PROVA GERAL DE LEITURA – PGL – 3° BIMESTRE

Nome Completo: Série: Nota:

Tutor: Livro: O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry Data:

Orientações para a prova:

1. Leia cada questão atentamente antes de respondê-la.
2. Utilize caneta esferográfica azul ou preta para responder às questões.
3. A interpretação das questões faz parte da avaliação.
4. Preencha o gabarito corretamente. Questões duplicadas serão anuladas.
5. Para cada questão há somente UMA alternativa correta.
6. Não será permitido o uso de aparelhos eletrônicos durante a realização da avaliação.

Calma, atenção! Você é capaz!

GABARITO:

PARTE I: 0 — Eu estou aqui — disse a voz — debaixo da

macieira...
O Pequeno Príncipe é um texto escrito pelo
francês Antoine de Saint-Exupéry. A história narra — Quem és tu? — perguntou o
a viagem de um principezinho que sai do principezinho. — Tu és bem bonita...
asteroide onde mora – o B612 – e acaba — Sou uma raposa. — disse a raposa.
chegando à Terra. Aqui ele aprende o que é a — Vem brincar comigo. — Propôs o
amizade. Esse personagem vai acompanhar você principezinho. — Estou tão triste...
em todos os textos desta prova. Esperamos que
— Eu não posso brincar contigo. — disse a
tenha sucesso em sua avaliação.
raposa. — Não me cativaram ainda.
— Ah! Desculpa! — disse o principezinho.
TEXTO I Após uma reflexão, acrescentou:
O PEQUENO PRÍNCIPE — Que quer dizer ‘cativar’?
— Tu não és daqui. — disse a raposa. —
0 E foi então que apareceu a raposa: Que procuras?
— Bom dia! — disse a raposa. — Procuro os homens. — disse o
— Bom dia! — respondeu polidamente o principezinho.
principezinho, que se voltou, mas não viu nada. — Que quer dizer ‘cativar’?
 — Os homens — disse a raposa — têm
fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas
também. É a única coisa interessante que eles
fazem. Tu procuras galinhas?
— Não! — disse o principezinho. — Eu procuro
amigos. Que quer dizer 'cativar'?
— É uma coisa muito esquecida. — disse a
raposa. — Significa 'criar laços'...
— Criar laços?
— Exatamente! — disse a raposa. — Tu não
és ainda para mim senão um garoto inteiramente
igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho
necessidade de ti. E tu não tens também
necessidade de mim. Não passo, a teus olhos, de
uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas,
se tu me cativas, nós teremos necessidade um do
outro.
Serás para mim único no mundo. E eu serei
para ti única no mundo...
— Começo a compreender. — disse o
principezinho. — Existe uma flor... eu creio que ela
me cativou...
— É possível. — disse a raposa. — Vê-se tanta
coisa na Terra...
— Oh! Não foi na Terra. — disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
— Num outro planeta?
— Sim.
— Há caçadores nesse planeta?
— Não.
— Que bom! E galinhas?
—Também não.
— Nada é perfeito! — suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua ideia.
— Minha vida é monótona. Eu caço as
galinhas e os homens me caçam. Todas as
galinhas se parecem e todos os homens se
parecem também. E por isso eu me aborreço um
pouco. Mas se me cativares, minha vida será
como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de
passos que será diferente dos outros. Os outros
passos me fazem entrar debaixo da terra. Os teus
me chamarão para fora da toca, como se fosse
música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos
de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é
inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa
alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de
ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres
cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me
de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o
príncipe:
— Por favor... cativa-me! — disse ela.
— Bem quisera — disse o principezinho —,
mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a
descobrir e muitas coisas a conhecer.
— A gente só conhece bem as coisas que cativou. —
disse a raposa. — Os homens não têm mais tempo de
conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas
lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os
homens não têm mais amigos. Se tu queres um
amigo, cativa-me!
