.
• Realizar as conexões do módulo primeiro; em seguida, conectar o dispositivo ao circuito a ser monitorado.
• Posicionar os fios de energia de maneira segura, de acordo com as boas práticas e os códigos locais.
• Usar equipamento de proteção pessoal adequado, incluindo óculos de segurança e luvas com isolamento quando realizar as conexões dos
circuitos de energia.
• Certificar-se de que suas mãos, seus sapatos e o chão estejam secos antes de fazer qualquer conexão a uma linha de energia.
• Certificar-se de que o dispositivo esteja desligado antes de realizar a conexão com os terminais. Certificar-se de que todos os circuitos
estejam desenergizados antes de realizar as conexões.
• Antes de cada uso, inspecionar todos os cabos, procurando por quebras ou por rachaduras no isolamento. Substituí-los imediatamente em
caso de defeitos.

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2 APRESENTAÇÃO
2.1 CARACTERÍSTICAS
O X4 é um dispositivo de controle industrial multifuncional que combina controle, interface do usuário, I/Os e rede em um único pacote integrado e
que possui os seguintes recursos:
• Design compacto e elegante que economiza espaço e recursos;
• Display colorido e com touchscreen;
• Exibição de objetos gráficos complexos/
• Recursos avançados de controle, incluindo ponto flutuante, Sintonia Automática de controladores PID e recursos de manipulação de strings;
• Interface intuitiva;
• Mídia removível para armazenar programas, registro de dados ou capturas de tela;
• Porta de rede CsCAN para comunicação com I/O remotos, outros controladores ou computadores;
• Software Cscape, que permite programar e configurar todas as funcionalidades do X4;
• Sistema Fail-Safe, que permite que a aplicação continue funcionando no caso de falhas simples;
• Unidade de Clonagem, que permite clonar o dispositivo;
• Adequado para a maioria das aplicações em diversos setores.

2.2 VISÃO GERAL


A tela é sensível ao toque. Deve-se pressionar o canto superior direito para chamar as teclas de função e a tecla SYSTEM para acessar o menu
principal.

Figura 1 – Visão geral

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2.3 CONECTIVIDADE
O X4 pode se conectar com uma grande variedade de dispositivos. O diagrama abaixo mostra exemplos de dispositivos que podem ser utilizados
em conjunto com o X4:
Outros dispositivos CLP Outros dispositivos CLP
Smart Stix I/O CAN Serial Drives
SmartMod CLPs
I/O Leitores de códigos de
barras
Smart Block I/O
X4 OCS SCADAs
SmartRail I/O
Ethernet Servidores OPC
Serial I/O
Sensores
I/O Cscape
Indicadores USB
Servidor OPC
Alarmes
Dispositivos Modbus-TCP
Decodificadores
Bombas
Relés
Solenoides Cscape

Figura 2 – Conectividade

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3 INSTALAÇÃO MECÂNICA
A instalação mecânica afeta a operação, a segurança e a aparência do sistema. Este manual oferece informações sobre como instalar
mecanicamente o dispositivo, ademais de tamanhos de corte, procedimentos de montagem e outras recomendações para instalá-lo de modo
adequado.

3.1 PROCEDIMENTOS DE MONTAGEM (INSTALAÇÃO EM UMA PORTA DE PAINEL)


Uma vez que o projeto do painel tenha sido concluído com a ajuda dos critérios e sugestões das seções seguintes, usar os seguintes passos para
montar o painel:
1. Encontrar um local apropriado para instalar o X4. Na parte superior do dispositivo, deixar espaço o suficiente para inserir ou remover o cartão
microSD.
2. Cortar o painel. As dimensões podem ser encontradas na seção RECORTE DO PAINEL. Se a abertura for muito grande, a água pode vazar
para dentro do invólucro, danificando o dispositivo. Se a abertura for muito pequena, é possível que o X4 não caiba no orifício.
3. Remover quaisquer rebarbas e/ou arestas e se certificar de que o painel não empenou durante o processo de corte.
4. Passar o dispositivo pelo painel.
5. Instalar e apertar os 4 grampos de fixação. Deve-se instalar um grampo de plástico em cada canto do dispositivo. Para garantir que o clipe
ficará no lugar, apertar levemente cada parafuso. O torque recomendado é de 2-3 in-lbs (0,23 - 0,34 Nm). Para grampos de fixação metálicos,
usar uma classificação de torque de 4-8 in-lbs (0,45-0,90 Nm).
6. Conectar os cabos de comunicação à porta serial, portas USB e porta CAN.

3.2 POSIÇÃO DOS GRAMPOS DE FIXAÇÃO

Figura 3 – Posição dos grampos de fixação

3.3 ORIENTAÇÃO DA MONTAGEM

Figura 4 – Orientação

Para montagem em painel: A orientação apresentada permite visualizar bem a tela e garante fácil acesso ao teclado.

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3.4 DIMENSÕES E RECORTE DO PAINEL
Para instalações que exijam graus de proteção NEMA 4X contra líquidos e poeira, deve-se realizar o recorte do painel com uma tolerância de +0,5
mm / -0 mm.

Figura 5 – Dimensões

3.5 FATORES QUE AFETAM O LAYOUT E O DESIGN DO PAINEL

É importante seguir os requisitos do fabricante do painel e todos os códigos e normas elétricas aplicáveis.

É necessário avaliar os requisitos de um sistema específico e considerar os fatores apresentados nas seções abaixo.

3.6 ADEQUAÇÃO DO ESPAÇO


O dispositivo deve ser instalado de modo a permitir mobilidade o bastante para abrir e fechar a porta do painel:

Distância Polegadas
Distância mínima entre a base do dispositivo e os lados do painel. 2 polegadas (50,80 mm)
Distância mínima entre a base do dispositivo e os dutos de fiação. 1,5 polegadas (38,10 mm)
Distância mínima entre as bases de cada dispositivo (ao instalar mais de um 4 polegadas entre a base de cada dispositivo (101,60
dispositivo em um painel). mm)
Distância mínima entre o dispositivo e a porta fechada (quando a porta estiver
2 polegadas (50,80 mm)
fechada), certificando-se de permitir profundidade o suficiente para o X4.
Tabela 1 – Adequação do espaço

3.7 ATERRAMENTO

É necessário se certificar de atender aos requisitos de aterramento do fabricante do painel e atender aos códigos e normas
elétricas aplicáveis.

• Caixa do painel: Para fornecer um bom aterramento, a caixa do painel precisa estar adequadamente conectada ao terra.
• Porta do painel: Para garantir que tenham a mesma referência de aterramento, é necessário prender uma fita de aterramento de baixa
impedância entre a caixa do painel e a porta do painel.

3.8 TEMPERATURA / VENTILAÇÃO


É necessário se certificar de que o projeto do layout do painel permite a ventilação adequada e que mantém a faixa de temperatura ambiente
especificada. Se o dispositivo estiver operando nos extremos da faixa de temperatura ambiente, deve-se considerar o impacto no design do layout
do painel.
Se for necessário um dispositivo de resfriamento, por exemplo, é preciso haver o espaço e as folgas adequadas para o dispositivo na caixa do
painel ou na porta do painel.

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3.9 RUÍDO
Se forem necessários dispositivos de supressão de ruído, deve-se considerar o impacto no design do layout do painel e nos requisitos de espaço.
É necessário se certificar de manter uma distância adequada entre o X4 e dispositivos barulhentos, como relés, partidas de motores etc.

3.10 CHOQUE E VIBRAÇÃO


O X4 foi projetado para operar em ambientes industriais que podem causar choques e vibrações no dispositivo.
Para aplicações que possam causar choque excessivo e vibração, devem-se utilizar técnicas de amortecimento adequadas ou posicionar o X4 em
um local que minimize o impacto e/ou a vibração.

3.11 LAYOUT DO PAINEL E LISTA DE VERIFICAÇÃO


A lista a seguir fornece itens a serem observados durante o processo de montagem do painel:
1) Atende ao código elétrico e aos padrões aplicáveis para aterramento?
2) Mostra os requisitos para aterramento do fabricante do painel?
3) A caixa do painel está devidamente aterrada? A porta do painel está devidamente aterrada? Foi seguido o procedimento apropriado para
aterrar adequadamente os dispositivos na caixa do painel e na porta do painel?
4) A porta do painel pode ser facilmente aberta e fechada? Existe espaço adequado entre as bases do dispositivo, bem como entre as laterais do
painel e os dutos de fiação?
5) A caixa do painel é profunda o suficiente para acomodar o X4?
6) Existe ventilação adequada? O intervalo de temperatura ambiente é mantido? São necessários dispositivos de resfriamento ou de
aquecimento?
7) São necessários dispositivos de supressão de ruído ou transformadores isoladores? Existe uma distância adequada entre a base do X4 e
dispositivos ruidosos como relés ou partidas de motor? É necessário se certificar de que os cabos de energia e de comunicação não estão no
mesmo conduíte.
8) Existem outros requisitos que afetam o sistema em particular e que precisam ser considerados?

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4 INSTALAÇÃO ELÉTRICA
4.1 DEFINIÇÃO DE ATERRAMENTO
O termo Terra é definido como uma conexão condutiva entre um circuito ou peça de um dispositivo e a terra. O aterramento é utilizado
fundamentalmente para proteger um dispositivo contra interferência prejudicial que possa causar danos físicos, como raios ou picos de tensão, ou
que possa causar interferência de RF.

4.2 ESPECIFICAÇÕES DE ATERRAMENTO


Idealmente, a medição da resistência de aterramento do dispositivo é de 0 Ω. Na realidade, normalmente é maior. O Código Elétrico Nacional dos
EUA (NEC) declara que a resistência do solo não deve exceder 25 Ω e recomenda menos de 15 Ω de resistência do dispositivo para o terra.
Resistência superior a 25 Ω pode causar interferências indesejáveis ou prejudiciais ao dispositivo.
Para testar a resistência do solo, deve-se utilizar um terrômetro. Um kit típico do terrômetro contém um medidor, 2 ou 3 fios condutores e 2 hastes
de aterramento. As instruções são fornecidas para um teste de solo de 2 ou 3 pontos.
A figura abaixo mostra um teste de conexão de aterramento de dois pontos:

Figura 6 – Conexão de aterramento de dois pontos

4.3 PORTA DE ALIMENTAÇÃO PRIMÁRIA


A faixa de alimentação primária é de 24 VDC +/- 20 %.
CONEXÃO
PINO DESCRIÇÃO
1 Terra Terra
2 DC- Fonte de alimentação comum
3 DC+ Tensão da fonte de alimentação
Tabela 2 – Conexões elétricas

4.3.1 ENTRADA DC
• Fio sólido: 12-24 awg (2.5-0.2 mm).
• Comprimento do fio: 0.28" (7 mm).
• Classificação do torque: 4.5 - 7 in-lbs (0.50 – 0.78 N-m).
• DC- é conectado internamente ao I/O V-.

4.3.2 ENERGIZAÇÃO
1. OPÇÃO: Fixar o núcleo de ferrite com um mínimo de duas voltas dos sinais DC+ e DC- da fonte DC que está alimentando os controladores.
2. Conectar ao terra.

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5 CONFIGURAÇÕES E AJUSTES DO SISTEMA
5.1 MENU DO SISTEMA
O controlador X4 tem um menu que permite ver e ajustar as configurações do sistema. Para iniciar o menu do sistema, deve-se pressionar o canto
superior direito da tela. Isso permitirá chamar as teclas de função. Depois, pressionar a tecla SYSTEM (ou definir %SR3 para 1). Isso permitirá
exibir o menu principal. Em seguida, usar as teclas ↓ e ↑ para selecionar um item do menu principal e pressionar Enter para exibir o submenu
desse item.

Pressionar o canto superior direito para chamar as teclas


de função e a tecla SYSTEM para acessar o menu
principal.

Consultar a tabela abaixo para obter informações sobre


os LEDs RUN (Executar) e OK.

Figura 7 – Menu do sistema

• OFF indica que o dispositivo está em modo IDLE/STOP


(Inativo/Parar).
RUN • Se estiver piscando, indica que o dispositivo está em modo Do I/O
ou Run (Executar) sem programa ladder.
• ON indica que o código ladder está em execução.
• OFF indica que um ou mais autotestes falharam.
OK
• ON indica que todos os autotestes foram executados com sucesso.
Tabela 3 – LEDs

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Figura 8 – Menus do sistema

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5.2 MENU: NAVEGAÇÃO E EDIÇÃO

Figura 9 – Menu do sistema

É possível inicializar o menu ao pressionar a tecla System (Sistema) do X4. Pressionar a tecla Esc permitirá sair do menu do sistema.

Deve-se utilizar ↓ e ↑ para selecionar um item e, estando ele selecionado, pressionar a tecla Enter para exibir o menu.
Um menu geralmente mostra uma lista de configurações do sistema e seus valores. Depois de abrir um menu, se qualquer uma das configurações
do sistema for editável, ela será realçada. Se desejado, podem-se utilizar as teclas ↓ e ↑ para selecionar a configuração a ser editada. Nesse
ponto, deve-se pressionar a tecla Esc para sair do menu (a fim de retornar ao menu principal) ou pressionar Enter para editar a configuração do
sistema selecionada.
Se a tecla Enter for pressionada, o valor do parâmetro System Setting (Configuração do Sistema) será realçado, indicando que ele está pronto
para ser modificado.
Ao modificar o valor de uma configuração do sistema, devem-se utilizar as teclas de seta (← → ↓ ↑), as teclas numéricas ou os ícones da tela de
toque apropriados para selecionar um novo valor.
As teclas de seta são usadas para editar configurações do sistema que possuam poucos valores possíveis. Cada vez que a tecla de seta for
pressionada, um novo valor possível será exibido. Quando o valor desejado aparecer, deve-se pressionar a tecla Enter para salvá-lo; caso
contrário, deve-se pressionar a tecla Esc para cancelar a edição.
As teclas numéricas são normalmente usadas para inserir configurações numéricas no sistema.

Figura 10 – Teclas numéricas

Além disso, para editar um único dígito numérico, deve-se usar a tecla ← ou → para selecionar o número desejado e, em seguida, pressionar
uma tecla numérica ou usar ↓ ou ↑ para modificá-lo. Em qualquer caso, após inserir o novo valor desejado, deve-se pressionar a tecla Enter para
salvá-lo ou pressionar a tecla Esc para cancelar a edição.

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5.3 SET NETWORK (DEFINIR REDE)

Figura 11 – Definir rede


Este menu permite configurar a rede CAN e a Ethernet:

Network Ok? Yes: Conectado a uma rede CAN e funcionando corretamente.


(A rede está OK?) No: Não está pronto para se comunicar com a rede.
Network ID
1 a 253: ID da rede CsCAN deste dispositivo. Deve ser único na rede.
(ID da Rede)
CAN Termination Yes: A terminação de 121Ω está posicionada entre os terminais CAN_H e CAN_L.
(Terminação da CAN) No: Sem terminação.
MAC ID
Exibe o ID MAC da Ethernet do dispositivo.
(ID MAC)
IP Address
Exibe o endereço IP da Ethernet do dispositivo.
(Endereço IP)
Network Mask
Exibe a máscara de rede Ethernet do dispositivo.
(Máscara de Rede)
Gateway Exibe o gateway Ethernet do dispositivo.
Tabela 5 – Configurações de rede

O endereço IP, a máscara de rede e o Gateway podem ser alterados no menu do sistema. Isso foi projetado para o comissionamento ou para
permitir que se realizem alterações de campo temporárias.
Os parâmetros reais são definidos na guia da configuração de Ethernet do Cscape.

5.4 SET NETWORK BAUD (DEFINIR TAXA DA REDE)

Figura 12 – Definir taxa da rede

Este menu apresenta apenas um parâmetro ajustável:

125 kB = Rede CAN de 125 kBd.


Network Baud
250 kB = Rede CAN de 250 kBd.
(Taxa da Rede)
500 kB = Rede CAN de 500 kBd.

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1 MB = Rede CAN de 1 MBd.
Tabela 6 – Taxa da rede

5.5 VIEW STATUS (VER STATUS)

Figura 13 – Ver status

Este menu apresenta 18 parâmetros. É possível editar apenas o parâmetro Mode (Modo).

Xxyyz = Número do modelo do X4.


Model x é 1 para modelos que possuem a porta CAN → 0 = Sem porta CAN.
(Modelo) yy indica o módulo I/O instalado → 00 = Sem módulo I/O.
z indica o módulo COM instalado → N = Sem módulo COM.
Idle = X4 está em modo Idle (Inativo).
Mode
DoIO = X4 está em modo Do I/O (Funcionar como I/O).
(Modo)
Run = X4 está em modo Run (Executar).
Scan Rate (mS) 0.0 = X4 não está em modo Run (Executar).
(Taxa de Varredura) 0.1 a 999.9 = Número médio de mS para cada varredura do programa ladder.
Lcl Net Use %
0.0 a 100.0 = % da largura de banda da rede CAN usada por este dispositivo.
(Porcentagem de Uso)
All Net Use %
0.0 a 100.0 = % da largura de banda da rede CAN usada por todos os dispositivos.
(Porcentagem de Uso)
Ladder Size 2 (Número de bytes no programa ladder da aplicação).
Config Size 8 (Número de bytes na configuração de I/O da aplicação).
Graphics Size 8 (Número de bytes nas telas gráficas da aplicação).
String Size 8 (Número de bytes na tabela de string da aplicação).
Bitmap Size 8 (Número de bytes em bitmaps da aplicação).
Text Tbl Size 8 (Número de bytes nas tabelas de texto da aplicação).
Font Tbl Size 8 (Número de bytes nas tabelas de fontes da aplicação).
Protocol Size 8 (Número de bytes nos protocolos baixados da aplicação).
SMS Msg Size 8 (Número de bytes na configuração do protocolo SMS da aplicação).
Firmware Rev 14.18 (Versão de firmware atual).
BIOS Rev 0.22 (Sistema I/O básico).
CPLD Rev 0.3 (x.y da CPLD atual — Dispositivo lógico programável complexo).
Self-Test Ok = Todos os autotestes de ativação foram aprovados.
(Autoteste) Fault = Um ou mais autotestes de inicialização falharam.
Tabela 7 – Parâmetros

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5.6 VIEW DIAGS (VER DIAGNÓSTICOS)

Figura 14 – Ver diagnósticos

Este menu exibe até 11 diagnósticos. Nenhum deles é editável.


Os dois primeiros diagnósticos do sistema são críticos. Se algum deles indicar uma condição de falha, o X4 não entrará em execução ou não
permanecerá no modo Run (Executar). O problema deverá ser investigado e corrigido.

Logic Error Ok = Todas as instruções do ladder executadas são válidas para o firmware carregado.
(Erro de Lógica) Fault (Falha) = Foi encontrada uma instrução ladder não suportada pelo firmware.
User Program Ok = O programa ladder e a configuração de I/O foram carregados com sucesso.
(Programa do Fault (Falha) = O programa ladder ou configuração de I/O não foram carregados ou houve falha
Usuário) no carregamento.
Tabela 8 – Primeiros parâmetros

Os últimos 9 diagnósticos do sistema são informativos. Se algum deles indicar uma condição de aviso, o X4 ainda pode entrar e permanecer em
modo Run (Executar), mas o problema deve ser investigado e corrigido.

Ok = A interface gráfica da aplicação foi carregada com sucesso.


User Graphics
Fault (Falha) = A interface gráfica da aplicação não foi carregada ou apresentou falhas na
(Gráficos do Usuário)
inicialização.
W-Dog Trips
0 = O temporizador do Watchdog não disparou desde a última inicialização.
(Disparo do
x = Número de vezes que o temporizador do Watchdog disparou.
Watchdog)
Net Errors 0 = Não ocorreram erros de barramento na rede CAN.
(Erros de Rede) x = Número de erros de barramento que ocorreram na rede CAN.
Network Status Ok = Pelo menos um dispositivo foi encontrado na rede CAN.
(Status da Rede) Warning (Aviso) = Não foi encontrado nenhum outro dispositivo na rede CAN.
Network ID Ok = O ID da rede CAN deste dispositivo está no intervalo de 1 a 253.
(ID da Rede) Warning (Aviso) = O ID da rede CAN deste dispositivo está fora do intervalo na inicialização.
Dup Net ID
Ok = O ID de rede deste dispositivo é único na rede CAN.
(Duplicidade do ID na
Warning (Aviso) = O ID de rede deste dispositivo está duplicado em outro dispositivo.
Rede)
Clock Error Ok = A hora e a data foram definidas.
(Erro no Relógio) Warning (Aviso) = A hora e a data precisam ser definidas.
Ok = A configuração de I/O corresponde aos módulos de I/O e COM instalados.
I/O System
Warning (Aviso) = A configuração de I/O precisa ser atualizada para corresponder aos módulos
(Sistema I/O)
instalados.
Battery Ok = A bateria de backup está funcionando corretamente.
(Bateria) Warning (Aviso) = A bateria de backup precisa ser substituída.
Tabela 9 – Outros parâmetros

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5.7 VIEW PROTOCOLS (VER PROTOCOLOS)

Figura 15 – Ver protocolos

Este menu exibe 2 parâmetros, que não são editáveis.


Ambas as portas seriais MJ1 (Porta 1) e MJ2 (Porta 2) suportam o download de protocolos. Para atribuir um protocolo a uma porta serial, é
necessário selecionar o item Protocol Config (Configurar Protocolo) no menu Program (Programa) do Cscape e, em seguida, configurar um
protocolo para a Porta 1 ou para a Porta 2 (ou para ambas).
Neste menu, o protocolo atual (se houver) e o número da sua versão serão exibidos pelas Portas 1 e 2.

Porta 1
Nome do Protocolo (Nenhum carregado) ou o nome do protocolo atribuído à MJ1.
Versão do Protocolo Em branco ou versão do protocolo atribuído à MJ1.
Porta 2
Nome do Protocolo (Nenhum carregado) ou o nome do protocolo atribuído à MJ1.
Versão do Protocolo Em branco ou versão do protocolo atribuído à MJ2.
Tabela 10 – Protocolos

5.8 SET FKEYS (DEFINIR A FUNÇÃO DAS TECLAS F)

Figura 16 – Definir a função das teclas F

Este menu exibe 2 configurações do sistema (ambas editáveis):

Fkeys Momentary = Ao pressionar e liberar as teclas F1-F10, os bits %K1-4 mudam para ON ou OFF.
(Teclas F) Toggle = Sempre que as teclas F1-F4 forem pressionadas, os bits %K1-10 se alternam.
SYS_Fn enable Yes = Redefinir e limpar todas as funções ativadas do sistema.
(Habilitar SYS_Fn) No = Redefinir e limpar todas as funções desativadas do sistema.
Tabela 11 – Teclas F

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5.9 SET SERIAL PORTS (DEFINIR PORTAS SERIAIS)

Figura 17 – Definir portas seriais

Este menu exibe 2 configurações do sistema (ambas editáveis):

Dflt Pgm Port MJ1-232 = A porta MJ1 RS232 é a porta de programação padrão port.
No = Os resistores de polarização da MJ2 RS485 não estão ligados.
MJ2 RS485 Bias
Yes = Os resistores de polarização da MJ2 RS485 estão ligados.
Tabela 12 – Portas seriais

5.10 SET TIME/DATE (DEFINIR DATA/HORA)

Figura 18 – Definir data/hora


Este menu exibe 3 configurações. A hora e a data são editáveis e o dia é calculado a partir da configuração da data. A hora e a data são divididas
em 3 campos editáveis.
Deve-se usar ← ou → para selecionar um campo e, em seguida, usar ↓ ou ↑ para editá-lo.
Time
16:09:49 = Hora atual (horas:minutos:segundos no formato de 24 horas).
(Hora)
Date
10-Jun-2013 = Data atual (dia-mês-ano).
(Data)
Day
Monday = Dia da semana calculado a partir da configuração da data.
(Dia)
Tabela 13 – Hora/data

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5.11 CALIBRATE ANALOG (CALIBRAÇÃO ANALÓGICA)
Ao entrar nesta opção, é possível ver informações sobre o modelo do X4 e o status atual dos I/Os:

Figura 19 – Calibração analógica


Model: XE-X4R
I12-1: 000000000000
Q12-1: 000000000000
AI1: 12345
AI2: 456
AI3: 789
AI4: 32100
AQ1: 33333
AQ2: 11111
Calibrate Analog

As seções I e Q indicam os estado ON e OFF das entradas e saídas digitais. Os valores AI mostram os valores da entrada analógica de 0 a
32.000. Os itens AQ mostram os valores da escala 0 a 32.000.
O item Calibrate Analog (Calibração Analógica) é um submenu que, quando selecionado, permite entrar no campo de calibração das entradas e
saídas analógicas.
Para que essas mudanças tenham efeito, o X4 deve ser alimentado (ou reiniciado).

5.12 SET BEEPER (DEFINIR SINAL SONORO)

Figura 20 – Definir sinal sonoro

Este menu exibe uma configuração do sistema (editável):

Beeper enable Yes (Padrão) = Ativa o sinal sonoro.


(Habilitar sinal sonoro) No = Desativa o sinal sonoro (NÃO afeta o acesso do ladder).
Tabela 14 – Sinal sonoro

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5.13 SET SCREEN (DEFINIR TELA)

Figura 21 – Definir tela


Este menu exibe 4 configurações do sistema (todas editáveis):
Saver enable
Yes = Habilitar proteção de tela.
(Habilitar proteção
No (Padrão) = Desabilitar proteção de tela.
de tela)
5 - 1200 = Quantidade de tempo em minutos sem atividade antes de ativar o protetor de tela (tela
Timeout (min)
preta).
Off (Padrão) = Desabilitar pop-ups de status.
On = Exibir uma pop-up de status em qualquer mudança de status do controlador.
Popup Status
Exibir pop-up de status somente se o status do controlador mudar para o modo NOT Ok ou
NOT Run.
Update Time (mS)
(Tempo de 2 - 50 = Tempo máximo para permitir a atualização gráfica por varredura.
Atualização)
Tabela 15 – Tela

A menos que haja um toque na tela, a função de proteção de tela não acenderá a tela. A tela não exibe luz automática em caso de alarmes ou
outras condições que possam precisar ser apresentadas no display. Nesses casos, o código da aplicação pode gerar uma transição positiva "1-
shot" para %SR57,16 (apenas 1 bit) para reacender a tela em caso de alarmes ou outras notificações.