— Que é preciso fazer? — perguntou o principezinho.
— É preciso ser paciente. — respondeu a
raposa. — Tu te sentarás primeiro um pouco longe de
mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do
olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de
mal-entendidos. Mas, a 55 cada dia, te sentarás mais
perto...
No dia seguinte, o principezinho voltou.
— Teria sido melhor voltares à mesma
hora. — disse a raposa. — Se tu vens, por exemplo, às
quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser
feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me
sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta
e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se
tu vens a qualquer momento, nunca saberei 60 a
hora de preparar o coração... É preciso ritos.
— Que é um rito? — perguntou o principezinho.
— É uma coisa muito esquecida também.
— disse a raposa. — É o que faz com que um dia seja
diferente dos outros dias; uma hora, das outras
horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um
rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia.
A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou
passear até a vinha. Se os caçadores dançassem
qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não
teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. (...)
Antoine de Saint-Exupéry. O pequeno príncipe.
Trad. de Dom Marcos Barbosa. 41. ed. Rio de Janeiro:
Agir, 1994, p. 65-9
TEXTO II
O PEQUENO PRÍNCIPE
Antoine de Saint-Exupéry
(fragmento)
0 Mas aconteceu que o pequeno príncipe, tendo
andado muito tempo pelas areias, pelas rochas
e pela neve, descobriu, enfim, uma estrada. E as
estradas vão todas em direção aos homens.
 — Bom dia! — disse ele.
Era um jardim cheio de rosas.
0 — Bom dia! — disseram as rosas.
Ele as contemplou. Eram todas iguais à sua
flor.
— Quem sois? — perguntou ele espantado.
— Somos as rosas. — responderam elas.
— Ah! — exclamou o principezinho...
E ele se sentiu profundamente infeliz. Sua flor lhe
havia dito que ela era a única de sua espécie em
todo o Universo. E eis que havia cinco mil,
iguaizinhas, num só jardim!
”Ela teria se envergonhado”, pensou ele,
“se visse isto... Começaria a tossir, simularia
morrer, para escapar ao ridículo. E eu seria
obrigado a fingir que cuidava dela; porque senão,
só para me humilhar, ela seria bem capaz de
morrer de verdade...”
Depois, refletiu ainda: “Eu me julgava rico por ter
uma flor única, e possuo apenas uma rosa
comum. Uma rosa e três vulcões que não passam
do meu joelho, estando um, talvez, extinto para
sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito
poderoso...”
E, deitado na relva, ele chorou.
1. “Minha vida é monótona” - O que o Pequeno
Príncipe quis dizer com esta expressão?
a) A vida dele é diversificada, com muitos
afazeres.
b) Ele vive uma rotina cansativa, porém com
muitas coisas a fazer.
c) Sua rotina é maçante, entediante, enfadonha e
sem novidades.
d) Há dias em que ele se cansa dos afazeres e
procura se divertir de outras formas.
e) N.D.A.
2. Após a leitura do Texto I, assinale a afirmativa
FALSA:
a) O texto aborda o tema da amizade, do
companheirismo e da sociabilidade.
b) Segundo a raposa, a amizade nasce de um
entendimento mútuo; os amigos cativam-
se uns aos outros.
c) A raposa afirma que, se fosse cativada por
um amigo, sua vida teria mais brilho e
alegria.
d) A ideia central do Texto I é a de que, entre
tantas outras conquistas, os homens
conseguiram também, comercializar a
amizade.
e) Na concepção da raposa, o olhar vale mais
que palavras, pois palavras podem ser mal
interpretadas e gerar mal-entendidos.
3. Tristeza é um sentimento e condição dos seres
humanos caracterizado pela falta de ânimo,
disposição e outras emoções de insatisfação.
Todos os seres humanos ficam ou já ficaram tristes
em alguns momentos de suas vidas. Esta é uma
condição natural de todos os indivíduos. No final
do texto II o príncipe compreende o significado da
palavra decepção. “Eu me julgava rico por ter
uma flor única, e possuo apenas uma rosa
comum. Uma rosa e três vulcões que não passam
do meu joelho, estando um, talvez, extinto para
sempre. Isso não faz de mim um príncipe muito
poderoso” ...
Após a leitura do Texto II, assinale a alternativa
correta:
a) O Pequeno príncipe está triste por nunca
ter visto uma rosa anteriormente.
b) O Principezinho se entristeceu pois a rosa
o enganou.
c) Ele andou até se cansar e não encontrou
homens.
d) A linguagem das rosas é incompreensível.
e) Por ser o único que possui uma espécie de
flor em extinção.
4. Leia o verbete de dicionário abaixo.
CATIVAR 1. tornar(-se) cativo; prender(-se) física ou
moralmente a; sujeitar(-se) <os primeiros exploradores
do Brasil cativaram índios e animais> <pretendia
cativar a fé à razão> <cativou-se à influência do
mestre> 2. guardar em seu poder; reter, conservar
<seus olhos cativavam a luz da manhã> 3. obter a
simpatia ou o amor de; seduzir; atrair <procurou
cativar a tia com pequenos favores> 4. ficar encantado
com; enamorar-se, apaixonar-se <cativou-se da irmã
do amigo>
O pequeno príncipe pergunta à raposa sobre o
significado de “cativar”. Como resposta, ela diz “criar
laços”. Considerando os diversos significados
apresentados no verbete, identifique aqueles que se
assemelham à resposta dada.
a) 1 e 2
b) 1 e 3
c) 2 e 3
d) 2 e 4
e) 3 e 4
5. A raposa valoriza o silêncio nos primeiros
encontros entre os amigos e justifica seu ponto de
vista com a afirmação: “A linguagem é fonte de
mal-entendidos”. Essa afirmação nos remete a
ideia de que:
a) Muitas vezes, no diálogo, as pessoas não se
entendem, o que gera conflito e
desentendimento entre elas.
b) Sempre as pessoas se compreendem e mesmo
assim geram conflitos.
c) Às vezes, os interlocutores se compreendem
bem, gerando situações de conflito e
desentendimento entre eles.
d) Muitas vezes, os interlocutores se
compreendem mais ou menos, gerando
situações de conflito e desentendimento entre
eles.
e) N.D.A.
6. Observe e analise a imagem abaixo. Assinale a
alternativa correta:
A frase acima nos mostra que:
a) Não é preciso usar lentes corretivas no Planeta
do Pequeno Príncipe, pois lá todos enxergam
bem com o coração.
b) Bons sentimentos, como o amor, só são possíveis
de ser vistos com o coração, e isso é essencial.
c) Os homens se preocupam em enxergam bem, por
isso muitos adultos usam óculos.
d) As pessoas só enxergam o essencial, que são os
bens materiais como dinheiro, carros novos e
mansões.
e) N.D.A.
7. A amizade é o bem mais importante da nossa vida,
por isso valorize os momentos ao lado dos amigos!
... Amizade é tudo. A experiência de
uma amizade verdadeira é uma das coisas mais
importantes da vida. Uma amizade se trata de
reciprocidade, se trata de afeto. Uma amizade te
preenche. Talvez a amizade seja a relação mais
importante, simplesmente pelo fato de estar
presente em todas as relações. Como a raposa
definia a amizade?
a) Como um sentimento mútuo, amigo não é
aquele que desperta no outro a necessidade de
sua presença. Os amigos cativam uns aos
outros, pois a amizade verdadeira é aquela que
existe entre pessoas, entre pessoas e animais,
onde um pode confiar no outro acima de
qualquer coisa.
b) Como um sentimento mútuo, amigo é aquele
que desperta no outro a necessidade de sua
presença. Os amigos não cativam uns aos
outros, pois a amizade verdadeira é aquela que
existe entre pessoas, entre pessoas e animais,
onde um pode confiar no outro acima de
qualquer coisa.
c) Como um sentimento mútuo, amigo é aquele
que desperta no outro a necessidade de sua
presença. Os amigos cativam uns aos outros,
mas a amizade verdadeira não é aquela que
existe entre pessoas, entre pessoas e animais,
onde um pode confiar no outro acima de
qualquer coisa.
d) Como um sentimento mútuo, amigo é aquele que
desperta no outro a necessidade de sua presença.