5.14 REMOVABLE MEDIA (MÍDIA REMOVÍVEL)

Figura 22 – Diretório de mídia

O menu de mídia removível exibe o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível). Depois de selecionar a mídia removível no
menu principal, uma das seguintes telas será exibida:

Media Directory = Nenhum cartão MicroSD foi instalado no slot de memória.


No Card

Media Directory = O cartão MicroSD está instalado, mas ainda está inicializando.
Initializing

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Media Directory = O cartão MicroSD está instalado e inicializado, mas não contém arquivos.
Dir Empty

= O cartão MicroSD está instalado e inicializado e contém arquivos.


Mostra o tamanho do arquivo realçado ou, caso o diretório esteja realçado, mostra <DIR>.
Mostra o arquivo de data ou o diretório que foi criado ou modificado pela última vez.
Mostra o arquivo de data ou o diretório que foi criado ou modificado pela última vez.

Barra de rolagem.

Se um nome de diretório estiver destacado, pressionar a tecla Enter permitirá mudar para o diretório que mostra os arquivos e subdiretórios.

5.15 FAIL–SAFE SYSTEM (SISTEMA ANTIFALHA)


O Fail-Safe System (Sistema Antifalha) consiste em um conjunto de recursos que permite que a aplicação continue sendo executada durante a
ocorrência certos tipos de falhas "leves". Essas falhas incluem:
• Perda de energia da bateria;
• Problemas com a bateria de backup de registros ou com a aplicação Flash, que pode ter sido corrompida devido, por exemplo, a um evento
EMI excessivo.
Este menu exibirá a seguinte tela:

Figura 23 – Sistema antifalha

Ao selecionar a funcionalidade Backup / Restore Data (Fazer Backup / Restaurar Dados), a seguinte tela será exibida:

Figura 24 – Fazer Backup / Restaurar Dados

Backup Copia o conteúdo da memória RAM para a memória Flash integrada do X4.
Restore Copia os dados de backup da memória Flash on-board para a bateria de backup de
(Restaurar) registros.

Clear Backup
Os dados de backup serão apagados da memória Flash on-board.
(Limpar Backup)

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Exit
Volta para o menu anterior.
(Sair)
Tabela 16 – Botões

5.16 ENABLE AUTORUN (HABILITAR EXECUÇÃO AUTOMÁTICA)


A funcionalidade Enable AutoRun (Habilitar Execução Automática) exibe as seguintes opções, que podem ser selecionadas:

Figura 25 – Habilitar execução automática

No = O X4 será colocado no modo Idle (Inativo) após as funções de AutoLoad (Carregamento Automático) ou
Enable AutoRun
de Automatic Restore (Restauração Automática).
(Habilitar Execução
Yes = O X4 será colocado automaticamente no modo Run (Executar) após o AutoLoad (Carregamento
Automática)
Automático) ou a Automatic Restore (Restauração Automática).
Tabela 17 – Habilitar execução automática

5.17 ENABLE AUTOLOAD (HABILITAR CARREGAMENTO AUTOMÁTICO)


A funcionalidade Enable AutoLoad (Habilitar Carregamento Automático) exibirá as seguintes opções:

Figura 26 – Habilitar carregamento automático

Enable AutoLoad
No = Não carrega o AUTOLOAD.PGM automaticamente quando a aplicação estiver ausente ou corrompida.
(Habilitar
Yes = Carrega o arquivo AUTOLOAD.PGM automaticamente da mídia removível quando a aplicação estiver
carregamento
ausente ou corrompida.
automático)
Tabela 18 – Habilitar carregamento automático

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5.18 ENABLE AUTOLOAD CLONE UNIT (HABILITAR UNIDADE DE CLONAGEM)
A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) permite clonar um X4 do mesmo modelo. Este recurso clona a aplicação e as configurações
armazenadas na bateria de backup de registros de um X4. Ela pode ser utilizada para clonar um X4 diferente (embora do mesmo modelo).
Essa funcionalidade pode ser usada para:
• Substituir um X4 por outro dispositivo do mesmo modelo;
• Duplicar ou clonar dispositivos sem um computador.

5.18.1 MAKE CLONE (CRIAR CLONE)


Ao selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem), a seguinte tela será exibida:

Figura 27 – Criar clone


Os parâmetros Free (Livre) e Total mostram o número de bytes livres e de bytes total, respectivamente, da mídia removível.
Ao selecionar a funcionalidade Make Clone (Fazer Clone), a seguinte tela será exibida:

Figura 28 – Criar clone de arquivos

Após a confirmação, o X4 criará 2 arquivos no diretório raiz da unidade de mídia removível, conforme mostrado abaixo:

AUTOLOAD.PGM Arquivo de aplicação.


Arquivo com todas as configurações do dispositivo e os valores dos registradores da bateria de backup de
CLONE.DAT
registros.
Tabela 19 – Arquivos de cópia

Figura 29 – Unidade de clonagem

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5.18.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE)
Ao selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem), o menu abaixo será exibido. Deve-se selecionar a opção Load Clone
(Carregar Clone):

Figura 30 – Carregar clone

Para a segurança dos arquivos ativos, a funcionalidade Load Clone (Carregar Clone) solicita uma senha de validação antes de carregar a
aplicação.

5.19 CALIBRAÇÃO DO TOUCHSCREEN


A tela sensível ao toque é calibrada na fábrica e raramente precisa de modificações. No entanto, se os toque reais não parecerem corresponder
aos objetos de resposta na tela, será possível ajustá-la.
Para acessar a caixa de diálogo de calibragem do touchscreen, deve-se pressionar o canto superior direito da tela para exibir as teclas de função
e, depois disso, pressionar a tecla System (Sistema). Isso exibirá um menu com várias funções avançadas.
Para calibrar a tela sensível ao toque, deve-se selecionar a opção Touch Calibration (Calibração do Touch).

Figura 31 – Calibração do touchscreen


É possível bloquear o acesso do usuário às opções avançadas, acessadas ao manter a tecla do sistema pressionada. Caso segurar a tecla
System (Sistema) não funcione, é possível verificar se o parâmetro SYS_Fn do menu Set Fkeys Mode (Definir Modo das Teclas F) está ativado.
Para obter melhores resultados durante o processo de calibração, deve-se usar uma caneta de ponta de plástico. Em telas que apresentarem uma
cruz, tocar no centro da cruz. Em seguida, um pequeno "+" deve aparecer, movendo-se para o centro da cruz. Uma vez feito isso, repetir o
processo. Continuar pressionando no mesmo lugar até que o "+" apareça no centro da mira para começar. Seguir para o próximo passo.

Figura 32 – Calibração da tela

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6 REGISTRADORES
6.1 DEFINIÇÕES
Ao configurar o X4, os dados serão armazenados na memória, que é segmentada em diferentes tipos. Essa memória se refere aos registradores.
Diferentes grupos de registradores são definidos como bits (16 bits). Para lidar com requisições de armazenamento maiores, é possível utilizar
registradores múltiplos. Por exemplo, podem-se utilizar 16 registradores de 1 bit para armazenar uma palavra ou 2 registradores de 16 bits para
armazenar um valor de 32 bits.

%I Entrada Digital Registradores de entrada de 1 bit. Tipicamente, um interruptor externo é conectado aos registradores.
Registradores de saída de 1 bit. Tipicamente, esses bits são conectados a um atuador, indicador ou
%Q Saída Digital
outras saídas físicas.
Registradores de 16 bits utilizados para reunir informações sobre a entrada analógica, tais como
%AI Entrada Analógica
voltagem, temperatura ou configuração da velocidade de um dispositivo conectado.
Registradores de saída de 16 bits utilizados para enviar informações sobre a saída analógica, tais como
%AQ Saída Analógica
voltagem, níveis ou configuração da velocidade de um dispositivo conectado.
%M Bit Retentivo Registradores retentivos de 1 bit.
%T Bit Temporário Registradores não-retentivos de 1 bit.
%R Registrador de Objetivo
Registradores retentivos de 16 bits.
Geral
Esses são os indicadores usados para controlar a exibição das telas em um dispositivo. Se este bit estiver
%D Bit do Display
configurado, a tela será exibida.
Indicadores de 1 bit usados para fornecer acesso direto a qualquer das teclas do painel frontal que
%K Bit das Teclas
aparecem no dispositivo.
%S Bit do Sistema Bobinas de 1 bit predefinidas para o uso do sistema.
%SR Registrador do Sistema Registradores de 16 bits predefinidos para o uso do sistema.
Tabela 20 – Definições

6.2 REGISTRADORES %S E %SR ÚTEIS

REGISTRADOR NOME DESCRIÇÃO


%S1 FST_SCN Indica o primeiro escaneamento.
%S2 NET_OK A rede está OK.
%S3 T_10MS Base de tempo em 10 mS.
%S4 T_100MS Base de tempo em 100 mS.
%S5 T_1SEC Base de tempo em 1 segundo.
%S6 IO_OK I/O está OK.
%S7 ALW_ON Sempre ON.
%S8 ALW_OFF Sempre OFF.
%S9 PAUSING_SCN Pausar e carregar em breve.
%S10 RESUMED_SCN Pausar e carregar feito.
%S11 FORCE I/O está sendo forçado.
%S12 FORCE_EN O forçamento está habilitado.
%S13 NET_IO_OK A rede I/O está OK.
Tabela 21 – Registradores %S

VALORES PROGRAM DISPLAY


REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)

%SR1 USER_SCR Número da tela do usuário. 0 a 1023 Read/Write Read/Write


%SR2 ALRM_SCR Número da tela do alarme (0 = Nenhum). 0 a 1023 Read Only Read Only
Número da tela do sistema.
1 = Menu principal.
0 a 24
%SR3 SYS_SCR 2 = Configurar ID e status da rede (%SR29). Read/Write Read/Write
3 = Configurar taxa da rede (%SR30).
4 = Configurar contraste (%SR32).

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)
5 = Visualizar status do dispositivo.
6 = Visualizar diagnóstico do dispositivo.
7 = Visualizar slots de I/O.
8 = Configurar o modo da Tecla Função (%SR33).
9 = Configurar as portas serial (%SR34).
10 = Configurar hora/data (%SR44-%SR50).
11 = Configurar alarme (%SR183).
12 = Configurar tela (%SR185).
13 = Mídia removível.
14 = Ver protocolos.
15 = Endereço IP (ETN I/O Board).
16 = Sistema Fail-Safe (Antifalhas).
17 = Backup / Restaurar dados.
18 = Habilitar AutoRun (Execução Automática).
19 = Habilitar AutoLoad (Carregamento Automático).
20 = Unidade de clonagem.
21 = Calibração do touchscreen.
24 = Detalhes da licença.
%SR4 SELF_TST Resultado dos Autotestes. Read Only Read Only
%SR4.1 Resultado dos Autotestes – Erro na BIOS. Read Only Read Only
%SR4.2 Resultado dos Autotestes – Erro no motor. Read Only Read Only
%SR4.3 Resultado dos Autotestes – Erro no programa ladder. Read Only Read Only
%SR4.4 Resultado dos Autotestes – Erro na memória RAM. Read Only Read Only
%SR4.5 Resultado dos Autotestes – ID duplicado. Read Only Read Only
%SR4.6 Resultado dos Autotestes – ID mal-configurado. Read Only Read Only
%SR4.7 Resultado dos Autotestes – Erro na configuração I/O. Read Only Read Only
%SR4.8 Resultado dos Autotestes – Rede mal-configurada. Read Only Read Only
%SR4.9 Resultado dos Autotestes – Erro na lógica. Read Only Read Only
%SR4.10 Resultado dos Autotestes – Erro no relógio. Read Only Read Only
%SR4.11 Resultado dos Autotestes – Erro na rede do dispositivo. Read Only Read Only
%SR4.12-.16 Reservado
Modo da estação de controle:
0 = Idle (Inativa).
1 = Do I/O (Operar como I/O). 0a3
%SR5 CS_MODE Read Only Read/Write
2 = Run (Executar).
3 = Mudança Online.
*Suportado em Linux e unidades XL+.
%SR6 Taxa média de varredura (/10). Read Only Read Only
%SR7 Taxa mínima de varredura (/10). Read Only Read Only
%SR8 Taxa máxima de varredura (./10). Read Only Read Only
%SR9 TCH_PRESSURE Pressão do touch. 0 a 3000 Read Only Read Only

TCH_PRESSURE_
%SR10 TSH
Limite da pressão do touch. 0 a 3000 Read/Write Read/Write

%SR11-12 Tamanho do Ladder (32 Bits DINT). Read Only Read Only
Tamanho da tela de texto do usuário (32 Bits DINT).
%SR13-14 Read Only Read Only
*Exclui as unidades RCC.
Tamanho da tela de texto do sistema (32 Bits DINT).
%SR15-16 Read Only Read Only
*Exclui as unidades RCC.
Tamanho da tabela de configuração de I/O (32 Bits
%SR17-18 Read Only Read Only
DINT).
Tamanho da tabela de configuração da rede (32 Bits
%SR19-20 Read Only Read Only
DINT).

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)

Tamanho da tabela de dados de segurança (32 Bits


%SR21-22 Read Only Read Only
DINT).
%SR23 Código do ladder CRC. Read Only Read Only
%SR24 Texto do usuário CRC. Read Only Read Only
%SR25 Texto do sistema CRC. Read Only Read Only
%SR26 Tabela de configuração de I/O CRC. Read Only Read Only
%SR27 Tabela de configuração de rede CRC. Read Only Read Only
%SR28 Tabela de dados de segurança CRC. Read Only Read Only
ID da rede.

NET_ID Modo CsCAN. 1 a 253


%SR29 Read Only Read / Write
Modo DeviceNet. 0 a 63
Modo CANOpen. 1 a 127
Baud Rate da rede:
0 = 125 KB.
1 = 250 KB. 0a4
%SR30 Read Only Read/Write
2 = 5000 KB.
3 = 1 MB.
4 = 50 K.
Requisições da rede:
0 = Não requer rede.
%SR31 1 = Requer rede. 0a3 Read Only Read Only
2 = Rede otimizada.
3 = Requer rede otimizada.
%SR32 Configurações de contraste do display LCD. 0 a 255 Read Only Read/Write
Modo de alternância de chave de função:
Read/Write
%SR33 0 = Momentâneo. 0a1
Read/Write
1 = Alternado.
Modo do protocolo da RS232:
0 = Atualização de firmware (RISM).
1 = CsCAN.
%SR34 Read Only
2 = Genérico (Controlado via ladder).
Read Only
3 = Modbus-RTU.
4 = Modbus ASCII.
Número serial / Hexadecimal LAN1 MAC ID.

%SR35-36 Read Only Read Only

%SR37 Número do modelo. Read Only Read Only

%SR38 Versão de firmware (/100). Read Only Read Only


%SR39 Número da BIOS (/100). Read Only Read Only
%SR40 Número FPGA da imagem (/10). Read Only Read Only
Contagem vertical de pixels.
%SR41 Read Only Read Only
*Exclui as unidades RCC.
Contagem horizontal de pixels.
%SR42 Read Only Read Only
*Exclui as unidades RCC.
%SR43 Tipo de teclado.
Read Only Read Only
*Exclui as unidades RCC.
%SR44 RTC_SEC Segundos do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 0 a 59 Read Only Read Only
%SR45 RTC_MIN Minutos do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 0 a 59 Read Only Read Only
%SR46 RTC_HOUR Hora do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 0 a 23 Read Only Read Only
%SR47 RTC_DATE Data do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 1 a 31 Read Only Read Only

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)

%SR48 RTC_MON Mês do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 1 a 12 Read Only Read Only
%SR49 RTC_YEAR Ano do relógio de tempo real (Real-Time Clock). 1996 a 2095 Read Only Read Only
Dia do relógio de tempo real (Real-Time Clock) (1 =
%SR50 RTC_DAY 1a7 Read Only Read Only
Domingo).
%SR51 Contagem de erros da rede. Read Only Read Only
%SR52 Contagem de erros de Watchdog. Read Only Read Only
%SR53-54 Reservado
%SR55.13 Autoteste: Bateria fraca ou inexistente. Read Only Read Only
Tecla atualmente pressionada:
Sem letra = 0 (Nenhuma tecla pressionada desde a
inicialização)
F1 = 1
F2 = 2
F3 = 3
F4 = 4
F5 = 5
F6 = 6
F7 = 7
F8 = 8
F9 = 9
F10 = 10
F11 = 11
F12 = 12
Enter = 13
+/ - = 14
. (ponto) = 15
0 = 16
1 = 17
2 = 18
3 = 19
4 = 20
%SR56 LAST_KEY 0 a 255 Read Only Read Only
5 = 21
6 = 22
7= 23
8 = 24
9 = 25
Sistema = 26
Esc = 27
Esquerda = 28
Direita = 29
Cima = 30
Baixo = 31
Shift = 32
Soft Key (Tecla programável) 1 = 34
Soft Key (Tecla programável) 2 = 35
Soft Key (Tecla programável) 3 = 36
Soft Key (Tecla programável) 4 = 37
Soft Key (Tecla programável) 5 = 38
Soft Key (Tecla programável) 6 = 39
Soft Key (Tecla programável) 7 = 40
Soft Key (Tecla programável) 8 = 41
Release = 255 (Teclas pressionadas desde a
inicialização, mas não no momento).
*Exclui as unidades RCC.
Registrador de luz de fundo:
%SR57 0-100 = 0 % para 100 % ON. 0 a 255 Read/Write Read/Write
100-255 = 100 % ON.

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)
*Exclui as unidades RCC.
Desativar temporariamente o protetor de tela.
%57.16 Read/Write Read/Write
*Exclui as unidades RCC.
%SR58 USER_LEDS LEDs do usuário. Read/Write Read/Write
Número de construção do motor (apenas os três
%SR59 Read Only Read Only
últimos números exibidos).
Opção de Build:
Teste = 0
%SR60 0a2 Read Only Read Only
Beta = 1
Produto = 2
%SR61 NUM_IDS Número de IDs de rede CsCAN. Read Only Read Only
%SR62-100 Reservado
%SR101.3 Detalhes da licença WebMI – Status do servidor. Read Only Read Only
%SR101.4 Detalhes da licença WebMI – Status do usuário logado. Read Only Read Only
%SR101.8-
101.16
Detalhes da licença WebMI – Número de usuários. Read Only Read Only

%SR102-107 Reservado

%SR108 Detalhes da licença WebMI – Número de páginas web. Read Only Read Only
%SR109 Detalhes da licença WebMI – Número de datapoints. Read Only Read Only
Detalhes da licença WebMI – Data de expiração da
%SR110-112 Read Only Read Only
licença.
%SR113-130 Reservado
%SR131-135 Modelo OCS: ASCII, 10 caracteres. Read Only Read Only
%SR136 Timeout para download da comunicação. Read Only Read Only
%SR137 Timeout para a inatividade da comunicação. Read Only Read Only

%SR138-148 Reservado

Contagem de 10kHz: 1 contagem = 0.1 ms (32 Bit


%SR149-150 Read Only Read Only
DINT).
%SR151 Reservado

%SR152 Terminação da RS485. Read / Write Read / Write

Habilitar a terminação de MJ2.


%SR152.1 Read / Write Read / Write
*Exclui RCC972.
Habilitar a terminação de MJ3.
*Apenas XL+.
%SR152.2 Read / Write Read / Write
Habilitar a terminação da RS485.
*Apenas X4 e X7.
Habilitar a terminação de MJ1.
%SR152.3* Read / Write Read / Write
*Apenas XL+, XLE, XLT e RCC2414.
Bias MJ1.
*Apenas XL+.
%SR152.4* Read / Write Read / Write
Habilitar a terminação da CAN.
*Apenas X4 e X7.
%SR153-163 Reservado
%SR164 Fail-Safe (Antifalhas) / Clone.
%SR164.1 Bias da porta RS485 #1 (MJ1 ou MJ2). Read / Write Read / Write
%SR164.2 Bias da porta RS485 #2 (MJ2 ou MJ3). Read / Write Read / Write
Indica que a operação de restauração automática foi
%SR164.3 AUTO_RESTRD Read Only Read Only
realizada.
%SR164.4 BCKUP_TAKN Indica que o backup dos registradores foi realizado. Read Only Read Only
%SR164.5 EN_AUTO_RN Habilitar AUTORUN – Configura Enable AutoRun Read / Write Read / Write

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)
(Habilitar Execução Automática) para Yes ou No.
Habilitar AUTOLOAD – Configura Enable AutoLoad
%SR164.6 EN_AUTO_LD Read / Write Read / Write
(Habilitar Carregamento Automático) para Yes ou No.
Iniciar o bit de backup – Definir como VERDADEIRO
%SR164.7 STRT_BCKUP Read / Write Read / Write
permite iniciar o backup dos dados dos registradores.
Iniciar o bit de limpar backup – Definir como
VERDADEIRO permite limpar o backup dos dados dos
%SR164.8 CLR_BACKUP Read / Write Read / Write
registradores (caso tenha sido feito um backup
anteriormente).
Iniciar o bit MAKE_CLONE (CRIAR_CLONE) – Definir
%SR164.9 MAKE_CLONE como VERDADEIRO permite criar um clone (se o Read / Write Read / Write
cartão de memória estiver presente).
Iniciar o bit LOAD_CLONE (CARREGAR_CLONE) –
%SR164.10 LOAD_CLONE Definir como VERDADEIRO permite carregar um clone Read / Write Read / Write
(se o cartão de memória estiver presente).
A função Make Clone (Criar Clone) falhou (Este bit
%SR164.11 MK_CLN_FL ficará alto quando a função Make/Create Clone (Criar Read / Write Read / Write
Clone) falhar).

%SR164.12 A função Load Clone (Carregar Clone) falhou (Este bit


LD_CLN_FL ficará alto quando a função Load Clone (Carregar Read / Write Read / Write
Clone) falhar).
Ajustar para 1 para restaurar manualmente os dados.
Isso, por sua vez, ajustará %SR164,15 para 1.
%SR164.14 Read / Write Read / Write
Ajustar para 0 para abortar a operação de restauração
* Apenas unidades RCC.
Ajustar para 1 para restaurar manualmente os dados.
Ajustar para 0 para completar a operação de
%SR164.15 Read / Write Read / Write
restauração.
*Apenas unidades RCC.
%SR165-166 Reservado
Tempo de atualização da tela.
%SR167 Padrão = 5 2 a 50 Read/Write Read/Write
*Apenas X4 & X7: Padrão = 10
%SR168-170 Reservado
%SR171 A coordenada X foi pressionada. Read Only Read Only
%SR172 A coordenada Y foi pressionada. Read Only Read Only
%SR173 A função do sistema está desabilitada. 0a1 Read / Write Read / Write
%SR174 A mídia removível está protegida. Read/Write Read/Write
%SR174.1 Solicitação para remover o cartão de memória. Read / Write Read / Write
%SR174.2 Indica que é seguro remover o cartão de memória. Read / Write Read / Write
%SR175 Media removível – Status. Read Only Read Only
%SR176-177 Media removível – Espaço livre (32 Bits DINT). Read Only Read Only
%SR178-179 Media removível – Espaço total (32 Bits DINT). Read Only Read Only
%SR180 Reservado
Bits 1-16 indicam que os grupos de alarme 1-16 estão
%SR181 ALM_UNACK Read Only Read Only
inativos.
Bits 1-16 indicam que os grupos de alarme 1-16 estão
%SR182 ALM_ACT Read Only Read Only
ativos.
Alarme ao pressionar a tecla:
%SR183 SYS_BEEP 0 = Desabilitado 0a1 Read / Write Read / Write
1 = Habilitado
Alarme interno:
%SR184 USER_BEEP 0 = OFF 0a1 Read/Write Read/Write
1 = ON
Proteção de tela:
%SR185 0a1 Read Only Read Only
0 = Desabilitada.

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)
1 = Habilitada.
NOTA: Ver %SR57.16.
%SR186 Tempo da proteção de tela em minutos (delay). 5 a 1200 Read Only Read Only
%SR187 NET_USE Uso da rede (Média). 0 a 1000 Read Only Read Only
%SR188 Uso da rede (Miínimo). 0 a 1000 Read Only Read Only

Porcentagem máxima de uso dos dispositivos na rede


%SR189 0 a 1000 Read Only Read Only
CAN.