Os amigos cativam uns aos outros, pois a amizade
verdadeira é aquela que existe entre pessoas,
entre pessoas mas não entre animais, onde um
não pode confiar no outro acima de qualquer
coisa.
e) Como um sentimento mútuo, amigo é aquele que
desperta no outro a necessidade de sua presença.
Os amigos cativam uns aos outros, pois a amizade
verdadeira é aquela que existe entre pessoas,
entre pessoas e animais, onde um pode confiar no
outro acima de qualquer coisa. x
8. ... Entretanto quando chegou à Terra, o menino
conheceu o verdadeiro significado do amor ao
conhecer a raposa que o ensinou o que é ser
especial para alguém. Disse a raposa:
“Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um
do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei
para ti única no mundo...” A raposa diz
que cativar significa criar laços, é passar a ter
necessidade do outro, e exemplifica: “Tu não és para
mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil
outros garotos”. E eu não tenho necessidade de ti. Se
tu queres um amigo, cativa-me! - Que é preciso fazer? -
perguntou o principezinho. - É preciso ser paciente -
respondeu a raposa. Mediante ao exposto assinale a
alternativa que define a fala da raposa.

a) Para cativar um amigo, não é preciso ser
paciente e estar com o amigo com certa
frequência e passar a fazer parte de sua vida,
aos poucos, inicialmente sem dizer nada.
b) Para cativar um amigo, é preciso ser paciente,
mas não precisa estar com o amigo com certa
frequência, passar a fazer parte de sua vida,
aos poucos, inicialmente sem dizer nada.
c) Para cativar um amigo, é preciso ser paciente
e estar com o amigo com certa frequência,
mas sem passar a fazer parte de sua vida, aos
poucos, inicialmente sem dizer nada.
d) Para cativar um amigo, é preciso ser paciente
e estar com o amigo com certa frequência,
passar a fazer parte de sua vida, aos poucos,
inicialmente sem dizer nada.
e) Para cativar um amigo, é preciso ser paciente
e estar com o amigo com certa frequência,
passar a fazer parte de sua vida, o mais
rápido, inicialmente dizendo tudo.
9. “Leva minha amizade, esta nunca vai ter fim”.
Neste trecho o autor quis dizer que a amizade
entre os dois é:
a) infinita.
b) falsa.
c) limitada.
d) inacabada.
e) N.D.A.
10. Leia o trecho abaixo para responder:
Mas a raposa voltou à sua ideia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os
homens me caçam. Todas as galinhas se parecem
e todos os homens se parecem também. E por isso
eu me aborreço um pouco. Mas, se me cativares,
minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei
um barulho de passos que será diferente dos
outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo
da terra. O teu me chamará para fora da toca,
como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe,
os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para
mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram
coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos
cor de ouro. Então será maravilhoso quando me
tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará
lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento
no trigo...
Assinale a alternativa que define corretamente a
fala da raposa no trecho acima:
a) A raposa está elogiando a monotonia da vida
do príncipe;
b) A raposa critica o príncipe pois ele a cativou;
c) A raposa faz uma explicação de como se planta
o trigo;
d) A raposa explica a ele que a amizade deles fará
uma transformação no ponto de vista de tudo
o que está a sua volta;
e) A raposa critica o ser humano pelo fato de
caçar galinhas, competindo com ela.
PARTE II:
QUESTÕES ARTIGO CIENTÍFICO: “RACISMO E
EDUCAÇÃO ESCOLAR: REFLEXÕES SOBRE O LUGAR DO
ALUNO NEGRO”
11. O gráfico a seguir compara a evolução das
taxas da população jovem no ensino superior.
A análise do gráfico permite concluir que:
a) Aumento da participação de jovens negros
entre os anos de 2016 a 2018 foi maior que
dos jovens brancos.
b) A taxa de jovens negros do ensino superior
avançou, mas ainda é metade da taxa de
brancos.
c) A taxa de jovens negros no ensino superior é
maior que a de jovens brancos.
d) Devido ao crescimento da taxa de participação
de jovens negros houve diminuição da taxa de
jovens brancos entre os anos de 2016 a 2018.
e) A diferença percentual no ano de 2018, entre a
população branca e negra é de 16,7%.
12. De acordo com o artigo a pesquisa foi
 desenvolvida em qual espaço: acima:
a) em uma escola municipal do Rio de Janeiro.
b) em uma ong na periferia do Rio de Janeiro. a) Não existe analfabetismo na população negra.
c) em um hospital no município do Rio de Janeiro. b) A população negra é objetificada e explorada.
d) em uma universidade no munícipio do Rio de c) A população negra apresenta um baixo índice
janeiro. carcerário.
e) em uma favela no município do Rio de Janeiro. d) A população negra apresenta um menor índice de
mortalidade em relação aos demais.
13. Assinale a alternativa correta: e) A população negra apresenta um alto índice de
a) Os negros no Brasil têm renda igual aos Esperança de Vida ao Nascer.
brancos. 16. Observe com atenção a imagem abaixo.
b) A escola não reflete o racismo existente na
sociedade.
c) A escola reflete o racismo na sociedade.
d) O racismo é abordado de forma
problematizadora em sala de aula.
e) Não há indícios de racismo registrados no
Brasil.
14. Assinale a alternativa que indica o papel da
mulher negra de acordo com o racismo A imagem
estrutural perante a vida profissional reafirma a ideia presente no artigo: Racismo e
apresentado no artigo científico: Educação Escolar: reflexões sobre o lugar do aluno
negro.
Assinale a alternativa correta:
Essa relação pode ser evidenciada em qual dos
a) empregada doméstica excertos (citações, frases) abaixo?
b) empresária
a) Sob essas condições, consideram-se positivas
c) juíza
as intervenções internacionais, como da ONU,
d) manicure
quando trazem dados que explicitam os
e) médica
diferentes sentidos da regulação social na
produção de miseráveis.
15. Leia a música abaixo e responda ao que se
b) Os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro
pede: de Geografia e Estatística (2010) informam
sobre o mapa da desigualdade de renda,
A Carne – Elza Soares riqueza e poder da população afro-brasileira.
c) As políticas e as culturas atravessam as práticas
“A carne mais barata do mercado escolares. Como espaço social que é, a escola
É a carne negra tende a reproduzir preconceitos e
Tá ligado que não é fácil, né, mano? discriminações, em especial dos negros, ao
Se liga aí desconsiderar sua história para além da
condição de escravos.
A carne mais barata do mercado é a carne negra
d) Os dados estatísticos apontam elevado número
A carne mais barata do mercado é a carne negra
de homicídios contra a população negra
A carne mais barata do mercado é a carne negra
brasileira, em a particular entre os jovens de
A carne mais barata do mercado é a carne negra
15 a 24 anos.
Só-só cego não vê
e) Nenhuma das alternativas a seguir
Que vai de graça pro presídio corresponde à correta.