%SR190 NT_TX_AVG Porcentagem de uso da rede TX (/10) (Média). 0 a 1000 Read Only Read Only
%SR191 Porcentagem de uso da rede TX (/10) (Mínimo). 0 a 1000 Read Only Read Only
%SR192 Porcentagem de uso da rede TX (/10) (Máximo). 0 a 1000 Read Only Read Only

REGISTRADORES ESTENDIDOS DO SISTEMA


%SR193 ONLINE_CHG Mudança online.
VERDADEIRO se 2 programas estiverem em modo
%SR193.1 Read Only Read Only
FLASH.
VERDADEIRO para trocar programas / FALSO quando
%SR193.2 Read Only Read Only
completo.
VERDADEIRO se a execução do programa for um teste
%SR193.3 Read Only Read Only
temporário.
%SR193.4 VERDADEIRO durante a última varredura do programa. Read Only Read Only
VERDADEIRO durante a primeira varredura do
%SR193.5 Read Only Read Only
programa.
VERDADEIRO para reverter para o modo FLASH e
%SR193.6 excluir toda a memória RAM / FALSO quando Read Only Read Only
completo.
VERDADEIRO se houver um erro no programa
%SR193.9 Read Only Read Only
temporário.
Carga da bateria − Temperatura baixa.
%SR194 Read Only Read Only
*Apenas XL+ – Frequência em MHz.
Carga da bateria − Temperatura alta.
%SR195 Read Only Read Only
*Apenas XL+ – Em graus centígrados.
Status da carga:
0 = Aguardando.
1 = Carga normal.
2 = Carga rápida.
3 = Carga rápida.
4 = A bateria está quente.
5 = Carga lenta.
%SR196 0 to 11 Read Only Read Only
6 = A bateria está fria.
7 = Sem bateria.
8 = Não está carregando (Depois de 8 horas de carga).
9 = O CPU está quente. Não está carregando.
10 = Tensão da bateria: <2V. Não está carregando.
11 = Iniciar a espera nos primeiros 2 minutos (Não está
carregando).
%SR197 Corrente de carregamento mA máx. Read Only Read Only
%SR198 A tensão da bateria é em mV. Read Only Read Only
%SR199 Reserved
%SR200 Versão InitRD (/100). Read Only Read Only
%SR201-205 Versão Linux Kernel: ASCII, 10 caracteres. Read Only Read Only
%SR206-208 Reserved
Status do servidor WebMI. O Bit 3 estará ON caso o
%SR209.3 Read Only Read Only
servidor esteja em execução.

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VALORES PROGRAM DISPLAY
REGISTRADOR NOME I/O DESCRIÇÃO MÍNIMO-
MÁXIMO (Read/Write) (Read/Write)

Status de login do usuário WebMI. O Bit 4 estará ON


%SR209.4 Read Only Read Only
caso 1 ou mais usuários estiverem logados.
%SR209.9- Número de usuários. Mostra o byte superior em formato
Read Only Read Only
209.16 decimal.
%SR210 Time Zone: Configurado em minutos + / - UTC.
Read/Write Read/Write
(Ex: EST é -4 horas = -240 minutos).
%SR211 Horário de verão: SIM = 1.
Horário de verão: NÃO = 0.
Read/Write Read/Write
(Se a função de horário de verão estiver ativada, será
adicionada uma hora à hora local).
%SR212 UTC – Segundos. Read Only Read Only
%SR213 UTC – Minutos. Read Only Read Only
%SR214 UTC – Horas. Read Only Read Only
%SR215 UTC – Data. Read Only Read Only
%SR216 UTC – Mês. Read Only Read Only
%SR217 UTC – Ano. Read Only Read Only
Número de páginas web.
%SR218 (Para ver detalhes da licença, usar %SR101 e Read Only Read Only
%SR108-112).
Número de data points.
%SR219 (Para ver detalhes da licença, usar %SR101 e Read Only Read Only
%SR108-112).
Data de exportação da licença WebMI.
%SR220-222 (Para ver detalhes da licença, usar %SR101 e Read Only Read Only
%SR108-112).
Tabela 22 – Registradores %SR

6.3 MAPA DA REGISTRADORES PARA I/O

Funções de I/O
Endereço Fixo X4
Digital e Analógicas

Entradas Digitais 1-12


%I
Reservado 13-32
Saídas Digitais 1-12
%Q Saídas Relé --
Reservado 13-16
Entradas Analógicas 1-4
%AI
Reservado 5-12
Saídas Analógicas 1-2
%AQ
Reservado 3-14
Tabela 23 – Mapa de registradores para I/O

REGISTRADOR FREQUÊNCIA TOTALIZADOR PULSO QUAD


%AI5-6 Acumulador − HSC1 (Função) Quad 1 Acc
%AI7-8 Acumulador − HSC2 (Função)
%AI9-10 Acumulador − HSC3 (Função) Quad 2 Acc
%AI11-12 Acumulador − HSC4 (Função)
%AQ3-4 HSC1 Pré-configurado
%AQ5-6 HSC2 Pré-configurado
%Q17 Limpar HSC1 Limpar Quad 1

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REGISTRADOR FREQUÊNCIA TOTALIZADOR PULSO QUAD
%Q18 Limpar HSC2 Configurar Quad 1
%Q19 Limpar HSC3 Limpar Quad 2
%Q20 Limpar HSC4 Configurar Quad 2
Tabela 24 – Funções HSC

REGISTRADOR PWM
%AQ3
--
%AQ4
%AQ5
--
%AQ6
%AQ7
PWM1 Ciclo de Operação (32 bits)
%AQ8
%AQ9
PWM1 Frequência (32 bits)
%AQ10
%AQ11
PWM2 Ciclo de Operação (32 bits)
%AQ12
%AQ13
PWM2 Frequência (32 bits)
%AQ14
Tabela 25 – Funções PWM

6.4 LIMITES DE RECURSOS

RECURSO VALOR RECURSO VALOR


%I 1024 CsCAN 125 kBd, 250 kBd, 500 kBd ou 1 MBd.
%Q 1024 Portas seriais Portas 1 RS232 e 1 RS485 (Único conector).
%AI 256 IDs por rede CsCAN 64 sem repetição (253 com 3 repetidores).
%AQ 256 Reclado Touchscreen.
%M 1024 Display 4.3" Cor transmissiva.
%T 1024 Memória da tela 256 kB
%R 5,000 Telas do usuário 250
%D 250 Número de objetos por página 30
%K 4 Código Ladder 256 kB
%S 13 CsCAN, Ping, Mestre e escravo Modbus-TCP, Ethernet IP, FTP ou EGD (EGD
Ethernet
%SR 192 não suporta Multicast).

Tabela 26 – Recursos

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7 CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE
O hardware do X4 é programado com um software para computador baseado no Windows, denominado Cscape. Esta aplicação pode ser usada
para programar, configurar e monitorar o X4.

7.1 BARRA DE STATUS DO CSCAPE


Ao conectar o X4 a um computador e inicializar o software Cscape, uma barra de status aparecerá na parte inferior da tela. É possível utilizar a
barra de status do Cscape para determinar se as comunicações foram estabelecidas entre o X4 e o programa Cscape. Os componentes da barra
de status do Cscape serão explicados abaixo:
Linha de Mensagem Indicador Igual – Indica se o programa atual do Cscape é igual ao programa armazenado no Target Controller (Controlador do
O conteúdo dessas Alvo).
mensagens é • Se Equal (Igual), o programa no Cscape é o mesmo que o programa armazenado no Target Controller (Controlador do Alvo).
sensível ao contexto.
• Se Not Equal (Não Igual), o programa no Cscape não é o mesmo que o programa armazenado no Target Controller
A linha de
(Controlador do Alvo).
mensagens pode
• Se Unknown (Desconhecido), pode ter havido uma alteração desde a última vez que o programa no Cscape foi comparado no
estar vazia.
Target Controller (Controlador do Alvo).

Usuário atual – Indica quem está Indicador de Arquivo Modificado – Indica que
logado (por motivos de segurança). o arquivo na janela selecionada foi modificado,
mas não foi salvo.

Ready User: HE-XExx1-CsCAN (Model=) Equal Local :1 Target :2(R) [no forces] MOD

Modelo do Controlador – Rede (Confirmação do Modelo) Status das Comunicações – Indica o status atual do conector pass through.
• Controller Model (Modelo do controlador) – Indica o modelo do • Local: xx – Indica o ID da rede à qual o programa Cscape está
controlador para o qual o programa no Cscape está configurado. fisicamente conectado por meio da porta serial. Pode servir como um
• Network (Rede) – Indica o tipo de rede que a aplicação espera dispositivo pass through para outros dispositivos da rede.
usar (por exemplo, CsCAN). • Target: yy(R) – Indica o ID da rede do dispositivo com o qual o Cscape
• (Model Confirmation) (Confirmação do modelo) fornece as está trocando dados.
seguintes indicações: A unidade Local e a unidade Target (Alvo) podem ser a mesma unidade ou
o (Model=) (Modelo=): O Target Controller (Controlador do Alvo) podem ser unidades separadas.
corresponde ao modelo do controlador e à rede configurada. A seguir estão os indicadores de status:
o (Model Not=) (Modelo Não=): O Target Controller (Controlador (R) – Running (Executando);
do Alvo) real não corresponde ao modelo do controlador e à
(D) – Do I/O (Operando como I/O);
rede configurada.
(I) – Idle (Inativo);
o (Model?) (Modelo?): Pode ter havido uma mudança desde a
última vez que o Target Controller (Controlador do Alvo) foi (?) – O Cscape não está se comunicando com um dispositivo remoto;
comparado ao modelo de controlador e à rede configurada. [no forces] – Indica que o I/O foi forçado.

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7.2 ESTABELECENDO COMUNICAÇÕES
O X4 pode se comunicar com o Cscape de USB para USB, de USB para adaptadores seriais, de comunicação de porta serial para porta MJ1,
Ethernet, CAN (CsCAN) ou modems. Para o X4, deve-se utilizar Cscape com versão 9.80 ou mais nova.
Para se comunicar com o X4 por meio da porta USB, será necessário o utilizar o instalador de driver automatizado, localizado no website da
NOVUS.
Em seguida, deve-se conectar um cabo USB de um computador que esteja executando um sistema operacional Windows à porta USB mini-B do
X4.

Figura 33 – Conector USB

O computador detectará que um novo dispositivo foi conectado à porta USB.


Ao abrir o Cscape, o Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) logo aparecerá. Deve-se selecionar a opção USB, clicar em Next >> (Próximo) e,
em seguida, em Finish (Concluir).

Figura 34 – Connection Wizard

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Se a pop-up do Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) não aparecer logo após a abertura do Cscape, deve-se selecionar a opção Controller
(Controlador) na barra de ferramentas do Cscape, clicar em Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) e escolher o método de conexão. Se for a
primeira conexão, recomenda-se utilizar a interface USB.

Figura 35 – Connection Wizard

Caso a opção Controller USB COM Port (Porta USB COM do Controlador) não esteja presente na lista, significa que o sistema operacional
Windows ainda não reconheceu o dispositivo. Deve-se certificar de que o processo de instalação está completo e que os drivers corretos foram
instalados. É necessário fechar e reabrir o Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) para atualizar a lista USB.
Um método alternativo para selecionar a porta COM é o seguinte: Seguir para Cscape  Tools (Ferramentas)  Application Settings
(Configurações da Aplicação)  Communication (Comunicações)  Configure (Configurar) e selecionar o método de conexão em Add Target
(Adicionar Alvo).

Figura 36 – Cscape: Método alternativo de conexão

Figura 37 – Adicionando um alvo

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Figura 38 – Porta serial

Caso Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) do Cscape não seja utilizado, devem-se preencher os seguintes campos para configurar a
comunicação:
1. Target Name (Nome do Alvo)
2. Connection Medium (Meio de Conexão)
3. Connected Device (Dispositivo Conectado)
4. Connection Settings (Configurações de Conexão)
A tabela abaixo explica as informações necessárias para cada parâmetro:

Target Name Nome para a conexão. Este não é um parâmetro obrigatório. Por padrão, o Cscape irá preencher 'Default1'
(Nome do Alvo) na caixa de edição.

CONNECTION MEDIUM
(MEIO DE CONEXÃO)
Com Port Selecionar esta opção para se comunicar através da comunicação serial com o dispositivo. O número da
(Porta Com) porta pode ser configurado aqui.

Selecionar esta opção para se comunicar via Ethernet. Fornecer o endereço IP do dispositivo e selecionar
o modo: Modo HE GSM GPRS, modo Built in/ETN Ethernet ou modo HE XEC Ethernet.
Caso a comunicação com o controlador da série XL em GPRS seja necessária e o dispositivo tenha um
modem GSM instalado, selecionar o modo HE GSM GPRS.
Caso o dispositivo tenha uma porta Ethernet embarcada, selecionar o modo Built in/ETN Ethernet.
Ethernet Caso o dispositivo tenha uma placa Ethernet opcional instalada no controlador da série XL, selecionar o
modo Ethernet HE XEC.
Para a conectividade GPRS, deve-se configurar o GPRS a partir de Programs (Programas) 
Messaging (Mensagens)  GPRS.
Para a comunicação Ethernet, o controlador deve suportar o tipo de conectividade selecionada e
configurada.
CAN Interface Selecionar esta opção para se comunicar através da interface CAN. Esta opção requer a instalação de um
(Interface CAN) hardware adicional. Selecionar o tipo de hardware a partir das opções do menu.

Selecionar esta opção para se comunicar com o dispositivo através do modem interno do computador. O
Installed Modem Cscape detectará automaticamente o modem interno conectado com o computador. O usuário pode
(Modem Instalado) selecionar o modem e o número de telefone do controlador de destino.
O Cscape fará a inicialização necessária para o modem interno selecionado.
USB Selecionar esta opção para se comunicar via USB.
CONNECTED DEVICE
(DISPOSITIVO CONECTADO)
Esta configuração é necessária caso o controlador com o qual o Cscape está se comunicando esteja conectado a uma rede CsCAN.
Connected Device
Por padrão, quando esta opção é selecionada, o recurso de rede do Cscape é desativado.
(Dispositivo Conectado)
Target Node ID Ao selecionar esta opção, a função Networking (Redes) do Cscape é ativada. O ID do CsCAN para o
(ID do Alvo) controlador de destino é fornecido neste parâmetro.

NOVUS PRODUTOS ELETRÔNICOS LTDA. 39/97


CONNECTION SETTINGS (GENERAL COMMUNICATION SETTINGS)
(CONFIGURAÇÕES DE CONEXÃO (CONFIGURAÇÕES GERAIS DE COMUNICAÇÃO))
Maximum Baud Rate
Selecionar o Baud Rate para a comunicação em série.
(Baud Rate Máximo)
Selecionar o tempo limite de comunicação.
Timeout
Selecionar um timeout maior para GPRS e a configuração de comunicação do modem instalado.
Tabela 27 – Configuração da comunicação

Se a comunicação tiver sido estabelecida, o indicador do alvo mostrará o modo do Target: yy(R), como mostra o status da seção abaixo:

ID do local e ID do alvo combinam


Se o controlador não estiver se comunicando, talvez seja necessário definir o Target ID (ID do Alvo) no Cscape ou mudar o ID do controlador no
próprio dispositivo. O Target ID (ID do Alvo) permite direcionar a comunicação para um dispositivo quando múltiplos dispositivos estiverem
conectados através de uma rede CsCAN. Os dispositivos sem portas de rede CsCAN respondem a qualquer ID de rede e não requerem que o ID
seja configurado.
O principal método de comunicação entre o Cscape e um X4 é a serial RS232. O X4 pode se comunicar com o Cscape por meio de adaptadores
USB para a serial, pela interface CAN (CsCAN) ou através do uso de modems.
Caso Connection Wizard (Auxiliar de Conexão) do Cscape não seja utilizado, devem-se preencher os seguintes campos para configurar a
comunicação:
5. Target Name (Nome do Alvo);
6. Connection Medium (Meio de Conexão);
7. Connected Device (Dispositivo Conectado);
8. Connection Settings (Configurações de Conexão).

7.3 COMUNICAÇÃO POR MEIO DA PORTA SERIAL MJ1


Para usar a porta de comunicação correta, é necessário configurar o Cscape. Isso pode ser feito por meio do caminho Tools (Ferramentas) 
Options (Opções)  Communication Port (Porta de Comunicação) do Cscape.
Em seguida, é necessário conectar a porta serial do computador à porta identificada como MJ1 do X4.
Se a comunicação tiver sido estabelecida, o indicador do alvo mostrará o modo do Target: yy(R), como mostra a seção de status acima.
Se o controlador não estiver se comunicando, talvez seja necessário definir o Target ID (ID do Alvo) no Cscape ou mudar o ID do controlador no
próprio dispositivo. Quando múltiplos dispositivos estiverem conectados através de uma rede CsCAN, o Target ID (ID do Alvo) permite direcionar
a comunicação para um dispositivo. Os dispositivos sem portas de rede CsCAN respondem a qualquer ID de rede e não requerem que o ID seja
configurado.
Para verificar ou alterar o ID no X4, deve-se pressionar o canto superior direito da tela para exibir as teclas de função e, em seguida, pressionar a
tecla de menu do sistema.
É necessário selecionar a opção Set Networks (Definir Redes). Depois disso, selecionar CAN ID: e pressionar a tecla Enter, que permitirá
visualizar ou modificar o ID do dispositivo.
Para apontar o Cscape do controlador correto, alterar o Target ID (ID do Alvo) por meio do caminho Controller (Controlador)  Set Target
Network ID (Definir ID da rede de destino).

7.4 COMUNICAÇÃO POR MEIO DA PORTA ETHERNET


O endereço Ethernet do X4 pode ser definido no menu do sistema, dependendo do programa atualmente carregado. Para verificar ou alterar o
endereço Ethernet, deve-se pressionar o canto superior direito da tela de seleção para exibir as teclas de função e, em seguida, pressionar a tecla
de menu do sistema.
Deve-se selecionar Set Networks (Definir Rede) e pressionar a tecla Enter.
No mínimo, devem-se configurar os parâmetros IP (Endereço IP) e NetM (Máscara de Rede) para se comunicar via Ethernet. Dependendo de
como a rede está configurada, talvez também seja necessário configurar o GatWy (Gateway).
De fábrica, o X4 está configurado para o endereço IP 192.168.254.128. Para obter comunicações Ethernet entre o Cscape e o X4 por meio de um
único cabo Ethernet entre um computador e o dispositivo ou por meio de um Switch Ethernet, o computador também precisará ser configurado
manualmente (este passo-a-passo pode requerer acesso de administrador ao computador):
1. Acessar as conexões de rede no Painel de Controle (Atalho: Pressionar a tecla Windows e digitar Conexões de Rede, selecionando o link
filtrado resultante).
2. A fim de exibir o status da conexão, clicar duas vezes na conexão que estiver sendo usada para se conectar diretamente ao X4.
3. Clicar em Propriedades.
4. Na lista de protocolos disponíveis, clicar duas vezes em Protocolo TCP/IP Versão 4 (TCP / IPv4).

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5. O computador pode estar configurado para Obter um endereço IP automaticamente. Clicar em Usar o seguinte endereço IP.
6. Usar o endereço IP 192.168.254.111 ou algo diferente do IP do X4.
7. A máscara de rede (255.255.255.0) deve ser preenchida automaticamente assim que o endereço IP for inserido.
8. O gateway padrão não é necessário para uma conexão direta.
9. Clicar em OK até voltar à janela de Conexões de Rede.
10. Confirmar se o X4 está configurado para o endereço padrão 192.168.254.128 ou outro da mesma rede.
11. No Cscape, clicar em Tools (Ferramentas)  Application Settings (Configurações da Aplicação)  Communications (Comunicações) 
Configure (Configurar).
12. Selecionar Ethernet e inserir o endereço IP do X4.

A configuração da MTU é padronizada para o máximo de 1500. Para obter melhores resultados, ela precisa corresponder à
configuração da MTU do computador.
Um computador pode ser configurado para um MTU de 1300 ou algo diferente da configuração máxima padrão por um
administrador de rede.

13. A porta para CsCAN da Ethernet é 18501.


14. O Mode (Modo) para qualquer controlador com Ethernet incorporada é o Built-in/ETN Ethernet Mode (Modo Ethernet Integrado/ETN).
15. Alterar o valor de tempo limite para 3000 para conexões diretas. Valores de tempo limite de 5000-30000+ podem ser comuns para acesso
pela Internet ou via VPN ou outras redes mais complexas.
16. Clicar em OK para voltar à janela principal do Cscape. Pode levar alguns instantes para que as comunicações sejam inicializadas.
17. Verificar a barra de status para obter comunicações bem-sucedidas.

Figura 39 – Barra de status

A seguir se encontram exemplos da configuração da Ethernet do computador e da configuração da Ethernet do Cscape, ambas mencionadas nas
etapas acima:

Figura 40 – Propriedades

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Figura 41 – Configurações de Ethernet

Para definir as configurações Ethernet do X4 por meio do Cscape, deve-se seguir o caminho Controller (Controlador)  Hardware
Configuration (Configuração de Hardware). Deve-se selecionar o controlador conectado correto ou usar o botão AutoConfig (Configuração
Automática) para reconhecer automaticamente um controlador que já está conectado com sucesso ao Cscape.
Abaixo da configuração do controlador principal, em Network Ports (Portas de Rede), é necessário encontrar o parâmetro LAN1 e clicar no botão
Config, localizado à direita do ETN300.
Na configuração da LAN1, deve-se preencher a configuração de rede para o X4:

Figura 42 – Configuração da LAN1


Se Get Settings from (Obter configurações de) estiver definido como Configuration (Configuração) para qualquer parâmetro, os endereços na
coluna Default Settings (Configurações Padrão) ocorrerão quando este programa for carregado e toda vez que o controlador entrar no modo Run
(Executar).
Opcionalmente, registradores podem ser definidos para refletir as configurações definidas. Essas configurações podem ser temporariamente
alteradas por meio do menu do sistema, mas serão substituídas pelas configurações configuradas pelo Cscape em qualquer transição para o
modo Run (Executar).
Se Get Settings from (Obter configurações de) estiver definido como Register (Registro) para qualquer parâmetro, os endereços na coluna
Default Settings (Configurações Padrão) serão totalmente ignorados. Os endereços devem vir dos registradores configurados. Nesse caso, não é
possível alterar essas configurações por meio do menu do sistema.

7.5 CONFIGURAÇÃO
1. Iniciar a configuração ao selecionar o menu Controller (Controlador)  Hardware Configure (Configuração do Hardware).
2. Se o X4 estiver conectado ao computador, pressionar o botão Auto Config System (Sistema de Autoconfiguração) para detectar o modelo
base, I/Os e qualquer opção de comunicação.
3. Se o X4 NÃO estiver conectado:
a. Selecionar Series (Série)  X Series (Série);
b. Selecionar Device Type (Tipo de Dispositivo)  X4;

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c. Selecionar Model # (Modelo #)  HE-X4A ou HE-X4R.
4. Selecionar Local I/O  Module Setup (Configuração do Módulo).
5. A tela de configuração do módulo I/O (principalmente a janela de Module Setup (Configuração do Módulo)) possui botões para configurar
todos os I/Os. Deve-se configurar cada I/O conforme necessário.

Figura 43 – Configuração do módulo

6. Uma vez que os I/Os estiverem configurados, selecionar OK. Os tipos de configuração dos I/Os são:
• Entrada Digital / HSC;
• Saída Digital / PWM;
• Entrada Analógica;
• Saída Analógica.

7.6 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA DIGITAL / HSC


A figura abaixo apresenta as configurações da tela Digital / HSC Input Configuration (Configuração da Entrada Digital / HSC):

Figura 44 – Configuração da Entrada Digital / HSC

A seção Digital Input Active Mode (Modo da Entrada Digital Ativa) permite definir se as entradas estão ativas em alta (lógica positiva) ou ativas
em baixa (lógica negativa).
A seção High-Speed Counters (Contadores de Alta Velocidade) contém todas as janelas que são usadas para configurar os quatro contadores
de alta velocidade do X4. Para configurar um contador, deve-se definir o tipo, o modo e contagens por rotação.
Os tipos incluem:
• Disabled (Desativado)
• Frequency (Frequência)
• Totalize (Totalizador)
• Pulse (Pulso)
• Quadrature (Quadratura)
• Marker (Marcador (Disponível apenas para o Contador #3 caso o Contador #1 esteja configurado no modo Quadratura)).

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Figura 45 – Contadores de alta velocidade

Os itens desse modo são definidos de acordo com a seleção do tipo. A seção Counts Per Rev (Contagem por Rotação) estará
habilitada/desabilitada, de acordo com o tipo de seleção.

7.7 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA DIGITAL / PWM


A figura abaixo apresenta as configurações da tela Digital / PWM Output Configuration (Configuração da Saída Digital / PWM):

Figura 46 – Configuração da Saída Digital / PWM


As seções Q1 e Q2 permitem especificar o funcionamento das saídas multifunção.
A seção PWM State on Controller Stop (Status da PWM na Parada do Controlador) contém itens que permitem especificar como as saídas PWM
se comportam quando o controlador for parado. Esses itens podem manter o valor ou o valor padrão quando o controlador for parado.

As saídas PWM são ajustadas para o estado OFF durante a energização do dispositivo e download do programa e
permanecem nesse estado até que o dispositivo seja colocado em modo Run (Executar).

A seção Output State on Controller Stop (Status da Saída na Parada do Controlador) contém itens que permitem especificar como as saídas
digitais restantes se comportam quando o controlador for parado. Esses itens podem manter o valor ou o valor padrão quando o controlador for
parado.

7.8 CONFIGURAÇÃO DA ENTRADA ANALÓGICA


A figura abaixo apresenta as configurações da tela Analog Input Configuration (Configurações da Entrada Analógica):

Figura 47 – Configurações da entrada analógica

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O parâmetro Channel X (Canal X) permitem especificar o modo de cada entrada analógica. As seções Channel X (Canal X) serão
habilitadas/desabilitadas de acordo com o modelo que estiver sendo configurado:
• 0..20 mA
• 4..20 mA
• RTD
Cada canal não utilizado deve ser definido como Disable (Desabilitar).
O parâmetro Filter Constant (Constante do Filtro) fornece filtragem digital para todos os canais. Os valores válidos do filtro são 0-7.

Figura 48 – Configuração dos registradores

Caso o parâmetro Config Register (Registrador de Configuração) seja configurado, tem prioridade sobre outras configurações dos I/Os, exigindo
valores válidos nos registradores. É possível alterar esses valores durante a execução, portanto é preciso ter cuidado para não sobrescrever os
valores e a lógica do programa.
A entrada analógica usa 5 registradores de 16 Bits consecutivos e cada registrador tem a seguinte descrição:

%Rxx Seleção do tipo de entrada do canal 1.


%Rxx+1 Seleção do tipo de entrada do canal 2.
%Rxx+2 Seleção do tipo de entrada do canal 3.
%Rxx+3 Seleção do tipo de entrada do canal 4.
%Rxx+4 Constante do filtro.
Tabela 28 – Registradores

Por exemplo, caso o valor %R1 tenha sido inserido no parâmetro Config Register (Registrador de Configuração):

%R1 Seleção do tipo de entrada do canal 1.


%R2 Seleção do tipo de entrada do canal 2.
%R3 Seleção do tipo de entrada do canal 3.
%R4 Seleção do tipo de entrada do canal 4.
%R5 Constante do filtro configurada para todos os
canais de entrada.
Tabela 29 – Exemplo

É possível selecionar o tipo de entrada analógica ao inserir os valores apropriados nos %R configurados:

CONFIGURAÇÃO VALOR A SER INSERIDO


Disable
10
(Desabilitar)
0 to 20mA 1
4 to 20mA 2
RTD 16
Tabela 30 – Tipo de entrada analógica

No exemplo acima, caso tenha sido inserido o valor %R1=2, então o tipo de entrada do canal-1 será de 4 a 20 mA.
A constante do filtro é comum para todos os canais de entrada analógica. Os sinais analógicos são filtrados com base no valor constante do
registrador %Rxx+4. O valor da constante do filtro deve estar na faixa de 0 a 7. Qualquer coisa além dessa faixa será considerada como valor
constante = 0.

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7.9 CONFIGURAÇÃO DA SAÍDA ANALÓGICA
A figura abaixo apresenta as configurações da tela Analog Output Configuration (Configuração da Saída Analógica). Deve-se seguir o caminho:
Controller (Controlador)  (Select Series & Device Type) (Selecionar Tipo de Serial & de Dispositivo)  Local I/O (I/O Local)  Config
(Configuração)  Module Setup (Configuração do Módulo)  Analog Output Configuration (Configuração da Saída Analógica):

Figura 49 – Configuração da saída analógica

A seção Output value on Stop (Valor da Saída durante a Parada) contém itens que permitem especificar como os canais de saída analógicos se
comportam quando o controlador for parado. Quando o controlador for parado, as saídas podem exibir o valor atual ou o valor padrão.
O parâmetro Output Mode (Modo da Saída) permite selecionar os modos de operação de cada uma das saídas analógicas. O modo disponível é
4...20 mA.

Figura 50 – Configuração da saída

Caso o parâmetro Config Register (Registrador de Configuração) seja configurado, tem prioridade sobre outras configurações para os I/Os,
exigindo valores válidos nos registradores. É possível alterar esses valores durante a execução, portanto é preciso ter cuidado para não
sobrescrever os valores e a lógica do programa.
A saída analógica usa 6 registradores de 16 Bits consecutivos e cada registrador tem a seguinte descrição:
%Rxx Seleção do tipo de saída do canal 1.
%Rxx+1 Seleção do tipo de saída do canal 2.
%Rxx+2 Seleção dos valores de Hold Last (Manter o Último) ou
Goto (Ir Para) do canal 1.
%Rxx+3 Seleção dos valores de Hold Last (Manter o Último) ou
Goto (Ir Para) do canal 2.
%Rxx+4 Valor de Goto (Ir Para) do canal 1.
%Rxx+5 Valor de Goto (Ir Para) do canal 2.
Tabela 31 – Registradores

Por exemplo, ao inserir o valor %R10 no parâmetro Config Register (Registrador de Configuração):

%R10 Seleção do tipo de saída do canal 1.


%R11 Seleção do tipo de saída do canal 2.
%R12 Seleção dos valores de Hold Last (Manter o Último) ou
Goto (Ir Para) do canal 1.
%R13 Seleção dos valores de Hold Last (Manter o Último) ou
Goto (Ir Para) do canal 2.
%R14 Valor de Goto (Ir Para) do canal 1.
%R15 Valor de Goto (Ir Para) do canal 2.
Tabela 32 – Exemplo

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Ao inserir os valores apropriados nos %R configurados, é possível selecionar o tipo de entrada analógica:

CONFIGURAÇÃO VALOR A SER INSERIDO


Disable (Desabilitar) 10
4 to 20mA 2
Tabela 33 – Tipo de saída analógica

Como mostra o exemplo acima, caso o usuário tenha inserido %R10=2, a saída analógica -1 será do tipo 4 a 20 mA.
É possível selecionar os parâmetros Hold Last (Manter o Último) ou Goto (Ir Para) ao inserir os valores apropriados no %R configurado:

CONFIGURAÇÃO VALOR A SER INSERIDO


0 – Manter o último valor da saída analógica.
%Rxx+2
1 – Ir para o valor de %Rxx+4 na saída analógica -1.
0 – Manter o último valor da saída analógica.
%Rxx+3
1 − Ir para o valor de %Rxx+5 na saída analógica -2.
Tabela 34 – Configuração

Caso o usuário tenha inserido %R12=0, o canal da saída analógica -1 manterá o último valor quando o controlador estiver em modo inativo. Caso
o usuário tenha inserido %R12=1 e %R14=12000, o canal da saída analógica -1 irá para o valor 12000 quando o controlador estiver em modo
inativo.

7.10 ESCALONAMENTO DAS ENTRADAS ANALÓGICAS


Para acessar a função de matemática avançada, selecionar Tools (Ferramentas)  Project Toolbox (Caixa de Ferramentas do Projeto). Na
barra lateral que se abrirá, selecionar a opção Advanced Math (Matemática Avançada)  Scale (Escala).

Figura 51 – Escalonamento de entradas analógicas

7.10.1 EXEMPLO 1
A função Scale (Escala) do Cscape, encontrada nas funções de matemática avançada, permite converter o valor de entrada bruto em uma leitura
significativa. Um transdutor de pressão, por exemplo, pode ser configurado como um sinal de 4-20 mA para uma leitura de pressão de 0-2000 psi.
Com o canal analógico ajustado para a faixa de 4..20 mA, o valor da entrada analógica, que está no formato INT, varia de 0 a 4 mA a 32000 para
20 mA.
Deve-se usar esta função para obter uma leitura de pressão com a faixa de entrada bruta 0-32000 e a faixa de saída 0-2000 psi do sensor.

Figura 52 – Exemplo 1

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7.10.2 EXEMPLO 2
Se forem necessárias leituras com frações, o valor de entrada de Integer deve primeiro ser traduzido no formato REAL ou ponto flutuante. Pode-se
utilizar a função de conversão INT-para-REAL para converter o valor de entrada do formato INT para REAL em um local de memória intermediário.
É possível utilizar a função Scale (Escala), especificada como tipo REAL, para escalar o valor bruto convertido em uma leitura que suporte dígitos
além da casa decimal, ou seja, 475,25 psi.

Figura 53 – Exemplo 2

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8 I/Os GERAIS
O X4 é um dispositivo compacto que contém I/Os muito versáteis. Para utilizá-los de modo correto, deve-se realizar a conexão dos fios e a
configuração adequada do Cscape. Esta seção oferecerá informações sobre como configurar os I/Os. Para mapear os registradores, consultar o
capítulo REGISTRADORES.

8.1 MODELO
SAÍDAS DIGITAIS DE ENTRADAS ENTRADAS SAÍDAS
X4
ESTADO SÓLIDO DIGITAIS ANALÓGICAS ANALÓGICAS

HE-X4A    
Tabela 35 – Visão geral

8.2 SAÍDAS DIGITAIS DE ESTADO SÓLIDO


As saídas digitais de estado sólido são geralmente usadas para ativar lâmpadas, solenoides de baixa tensão, relés e outros dispositivos de baixa
tensão e baixa corrente.

As saídas digitais do X4 são saídas de "sourcing". Isso significa que, quando ligada, a saída aplica uma tensão positiva ao
pino de saída. Quando desligada, a saída aplica aproximadamente zero volts em relação ao terra do I/O.

As saídas digitais do X4 têm proteção eletrônica contra curto-circuitos e limitação de corrente. Embora essas proteções funcionem na maioria das
aplicações, algumas podem exigir fusíveis externos nas saídas.
As saídas digitais do X4 são tipicamente controladas através de bits %Q durante o mapeamento de registradores. Algumas das saídas são
projetadas para aplicações de alta velocidade e podem ser usadas para PWM ou aplicações de saída de frequência. Para obter informações
adicionais, ver o capítulo I/Os DE ALTA VELOCIDADE.
Quando o funcionamento do controlador for interrompido, será possível configurar a operação de cada saída. As saídas podem manter o estado
em que estavam antes da parada do controlador ou podem adotar um estado pré-determinado. Por padrão, as saídas digitais serão desligadas.
Para mais informações sobre o estado de inatividade, ver o capítulo CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE.
As saídas digitais apresentam um bit de falha. O bit %I32 ligará se alguma das saídas sofrer um curto-circuito ou sobrecorrente ou a saída
apresentar superaquecimento.

8.3 CONEXÕES
POSIÇÃO/PINO MODELO DIGITAL
1 Q1 Saída 1 (PWM)
2 Q2 Saída 2 (PWM)
3 Q3 Saída 3
4 Q4 Saída 4
5 V+ V+ Externo
6 C Comum
7 Q5 Saída 5
8 Q6 Saída 6
9 Q7 Saída 7
10 Q8 Saída 8
11 Q9 Saída 9
12 Q10 Saída 10
13 Q11 Saída 11
14 Q12 Saída 12
15 V+ V2+ Externo
16 C Comum
Figura 54 – Saída digital

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8.4 ENTRADAS DIGITAIS

As entradas digitais no X4 são projetadas para entradas DC de baixa tensão.

As entradas são projetadas para suportar tanto os modos de entrada positiva como negativa. É possível configurar o modo e os parâmetros de
configuração no Cscape. Todas as entradas devem ser configuradas com o mesmo modo.

Figura 55 – Entradas positiva e negativa

No modo de lógica positiva, aplicar uma tensão positiva à entrada permitirá ligar a entrada "ON". O design deste modo consiste em um resistor da
entrada conectado ao terra do I/O. Este modo é às vezes chamado de "sourcing".
No modo de lógica negativa, conectar a entrada ao terra do I/O ou a 0 volts permitirá ligar a entrada "ON". O design deste modo consiste em um
resistor da entrada para a tensão positiva do I/O (geralmente 12 V ou 24 V). Este modo é às vezes chamado de "sinking".
Algumas das entradas digitais podem suportar funções de entrada de alta velocidade, tais como contagem ou medição de frequência.

POSIÇÃO/PINO MODELO DIGITAL


1 I1 Entrada 1
2 I2 Entrada 2
3 I3 Entrada 3
4 I4 Entrada 4
5 I5 Entrada 5
6 I6 Entrada 6
7 I7 Entrada 7
8 I8 Entrada 8
9 I9 Entrada 9 (HSC1)
10 I10 Entrada 10 (HSC2)
11 I11 Entrada 11 (HSC3)
12 I12 Entrada 12 (HSC4)
13 C Comum
14 C Comum
Figura 56 – Entradas digitais

8.5 STATUS E CALIBRAÇÃO DOS I/OS


8.5.1 STATUS DOS I/OS
As seções I e Q indicam os status ON e OFF das entradas e saídas digitais individuais. Os valores de AI mostram as entradas analógicas
escalonadas de 0 a 32.000. Os valores de AQ mostram as saídas analógicas escalonadas de 0 a 32.000.
O menu do sistema do X4 contém a seção I/O Status and Calibration (Status e calibração dos I/Os).
Ao entrar pela primeira vez nesta opção, é possível visualizar informações sobre o modelo do dispositivo e o estado atual dos I/Os:

Model: XE-X4R
I12-1: 000000000000
Q12-1: 000000000000
AI1: 12345
AI2: 456
AI3: 789
AI4: 32100
AQ1: 33333
AQ2: 11111
Calibrate Analog

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8.5.2 CALIBRAÇÃO DOS I/OS
No Menu System (Sistema), este controlador possui uma opção de calibração em campo. A opção de calibração pode ser usada para melhorar a
precisão e para realizar compensações de calibração que poderiam ocorrer com conectores adicionais e em determinadas condições ambientais.
A calibração será armazenada em memória não-volátil, mantida mesmo que a bateria de backup falhe ou seja removida.

A calibração analógica só pode ser realizada quando o controlador estiver em modo inativo.

Os valores de saída analógica mudarão, de modo a garantir que as mudanças nessas saídas não afetarão o sistema ou a segurança daqueles ao
redor do equipamento. O processo de calibração aplica mudanças nas entradas analógicas. Deve-se tomar cuidado para que o processo de
calibração não afete negativamente a operação do dispositivo.
A calibração deve ser realizada por pessoal qualificado e com equipamentos adequados.
O item Calibrate Analog (Calibração Analógica) é um submenu que, quando selecionado, permite entrar no campo de calibração para entradas e
saídas analógicas:

Figura 57 – Tela de calibração analógica


As opções de calibração permitem selecionar os canais individuais de entrada e saída. Deve-se pressionar o botão de seleção e usar as setas
para selecionar o canal a ser calibrado. A seguir, deve-se usar a opção Modo (Modo) para selecionar o modo analógico (se aplicável).
O botão Save (Salvar) serve para salvar a calibração.
O botão Accept (Aceitar) serve para aceitar os valores de calibração do processo.
O botão Default (Padrão) serve para restaurar a calibração para os valores de fábrica.
O botão Close (Fechar) serve para sair da tela de calibração.

Para calibrar as entradas analógicas 0-20 mA, 4-20 mA, ou RTD Pt100:
Durante o processo de calibração, a aplicação deve ser colocada em modo inativo. Depois disso, devem-se seguir os passos abaixo:
1. Selecionar o canal e o modo.
2. Conectar o canal analógico a ser calibrado ao equipamento de calibração.
3. Aplicar a corrente inferior ou o valor de RTD, conforme indicado na tela do canal analógico de entrada selecionado.
4. Uma vez que o valor na tela esteja estável, pressionar o botão Accept (Aceitar).
5. Aplicar o valor mais alto da corrente ou de RTD.
6. Passar para os canais adicionais e repetir os passos acima.
7. Depois de calibrar todos os canais, pressionar Save (Salvar).

Para calibrar saídas analógicas 4-20 mA:


Durante o processo de calibração, a aplicação deve ser colocada em modo inativo. Depois disso, devem-se seguir os passos abaixo:
1. Selecionar o canal e o modo.
2. Conectar a saída analógica a ser calibrada ao equipamento de calibração.
3. O controlador ajustará a saída para um valor de saída analógica mais baixo.
4. Ler o valor do calibrador e inseri-lo no parâmetro Output Current (Corrente de Saída) do menu.
5. Pressionar o botão Accept (Aceitar).
6. O controlador ajustará a saída para um valor de saída analógica mais alto.
7. Ler o valor do calibrador e inseri-lo no parâmetro Output Current (Corrente de Saída) do menu.
8. Pressionar o botão Accept (Aceitar).
9. Passar para os canais adicionais e repetir os passos acima.
10. Depois de calibrar todos os canais, pressionar Save (Salvar).

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8.6 CONEXÕES RTD COM CONECTOR J3
8.6.1 RTD 4x2 FIOS – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3)
PINO CONEXÕES
1 AI1
2 RTD1+
3 AI2
4 RTD2+
5 AI3
6 RTD3+/AQ1
7 AI4
8 RTD4+/AQ2
9 Comum
Figura 58 – Conexões 4x2 fios RTD

8.6.2 RTD 4x3 FIOS – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3)


PINO CONEXÕES
1 AI1
2 RTD1+
3 AI2
4 RTD2+
5 AI3
6 RTD3+/AQ1
7 AI4
8 RTD4+/AQ2
9 Comum
Se AQ1 estiver sendo utilizado, RTD3 estará indisponível.
Se AQ2 estiver sendo utilizado, RTD4 estará indisponível.
Figura 59 – Conexões 4x3 fios RTD

8.6.3 RTD 2x3 FIOS E SAÍDA 2x4-20 mA – CONEXÃO RTD (CONECTOR J3)
PINO CONEXÕES
1 AI1
2 RTD1+
3 AI2
4 RTD2+
5 AI3
6 RTD3+/AQ1
7 AI4
8 RTD4+/AQ2

9 Comum

Se AQ1 estiver sendo utilizado, RTD3 estará indisponível.


Se AQ2 estiver sendo utilizado, RTD4 estará indisponível.
Figura 60 – Conexão 2x3 Fios e Saída 2x4-20 mA

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8.7 CONEXÕES 4x4-20 mA PARA ENTRADAS E SAÍDAS
PINO CONEXÕES
1 AI1
2 R1+
3 AI2
4 R2+
5 AI3
6 R3+ ou AQ1
7 AI4
8 R4+ ou AQ2
9 C
Se AQ1 estiver sendo utilizado, RTD3 estará indisponível.
Se AQ2 estiver sendo utilizado, RTD4 estará indisponível.
Figura 61 – 4x4 – Entrada 20 mA / Saída 4-20 mA

8.8 ENTRADAS ANALÓGICAS


As entradas analógicas do X4 permitem medir a corrente a partir de uma variedade de dispositivos.
As entradas analógicas possuem um filtro digital para filtrar ruídos elétricos, algo inevitável em algumas instalações. Na filtragem digital,
entretanto, as entradas responderão mais lentamente às mudanças bruscas da entrada real.

8.9 SAÍDAS ANALÓGICAS


As saídas analógicas do X4 proporcionam saídas de corrente de alta resolução. Cada canal pode ser configurado separadamente para o modo de
corrente.
Quando o funcionamento do controlador for interrompido, a operação de cada saída poderá ser configurada. As saídas podem manter o estado
em que estavam antes da parada do controlador ou podem adotar um valor pré-determinado. Por padrão, as saídas analógicas são configuradas
com o valor 0.

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9 I/Os DE ALTA VELOCIDADE (HSC/PWM)
Além dos I/Os analógicos e digitais, o X4 suporta funções de I/O de alta velocidade (HSC) e pode utilizar funções de saída de Modulação por
Largura de Pulso (PWM). As funções HSC incluem Frequência, Totalizador, Pulso e Quadratura.
As funções PWM incluem PWM tradicional, com taxas variáveis de aceleração e desaceleração.
Este capítulo descreve a operação das funções de I/O de alto nível. Para informações sobre como configurar essas funções, consultar o capítulo
CONFIGURAÇÃO DO CSCAPE.

9.1 GLOSSÁRIO

Accumulator
Registrador utilizado para acumular ou armazenar uma soma ou contagem de muitos itens ou eventos.
(Acumulador)
Clear Funcionalidade utilizada para zerar o valor em um registrador específico (Não usada com medição de frequência ou de
(Limpar) período).

Disable
Funcionalidade utilizada para evitar que o contador seja executado.
(Desabilitar)
Encoder Um sensor ou transdutor utilizado para converter movimento rotativo ou posição em uma série de pulsos eletrônicos.
Frequency Input
O número de vezes que um sinal eletromagnético repete um ciclo idêntico em uma unidade de tempo, geralmente um
(Frequência da segundo.
Entrada)
Funcionalidade que usa um circuito lógico digital para armazenar um ou mais bits. Um latch tem uma entrada de dados,
uma entrada de relógio e uma saída.
Latch (strobe) Quando a entrada do relógio estiver ativa, os dados na entrada serão "travados" ou armazenados e transferidos para o
registrador de saída imediatamente ou quando a entrada do relógio ficar inativa. A saída mantém o valor até que o
relógio se torne ativo novamente.
Marker Entrada no X4 que indica uma posição particular. Normalmente, um codificador tem uma saída de marcador que
(Marcador) representa um ponto específico na rotação.

Polarity A polaridade da caixa de pull-down é associada a cada funcionalidade e indica a maneira pela qual o disparo acontece
(Polaridade) (Por exemplo, nível alto, nível baixo, borda de descida ou borda de subida).

Preload (load)
Funcionalidade utilizada para acionar o carregamento de um valor em um registrador em um evento (Não usada com
(Pré-Carga medição de frequência ou de período).
(Carga))

Quadrature Um dispositivo de alta velocidade que expressa a relação de fase entre duas quantidades periódicas do mesmo período
em que a diferença de fase entre elas for um quarto de um período. Um acoplador no qual os dois sinais de saída estão
(Quadratura) 90° fora de fase.
Totalizer
Um contador que soma o número total de ciclos aplicados à sua entrada.
(Totalizador)
Tabela 36 – Glossário

9.2 FUNÇÕES DO CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE (HSC)


O X4 possui quatro entradas, que podem ser configuradas com um dos quatro modos de operação: Frequência, Contador (Totalizador), Medição
por Largura de Pulso e Quadratura. Para alguns modos, pode-se utilizar mais de uma entrada HSC. Os valores de medição serão fornecidos para
o ladder em um registrador %AI.

1. Embora a entrada de alta velocidade tenha uma resolução de 1 μs, para que seja possível obter medições precisas, as
transições de borda não devem ocorrer mais rápido do que 100 μs. As medidas de largura de pulso utilizam tanto as
bordas de subida quanto as de descida da forma de onda. Portanto, a largura do pulso deve existir por mais de 100 μs.
2. A seleção da polaridade das bordas para as funções de Totalizador e Largura de Pulso (Configuração da Entrada
Digital/HSC) assume uma Lógica Positiva independentemente da configuração do jumper da placa de I/O relacionada
para a polaridade de entradas digitais DC. Caso seja configurada uma Lógica Negativa, deve-se selecionar a polaridade
de borda oposta.

9.2.1 FREQUÊNCIA
No modo Frequência, a frequência do sinal de entrada é gravada no acumulador em termos de Hertz (ciclos/segundo). No modo Frequência,
existem quatro tipos de atualização, que especificam a largura da janela.
Selecionar uma janela de amostra mais curta fornecerá uma medição mais rápida (resposta mais rápida), mas reduzirá a precisão da frequência
(resolução) e aumentará o limite de medição de frequência mínima.

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9.2.2 TOTALIZADOR
No modo Totalizador, o acumulador é incrementado a cada vez que a entrada transitar em uma direção específica. É possível configurá-lo para
especificar a borda (de subida ou descida) na qual o acumulador será incrementado.

Borda de Subida Borda de Descida

Figura 62 – Bordas

Existem três modos de reiniciar a contagem:


• Configured reset value (Reiniciar Valor Configurado):
Ao configurar a função Totalizador, é possível especificar um valor na coluna Counts per Rev. Quando o totalizador do acumulador alcançar
o valor -1, o acumulador reiniciará para 0 na próxima contagem. Especificar o valor 0 para este campo permite que o totalizador conte até o
máximo de 32 bits antes de reiniciar.
• Ladder control (Controle Ladder):
Configurar registradores %Q17-20 para reiniciar HSC1-4 (respectivamente) sem nenhuma configuração adicional. Quando esses
registradores são configurados, o acumulador relacionado é reiniciado e mantido em 0.
• Direct digital input control (Controle da Entrada Digital Direta) (Apenas HSC1 e HSC2):
HSC3 (%I11) e HSC4 (%I12) podem ser configurados como sinais de reinicio digital para HSC1 e HSC2 (respectivamente). Para habilitar
essas entradas como sinais de reinicio, deve-se especificar o tipo como Totalize Reset (Reiniciar o Totalizador) (para que esta opção fique
disponível, o Totalizador HSC deve ter sido previamente configurado). O controle da entrada digital direta admite configuração de borda com
polaridade configurável.

A latência máxima do reinicio digital direto é de 100 μs.

A função Totalizador também suporta uma opção que compara o valor atual do acumulador com um valor previamente definido (PV), fornecido
através da %AQ, e que, com base nessa comparação, aciona uma saída digital física.
Quando o acumulador do totalizador atingir (ou exceder) o valor de PV, essa opção (disponível apenas para HSC1 e HSC2) ativa os pontos de
saída Q1 e Q2 (respectivamente). Para habilitar essa função, deve-se configurar a saída da função PWM (Q1 ou Q2) como HSCx Output (Saída
HSCx).

Q1 e Q2 são saídas da função PWM que podem ser configuradas com uma das seguintes opções: Saída digital padrão,
PWM ou saída HSCx.

Os valores predefinidos podem ser modificados durante a execução. Um valor pré-definido de 0 desabilita (reinicia) a saída da função de
comparação do totalizador, fazendo com que a saída permaneça baixa.

9.2.3 PULSO
No modo Pulso, a entrada de alta velocidade pode medir a largura ou o período do pulso em um dos dois modos e fornece uma indicação
contínua do último valor exibido.
Contagem do pulso de alta em 1μs: Neste modo, o valor do acumulador conterá o número de contagens de 1 μs para as quais o pulso é alto.

Largura do pulso de alta

Contagem do pulso de baixa em 1μs: Neste modo, o valor do acumulador conterá o número de contagens de 1 μs para as quais o pulso é
baixo.

Largura do pulso de baixa

Período de contagem da borda de subida em 1 µs: Neste modo, o período do sinal de entrada é reportado em unidades de 1 µs. A medição do
período começará na borda de subida da entrada.

Período da borda de subida

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Período de contagem da borda de descida em 1 µs: Neste modo, o período do sinal de entrada é relatado em unidades de 1 µs. A medição do
período começará na borda de descida da entrada.

Período da borda de descida

9.2.4 QUADRATURA
É possível utilizar 2 entradas HSC para os 2 tipos de contadores de Quadratura. Ao selecionar o modo Quadratura para a HSC 1, por exemplo, ela
utilizará as entradas 1 e 2, que correspondem aos sinais de quadratura A e B. Assim, HSC 1 e 3 podem ser configuradas como entradas de
Quadratura. Alternativamente, HSC 3 pode ser configurada para reiniciar HSC 1 (Quadratura) com um marcador de entrada.
O modo Quadratura funciona como o Totalizador, exceto que o acumulador vai automaticamente incrementar ou decrementar, baseado na fase de
rotação das duas entradas.
Entradas de Quadratura são tipicamente usadas para reportar o valor de um codificador.
A função Quadratura possui dois modos, que definem se o acumulador vai incrementar ou decrementar quando a fase da entrada 1 levar à
entrada 2.