E para debaixo do plástico
E vai de graça pro subemprego
E pros hospitais psiquiátricos
A carne mais barata do mercado é a carne negra
Dizem por aí”
De acordo com o refrão da canção “A carne” escrita
17. Os dados apresentados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (2010) informam sobre o mapa
da desigualdade de renda, riqueza e poder da
população afro-brasileira. O desemprego atinge com
força a população negra, cujo índice é 50% maior que
o da população branca. Se a empregabilidade passa
pela qualificação profissional, e se há uma
discrepância na escolarização entre negros e brancos,
os resultados produzidos e já esperados só podem
ser esses. A redução de chances no mundo do
trabalho dessa parcela da população está registrada
nos dados do censo que, em 2010, apontava uma
defasagem de 1,6 ano escolar. A maior taxa de
analfabetismo ocorre entre os brasileiros negros na
faixa etária acima dos 15 anos, que vivem na região
Norte e Nordeste (entre 24,7% e 27,1%)
Assinale a alternativa que indica no mapa as regiões
mencionadas apresentadas nos dados no Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística.
18. “Os barões do café, como forma de disciplinar
a produção e a vida, cometiam atos bárbaros.
Mandavam cortar, em praça pública, as orelhas dos
homens e os seios das mulheres; principalmente
daqueles que tinham atitudes rebeldes e não se
conformavam com o estupro de meninas pelo
sinhozinho e nem com as correntes e os porões frios
das fazendas. Essa foi uma história que deixou também
raízes para a formação do povo brasileiro, a comida, a
arquitetura e as expressões culturais (Furtado, 1959;
Prado Junior, 1982; Sodré, 1979)”.
Com relação a expressão “atos bárbaros”
destacada no texto acima, pode-se afirmar
que:
a) Na sociedade atual não existem mais atos
bárbaros contra qualquer grupo social;
b) Na sociedade atual podemos verificar a existência
de atos bárbaros contra diferentes grupos sociais,
como LGBTQIA+, Negros, Moradores de rua, etc;
c) Na sociedade atual não existem atos bárbaros por
conta da Constituição Federal de 1988;
d) Verificamos a existência de atos bárbaros somente
entre os indígenas e quilombolas;
e) Atos bárbaros só são registrados em nossa
sociedade durantes as guerras e manifestações
contrárias ao governo.
19. De acordo com o artigo científico, página
95 –Introdução-parágrafo 12. “As políticas e as
culturas atravessam as práticas escolares. Como
espaço social que é, a escola tende a reproduzir
preconceitos e discriminações, em especial dos
negros, ao desconsiderar sua história para além da
condição de escravos. Através dos tempos, foi
desconsiderado o modo de ser, viver, pensar e
conviver dos afrodescendentes, e o legado dessa
invisibilidade é uma “herança” contaminada pelo
racismo”. A que tipo de herança o texto se refere:
a) Patrimônio que é recebido de um antecessor,
como fazendas, joias, bens materiais;
b) Aquilo que é recebido através de testamento;
c) A uma Herança Social e Cultural, como os
costumes, hábitos e tradições;
d) Características genéticas e hereditárias;
e) N.d.a.
20. Na introdução do artigo “Racismo e Educação
Escolar: Reflexão sobre o lugar do aluno negro”,
os autores citam que o racismo se manifesta de
forma sutil ou explícita. Numa análise apressada,
cita falas aceitáveis pela sociedade, mas que são
na verdade expressões de racismo. Nas
expressões abaixo, qual das alternativas apresenta
somente expressões racistas:
a) “Amanhã é dia de branco”, “A coisa tá preta”,
“Quem fala o que quer, ouve o que não quer”.
b) “Preto de alma branca”, “Quem com ferro fere,
com ferro será ferido”, “Da cor do pecado”.
c) “Denegrir”, “Criado Mudo”, “Cabelo ruim”
d) “Preto se não suja na entrada, suja na saída”,
“Amanhã é dia de branco”, “Pau que nasce torto
morre torto”.
e) “Tinha que ser esse macaco”, “Mais vale um
pássaro na mão do que dois voando”, “Cabelo de
arapuá”.
 Boa Prova!

Equipe Paulina Cardoso!