1 (Conduzindo)

2 (Defasado)

90°

Usando as formas de onda acima e a configuração de entrada HSC Quadrature - 1 leads 2, count up, o acumulador contará quando 1 estiver
subindo e 2 estiver baixo; 1 estiver alto e 2 estiver subindo; 1 estiver caindo e 2 estiver alto e 1 estiver baixo e 2 estiver caindo. Isso resulta em 4
contagens por rotação. Então, para determinar o número de ciclos, o acumulador teria que ser dividido por 4.
Existem três opções para reiniciar (ou configurar) a contagem atual:
• Contagens configuradas por valor de rotação:
Ao configurar a função Quadratura, é possível especificar um valor sob a coluna Counts per Rev (Contagens por Rotação). Quando a rotação
produzir uma contagem crescente, o acumulador de quadratura será reiniciado para 0 ao atingir a contagem por rotação. Alternativamente,
quando a rotação produzir uma contagem decrescente, o acumulador em quadratura será ajustado para Counts per Rev – 1 (Contagens por
Rotação – 1) na contagem seguinte a 0. Configurar 0 para este valor permite que o totalizador conte através da faixa de 32 bits antes de
reiniciar.
Por exemplo, se o codificador produz 1024 contagens por rotação, é possível inserir o valor de 1024 na configuração de contagens por
rotação. Isso resultará em um contador que produz contagens na faixa de 0 a 1023.
• Controle Ladder:
Ao configurar os registradores %Q17 ou Q19, é possível reiniciar a Quadratura (HSC) 1 ou a Quadratura (HSC) 3 (respectivamente), sem
configuração adicional. Ao configurar os registradores %Q18 ou Q20, é possível reiniciar a Quadratura (HSC) 1 ou a Quadratura (HSC) 3
(respectivamente) para Counts per Rev – 1 (Contagens por Rotação – 1).
• Controle de entrada digital direta (HSC3) [Marcador]:
Quando as entradas HSC 1 e 2 forem usadas como entradas de Quadratura, uma opção adicional de entrada de marcador ficará disponível
para a entrada HSC 3. A entrada de marcador é normalmente parte de um codificador ou de um sistema que indica quando um ciclo de
movimento está completo. Quando a entrada do marcador for acionada, o acumulador será zerado ou, com base na direção da rotação, será
configurado como Counts per Rev – 1 (Contagens por Rotação – 1).
A operação de reiniciar o marcador será ativada quando o HSC3 for configurado como Marker (Marcador). Uma vez selecionado, um dos
vários modos estará disponível para a operação do marcador. Esses modos podem ser subdivididos em dois grupos de operação:
o Os modos assíncronos ignoram as entradas de Quadratura e zeram o acumulador de Quadratura na borda configurada (Subida,
descida ou ambas as bordas). Essas são as configurações mais comuns. Ao configurar, as seleções do modo assíncrono são prefixadas
com a palavra Async.
o Os modos assíncronos sincronizam o reset (ou configuram) para a entrada de Quadratura selecionada e a polaridade do marcador
selecionado. A figura abaixo indica o modo a ser selecionado com base no diagrama de tempo dos marcadores.

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1. A entrada do marcador é exibida em 50 μs a partir da borda de Quadratura associada. O usuário deve determinar se isso
atende às restrições de tempo do acionamento medido.
2. Se o pulso de entrada do marcador abranger mais de uma das bordas especificadas, a operação de decodificação da
Quadratura será imprevisível.

Modo de sincronia Forma da onda (Rotação em sentido horário)


__________________________________________________________________

[1]

[2]

Alto, Reinicia na segunda subida [SYNC]

Alto, Reinicia na primeira descida [SYNC]

Alto, Reinicia na segunda descida [SYNC]

Alto, Reinicia na primeira subida [SYNC]

* Embora esta figura não exiba informações a respeito, cada estado também suporta modos de nível baixo (Lógica inversa).
Caso a rotação seja no sentido horário (como mostra a figura acima), o acumulador será zerado na borda especificada. Caso a rotação seja
invertida, o acumulador será ajustado de modo alternado para Counts per Rev – 1 (Contagens por Rotação – 1) na mesma borda física. Quando
a direção for invertida, a mesma borda física será vista (pelo decodificador interno) com a polaridade da borda oposta.

MARCADOR VALOR DE
MODO DIREÇÃO A (HSC1) B (HSC2)
(HSC3) REINICIO
Async, Reset on rising edge
Subida 0
(Assíncrono, Reinicia na borda de subida)
Async, Reset on falling edge
Descida 0
(Assíncrono, Reinicia na borda de descida)
Async, Reset on both edge
Ambos 0
(Assíncrono, Reinicia em ambas as bordas)
High, Reset on 1 rising
Sentido horário Subida Alto 0
(Alto, Reinicia na primeira subida)
" Contador Descida Alto CPR - 1
Low, Reset on 1 rising
Sentido horário Subida Baixo 0
(Baixo, Reinicia na primeira subida)
" Contador Descida Baixo CPR - 1
High, Reset on 1 falling
Sentido horário Subida Alto CPR - 1
(Alto, Reinicia na primeira descida)
" Contador Descida Alto 0
Low, Reset on 1 falling
Sentido horário Subida Baixo CPR - 1
(Baixo, Reinicia na primeira descida)
" Contador Descida Baixo 0
High, Reset on 2 rising
Sentido horário Subida Alto 0
(Alto, Reinicia na segunda subida)
" Contador Descida Alto CPR - 1
Low, Reset on 2 rising
Sentido horário Subida Baixo 0
(Baixo, Reinicia na segunda subida)

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MARCADOR VALOR DE
MODO DIREÇÃO A (HSC1) B (HSC2)
(HSC3) REINICIO
" Contador Descida Baixo CPR - 1
High, Reset on 2 falling
Sentido horário Subida Alto CPR - 1
(Alto, Reinicia na segunda descida)
" Contador Descida Alto 0
Low, Reset on 2 falling
Sentido horário Subida Baixo CPR - 1
(Baixo, Reinicia na segunda descida)
" Contador Descida Baixo 0
Tabela 37 – Tabela de função dos marcadores

9.3 HSC (CONTADOR DE ALTA VELOCIDADE)


Quando Q1 ou Q2 estiver configurado no modo Operação HSC, as funções de Totalizador da HSC1 ou HSC2 se estenderão para permitir o
controle das respectivas saídas diretas em uma comparação da contagem da corrente e um valor previamente configurado (PV).

9.3.1 REGISTRADORES DA FUNÇÃO HSC


REGISTRADOR FREQUÊNCIA TOTALIZADOR PULSO QUADRATURA
%AI5-6 Acumulador − HSC1 (Função) Acumulador Quad 1
%AI7-8 Acumulador − HSC2 (Função)
%AI9-10 Acumulador − HSC3 (Função) Acumulador Quad 2
%AI11-12 Acumulador − HSC4 (Função)
%AQ3-4 HSC1 Previamente configurado
%AQ5-6 HSC2 Previamente configurado
%Q17 Limpar HSC1 Limpar Quad 1
%Q18 Limpar HSC2 Configurar Quad 1
%Q19 Limpar HSC3 Limpar Quad 2
%Q20 Limpar HSC4 Configurar Quad 2
Tabela 38 – Funções HSC

9.4 FUNÇÕES DE MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM)


Nos dispositivos que suportam a função PWM, estão disponíveis duas saídas dedicadas, que podem ser configuradas para um dos modos de
operação: Normal, PWM e HSC (Contagem = PV).
No Cscape, o X4 automaticamente assume o modo PWM Estendido como padrão.

9.4.1 NORMAL
Quando Q1 ou Q2 forem configurados no modo de operação Normal, os registradores da saída digital %Q1 e %Q2 acionarão a respectiva saída.

9.4.2 PWM
Quando Q1 ou Q2 forem configurados no modo de operação PWM, a função PWM acionará a respectiva saída. Ambos os canais PWM podem ser
habilitados individualmente e podem ter frequência e ciclos de trabalho independentes.
Ciclo de Trabalho – O Ciclo de Trabalho é um valor de 32 bits de 0 a 32.000 que indica o ciclo de trabalho da saída. Por exemplo, um valor de
8.000 indica um Ciclo de Trabalho de 25 %; um valor de 16.000 indica um Ciclo de Trabalho de 50 %. 0 desliga a saída. 32.000 liga a saída.

Ciclo de Trabalho

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Frequência – A Frequência é um valor de 32 bits que indica a frequência de saída em Hertz. Um sobre a frequência é o período.

Período

Ao inicializar o controlador ou durante um download, a saída PWM será mantida em zero até que tanto o Período (contagem) quanto o
Ciclo de Trabalho (contagem) sejam carregados com valores diferentes de 0.
Quando o controlador for colocado em modo de parada, o estado das saídas PWM dependerá do status da PWM na configuração de
parada do controlador. Esta configuração permite realizar a contagem do último status, do período e do Ciclo de Trabalho.
Especificar 0 para o período ou serviço fará com que a saída PWM permaneça baixa durante o modo de parada.

9.4.3 FORMA DE ONDA DA SAÍDA PWM

Figura 63 – Forma da onda PWM

Tempo de Subida 150 ns Máx.


Tempo de Descida 150 ns Máx.
1
Período PWM Frequência =
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃í𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜

Tabela 39 – Tabela da forma da onda

9.4.4 MAPA DE REGISTRADORES


REGISTER PWM HSC
%AQ3 HSC1
%AQ4 Valor previamente configurado (AQ3-4)

%AQ5 HSC2
%AQ6 Valor previamente configurado (AQ5-6)

%AQ7
Ciclo de Trabalho PWM1 (32 bits)
%AQ8
%AQ9
Frequência PWM1 (32 bits)
%AQ10
%AQ11
Ciclo de Trabalho PWM2 (32 bits)
%AQ12
%AQ13
Frequência PWM2 (32 bits)
%AQ14
Tabela 40 – Mapa de registradores

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9.4.5 EXEMPLOS
EXEMPLO 1 CICLO DE TRABALHO FREQUÊNCIA
Para obter uma forma de onda de Ciclo de
Definir %AQ7 – 8 = 16.000 Definir %AQ9 – 10 = 10.000
Trabalho de 50 % a 10 kHz no PWM1:
Tabela 41 – Exemplo 1

EXEMPLO 2 CICLO DE TRABALHO FREQUÊNCIA


Para obter uma forma de onda de Ciclo de
Definir %AQ11 – 12 = 8.000 Definir %AQ13 – 14 = 5.000
Trabalho de 25 % a 10 kHz no PWM1:
Tabela 42 – Exemplo 2

EXEMPLO 3 CICLO DE TRABALHO FREQUÊNCIA


Para ativar a saída PWM 1 o tempo todo: Definir %AQ7 – 8 = 32.000 Definir %AQ9 – 10 = Qualquer valor
Tabela 43 – Exemplo 3

EXEMPLO 4 CICLO DE TRABALHO FREQUÊNCIA


Para desligar a saída PWM 1 o tempo todo: Definir %AQ7 – 8 = 0 Definir %AQ9 – 10 = Qualquer valor
Tabela 44 – Exemplo 4

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10 COMUNICAÇÃO SERIAL
O X4 possui duas portas seriais, implementadas com um conector modular com 8 posições, denominado MJ1/2. A porta serial MJ1 é RS232; a
porta MJ2 é RS485.
A MJ1 padroniza a declaração do X4, conectando-o à porta COM de um computador enquanto executa o Cscape. Além disso, tanto a MJ1 quanto
a MJ2 podem ser empregadas para realizar uma comunicação específica com a aplicação, admitindo uma variedade de protocolos de troca de
dados padrão.

10.1 DESCRIÇÕES DAS PORTAS


A porta serial MJ1 contém uma interface RS232 com Handshake RTS/CTS.
A porta serial MJ2 contém uma interface RS485 Half-Duplex sem Handshake. A interface MJ2 RS485 fornece resistores de terminação e de
polarização internamente comutáveis.

10.2 CONEXÕES: PORTAS SERIAIS MJ1/MJ2

MJ1: RS232 com Handshake.


MJ2: RS485 Half-Duplex.

PINOS MJ1 PINOS MJ2


PINO
SINAL DIREÇÃO SINAL DIREÇÃO
8 TXD OUT -- --
7 RXD IN -- --
6 0V Comum 0V Comum
5 +5 VDC @ 60 mA OUT +5 VDC @ 60 mA OUT
4 RTS OUT -- --
3 CTS IN -- --
2 -- -- RX- / TX- IN / OUT
1 -- -- RX+ / TX+ IN / OUT
Tabela 45 – Portas seriais MJ1 / MJ2

10.3 RS485 TERMINAÇÃO E BIAS


Terminação — A terminação adequada da RS485 melhora a confiabilidade.
A porta serial MJ2 permite colocar uma resistência de terminação interna através dos pinos 1 e 2. Só é possível fazer a terminação dos dois
dispositivos fisicamente localizados no final da rede RS485.
Esta terminação funciona apenas quando o X4 for ligado (O que só seria um problema caso o X4 estivesse sendo usado como escravo na rede
RS485). Nesse caso, deve-se utilizar uma resistência de terminação externa física.

Bias — O processo de Bias da RS485, que faz a transmissão passiva, configura um estado de inatividade quando nenhum dispositivo estiver
transmitindo ativamente, o que é útil para uma rede multidrop. A porta serial MJ2 permite ativar o resistor de polarização interno pelo software,
energizando o pino 1 até 3,3 V e, com o pino 2, o terra.

Caso seja utilizado, deve-se ativar o Bias em apenas um dos dispositivos conectados à rede RS485.

A opção Set Serial Ports (Configurar Portas Seriais) do menu do sistema permite usar as funções de terminação ou Bias. Além disso, uma tela da
aplicação que escreve para %SR também pode fazer a mesma coisa.
Detalhes:
• %SR152.3 habilita a terminação da porta RS485;
• %SR164.1 habilita o Bias da porta RS485.

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10.4 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA PORTA SERIAL
A MJ1 é a porta serial disponível para a programação. A conexão acontece por meio da interface RS232. Diferente de alguns outros modelos, a
porta MJ2 não pode ser configurada como uma porta de programação. A porta USB Mini-B também está disponível para programação.
A opção Set Serial Ports (Configurar Portas Seriais) do menu do sistema contém uma entrada para a porta de programação padrão (Dflt Pgm
Port). Entretanto, a entrada é fixa na posição MJ1-232. Para usar a porta serial MJ1 ou a porta USB Mini-B para a programação, não é necessário
realizar nenhuma configuração no dispositivo.

Permite-se apenas uma conexão com o software Cscape por vez.

10.5 COMUNICAÇÃO SERIAL CONTROLADA POR LINGUAGEM LADDER


Com o auxílio de blocos funcionais de comunicação serial, tanto a MJ1 quanto a MJ2 suportam protocolos genéricos e protocolos de Modbus
Master e de Modbus Slave. Além disso, é possível conectar e acessar os modens externos por meio dos blocos funcionais Init, Dial e Answer
Modem.

10.6 CONFIGURAÇÃO VIA USB MINI-B


O dispositivo deve ser conectado via interface USB Mini-B à porta do computador.
É possível carregar um programa ou monitorar os dados via interface USB Mini-B. Para carregar dados através dessa interface, devem-se usar os
passos a seguir para configurar a porta de comunicação no software Cscape:
Na barra de ferramentas, selecionar Tools (Ferramentas)  Application Settings (Configurações da Aplicação)  Communications
(Comunicações)  USB.
Uma vez feita a conexão, é possível fazer o download ou upload e usar as funções de monitoramento de dados.

Recomenda-se utilizar um cabo USB isolado entre o computador e o X4 ao conectar dispositivos de terceiros ao X4. Isso
permite evitar danos ao computador e/ou ao X4.

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11 COMUNICAÇÃO CAN
O X4 possui uma porta de rede CAN, implementada por um conector modular de 8 posições, denominado "conector CAN".
O conector CAN é vermelho.

Figura 64 – Conector CAN

11.1 CONEXÕES DA PORTA CAN

CAN
Conector modular Jack de 8 posições
(RJ45)

PINOS CAN
PINOS SINAL
8 Sem conexão
7 Terra
6 Blindagem
5 Sem conexão
4 Sem conexão
3 Terra
2 CAN Data Low
1 CAN Data High
Tabela 46 – Pinos CAN

11.2 PROGRAMAÇÃO CSCAPE VIA CAN


A porta CAN suporta o protocolo de programação CsCAN. Se um computador possui uma interface CAN (via placa PCI ou USB) e a porta CAN do
X4 estiver conectada à porta CAN do computador, o Cscape pode acessar o X4 para realizar a configuração e o monitoramento.
Além disso, o X4 suporta a programação ponto-a-ponto (P2P) entre todos os X4 e outros controladores que estiverem conectados à rede CAN. Se
a porta COM do computador estiver conectada à porta serial, o X4 pode atuar como um Gateway, permitindo que o Cscape acesse todos os X4
conectados à rede CAN.

11.3 COMUNICAÇÃO CAN CONTROLADA POR LINGUAGEM LADDER


Ao usar os blocos funcionais Put e Get, a porta CAN pode trocar dados analógicos e digitais com outros X4 conectados à rede CAN.
Além disso, os blocos funcionais Put e Get em uma rede Heartbeat permitem que os dispositivos da rede CAN anunciem regularmente sua
presença e que detectem a presença (ou ausência) de outros dispositivos na rede.

11.4 USANDO A CAN PARA EXPANDIR O I/O (REDE I/O)


Ao conectar I/Os remotos à porta CAN do X4, é possível distribuir e expandir economicamente os I/Os do X4. Uma variedade de módulos está
disponível para este propósito.

11.5 CAN, TERMINAÇÃO E BIAS


Se houver uma comunicação de controlador para controlador em uma rede e um X4 estiver em ambas as extremidades, recomenda-se não
utilizar a terminação embarcada. Devem-se utilizar resistores externos. Neste caso, usar um RJ45 permitirá facilitar a terminação.

1. %SR152 permite habilitar a terminação da porta CAN.


2. Quando desligados, o modo Bias e a terminação deixam de funcionar.

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12 COMUNICAÇÃO ETHERNET
O X4 suporta as seguintes configurações:
1. Protocolos para download:
a. Modbus Client
2. Protocolos ETN300:
a. ICMP (Ping)
b. EGD
c. Modbus Slave
d. Ethernet I/P
e. FTP
f. ASCII over TCP/IP
2. Suporta até 2 conexões WebMI simultâneas.
3. Ethernet SmartRail.

12.1 PROTOCOLOS
A tabela abaixo descreve os protocolos do módulo Ethernet suportados pela porta Ethernet do X4:

PROTOCOLO DESCRIÇÃO
ICMP (Ping) Internet Control Message Protocol
EGD Ethernet Global Data
APG CsCAN over Ethernet (Para programar o
Servidor TCP CsCAN
Cscape)
Modbus Slave Modbus over Ethernet
Ethernet / IP ODVA CIP over Ethernet
FTP (File Server) File Transfer Protocol
ASCII over TCP/IP ASCII Data over Ethernet
Tabela 47 – Protocolos do módulo Ethernet

12.2 REQUISITOS DO SISTEMA


A funcionalidade Ethernet exige:
• Um computador executando o software Cscape versão 9.0 ou mais (Para configurar o dispositivo);
• Um controlador X4 com porta Ethernet.

12.3 ESPECIFICAÇÕES

10 Ethernet BaseT (10 Mbps)


Velocidade
100 Ethernet rápida BaseTx (100 Mbps)
Modos Half ou Full Duplex
Auto-Negociação 10/100 Mbps e Half/Full Duplex
Tipo de Conector RJ45 Blindado
Tipo de Cabo
UTP CAT5 (Ou melhor)
(Recomendado)
Porta Auto MDI/MDI-X (Auto Crossover)
Tabela 48 – Especificações do módulo Ethernet

12.4 CONFIGURAÇÃO

Independente dos protocolos utilizados, deve-se aplicar a configuração abaixo. Podem-se adicionar configurações extras
para cada protocolo.

Para configurar o módulo Ethernet, deve-se utilizar o software Cscape e seguir os passos abaixo:
1. Na tela inicial do Cscape, selecionar o menu Controller (Controlador) e o submenu Hardware Configuration (Configuração do Hardware)
para abrir a tela de configuração do hardware.
2. Para configurar um modelo de controlador diferente daquele mostrado na janela de configuração de hardware, clicar no botão Config
(Configuração), selecionar o modelo desejado e clicar em OK:

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Figura 65 – Configuração de hardware

3. Clicar no botão Config (Configurar) à direita do parâmetro LAN1, que exibirá a janela de configuração para o módulo Ethernet:

Figura 66 – Configuração do módulo Ethernet

Configurar os parâmetros do módulo Ethernet Module conforme se mostra a seguir:


• Endereço IP: Digitar o endereço IP para o módulo Ethernet que está sendo configurado.

Os endereços IP são formados de 4 números, dentro de uma faixa entre 0 e 255. Esses quatro números são chamados de
"octetos" e são sempre separados por pontos decimais.

• Máscara: Inserir a máscara de rede (às vezes chamada de máscara de sub-rede) que será utilizada por todos os dispositivos da rede local.
As redes locais típicas usam endereços IP de Classe C, onde o octeto baixo (número mais à direita) será utilizado para identificar
exclusivamente cada dispositivo da rede local. Nesse caso, deve-se utilizar o valor de máscara de rede padrão de 255.255.255.0.
• Gateway: Inserir o endereço IP de um servidor Gateway da rede local que permita a comunicação fora da rede local. Para evitar que o
módulo Ethernet se comunique com outras redes, definir o endereço IP do Gateway como 0.0.0.0 (configuração padrão).
• Registradores de Status: Inserir a referência do registrador do X4 (como %R100) para indicar qual registrador de 16 bits terá a Status Word
da comunicação Ethernet escrita. A tabela abaixo mostra como esse valor de registro é formado e explica o significado de cada bit da Status
Word:

Byte Alto Byte Baixo


Bit 16 Bit 15 Bit 14 Bit 13 Bit 12 Bit 11 Bit 10 Bit 9 Bit 8 Bit 7 Bit 6 Bit 5 Bit 4 Bit 3 Bit 2 Bit 1

0 0 Dup Spd 0 Rx Tx Link Conexões TCP

Valores de Sttus
Status do(s) Bit(s) Indicação de Status
Mínimo Máximo
0 Reservado Sempre 0
Dup Link Duplex (Auto-Negociação) 0 = Half Duplex 1 = Full Duplex
Spd Link Speed (Auto-Negeciação) 0 = 10MHz 1 = 100MHz

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Rx Status de Recebimento 0 = Inativo 1 = Ativo
Tx Status de Transmissão 0 = Inativo 1 = Ativo
Link Status do Link 0 = Down 1 = Up
Número total de conexões TCP ativas
Conexões TCP 0 40
(CsCAN, Modbus, EIP, FTP)
Tabela 49 – Status word

Versão do Registrador: Inserir a referência do registrador (como %R101) para indicar qual registrador de 16 bits terá a versão de firmware da
comunicação Ethernet escrita. O valor armazenado no registrador Versão é (Versão de Firmware da Ethernet * 100). No caso da Versão de
Firmware da Ethernet 4.30, por exemplo, o registrador Versão conterá 430.
Ler Configurações De: A opção Get settings from (Ler Configurações De) permite programar o Endereço IP, a Máscara de Rede ou o Gateway
com duas funções: Configuração ou Registrador.
1. Configuração: A configuração do Endereço IP, da Máscara de Rede ou do Gateway será definida ao usar o valor de configurações padrão
desta janela.
2. Registrador: A configuração do Endereço IP, da Máscara de Rede ou do Gateway será definida ao usar os valores dos registradores
designados.

12.5 CONFIGURAÇÃO ETHERNET– PARÂMETROS DE IP


Para a operação primária, o Endereço IP, a Máscara de Rede e o Gateway devem ser definidos durante a configuração da LAN, disponível na
seção Cscape Hardware Configuration (Configuração de Hardware do Cscape). Existem opções para obter os parâmetros de IP da configuração
da LAN ou para obter os parâmetros dos registradores.
A partir do menu do sistema, é possível definir os parâmetros de IP da Ethernet, mas apenas como medida temporária. Devem-se considerar os
seguintes pontos sobre a configuração de parâmetros de IP:
• Parâmetros de IP em RAM não-volátil: Após o dispositivo ser desligado, os parâmetros de IP da configuração LAN do Cscape serão escritos
em RAM não-volátil. As configurações dos parâmetros de IP feitas no menu do sistema não serão gravadas em RAM não-volátil.
Qualquer configuração de parâmetros de IP será perdida após o ciclo de energização do dispositivo. Durante uma queda de energia, o
dispositivo reverterá para a última configuração LAN do Cscape, carregada em RAM não-volátil.
• Configuração "Cscape LAN Config" / "Get Settings from": Ao definir um registrador com Get settings from (Ler Configurações De), os
parâmetros de IP especificados nas configurações padrão serão usados após o download para o controlador.
Os parâmetros de IP são representados no Menu System (Sistema)  Set Network (Definir Redes). Qualquer edição feita a partir do Menu
System (Sistema)  Set Network (Definir Redes) não é retida após um ciclo de energização. Após o ciclo de energização, o dispositivo
reverterá para a última configuração LAN do Cscape, carregada em RAM não-volátil durante uma queda de energia.
• Registrador "Cscape LAN Config" / "Get Settings from": Ao definir um registrador com Get settings from (Ler Configurações De), os
parâmetros de IP serão recuperados dos registradores atribuídos durante a configuração LAN. Devem-se preencher os registradores
configurados com os parâmetros de IP desejados.
Os parâmetros de IP são representados no Menu System (Sistema)  Set Networks (Definir Redes).
Enquanto o dispositivo estiver em modo de execução, não é possível editar os parâmetros de IP do Menu System (Sistema)  Set Networks
(Definir Redes).
A menos que o dispositivo seja colocado em modo inativo, os parâmetros de IP seguem os valores dos registradores. É possível editar os
parâmetros de IP no Menu System (Sistema)  Set Networks (Definir Redes). Quando o dispositivo for colocado novamente em funcionamento,
reverterá para os registradores dos parâmetros de IP.

12.6 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO DO MÓDULO ETHERNET


A área de Protocol Support (Suporte a Protocolos) contém uma lista com todos os protocolos suportados pela plataforma que está sendo
configurada. Para ativar um protocolo, deve-se marcar a sua caixa de seleção.
Para os protocolos que requerem configuração adicional, clicar em um protocolo listado para selecioná-lo e depois clicar no botão Configure
Selected Protocol (Configurar Protocolo Selecionado). Isto abrirá uma janela de diálogo com opções de configuração para o protocolo
selecionado.

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13 PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
Por meio dos drivers de protocolo, certos modelos da família de controladores permitem trocar dados com dispositivos remotos, tais como CLPs e
dispositivos de I/O. Essa característica permite expandir a capacidade de controle do X4.
Os dispositivos remotos que se comunicam em série devem usar regras de transferência de dados conhecidas como protocolo. Muitos fabricantes
criaram o próprio protocolo para realizar o processo de comunicação com os seus dispositivos. Para que o controlador se comunique com um
dispositivo específico, deve-se instalar o protocolo de comunicação serial correspondente a esse dispositivo.
O Cscape possui um número limitado de drivers de protocolo. No entanto, à medida que vão sendo desenvolvidos, eles serão disponibilizados
como pacotes adicionais. Um driver de dispositivo é distribuído como um módulo Windows, que contém os Menus de Configuração, Arquivos de
Ajuda e o Código do Driver Executável. Durante o processo de atualização dos drivers, o driver do dispositivo será salvo na estrutura do diretório
do Cscape, tornando-o disponível para os aplicativos do Cscape.
Uma vez instalado, é possível incluir o driver de protocolo em um aplicativo Cscape ao selecioná-lo em uma lista de drivers de protocolo instalados
e anexá-lo à porta serial desejada (menu Program (Programa)  Protocol Config (Configuração de Protocolo)). É possível anexar apenas um
driver de protocolo a uma porta serial, embora alguns modelos suportem vários protocolos em uma única porta Ethernet.
Depois de designar o protocolo para uma porta específica, essa porta deve ser configurada para corresponder ao tamanho e à taxa de
transferência de bits dos dispositivos-alvo. Isto é configurado no menu Network Config (Configuração de Rede), que contém informações
específicas sobre a porta, tais como os parâmetros básicos da porta serial (isto é, Baud Rate, paridade dos Stop Bits, novas tentativas etc.). Além
dos parâmetros de porta serial, este menu também contém parâmetros para configurar o processo de varredura e qualquer configuração
específica de protocolo de nível de rede.
Uma vez que a rede tenha sido configurada, deve-se configurar cada dispositivo da rede. Para algumas comunicações (ou seja, RS232), a rede
pode ser limitada a um dispositivo. Os dispositivos são configurados no menu Config (Configuração) do dispositivo, que contém um nome de
dispositivo arbitrário, o ID do dispositivo e, opcionalmente, um registrador de status que contém informações de falha sobre o dispositivo.
Uma vez que cada dispositivo tenha sido configurado, deve-se criar uma Scan List (Lista de Varreduras) para analisar o processo de
transferência de dados entre um registrador local (X4) e um registrador de um dispositivo remoto. É possível criar essas entradas no menu Data
Mapping (Mapeamento de Dados), que contém um registrador do X4, o ID do dispositivo-alvo, o endereço do registrador do dispositivo-alvo, o
número de registradores a serem transferidos e o tipo de atualização.
É possível configurar cada entrada com um dos dois tipos de inicialização: Polled (Pesquisa) Triggered (Disparo). As entradas do tipo Polled
iniciam uma transação com o dispositivo remoto durante cada varredura. As entradas do tipo Triggered só iniciam uma transação quando um
registrador de disparo binário (X4) for definido. Uma vez concluída uma transação do tipo configurado, o driver do dispositivo de protocolo
redefinirá o registrador binário local (X4) para indicar a conclusão.
Esses tipos básicos também são subdivididos em operações de Leitura ou Escrita. Para operações de pesquisa, uma operação de leitura só pode
ler um dispositivo remoto. Da mesma forma, uma operação de leitura/escrita pode ler continuamente o dispositivo remoto (A menos que o valor do
registrador-alvo mude). Nesse caso, o novo valor será escrito no dispositivo-alvo. Para operações de disparo, está disponível somente uma ação
de Leitura ou Escrita.
Quando baixada, a Lista de Varredura será escaneada de modo sequencial para gerar transações de dados com o dispositivo remoto. Uma vez
que a conexão seja configurada (ou seja, por meio de um modem discado), essa varredura pode ser feita de forma contínua (automática) ou
controlada a partir da lógica ladder (manual). Deve-se selecionar o modo de varredura no menu Network Config (Configuração de Rede).
O arquivo de ajuda do Cscape possui mais informações sobre a configuração dos protocolos de comunicação. Depois de abrir o arquivo de ajuda,
seguir para Contents (Conteúdo)  Networking and Communications (Redes e Comunicações)  Protocol Configuration (Configuração de
Protocolos).

Figura 67 – Protocolos de configuração

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13.1 CONFIGURAÇÃO DO PROTOCOLO
Depois de abrir o Cscape, selecionar Program (Programa)  Protocol Config (Configuração do Protocolo) e a porta a ser utilizada. Todos os
drivers do Cscape serão exibidos. Alguns modelos podem ter um número limitado de portas ou de drivers. Uma vez que o protocolo seja
selecionado, devem-se usar os respectivos botões para configurar os parâmetros Network (Rede), Devices (Dispositivos) e Data (Scan List)
(Dados (Lista de Varredura).

Se a porta serial MJ1 estiver sendo utilizada para o protocolo de configuração, não estará disponível no Cscape a menos
que o controlador esteja em modo Idle (Inativo).

Figura 68 – Configuração do protocolo


Depois de selecionar o protocolo, devem-se configurar 3 parâmetros:
1. Network (Rede);
2. Devices (Dispositivos);
3. Scan List (Lista de Varredura).

13.2 CONFIGURAÇÃO DE REDE

Figura 69 – Configuração de rede

Esta seção permite configurar os parâmetros da rede. Cada protocolo é diferente e pode requerer configurações distintas.

Baud Rate
Data Bits Estes campos permitem configurar informações sobre os dados a serem transferidos por meio
Stop Bits da porta serial.
Parity (Paridade)
None (Nenhum) – Não é utilizado.

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Handshake Multidrop Full – Rx permanecerá ativo enquanto Tx estiver ocorrendo.
Multidrop Half – Rx será interrompido enquanto enquanto Tx estiver ocorrendo.
Radio Modem – Aguardar pelo reconhecimento do CTS antes de realizar a transmissão.
Protocol Se o driver suportar múltiplos protocolos, eles serão selecionados aqui (Por exemplo: Modbus
(Protocolo) suporta RTU ou ANSI).

Mode
Especifica se a porta opera no modo RS232 ou no modo RS485.
(Modo)
Retries
Especifica o número de vezes que a transação é realizada caso haja uma falha na resposta.
(Novas Tentativas)
Especifica a quantidade de tempo que o dispositivo aguardará para receber uma resposta
Timeout
válida.
Update Interval (Intervalo de Atualização) – Especifica o intervalo de
atualização utilizado para o processo de varredura.
Automatic
(Automática) Reacquire Time (Tempo de Reaquisição) – Especifica a quantidade de tempo
que o dispositivo aguardará para estabelecer comunicações com um
Update Scan dispositivo offline.
(Varredura de Atualização)
Trigger – Especifica o registrador binário de um único processo de varredura
da lista de varredura.
Manual
ID Select (Selecionar ID) – Se um dispositivo analógico for especificado no
campo, este parâmetro será habilitado.
Status Register Especifica a inicialização dos registradores do dispositivo com 8 registradores consecutivos
(Registrador de Status) (Contadores de 4-32 bits), que apresentam uma indicação sobre a eficiência da rede.

Scanner Address
Especifica o ID do dispositivo na rede caso o ID do mestre seja requerido.
(Endereçamento de Escaneamento)
Protocol Help
Assegura ajuda específica para o protocolo.
(Ajuda para o Protocolo)
Tabela 50 – Protocolos de rede

13.3 LISTA E CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS


13.3.1 DEVICE LIST (LISTA DE DISPOSITIVOS)

Figura 70 – Lista de dispositivos


A lista de dispositivos pode ser acessada através do botão Device (Dispositivo) da tela Protocol Config (Protocolo de Configuração) e apresenta
uma lista com os dispositivos configurados na rede. Para que seja possível criar entradas na lista de varredura, os dispositivos devem ter sido
criados e existir nesta lista. Tipicamente, o número de entradas é limitado a 64 dispositivos.

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13.3.2 DEVICE CONFIGURATION (CONFIGURAÇÃO DE DISPOSITIVOS)

Figura 71 – Configuração de dispositivos

A configuração pode ser acessada através lista de dispositivos ao adicionar ou modificar um dispositivo existente.

13.4 SCAN LIST (LISTA DE VARREDURA)

Figura 72 – Lista de varredura


É possível acessar esta tela a partir do botão Scan List (Lista de Varredura) na tela Protocol Config (Configuração do Protocolo) ou do botão
Mapping (Mapeamento) na tela Device List (Lista de Dispositivos). Para transferir dados entre o dispositivo e o alvo remoto, deve-se criar uma
lista de varredura para cada transação.
Cada entrada (transação) contém os registradores de origem e destino, o número de registradores consecutivos transferidos, a direção da
transferência e o que ativa a transferência. Tipicamente, o número de entradas é limitado a 512.

13.5 CONFIGURAÇÃO DE MAPEAMENTO DE DATOS

Figura 73 – Mapeamento de dados

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Update Type (Tipo de Atualização)
Este campo especifica a direção e o que aciona a transferência de dados entre o X4 e o dispositivo-alvo para uma entrada de mapeamento.

Polled Read (Leitura das Pesquisas)


Em cada varredura, ocorrerá o registro somente leitura dos dispositivos-alvo.

Polled Read/Write (Leitura/Escrita das Pesquisas)


Em cada varredura, a menos que o valor de um registrador local tenha mudado, ocorrerá o registro do dispositivo-alvo lido. A transação de escrita
só atualizará os registradores locais que tenham mudado de valor. Caso vários registradores locais não-consecutivos (contidos em uma única
entrada de mapeamento) mudarem de valor entre o processo de varredura, serão necessárias várias varreduras consecutivas para escrever cada
registrador alterado.
Quando o X4 for colocado no modo RUN (Executar), a ação inicial para este tipo de mapeamento envolve uma transação de leitura do registrador-
alvo. Esta transação inicializa os registradores locais para corresponder aos registradores dos dispositivos remotos. Depois disso, qualquer
mudança nos registradores correspondentes disparará uma operação de gravação no dispositivo remoto.

Polled Read/Write/Init (Leitura/Escrita/Início das Pesquisas)


Em cada varredura, a menos que o valor de um registrador local tenha mudado, ocorrerá a leitura da transação do dispositivo-alvo. A transação de
escrita atualiza os registradores locais cujos valores tenham mudado. Caso vários registradores locais não-consecutivos (contidos em uma única
entrada de mapeamento) mudarem de valor entre os processos de varredura, serão necessárias várias varreduras consecutivas para escrever
cada registrador alterado.
Quando o X4 for colocado no modo RUN (Executar), a ação inicial para este tipo de mapeamento envolve uma transação escrita do registrador-
alvo. Essa transação inicializa os registradores locais para corresponder aos registradores dos dispositivos remotos. Depois disso, qualquer
mudança nos registradores correspondentes disparará uma operação de gravação no dispositivo remoto.

Triggered Read (Ação de Leitura)


Uma transação de leitura será acionada por um nível alto em um registrador de disparo do X4 (binário). Uma vez que a transação de leitura tenha
sido concluída (ou que o dispositivo esteja offline), o registrador de disparo será limpo. Esta função pode ser usada para acessar dados
ocasionais.

Esta operação aumenta o tempo de varredura da transação e pode fazer com que o tempo de intervalo de atualização do
contador aumente.

Triggered Write (Ação de Escrita)


Uma transação de escrita será acionada por um nível alto em um registrador de disparo do X4 (binário). Uma vez que a transação de escrita tenha
sido concluída (ou que o dispositivo esteja offline), o registrador de disparo será ativado. Esta função pode ser usada para acessar dados
ocasionais.

Esta operação aumenta o tempo de varredura da transação e pode fazer com que o tempo de intervalo de atualização do
contador aumente.

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14 INTERFACE DO USUÁRIO
Este capítulo apresenta a interface do usuário do X4 e algumas das características específicas deste modelo em comparação com o restante da
linha de CLPs. Este capítulo NÃO exibe informações sobre telas de construção nem usa o editor gráfico Cscape.

14.1 ESPECIFICAÇÕES DA TELA

TIPO DE DISPLAY 4.3" 65k TFT


RESOLUÇÃO 480x272 pixels
BACKLIGHT LED – 20.000 horas para alcançar 50 % do brilho
MEMÓRIA DA TELA 256 kB
TELAS PROGRAMÁVEIS 250
PELO USUÁRIO
TECLADO Touchscreen
Figura 74 – Especificações da tela

14.2 DISPLAY

Figura 75 – Exemplo
O X4 fornece vários objetos para exibir dados, como luzes do painel virtual, botões de ação, exibições de valores numéricos, gráficos de barras,
medidores e bitmaps animados. Esses objetos gráficos podem mudar de cor, piscar ou alterar a visibilidade para atrair a atenção do usuário.
Em objetos que aceitam alterações do usuário, é possível acessá-los ao selecionar o objeto ou alterar um registrador do CLP (ou seja,
registradores de teclas de função). Objetos que permitem mudanças geralmente têm uma aparência 3D elevada, com exceção dos objetos de tipo
binário, como botões, que são mostrados em uma aparência 3D reduzida quando no estado ON.
É possível desabilitar objetos que normalmente é possível editar via toque. Se um objeto estiver desativado, sua representação mudará para uma
aparência 2D.
No caso de objetos que representam informações pouco discretas, pode ser necessário executar outras ações, além de tocar fisicamente no
objeto. Por exemplo, o slider requer que o usuário toque e deslize o controle na direção desejada. Alternativamente, os objetos de entrada
alfanuméricos exibem um pop-up com teclado alfanumérico para a inserção de informações.

Caso o objeto de entrada numérica exiba >>>>>>>, o valor é muito grande para ser exibido no campo ou está acima do
máximo para um campo editável. Da mesma forma, caso o objeto de entrada numérica exiba <<<<<<< em um campo
numérico, o valor é muito pequeno para ser exibido ou está abaixo do mínimo para um campo editável.

14.3 TECLADO NUMÉRICO


Para permitir a entrada de um número específico, vários dos objetos de entrada apresentarão um pop-up com um teclado numérico ao tocar no
dispositivo.
Uma vez exibido, o usuário pode tocar nas teclas apropriadas para inserir um valor específico. Ao inserir um valor, o teclado numérico estará em
um dos dois modos: [novo valor] ou [valor de edição].

14.3.1 MODO DE NOVO VALOR


Geralmente, quando o teclado numérico for exibido pela primeira vez, será colocado no modo de novo valor. Inicialmente, o teclado numérico
exibirá o valor atual com todos os dígitos destacados.
Depois que o primeiro dígito for inserido, o valor atual será apagado do display e o novo dígito será colocado no primeiro local. Posteriormente,
nenhum dígito será realçado e novos dígitos serão adicionados à posição mais à direita enquanto os outros dígitos serão deslocados para a
esquerda.

14.3.2 MODO DE EDIÇÃO DE VALOR


O modo de valor de edição pode ser inserido ao pressionar a tecla de seta para a esquerda ou para a direita antes que qualquer tecla de dígito
seja pressionada. O resultado será um único caractere realçado.
O usuário pode tocar uma tecla para alterar o dígito na posição selecionada ou usar as setas para cima e para baixo para adicionar ou subtrair
(respectivamente) do dígito selecionado. Também é possível usar as teclas de seta para a esquerda ou para a direita para selecionar uma nova
posição.

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Figura 76 – Teclado numérico

Depois que o valor desejado for inserido, pressionar a tecla Enter moverá esse valor para o objeto (e para o registrador correspondente) e o
teclado alfanumérico desaparecerá. Alternativamente, pressionar a tecla Esc a qualquer momento antes de a tecla Enter cancelar a operação
deixará o valor atual dos objetos inalterados e o teclado alfanumérico desaparecerá.
Cada objeto de entrada numérica possui um valor mínimo e máximo configurado. Se o usuário inserir um valor fora do
intervalo configurado, o novo valor será ignorado quando a tecla Enter for pressionada e o valor do objeto atual NÃO será
alterado.

Como o teclado alfanumérico atende a vários objetos gráficos diferentes, determinadas teclas podem ser desativadas quando o teclado for ativado
para determinados objetos.

14.3.3 OBJETO NUMÉRICO


Ao editar um valor numérico, as teclas [+/-] ou [.] serão desativadas se o dispositivo NÃO estiver configurado com um valor de ponto flutuante ou
um valor com sinal.

14.3.4 OBJETO SENHA


Ao editar um valor de senha, as teclas de seta [+/-] e as teclas [.] serão desativadas. Além disso, o modo de substituição estará desativado. Ao
inserir dígitos, o teclado pop-up ocultará o valor, exibindo "*" alternadamente para cada dígito.

14.3.5 OBJETO ASCII


Ao se editar um valor ASCII, um teclado ASCII será exibido. O teclado ASCII possui 3 modos: Numérico, símbolos e alfa. No modo Alpha,
pressionar o botão Caps Lock permitirá acessar as letras maiúsculas. Ao editá-lo pela primeira vez, digitar um caractere sobrescreverá a string
antiga e iniciará uma nova entrada. Para excluir o caractere anterior, é possível pressionar a seta de espaço para trás.
Pressionar a tecla Enter salvará a entrada, preenchendo com caracteres NULL qualquer espaço não utilizado além do último caractere digitado.
Pressionar a tecla Esc cancelará a edição e retornará a string ao valor anterior.

Figura 77 – Teclado ASCII

14.3.6 OBJETO EDITOR DE TABELA


Ao editar um objeto de tabela de texto, todas as teclas (exceto as teclas de seta para cima e para baixo) estarão esmaecidas e permanecerão
desativadas. A próxima seleção de texto será feita ao pressionar a seta para cima ou para baixo.

14.3.7 OBJETO HORA/DATA


Ao editar um objeto de tabela de hora/data, todas as teclas (exceto as teclas de seta para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita)
estarão esmaecidas e permanecerão desabilitadas.
O campo específico (ou seja, hora ou minutos) será selecionado ao usar as setas para a esquerda e para a direita.
Ao pressionar a seta para cima ou para baixo, o valor no campo selecionado será alterado.

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14.4 NAVEGAÇÃO DE TELAS
Utilizam-se botões para avançar a tela. Esse objeto pode ser representado visualmente como um botão 3D (que responderá ao toque) ou pode
permanecer invisível e logicamente vinculado a um registrador.
É possível configurar um ícone adicional, que será exibido junto de uma legenda, e que ajudará a identificar o objeto como o responsável por
mudar a tela:

Figura 78 – Ícones

Mudanças de tela também podem ser ativadas por meio de outras teclas ou com base na lógica de controle para aplicações
mais avançadas.
Geralmente, utiliza-se um botão para permitir que o usuário altere as telas. Esse objeto pode ser representado visualmente
como um botão (respondendo ao toque) ou pode permanecer invisível e logicamente vinculado a um registrador.
É possível configurar o sistema opcional ICON para ser exibido junto com a legenda, o que ajuda a identificar o objeto como
aquele que causa uma mudança de tela.

14.5 NAVEGAÇÃO DE TELAS DO LADDER


A lógica ladder pode usar várias técnicas para controlar a navegação na tela. As bobinas podem ser vinculadas aos registradores %D. Essas
bobinas têm dois modos: Switch e alarme.
Se o programa ladder energizar uma bobina de exibição de alarme, a tela associada a essa bobina será exibida e substituirá as telas normais do
usuário. Isso é projetado para mostrar condições de alarme ou para exibir outros eventos detectados pelo ladder. Quando a bobina de texto for
desenergizada, a tela anterior, que estava sendo visualizada antes do alarme, retornará.
Quando for energizada, a bobina do display do switch mudará para a tela associada. Uma vez desenergizada, a tela permanecerá até que seja
comutada pelo usuário ou pelo ladder.

Figura 79 – Forçar e alternar bobinas na programação ladder

Há também um sistema de registradores que pode ser usado para realizar a navegação de tela baseada em controle. É possível ler o %SR1 para
determinar a tela atual ou escrever para alterar a tela atual.

14.6 SENSIBILIDADE DO TOUCHSCREEN


A sensibilidade ao touchscreen é predefinida para atender à maioria das aplicações. No entanto, é possível ajustá-la, a fim de reduzir a
sensibilidade do toque. Ou seja, uma vez que um objeto gráfico (botão) for tocado e segurado por um dedo, a sensibilidade do ato de deslizar do
toque padrão permite apenas um leve deslizar do dedo no objeto gráfico antes de o X4 assumir que o toque foi liberado (Equivale a
aproximadamente um quarto de polegada de movimento com uma caneta).
Em algumas aplicações em que o usuário estiver apertando um botão durante determinado período, o ato de deslizar ao pressionar um botão
poderá exceder a sensibilidade padrão. Para aumentar a quantidade de deslize tolerável e evitar falsas pressões do botão, o X4 permite ajustar
essa sensibilidade, admitindo até 5x o valor padrão.
Para habilitar a sensibilidade do touchscreen, deve-se usar o Graphics Editor Configuration (Configurador do Editor Gráfico) para alocar o
primeiro registrador do X4. Uma vez que o registrador de sensibilidade do touchscreen seja definido, o registrador pode ser modificado [faixa =
1(Baixo) para 5(Alto)] para o valor desejado. Se o valor estiver fora da faixa, será ignorado. Nesse caso, o sistema utilizará o último valor válido.

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14.7 ALARMES
A apresentação dos alarmes é configurável. Esta seção apresenta uma configuração típica, fornecendo uma descrição introdutória sobre o que o
usuário deve esperar.
O objeto de alarme geralmente é usado para enunciar alarmes. Embora as características de exibição desse objeto sejam configuráveis,
geralmente é exibido como um botão que muda de cor para indicar o estado mais alto do(s) alarme(s) no grupo de alarme que está sendo
monitorado.
A seguir, a prioridade dos estados de alarme e as cores padrão associadas aos mesmos:

MAIS ALTO Vermelho Existem alarmes desconhecidos.


- Amarelo Existem alarmes conhecidos.
MAIS BAIXO Verde Não existem alarmes.
Tabela 51 – Status dos alarmes Figura 80 – Alarme

14.8 ALARM VIEWER (VISUALIZADOR DE ALARMES)


Para visualizar, reconhecer e/ou apagar alarmes, é necessário acessar o visualizador de alarmes, o que ocorre ao tocar em um objeto de alarme
(ativado). Quando acessado, o visualizador de alarmes será exibido como uma pop-up:

Figura 81 – Visualizador de alarme


A entrada selecionada será indicada por um realce amarelo que, ao tocar nos botões de seta ou ao tocar diretamente em uma entrada, pode ser
movido para cima ou para baixo. Se houver mais entradas do que podem caber na página, uma barra de rolagem será exibida à direita, indicando
também a posição relativa atual.
O estado atual do alarme exibido é indicado por sua cor e, opcionalmente, por um indicador após o marcador de data/hora (ALM, ACK, RTN).
Ao selecioná-lo na lista e pressionar o botão ACK, é possível confirmar um alarme. Caso essa funcionalidade estiver ativada no objeto de alarme,
também é possível limpar um alarme. Se não estiver ativada, o botão Clear (Limpar) permanecerá acinzentado e não responderá ao toque.
Quando as operações de visualização estiverem concluídas, basta pressionar o botão Esc para remover o visualizador de alarme.

Os registradores %SR181 e %SR182 estão disponíveis para uso em ladder. O primeiro indica a presença de um alarme que
não foi reconhecido; o segundo, confirma a existência de um alarme. A fim de atrair a atenção do usuário, é possível
configurá-los para alternar telas ou ativar o sinal sonoro.

14.8.1 ABRINDO O VISUALIZADOR DE ALARMES

Figura 82 – Botão do editor gráfico

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Figura 83 – Abrindo a configuração de alarme no editor gráfico

Figura 84 – Configuração de alarme no Cscape

14.9 MÍDIA REMOVÍVEL


O objeto de mídia removível é usado para informar sobre o estado atual do dispositivo de mídia removível e permitir o acesso à estrutura de
arquivos. O objeto de mídia removível será exibido como um botão que mudará de cor para indicar o estado atual do dispositivo de mídia
removível.
A seguir, os estados do dispositivo e as cores padrão associadas a eles:

MAIS ALTO Vermelho Erro no dispositivo.


- Amarelo Dispositivo cheio (limite ajustável).
MAIS BAIXO Verde Dispositivo OK.
Tabela 52 – Status da mídia removível Figura 85 – Botão de mídia removível
Para visualizar e executar operações, deve-se acessar o visualizador dessa funcionalidade, o que ocorre ao tocar em um objeto de mídia
removível (ativado) ou no menu do sistema. Quando acessado, o visualizador de mídia removível será exibido como uma pop-up.

É possível configurar o objeto de mídia removível para abrir o visualizador de mídia removível em um determinado diretório,
com restrições na realização de backup do caminho do arquivo. Isso pode ser usado para restringir o acesso do usuário a
arquivos não-críticos.

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Figura 86 – Visualizador de mídia removível

A entrada selecionada será indicada por um realce em amarelo que, ao tocar nos botões de seta ou ao tocar diretamente em uma entrada, pode
ser movido para cima ou para baixo. Se houver mais entradas do que podem caber na página, uma barra de rolagem será exibida à direita,
indicando também a posição atual.
As operações de arquivo serão realizadas ao pressionar o botão apropriado na parte inferior do visualizador de mídia removível. A configuração do
objeto de mídia removível define quais botões estão habilitados e disponíveis para o usuário. Se estiver configurado como desativado, um botão
ficará cinza e não responderá ao toque.
Se ativado, o botão Enter realizará determinadas operações com base no tipo de arquivo selecionado:

.. Muda a exibição para o diretório pai.


<DIR> Muda a exibição para o diretório filho.
bmp, jpeg Exibe o bitmap (Se o formato for compatível).
pgm Carrega a aplicação (Se o modelo e a versão forem
compatíveis).
Tabela 53 – Operações

Alternativamente, é possível configurar o botão Enter para simplesmente carregar a representação ASCII do caminho do arquivo (Incluindo o
nome do arquivo) para um grupo de registradores. O nome do caminho pode ser usado pelo ladder para abrir e manipular esse arquivo.
Quando as operações de visualização estiverem concluídas, basta pressionar o botão Esc para remover o pop-up do visualizador de mídia
removível.
Recomenda-se desencorajar a remoção de dispositivos de mídia removível enquanto eles estiverem em processo de escrita. É possível fazê-lo ao
adicionar um botão à tela (Conectado ao %SR174.1), que pode ser usado no programa lógico para bloquear operações de escrita antes da
remoção da mídia. Também é possível adicionar um indicador (Conectado ao %SR174.2) à tela, o que garante confirmação do operador de que é
seguro remover a mídia.

Figura 87 – Exemplo de segmento de aplicação para remoção segura de mídia removível

14.10 PROTETOR DE TELA


Quando em uso contínuo, a vida útil da luz de fundo da tela do X4 é geralmente de 5 anos. Se permanecer ligada por 5 anos, diminuirá para 70 %
de brilho. Se a aplicação não exigir interação com o X4 durante longos períodos, é possível usar a função de proteção de tela para estender a vida
útil da luz de fundo. Quando ativada por meio do menu do sistema, a luz de fundo será desligada (a tela ficará preta) após o tempo especificado
de atividade sem toque na tela. Quando a proteção de tela desligar a luz de fundo, qualquer toque na tela ou nas teclas de função reativará a luz
de fundo.
Também é possível que a aplicação desative temporariamente a proteção de tela, gerando uma transição positiva para %SR57.16 (Apenas 1 bit).
Isso pode ser desejado enquanto se aguarda pelo reconhecimento do alarme.
Ao diminuir o brilho ou desligá-la, também é possível estender a vida útil da luz de fundo.

14.11 BRILHO DA TELA


O X4 fornece um recurso que permite escurecer a tela para operação noturna. Para ativar esse recurso, a aplicação deve acessar e controlar o
registrador %SR57 (Display Backlight Brightness (Exibir brilho da luz de fundo)). É possível alterar o brilho da tela, configurando %SR57 com
um valor entre 100 (totalmente claro) e 0 (desligado).
O usuário pode definir se e como apresentar o controle do brilho de tela.
Quando a tela estiver reduzida ou quando o brilho da tela for variado de forma repetitiva, é possível reduzir a vida útil da luz de fundo.

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15 MÍDIA REMOVÍVEL
Todos os modelos X4 possuem um slot de mídia removível, que suporta cartões de memória Flash MicroSD padrão. É possível utilizar os cartões
MicroSD para salvar e carregar aplicações, capturar telas gráficas e registrar dados para recuperação posterior.

Figura 88 – Slot de cartão de memória

15.1 CARTÕES MICROSD


O slot de memória é equipado com um conector push in e push out. É possível inserir um cartão MicroSD no slot de memória com segurança,
independente do fato de a alimentação estar ligada ou desligada.
• Para instalar um cartão MicroSD: Deve-se alinhar o cartão com o slot de memória do X4. Em seguida, empurrá-lo cuidadosamente. É
necessário verificar se ele está adequadamente encaixado.
• Para remover o cartão MicroSD: Deve-se pressionar suavemente a parte superior do cartão. O cartão estará visível para remoção.

Figura 89 – Instalando o cartão de memória

15.2 SISTEMA DE ARQUIVOS MICROSD


O X4 suporta arquivos no formato 8.3, ou seja, filename.pgm. Arquivos com até 8 caracteres como nome de arquivo antes do ponto e até 3
caracteres como extensão após o ponto serão exibidos por completo na tela do X4. Nomes de arquivos que excederem o formato 8.3 serão
truncados.
Desde que cada string de nome de caminho não exceda 147 caracteres, diretórios e subdiretórios podem ser aninhados em até 16 níveis de
profundidade.

15.3 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER (GERENCIADOR DE MÍDIA REMOVÍVEL)


O Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) é exibido em uma tela interativa do X4 e executa as seguintes funções:
• Exibir o número de bytes totais e livres;
• Procurar listas de arquivos e de diretórios;
• Excluir arquivos e diretórios;
• Formatar um cartão MicroSD;
• Carregar e salvar aplicações;
• Exibir bitmaps de captura de tela.
É possível acessar o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) por meio do menu do sistema ou do Cscape, que permite
colocar um objeto do gerenciador em uma tela gráfica da aplicação.

Figura 90 – Menu

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15.4 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA SALVAR DADOS
Ao usar os blocos funcionais Read (Ler) e Write (Escrever), um programa ladder pode ler e gravar dados do X4 na forma de arquivos delimitados
por vírgula e com uma extensão .csv. Esses arquivos são compatíveis com bancos de dados padrão e programas de planilhas para computador.
Um programa ladder pode usar as funções Rename (Renomear) e Delete Removable Media (Deletar Mídia Removível) para renomear e excluir
arquivos.

15.5 USANDO O REMOVABLE MEDIA MANAGER PARA CARREGAR E SALVAR APLICAÇÕES


Utiliza-se um tipo de arquivo especial, com uma extensão .pgm, para armazenar as aplicações do X4 no MicroSD.
Para carregar uma aplicação do MicroSD no X4, deve-se utilizar o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) para localizar e
realçar o arquivo .pgm desejado e, em seguida, pressionar a tecla Enter.
Para salvar uma aplicação do X4 no MicroSD, deve-se abrir o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) e pressionar a tecla

Save Pgm (Salvar Pgm). A aplicação será salva em um arquivo chamado DEFAULT.PGM, localizado no diretório raiz do MicroSD.

1. Só é possível salvar uma aplicação no MicroSD por meio do Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia
Removível). Não será possível fazê-lo com um objeto do Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível)
que tiver sido colocado em uma tela gráfica do Cscape.
2. Salvar uma aplicação no microSD não salva os dados dos registradores.

O Cscape também pode salvar uma aplicação em um cartão MicroSD, que é conectado ao leitor de cartão compatível com o MicroSD do
computador, ao se selecionar o item Export to Removable Media (Exportar para Mídia Removível) do menu File (Arquivo) do Cscape.

15.6 USANDO O REMOVABLE MEDIA PARA VISUALIZAR E SALVAR TELAS


O sistema do X4 usa arquivos de bitmap com a extensão .bmp ou arquivos com a extensão .jpg para armazenar as capturas de tela gráfica do
dispositivo.
Para exibir uma tela capturada, deve-se usar o Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível) para localizar o arquivo .bmp ou
.jpg desejado e, em seguida, pressionar a tecla Enter
Para capturar uma tela, ativar a funcionalidade Screen Capture Control Register (Registro de Controle de Captura de Tela) capturará a tela
gráfica atual do X4 e a gravará no cartão MicroSD, utilizando o Screen Capture Filename (Nome do Arquivo de Captura de Tela) atribuído.
Antes de capturar uma tela, deve-se utilizar a funcionalidade Screen Capture Control Register (Registro de Controle de Captura de Tela) para
lhe atribuir um Filename (Nome de Arquivo) no Cscape. Para fazer isso, é necessário abrir o editor de gráficos ao selecionar o item View
(Visualizar) / Edit Screens (Editar Telas) do menu Screens (Telas) do Cscape. Em seguida, selecionar o item Screen Capture (Captura de Tela)
do menu Graphics Editor Config (Configuração do Editor Gráfico) e inserir um Control Register (Registro de controle) e um Filename (Nome de
Arquivo).

15.7 CONFIGURAÇÃO DE UMA MÍDIA REMOVÍVEL


A configuração do objeto de mídia removível que utiliza o Removable Media Viewer (Visualizador de Mídia Removível) define quais botões estão
habilitados e disponíveis para o usuário.
O botão Enter realizará operações com base no tipo de arquivo selecionado:
.. Mudar a exibição para o diretório pai.
<DIR> Mudar a exibição para o diretório filho.
pgm Carregar aplicação (Se compatível com o modelo e
a versão).
Tabela 54 – Operações

Alternativamente, ao verificar a opção Write Selected Filename (Escrever Nome de Arquivo Selecionado), o objeto carregará o caminho e o nome
do arquivo em um bloco de registradores para uso com outras funções. É possível definir um bloco de registradores durante a configuração do
parâmetro File Select (Seleção de Arquivo), encontrado no menu Config do editor gráfico/tela.
Uma vez concluídas as operações de visualização, basta pressionar o botão Esc para remover o pop-up do visualizador de mídia removível.

15.8 LÓGICA DO PROGRAMA


Os seguintes blocos de funções RM estão disponíveis no software Cscape. Esses blocos de funções farão referência a:
• MicroSD quando o nome do arquivo for prefixado com "A:" ou nada OU
• Pen Drive USB quando o nome do arquivo for prefixado com "B:".
a. Read RM csv (Ler RM csv): Esta função permite ler um arquivo de valores separados por vírgula da interface MicroSD a partir do espaço
de registradores do controlador.
b. Write RM csv (Escrever RM csv): Esta função permite escrever em um arquivo de valores separados por vírgula na interface MicroSD a
partir do espaço de registradores do controlador.
c. Rename RM csv (Renomear RM csv): Esta função permite renomear um arquivo do cartão RM. Os dados do arquivo não
serão alterados.
d. Delete RM csv (Excluir RM csv): Esta função permite excluir um arquivo do cartão RM.
e. Copy RM csv (Copiar RM csv): Esta função permite copiar um arquivo do cartão RM. Os dados no arquivo não serão alterados.

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Existem recursos adicionais que utilizam a porta de mídia removível, como os recursos de registro de dados e relatório e outras opções do editor
gráfico: Alarmes e objetos de tendência, capturas de tela, contadores de nomes de arquivos e seleção de arquivos.

15.9 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA


a. Datalog Configuration (Configuração do Registro de Dados): Esta função permite que o controlador registre periodicamente os valores dos
registradores em mídias removíveis. Os dados dos registradores são armazenados no formato .csv (valores separados por vírgulas), que é
compatível com softwares de terceiros, como o Microsoft Excel.
b. Report Editor (Editor de Relatórios): Esta função permite configurar o dispositivo para gerar relatórios com os dados dos registradores. Os
relatórios podem ser impressos com uma impressora de interface serial através de qualquer uma das portas seriais do dispositivo ou podem
ser salvos no cartão de memória.
c. Recipes Editor (Editor de Fórmulas): As fórmulas permitem que o usuário envie ou atualize vários registradores de modo simultâneo.

15.10 EDITOR DE TELAS E GRÁFICOS


a. Trends (Tendências): A função Historic Support (Suporte ao Histórico) desta opção utiliza uma mídia removível.
b. Removable Media (Mídia Removível): Este é um objeto gráfico utilizado para acessar arquivos e funções referentes às mídias removíveis.
c. Recipes (Fórmulas): Este é um objeto gráfico utilizado em conjunto com o editor de fórmulas mencionado acima.

15.11 CONFIGURAÇÕES ADICIONAIS


a. Alarms (Alarmes): Os dados dos alarmes podem ser registrados em um arquivo .csv e armazenados em mídia removível.
b. Screen Capture (Captura de tela): A função de captura de tela permite que um bitmap ou imagem .jpeg da tela exibida seja salva no cartão
de memória.
c. Filename Counters (Contadores de nomes de arquivos): É possível acessar os contadores de nomes de arquivos sempre que as funções de
Removable Media (Mídia Removível) exigirem um nome de caminho. Uma aplicação típica é o autoincremento de um nome de arquivo ao
fazer capturas de tela.
d. File Select (Seleção de arquivo): Usado para especificar o bloco de registro usado com o objeto Write Selected Filename (Escrever Nome
de Arquivo Selecionado) do Removable Media Manager (Gerenciador de Mídia Removível).

15.12 NOMES DE ARQUIVO UTILIZADOS COM OS BLOCOS FUNCIONAIS DO REMOVABLE MEDIA (RM)
O X4 suporta a exibição de arquivos no formato 8.3, ou seja, filename.pgm. Arquivos com até 8 caracteres como nome de arquivo antes do ponto
e até 3 caracteres como extensão após o ponto serão exibidos por completo na tela do X4. Nomes de arquivos que excederem o formato 8.3
serão truncados.
Se cada cadeia de nomes de caminho não exceder 147 caracteres, os diretórios e subdiretórios podem ser agrupados em até 16 níveis de
profundidade.
Ao criar nomes de arquivos e diretórios, às vezes é desejável incluir partes da data ou hora atual ou até mesmo o número da tela (no caso de
captura de tela). Existem símbolos especiais que podem ser inseridos em um nome de arquivo que serão substituídos pelo X4 da seguinte forma:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO EXEMPLO


$Y Substitui o ano atual de 2 dígitos. 2004 = 04
$M Substitui o mês atual por um código de 2 dígitos. Março = 03
$D Substitui o dia atual. 22nd = 22
$h Substitui a hora atual por um formato de 24 horas. 4 PM = 16
$m Substitui o minuto atual. 45 = 45
$s Substitui o segundo atual. 34 = 34
$p Substitui a tela atual de 4 dígitos exibida. Tela 76 = 0076
Tabela 55 – Símbolos
Todos os símbolos começam com o caractere de cifrão ($). Os símbolos de data estão em letras maiúsculas e os símbolos de hora estão em
letras minúsculas. A seguir, exemplos de nomes de arquivos de hora/data depois de serem substituídos:
• Data e hora atuais: March 1, 2004 3:45:34 PM. A tela 4 é atualmente exibida.
• Nome do arquivo: Data$M$D.csv = Data0301.csv
• Nome do arquivo: Year$Y\Month$M\aa$D_$h.csv = Year04\Month03\aa01_15.csv
• Nome do arquivo: Month_$M\Day_$D\$h_$m_$s.csv = Month_03\Day_01\15_45_34.csv
• Nome do arquivo: captures\SCR$p.bmp = captures\SCR0004.bmp

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15.13 REGISTRADORES UTILIZADOS COM O REMOVABLE MEDIA MANAGER (RM)
• %SR174 – Proteção de Mídia Removível. Escrever um (1) em %SR174 para proibir o acesso de leitura/escrita ao cartão de mídia removível.
Escrever zero (0) para permitir o acesso.
• %SR175 Status – Exibe o status da interface RM.
• %SR176 Free Space – Este registro DINT de 32 bits mostra o espaço livre no cartão RM em bytes.
• %SR178 Card Capacity – Este registro DINT de 32 bits mostra a capacidade total da placa em kilobytes.
Possíveis valores de status são mostrados na tabela a seguir:

VALOR DESCRIÇÃO
0 Interface RM OK.
1 Cartão presente, mas em formato desconhecido.
2 Nenhum cartão no slot.
3 Cartão presente, mas não suportado.
4 Cartão trocado antes da conclusão da operação.
5 Erro desconhecido.
6 Acesso protegido.
Tabela 56 – Valores

15.14 REMOÇÃO SEGURA DO CARTÃO DE MEMÓRIA


Se for necessário remover o cartão de memória durante a operação, é possível fazê-lo ao configurar o bit %SR174 com 1. Isso evita que, caso o
cartão seja removido durante uma sequência de gravação, o sistema de arquivos se corrompa.
Os objetos gráficos devem definir o registrador %SR174.1 (Ao solicitar a remoção do cartão) e fornecer um indicador baseado no registrador
%SR174.2 (Que indica que é seguro remover o cartão de memória). Deve-se ajustar o bit %SR174 com 0 após reinserir o cartão de memória.

Figura 91 – Remoção Segura do cartão de memória

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16 UNIDADE DE CLONAGEM
A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) permite clonar um X4 do mesmo modelo. Este recurso clona a aplicação e as configurações
do dispositivo armazenadas na bateria de backup de registros do X4. Ela pode ser usada para clonar um X4 diferente (embora do mesmo
modelo).
Essa funcionalidade pode ser utilizada para:
• Substituir um X4 por outro dispositivo do mesmo modelo;
• Duplicar ou clonar dispositivos sem um computador.

16.1 CLONE
Para criar um clone, é necessário seguir os passos desta seção.
A funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) pode ser acessada por meio do menu do sistema. Um novo menu Clone Unit (Unidade de
Clonagem) será adicionado ao final do menu principal do sistema, conforme mostrado abaixo:

Figura 92 – Unidade de clonagem

Selecionar a funcionalidade Clone Unit (Unidade de Clonagem) exibirá o seguinte menu:

Figura 93 – Selecionando a unidade

A funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone) permite duplicar/clonar o arquivo da aplicação, todas as configurações do dispositivo e todos
os valores de registradores da bateria de backup de registros.
Selecionar a funcionalidade Make Clone (Criar Clone) exibirá o seguinte menu:

Figura 94 – Começando a clonagem

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Após a confirmação, o dispositivo criará dois arquivos no diretório raiz da unidade de mídia removível, conforme mostrado abaixo:

AUTOLOAD.PGM Arquivo de aplicação.


Arquivo com todas as configurações do dispositivo e os registradores de
CLONE.DAT
valores da bateria de backup de registros.
Tabela 57 – Arquivos

Figura 95 – Arquivos criados

Uma vez que a clonagem tenha sido bem-sucedida, o dispositivo apresentará a seguinte mensagem:

Figura 96 – Status do processo

A funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone) também pode ser ativada ao configurar o bit %SR164.9 para 1 no programa ladder ou nos
gráficos. Quando a operação estiver concluída, esse bit será zerado pelo firmware. Quando a funcionalidade Make/Create Clone (Criar Clone) for
ativada pelo bit SR, não haverá solicitação de confirmação para criar o clone. O sucesso ou falha da operação também não será notificado.
Em caso de falha da operação, o bit %SR164.11 será ajustado para 1 pelo firmware e nunca será reiniciado.

Esta funcionalidade não realiza o backup dos registradores da memória Flash. Se o usuário desejar, o backup deve ser feito
conforme explicado no capítulo FAIL-SAFE SYSTEM.

16.2 LOAD CLONE (CARREGAR CLONE)


Essa opção carrega a aplicação, todas as configurações do dispositivo e os valores dos registradores salvos na mídia removível
(independentemente das configurações de carregamento automático) e reconfigura o dispositivo para que as configurações entrem em vigor.
Para carregar um clone, é necessário realizar os seguintes passos:
1. Selecionar a opção Clone Unit (Unidade de Clonagem) do menu do sistema:

Figura 97 – Menu do sistema

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2. Selecionar a opção Clone Unit (Unidade de Clonagem). Deve-se selecionar a opção Load Clone (Carregar Clone).

Figura 98 – Unidade de clonagem

3. É necessário confirmar a clonagem, conforme a imagem abaixo:

Figura 99 – Confirmação da clonagem

4. Após a confirmação, todas as configurações do dispositivo e os valores dos registradores serão carregados da mídia removível para a bateria
de backup de registros (independentemente das configurações de carregamento automático). Em seguida, o dispositivo será reiniciado para
que as configurações entrem em vigor.

Para garantir a segurança dos arquivos, a funcionalidade solicitará a validação de uma senha antes de carregar a aplicação.

O carregamento do clone também pode ser acionado ao configurar o bit %SR164.10 para 1 no programa ladder ou nos gráficos. Quando a
operação estiver concluída, esse bit será zerado pelo firmware. Quando a operação de carregamento do clone for acionada pelo bit SR, não se
solicitará a confirmação do carregamento. O sucesso ou falha da operação também não será notificado para o usuário.
Em caso de falha da operação, o bit %SR164.12 será ajustado para 1 pelo firmware e nunca será reiniciado.

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17 FAIL-SAFE SYSTEM
O Fail-Safe System possui os seguintes recursos:
• Fazer o backup manual das configurações de registro para a memória Flash.
• Restaurar manualmente as configurações de registro dos valores armazenados na memória Flash e na bateria de backup de registros.
• Detectar configurações de registradores corrompidas durante a inicialização e restaurá-las a partir da memória Flash.
• Detectar aplicações corrompidas ou vazios na memória Flash durante a inicialização e, em seguida, carregar automaticamente o arquivo de
aplicação AUTOLOAD.PGM da mídia removível (Compact Flash ou MicroSD).
• Se ocorrer uma restauração automática de registro ou dos dados da aplicação, o dispositivo pode ser colocado automaticamente no modo
Run (Executar).
O Fail-Safe System pode ser acessado pelo menu do sistema do dispositivo:

Figura 100 – Fail-Safe System

17.1 CONFIGURAÇÕES
Para usar esta funcionalidade, devem-se seguir os passos abaixo:
1) A partir do Cscape, criar o AUTOLOAD.PGM para a aplicação ao usar a funcionalidade Export to Removable Media (Exportar para Mídia
Removível).
2) Colocar a mídia removível com o AUTOLOAD.PGM no dispositivo.
3) Definir a opção Enable AutoLoad (Habilitar Carregamento Automático) do dispositivo como Yes (Sim).
4) Definir a opção Enable AutoRun (Habilitar Execução Automática) como Yes (Sim) se o dispositivo precisar ser automaticamente colocado no
modo Run (Executar) após a restauração automática de dados ou operação de AutoLoad (Carregamento Automático).
5) Usando as opções do menu do sistema, fazer o backup manual das configurações de registro para a memória Flash on-board.

17.2 BACKUP E RECUPERAÇÃO DE DADOS


Selecionar esta opção exibirá uma tela com quatro funcionalidades:
• Backup: Realizar o backup do dispositivo para a memória Flash on-board;
• Restore (Restaurar): Restaurar os dados do dispositivo;
• Clear Backup (Limpar Backup): Limpar os backups de dados;
• Exit (Sair): Voltar para o menu anterior.

Figura 101 – Backup e recuperação de dados

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17.2.1 BACKUP
Quando iniciada, esta funcionalidade permitirá que o usuário copie manualmente o conteúdo da bateria de backup de registradores para a
memória Flash on-board do dispositivo. Isso realizará o backup de todos os registradores e configurações do controlador (ID de rede etc.), que
poderiam ser perdidos devido a uma falha na bateria.
O bit %SR164.4 será definido como 1 quando a operação de backup for executada.

Figura 102 – Sobrescrever backup

17.2.2 RESTORE (RESTAURAR)


Quando iniciada, esta funcionalidade permitirá que o usuário copie manualmente os dados de backup da memória Flash on-board para a bateria
de backup de registradores.
Uma operação de restauração será iniciada automaticamente se um backup tiver sido criado anteriormente e, ao ligar o dispositivo, os
registradores da bateria de backup falharem em sua verificação.
O seguinte processo será seguido para restaurar os dados:
• O controlador será colocado no modo Idle (Inativo);
• Os dados serão copiados da memória Flash para a bateria de backup de registradores do dispositivo;
• O controlador irá reiniciar.
• O controlador será colocado no modo Run (Executar) se o AutoRun (Execução Automática) estiver configurado com Yes (Sim); caso
contrário, permanecerá no modo Idle (Inativo).

Figura 103 – Restaurar dados

O bit %SR164.3 será definido como 1 somente quando uma operação de restauração automática for executada. Quando um novo backup for
criado, esse bit será redefinido para 0.
É possível restaurar manualmente os dados ao selecionar a opção Restore (Restaurar) do menu Backup/Restore Data (Backup/Restauração de
Dados). Isso fará com que o controlador seja reiniciado.

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17.2.3 CLEAR BACKUP (LIMPAR BACKUP)
Quando esta funcionalidade for iniciada, os dados de backup serão apagados da memória Flash on-board e não haverá nenhum backup.
Quando os dados de backup forem apagados, o bits %SR164.4 e %SR164.3 serão redefinidos para 0.

Figura 104 – Limpar backup

O dispositivo segue a seguinte sequência de ações durante uma restauração automática:

Ciclo de Energia

Figura 105 – Restauração automática

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17.3 AUTOLOAD (CARREGAMENTO AUTOMÁTICO)
Essa opção de menu do sistema permite especificar se o dispositivo irá carregar automaticamente a aplicação AUTOLOAD.PGM, localizada na
mídia removível.
Quando a configuração AutoLoad (Carregamento Automático) estiver ativada (definida como Yes (Sim)), pode ser iniciada manualmente ou
iniciada automaticamente durante a inicialização.
A iniciação automática acontecerá apenas nos casos a seguir:
• Quando não houver aplicação no dispositivo e um AUTOLOAD.PGM válido estiver disponível na mídia removível do dispositivo.
• Quando o programa que reside na memória on-board estiver corrompido e um AUTOLOAD.PGM válido estiver disponível na mídia removível
do dispositivo.
A funcionalidade AutoLoad (Carregamento Automático) pode ser iniciada de maneira manual ao pressionar a tecla SYS-F3 (o dispositivo pode
estar em qualquer um dos seguintes modos: Idle (Inativo) / Run (Executar) / Do I/O (Funcionando como I/O). Isso também requer que um
AUTOLOAD.PGM válido esteja presente na mídia removível do dispositivo.
Quando a funcionalidade AutoLoad (Carregamento Automático) não estiver ativada (definida como No (Não)), o dispositivo estará no modo Idle
(Inativo) e a aplicação não será carregada.
Se a segurança do AUTOLOAD.PGM estiver ativada, o usuário será solicitado a inserir a senha antes de carregar a aplicação. A aplicação será
carregada a partir da mídia removível somente após a inserção da senha correta.
O bit %SR164.6 pode ser definido para ativar o recurso de carregamento automático.

Figura 106 – Menu AutoLoad (Carregamento Automático)

ENABLE No = Não carregará automaticamente o AUTOLOAD.PGM quando a aplicação estiver ausente ou corrompida.
AUTOLOAD Yes = Carregará automaticamente o AUTOLOAD.PMG quando a aplicação estiver ausente ou corrompida.
Tabela 58 – Habilitar AutoLoad (Carregamento Automático)
O dispositivo segue a seguinte sequência de ações durante um carregamento automático:

Figura 107 – Sequência de ações

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17.4 AUTORUN (EXECUÇÃO AUTOMÁTICA)
Quando habilitada, esta funcionalidade permite que o dispositivo seja automaticamente colocado no modo Run (Executar) após a operação de
AutoLoad (Carregamento Automático) ou a operação de Restore Data (Restaurar Dados).
Quando a funcionalidade AutoRun (Execução Automática) estiver desativada, o dispositivo permanecerá no modo Idle (Inativo) após uma
operação de AutoLoad (Carregamento Automático) ou de Restore Data (Restaurar Dados).
É possível definir o bit %SR164.5 ao colocar o sistema automaticamente no modo Run (Executar), uma vez que um AutoLoad (Carregamento
Automático) tenha sido executado ou que uma operação de AutoLoad (Carregamento Automático) tenha ocorrido.
Se, por algum motivo, a sequência de AutoLoad (Carregamento Automático) (carregando automaticamente o AUTOLOAD.PGM e com o
dispositivo no modo Run (Executar)) não for bem-sucedida, será exibida uma pop-up com a mensagem "AUTO-LOAD-RUN SEQUENCE FAILED"
(FALHA NA SEQUÊNCIA DE AUTO-LOAD-RUN). Também será mostrado o motivo da falha.
Ao confirmar essa caixa de mensagem, a sequência de AutoLoad (Carregamento Automático) será encerrada, o dispositivo retornará para a
primeira tela e será colocado no modo Idle (Inativo).

Figura 108 – AutoRun (Carregamento Automático)

No = O dispositivo entrará em modo Idle (Inativo) após uma operação de AutoLoad (Carregamento Automático) ou
ENABLE de Restore Data (Restaurar Dados).
AUTORUN Yes = O dispositivo entrará em modo Run (Executar) após uma operação de AutoLoad (Carregamento Automático)
ou de Restore Data (Restaurar Dados).
Tabela 59 – Habilitar AutoRun (Carregamento Automático)

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18 COMUNICAÇÕES MODBUS
Modbus (serial) é um protocolo popular que permite que dispositivos industriais de vários fabricantes possam compartilhar dados em tempo real.
Para comunicações em série Modbus, o X4 pode atuar como um Mestre ou um Escravo.
O protocolo Modbus (serial) permite um mestre e vários escravos. O mestre sempre inicia a conversa ao enviar uma solicitação a um escravo em
particular. Quando a solicitação for concluída, somente o escravo endereçado enviará uma resposta. Caso o escravo não consiga completar a
solicitação, retornará a resposta de erro apropriada. Caso o escravo não consiga responder, o tempo de espera do mestre expirará para fornecer
uma indicação de No Response (Sem resposta).

18.1 MODBUS SLAVE


Quando utilizado um modem apropriado ou um bloco de funções aberto, o bloco de funções do escravo Modbus permite que a porta serial
primária do controlador atue como um escravo Modbus. A função Modbus suporta ambos os modos de operação ASCII e RTU através de uma
gama de Baud Rates e frames de protocolo.

18.2 MODBUS MASTER


Quando atuando como mestre Modbus, o X4 usa dois mecanismos para especificar os dados a serem lidos/escritos dos/para os escravos.
Bloqueio da Função de Mestre Modbus: Apenas para a serial. Esta é uma função avançada que deve ser utilizada em ocasiões raras.
Configuração do Protocolo: A configuração do protocolo é realizada através da janela de configuração de hardware do Cscape (Serial). É o
método ideal para a maior parte das aplicações.
Uma vez que o protocolo tenha sido selecionado, as opções Network (Rede), Devices (Dispositivos) e Scan List (Lista de Verificação) ficarão
disponíveis. A configuração do protocolo comporta 3 níveis:
• Network (Rede): Os parâmetros são especificados com os valores de Timeout, novas tentativas e configurações de novas requisições.
Configuração da serial, Baud Rate, paridade, dentre outros, também são definidos aqui.
• Devices (Dispositivos): Para cada escravo a ser pesquisado, os detalhes de configuração serão adicionados na caixa de diálogo Devices
(Dispositivos). Isso inclui o Slave ID (ID do Escravo) (serial). Em Device Type (Tipo de Dispositivo), é possível selecionar o endereçamento
do Modbus que corresponde ao especificado na documentação do escravo do usuário. Por exemplo, alguns escravos possuem endereços
Modbus (ou seja, 40.001) e outros possuem valores de Offset (ou seja, 0000).
o Hex or Decimal (Hexadecimal ou Decimal): Alguns usam endereços em hexadecimal e outros em decimal. Ao permitir que o usuário
selecione o estilo de endereçamento Modbus para cada escravo, deve-se realizar a conversão mínima do endereço. Caso o escravo seja
outro produto (ou seja, outro CLP), é possível selecionar a opção Native Addressing (Endereçamento Nativo) (ou seja, %R1, %M17
etc.). Ela ignorará a conversão para o estilo Modbus.
• Scan List (Lista de Verificação): Aqui são especificados os endereços específicos do Modbus a serem lidos/escritos de/para cada escravo.
Podem-se ler até 32 palavras ao mesmo tempo.

Uma vez que a configuração da rede e dos dispositivos tenha sido concluída, os dados Modbus poderão ser lidos/escritos
diretamente no Cscape. Esta função está disponível mesmo que o registro Modbus não esteja listado na lista de varredura.

18.3 TABELA MODBUS


Para acessar os registradores do X4, deve-se configurar o mestre Modbus com o tipo e o Offset apropriados. Isso geralmente é realizado de duas
maneiras:
• Método 1: O primeiro método utiliza as Referências Modbus Tradicionais, nas quais o dígito alto representa o tipo de registrador e os
dígitos inferiores representam o Offset do registrador (começando com o Registrador 1 para cada tipo). Como é possível representar apenas 4
tipos de registradores desta forma, os Blocos de Funções Modbus do X4 aceitam vários tipos de registradores em cada tipo de registradores
Modbus. Os endereços iniciais de cada tipo de registrador são exibidos na coluna Referência Tradicional da tabela abaixo.
• Método 2: O segundo método exige que o mestre Modbus seja configurado com um comando e um Offset específico. Os comandos e os
Offsets relacionados também são exibidos na tabela abaixo.

REFERÊNCIA FAIXA REFERÊNCIA REFERÊNCIA EXPANDIDA (6 MODBUS


COMANDOS MODBUS
DO X4 MÁXIMA TRADICIONAL (5 DIGITOS) DIGITOS) OFFSET

%I1 1024 10001 010001 0


%IG1 256 13001 013001 3000
%S1 256 14001 014001 Read Input Status (2) 4000
%K1 10 15001 015001 5000

%Q1 1024 00001 000001 0


Read Coil Status (1)
%M1 1024 03001 003001 3000
Force Coil (5)
%T1 1024 06001 006001 6000
Force Multiple Coils (15)
%QG1 256 09001 009001 9000

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REFERÊNCIA FAIXA REFERÊNCIA REFERÊNCIA EXPANDIDA (6 MODBUS
COMANDOS MODBUS
DO X4 MÁXIMA TRADICIONAL (5 DIGITOS) DIGITOS) OFFSET

%AI1 256 30001 030001 0


%AIG1 32 33001 033001 Read Input Register (4) 3000
%SR1 200 34001 034001 4000

%AQ1 256 40001 040001 0


%R1 2488 40513 040513 Read Holding Register (3) 512
Load Register (6)
%R1 2048 43001 043001 3000
Load Multiple
%AQG1 32 46001 046001 Registers (16) 6000
%R1 5000 -- 410001 10000
Tabela 61 – Tabela Modbus

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19 MANUTENÇÃO
19.1 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE
Os dispositivos X4 contêm um firmware passível de atualização para permitir a adição posterior de novos recursos. As atualizações de firmware só
devem ser realizadas quando um novo recurso ou correção for necessário.

As atualizações de firmware serão realizadas apenas quando o equipamento controlado pelo X4 estiver em um estado
seguro e não-operacional. Falhas de comunicação ou problemas no hardware durante o processo de atualização do
firmware podem fazer com que o controlador se comporte de maneira irregular, resultando em danos ao dispositivo.
Após a atualização do firmware e antes que o dispositivo retorne ao modo de operação, certifique-se de que ele está
funcionando corretamente.

Etapas para atualizar o firmware:


1. Usar uma conexão serial direta com MJ1 ou a interface USB para estabelecer comunicação entre Cscape e o controlador.
2. Certificar-se de que a aplicação esteja disponível no computador. Se não, carregar a aplicação.
3. Antes de atualizar o firmware, certificar-se de que os equipamentos conectados ao X4 estão seguros (Ver o aviso acima).
4. Para iniciar o processo de atualização, selecionar o File (Arquivo)  Firmware Update Wizard (Assistente de Atualização de Firmware).
5. Caso já não esteja selecionado, selecionar o tipo de controlador.
6. Pressionar o botão Start (Iniciar).
7. Aguardar o término do processo.
8. Se houver uma falha de comunicação, verificar o cabo, as conexões e a configuração da porta de comunicação e tentar novamente.
9. As atualizações de firmware normalmente excluem as aplicações do usuário para garantir a compatibilidade. Será necessário recarregar a
aplicação.
10. Antes de retornar o X4 ao modo de operação, testar a operação do dispositivo.
Prevenção de perda de programa: Para evitar perder o programa caso a bateria seja descarregada, é possível utilizar a função Backup/Restore
(Backup/Restaurar) da funcionalidade Fail-Safe System. Este recurso, altamente recomendado, pode ser acessado através do menu do sistema
ou da lógica ladder.
A função Backup/Restore (Backup/Restaurar) não requer o uso de um cartão MicroSD. Para obter mais detalhes, ver capítulo FAIL-SAFE
SYSTEM.

19.2 ATUALIZAÇÃO DE FIRMWARE VIA CARTÃO MICROSD

Para atualizar o firmware via cartão MicroSD, é necessário utilizar uma versão de firmware 15.40 ou superior.

19.2.1 MÉTODO 1
Salvar o arquivo ".s19" no cartão MicroSD e realizar o carregamento manual ou automático do firmware.
Atualização manual do firmware ao selecionar o arquivo ".s19":
Salvar o arquivo ".s19" no cartão MicroSD e inserir o cartão MicroSD no dispositivo. Ir para o Menu System (Sistema)  Removable Media
(Mídia Removível) e selecionar o arquivo ".s19" que deve ser utilizado. O dispositivo exibirá a seguinte mensagem "Do not power Cycle Until FW is
updated" (Não iniciar o dispositivo até que o firmware seja atualizado). Selecionar OK. A atualização do firmware será iniciada e, enquanto o
firmware estiver sendo atualizado, o dispositivo exibirá um símbolo de ocupado.
Quando a atualização do firmware for iniciada, o bit %SR154.16 será ajustado para high. Quando a atualização do firmware estiver concluída, o bit
%SR154,16 será ajustado para low.
Configurar o bit %SR154.12 como high antes de selecionar o arquivo ".s19" / antes de carregar o firmware (caso o programa do usuário e os
dados dos registradores devam ser apagados após a atualização).
Configurar o bit %SR154.12 como low antes de selecionar o arquivo ".s19" / antes de carregar firmware (caso o programa do usuário deva
permanecer e os valores dos registradores e o status do dispositivo devam ser mantidos após a atualização).

Atualização automática via %SR’s:


Salvar o arquivo ".s19" no cartão MicroSD e inserir o cartão MicroSD no dispositivo. Quando o bit %SR154.9 for ajustado para high, o controlador
atualizará o firmware. Caso o processo de atualização do firmware seja bem-sucedido, os bits %SR154.9 e %SR154.16 serão zerados.

Este método não exibirá nenhum símbolo de ocupado. Para observar as atualizações, o usuário deve monitorar os %SR's.

Caso o programa do usuário e os dados do registro devam ser limpos após a atualização do firmware, configurar o bit %SR154.12 para high.
Caso o programa do usuário deva permanecer e os valores dos registradores e o status do dispositivo devam ser mantidos após a atualização,
configurar o bit %SR154.12 bit para low.

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19.2.2 MÉTODO 2
Salvar o arquivo ".s19" na pasta "Update" e realizar o carregamento manual ou automático do firmware.
Para este teste, o usuário deve criar uma pasta "/Update/Vxxyyzzz" no cartão MicroSD e depois colocar os arquivos ".s19" dentro das respectivas
pastas.
Por exemplo: "update/Vxxyyzzz/ xlee.s19" (Onde V se refere à versão e xxyyzzz se refere ao número da versão: Vxxyyzzz = V1549206).
A captura de tela da estrutura do diretório do cartão MicroSD é a seguinte:

Figura 109 – Estrutura do diretório


1. Se a versão de firmware do dispositivo e a versão do firmware dentro das pastas é a mesma, nada deve acontecer.
2. Se várias pastas da versão de firmware estiverem disponíveis, será utilizada a maior/última versão.

19.2.3 ATUALIZAÇÃO MANUAL DE FIRMWARE VIA %SR’S


Com a estrutura da pasta no cartão MicroSD, inserir o cartão no dispositivo.
Deve-se configurar o bit %SR154.10 como high. Se a pasta da versão de firmware dentro do diretório de atualização for maior que a versão de
firmware no dispositivo, então o bit %SR154.16 mudará para high, indicando que o processo de atualização de firmware foi iniciado.
Uma vez concluído o processo de atualização de firmware, os bits %SR154.10 e %SR154.16 mudarão para low.

Este método não exibirá nenhum símbolo de ocupado. Para observar as atualizações, o usuário deve monitorar os %SR's.

Caso o programa do usuário e os dados do registro devam ser limpos após a atualização do firmware, configurar o bit %SR154.12 para high.
Caso o programa do usuário deva permanecer e os valores dos registradores e o status do dispositivo devam ser mantidos após a atualização,
configurar o bit %SR154.12 bit para low.

19.2.4 ATUALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE FIRMWARE VIA %SR’S


Deve-se configurar os bits %SR154.10 e %SR154.11 como high sempre que nova pasta de firmware for colocada no cartão MicroSD.
Ao configurar o bit %SR154.16 como high, a atualização do firmware acontecerá automaticamente. Uma vez que o processo seja concluído, o bit
%SR154.16 será reinicializado, mas os bits %SR154.10 e %SR154.11 permanecerão como high (para a atualização automática de firmware).

Este método não exibirá nenhum símbolo de ocupado. Para observar as atualizações, o usuário deve monitorar os %SR's.

Caso o programa do usuário e os dados do registro devam ser limpos após a atualização do firmware, configurar o bit %SR154.12 para high.
Caso o programa do usuário deva permanecer e os valores dos registradores e o status do dispositivo devam ser mantidos após a atualização,
configurar o bit %SR154.12 bit para low.

19.3 SUBSTITUINDO A BATERIA DE BACKUP


O X4 contém uma função para monitorar a carga da bateria. Esta bateria é usada para operar o relógio em tempo real e para manter os
registradores retentivos sempre que a energia for desligada.
A bateria geralmente dura entre 7 e 10 anos. As condições ambientais, incluindo temperaturas e umidade extremas, podem afetar a sua vida útil.
Se a bateria tiver mais de 10 anos, recomenda-se substituí-la.

NÃO USAR A BATERIA CASO ELA ESTEJA VAZANDO OU TENHA SIDO DANIFICADA.
AS BATERIAS DE LÍTIO PODEM EXPLODIR OU PEGAR FOGO SE NÃO TRATADAS COM O DEVIDO CUIDADO.
NÃO RECARREGAR, DESMONTAR, AQUECER ACIMA DE 100° C (212° F), INCINERAR OU PERFURAR A BATERIA.
PERIGO DE EXPLOSÃO – AS BATERIAS DEVEM SER TROCADAS SOMENTE EM UMA ÁREA CONHECIDA COMO NÃO-
PERIGOSA.
O descarte das baterias de lítio deve ser feito de acordo com as regulamentações federais, estaduais e locais. Antes de
descartá-las, certifique-se de consultar as agências reguladoras apropriadas. Além disso, não recarregue, desmonte,
aqueça ou incinere as baterias de lítio.
Não substitua o modelo da bateria. Certifique-se de usar somente o modelo autorizado.

O X4 usa uma bateria de lítio de 3V.


Devem-se seguir os passos abaixo para substituí-la:
1. Certificar-se de que o programa do usuário e quaisquer dados armazenados na memória retentiva tenham backup.
2. Desconectar toda a energia do X4, incluindo a energia dos I/Os.

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3. Remover todos os conectores. Depois, usar uma chave de fenda para pressionar e soltar os quatro clipes. Remover a tampa traseira.
4. Remover a bateria antiga. Para levantá-la do suporte, pode ser necessária uma pequena chave de fenda.
5. Descartar adequadamente a bateria. Consultar o aviso sobre os regulamentos de descarte.
6. Inserir a nova bateria no suporte. Certificar-se de que a bateria foi inserida com a polaridade adequada. A parte superior do suporte da bateria
deve estar em contato com o terminal positivo (+) da bateria.
7. Colocar a tampa traseira do dispositivo e pressionar cada canto de forma uniforme para encaixar os clipes no lugar.
8. Voltar a energizar o dispositivo. Verificar se o erro da bateria não é mais relatado. Se o dispositivo ainda acusar erro, retirar a bateria
imediatamente e entrar em contato com o Suporte Técnico.

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20 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
20.1 CONECTANDO O X4
Quando a conexão serial for realizada, o Cscape se conectará automaticamente ao controlador local. A barra de status abaixo mostra um exemplo
de conexão bem-sucedida. Esta barra de status está localizada no canto inferior direito da janela do Cscape.

Figura 110 – Barra de status

Em geral, o número exposto no parâmetro Target (Alvo) deve corresponder ao número exposto no parâmetro Local (Local) – exceto quando o
dispositivo estiver sendo utilizado como uma unidade pass through, onde se podem acessar outros controladores em uma rede CsCAN por meio
do controlador local.
É possível determinar o status da conexão ao examinar a descrição localizada ao lado dos parâmetros Local (Local) e Target (Alvo) na barra de
status do Cscape:

Se for exibido um número ao lado do parâmetro Local (Local), significa que a comunicação com o controlador local foi
Local: ###
estabelecida.
Significa que o Cscape não conseguiu acessar a porta COM do computador. Isso pode significar que o Cscape foi
configurado para uma porta COM que não está presente ou que outro programa tem controle da porta COM selecionada.
Local: No Port
O Cscape pode acessar apenas uma porta por vez. Abrir outras janelas do Cscape fará com que surja um alerta de No
Port (Sem Porta).
Significa que o Cscape acessou uma porta COM do computador, mas que não está se comunicando com o controlador.
Local: No Com
Isso geralmente ocorre quando o controlador não está fisicamente conectado.
Significa um erro de comunicação desconhecido. Deve-se fechar o Cscape, desligar e ligar o controlador e reabrir o
Local: ???
Cscape com um projeto em branco. Verificar o parâmetro Local (Local).
Significa que, se I (Idle (Inativo)), R (Run (Executar)) ou D (Do I/O (Funcionar como I/O)) aparecerem próximos do
Target: #(I,R,D)
parâmetro Target Number (Número do Alvo), a comunicação será estabelecida com o controlador-alvo.
Significa que não se estabeleceu uma comunicação com o controlador-alvo. Verificar o ID do dispositivo e configurar o
Target: #(?)
parâmetro Target (Alvo) para combinar com o ID. Certificar-se de que a conexão local foi estabelecida.
Tabela 62 – Local e Target (Alvo)

20.2 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA SERIAL – MJ1


1. O controlador deve estar ligado.
2. Certificar-se de selecionar a porta COM correta no software Cscape: Tools (Ferramentas)  Applications Settings (Configurações das
Aplicações)  Communications (Comunicações).
3. Certificar-se de utilizar um cabo com a pinagem correta entre o computador a porta serial MJ1 do controlador.
4. Certificar-se de que o protocolo de carregamento não está usando a porta serial MJ1. Pausar o modo Run (Executar) no menu do sistema do
controlador permitirá que a porta serial MJ1 esteja disponível no Cscape.

20.3 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA USB – MINI B


1. O controlador deve estar ligado.
2. Certificar-se de selecionar a porta COM correta no software Cscape: Tools (Ferramentas)  Applications Settings (Configurações das
Aplicações)  Communications (Comunicações).
3. Certificar-se de que o cabo USB está conectado entre o computador e o controlador. Verificar o Gerenciador de Dispositivos do Windows para
garantir que o driver USB foi corretamente instalado e verificar a porta serial.

20.4 CHECKLIST PARA A CONEXÃO DA PORTA ETHERNET


1. O controlador deve estar ligado.
2. Certificar-se de informar o endereço IP correto no campo Ethernet e de selecionar o Modo no software Cscape: Tools (Ferramentas) 
Applications Settings (Configurações das Aplicações)  Communications Port (Portas de Comunicação).
3. Certificar-se de que as conexões Ethernet foram estabelecidas ao realizar o ping entre o controlador e o prompt DOS do Windows.

20.5 CONTROLADOR LOCAL E I/O LOCAL


O menu do sistema fornece as indicações de status a seguir, úteis para solucionar problemas e realizar a manutenção do sistema:
• Resultados de autotestes e diagnósticos;
• Status Run (Executar) e OK;
• Status e uso da rede;
• Taxa média de varredura lógica;
• Porcentagem de uso de memória;
• Versões de firmware;
• Protocolos;

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• Acesso à mídia removível.
Para visualizar o menu do sistema, pressionar simultaneamente as teclas UP (Cima) e DOWN (Baixo).

20.6 I/O LOCAL


1. Certificar-se de que o controlador está no modo RUN (Executar).
2. Verificar o diagnóstico para se certificar de que o controlador passou por todos os autotestes. Para visualizar os diagnósticos no menu do
sistema ou no Cscape, clicar em Controller (Controlador)  Diagnostics (Diagnósticos).
3. Verificar os datasheets para garantir que as conexões estão corretas.
4. Certificar-se de que a configuração do software se adequa às configurações de I/O.
5. Verificar os datasheets para descobrir os limites de tensão e corrente.
6. Remover o programa ladder. No Cscape, definir o controlador no modo Do I/O (Funcionar como I/O). Nesse modo, as entradas podem ser
monitoradas e as saídas podem ser definidas a partir de uma janela de observação de dados no Cscape. Alguns problemas de I/O são
consequência de um erro no programa ladder.

Dependendo da aplicação e do ambiente, configurar as saídas como ON no modo Do I/O (Funcionar como I/O) pode resultar
em ferimentos físicos ao usuário do dispositivo ou ao maquinário.

20.7 REDE CSCAN


O status da rede, o ID do dispositivo, os erros e o Baud Rate no sistema do controlador fazem referência à rede CsCAN. Essas indicações podem
fornecer um feedback do desempenho da rede CsCAN e podem ser utilizadas para auxiliar na solução de problemas.

20.8 CHECKLIST PARA A REDE CSCAN


1. O X4 não fornece 24 VDC para a rede. Deve-se utilizar uma fonte de tensão externa para outros dispositivos.
2. Para garantir que a tensão atende às especificações dos dispositivos conectados, verificar a tensão nas duas extremidades da rede.
3. Garantir a terminação adequada. Usar resistores de 121 Ω (ou 120 Ω) em cada extremidade da rede. Os resistores devem ser colocados nos
terminais CAN_HI e CAN_LO. O X4 contém um resistor de terminação CAN selecionável por software.
4. Medir a resistência entre CAN_HI e CAN_LO. Se a rede estiver devidamente ligada e terminada, deve haver cerca de 60 Ω.
5. Verificar se existem IDs de dispositivos duplicados.
6. Manter os fios adequados juntos. Um par trançado é utilizado para V + e V- e o outro par trançado é utilizado para CAN_HI e CAN_LO.
7. Certificar-se de que o Baud Rate é o mesmo para todos os controladores na rede.
8. Certificar-se de que as blindagens estejam conectadas em uma extremidade de cada segmento. Elas não são contínuas na rede.
9. Não exceder o comprimento máximo determinado pelo Baud Rate e pelo tipo de cabo.
10. O comprimento total de cada cabo drop não deve exceder 6 m (20 pés). Um cabo drop pode incluir mais de um dispositivo. O comprimento do
cabo drop aumenta o comprimento total da rede.
11. A rede deve ser conectada em uma topologia linear, não em uma topologia de estrela.
12. Em aplicações que exigem várias fontes de alimentação, certificar-se de que o V- de todos os dispositivos está conectado em conjunto e
aterrado em um único local.
13. Em alguns ambientes eletricamente ruidosos, pode ser necessário adicionar repetidores à rede. Os repetidores podem ser usados para incluir
dispositivos adicionais e/ou aumentar a extensão da rede e para proteger o sinal contra ambientes com ruído.

20.9 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS BÁSICOS

PROBLEMA SOLUÇÃO

O X4 não lê o cartão de memória. O cartão de memória deve ser formatado.

Certificar-se de que o arquivo de projeto foi salvo como


O X4 não baixa o arquivo de projeto.
um arquivo.pgm e não como um arquivo csp
Tabela 63 – Solução de problemas básica
.

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21 GARANTIA
As condições de garantia se encontram em nosso website www.novus.com.br/garantia.

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